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Isadora Pandini Scopel 2 bimestre

Espécies reativas de oxigênio


AS ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO PODEM DANIFICAR O DNA HUMANO AO REAGIR COM PROTEÍNAS CONTIDAS NAS CADEIAS DE DNA. ESSES
DANOS ÀS VEZES PODEM SER REPARADOS PELAS DEFESAS NATURAIS DO CORPO, MAS ESSAS DEFESAS SÃO IMPERFEITAS E, QUANDO OS REPAROS
FALHAM, O DANO PODE LEVAR A MUTAÇÕES GENÉTICAS.

Na cadeia transportadoras de elétrons ocorre a produção de superóxido. A CTE ocorre na mitocôndria, liberando o a
espécie reativa para o citosol, essas espécies causam danos celulares, os quais podem ser reparados ou então até levar a
mutações genéticas.

Na CTE, os elétrons passam por várias proteínas, para no final, o oxigênio os receber e formar água. No entanto pode
ocorrer de elétrons passarem direto para o oxigênio, isso que gera radicais livres, nocivos para a células.

As espécies são: radicais livres - Ânion superóxido (O2-), radical hidroxila (OH, o mais nocivo), radical óxido nítrico (NO),
radical alcoxil ou peroxil. Os não radicais - peróxido de hidrogênio (H2O2, água oxigenada), ácido hipocloroso (HClO) e
oxigênio singlet (energizado)

Danos celulares:

- Dano mitocondrial afeta enzimas da CTE e membranas


- No citosol causa desnaturação de proteínas
- Danos às membranas dos RER, REL e Golgi
- Dano ao cromossomo causa mutações e quebras
- Causa peroxidação de lipídeos componentes dos fosfolipídios da membrana, levando a alterações na
permeabilidade seletiva.

Metabolização do Superóxido em peróxido de hidrogênio:

- O superóxido pode reagir com outro e gerar o peróxido de hidrogênio. A água oxigenada não é um radical e não
reage no mesmo local que é formada.
- Elas podem facilmente passar de uma célula para outra, esse trânsito de H2O2 aumenta a probabilidade de
esbarrarem em um átomo de ferro. (Reação de fenton)
*Reação de fenton: é a reação entre peróxido de hidrogênio e ferro, gerando o mais terrível dos radicais, o radical
hidroxila (OH), altamente reativo. Faz a peroxidação dos ácidos graxos insaturados de membranas e desnaturação
proteica.

** Os radicais livres sempre serão produzidos, só é preciso evitar o estresse oxidativo, que é a superprodução deles.
Diminuindo as situações que produzem radicais livres, ou aumentar os agentes antioxidantes que eliminam esses
radicais.

Estresse oxidativos, causadores:

- Fatores endógenos:
o Metabolismo mitocondrial – CTE
o Fagocitose (é liberado radial livre para destruir o microrganismo)
- Fatores exógenos:
o Ambientais: poluição radiação, agrotóxicos, aditivos.
o Estilo de vida: excesso de atividade física, má nutrição.
o Álcool, drogas e fumo.

As EROs são produzidas regularmente no processo respiratório. Devem ser mantidas em níveis mínimos através de
mecanismos enzimáticos e não enzimáticos como antioxidantes. Eles normalmente agem impedindo a formação do
radical hidroxila. Para que o peróxido de hidrogênio não encontre o ferro, ocorre o sequestro do ferro (em ferritina).

Defesa Antioxidante

Sistemas enzimáticos:

- Superóxido dismutase (SOD) - considerada a enzima central do sistema de defesa contra o estresse oxidativo,
ela catalisa reação de superóxido produzindo peróxido de hidrogênio.
- Glutationa peroxidase – transforma o peroxido em água, ela precisa estar reduzida, pois após esse processo ela
está oxidada. (o NADPH está do desvio das pentoses está envolvido)
- Catalase – transforma o peróxido em água e O2

Sistemas não enzimáticos:

- Inclui micronutrientes presentes na dieta, que têm propriedades antioxidantes.


- Vitamina C (ácido ascórbico)
- Vitamina E (alfa-tocoferol) - é lipossolúvel, pode reagir com hiperperóxido e radical hidroxila.
- Vitamina A (betacaroteno)
Estes ajudam a proteger: membranas celulares, proteínas e DNA e outras macromoléculas, dos danos provocados por
EROs.

Efeitos benéficos dos EROs:

- São usados no organismo como defesa de


microrganismos invasores.

- Os leucócitos usam mecanismos dependentes de


oxigênio para matar microrganismos.

- O peróxido pode matar diretamente as bactérias


ou virar radical hidroxila antes.

Doenças com envolvimento de radicais livres:

- Aterosclerose

- Câncer

- Diabetes mellitus

- Doenças respiratórias

- Doenças do SNC

Parkinson, Alzheimer e Huntinton estão associadas


com danos oxidativos na mitocôndria.

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