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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

DEPARTAENTO DE QUÍMICA – FACET

AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÕES

Disciplina: Química Gera II


Turma: QUI072
Professor: Rodrigo Verly
Autores
Nome 1: Paulo Ricardo
Nome 2: Caio Philipe
Nome 3: Hemiriele Regina

Diamantina
2023

Sumári
o
2. OBJETIVO.............................................................................................................................................2

3. MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................................................................3

3.1. Materiais Utilizados:.....................................................................................................................3

3.2. Reagentes Utilizados:....................................................................................................................3

3.3. Procedimento Experimental:........................................................................................................4

a) Efeito da concentração:...............................................................................................................4

b) Efeito da temperatura e catalisador:...........................................................................................4

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................................................................................5

5. CONCLUSÃO........................................................................................................................................7

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................7
1. OBJETIVO
Formar reagentes capazes de conseguir uma determinada concentração a fim de originar outros
produtos.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1. Materiais Utilizados:


1) Tubos de ensaio
2) Pipeta graduada 10 mL
3) Pipeta volumétrica 10 mL
4) Pipeta volumétrica 3 mL
5) Pipeta graduada 5 mL
6) Estante para tubos de ensaio
7) Cronômetro
8) Pinça de madeira
9) Béquer 100 mL
10) Elernmyer 15 mL
11) Banho-maria
2.2. Reagentes Utilizados:
1) Tiossulfato de potássio (Na2S2O3) 0,01 mol/L
2) Iodeto e potássio (KI ) 0,01 mol/L
3) Água (H2O)
4) Persulfato de potássio ( K2S2O8 ) 0,01 mol/L
5) Amido (C6H10O5)n 0,2%
6) Ácido sulfúrico (H₂SO₄) 0,05 mol/L
7) Ácido Oxálico (H₂C₂O₄) 0,05 mol/L
8) Permanganato de potássio (KMnO₄) 0,01 mol/L
9) Sulfato de manganês (MnSO₄) 0,05 mol/L

2.3. Procedimento Experimental:

3. Efeito da concentração:
1) Enumerou-se cinco Erlenmeyer de 125 mL de 1 a 5, em seguida adicionou-se
Tiossulfato de potássio, iodeto de potássio e H2O de acordo com as quantidades estabelecidas na
tabela.
2) Agitou-se cada Erlenmeyer para homogeneizar a solução.
3) Adicionou-se ao Erlenmeyer 1, 10 mL de persulfato de potássio e três gotas de
solução de amido, e ao mesmo tempo acionou-se o cronômetro no tempo zero.
4) Parou-se o cronômetro no tempo final que correspondeu ao momento do
aparecimento da coloração azul. Usou-se um fundo branco para facilitar a visualização.
5) Repetiu-se o procedimento 3 e 4 para os Erlenmeyers 2, 3, 4 e 5.

4. Efeito da temperatura e catalisador:


1) Enumerou-se três tubos de ensaio, nas ordens 6, 7 e 8, em seguida colocou-se 3 mL de
solução de H₂SO₄ (O,05 mol/l) e 3mL de solução de H₂C₂O₄ (o,o5 mol/l).
2) Adicionou-se ao tubo 6, 2 ml de solução de KMnO₄ (0,01 mol/l) e anotou-se o tempo
em que a reação se processa.
3) Adicionou-se ao tubo 7, 2 ml de solução de KMnO₄ (0,01 mol/l) e colocou-se
imediatamente em banho-maria (50°c), após anotou-se o tempo em que a reação se processa.
4) Adicionou-se ao tubo 8, 2 ml de solução de KMnO₄ (0,01 mol/l) e 2 ml de solução de
MnSO₄ (0,05 mol/l). logo após anotou-se o tempo.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para explicarmos a tabela número 1, começaremos falando que, iniciamos o experimento com os
tubos 4 e 5, pois como eles possuíam uma concentração menor que os demais, em consequência disso, esses
respectivos tubos demoram um pouco mais para acontecer a reação.
A reação a que estamos nos referindo, seria a de coloração azul, ou seja, quando a reação
acontecer, a coloração passaria a ser azul, indicando assim que a reação aconteceu, na sua mais devida
totalidade.
Como podemos ver na tabela abaixo, o tempo de cada reação varia muito, pra uma reação que
contém mais reagente e para uma reação que tem menos reagentes. Ou seja, os tubo 1, 2 e 3 reagiram mais
rapidamente em relação aos tubos 4 e 5, se formos olhar para cada um dos tubos vemos que a quantidade de
reagentes não varia de 10 ml. Mas o que seria isso, seria o seguinte, por exemplo, o tubo 2, ele possui uma
quantidade de 8 ml de iodeto de potássio e uma quantidade de 2 ml de água, tendo em vista isso, podemos
reparar que a quantidade de reagente não passa de 10 ml para cada tubo, ela só varia na quantidade de água e
na quantidade de iodeto de potássio, por exemplo, se no tubo 2 tem uma quantidade de 8 ml de iodeto de
potássio, temos 2 ml de água para completar, assim tendo as 10 ml de reagente. Fazendo com que o iodeto
de potássio compense a água e a água compense o iodeto de potássio. Analisando essa tabela vemos que os
únicos reagente que sofrem alteração são o iodeto de potássio e a água, os demais mantém suas
concentrações de 10 ml para o amido + persulfato de potássio e mantém as 1 ml de tiossulfato de potássio.

Tabela 1: Protocolo para verificação do efeito a concentração na velocidade de uma reação.

Elernmeyer Béquer

Tempo (s)
Tiossulfato Iodeto Água Persulfato de potássio
de potássio de (mL) (mL) + Amido (3 gotas )
(mL) potássio
(mL)
1 1 10 0 10 590 s

2 1 8 2 10 770 s

3 1 6 4 10 1098 s

4 1 4 6 10 1585 s
5 1 2 8 10 3602s
7

Para a analisarmos a segunda tabela, temos que ter uma coisa em mente. O efeito do catalisador para
a reação do tubo 8. Para começarmos, iniciaremos falando sobre o tubo 6 e 7, mas por que os tubos 6 e 7,
porque eles tem algo em comum, as concentrações dos reagentes, para o tubo 6 e 7 temos as mesmas
quantidades de H₂SO₄ as mesmas quantidades de H₂C₂O₄, mas o que difere os tubos 7 e 8 do tubo 6 é o
catalisador, para o tubo 6 não temos o reagente catalisador, quer serve para aumentar a velocidade da reação,
já nos tubo 7 e 8 temos.
Apesar de que no tubo 7 o catalisador não é em si um reagente e sim a temperatura, para entender
melhor vamos explicar brevemente como funcionam os catalisadores do tubo 7 e 8 e suas diferenças, que na
verdade funcionam para a mesma função, aumentar a velocidade da reação.
O catalisador do tubo 7 não é um reagente, mas como assim ? da pra aumentar a velocidade da
reação sem usar um catalisador como reagente ? a resposta é sim. Para esse experimento usamos dois tipos
de catalisadores diferentes, a temperatura e o sulfato de manganês. Como aprendemos durante toda a
disciplina, podemos observar que para acelerar uma reação podemos usar energia, que é o caso desse
experimento para o tubo 7. No tubo 7 usamos o banho Maria, que como a maioria das pessoas sabem, serve
para esquentar coisas, sem que elas tenham um contato direto com o fogo. Para o tubo 7 usamos o
catalisador que é a energia, ou seja, aumentamos a temperatura para 50°c para acelerarmos a reação do tubo
7, reagindo com menos de 4 minutos.
Para o tubo 8 usamos o catalisador reagente, que é o sulfato de manganês, acelerando muito sua
reação, a reação foi tão rápida que podemos ver a coloração roxa do permanganato desaparecer em apenas 1
minuto. A coloração roxa que citamos acima é a cor que os reagentes ficaram após ser colocados todos os
reagentes e essa cor após a reação deveria desaparecer, tendo uma coloração transparente.
Não menos importante que os outros tubos, o tubo 6 que não havia nenhum tipo de catalisador,
demorou um pouco mais para reagir, levando um tempo maior do que os tubos 7 e 8 que possuíam os seus
respectivos catalisadores.

Tabela 2: Protocolo para verificação do efeito da temperatura e do catalisador na velocidade de uma reação.

Tubo H₂SO₄/mL H₂C₂O₄ / KMnO₄/ MnSO₄ Tempo (s)


mL ml /mL
6 3 2 2 - 1426 s
7 3 2 2 - 220 s
8 3 2 2 2 60 s
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6. CONCLUSÃO
Observando nossos resultados obtidos em laboratório, pudemos perceber que os resultados obtidos se
assemelham aos esperados.
Analisando os tubos 4 e 5, percebemos a demora para acontecer a reação, o que evidentemente é algo
normal, já que, tais tubos estavam com concentrações mais baixas de KI.
Os demais tubos, 1, 2 e 3 tiveram reações mais rápidas devido a maior quantidade de KI dissolvido na
mistura.
Nos tubos 6, 7 e 8, também obtivemos os resultados esperados, uns mais rápidos que os outros, mas
todos com êxito.
Um fator que também observamos, é que, a temperatura interfere na velocidade que a reação
acontecerá, pois com maior temperatura, as partículas que estão envolvidas em todo o processo da reação, se
movimentarão de forma mais rápida e como resultado disso, irão se colidir com mais freqüência, ocasionando aí, um
processo de reação mais rápido que em temperatura ambiente. [3]

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] FERREIRA, Profª. Drª. Dalva Ester da Costa. Praticas de química geral

II. Diamantina: 2012. 3 p.

[2] EDUCAÇÃO, Mundo. Cinética Química. Disponível em:


<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/cinetica-quimica.htm>. Acesso em: 09
nov. 2019.

[3] EDUCAÇÃO, Mundo. Temperatura e velocidade das reações. Disponível em:


https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/temperatura-velocidade-das-reacoes.htm

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