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Vocabulário básico:
Hematoxilina (Hawaii) – azul -mar – acido
Eosina - vermelho - sangue – não tem núcleo
Basofilia: atracão por substância básica – logo, é um ácido
Eosinofilia: atracão por substância acida – logo é uma base
Tumefação: edema intracelular
O que é a patologia
Tipo de lesão
Reversível
Irreversível
Estímulos danosos
Agentes físicos:
o Trauma mecânico
o Mudanças de temperatura e de pressão atmosférica
o Radiação
o Choques elétricos
Agentes químicos e fármacos:
o Substâncias que provocam desequilíbrios eletrolíticos (por exemplo,
glicose)
o Venenos (por exemplo, cianeto, arsénico)
o Poluentes ambientais
o Riscos industriais (e.g., amianto)
o Fármacos (efeitos tóxicos)
Privação de oxigénio:
o Isquemia
o Descompensação cardiorrespiratória
o ↓ capacidade de transporte de oxigénio no sangue (anemia)
Infeções: vírus, bactérias, parasitas, outros agentes biológicos
Reações imunes:
o Reações imunes a agentes externos
o Doenças autoimunes
Anomalias genéticas:
o Malformações congénitas
o Função proteica deficiente devido a defeitos enzimáticos
o Proteínas com enovelamento anormal
Deficiências e excessos nutricionais:
o Deficiências nutricionais (deficiência de vitaminas)
o Excessos nutricionais (obesidade, dislipidemia)
Lesões reversíveis
Morfologia:
Tumefação (a célula está incapaz de manter hemostasia iônica e liquida devido à
falha. Na bomba de íons dependente de energia – hipóxia -> - ATP pela
mitocôndria)
Degeneração gordurosa: aparecimento de vacúolos gordurosos. Ocorre em lesões
hipóxicas, metabólica e tóxica. Mais observada em hepatócitos e células
miocárdicas.
Perda de microvilosidades
Tumefação mitocondrial
Aumento das figuras de mielina (aglomerados de fosfolipídeos de membrana no
citosol – indica lesão da membrana plasmática)
Dilatação do RE com destacamento de ribossomos e dissociação dos polissomais
Alterações nucleares (condensação da cromatina)
Em órgãos como fígado, há acumulação de vacúolos lipídicos
Causas
Lesão Celular por Danos Mitocondriais
Lesão Celular por Homeostasia Anormal do Cálcio
Lesão Celular por Danos no DNA e nas Membranas
Lesão Celular por Danos no DNA e nas Membranas
Lesão Celular por Stress do RE
Lesão Celular por Stress Oxidativo
Homeostasia do cálcio
Cálcio (Ca²⁺) intracelular: normalmente é baixo (apenas o que é sequestrado nas
mitocôndrias e no RE)
Estímulos nocivos comuns que podem causar aumento do volume de Ca²⁺
intracelular:
o Privação de oxigénio/isquemia
o Toxinas
Danos no DNA
Estímulos nocivos comuns:
o Radiação
o Fármacos quimioterápicos
o ROS
Pode fazer parte do envelhecimento
Um estímulo prejudicial (em cima, à esquerda) leva à afeção das funções de transporte.
O estímulo nocivo também afeta as membranas lisossómicas, com extravazamento de
enzimas que danificam a célula.
Estímulos danosos:
o Anomalias/mutações genéticas
o Isquemia/hipoxia
o Infeções virais
Consequências do stress do RE
Stress do RE: A necessidade de enovelamento de proteínas excede a sua
capacidade.
Proteínas não reparadas acumulam-se → apoptose
Doenças e proteínas com enovelamento errado associadas:
o Fibrose quística: regulador de condutância de fibrose quística
transmembranar (CFTR)
o Défice de α1-antitripsina: α1- antitripsina
o Doença de Alzheimer: peptídeo Aβ
o Hipercolesterolemia familiar: recetor LDL
o Doença de Creutzfeldt-Jacob: prião
Radicais livres
Espécies moleculares com um único eletro não emparelhado na órbita externa ->
Altamente reativos: atacam moléculas adjacentes (proteínas, hidratos de
carbono, ácidos nucleicos)
ROS: um radical livre derivado do oxigénio
Estímulos danosos:
Os principais radicais livres:
o Lesão por isquemia-reperfusão
o Lesão química e por radiação Anião superóxido (O2–)
Peróxido de hidrogénio (H₂O₂)
o Envelhecimento
Radical hidroxil (•OH): ROS mais reativo
o Fagocitose de microorganismos Peroxinitrito (ONOO⁻)
Stress oxidativo
Acumulação de ROS → stress oxidativo:
Os seguintes geram radicais livres:
o Reações de redução-oxidação:
o Exposição a radiação ionizante e aos raios ultravioletas
o Os neutrófilos polimorfonucleares produzem radicais livres durante a
resposta inflamatória.
o Metabolismo de produtos químicos exógenos (por exemplo, tetracloreto
de carbono)
o Reações com metais de transição (por exemplo, ferro ou cobre)
o Reação de óxido nítrico (com superóxido) em macrófagos, produzindo
peroxinitrito (ONOO⁻), um radical livre
Antioxidantes
Defesa contra os radicais livres (scavengers de ROS)
Eliminam imediatamente os ROS produzidos durante a respiração mitocondrial
e a geração de energia
Uma baixa quantidade de radicais livres pode estar presente, mas é incapaz de
induzir danos.
Mecanismo não enzimático:
o Vitaminas A, C, E
o Glutationa
o Ferritina
o Transferrina
o Ceruloplasmina
Mecanismo enzimático:
o Glutationa peroxidase: catalisa a decomposição dos radicais hidroxilo
o Superóxido dismutase (SOD): converte superóxido em peróxido de
hidrogénio (H₂O₂)
o Catalase: decompõe H₂O₂
O stress oxidativo causa lesão celular pela peroxidação lipídica das membranas,
modificação oxidativa das proteínas e danos no DNA.
Necrose
É uma forma de morte celular na qual as membranas celulares se desintegram e as
enzimas celulares extravasam e, por fim, digerem a célula.
Sempre é patológica
Há uma digestão da célula feita pelas próprias enzimas lisossomais ou por
lisossomos dos leucócitos
Há inflamação (DAMPs) – para eliminar os debris celulares (limpar o que
extravasou da célula) e iniciar reparo
Alterações microscópicas nas células podem levar horas para aparecer
o A primeira evidencia histológica de necrose ocorre entre 4 a 12 horas
depois
o Medir enzimas e proteínas especificas é uma forma mais rápida de
detectar morte celular
Obs: As células mortas são substituídas por figuras de mielina, que são fagocitadas por
outras células ou degradadas em ácidos graxos. Esses ácidos graxos se ligam a sais de
cálcio, resultando em células mortas calcificadas.
TIPOS DE NECROSE
REFERENCIAS