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AULA 2 - ESTRESSE OXIDATIVO

Estresse oxidativo  formação excessiva de espécies reativas de oxigênio/


nitrogênio e por outro lado uma baixa quantidade de enzimas antioxidantes e defesa
antioxidante fazendo com que ocorra o estresse oxidativo.
É necessário que tenhamos uma quantidade moderada dessas espécies reativas,
para algumas funções, mas em excesso elas causam dano.
Para que tenhamos esse equilíbrio é necessário que as defesas antioxidantes
estejam funcionando corretamente.
Em condições onde há uma produção muito baixa dessas espécies, não vai haver
homeostasia, mas sim uma fisiologia prejudicada. Essa fisiologia prejudicada tem
relação com a diminuição da atividade microbicida.
Quando há produção excessiva de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, não
há enzimas antioxidantes suficientes para neutralizá-las, dessa forma, ocorre dano a
biomolécula, principalmente lipídios, proteínas e DNA.
Ocorrendo dano em lipídios de membrana acontece a ativação da liberação do
ácido araquidônico e com isso a formação de mediadores inflamatórios, que quando
aumentados também provocam dano (resposta inflamatória exagerada).
Peroxidação lipídico  dano oxidativo em lipídio. Quando o lipídio entra em
contato com a espécie reativa de oxigênio, ocorre a retirada de um elétron do lipídio e
consequentemente a formação de um lipídio radical, tornando-se um novo radical
iniciando assim a cascata de peroxidação lipídica, através dos processos de iniciação,
propagação e terminação.
Iniciação: tem-se um lipídio íntegro, onde houve a abstração de um elétron, através da
ligação desse lipídio com uma ERO, desse modo, tem-se a formação de um lipídio
radical. como é uma cascata, há vários lipídios na membrana lipídico, sendo que um
lipídio acaba tirando elétron do outro formando novos lipídios radicais, no qual ocorre a
propagação da peroxidação lipídica, onde tem a formação de lipídios radicais,
lipoperóxidos, que tem potencial de causar danos, pois tem elétrons desemparelhados,
então dessa forma, eles tentam se emparelhar a qualquer custo. Em um determinado
momento, dependendo da quantidade de ERO que atacaram, inicialmente, esse lipídio,
tem-se um processo de terminação, então acaba essa propagação. Desse modo, a partir
do momento que tem a ligação/combinação de dois lipídios radicais, tem-se o processo
de terminação, isso quando não tiver uma quantidade exagerada de ERO, pois, em
situações onde há uma quantidade exagerada de ERO esse processo acaba se
propagando até que tenha um dano celular.

A peroxidação lipídica é um evento muito importante, pois a partir do momento


que uma ERO gera um dano a lipídios, que se encontram estrategicamente na membrana
celular, ocorre um dano na estrutura celular diretamente. Então ocorre alteração da
membrana celular, perda de elasticidade, modificação elétrica das plaquetas e do
endotélio vascular. Além disso, sabe-se que ocorrendo dano em lipídio de membrana,
ocorre a liberação da cascata do ácido araquidônico, por ação da fosfolipase A2 e desse
modo, há formação de mediadores inflamatórios importantes que também são
responsáveis por causar danos, inclusive causam vasodilação (resposta inflamatória
aumentada).

Oxidação de lipídio ocorre a liberação de aldeídos e alcanos que são produtos da


peroxidação lipídio e apresentam certa toxicidade celular e ao mesmo tempo eles
mostram o nível do dano em lipídio.
Quando ocorre dano ao DNA por espécies reativa, há formação de subprodutos
secundários, entre eles 8-oxoguanina que é um indicativo de dano em DNA
Cérebro  tecido muito metabólico, precisa de muito oxigênio e com isso há
formação de espécies reativas.
Sistema de defesa antioxidante: o antioxidante tem a função inibir a ação do
radical livre a fim de não causar o dano, ou tentar consertar o dano causado pelos
radicais livres.
Enzimas antioxidantes (endógenas) produzimos para ter o equilíbrio entre a ação
das espécies reativas e não haver estresse oxidativo.
SOD  primeira que age sobre as espécies reativas. Sua função é causar dismutação do
radical superóxido, formando peróxido de hidrogênio que é uma molécula estável, mas
é um potencial formador de outras espécies reativas.
CAT  converte o peróxido de hidrogênio (H2O2) em H2O a fim de evitar a reação de
Fenton e Haber-Weiss.
GPx  possui a mesma função de converter peróxido de hidrogênio em H 2O, porém, a
mesma necessita de selênio em eu sítio ativo, sendo este componente essencial da
enzima.
Além das enzimas, temos os antioxidantes proveniente da dieta (vitamina C, E,
carotenoides e etc.)

1. Qual o impacto de uma baixa produção de EROs?


*R* É necessário que tenhamos uma quantidade moderada de EROS, para
algumas funções do corpo, inclusive para o bom funcionamento da enzimas
antioxidante. Em condições onde há uma produção muito baixa dessas
espécies, não vai haver homeostasia, mas sim uma fisiologia prejudicada. Essa
fisiologia prejudicada tem relação com a diminuição da atividade microbicida e
consequentemente um aumento na disseminação de microorganismo,
favorecendo o desenvolvimento de doenças.

2. De acordo com o slide 8, uma baixa quantidade de peroxidação lipídica


tem uma relação com a síntese de antioxidante adicional. Como isso pode
acontecer?
*R*

3. Qual o motivo pelo qual a peroxidaçao lipídica é um evento mais


prejudicial do que o dano em proteínas?
*R* A peroxidação lipídica é um evento muito importante, pois a partir do
momento que uma ERO gera um dano a lipídios, que se encontram
estrategicamente na membrana celular, ocorre um dano na estrutura celular
diretamente. Então ocorre alteração da membrana celular, perda de
elasticidade, modificação elétrica das plaquetas e do endotélio vascular. Além
disso, sabe-se que ocorrendo dano em lipídio de membrana, ocorre a liberação
da cascata do ácido araquidônico, por ação da fosfolipase A2 e desse modo,
há formação de mediadores inflamatórios importantes que também são
responsáveis por causar danos, inclusive causam vasodilação (resposta
inflamatória aumentada).

4. Como ocorre a ação das 3 enzimas antioxidantes?


*R* SOD - primeira que age sobre as espécies reativas. Sua função é causar
dismutação do radical superóxido, formando peróxido de hidrogênio que é uma
molécula estável, mas é um potencial formador de outras espécies reativas.
CAT - converte o peróxido de hidrogênio (H2O2) em H2O a fim de evitar a
reação de Fenton e Haber-Weiss.
GPx - possui a mesma função de converter peróxido de hidrogênio em H2O,
porém, a mesma necessita de selênio em eu sítio ativo, sendo este
componente essencial da enzima.
Além das enzimas, temos os antioxidantes proveniente da dieta (vitamina C, E,
carotenoides e etc.)

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