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RESUMO
O presente trabalho foi realizado no Laboratório Didático de Química (LDQ) da UECE – Universidade Estadual
do Ceará, Campus FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca. Nesta experiência, teve-se como objetivo
principal a abordagem da Química de Compostos de Coordenação, bem como as reações de formação a partir
dos sais, reações de substituição e propriedades óticas. Para isso, as evidências experimentais permitiram
observar as reações de formação de íons complexos, o efeito da concentração na formação do complexo e
relacionar a cor dos complexos formados com o desdobramento do campo cristalino. Portanto, com o
supracitado, os objetivos foram alcançados satisfatoriamente, e os resultados foram obtidos com êxito. Sempre
acreditando na complementação teórica e prática para a formação dos graduandos de Licenciatura em Química.
1 INTRODUÇÃO
Os sais complexos são caracterizados pelas suas cores fortes, essas mesmas cores,
dependem de alguns fatores, tais como: do número de elétrons presentes nos orbitais
do íon metálico central, do arranjo dos ligantes em volta do íon central (geometria
do complexo), pois isso afeta a separação dos orbitais, da natureza do ligante, já que
diferentes ligantes têm diferentes efeitos nas energias relativas dos orbitais e das
transições entre orbitais (LEE, 1999, p. 106).
Cabe ainda trazer outras afirmações sobre os complexos inorgânicos. Por exemplo,
nas reações 1 e 2, em solução aquosa, são obtidos compostos de coordenação que não
apresentam as propriedades químicas e físicas dos reagentes de partida, ou seja, estes tipos de
compostos preservam sua identidade.
Quando dissolvidos em água, não formam os íons Cu2+, ou Fe2+ e CN−, mas formam
íons muito mais complicados estruturalmente, os íons tetraminocobre (II), [Cu(NH3)4]2+, e os
íons hexacianoferrato (II), [Fe(CN)6]4-. Estes íons são íons complexos e existem como espécie
única e própria. Os íons complexos são representados, comumente, entre colchetes.
O elemento cobre (Cu) possui configuração eletrônica [Ar] 3d9 4s2, logo pode
assumir os estados de oxidação 1+, 2+ e 3+, sendo o íon Cu2+ o mais comum e mais estável.
O sulfato de tetraminocobre (II) monohidratado é um sal formado pelo íon complexo
[Cu(NH3)4]2+ e pelo ânion SO42-, que apresenta o íon metálico no estado de oxidação 2+,
coordenando as quatros ligantes de amônia (NH3).
Alguns tipos de reações envolvem esses compostos de coordenação; reações de
substituição em solução aquosa, reações de substituição em ausência de solventes, reações de
substituição em solventes não aquosos, dissociação técnica de compostos sólidos, reações de
oxirredução, catálise, entre outras.
As reações de substituição em solução aquosa ocorrem entre um sal de um metal em
solução aquosa e um agente de coordenação. A preparação do complexo sulfato de
tetraminocobre (II) monohidratado, [Cu(NH3)4]SO4.H2O, feita pela reação entre uma solução
aquosa de sulfato de cobre (CuSO4) e excesso de amônia (NH3), exemplifica esse tipo de
reação:
A catálise é usada nos sistemas que reagem lentamente, por ser necessário a
utilização de temperaturas elevadas e um longo período de reação para preparar os compostos
de coordenação almejados. O emprego do catalisador é para acelerar a velocidade de reação.
Por isso, as técnicas catalíticas têm sido empregadas satisfatoriamente na preparação de
alguns complexos metálicos.
Deve ser salientada também a importância do sulfato de tetraminocobre (II)
monohidratado. Uma das indústrias em que pode ser aplicado o composto de coordenação
obtido é a química têxtil. Esse composto pode ser usado para obtenção de um polímero de
celulose chamado rayon, na produção de seda artificial, como fungicida, entre outros.
2 OBJETIVOS
3 REAGENTES E MATERIAIS
3.1 Reagentes
Os reagentes utilizados foram álcool etílico (C2H5OH), cloreto de cobalto (CoCl2),
sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O), solução 1 mol/L de hidróxido de sódio
(NaOH), ácido clorídrico concentrado (HCl), soluções 6 e 3 mol/L de hidróxido de amônio
(NH4OH).
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3.2 Materiais
Os materiais utilizados foram béquer, estante com tubos de ensaio, pipeta de Pasteur,
cadinho de porcelana, vidro de relógio, proveta, bastão de vidro, bico de Bunsen, chapa
aquecedora e espátula.
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
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sua energia modificada ao interagir com os orbitais dos ligantes. As cores observadas nos
compostos de coordenação estão relacionadas com as energias permitidas para os elétrons nos
complexos e resultam de transições dos elétrons entre orbitais d do metal (FARIAS;
CARDEAL, 2018).
Fonte: Internet.
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Fonte: Internet.
TIPO B: O cloreto de cobalto (CoCl2) possui uma coloração rosa claro, e ao adicionar o ácido
clorídrico (HCl), e posteriormente a água, não ocorreu alterações visíveis. Nesse
procedimento, o cloreto de hexaquocobalto (II), [Co(H2O)6]Cl2, seria o produto resultante.
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TIPO C: O cobalto (II) em ácidos diluídos resulta o íon aquoso de cor rosada, [Co(H2O)6]2+,
que forma vários sais hidratados. A adição de OH- ao Co2+ fornece o hidróxido, que pode ser
azul ou rosa, dependendo das condições; é fracamente anfótero, dissolvendo-se em soluções
alcalinas bastante concentradas, resultando na solução azul que contém o íon [Co(OH)4]2-.
Fonte: Internet.
Fonte: Internet.
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