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1 – Estresse Oxidativo - Conceitos

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Radical Livre
Radical livre é um átomo ou molécula que possui um número ímpar de
elétrons em sua última camada eletrônica. Isso o torna instável e altamente
reativo, fazendo com que esteja sempre buscando capturar ou ceder elétrons
das células à sua volta.
Funções dos Radicais Livres
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O que é Estresse Oxidativo?
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É a produção excessiva e pode conduzir a danos oxidativos. A produção de Radicais


livres constitui por excelência, um processo contínuo e fisiológico. Esses radicais
atuam como mediadores para a transferência de elétrons e possibilitam a geração de
ATP (energia).
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Radicais Livres
Radical Forma química Enzima antioxidante Cofator

Superóxido O2 Superóxido desmutase Manganês


mitocondrial

Superóxido O2 Superóxido desmutase Cobre e zinco


citoplasmática

Peróxido de Hidrogênio H2O2 Catalase Ferro


Glutationa Peroxidase Selênio

Peróxido Lipídicos -COOH Glutationa peroxidase Selênio

Radical hidroxila -OH ---------------------------


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Produção Fisiológica

Radical / Ânion superóxido


• Ocorre em quase todas as células aeróbias e é produzido durante a ativação máxima de
neutrófilos, monócitos, macrófagos e eosinófilos.
• As células fagocíticas produzem grandes quantidades devido a ativação da NADPH oxidase
presente nas membranas destas células.
• Pode ser gerado ainda por reações de auto-oxidação e reações enzimáticas em diversas
organelas celulares.
• Entre as substâncias que se auto-oxidam gerando esse radical estão a hemoglobina, a
mioglobina e as catecolaminas.
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Produção Fisiológica

Peróxido de Hidrogênio
• Apesar de não ser radical livre verdadeiro, uma vez que não apresenta elétrons desemparelhados na última
camada, é um metabólito do oxigênio extremamente deletério (apesar de menos reativo), pois participa da
reação que produz o radical –OH.
• Capaz de atravessar camadas lipídicas, inclusive a carioteca, e induzir danos na molécula de DNA por meio de
reações enzimáticas
• Enzimas citoplasmáticas (xantina oxidase), mitocondriais (succinato desidrogenase e ácido graxo desidrogenase)
e peroxissomais (lactato oxidase, urato oxidase, D-aminoácido oxidase) geram peróxido de hidrogênio
diretamente. Alguns microorganismos, como bactérias e micoplasmas, também podem liberar peróxido de
hidrogênio que promovem lesão no hospedeiro.
• Oxida grupos tiol e alguns aminoácidos.
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Produção Fisiológica

Radical Hidroxila (-OH)


• Extremamente rativo. Reagindo rápida e inespecificamente com os alvos mais próximos, podendo lesar o
DNA, as proteínas, os carboidratos e os lipídeos.
• Este radical pode inativar várias proteínas (enzimas e membrana celular), ao oxidar seus grupos sulfidrilas (-
SH) a pontes dissulfeto (-SS).
• Também pode iniciar a oxidação dos ácidos graxos poli-insaturados das membranas celulares
(lipoperoxidação ou peroxidação lipídica).
• Duas vias principais de produção: Radiações ionizantes (por exemplo, raio x e gama) e interação entre metais
de transição, radical superóxido e peróxido de hidrogênio.
• É o mais reativo. Combinação extremamente rápida com metais ou outros radicais no próprio sítio onde foi
produzido. Se for produzido perto do DNA e a este estiver ligado um metal, poderão ocorrer modificações de
bases púricas e pirimídicas, levando a inativação ou mutação do DNA.
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Radicais Livres
• Se torna um mecanismo
auto sustentável
• Porém o organismo vai
precisar de fatores
externos ao organismo
para neutralizar o OH-
• Cobre e metais com
valência elevada podem
provocar a reação no
lugar do ferro
• São radicais livres
Glutationa peroxidase hidrofílicos
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Radicais Livres
Radical Forma química Enzima antioxidante Cofator

Oxigênio single O2 ----------------------- --------------------


1

Óxido Nítrico -NO ----------------------- --------------------

Inflamação Burst respiratório ----------------------- --------------------

Isquemia/Reperfusão ------------------------ --------------------


Radicais Livres
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• Radicais livres Lipofílicos


• Provenientes dos ácidos graxos
poiinsaturados trans
• Como sabemos estão presentes nas
membranas ác. Graxos que podem ser
hidrogenados...
• Ác. Linoléico ---ác. Araquidônico---
inflamação
• Inflamação é um marcador de
peroxidação lipídica
• Pode ser medida através de
isoprostanos e ác. Malondialdeído
Peróxidos Lipídicos (COOH-) • LDL oxidado - colesterol
• A peroxidação lipídica da membrana provoca perda de seletividade na troca iônica e liberação do conteúdo
das organelas, como as enzimas hidrolíticas do lisossomas e formação de produtos citotóxicos (como o
Malonaldeído ou malonildialdeído, MDA), culminando com a morte celular.
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Produção Fisiológica
Oxigênio Singlete
• É a forma excitada de oxigênio molecular e não possui elétron desemparelhado em sua
última camada, portanto, como o peróxido de hidrogênio, não é um radical livre
verdadeiro.
• A excitação do oxigênio no estado fundamental triplete (3O2) aos seus estados singlete
(1O2) requer energia térmica ou fotoquímica e pode ocorrer quando vários pigmentos
(sensibilizadores) são iluminados na presença de 3O2.
• Em alguns sistemas enzimáticos (lactoperoxidase, mieloperoxidase, peroxidases presentes
na tireoide e no útero) e no processo de peroxidação lipídica também ocorre a produção
de singlete (1O2)
• O 1O2 tem importância em certos eventos biológico; no entanto poucas doenças foram
relacionadas à sua presença.
Radicais Livres
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Produção Fisiológica
Óxido Nítrico
• Produzido pelas células endoteliais. Em condição normal, atua como segundo
mensageiro para relaxamento dos vasos sanguíneos, atuando também na
função imune como neurotransmissor.
• Altamente lesivo quando produzido em excesso, como ocorre na isquemia.
• Sintetizado por enzimas denominadas óxido nítrico sintases (NOS), que
catalisam a oxidação do nitrogênio guanidínico da L-arginina para formar o
óxido nítrico e a L-citrulina.
• A isoforma induzível é expressa em resposta a citocinas e endotoxinas , em
macrófagos, células endoteliais, células da musculatura lisa vascular,
neutrófilos e miócitos cardíacos.
• A decomposição resulta na formação de nitrato e nitrito, que são
frequentemente utilizados como indicadores da produção de NO.
Isquemia/Reperfusão
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Isquemia x Reperfusão
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Excesso de Radicais Livres
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1 – Estresse Oxidativo - Conceitos
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Radicais Livres x Inflamação


Inflamação
• As células inflamatórias ativadas
induzem a produção excessiva de
EROs.
• Por outro lado, a grande produção ou
liberação de EROs também aumenta a
ativação da fosfolipase A2 gerando a
cascata inflamatória.
• Assim, é preciso lembrar que nunca
separamos estresse oxidativo e
inflamação. Ambos ocorrem
concomitantemente, um gerando ou
perpetuando o outro.
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Fontes não mitocondriais geradoras de Radicais


Livres

 Fontes exógenas
 Autooxidação da dopamina
 NADPH oxidase
 Óxido Nítrico
 Isquemia – Reperfusão
 Cascata do ácido araquidônico
 Glicação
 Metabolização do etanol
 Desintoxicação hepática
Autooxidação da Dopamina
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• Fisiologicamente, o neurotransmissor
dopamina é convertido pela MAO no
ácido 3,4 diidrofenilacético (DOPAC),
produzindo peróxido de hidrogênio,
que na presença do metal de
transição Fe2+ (abundante nos
gânglios basais cerebrais), produz o
radical hidroxila (OH) na reação de
Fenton.
• Esta reação está relacionada a Doença
de Parkinson
NADPH Oxidase
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Enzima da membrana do monócito para criar radicais e


destruir bactérias
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Glicação
• A glicação é uma reação na qual carboidratos, como a
glicose, ou lipídeos ligam-se permanentemente a proteínas,
sem a atuação de uma enzima.
• Diferentemente da glicosilação, onde a adição de
carboidratos à proteínas, é controlada por ação enzimática,
a glicação é um processo aleatório que prejudica o
funcionamento das biomoléculas refletindo no processo de
envelhecimento
• Afeta ácidos nucleicos e proteínas, como o colágeno, os
quais, quando modificados, podem gerar erros funcionais
ou estruturais no organismo.
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Glicação
• Essas modificações estruturais nas moléculas proteicas permitem
a formação de ligações cruzadas, ocorrendo também
polimerização com outros grupos amino de proteínas e ácidos
nucleicos formando os AGEs (produtos finais de glicação
avançada)
• Esses AGEs modificam as propriedades químicas e funcionais de
células do organismo, danificando vários órgãos.
• A glicação é feita por todo ser humano, afinal de contas, a
glicemia não pode ser zero.
• Ela só é maléfica quando ocorre em excesso, ou quando a
produção de insulina não é suficiente para manter equilibrada
sua taxa de glicemia.
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Alcoolismo
O uso rotineiro e abusivo do álcool causa perda de vários nutrientes.
De forma direta, o álcool agride o hepatócito por estresse oxidativo,
além de sobrecarregar o sistema desintoxicante exercido pelo
fígado. Devem ser prescritos os componentes das duas fórmulas
antioxidantes, os nutrientes depletados e reforçadores da
desintoxicação.
Metabolização do Etanol
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Possui 3 vias:

álcool desidrogenase Acetladeído desidrogenase


1 – Etanol --------------- Acetaldeído ------ acetato

MEOS
2 – Etanol ------------ Acetaldeído ----- O2- H2O2
CH3-C.HOH
(hisroximetila)
Catalase
3 – Etanol ---------- acetaldeído
Metabolização do Etanol
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Sistema 2:

Este sistema de metabolização microssomal de


oxidação (MEOS) degrada outros xenobióticos e pode
comprometer a detoxificação de drogas, como o
paracetamol.
Metabolização do Etanol
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Sistema 3:

Xantino oxidase
Acetaldeído ------------------------ O2-

Percebemos que há um maior consumo de O2, o que


leva a uma hipóxia relativa dos hepatócitos centrais,
podendo haver então, conversão da xantina
desidrogenase em xantina oxidade, que não utiliza NAD
como receptor de elétrons e sim O2, transformando-o
em radical superóxido
Ômega 3 pode sofrer efeito de radicais livres?
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Fenômenos Oxidativos da Lesão do DNA


 Relacionada a diferentes tipos de patologias degenerativas
crônicas e a fenômenos mutagênicos que podem levar a
alterações oncológias.
 As lesões oxidativas do DNA podem acontecer por:
A) Ataque direto ou ativação indireta de enzimas endonucleares.
B) Modificação oxidativa das fases, que leva a uma modificação
oxidativa dos açúcares que formam a dupla hélice, que levam
a rupturas das cadeias do DNA.
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Fenômenos Oxidativos das Proteínas


 Os alvos mais importantes associados às proteínas são os receptores, as
proteínas de transporte e as enzimas.
 A segunda lesão leva a um quadro de autoimunidade.
 Os a.a mais suscetíveis ao fenômeno oxidativo proteico são a tirosina, a
histidina, a cisteína e a metionina.
 A oxidação proteica vai provocar dois tipos de degradação:
a) Modificação da cadeia dos a.a
b) Modificação do grupo proteico das enzimas, cujo resultado final será:
1 – Agregação protéica
2 – Fragmentação protéica
3 – Ativação de enzimas proteases
1 – Estresse Oxidativo – Como Avaliar e tratar?
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Como avaliar o Estresse Oxidativo???


• Em primeiro lugar avaliar as doenças que já estão
presentes no paciente
• Uma opção é a realização do exame HLB
• Avalia o estresse oxidativo e a peroxidação lipídica
• Não é um método de diagnóstico
• Não define tratamento de patologia
• Ajuda a estabelecer e controlar protocolo
antioxidante
Como funciona a consulta na Ortomolecular?
HLB – Verifica oxidação
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Como funciona a consulta na Ortomolecular?
HLB – Verifica oxidação
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Como funciona a consulta na Ortomolecular?
Campo escuro
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Extrato seco de Romã – Pomegranate – Punica


granatum L.
Antioxidante
Antiaterogênico
Anti-inflamatório
Antihipertensivo

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