Guia de Estudo Inicial – Ênfase 7 – Conhecimentos Específicos – BLOCO I – PSP PETROBRAS 2023 1

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Introdução E convido você a fazer parte do meu canal

no TELEGRAM, onde você pode encontrar
Turma, meu nome é Marcio Mocelin e criei um
material de estudo para ajudar na preparação para muito mais informações/materiais como
o concurso da Petrobras nas disciplinas presentes esse! (CLIQUE AQUI PARA ACESSAR)
BLOCO I do cargo da ÊNFASE 7– Operação.
O objetivo deste material é fornecer uma guia de
estudos prático e útil para aqueles que desejam se
preparar para a prova com confiança e segurança.
É importante ressaltar que este material não é
perfeito, já que não sou professor da disciplina,
porém, fiz o possível para torná-lo o mais útil e
eficaz possível para que vocês possam alcançar
seus objetivos. Portanto, fiquem à vontade para
usar este material como um guia e para adaptá-lo
de acordo com suas necessidades. Ele somente
introduz cada ponto do edital, facilitando assim a
sua busca incansável pela internet.
ESSE MATERIAL NÃO É UMA APOSTILA. ESSE
MATERIAL NÃO PODE SER VENDIDO.
Espero que este material seja útil e ajude vocês a
se prepararem para o concurso da Petrobras com
sucesso. Desejo a todos boa sorte em seus estudos
e que alcancem seus objetivos. Vamos juntos
nessa jornada!

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1. Reações de Óxido-Redução
As reações de óxido-redução, também conhecidas
como reações redox, são processos químicos que
envolvem transferência de elétrons entre as
substâncias envolvidas. Essas reações são
extremamente importantes na química, pois estão
presentes em inúmeros processos naturais e
industriais.
Conceitos Fundamentais
Antes de prosseguir com exemplos de aplicação
das reações de óxido-redução, é necessário
entender alguns conceitos fundamentais:
Oxidação
A oxidação é o processo em que um átomo, íon ou
molécula perde elétrons. Em outras palavras,
ocorre um aumento do número de oxidação da
espécie química.
Exemplo: A transformação do ferro metálico em
ferrugem é um processo de oxidação, onde o ferro
perde elétrons e o oxigênio ganha elétrons.
Redução
A redução é o processo em que um átomo, íon ou
molécula ganha elétrons. Em outras palavras,
ocorre uma diminuição do número de oxidação da
espécie química.
Exemplo: A transformação do íon cobre II em
cobre metálico é um processo de redução, onde o
cobre II ganha elétrons e o agente redutor perde
elétrons.
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Agente Oxidante
O agente oxidante é a espécie química que oxida
outra espécie química, ou seja, que recebe
elétrons.
Exemplo: O permanganato de potássio é um
agente oxidante, pois é capaz de oxidar o íon ferro
II a ferro III.
Agente Redutor
O agente redutor é a espécie química que reduz
outra espécie química, ou seja, que doa elétrons.
Exemplo: O íon ferro II é um agente redutor, pois
é capaz de reduzir o íon permanganato a Mn2+.
Exemplos de Aplicação
As reações de óxido-redução estão presentes em
inúmeros processos naturais e industriais, como
na respiração celular, na fotossíntese, na obtenção
de energia elétrica em pilhas e baterias, entre
outros.
Célula a Combustível
Uma aplicação interessante das reações de óxido-
redução é a célula a combustível. Nesse processo,
ocorre a conversão direta de energia química em
energia elétrica por meio das reações de óxido-
redução.
A célula a combustível é composta por dois
eletrodos: o cátodo e o ânodo. No ânodo, ocorre a
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oxidação do combustível (hidrogênio, metanol,

etanol, entre outros), enquanto no cátodo ocorre
a redução do oxidante (oxigênio).
A reação global de uma célula a combustível de
hidrogênio e oxigênio é:
H2 + 1/2O2 -> H2O

Pilha de Daniell
Outro exemplo clássico de aplicação das reações
de óxido-redução é a pilha de Daniell. Essa pilha é
composta por um eletrodo de cobre e outro de Corrosão
zinco, imersos em soluções de sulfato de cobre e
sulfato de zinco, respectivamente. A corrosão é um processo de oxidação que ocorre
em metais, como o ferro e o aço. Esse processo
No eletrodo de zinco, ocorre a oxidação do zinco pode ser evitado por meio de técnicas como
metálico, que perde elétrons e forma íons Zn2+. galvanização e anodização, que envolvem a
No eletrodo de cobre, ocorre a redução dos íons formação de uma camada protetora sobre o
Cu2+ presentes na solução, que ganham elétrons metal.
e formam cobre metálico.
A equação global da pilha de Daniell é:
Zn(s) + Cu2+(aq) -> Zn2+(aq) + Cu(s)

Fotossíntese
A fotossíntese é um processo que envolve reações
de óxido-redução. Nesse processo, as plantas
convertem energia luminosa em energia química,
por meio da síntese de compostos orgânicos a
partir do dióxido de carbono e da água.

Eletrólise
A eletrólise é um processo que envolve reações de
óxido-redução. Nesse processo, a corrente elétrica
é usada para induzir uma reação não espontânea,
que ocorre com absorção de energia. Um exemplo
de eletrólise é a obtenção de alumínio a partir da
bauxita.

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2. Funções Químicas Inorgânicas
As Funções Químicas Inorgânicas são grupos de
compostos que possuem propriedades químicas
semelhantes devido a sua estrutura e composição.
Essas funções incluem Ácidos, Bases, Sais e Óxidos,
cada uma com características distintas.
Ácidos
Os ácidos são compostos que possuem pelo
menos um hidrogênio em sua molécula e, quando
dissolvidos em água, liberam íons H+ (íons
hidrogênio).
Existem algumas teorias para fazer a classificação
entre Ácidos e Bases.
Os ácidos inorgânicos são compostos moleculares
que não possuem carbono em sua estrutura e
quando colocados em solução aquosa sofrem o
que chamamos de Ionização. Como os principais
exemplos, temos: Ácido Clorídrico (HCl), Ácido
Sulfúrico (H2SO4) e Ácido Nítrico (HNO3).
Ionização
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A fórmula geral desses ácidos é HX, onde X
representa o elemento químico presente no ácido.
Bases
As bases são compostos que possuem pelo menos
um grupo hidroxila (-OH) em sua molécula e,
quando dissolvidos em água, liberam íons hidroxila
(OH-).
As bases inorgânicas são compostos que não
possuem carbono em sua estrutura e incluem o
Hidróxido de Sódio (NaOH), Hidróxido de Cálcio
(Ca(OH)2) e Hidróxido de Amônio (NH4OH). A
fórmula geral dessas bases é MOH, onde M
representa o metal presente na base.
Potencial Hidrogeniônico
Sais
Os sais são compostos formados pela reação entre
um ácido e uma base, onde o hidrogênio do ácido
é substituído pelo metal presente na base. Essa
reação é chamada de reação de neutralização.
Reação de Neutralização (formação de sais)
Sais Inorgânicos
Os sais inorgânicos são compostos que não
possuem carbono em sua estrutura e incluem o
Cloreto de Sódio (NaCl), Sulfato de Cálcio (CaSO4)
e Nitrato de Potássio (KNO3). A fórmula geral
desses sais é MX, onde M representa o metal e X
representa o não-metal presente no sal.
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Óxidos um pH ácido pode afetar a eficiência de alguns

tratamentos químicos usados na indústria, como a
Os óxidos são compostos formados pela ligação
acidificação de poços. Por outro lado, um pH
entre um elemento químico e o oxigênio. Os
básico pode facilitar a formação de emulsões entre
óxidos podem ser classificados em dois tipos:
o petróleo e a água, o que pode dificultar a
Óxidos Básicos separação dos dois componentes. É importante
manter o pH dentro de uma faixa adequada para a
Os óxidos básicos são compostos que reagem com
produção eficiente de petróleo e gás.
água formando uma base. Exemplos incluem o
Óxido de Cálcio (CaO) e o Óxido de Sódio (Na2O).
A fórmula geral desses óxidos é MO, onde M
representa o metal presente no óxido.
Óxidos Ácidos
Os óxidos ácidos são compostos que reagem com
água formando um ácido. Exemplos incluem o
Dióxido de Carbono (CO2) e o Trióxido de Enxofre
(SO3). A fórmula geral desses óxidos é XO2, onde
X representa o não-metal presente no óxido.

Processo Corrosivo do ferro → Formação de

Óxido de Ferro

Com o conhecimento das Funções Químicas

Inorgânicas, é possível identificar as propriedades
e reações de diversos compostos químicos e sua
importância na indústria e na natureza.
Contextualizando
O pH é um fator importante na produção de
petróleo e gás, pois pode afetar a solubilidade de
compostos presentes nas rochas e na água. Em
geral, um pH mais ácido pode aumentar a
dissolução de alguns minerais, como o carbonato
de cálcio, que pode obstruir os poros nas rochas e
reduzir a produção de petróleo e gás. Além disso,

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3. Cálculo Estequiométrico
O cálculo estequiométrico é uma ferramenta
fundamental para a resolução de problemas em
química. Ele nos permite calcular a quantidade de
reagentes necessários para uma determinada
reação química, bem como a quantidade de
produtos que serão formados a partir desses
reagentes.
O cálculo estequiométrico é uma parte muito
importante da química, pois ele é utilizado em
diversas áreas, como na produção de
medicamentos, fertilizantes, alimentos, materiais
de construção, entre outros.
Conceitos Básicos
Antes de começarmos a fazer cálculos
estequiométricos, é importante entendermos
alguns conceitos básicos.
Mol
Mol é uma unidade de medida que representa
uma quantidade de matéria. Um mol de qualquer
substância contém 6,02 x 10^23 partículas
(átomos, moléculas, íons, etc).
O conceito de mol é muito importante na química,
pois ele nos permite trabalhar com quantidades
muito grandes de partículas de uma maneira mais
prática. Por exemplo, em vez de contar átomos
individualmente, podemos contar moléculas
inteiras, o que facilita bastante os cálculos
estequiométricos.
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Massa Molar
A massa molar de uma substância é a massa de um
mol dessa substância. Ela é expressa em gramas
por mol (g/mol).
A massa molar é um conceito fundamental para os
cálculos estequiométricos, pois ela nos permite
converter as quantidades de uma substância de
uma unidade para outra. Por exemplo, podemos
converter a massa de uma substância para a
quantidade de mol dessa substância, ou vice-
versa.
Reagente Limitante
Em uma reação química, o reagente limitante é
aquele que será completamente consumido
durante a reação.
O reagente limitante é um conceito muito
importante nos cálculos estequiométricos, pois ele
determina a quantidade máxima de produto que
pode ser obtida a partir dos reagentes presentes
na reação. Se não houver quantidade suficiente de
um reagente, ele será o reagente limitante e a
quantidade de produto obtida será limitada por
ele.
Rendimento
O rendimento é a quantidade de produto obtida
em relação à quantidade teórica de produto que
poderia ser obtida.
O rendimento é um conceito muito importante na
química, pois ele nos permite avaliar a eficiência
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de uma reação. Em geral, o rendimento real de A proporção estequiométrica permite determinar

uma reação é menor do que o rendimento teórico,
devido a perdas de reagentes, reações colaterais,
impurezas, entre outros fatores.
Como fazer cálculos estequiométricos
Para fazer cálculos estequiométricos, é necessário
seguir alguns passos básicos.
Passo 1: Escrever a equação química balanceada
Antes de fazer qualquer cálculo, é necessário
escrever a equação química balanceada para a
reação em questão.
A equação química balanceada é fundamental
para os cálculos estequiométricos, pois ela nos
permite determinar a proporção estequiométrica
entre os reagentes e produtos da reação. Além
disso, ela nos permite identificar quais são os
reagentes limitantes e os produtos que serão
formados.
Passo 2: Identificar os reagentes e produtos da
reação
A partir da equação química balanceada, é possível
identificar quais são os reagentes e produtos
presentes na reação.
A identificação dos reagentes e produtos é
necessária para os cálculos estequiométricos, pois
ela nos permite determinar as quantidades iniciais
de cada substância e as quantidades de produto
que serão formadas.
a quantidade de um reagente ou produto em
relação à quantidade de outro reagente ou
produto.
A proporção estequiométrica é fundamental para
os cálculos estequiométricos, pois ela nos permite
determinar a quantidade de produto que será
formada a partir das quantidades de reagentes
presentes na reação. Além disso, ela nos permite
determinar qual é o reagente limitante e qual é a
quantidade máxima de produto que pode ser
obtida.
Passo 5: Converter as quantidades de volta para
as unidades desejadas
Ao final dos cálculos, é necessário converter as
quantidades obtidas de volta para as unidades
desejadas (g, L, etc).
A conversão das quantidades de volta para as
unidades desejadas é necessária para os cálculos
estequiométricos, pois ela nos permite expressar
as quantidades em uma unidade que seja mais
conveniente para a aplicação prática. Por
exemplo, podemos converter a quantidade de um
produto para a massa do produto, volume do
produto, número de partículas do produto, entre
outras unidades.
A imagem abaixo mostra resumidamente o que
foi comentado anteriormente:

Passo 3: Converter as quantidades para mol

É necessário converter as quantidades de
reagentes e produtos para mol, utilizando a massa
molar das substâncias envolvidas.
A conversão das quantidades para mol é
necessária para os cálculos estequiométricos, pois
ela nos permite determinar a proporção
estequiométrica entre os reagentes e produtos da
reação. Além disso, ela nos permite comparar as
quantidades de diferentes substâncias em uma Exemplos de aplicação
mesma unidade (mol). Exemplo 1: Combustão do metano
Passo 4: Utilizar a proporção estequiométrica Equação: CH4 + 2O2 -> CO2 + 2H2O

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Suponha que queremos saber qual a massa de gás
carbônico (CO2) produzida a partir da queima de
10 g de metano (CH4).
1. Escrevemos a equação química
balanceada.
2. Identificamos os reagentes e produtos da
reação.
3. Convertemos a massa de metano para mol,
utilizando a massa molar do CH4.
4. Utilizamos a proporção estequiométrica
para determinar a quantidade de CO2
produzida.
5. Convertemos a quantidade de CO2 obtida
de volta para gramas.
Passo a passo:
1. CH4 + 2O2 -> CO2 + 2H2O
2. Reagentes: CH4 e O2. Produtos: CO2 e
H2O.
3. 10 g CH4 x (1 mol CH4/16 g CH4) = 0,625
mol CH4
4. 0,625 mol CH4 x (1 mol CO2/1 mol CH4) =
0,625 mol CO2
5. 0,625 mol CO2 x (44 g CO2/1 mol CO2) =
27,5 g CO2
Portanto, a massa de CO2 produzida a partir da
queima de 10 g de metano é de 27,5 g.
Exemplo 2: Reação entre ácido clorídrico e
hidróxido de sódio
Equação: HCl + NaOH -> NaCl + H2O
Suponha que queremos saber qual a massa de
cloreto de sódio (NaCl) produzida a partir da
reação completa de 20 mL de uma solução de HCl
0,1 mol/L com 30 mL de uma solução de NaOH 0,2
mol/L.
1. Escrevemos a equação química
balanceada.
2. Identificamos os reagentes e produtos da
reação.
3. Convertemos as quantidades de HCl e
NaOH para mol.
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4. Utilizamos a proporção estequiométrica
para determinar a quantidade de NaCl
produzida.
5. Convertemos a quantidade de NaCl obtida
de volta para miligramas.
Passo a passo:
1. HCl + NaOH -> NaCl + H2O
2. Reagentes: HCl e NaOH. Produtos: NaCl e
H2O.
3. HCl: 20 mL x (0,1 mol/L) x (1 L/1000 mL) =
0,002 mol HCl NaOH: 30 mL x (0,2 mol/L) x
(1 L/1000 mL) = 0,006 mol NaOH
4. Como a proporção estequiométrica entre
HCl e NaOH é 1:1, temos que a quantidade
de HCl é limitante. Portanto, a quantidade
de NaCl produzida será de 0,002 mol.
5. 0,002 mol NaCl x (58,44 g NaCl/1 mol NaCl)
x (1000 mg/1 g) = 116,88 mg NaCl
Portanto, a massa de NaCl produzida a partir dessa
reação é de 116,88 mg.
Conclusão
O cálculo estequiométrico é uma ferramenta
essencial para a resolução de problemas em
química. Com ele, podemos determinar a
quantidade de reagentes necessários para uma
reação, bem como a quantidade de produtos que
serão formados a partir desses reagentes. É
importante lembrar que, na prática, nem sempre
obtemos o rendimento teórico da reação, o que
pode afetar a quantidade de produto obtida.
Para se tornar um bom químico, é fundamental
dominar os cálculos estequiométricos, pois eles
são aplicados em diversas áreas da química. Além
disso, é importante ter uma boa compreensão dos
conceitos básicos, como mol, massa molar,
reagente limitante e rendimento, para conseguir
aplicar os cálculos de forma adequada. Com
prática e dedicação, qualquer pessoa pode se
tornar um expert em cálculos estequiométricos e
resolver problemas complexos com facilidade!
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4. Reações Químicas e Equilíbrio
Químico
As reações químicas e o equilíbrio químico são
temas fundamentais da química, que nos
permitem entender como as substâncias se
transformam e como as reações químicas podem
ser controladas. As reações químicas são
processos em que uma ou mais substâncias são
convertidas em novas substâncias, com
propriedades diferentes das substâncias originais.
O equilíbrio químico é um estado em que a
proporção das espécies químicas envolvidas em
uma reação química não varia com o tempo.
Reações Químicas
Existem diversos tipos de reações químicas, e cada
um deles apresenta características específicas.
Abaixo, detalhamos alguns dos principais tipos de
reações químicas e damos exemplos de cada um
deles:
Reações de Síntese
As reações de síntese são aquelas em que duas ou
mais substâncias se combinam para formar um
único produto. A equação geral para uma reação
de síntese é:
A + B → AB
Exemplo: A reação entre o hidrogênio e o oxigênio
para formar a água é uma reação de síntese:
2H2 + O2 → 2H2O
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Reações de Análise
As reações de análise são aquelas em que uma
substância se decompõe em duas ou mais
substâncias diferentes. A equação geral para uma
reação de análise é:
AB → A + B
Exemplo: A decomposição do peróxido de
hidrogênio em água e oxigênio é uma reação de
análise:
2H2O2 -> 2H2O + O2
Reações de Substituição
As reações de substituição são aquelas em que um
elemento substitui outro em uma molécula.
Existem dois tipos de reações de substituição:
simples e dupla. Na reação simples, um elemento
substitui outro em uma molécula, enquanto que
na reação dupla, dois elementos trocam de lugar
em duas moléculas diferentes.
Reações de Substituição Simples (deslocamento)
A equação geral para uma reação de substituição
simples é:
A + BC → AC + B
Exemplo: A reação entre o zinco e o ácido
clorídrico é uma reação de substituição simples:
Zn + 2HCl → ZnCl2 + H2
Reações de Substituição Dupla (dupla troca)
A equação geral para uma reação de substituição
dupla é:
AB + CD → AD + CB
Exemplo: A reação entre o cloreto de sódio e o
nitrato de prata é uma reação de substituição
dupla:
NaCl + AgNO3 -> NaNO3 + AgCl
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Um tipo específico de reação que é importante
que você conheça é a Reação de Combustão
Reações de Combustão
As reações de combustão são aquelas em que uma
substância reage com o oxigênio, produzindo
dióxido de carbono e água. Essa reação é
exotérmica, ou seja, libera calor.
A equação geral para uma reação de combustão é:
A + O2 → CO2 + H2O
Exemplo: A queima de combustíveis fósseis, como
o petróleo e o carvão, é uma reação de
combustão:
C + O2 → CO2 + H2O
Esperamos que essas informações sejam úteis!
Equilíbrio Químico
O equilíbrio químico é um estado em que a
proporção das espécies químicas envolvidas em
uma reação química não varia com o tempo. É
importante destacar que o equilíbrio químico não
é um estado de repouso, mas sim um estado
dinâmico, em que as reações direta e inversa
ocorrem simultaneamente.
O equilíbrio químico é importante na química, pois
permite entender como as reações químicas
podem ser controladas e como o rendimento das
reações pode ser maximizado. Além disso, o
equilíbrio químico é importante na indústria, pois
permite produzir substâncias em quantidades
controladas.
Constante de Equilíbrio
A constante de equilíbrio (Kc) é um valor que
relaciona as concentrações das espécies químicas
em equilíbrio. Para a reação genérica:
aA + bB → cC + dD
A constante de equilíbrio é dada por:
Kc = ([C]c [D]d) / ([A]a [B]b)
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A constante de equilíbrio é um valor característico
de cada reação química e permite prever como o
equilíbrio químico será afetado por mudanças nas
condições externas.
Princípio de Le Chatelier
O princípio de Le Chatelier estabelece que, se um
sistema em equilíbrio é submetido a uma
perturbação, ele se ajusta de forma a minimizar o
efeito da perturbação. Esse princípio é muito
importante na química, pois permite prever como
um sistema em equilíbrio irá responder a
mudanças nas condições externas.
Por exemplo, se a concentração de uma espécie
química é aumentada, o equilíbrio se desloca no
sentido oposto à formação dessa espécie. Se a
temperatura é aumentada, o equilíbrio se desloca
no sentido endotérmico, ou seja, aquele que
consome energia.
Alteração na Concentração dos Reagentes e dos
Produtos
Se a concentração de um reagente for aumentada,
o equilíbrio irá se deslocar para a direita, no
sentido da formação de produtos, até que seja
atingido um novo estado de equilíbrio. Da mesma
forma, se a concentração de um produto for
aumentada, o equilíbrio irá se deslocar para a
esquerda, no sentido da formação de reagentes.
Por exemplo, considere a reação de formação de
amônia a partir de nitrogênio e hidrogênio:
N2(g) + 3H2(g) ⇌ 2NH3(g)
Se adicionarmos mais hidrogênio ao sistema, a
concentração de hidrogênio irá aumentar. De
acordo com o princípio de Le Chatelier, o equilíbrio
irá se deslocar para a direita, no sentido da
formação de mais amônia. Isso irá diminuir a
concentração de hidrogênio e restabelecer o
equilíbrio químico.
Alteração na Pressão
Se a pressão do sistema for aumentada, o
equilíbrio irá se deslocar para o lado que possui
menos mols de gás. Por outro lado, se a pressão
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for diminuída, o equilíbrio irá se deslocar para o formação de mais ácido acético. Isso irá diminuir a
lado que possui mais mols de gás. concentração de íons H3O+ e restabelecer o
equilíbrio químico.
Por exemplo, considere a reação de decomposição
do óxido de nitrogênio: Equilíbrio de Formação de Complexos
2NO2(g) ⇌ N2O4(g) Outro exemplo de aplicação das condições de
equilíbrio químico é o equilíbrio de formação de
Se aumentarmos a pressão do sistema, o equilíbrio
complexos. Considere a reação entre o íon Cu2+ e
irá se deslocar para o lado da formação de menos
o íon NH3:
mols de gás, ou seja, para o lado do N2O4. Isso irá
diminuir a pressão do sistema e restabelecer o Cu2+ + 4NH3 ⇌ Cu(NH3)42+
equilíbrio químico.
A constante de equilíbrio para essa reação é dada
Alteração na Temperatura pela expressão:
Se a temperatura do sistema for aumentada, o Kc = [Cu(NH3)42+] / [Cu2+][NH3]^4
equilíbrio irá se deslocar para o lado que consome
Se adicionarmos íons Cl- ao meio, a concentração
calor. Por outro lado, se a temperatura for
de íons Cu2+ irá diminuir. De acordo com o
diminuída, o equilíbrio irá se deslocar para o lado
princípio de Le Chatelier, o equilíbrio irá se
que libera calor.
deslocar para a direita, no sentido da formação de
Por exemplo, considere a reação de formação de mais complexos Cu(NH3)42+. Isso irá aumentar a
ácido sulfúrico a partir de dióxido de enxofre e concentração de íons Cu2+ e restabelecer o
oxigênio: equilíbrio químico.
2SO2(g) + O2(g) ⇌ 2SO3(g)
Se aumentarmos a temperatura do sistema, o
equilíbrio irá se deslocar para o lado da reação que
consome calor, ou seja, para o lado da formação
de dióxido de enxofre e oxigênio. Isso irá diminuir
a temperatura do sistema e restabelecer o
equilíbrio químico.
Exemplos de Aplicação
Equilíbrio Ácido-Base
Um exemplo clássico de aplicação das condições
de equilíbrio químico é o equilíbrio ácido-base.
Considere a reação de ionização do ácido acético:
CH3COOH + H2O ⇌ CH3COO- + H3O+
A constante de equilíbrio para essa reação é dada
pela expressão:
Kc = [CH3COO-][H3O+] / [CH3COOH]
Se adicionarmos ácido clorídrico (HCl) ao meio, a
concentração de íons H3O+ irá aumentar. De
acordo com o princípio de Le Chatelier, o equilíbrio
irá se deslocar para a esquerda, no sentido da

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5. Soluções Aquosas e Dispersões
As soluções aquosas e dispersões são temas
importantes na química e têm diversas aplicações
no nosso cotidiano. Neste texto, vamos entender
o que são soluções aquosas e dispersões, como
elas se diferem, exemplos clássicos de sua
aplicação e fórmulas importantes para seu cálculo.
Soluções Aquosas
Uma solução aquosa é formada por um soluto e
um solvente, em que o soluto é dissolvido no
solvente. A água é o solvente mais comum em
soluções aquosas, mas outros solventes também
podem ser utilizados. O soluto pode ser um sólido,
líquido ou gás. O que define uma solução aquosa é
a presença da água como solvente.
Concentração
A concentração de uma solução aquosa é a
quantidade de soluto presente em relação à
quantidade total de solução. É possível calcular a
concentração em diferentes unidades, como
molaridade (M), molalidade (m), porcentagem em
massa (% m/m) e porcentagem em volume (% v/v).
A fórmula para o cálculo da concentração depende
da unidade utilizada.
Exemplo
Um exemplo clássico de solução aquosa é a água
salgada. Nesse caso, o soluto é o sal (cloreto de
sódio) e o solvente é a água. A fórmula para o
cálculo da concentração em molaridade (M) é:
M = n soluto / V solução
em que n soluto é a quantidade de soluto em mol
e V solução é o volume total da solução em litros.
Dispersões
As dispersões são sistemas em que partículas de
um material são distribuídas em outro material,
formando uma mistura heterogênea. As partículas
dispersas podem ser sólidas, líquidas ou gasosas,
enquanto o meio dispersante pode ser um líquido,
um sólido ou um gás.
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Tipos de Dispersões
Existem diferentes tipos de dispersões,
dependendo do tamanho das partículas dispersas
e da estabilidade da mistura. Alguns exemplos de
dispersões são:
• Suspensões: misturas em que as partículas
dispersas são sólidas e podem ser vistas a
olho nu. As partículas tendem a se
sedimentar com o tempo, formando uma
camada no fundo do recipiente;
• Emulsões: misturas em que as partículas
dispersas são líquidas e formam uma
mistura opaca. As emulsões podem ser
estáveis ou instáveis, dependendo da
presença de emulsificantes;
• Espumas: misturas em que as partículas
dispersas são gases e estão presas em um
líquido ou sólido. As espumas são formadas
por bolhas de ar ou gás e podem ser
estáveis ou instáveis;
• Aerossóis: misturas em que as partículas
dispersas são sólidas ou líquidas e estão
suspensas em um gás. Os aerossóis são
utilizados em diversos produtos, como
sprays para cabelo e desodorantes.
Exemplo
Um exemplo clássico de dispersão é o leite. O leite
é uma emulsão de gorduras e proteínas em água.
As partículas de gordura são dispersas na água,
formando uma mistura opaca. A estabilidade da
emulsão é garantida pela presença de
emulsificantes, como as proteínas do leite.
Cálculos
Para realizar cálculos envolvendo soluções
aquosas e dispersões, é necessário conhecer
algumas fórmulas importantes. A seguir,
apresentamos algumas delas.
Fórmulas para Cálculo de Concentração
• Molaridade (M): M = n/V, em que n é a
quantidade de soluto em mol e V é o
volume da solução em litros;
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• Molalidade (m): m = n/m solvente, em que

n é a quantidade de soluto em mol e m
solvente é a massa do solvente em kg;
• Porcentagem em massa (% m/m): % m/m =
(m soluto/m solução) x 100%, em que m
soluto é a massa do soluto em g e m
solução é a massa total da solução em g;
• Porcentagem em volume (% v/v): % v/v =
(V soluto/V solução) x 100%, em que V
soluto é o volume do soluto em mL e V
solução é o volume total da solução em mL.
Fórmula para Cálculo da Diluição
A diluição é o processo de redução da
concentração de uma solução pela adição de
solvente. A fórmula para o cálculo da diluição é:
C1 x V1 = C2 x V2

em que C1 é a concentração inicial da solução, V1

é o volume inicial da solução, C2 é a concentração
final da solução e V2 é o volume final da solução.
Fórmula para Cálculo da Massa de Soluto
A fórmula para o cálculo da massa de soluto em
uma solução é:
m soluto = n soluto x MM soluto

em que n soluto é a quantidade de soluto em mol

e MM soluto é a massa molar do soluto em g/mol.
Conclusão
As soluções aquosas e dispersões são sistemas
importantes em química e têm diversas aplicações
no nosso cotidiano. Compreender suas
propriedades, cálculos e fórmulas é fundamental
para entender como esses sistemas funcionam e
como podem ser utilizados em diferentes
contextos. Esperamos que este texto tenha sido
útil para expandir seu conhecimento sobre o
assunto.

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6. Química Orgânica: Hidrocarboneto
e Polímeros
A química orgânica é a área da química que estuda
os compostos formados por carbono, que é um
elemento fundamental para a vida na Terra. Esses
compostos podem ser encontrados em diversas
formas, desde os mais simples até os mais
complexos. Nesse contexto, os hidrocarbonetos e
polímeros são dois dos principais grupos de
compostos orgânicos que têm grande importância
na indústria e em nosso cotidiano.
Hidrocarbonetos:
Os hidrocarbonetos são compostos orgânicos
formados apenas por átomos de carbono e
hidrogênio. Eles são classificados em três
categorias, dependendo de sua estrutura: alcanos,
alcenos e alcinos.
Alcanos:
Os alcanos são hidrocarbonetos saturados, ou
seja, cada átomo de carbono está ligado a quatro
átomos de hidrogênio ou carbono. Eles são usados
como combustíveis e lubrificantes, por exemplo, a
gasolina é composta principalmente por
hidrocarbonetos. Além disso, eles também são
usados como matéria-prima na produção de
outros compostos orgânicos, como álcoois e
ácidos carboxílicos.
Alcenos:
Os alcenos são hidrocarbonetos insaturados,
contendo uma dupla ligação entre dois átomos de
carbono. Eles são usados na fabricação de
plásticos, borrachas, solventes e detergentes. Um
exemplo clássico é o eteno, usado na fabricação do
polietileno, um dos plásticos mais comuns do
mundo. Além disso, os alcenos também são
usados como intermediários na produção de
outros compostos, como álcoois e ácidos
carboxílicos.
Alcinos:
Os alcinos são hidrocarbonetos insaturados,
contendo uma tripla ligação entre dois átomos de
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15
carbono. Eles são usados na produção de
solventes e produtos farmacêuticos. Além disso,
eles também são usados como intermediários na
produção de outros compostos, como álcoois e
ácidos carboxílicos.
Polímeros:
Os polímeros são macromoléculas formadas pela
união de moléculas menores chamadas
monômeros. Eles são amplamente utilizados em
diversas áreas, como embalagens, medicamentos,
eletrônicos, materiais de construção, entre outros.
Polímeros de adição:
Os polímeros de adição são produzidos a partir da
adição de monômeros insaturados, como o eteno,
propeno e butadieno. Eles são usados na produção
de plásticos, borrachas, adesivos e revestimentos.
Um exemplo clássico é o polietileno, usado em
embalagens, sacolas, garrafas e outros produtos
plásticos.
Polímeros de condensação:
Os polímeros de condensação são produzidos a
partir da reação entre monômeros que liberam
uma molécula pequena, geralmente água, como
resultado da reação. Um exemplo é o nylon, usado
em roupas e tecidos, que é produzido a partir de
uma reação entre ácido adípico e
hexametilenodiamina. Além disso, os polímeros de
condensação também são usados na produção de
resinas, adesivos e fibras têxteis.
Exemplos clássicos de aplicação:
• Gasolina: é composta principalmente por
hidrocarbonetos, principalmente alcanos,
usados como combustíveis e lubrificantes.
• Polietileno: é um dos plásticos mais
comuns do mundo, produzido a partir do
eteno, um alceno. Ele é usado em
embalagens, sacolas, garrafas e outros
produtos plásticos.
• Nylon: é um polímero de condensação
usado em roupas e tecidos. Ele é produzido
a partir de uma reação entre ácido adípico
e hexametilenodiamina.
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• PVC: é um plástico produzido a partir do

cloreto de vinila, um alceno. Ele é usado em
tubos, janelas, calçados e outros produtos
plásticos.
• Silicone: é um polímero usado em diversos
produtos, como selantes e lubrificantes,
produzido a partir de monômeros de
silício. Ele é usado em aplicações como
vedação, lubrificação, isolamento e até
mesmo em implantes médicos.
Compreender a química orgânica e a aplicação de
hidrocarbonetos e polímeros é essencial para
entender diversos produtos do nosso dia a dia.
Desde o plástico utilizado em embalagens e
utensílios, até os tecidos de nossas roupas e os
combustíveis que movem nossos veículos, a
química orgânica é uma ciência fundamental que
está presente em todo lugar.

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7. Leis de Newton 3. A toda ação sempre corresponde uma

reação igual e oposta.
A dinâmica é a parte da mecânica que estuda as
causas do movimento dos corpos, ou seja, a
relação entre as forças aplicadas a um corpo e o
seu movimento. O estudo da dinâmica é
fundamental para a compreensão dos fenômenos
físicos que ocorrem ao nosso redor.
As leis de Newton são a base da dinâmica. Elas
foram formuladas por Sir Isaac Newton e
representam um marco na história da ciência. As
leis de Newton são:
Forças
1. Um corpo tende a manter seu estado de
As forças são grandezas vetoriais que descrevem a
repouso ou de movimento retilíneo
interação entre dois corpos. Existem diversos tipos
uniforme (Equilíbrio Mecânico) a menos
de forças, tais como a força peso, a força normal,
que uma força externa atue sobre ele.
a força de atrito, entre outras.
Força Peso
A força peso é a força que um corpo exerce sobre
a superfície em que ele está apoiado devido à
atração gravitacional da Terra. A força peso é dada
pela fórmula:
Fp = m.g
Onde Fp é a força peso, m é a massa do corpo e g
é a aceleração da gravidade.

2. A força resultante que age sobre um corpo

é igual à sua massa vezes a aceleração que
ele adquire.
F = m.a

Força Normal
A força normal é a força que a superfície exerce
sobre um corpo que está em contato com ela. Ela
é sempre perpendicular à superfície.

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A intensidade da força normal, quando não
fornecida, deve ser sempre calculada de acordo
com a situação proposta no enunciado do
problema.
Força de Atrito de Escorregamento
A força de atrito de escorregamento é a força que
se opõe ao movimento relativo entre dois corpos
em contato.
Ela é sempre contrária ao sentido do movimento e
pode ser estática ou cinético, dependendo da
situação.
O atrito estático é variável, aumentando conforme
a força solicitadora aumenta, até atingir um
máximo dado pela expressão:
Fat e, max = uest . FN
Já o atrito cinético é constante durante o
movimento.
O gráfico abaixo resume essa ideia.
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Força Elástica
A força elástica é uma força que surge quando um
objeto é deformado e tende a voltar à sua forma
original. Essa força é descrita pela lei de Hooke,
que estabelece que a força elástica é proporcional
à deformação do objeto. A fórmula para calcular a
força elástica é:
F = -k . x
Onde:
• F é a força elástica;
• k é a constante elástica, que depende das
propriedades do material que está sendo
deformado;
• x é a deformação do objeto.
Além disso, a força elástica pode ser representada
graficamente por meio de uma curva chamada de
curva de deformação, que mostra como a força
varia em função da deformação do objeto. A força
elástica é importante em diversas áreas da física e
da engenharia, e é utilizada em aplicações como a
construção de molas e amortecedores.
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