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número impar ou desemparelhado de elétrons na sua última camada eletrônica e, esse não
emparelhamento, deixam as moléculas muito instáveis e têm alto poder reativo. Quando
estas moléculas são liberadas pelo metabolismo do corpo por exemplo, com elétrons
instáveis e em consequência mais reativos, o que pode acarretar doenças degenerativas
ocasionando morte ou envelhecimento celular.
A presença de um elétron não emparelhado produz certas propriedades comuns que são
observadas pela maioria dos radicais. Muitos radicais são instáveis e altamente reativos.
Eles podem doar um elétron ou aceitar um elétron de outras moléculas, portanto,
comportando-se como oxidantes ou redutores.
Desta forma podemos definir um radical livre com senso um fragmento de uma molecula
carregando um ou mais elétrons desemparelhados e portanto, altamente reativo. Ocorrendo
durante a quebra das ligações químicas que podem acontecer seja de forma homolítica ou
heterolítica. Na quebra heterolítica há a formação de cargas opostas nos átomos que se
separaram uma vez que um deles fica com o par de elétrons e o outro perde (cátions e
ânions).
Na quebra homolítica não há formação de cargas, uma vez que cada átomo fica com um
elétron da ligação rompida. Esse átomo neutro com um elétron desemparelhado é
conhecido como radical livre (figura 3).
→Utilização de calor a temperaturas não tão intensas (sendo assim necessário um composto que tenha
uma ligação intrinsecamente fraca). Os peróxidos são uma fonte comum de intermediários radicais
utilizando calor. Comumente são usados os iniciadores como peróxido de benzoílo, t-butil-
peroxibenzoato, peróxido de di-t-butil e hidroperóxido de t-butilo. A reação geralmente ocorre a uma
temperatura relativamente baixa (80-100 °C), a ligação oxigênio-oxigênio nos peróxidos é fraca (~30
kcal/mol) e a energia de ativação para a formação de radicais são baixos.
A partir dessas características podemos ter a formação de dirradicais, mas que rapidamente
reagem para formar outro tipo de composto. Para este tipo de formação deve-se ter uma
dupla ligação (ligação π) que possa ser quebrada facilmente e levada para o estado
excitado da molécula.