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QUERO APRENDER!
Introdução
Presente desde uma simples a nação da guitarra até assuntos mais complexos
como o Campo Harmônico, os Intervalos Musicais é um desses tópicos que todo
músico deveria dominar e é sobre ele que falaremos nesse post.
Você conhece alguém que não goste de música? É quase impossível, né? Por mais
que gostemos de diferentes gêneros, a música faz parte da nossas vidas de um jeito
de outro, seja pra relaxar, para dançar, dirigir ou até mesmo quando ela aparece
com uma função especí ca, como por exemplo, servir de trilha sonora para um
vídeo ou lme.
Essa combinação de sons chamada música, com toda sua riqueza e complexidade,
origina-se no encontro entre 2 notas, que depois viram 3, 4, 5, 6… dezenas e até
centenas de notas. Mas onde tudo começa é no encontro de 2 sons!
O estudo dessa combinação, desse “Big Bang Musical”, é chamado de Teoria dos
Intervalos Musicais.
O Ritmo também trata da combinação de sons, mas foca em sua duração e nas
in nitas possibilidades de combinações.
Esse intervalo será classi cado de acordo com a ordem natural da notas:
Portanto, dizemos que Mi é a terça de Dó. E uma terça é um intervalo de dois tons.
Para começar a entender os intervalos, nós podemos contá-los nos dedos da mão.
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Figura 5
Figura 6
Até tudo muito fácil, certo? Mas tem coisas que você ainda precisa entender. Não
se assuste e segue o o!
Sabemos que as notas têm variações. A nota Mi por exemplo, se acrescida do sinal
“b” (bemol), diminui um semitom e passa a se chamar “Mib”. Então se Mi é terça de
Dó, como chamamos o intervalo Dó – Mib?
Continue a leitura para compreender de uma vez por todas a Teoria dos Intervalos
Musicais.
Justos x Maiores
Mas as notas alteradas (# e b), são tão importantes quanto as naturais e precisam
ser classi cadas da maneira correta. Para entendermos como proceder com essa
outras notas precisamos aprender sobre duas categorias distintas de intervalo que
são os intervalos justos e os intervalos maiores.
Intervalos Maiores
Repare que a segunda diminuta também é a tônica. Neste caso ocorre uma
enarmonia (dois nomes diferentes dados a uma mesma nota). Em várias situações
isso vai acontecer.
Intervalos Justos
Pra entender porque existem esses dois tipos de intervalo, vamos pensar na escala
de Dó Maior ascendente e descendente em um mesmo pentagrama:
Música é um assunto tão rico e denso que envolve ciências como matemática e
física.
Frequência, é o número de vezes que essa corda passa por um determinado ponto
no tempo de um segundo.
Por exemplo, se você tocar a corda Lá da sua guitarra e ela estiver devidamente
a nada, essa corda passa por seu ponto inicial 110 vezes em um segundo. Essa
frequência é medida em Hertz (Hz). Ou seja, a corda Lá da guitarra tem a
frequência de 110 Hz.
Imagine que uma corda vibre 110 vezes em um segundo, e outra 220 vezes. Para
cada ciclo da primeira, temos dois ciclos da segunda.
A relação entre essa duas frequências é de dois para um. Esse valor “redondo”
também gera um resultado sonoro “redondo”, ou seja, são frequências que irão soar
bem juntas.
Já se tocarmos uma nota que vibre em 110Hz e outra que vibre em 155 Hz, teremos
uma razão de 1,409090909. Ou seja para cada ciclo da primeira, teremos
1,4090909090… da segunda.
Esse valor “quebrado” gerará uma combinação de sons bem mais tensa que no
primeiro exemplo.
Consonância e Dissonância
Estamos falando nesse post sobre a relação entre duas notas e, ao tocarmos dois
sons, iremos perceber que alguns geram resultados suaves e outros tensos.
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Existe uma classi cação padrão que indica quais intervalos são consonâncias e
quais são dissonâncias:
A 9ª é a 2ª composta;
A 10ª é a 3ª composta
A 11ª é a 4ª composta
A 12ª é a 5ª composta
A 13ª é a 6ª composta
A 14ª é a 7ª composta.
A 15ª é a 8ª composta
Apesar de existirem intervalos maiores que a 15J, não é comum classi cá-los na
teoria musical, principalmente no uso prático da música popular.
Con ra abaixo uma tabela que mostra o nome do intervalo, algumas maneiras de
cifragem e sua “distância” em tons:
Conclusão
O estudo da teoria musical é vasto, por mais que estudemos, sempre há algo novo a
aprender, e essa uma das razões que a torna tão fascinante.
Um ótimo ponto de partida para se entender essa teoria é o estudo dos intervalos.
Sem esse conhecimento, você terá di culdades para entender outros assuntos
como escalas, acordes, modos gregos, etc.
Estude esse assunto com a nco e muita coisa vai car mais clara e fácil na sua
evolução como músico.