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Índice

Introdução....................................................................................................................................4
Os metazoários............................................................................................................................5
Quando e onde se originaram os metazoários.............................................................................6
Hipóteses sobre a origem dos metazoários.................................................................................6
Hipóteses Coloniais......................................................................................................................7
Blastea/Gastrea............................................................................................................................7
Hipótese Sincicial ou da Celularização..........................................................................................8
Hipótese Simbiótica.....................................................................................................................8
História do surgimento das Plantas..............................................................................................8
Algas e Briófitas............................................................................................................................9
Pteridófitas.................................................................................................................................10
Gimnospermas...........................................................................................................................10
Angiospermas.............................................................................................................................10
Conclusão...................................................................................................................................11
Referencias Bibliográficas..........................................................................................................12
Introdução
Os metazoários

A definição atual de metazoários é: ser vivo eucarioto, multicelular, heterotrófico,


provido de células gaméticas, com tecidos distintos e que apresenta reprodução sexual
por meiose.

Na nossa primeira aula, esta mesma definição foi apresentada para os animais. No
passado, era comum dividir-se os organismos eucariotos e heterotróficos em animais
unicelulares e animais multicelulares. Desde que se constatou que somente os
organismos eucariotos, unicelulares e heterotróficos não formam um agrupamento
monofi lético, ficou estabelecido que eles não deveriam e nem poderiam ser
considerados animais. Tais organismos, juntamente com as algas, passaram a formar o
reino Protista.
Atualmente, o termo animal é empregado como sinônimo de Metazoa. Os metazoários
formam um grupo monofilético, sendo portanto descendentes de um único ancestral
comum e exclusivo somente deles. Eles
são definidos pelas seguintes sinapomorfias:
 Multicelularidade,
 Presença de tecidos distintos,
 Células reprodutivas ou gaméticas,
 Reprodução sexual por meiose.

A hipótese de monofiletismo dos Metazoa tem sido, entretanto, posta em dúvida por
diversos cientistas que pressupõem ter o grupo uma origem polifilética, tendo evoluído,
independentemente, a partir de diversas linhagens de organismos protistas. Por esta
hipótese, portanto, as características consideradas como novidades evolutivas do grupo
seriam, na realidade, homoplásticas, isto é, teriam surgido isoladamente em cada
linhagem.
Como os primeiros metazoários devem ter sido formas pequenas e de corpos moles, o
registro fóssil desses animais é praticamente inexistente.
Desta forma, a condição monofilética do grupo e o reconhecimento de quem seria, entre
os protistas, o seu ancestral comum estão restritos ao campo das hipóteses. Essas
hipóteses se originaram no final do século XIX, com os trabalhos do zoólogo e
evolucionista Ernst Haeckel.
Quando e onde se originaram os metazoários

Na ausência de um registro fóssil direto, a presença de marcas deixadas pelos animais,


como rastros e galerias era, até os anos 1980, a única forma de registro da existência dos
primeiros metazoários no passado. Com o desenvolvimento recente de técnicas
moleculares de datação, como o relógio molecular, estima-se que estes animais teriam
surgido há 600 – 900 m.a., nos períodos pré-cambrianos, provavelmente nos fundos dos
oceanos e mares.

Esse período, marcado por intensas modificações na superfície terrestre, apresentou


aumento dos níveis de O2 produzidos pelo intenso florescimento de organismos
fotossintetizantes.
Mas como tais modificações contribuíram para o surgimento dos metazoários?
Vejamos. Tal mecanismo é extremamente eficiente do ponto de vista energético. Em
suma, três condições foram propícias para o surgimento de formas heterotróficas de
maior tamanho, nos fundos rasos dos mares e dos oceanos:
 Conjunção de níveis elevados de oxigênio;
 Preexistência de mecanismos de produção de energia utilizando-se do o2 e
 Aumento da área dos fundos rasos marinhos.

Hipóteses sobre a origem dos metazoários

As diversas hipóteses sobre a origem dos metazoários se diferenciam pelos "atores"


envolvidos e pela definição das estruturas para o estabelecimento de homologia, isto é,
quais estruturas dos possíveis ancestrais protistas (unicelulares) seriam homólogas a
quais estruturas dos metazoários (multicelulares). Essas hipóteses fundamentam-se na
homologia entre o corpo dos protistas e as diversas células dos metazoários. Através da
relação de homologia entre estas células se procura inferir quem seria, entre os protistas,
o ancestral provável dos metazoários. No entanto, como não se conhece o(s) primeiro(s)
metazoário(s), é necessário não apenas reconhecer o seu ancestral, mas também com
qual grupo atual de metazoários o primeiro deles apresentaria maior semelhança. É
necessário, portanto, apresentar de forma sintética os principais "atores" que compõem
os cenários evolutivos.

Entre os protistas, os prováveis ancestrais dos metazoários são:


 Os ciliados,
 Os flagelados ou as amebas.
Entre os grupos atuais, aqueles que apresentam maior semelhança com os primeiros
metazoários seriam:
 Os poríferos,
 As esponjas do mar;
 Os celenterados,
 As anémonas e medusas (águas-vivas)
 Os platelmintes turbelários, como as planárias.
A seguir, apresenta-se as diferentes hipóteses acerca da origem dos metazoários.
Freqüentemente, elas são chamadas de Teorias. São elas:
 Hipóteses Coloniais.
 Hipótese Sincicial.
 Hipótese Simbiótica.

Hipóteses Coloniais

Em todas as hipóteses denominadas Coloniais, propõe-se que a célula única dos


protistas é homóloga às diversas células dos metazoários. Assim, os metazoários teriam
se originado de uma colônia de células protistas na qual ocorrera a especialização de
algumas dessas células para desempenhar funções diferenciadas.

Tais hipóteses se diferenciam quanto aos atores, isto é, quanto aos supostos protistas
ancestrais e quanto à estrutura básica dos primeiros metazoários. As Hipóteses
Coloniais se baseiam nas fases do desenvolvimento embrionário dos animais que
seguem a formação de um ovo ou zigoto até atingir o estágio de larva.

Blastea/Gastrea

Esta hipótese, proposta inicialmente por Haeckel no século XIX, foi modifi cada por
diversos zoólogos europeus ao longo do século XX. Ela se fundamenta na lei
biogenética, sugerindo que a blástula dos embriões atuais recapitularia um organismo
ancestral, denominado blastea. A primeira blastea seria uma colônia de protistas
flagelados, como os atuais protistas do gênero Volvox.
Hipótese Sincicial ou da Celularização

Na hipótese sincicial, ou da celularização, a célula protista é homóloga a todas aquelas


que formam o corpo de um metazoário. Os metazoários teriam, portanto, se originado
de uma única célula protista. Através do surgimento de novas paredes celulares, esta
célula protista dividiu internamente o seu citoplasma, originando uma massa
multicelular. As evidências a favor desta hipótese se encontram nos protistas ciliados
atuais, como os do gênero Paramecium.

Hipótese Simbiótica

A hipótese simbiótica estabelece uma homologia entre as diferentes células protistas e


as diversas células dos metazoários. Elas diferem pelo fato de as células protistas
ancestrais pertencerem a grupos protistas diferentes, tais como flagelados e amebas, os
quais teriam se agrupado através de uma relação de simbiose.

História do surgimento das Plantas

Os primeiros seres vivos da Terra surgiram no oceano. Por volta de 2,8 Ga apareceram
os vegetais eucariotas com núcleos limitados por uma membrana, encerrando os
cromossomas, que permitiram a reprodução sexuada. Os primeiros organismos
eucariotas são algas uni e pluricelulares que durante milhões de anos evoluíram em
meio marinho relativamente uniforme e estável.

No Silúrico (420 Ma) ocorrem os primeiros restos de vegetais terrestres. Eram formas
bastante simples sem folhas nem raízes. Parece estarem já então representados dois
grandes grupos de plantas ainda actuais, os Briófitos e os Traqueófitos.

No Devónico (417 a 354 Ma) já existiam plantas com raiz, e viviam representantes de
quase todos os grupos actuais.

Os pteridófitos dominaram no Carbonífero (354 – 290 Ma) e no Cretácico inferior (135


– 112 Ma). A partir do Carbonífero, algumas plantas vasculares incorporaram o
gametófito feminino no esporófito, no seio de um órgão feminino especial, o óvulo que,
após fecundação, dá imediatamente origem a uma nova planta (pré-espermatófitos —
Pteridospérmicas, Ginkgófitas, Cicadófitas) ou constitui uma semente (espermatófitos).
Durante o Mesozóico dominaram os espermatófitos com óvulos e sementes nuas
(Gimnospérmicas). A partir do Cretácico inferior (135 Ma) os espermatófitos que
produzem sementes encerradas num fruto (Angiospérmicas) apareceram discretamente.
Actualmente constituem o grupo de plantas com maior sucesso; têm mais de 220 000
espécies. Os progressos conseguidos por estas plantas são espectaculares.

A partir do meio do Cretácico (100 Ma) até o final do Oligocénico (34 Ma) a evolução
das Angiospérmicas coincide com a das aves, dos mamíferos e dos insectos
(himnópteros, lepidópteros, dípteros e coleópteros). Esta co-evolução teve efeitos
notáveis. Evoluindo em conjunto, os parceiros animais e vegetais encontraram
vantagens mútuas, com transformações coordenadas de orgãos ou de comportamento,
permitindo que, actualmente, estas plantas sejam predominantes em muitos
ecossistemas.
Actualmente, as plantas são essenciais para as sociedades humanas. São fonte
indispensável de alimento e de matérias-primas, utilizadas, entre outros, para fins
farmacêuticos, construção, energia. São reguladoras do ciclo do carbono e da água, e
por isso, contribuem, decisivamente, para o equilíbrio climático. É preciso lutar pela
preservação das grandes florestas tropicais húmidas como garantes da manutenção da
qualidade de vida na Terra, aprisionando largas quantidades de carbono e funcionando
como reguladoras do efeito de estufa de origem antrópica.
Algas e Briófitas

As algas, atualmente, são organismos pertencentes ao reino Protista. São seres


autótrofos, dependentes de água ou de umidade em pelo menos um dos estágios do seu
ciclo de vida.

Apesar da necessidade de água, as algas podem ser encontradas nos mais variados
ambientes. As algas que evolutivamente deram origem aos vegetais são pertencentes ao
grupo das clorofíceas. Sua reprodução ocorre em ambiente aquático e pode ser
assexuada (sem variabilidade genética) ou sexuada (com variabilidade genética).

As Briófitas são consideradas os primeiros organismos vegetais que colonizaram o


ambiente terrestre. São, portanto, descendentes diretos das algas verdes.

Ainda que sejam os primeiros indivíduos presentes no ambiente terrestre, as briófitas


são altamente dependentes de água, tanto para o transporte de nutrientes quanto para
reprodução. Por isso, são encontradas, geralmente, em ambientes úmidos, próximos a
locais de água-doce e com sombras.
A reprodução, assim como a das algas, pode ser assexuada, por fragmentação, ou
sexuada, através do encontro dos gametas masculino e feminino, que ocorre na água,
gerando uma estrutura diplóide (2n) que irá se dividir por meiose, gerando indivíduos
haplóides (n), que são considerados a fase dominante desse grupo.

Pteridófitas

As pteridófitas formam o grupo de vegetais que evoluíram a partir das briófitas. São
criptógamas, não possuindo sementes, e formam o primeiro grupo contendo vasos
condutores de seiva, conhecidos como xilema e floema.

Esses vasos condutores levam seiva bruta, nutrientes e água para os demais pontos do
vegetal, como caule e folhas, de forma mais eficiente, contribuindo para a estatura do
vegetal. Dessa forma, as pteridófitas possuem um porte mais elevado quando
comparadas às briófitas.

Outra principal diferença entre as pteridófitas e as briófitas é quanto à sua geração, ou


fase dominante: nas pteridófitas, a fase dominante é o esporófito diplóide (2n), enquanto
nas briófitas, a geração dominante é o gametófito haplóide (n). Podem apresentar
reprodução assexuada, por brotamento, ou sexuada, que ainda é dependente de água
para a locomoção dos gametas.

Gimnospermas

As gimnospermas são plantas vasculares que surgiram possivelmente a partir das


pteridófitas. Sua principal característica é presença de sementes, além da independência
de água para a sua reprodução.

As estruturas contendo os gametas masculinos são, geralmente, dispersadas pelo vento


(Anemofilia) através do processo de polinização e, dessa forma, encontram as estruturas
femininas da espécie. Além disso, as gimnospermas apresentam um sistema de vasos
condutores de seiva mais eficiente, o que contribuiu para o crescimento vegetal, fazendo
das gimnospermas, geralmente, plantas de grande porte, com espécimes atingindo
vários metros de altura. Não possuem flores, nem frutos, mas estruturas foliares
diferenciadas com funções reprodutivas (estróbilo).

Angiospermas

As angiospermas formam o maior e mais complexo grupo de vegetais existentes. Têm


como característica principal a presença de flores e frutos e estão presentes em todos os
biomas terrestres.

São traqueófitas, possuindo, assim como as gimnospermas, vasos condutores de seiva.


Outra semelhança entre os grupos é a independência de água para a reprodução, além de
serem heterosporadas (possuindo gametófito masculino diferente do gametófito
feminino), embora o gametófito masculino seja bem reduzido.
Conclusão
Referencias Bibliográficas

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