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ESTRESSE OXIDATIVO E

EXERCÍCIO
Radicais livres
HISTÓRICO
Moses Gomberg (1900): descobre um radical livre chamado trifenilmetila.

Século XX: estudos sobre radicais livres, até 1970 haviam pequenas
evidências de que essas substâncias causam efeitos em organismos vivos.

De 1970 até hoje: evidências grandes sobre a importância dos radicais


livres no surgimento de doenças e envelhecimento.
RADICAIS LIVRES
Moléculas ou átomos liberados pelo metabolismo com um ou mais
e- não pareados, são instáveis e reativos

Buscam se estabilizar

Produzidos no citoplasma, mitocôndrias, membranas


RADICAIS LIVRES
Moléculas ou átomos liberados pelo metabolismo com um ou mais
e- não pareados, são instáveis e reativos

Buscam se estabilizar

Produzidos no citoplasma, mitocôndrias, membranas


RADICAIS LIVRES
Reactive Oxygen Species (ERO – espécies reativas de oxigênio)

Reactive Nitrogen Species (ERN – espécies reativas de nitrogênio)

Podem ser eletricamente neutros, terem carga positiva ou negativa.


RADICAIS LIVRES
Alvo → proteínas, lipídios, carboidratos e DNA

RL são produzidos continuamente e suas reações ocorrem em


nanosegundos

Qualquer substância pode tornar-se um RL


~

PRODUCAO NATURAL

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Geração de energia (ATP) Fagocitose

Respiração Crescimento celular

Sinalização celular Síntese de substâncias


A mitocôndria, por meio da
cadeia transportadora de
elétrons, é a principal fonte
geradora de radicais livres.
~

PRODUCAO exógena

~
Excesso de exercício físico

Tabagismo Gera grandes


quantidades de
Alta incidência de raios UV Radicais Livres
Alimentos fritos
~

FUNCOES

~
São indispensáveis para o organismo humano.

• Atuam juntamente com o macrófagos bombardeando organismos


estranhos com super óxidos:
✓ ação: bactericida, fungicida e virótica.
• Atuam auxiliando processos fisiológicos de sinalização e regulação.
• Atuam na formação de energia, ajuste do crescimento celular,
fagocitose e síntese de substâncias biológicas essenciais.
~

FUNCOES

~
São indispensáveis para o organismo humano.

• Atuam juntamente com o macrófagos bombardeando organismos


estranhos com super óxidos:
✓ ação: bactericida, fungicida e virótica.
• Atuam auxiliando processos fisiológicos de sinalização e regulação.
• Atuam na formação de energia, ajuste do crescimento celular,
fagocitose e síntese de substâncias biológicas essenciais.
~

FUNCOES

~
São indispensáveis para o organismo humano.

• Atuam juntamente com o macrófagos bombardeando organismos


estranhos com super óxidos:
✓ ação: bactericida, fungicida e virótica.
• Atuam auxiliando processos fisiológicos de sinalização e regulação.
• Atuam na formação de energia, ajuste do crescimento celular,
fagocitose e síntese de substâncias biológicas essenciais.
Estresse oxidativo
Predomínio do sistema pró-oxidante (RL) e desequilíbrio
Não possui elétrons
desemparelhados.
Auxilia na defesa contra
microrganismos, mas sua alta
síntese pode atrapalhar a defesa
antioxidante.
Ocorre em quase todas as células
aeróbicas e é produzido durante a
ativação máxima de neutrófilos,
monócitos, macrófagos e
eosinófilos.
Mais reativo, se for produzido
próximo ao DNA, ele pode
modificar bases purínicas e
pirimidínicas, levando à inativação
ou mutação do DNA.
Ele pode inativar várias proteínas
(enzimas e membrana celular),
oxidação dos ácidos graxos
polinsaturados das membranas
celulares (lipoperoxidação).
Em quantidades adequadas auxilia a
dilatação dos vasos sanguíneos e
sistema imunológico. Em excesso,
gera estresse oxidativo.
Estresse oxidativo

Antioxidantes

EROs
ADEQUADO

Antioxidantes EROs
ESTRESSE OXIDATIVO
Resulta em consequências biológicas
• Lesão tecidual
• Mutação
• Carcinogênese
• Compromete sistema imunológico
• Qualidade de vida
• Doenças
• Morte celular
~ ´
PEROXIDACAO LIPiDICA

~
• Radicais livres causam danos às membranas celulares
• Ocorre a oxidação de lipoproteínas como LDL e VLDL

Ácidos graxos poliinsaturados


Radical livre
presentes na membrana celular

A.G.P. interagem com o RL Peróxidos (moléculas reativas)

Reação em cascata

Lesões na membrana celular e organelas


~

OXIDACAO PROTEICA

~
• Radicais livres causam danos a proteínas com funções específicas.
• Danos a proteínas musculares, albumina, hemoglobina, DNA.

✓ DNA → radicais livres geram mutações, causando alterações


cromossômicas → Síndrome de Down (trissomia do cromossomo
21)
✓ DNA → mutações → senescência celular → ENVELHECIMENTO
✓ DNA → mutações → + oncogenes e – genes supressores de
tumor → Cânceres.
ANTIOXIDANTES
CONCEITO
Antioxidantes → Substâncias que combatem os Radicais Livres e
oxidação.

“qualquer substância que, presente em baixas concentrações


quando comparada a do substrato oxidável, atrasa ou inibe a
oxidação deste substrato de maneira eficaz” (Sies & Stahl, 1995)

Podem ser de origem enzimática ou não-enzimática


Atividade antioxidante
SISTEMA IMUNE ANTIOXIDANTE RESPONDE À ATIVIDADE PRÓ-OXIDANTE.
Busca pelo equilíbrio

Antioxidantes atuam em sinergismo

Sua atuação depende do tipo de RL, onde e como


são formados, e doses ideais para obter proteção.
Atividade antioxidante
LINHA DE DEFESA DETOXIFICADORA

• Atua antes que os RL causem lesão.


• Interceptam os RL e impedem seu ataque.
• Enzimas: glutationa reduzida (GSH), superóxido dismutase (SOD),
catalase, glutationa peroxidase → agem no meio intracelular.
• Vitamina: vitamina E → age na membrana.
Atividade antioxidante
LINHA DE DEFESA PARA REPARAR LESÃO OCORRIDA

• Atua após lesão causada pelos RL.


• Removem danos causados ao DNA e membranas celulares.
• Enzimas: glutationa reduzida (GSH), glutationa peroxidase → agem
no meio intracelular.
• Vitamina: vitamina C (ácido ascórbico) → age no meio intracelular.
SISTEMA
ENZIMÁTICO
´
Enzimatico
GLUTATIONA (GSH)

• Presente na maioria das células no meio intracelular.


• Tripeptídeo de ácido alfa-glutâmico, cisteína e glicina (age como co-
substrato → doa elétrons).
• Um estudo com ratos demonstrou aumento da sobrevida em 90%
devido ao trabalho do GSH contra o estresse oxidativo.
´
Enzimatico
GLUTATIONA-PEROXIDASE (GSH-Px)

• É uma enzima que age, principalmente, nas mitocôndrias.


• Catalisa a redução do peróxido de hidrogênio e outros peróxidos,
utilizando a Glutationa (GSH) e associada ou não ao Selênio (Se).
• Locais de ação: fígado, eritrócitos, coração, pulmões e músculo.
´
Enzimatico
GLUTATIONA-REDUTASE (GSH-Rd)

• É uma enzima (depende do NADPH - glicose)


• O GSH é oxidado após entrar em contato com um radical livre → GSH-
Rd recupera o GSH, doando um e- e o estabilizando.
´
Enzimatico
CICLO DAS GLUTATIONAS
´
Enzimatico
SUPLEMENTO DE GLUTATIONA

É um Tripeptídio natural que combate os radicais livres e


seus efeitos oxidativos nas células.
Além de preservas a integridade das células, também
possui papel central na biotransformação de compostos
químicos estranhos ao organismo. Devido a essas nobres
propriedades, Glutationa ajuda na prevenção de doenças,
como o câncer e ainda combate o envelhecimento
precoce.
´
Enzimatico
CATALASE

• É uma enzima encontrada no sangue, medula óssea, mucosas, rim e


fígado.
• Sua ação ocorre principalmente no peroxissomo.
• Previne oxidação do GSH e inibe lesões oxidativas do DNA.
• Principal capacidade de transformar o peróxido de hidrogênio em
água e oxigênio.
´
Enzimatico
SUPERÓXIDO-DISMUTASE (SOD)

• É uma enzima que age sobre o peróxido de hidrogênio.


• Possui meia vida curta (10 min) e não age penetra nas células.
• Ela pode se associar à Cobre e Zinco no citoplasma e Manganês na
matriz mitocondrial.
SISTEMA NÃO
ENZIMÁTICO
´
CAROTENOIDES
• São um grande grupo de pigmentos presentes na natureza.
• Responsáveis pelas cores do amarelo ao vermelho de frutas, vegetais,
fungos e flores, utilizados comercialmente como corantes alimentícios e
em suplementos nutricionais.
• Aproximadamente, existem 600 carotenoides na natureza, mas somente
alguns são biodisponíves, como:
✓ beta-caroteno
✓ alfa-caroteno
✓ luteína
✓ zeaxantina
✓ licopeno
´
CAROTENOIDES
• Alfa e beta-caroteno são precursores da pró-vitamina A.
• Licopeno → antioxidante.
• Zeaxantina e luteína → proteção contra degeneração macular.

• Biodisponibilidade → cortar e cozinhar aumentam carotenoides


disponíveis.

• Grandes sequestradores do radical “oxigênio singlete”.


LICOPENO
• Atividade antioxidante.
• Captura radicais livres peroxil.

“Estudos prospectivos recentes, em grandes grupos populacionais,


vêm consolidando a ideia da correlação entre produtos do tomate
com redução do risco de muitas doenças, entre eles os cânceres
cervicais e de próstata. O licopeno pode diminuir o risco ou a
progressão do câncer de próstata, estando também relacionado com o
decréscimo de riscos para doenças cardiovasculares, sendo de grande
importância em uma dieta saudável.”
VOLP; RENHE; STRINGUETA, 2011
LICOPENO
´
POLIFENOIS
• Compostos bioativos presentes em diversas folhas, frutas, raízes,
verduras e legumes.
• De característica ácida, participam de reações de óxido-redução,
possuindo mais de 100 mil compostos.
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POLIFENOIS
• FUNÇÕES:
✓Potente antioxidante in vitro e in vivo, eliminando diversos EROs ou
inibindo sua formação;
✓Protegem oxidação do LDL;
✓Quelam íons metálicos;
✓Regenera o alfa-tocoferol.
FLAVONOIDES
• Grupo polifenólico mais consumido na dieta humana.
• Possuem seis classes: antocianinas, flavanas, flavonas, flavonóis,
isoflavonoides e isoflavonas.
• Presente em: frutas, vegetais, sementes, raízes, talos, chás e vinhos.
• Responsável pela pigmentação, aroma e sabor.
CURCUMINA
• Composto fenólico derivado da Cúrcuma (Curcuma longa).
• Sequestra radicais livres → inibe peroxidação lipídica e danos
oxidativos ao DNA.
RESVERATROL
• Polifenol presente natural em vinho tinto.
• Auxilia enzimas como glutationa peroxidase e superóxido dismutase
→ atenua estresse oxidativo.
VITAMINA E
• Vitamina lipossolúvel → não é comum sua deficiência.
• Potente antioxidante.
• Fontes: óleos, azeites, amêndoas, nozes, salmão, etc...
• Forma ativa, depositante e circulante → RRR α-tocoferol (100%
atividade vitamina E).
• Outras formas: tocotrienol (21% – 50%).
VITAMINA C
• Presente em frutas cítricas (laranja, limão, morango) e em vegetais
(repolho, pimentão verde, couve-flor, brócolis).
• Potente antioxidante em células tumorais.
• Vitamina hidrossolúvel → trabalha melhor em ambientes hidrofílicos,
logo, membranas lipídicas não são seu alvo.
• Presença de ferro → atua como pró-oxidante → gera RL.
RO* ROH
MEMBRANA CELULAR

Vitamina E Vitamina E*
radical
MEIO HIDROFÍLICO

Vitamina C
Vitamina C
radical

GLUTATIONA
INTERACOES
PORQUE A VITAMINA C SE TORNA INSTÁVEL PARA RECUPERAR A VITAMINA E?
ELA TAMBÉM NÃO SE TORNARIA UM RADICAL LIVRE?

• R: A vitamina C, por ser hidrossolúvel, é facilmente eliminada pelo


organismo. A glutationa reduzida recupera a vitamina C, doando um
elétron.
• Além disso, ambas vitaminas devem ser ingeridas com conjunto.
“As vitaminas C e E, por sua vez, demonstram interação
cooperativa na inibição da peroxidação lipídica e na proteção
contra danos oxidativos ao DNA. No entanto, Huang et al. não
encontraram efeito sinérgico (p=0,12) entre a ação das vitaminas C
(500mg/dia) e E (400 IU de α-tocoferol/dia) suplementadas durante
dois meses, nos níveis urinários de PGF2-alfa-8-isoprostano,
marcador da peroxidação lipídica.”
BARBOSA et al., 2010
A avaliação do potencial antioxidante in vivo dos compostos não-
enzimáticos depende de algumas variáveis, entre elas:

absorção e biodisponibilidade em condições fisiológicas;

concentração plasmática ideal para desempenhar sua atividade antioxidante;

tipos de radicais livres gerados no processo oxidativo;

em qual compartimento celular foram gerados e como foram gerados.

BARBOSA et al., 2010


EXERCÍCIO FÍSICO
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EROS vs exercICIO
• FATORES QUE INTERFEREM NA PRODUÇÃO DE EROS
✓ Tipo de exercício
✓ Tempo
✓ Intensidade
✓ Se o indivíduo já é treinado ou não
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EROS vs exercICIO
• MITOCÔNDRIA
✓ Principal fonte de EROs no músculo esquelético
(repouso/exercício agudo)
✓ Consumo de oxigênio → contínua formação de EROs
✓ ↑ contração muscular + ↑consumo de O2 → ↑ síntese de ERO.
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EROS vs exercICIO
• OUTRAS FONTES DE PRODUÇAO DE EROs EM MÚSCULOS
EXERCITADOS
✓ Xantina Oxidase (XO) → contribui para produção tecidual de
ERO motivada pelo exercício físico agudo.
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EROS vs exercICIO
• OUTRAS FONTES DE PRODUÇAO DE EROs EM MÚSCULOS
EXERCITADOS
✓Fosfolipase A2 (PLA2) muscular:
• Utiliza fosfolipídeo de membrana para síntese de ácido araquidônico → o qual motiva formação de
EROs e tem efeito detergente nas membranas.

✓Leucócitos:
• Aumento da atividade muscular → resposta inflamatória → infiltração de leucócitos no tecido lesado
→ neutrófilos liberam enzimas lisossômicas e EROs.
• 1 a 3 dias após exercício agudo, a resposta inflamatória nos músculos agredido parece estar
completamente estabelecida (Appell et al., 1992)

✓Oxidação de catecolaminas circulantes:


• Exercício físico agudo → estimula SN autônomo → ↑ [ ] catecolaminas circulantes (proporcional à
intensidade do exercício).
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EROS vs exercICIO
´
EROS vs exercICIO

Caracterizado pelo excesso de treinamento e


condicionamento físico e ocorre no momento
em que esse mesmo treino é feito de maneira
inadequada. Ou seja, quando não são
respeitados intervalos e pausas para a
recuperação e descanso muscular do atleta.
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EROS vs exercICIO
• DEFESA ANTIOXIDANTE
✓ Exercício físico
• ↑ EROs → comprometer a funcionalidade dos órgãos e sistemas →
longevidade dos praticantes.
• Regular → efeito benéfico longevidade e marcadores de lesão oxidativa.

✓ Treinamento → ↑ atividade dos sistemas de defesa

Adaptações crônicas → atenuam a agressividade das EROs.


´
EROS vs exercICIO
→ Exercício físico agudo → alterações na atividade das enzimas resultados
contraditórios .

→Treinamento físico → picos de produção de ERO → ↑ taxa de síntese dos


antioxidantes → maior capacidade de defesa em situações futuras.
• Resultados consensuais → ↑atividade sistema antioxidante (exercício
agudo e horas restantes do dia).
• Maior longevidade animais treinados (↓lesões oxidativas induzidas
pelo metabolismo basal das células).
• Treinados X sedentários → maior capacidade antioxidante no plasma e
eritrócitos.
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EROS vs exercICIO

FERREIRA et al, 2007


´
EROS vs exercICIO
→ SUPLEMENTAÇÃO ANTIOXIDANTE
• Estresse oxidativo moderado → induz adaptações celulares do sistema
antioxidante → benéfico
• Estresse oxidativo severo → pode haver repercussões negativas
• A suplementação pode ocorrer em casos onde há necessidade de melhorar
o perfil antioxidante
• Suplementação em casos que não são necessários → prejudica respostas adaptativas
ao exercício
• Suplementação aguda (antes ou durante exercício) → efeito benéfico na demora do
início da fadiga e redução do tempo de recuperação
• Suplementação crônica → prejudica adaptações ou não causam nenhum efeito
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EROS vs exercICIO
• Suplementação pode ser benéfico A CURTO PRAZO, quando houver
DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL.
• Garantir uma BOA DIETA antes de pensar em suplementos
antioxidantes.
• Excesso de antioxidantes (através da suplementação)
• Pode ocorrer redução da proteção intrínseca contra o estresse oxidativo
• Menor adaptação do sistema antioxidante endógeno
• Exemplos de suplementos antioxidantes:
• Vitamina C e E
• Glutationa
• Flavonoides, carotenoides, minerais, etc...
Referências
1. BARBOSA, Kiriaque Barra Ferreira et al. Estresse oxidativo: conceito, implicações e fatores modulatórios. Revista de
nutrição, v. 23, p. 629-643, 2010.
2. BRAGA, Camila Pereira. Avaliação metabólica de ratas prenhez diabéticas tratadas com flavonóide quercetina e
repercurssões na prole. 2011.
3. DARBY, Jack RT et al. Systematic review: impact of resveratrol exposure during pregnancy on maternal and fetal outcomes
in animal models of human pregnancy complications—are we ready for the clinic?. Pharmacological research, v. 144, p.
264-278, 2019.
4. FERREIRA, A. L. A.; MATSUBARA, L. S. Radicais livres: conceitos, doenças relacionadas, sistema de defesa e estresse
oxidativo. Revista da associação médica brasileira, v. 43, n. 1, p. 61-68, 1997.
5. FILARDI, Tiziana et al. Curcumin: Could This Compound Be Useful in Pregnancy and Pregnancy-Related Complications?.
Nutrients, v. 12, n. 10, p. 3179, 2020.
6. HARVILLE, Emily W. et al. A longitudinal study of pre-pregnancy antioxidant levels and subsequent perinatal outcomes in
black and white women: The CARDIA Study. PloS one, v. 15, n. 2, p. e0229002, 2020.
7. VOLP, Ana Carolina Pinheiro; RENHE, Isis Rodrigues Toledo; STRINGUETA, Paulo César. Carotenoides: pigmentos naturais
como compostos bioativos. Revista Brasileira Nutrição Clínica, v. 26, n. 4, p. 291-8, 2011.
8. ZIELIŃSKA, Monika A. et al. Health effects of carotenoids during pregnancy and lactation. Nutrients, v. 9, n. 8, p. 838, 2017.
Obrigada pela atenção!
@nutriluanaduarte

luanaduarte@usp.br

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