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UECE - Universidade Estadual do Ceará


FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca – Química Inorgânica II – 2019.2

EXPERIMENTANDO COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO


Beatriz Praciano de CASTRO
Maria Cleia da Silva PATRÍCIO
Universidade Estadual do Ceará/Faculdade de Educação de Itapipoca
Relatório de Trabalho para Química Inorgânica II
Prof. Dr. Antônio Sávio Gomes Magalhães

RESUMO

O presente trabalho foi realizado no Laboratório Didático de Química (LDQ) da UECE – Universidade Estadual
do Ceará, Campus FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca. Nesta experiência, teve-se como objetivo
principal a abordagem da Química de Compostos de Coordenação, bem como as reações de formação a partir
dos sais, reações de substituição e propriedades óticas. Para isso, as evidências experimentais permitiram
observar as reações de formação de íons complexos, o efeito da concentração na formação do complexo e
relacionar a cor dos complexos formados com o desdobramento do campo cristalino. Portanto, com o
supracitado, os objetivos foram alcançados satisfatoriamente, e os resultados foram obtidos com êxito. Sempre
acreditando na complementação teórica e prática para a formação dos graduandos de Licenciatura em Química.

Palavras-Chaves: Compostos de Coordenação. Complexos Inorgânicos.

1 INTRODUÇÃO

Os compostos de coordenação, também denominados de complexos inorgânicos, são


moléculas formadas por um ou vários ácidos de Lewis, que fazem ligação com uma ou várias
bases de Lewis. A espécie central pode ser um íon ou um átomo, geralmente de um metal e os
ligantes podem ser íons ou moléculas neutras. A primeira explicação formulada para as
ligações existentes nos compostos de coordenação foi elaborada por Alfred Werner em 1893.
A Teoria de Coordenação de Werner explica a ligação existente em complexos de
coordenação, a qual diz que os complexos apresentam dois tipos de valências; primárias na
qual o complexo existe na forma de um íon positivo, e secundárias na qual a valência seria
igual ao número de átomos ligantes coordenados ao metal, também conhecido como número
de coordenação (NC).
As possibilidades de explicações das ligações entre o metal e os ligantes são, a
Teoria de Ligação de Valência (TLV), Teoria do Campo Cristalino (TCC) e Teoria do Orbital
Molecular (TOM). Alguns fatores favorecem a formação desses complexos, como: íons
pequenos de carga elevada com orbitais vazios com energias adequadas; a obtenção de uma
configuração de gás nobre; e a formação de complexos simétricos e com elevada Energia de
Estabilização do Campo Cristalino (EECC).
No que diz respeito as principais características e explicações sobre esses
fenômenos, o professor, pesquisador e autor John D. Lee (1999), traz alguns esclarecimentos:
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Os sais complexos são caracterizados pelas suas cores fortes, essas mesmas cores,
dependem de alguns fatores, tais como: do número de elétrons presentes nos orbitais
do íon metálico central, do arranjo dos ligantes em volta do íon central (geometria
do complexo), pois isso afeta a separação dos orbitais, da natureza do ligante, já que
diferentes ligantes têm diferentes efeitos nas energias relativas dos orbitais e das
transições entre orbitais (LEE, 1999, p. 106).

Cabe ainda trazer outras afirmações sobre os complexos inorgânicos. Por exemplo,
nas reações 1 e 2, em solução aquosa, são obtidos compostos de coordenação que não
apresentam as propriedades químicas e físicas dos reagentes de partida, ou seja, estes tipos de
compostos preservam sua identidade.

1) CuSO4 + 4 NH3 + H2O  CuSO4.4NH3.H2O


2) Fe(CN)2 + 4 KCN  Fe(CN)2.4KCN

Quando dissolvidos em água, não formam os íons Cu2+, ou Fe2+ e CN−, mas formam
íons muito mais complicados estruturalmente, os íons tetraminocobre (II), [Cu(NH3)4]2+, e os
íons hexacianoferrato (II), [Fe(CN)6]4-. Estes íons são íons complexos e existem como espécie
única e própria. Os íons complexos são representados, comumente, entre colchetes.
O elemento cobre (Cu) possui configuração eletrônica [Ar] 3d9 4s2, logo pode
assumir os estados de oxidação 1+, 2+ e 3+, sendo o íon Cu2+ o mais comum e mais estável.
O sulfato de tetraminocobre (II) monohidratado é um sal formado pelo íon complexo
[Cu(NH3)4]2+ e pelo ânion SO42-, que apresenta o íon metálico no estado de oxidação 2+,
coordenando as quatros ligantes de amônia (NH3).
Alguns tipos de reações envolvem esses compostos de coordenação; reações de
substituição em solução aquosa, reações de substituição em ausência de solventes, reações de
substituição em solventes não aquosos, dissociação técnica de compostos sólidos, reações de
oxirredução, catálise, entre outras.
As reações de substituição em solução aquosa ocorrem entre um sal de um metal em
solução aquosa e um agente de coordenação. A preparação do complexo sulfato de
tetraminocobre (II) monohidratado, [Cu(NH3)4]SO4.H2O, feita pela reação entre uma solução
aquosa de sulfato de cobre (CuSO4) e excesso de amônia (NH3), exemplifica esse tipo de
reação:

[Cu(H2O)4]2+ + 4 NH2  [Cu(NH3)4]2+ + 4 H2O


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As reações de substituição em ausência de solventes ocorrem diretamente entre um


sal anidro e um grupo ligante líquido. A presença do excesso do grupo ligante líquido serve de
solvente para a mistura da reação. É um método aplicável para a síntese de aminas metálicas
quando se adiciona no sal do metal a amônia líquida, e na sequência, evapora. Por exemplo:

NiCl2 + 6 NH3  [Ni(NH3)6]Cl2

A catálise é usada nos sistemas que reagem lentamente, por ser necessário a
utilização de temperaturas elevadas e um longo período de reação para preparar os compostos
de coordenação almejados. O emprego do catalisador é para acelerar a velocidade de reação.
Por isso, as técnicas catalíticas têm sido empregadas satisfatoriamente na preparação de
alguns complexos metálicos.
Deve ser salientada também a importância do sulfato de tetraminocobre (II)
monohidratado. Uma das indústrias em que pode ser aplicado o composto de coordenação
obtido é a química têxtil. Esse composto pode ser usado para obtenção de um polímero de
celulose chamado rayon, na produção de seda artificial, como fungicida, entre outros.

2 OBJETIVOS

O presente trabalho caracteriza uma prática laboratorial por meio de evidências


experimentais, cujo objetivo era observar algumas reações envolvendo compostos de
coordenação: 1) reações de formação de íons complexos, 2) efeito da concentração na
formação do complexo e 3) relacionar a cor dos complexos formados com o desdobramento
do campo cristalino.

3 REAGENTES E MATERIAIS

3.1 Reagentes
Os reagentes utilizados foram álcool etílico (C2H5OH), cloreto de cobalto (CoCl2),
sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O), solução 1 mol/L de hidróxido de sódio
(NaOH), ácido clorídrico concentrado (HCl), soluções 6 e 3 mol/L de hidróxido de amônio
(NH4OH).

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3.2 Materiais
Os materiais utilizados foram béquer, estante com tubos de ensaio, pipeta de Pasteur,
cadinho de porcelana, vidro de relógio, proveta, bastão de vidro, bico de Bunsen, chapa
aquecedora e espátula.

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 Primeiro Procedimento: [Cu(NH3)4]SO4 – Sulfato de tetraminocobre (II)


 Aqueceu-se por aproximadamente 45 minutos, sem calcinar, em cadinho, 1g de
CuSO4.5H2O. Anotou-se a cor observada antes e depois do aquecimento.
 Colocou-se o resíduo seco em um tubo de ensaio. Adicionou-se 6 mL de água
destilada, e anotou-se a cor observada.
 Dividiu-se a solução acima em 3 tubos de ensaio: A, B e C e procedeu-se com os
seguintes experimentos:

TUBO A: Adicionou-se 2 mL de solução 1 mol/L de NaOH. Observou-se a formação do


precipitado parcialmente solúvel em excesso de NaOH. Anotou-se a cor do precipitado.
Aqueceu-se cuidadosamente o tubo de ensaio até perceber o escurecimento do precipitado.

TUBO B: Adicionou-se, gota a gota, 2 mL de solução 6 mol/L de NH4OH. Observou-se a


coloração. Colocou-se igual volume de álcool etílico e deixou-se o tubo em repouso até
decantar o precipitado.

TUBO C: Adicionou-se álcool etílico e observou-se a formação do precipitado.

Figura 1 – Tubo A, B e C, respectivamente.

Fonte: Próprio autor.

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4.2 Segundo Procedimento: [Co(H2O)6]Cl2 – Cloreto de hexaquocobalto (II)


 Colocou-se 1g de CoCl2 em um béquer contendo 6 mL de água destilada.

Figura 2 – Cloreto e cobalto (CoCl2).

Fonte: Próprio autor.

TUBO A: Manteve-se como padrão.

TUBO B: Adicionou-se 0,5 mL de HCl concentrado. Observou-se a mudança de cor. Anotou-


se todas as cores. Adicionou-se mais água e observou-se novamente a cor de origem.

TUBO C: Adicionou-se gotas da solução 3 mol/L de NH4OH e agitou-se. Anotou-se o


observado.
Figura 3 – Tubo A, B e C, respectivamente.

Fonte: Próprio autor.

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Previamente à análise dos experimentos, deve-se compreender algumas teorias e a


forma dos orbitais d (metais de transição), que são capazes de acomodar até 10 elétrons e têm

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sua energia modificada ao interagir com os orbitais dos ligantes. As cores observadas nos
compostos de coordenação estão relacionadas com as energias permitidas para os elétrons nos
complexos e resultam de transições dos elétrons entre orbitais d do metal (FARIAS;
CARDEAL, 2018).

Figura 4 – Orbital molecular d.

Fonte: Internet.

Como a diferença de energia entre as orbitais d é muito pequena estas transições


absorvem (e emitem) radiações na região visível do espectro. A cor de um complexo de um
metal de transição depende de alguns fatores, mencionados na citação de J. D. LEE (1999).

5.1 Primeiro Procedimento: [Cu(NH3)4]SO4 – Sulfato de tetraminocobre (II)

O sulfato de cobre pentahidratado, CuSO4.5H2O, muda de cor com a calcinação


devido a sua desidratação, a energia térmica transferida pelo aquecimento deixa o sal
desidratado, pois causa a perda de suas moléculas de água que evaporam e tendo por
consequência a mudança de sua coloração. Cabe ressaltar que “muitos dos elementos do bloco
d formam soluções com cores características em água” (ATKINS, 2006).

CuSO4 + 5 H2O + Δ  CuSO4 + 5 H2O

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Figura 5 – Antes e depois do aquecimento.

Fonte: Próprio autor.

TIPO A: Quando se adiciona hidróxido de sódio (NaOH) na solução de sulfato de cobre


(CuSO4), é obtido dois produtos inorgânicos. No qual o sulfato de sódio (Na2SO4) se
encontrará na forma ionizada e o hidróxido de cobre (Cu(OH)2) se apresentará na forma de
um precipitado gelatinoso azul, pois o mesmo apresenta baixa solubilidade.

CuSO4 + 2 NaOH  Na2SO4 + Cu(OH)2

TIPO B: A formação do íon complexo sulfato de tetraminocobre (II) monohidratado,


[Cu(NH3)4]SO4.H2O, foi obtido por meio da reação de solução aquosa de hidróxido de
amônio (NH4OH) e sulfato de cobre (II) pentahidratado (CuSO4.5H2O). A adição do álcool
etílico facilitou a formação do precipitado. Quando se adicionou íon amônio (NH4+), foi
formado um precipitado gelatinoso de Cu(OH)2. Posteriormente, com mais adição, formou-se
o complexo de cor azul royal, [Cu(NH3)4]SO4, sulfato de tetraminocobre (II).

Figura 6 – Precipitado azul, formado logo após adição de NH4OH.

Fonte: Próprio autor.

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CuSO4.5H2O + 4 NH3 [Cu(NH3)4]SO4.H2O + 4 H2O

O íon amônio (NH4+) provocou um desdobramento do orbital d do metal, ocasionando


a mudança de coloração da solução. A interação entre metais, ou a mudança de ligantes
ocasiona a mudança de cor da solução. Inicialmente, ao adicionar a água, percebeu-se que esta
é um ligante mais fraco que a amônia, pois não ocorre a mudança da coloração, apenas a
diluição da amostra.
Pela mudança de coloração, percebeu-se a reatividade do ligante NH4+ frente ao metal
cobre. Com isso, foi explorado os efeitos tais como geometria da molécula, estados de
oxidação, absorção no espectro eletromagnético relacionando a cor observada com
comprimentos de ondas, consequentemente relacionando à energia da absorção.
O sulfato de tetraminocobre (II) monohidratado é um sal complexo, ou seja, um
composto de coordenação. Este tipo de composto consiste numa ligação iônica na qual
participa um íon complexo. Este último é formado a partir de uma ligação covalente dativa
entre um íon metálico, neste caso cobre (II), e um ou mais átomos doadores, neste caso os
átomos de nitrogênio do hidróxido de amônio.

Figura 7 – Sulfato de tetraminocobre (II) monohidratado.

Fonte: Próprio autor.

TIPO C: A adição do etanol gelado favorece a cristalização do precipitado formado, o


complexo [Cu(NH3)4]SO4.H2O. Nesta etapa, pode-se explorar questões como cristalização,
recristalizações e reações envolvendo precipitados, assim como, cinética e equilíbrio na
reação de complexação.

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5.2 Segundo Procedimento: [Co(H2O)6]Cl2 – Cloreto de hexaquocobalto (II)

[CoCl4]2- + 6 H2O  [Co(H2O)6]2+ + 4 Cl-

A adição de cloreto de cobalto (CoCl2) e água (H2O), possibilitou a formação de um


complexo aquoso rosado, [Co(H2O)6]2+. Como a água é uma base de Lewis, ela forma
complexos com a maior parte dos íons do bloco d em solução (ATKINS, 2006).

Figura 8 – [Co(H2O)6]2+ é um complexo octaedro.

Fonte: Internet.

TIPO A: Manteve-se como padrão.

TIPO B: O cloreto de cobalto (CoCl2) possui uma coloração rosa claro, e ao adicionar o ácido
clorídrico (HCl), e posteriormente a água, não ocorreu alterações visíveis. Nesse
procedimento, o cloreto de hexaquocobalto (II), [Co(H2O)6]Cl2, seria o produto resultante.

[Co(H2O)6]2+ + 2Cl  [Co(H2O)6]Cl2

Muitos complexos são preparados pela mistura de soluções de íons de um metal d em


água com a base de Lewis apropriada. Esse é um exemplo de uma reação de substituição, isto
é, uma reação em que uma base de Lewis toma o lugar de outra. Essa reação é menos
completa porque ocorre a adição dos íons Cl- na solução. Como a cor dos complexos dos
metais d depende das identidades dos ligantes e do metal, mudanças expressivas de cor
sempre acompanham as reações de substituição (ATKINS, 2006).

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TIPO C: O cobalto (II) em ácidos diluídos resulta o íon aquoso de cor rosada, [Co(H2O)6]2+,
que forma vários sais hidratados. A adição de OH- ao Co2+ fornece o hidróxido, que pode ser
azul ou rosa, dependendo das condições; é fracamente anfótero, dissolvendo-se em soluções
alcalinas bastante concentradas, resultando na solução azul que contém o íon [Co(OH)4]2-.

Figura 9 – Orbitais d na forma tetraédrica.

Fonte: Internet.

Como o complexo é tetraédrico, os orbitais não se posicionam diretamente sobre os


ligantes, logo o desdobramento é menor, absorvendo uma onda de maior comprimento. Por
isso compostos com mesmo ligante e íon metálico diferente possuem cores diferentes.

Figura 10 – Orbital molecular do Co+2.

Fonte: Internet.
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