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Radical Livre
Radical livre é um átomo ou molécula que possui um número ímpar de
elétrons em sua última camada eletrônica. Isso o torna instável e altamente
reativo, fazendo com que esteja sempre buscando capturar ou ceder elétrons
das células à sua volta.
Funções dos Radicais Livres
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O que é Estresse Oxidativo?
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Radicais Livres
Radical Forma química Enzima antioxidante Cofator
Produção Fisiológica
Produção Fisiológica
Peróxido de Hidrogênio
• Apesar de não ser radical livre verdadeiro, uma vez que não apresenta elétrons desemparelhados na última
camada, é um metabólito do oxigênio extremamente deletério (apesar de menos reativo), pois participa da
reação que produz o radical –OH.
• Capaz de atravessar camadas lipídicas, inclusive a carioteca, e induzir danos na molécula de DNA por meio de
reações enzimáticas
• Enzimas citoplasmáticas (xantina oxidase), mitocondriais (succinato desidrogenase e ácido graxo desidrogenase)
e peroxissomais (lactato oxidase, urato oxidase, D-aminoácido oxidase) geram peróxido de hidrogênio
diretamente. Alguns microorganismos, como bactérias e micoplasmas, também podem liberar peróxido de
hidrogênio que promovem lesão no hospedeiro.
• Oxida grupos tiol e alguns aminoácidos.
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Produção Fisiológica
Radicais Livres
• Se torna um mecanismo
auto sustentável
• Porém o organismo vai
precisar de fatores
externos ao organismo
para neutralizar o OH-
• Cobre e metais com
valência elevada podem
provocar a reação no
lugar do ferro
• São radicais livres
Glutationa peroxidase hidrofílicos
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Radicais Livres
Radical Forma química Enzima antioxidante Cofator
Produção Fisiológica
Oxigênio Singlete
• É a forma excitada de oxigênio molecular e não possui elétron desemparelhado em sua
última camada, portanto, como o peróxido de hidrogênio, não é um radical livre
verdadeiro.
• A excitação do oxigênio no estado fundamental triplete (3O2) aos seus estados singlete
(1O2) requer energia térmica ou fotoquímica e pode ocorrer quando vários pigmentos
(sensibilizadores) são iluminados na presença de 3O2.
• Em alguns sistemas enzimáticos (lactoperoxidase, mieloperoxidase, peroxidases presentes
na tireoide e no útero) e no processo de peroxidação lipídica também ocorre a produção
de singlete (1O2)
• O 1O2 tem importância em certos eventos biológico; no entanto poucas doenças foram
relacionadas à sua presença.
Radicais Livres
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Produção Fisiológica
Óxido Nítrico
• Produzido pelas células endoteliais. Em condição normal, atua como segundo
mensageiro para relaxamento dos vasos sanguíneos, atuando também na
função imune como neurotransmissor.
• Altamente lesivo quando produzido em excesso, como ocorre na isquemia.
• Sintetizado por enzimas denominadas óxido nítrico sintases (NOS), que
catalisam a oxidação do nitrogênio guanidínico da L-arginina para formar o
óxido nítrico e a L-citrulina.
• A isoforma induzível é expressa em resposta a citocinas e endotoxinas , em
macrófagos, células endoteliais, células da musculatura lisa vascular,
neutrófilos e miócitos cardíacos.
• A decomposição resulta na formação de nitrato e nitrito, que são
frequentemente utilizados como indicadores da produção de NO.
Isquemia/Reperfusão
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Isquemia x Reperfusão
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Excesso de Radicais Livres
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1 – Estresse Oxidativo - Conceitos
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Fontes exógenas
Autooxidação da dopamina
NADPH oxidase
Óxido Nítrico
Isquemia – Reperfusão
Cascata do ácido araquidônico
Glicação
Metabolização do etanol
Desintoxicação hepática
Autooxidação da Dopamina
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• Fisiologicamente, o neurotransmissor
dopamina é convertido pela MAO no
ácido 3,4 diidrofenilacético (DOPAC),
produzindo peróxido de hidrogênio,
que na presença do metal de
transição Fe2+ (abundante nos
gânglios basais cerebrais), produz o
radical hidroxila (OH) na reação de
Fenton.
• Esta reação está relacionada a Doença
de Parkinson
NADPH Oxidase
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Glicação
• A glicação é uma reação na qual carboidratos, como a
glicose, ou lipídeos ligam-se permanentemente a proteínas,
sem a atuação de uma enzima.
• Diferentemente da glicosilação, onde a adição de
carboidratos à proteínas, é controlada por ação enzimática,
a glicação é um processo aleatório que prejudica o
funcionamento das biomoléculas refletindo no processo de
envelhecimento
• Afeta ácidos nucleicos e proteínas, como o colágeno, os
quais, quando modificados, podem gerar erros funcionais
ou estruturais no organismo.
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Glicação
• Essas modificações estruturais nas moléculas proteicas permitem
a formação de ligações cruzadas, ocorrendo também
polimerização com outros grupos amino de proteínas e ácidos
nucleicos formando os AGEs (produtos finais de glicação
avançada)
• Esses AGEs modificam as propriedades químicas e funcionais de
células do organismo, danificando vários órgãos.
• A glicação é feita por todo ser humano, afinal de contas, a
glicemia não pode ser zero.
• Ela só é maléfica quando ocorre em excesso, ou quando a
produção de insulina não é suficiente para manter equilibrada
sua taxa de glicemia.
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Alcoolismo
O uso rotineiro e abusivo do álcool causa perda de vários nutrientes.
De forma direta, o álcool agride o hepatócito por estresse oxidativo,
além de sobrecarregar o sistema desintoxicante exercido pelo
fígado. Devem ser prescritos os componentes das duas fórmulas
antioxidantes, os nutrientes depletados e reforçadores da
desintoxicação.
Metabolização do Etanol
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Possui 3 vias:
MEOS
2 – Etanol ------------ Acetaldeído ----- O2- H2O2
CH3-C.HOH
(hisroximetila)
Catalase
3 – Etanol ---------- acetaldeído
Metabolização do Etanol
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Sistema 2:
Sistema 3:
Xantino oxidase
Acetaldeído ------------------------ O2-