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AULA 3 – ANTIOXIDANTES EXÓGENOS

Quando há um desequilíbrio na formação de antioxidantes endógenos (enzimas), é


necessário recorrer aos antioxidantes provenientes da dieta.

Vitamina E  lipossolúvel, muito importante frente a peroxidação lipídica. Sua função


é neutralizar lipoperóxidos (lipídios radicais). Capturar radicais ânion superóxido. A
vitamina E atua nesse processo, pois consegue doar um elétron para o lipídio radical, se
tornando então uma vitamina com um elétron desemparelhado, ela pode se estabilizar
com um lipídio radical e dessa forma, acaba sendo oxidada, mas não tem mais um
elétron desemparelhado.

Vitamina C  hidrossolúvel e por isso é facilmente eliminada pelo organismo. Sua


funcionalidade é capturar peróxido de hidrogênio, retirando ele do meio evitando assim
que aconteça a reação de Fenton, quando não tem CAT ou Glutationa peroxidase.
A vitamina C doa elétron para a vitamina E estabilizando a mesma. Dessa forma é
importante que as vitaminas antioxidantes sejam administradas em conjunto.

Vitamina A  estudos mostram que ela possui função antioxidante por inibir a
oxidação de fosfatidilcolina que é um componente de membrana celular, ainda possui a
capacidade de impedir a peroxidação lipídica, por ser lipossolúvel.

Selênio  possui ação antioxidante e é um constituinte importante da enzima glutationa


peroxidase. Dessa forma é necessário o adequado consumo de selênio pela dieta.

Minerais  outros minerais como o ferro, cobre, manganês e zinco possuem ação
antioxidante sendo co-fatores de enzimas antioxidantes.

Flavonoides  compostos que pertencem ao grupo dos fitoquimicos. Possuem


propriedades antioxidantes, anticarcinogênicas, antimutagênicas.
Possuem potencialidade muito importante na inibição da peroxidação lipídica,
principalmente pela captação de espécies reativas de oxigênio e como quelante de
metais como ferro e cobre, impedindo a reação de fenton.
Existem algumas fontes de formação de espécies reativas de oxigênio e todas essas
fontes dependem do consumo de oxigênio.
A efetividade de Citocromo P450 na destoxificação de compostos e com o consumo de
oxigênio faz com que ocorra a formação de ânions superóxido na cadeia respiratória
mitocondrial.
Ânion superóxido  primeira espécie reativa a ser formada
Técnica para quantificação de ânion superóxido  depende do isolamento da
mitocôndria. Então essa formação do ânio superóxido através dessa técnica, busca a
formação desse ânion no processo do funcionamento da cadeia respiratória. Dessa
forma é necessário que ocorra o isolamento da mitocôndria na amostra e deve ser
isolada imediatamente após a retirada das amostras (não pode ser congelada).

Dano em lipídios  TBARS é a técnica mais utilizada para avaliação de dano em


lipídio. Quando acontece o dano em lipídio, há formação de produtos secundários
causado pelas espécies reativas de oxigênio como o malondialdeido.
Então essa técnica de TBARS avalia a ligação de Malondialdeído que é um produto da
peroxidação lipídica com ácido tiobarbitúrico. A partir do momento que ocorre a
ligação entre essas duas substancias se tem um componente que pode ser avaliado em
espectrofotometria.

Dano em proteínas  grupamento SH livres é indicativo de que houve o dano em


proteínas e essa proteína foi modificada. Esse grupamento SH livre é avaliado por meio
do conteúdo total de grupo tiois. Além disso, também pode ser feito a avaliação do dano
através de proteínas carbonilada.

Dano em DNA  as espécies reativas de oxigênio, principalmente o radical hidroxil


ataca o açúcar desoxirribose, com ataque preferencial à guanina, gerando subprodutos
como a 8-hidroxo- ou 8-oxogunina5 que são mutagênicas, dessa forma pode-se fazer a
avaliação do dona ao DNA através desses subprodutos.

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