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RESUMO AULA 1 – ESTRESSE OXIDATIVO

A produção de radicais livres, tanto por vias exógenas quanto endógenas,


aceleram o que aconteceria com o processo de envelhecimento, se tiver algum
gatilho.

Radical livre pode ser definido como uma molécula, que não possui
pareamento na órbita externa, então qualquer átomo, grupo de átomos ou
molécula com elétron não pareado ocupando uma órbita externa é considerado
radical livre.

Então nessa condição, uma molécula estável é quando nós temos um espaço
vazio, é conhecido como radical livre.
Dessa forma, radical livre é reconhecido por ser uma molécula altamente
instável, tendo uma vida média muito curta (medida em microssegundos) e
tentando parear-se a qualquer preço, retirando elétrons, assim, de moléculas
estáveis. Se ela “rouba” elétrons de moléculas estáveis, essa segunda
molécula não vai ser mais estável, dessa forma causar instabilidade de
moléculas íntegras e causar algum dano
Assim, trata-se de uma molécula destrutiva!!
os radicais livres possui um envolvimento com a radiação e aceleramento do
dano celular, e a partir dai observou-se o envolvimento dos RL com diversas
doenças como aterosclerose, envelhecimento, neurodegeneração, câncer,
cardiopatias.
Atualmente o termo RL está sendo muito discutido, e os pesquisadores não
tem mais usado esse termo, mas sim EROS. Radical livre não é o termo ideal
para denominar essas agentes reativos, porque alguns deles não possuem
elétrons desemparelhados na sua última camada, então todas as espécies
reativas com elétrons desemparelhados (RL) assim como os que não tem, mas
que podem produzir moléculas com elétrons desemparelhados elas são
chamas de “espécies reativas de oxigênio” (ERO) ou “espécies reativas de
nitrogenio”(ERN)
Espécies reativas de oxigênio e nitrogênio
Moléculas que tem elétrons desemparelhados e as que não tem elétrons
desemparelhados mas que possuem elevada reatividade com macromoléculas
Dentro das EROS, posso ter tanto RL quando não radicais livres.
Fontes exógenas de espécies (desgastam as células e ocorra a formação
de EROS)
É necessário que ocorra a formação de EROS, mas essas fontes intensificam
essa formação de EROS, e acarretando um desequilíbrio entre as EROS e as
nossas enzimas antioxidantes
Fontes endógenas, através dessas fontes, diariamente estamos produzindo
RL, mas é necessário haver um limite dessa produção.
Quando ocorre um desequibrio temos a ação deles sobre diferentes patologias.
Fontes: Enzima xantina desidrogenase/oxidase, Citocromo P450, Cadeia
respiratória Resposta inflamatória.

A primeira ERO a ser formada, é o  ânion superóxido (O2-), ele não apresenta
uma reatividade tão agressiva, porém ele consegue desestabilizar a
biomolécula, de forma não agressiva. Ele faz a formação de peróxido de
hidrogênio e este pode formar, posteriormente, o radical hidroxil que é um dos
que causam mais dano.

Citocromo P450 o seu funcionamento ocorre no fígado, seu papel é


desestabilizar substancias tóxicas, é extremamente importante para fazer a
limpeza de molécula com potencial tóxico, como álcool e essa ação do
Citocromo P450 é dependente de oxigênio e assim pode ocorrer novamente a
formação ânion superóxido (O2-) e dessa forma formação de RL. Então
dependendo do potencial tóxico, pode ocorrer dano celular.

Radical hidroxil é extremamente potente por ter um tempo de meia vida muito
curto o que dificulta seu sequestro por enzimas, agindo muito rápido tentando
se estabilizar e na tentativa de se estabilizar ele acaba desestabilizando outras
biomoléculas íntegras como lipídios de membrana, causando o dano celular.
A parir do momento que o radical hidroxil é formado, as enzimas não
conseguem agir a tempo pra tirar ele do meio, pra estabilizar e impedir que ele
consiga reagir com outras biomoléculas.

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