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Reação SN1
SN2: A reação ocorre em uma única etapa. O nucleófilo ataca o átomo de
halogênio e, ao mesmo tempo, o átomo de halogênio se desprende da
molécula.
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Reação SN2
A reação SN2 é um tipo de mecanismo de reação comum na química orgânica e significa
substituição nucleofílica bimolecular.
Na reação, a ligação com o grupo de saída é quebrada e se forma uma nova ligação
química com um nucleófilo através de seu par de elétrons em uma única etapa. Neste
processo não existem intermediários. O nome bimolecular indica que a velocidade da
reação depende da concentração do substrato orgânico e do nucleófilo e que ambas
espécies estão presentes no estado de transição.
Neste mecanismo, o tipo de reação é não elementar por ocorrer a etapa lenta e a rápida.
Neste mecanismo, uma ligação é quebrada e uma ligação é formada de forma síncrona,
em uma única etapa. SN2 é um tipo de mecanismo de reação de substituição nucleofílica.
Outros mecanismos são a substituição nucleofílica unimolecular ( SN1 ) e a substituição
nucleofílica aromática.
Mecanismo de reação
Re
presentação de bolas e varetas da reação S 2 de CH SH com CH I
N 3 3
A reação ocorre com mais frequência em um centro de carbono sp3 alifático com um
grupo eletronegativo e estável a ele ligado (geralmente designado X). Os casos mais
típicos de SN2 ocorrem quando X é um halogênio. A quebra da ligação C-X e a formação
da nova ligação (geralmente denominada C-Y ou C-Nu) ocorrem simultaneamente através
de um estado de transição no qual um carbono sob ataque nucleofílico é trigonal e
considera-se que tenha uma hibridização sp2. O nucleófilo ataca o carbono a 180° em
relação ao grupo de saída, pois isso fornece a melhor sobreposição entre o par solitário do
nucleófilo e o orbital C-X σ * antiligante. O grupo de saída é então empurrado para o lado
oposto e o produto é formado com inversão da geometria tetraédrica no átomo central.
Se o substrato sob ataque nucleofílico é quiral, isso geralmente leva à inversão da
configuração (estereoquímica), chamada inversão de Walden.
Em um exemplo da reação SN2, o ataque de Br− (o nucleófilo) a um cloreto de etila (o
eletrófilo) resulta em brometo de etila, com o cloreto ejetado como grupo de saída.
O ataque SN2 ocorre quando a aproximação do nucleófilo pelo lado oposto ao grupo de
saída não é estereoquimicamente impedida por substituintes no substrato. Portanto, esse
mecanismo geralmente ocorre em centros de carbono primário e secundário
desimpedidos. Se houver aglomeração estérica no substrato próximo ao grupo de saída,
como em um centro de carbono terciário, a substituição segue por um mecanismo SN1 em
vez de um mecanismo SN2 (um SN1 também seria mais provável nesse caso porque um
intermediário de carbocátion suficientemente estável pode ser formado).
Nucleófilo
A força do nucleófilo é importante nos reações que seguem o mecanismo SN2. A força
nucleófila também é afetada pela carga e pela eletronegatividade: a nucleofilicidade
aumenta com o aumento da carga negativa e a diminuição da eletronegatividade. Por
exemplo, OH- é um nucleófilo melhor que a água e I- é um nucleófilo melhor que Br− (em
solventes próticos polares).
Por fim, fatores estéreos também são importante. O ânion metóxido, por exemplo, é uma
base forte e nucleófilo, porque é um nucleófilo metílico e, portanto, é muito desimpedido.
o terc-butóxido, por outro lado, é uma base forte, mas um nucleófilo pobre, devido aos
seus três grupos metil que dificultam sua abordagem ao carbono.
Reação de
Eliminação (E2) para uma molécula de 2-Bromopropano.
Após remover o protão, os eletrões que o hidrogênio compartilhava com o carbono se
rearranjam, movendo-se na direção do carbono alfa. Ao fazerem esse rearranjo o
halogênio sai levado com ele os eletrões ligantes. Essa reação é denominada
desidroalogenação, e seu mecanismo, que possui um estado de transição, pode ser visto
abaixo:[2]
Mecanis
mo E2 com seu respectivo estado de transição.
E1
É denominada dessa maneira, pois "E" significa eliminação enquanto "1" indica que essa é
uma reação unimolecular, ou seja, sua velocidade depende apenas do substrato.[2]
Essa reação envolve duas etapas sendo que, primeiramente, é formado
um carbocátion que, em seguida, tem o próton do carbono beta removido, gerando, assim,
uma ligação múltipla. Um exemplo desse tipo de reação pode ser visto abaixo: [3][2]
Reação
de Eliminação (E1) para uma molécula de Brometo de Isopropila.
O mecanismo para essa reação pode ser visto abaixo:
Mecanis
mo E1.
Sn2 X E2:
Existem diferentes maneiras de se favorecer cada uma dessas reações. Pode-se dizer que
variação de fatores como: impedimento estérico, temperatura, tamanho do nucleófilo ou
base podem influenciar na prevalência de um dos produtos. (SOLOMONS,2012)
Sn1 X E1:
Essas duas reações respondem de maneira semelhante quando afetadas as reatividades,
isso porque as duas reações tem um intermediário em comum. A E1 é favorecida pela
utilização de substratos que possam formar carbocátions estáveis, pela utilização de bases
fracas e pela utilização de solventes polares. (SOLOMONS,2012)
Em baixas temperaturas a Sn1 é favorecida sobre a reação E1.[3]
E x Sn
A tabela abaixo é um resumo geral que compara as reações de substituição
nucleofílica com as reações de eliminação:
E2 é favorecido se a E2 prevalece
base com Bases fortes favorecem E2
for impedida bases fortes
Referências
Reação E1
E2: A reação ocorre em uma única etapa. O átomo de halogênio e um dos
átomos de hidrogênio da cadeia carbônica são removidos ao mesmo tempo,
formando o produto.
Reação E2
Conclusão
Referências bibliográficas
Introdução:
Desenvolvimento:
1. Reações de Substituição Nucleofílica:
R-X+Nu−→R-Nu+X−R-X+Nu−→R-Nu+X−
R-CH2CH2X→baseR-CH=CH2+H-XR-CH2CH2XbaseR-CH=CH2+H-X
2. Reações de Eliminação:
2. Reações de Eliminação:
Conclusão
Conclusão:
Referências Bibliográficas:
1. Smith, J. M., & March, J. (2007). March's Advanced Organic Chemistry: Reactions,
Mechanisms, and Structure (6th ed.). Wiley.
2. Carey, F. A., & Sundberg, R. J. (2007). Advanced Organic Chemistry: Part A:
Structure and Mechanisms (5th ed.). Springer.
3. McMurry, J. (2015). Organic Chemistry (8th ed.). Cengage Learning.
4. Bruice, P. Y. (2010). Organic Chemistry (6th ed.). Pearson.
Introdução
Os derivados halogenados de hidrocarbonetos são compostos orgânicos que
contêm halógenos, como fluor, cloro e bromo, ligados a um ou mais carbonos.
Esses compostos são importantes em diversas aplicações, como plásticos,
resinas, fibras, baterias e farmacêuticos. Neste trabalho, analisaremos as reações
de substituição nucliofílica, reação de eliminação e aplicações dos derivados
halogenados de hidrocarbonetos.
Desenvolvimento
Reações de substituição nucliofílica dos derivados halogenados de
hidrocarbonetos
As reações de substituição nucliofílica ocorrem quando um nuclídeo de um
halógeno é substituído por outro halógeno. Essas reações são importantes na
síntese de compostos orgânicos e inorgânicos.Exemplo de reação de
substituição nucliofílica: H3C−Cl+H2O2→H3C−OH+Cl2
Conclusão
Os derivados halogenados de hidrocarbonetos são compostos versáteis e úteis
em diversas aplicações. As reações de substituição nucliofílica e eliminação são
importantes para a síntese e degradação desses compostos. Esses materiais são
fundamentais na indústria petroquímica, agricultura, farmacêutica e produção
de polímeros.
Referências bibliográficas
1. LIDAKIS, J. C. Métodos de síntese de derivados halogenados de
hidrocarbonetos. Monografias, 2011.
2. GREENBERG, H. S. Reações de substituição nucliofílica. Journal of the American
Chemical Society, 1966.
3. REIMERS, J. J. Reações de eliminação. Journal of the American Chemical Society,
1966.
4. Hidrocarbonetos halogenados - PCC Group Product Portal. Disponível
em: https://www.products.pcc.eu/pt/academy/hidrocarbonetos-
halogenados/. Acesso em 21 de novembro de 2023.
5. Haletos de alquila. Disponível
em: https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/10000802042012Q
uimica_Organica_I_Aula_6.pdf. Acesso em 21 de novembro de 2023.
6. Reações Orgânicas de Halogenação - Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reacoes-organicas-
halogenacao.htm. Acesso em 21 de novembro de 2023.
7. Reações de substituição em hidrocarbonetos - Brasil Escola - UOL.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reacoes-
substituicao-hidrocarbonetos.htm. Acesso em 21 de novembro de 2023.
8. Reações de substituição - Brasil Escola - UOL. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reacoes-substituicao.htm.
Acesso em 21 de novembro de 2023.
CH3Cl+OH−→CH3OH+Cl−
Neste exemplo, o átomo de cloro (Cl) é substituído pelo grupo hidroxila (OH⁻).
O íon hidroxila atua como um nucleófilo, atacando o carbono no qual o cloro
está ligado.
Existem diferentes mecanismos para reações de substituição nucleofílica, como
o mecanismo SN1 (substituição nucleofílica unimolecular) e o mecanismo SN2
(substituição nucleofílica bimolecular). A escolha do mecanismo depende das
condições específicas da reação, da natureza do substrato e do nucleófilo
envolvido. Essas reações são fundamentais para a síntese orgânica e
desempenham um papel significativo em muitos processos bioquímicos e
industriais.