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Aluno: Cleriston Araújo

Matrícula: 22200949
Farmácia: 2º semestre, 1ª período de Farmácia Matutino
Universidade Católica Química Orgânica.

AIQO-10: fatores que afetam as reações de substituição nucleofílica (SN1


e SN2) e eliminação nucleofílica (E1 e E2)
Os fatores que influenciam tanto nas reações de substituição nucleofílica (SN1
e SN2) como na eliminação nucleofílica (E1 e E2) são os efeitos nas reações
SN2 das quatro variáveis - estrutura do substrato, nucleófilo, grupo de saída e
solvente - estão resumidos nas seguintes declarações e diagramas de energia
que podem variar e ser parecidos em alguns casos que serão esquematizadas
abaixo.
Mecanismo das reações SN2
O mecanismo proposto por Hughes e Ingold é totalmente consistente com os
resultados experimentais, e explica as informações estereoquímicas e Cinética;
assim, o requisito para a aproximação do nucleófilo de entrada em uma direção
de 180° para o grupo de saída X faz com que a estereoquímica do substrato
seja revertida, semelhante a quando elétrons no nucleófilo Nu separa o grupo
X: Um guarda-chuva é virado de cabeça para baixo pelo vento.
Como uma das principais características que interferem na reação da reação
SN2 estão na velocidade com que o nucleófilo se aproxima da molécula essa
velocidade está rlacionada com os fatores abaixo.

Os efeitos nas reações SN2 das quatro variáveis - estrutura do substrato,


nucleófilo, grupo de saída e solvente - estão resumidos nas seguintes
declarações e diagramas de energia na Figura 11.7:
Substrato
O impedimento estérico do substrato aumenta a energia do estado detransição
SN2, aumenta Delta G‡ e diminui a velocidade da reação (Figura 11.7a). Como
resultado, as reaçõesSN2 são melhores para substratos metílicos e
primários;substratos secundários reagem lentamente e os terciários não
reagem através de um mecanismo SN2.
Nucleófilo
Nucleófilos básicos carregados negativamente são menos estáveis e têm maior
energia do estado fundamental do que os neutros, então G‡ é reduzido e a
velocidade da reação SN2 é aumentada (Figura 11.7b).
Grupo de saída
Bons grupos de saída (ânions mais estáveis) diminuem a energia no estado de
transição diminuindo G‡ e assim aumentar a velocidade da reação SN2 (Figura
11.7c).
Solvente
Os solventes próticos solvatam o nucleófilo, então eles diminuem a energia no
estado fundamental, à medida que G‡ aumenta e a velocidade da reação SN2
diminui. Os solventes polares apróticos envolvem o cátion acompanhante, mas
não o ânion nucleofílico, então eles aumentam a energia no estado
fundamental do nucleófilo, à medida que G‡ diminui e a velocidade da reação
aumenta (Figura 11.7d).

Mecanismo das reações SN1

A observar;ao de uma cinetica de primeira ordem para a rear;ao SN1 entre


(CH3hCBr com H20 implica que 0 haleto de alquila esta envolvido em uma
etapa unimolecular limitante da velocidade, sem 0 envolvimento do nucle6filo. 0
nucle6filo deve estar envolvido em alguma outra etapa. O mecanismo exposto
na Figura 11.9 explica os resultados cineticos obtidos.
Mecanismo das reações E2

A reação E2 (para eliminação, bimolecular) ocorre quando um haleto de alquila


e tratado com uma base forte, como um íon hidr6xido ou alc6xido (RO-). Esse
e 0 caminho de eliminação o mais comum e pode ser formulado como descrito
na Figura 11.17.
Do mesmo modo que as
reações SN2, a reação E2
ocorre em uma única etapa
sem intermediários. A medida
que a base começa a abstrair
0 H+ do carbono, pr6ximo ao
grupo de saída, a ligação C-H
inicia o rompimento, uma
ligação C=C começa a se
formar e o grupo de saida
iniciando sua saída, levando
com ele o par de elétrons da
ligação C- X.

Mecanismo das reações E1

As eliminações E1 iniciam-se com a dissociação unimolecular que vimos na


reação SN1,mas a dissociação e seguida pela perda de H+ do carbocation
intermediario, preferencialmente que a substituição. Na realidade, as reações.
E1 e SN1em geral ocorrem juntas, qualquer que seja 0 haleto de alquila tratado
no solvente protico com um
nucleofilo não basico. Assim
os melhores substratos para
E1 são também os
melhores substratos para
SN1, e são obtidas
normalmente misturas de
substituição e eliminação.
Por exemplo, quando 2-
cloro-2-metilpropano e
aquecido a 65°C em 80%
de etanol aquoso, resulta a
mistura 64:36 de 2-metil-2-
propanol (SN1) e 2-
metilpropeno (E1):

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