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Intervalos Musicais: Um Guia


a Completo e Esclarecedor
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na guitarra
todo santo dia!
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QUERO APRENDER!

Introdução

Presente desde uma simples a nação da guitarra até assuntos mais complexos
como o Campo Harmônico, os Intervalos Musicais é um desses tópicos que todo
músico deveria dominar e é sobre ele que falaremos nesse post.

Você conhece alguém que não goste de música? É quase impossível, né? Por mais
que gostemos de diferentes gêneros, a música faz parte da nossas vidas de um jeito
de outro, seja pra relaxar, para dançar, dirigir ou até mesmo quando ela aparece
com uma função especí ca, como por exemplo, servir de trilha sonora para um
vídeo ou lme.

Essa combinação de sons chamada música, com toda sua riqueza e complexidade,
origina-se no encontro entre 2 notas, que depois viram 3, 4, 5, 6… dezenas e até
centenas de notas. Mas onde tudo começa é no encontro de 2 sons! 

O estudo dessa combinação, desse “Big Bang Musical”, é chamado de Teoria dos
Intervalos Musicais.

Costumamos dizer que a música é dividida em 3 partes: Harmonia, Melodia e


Ritmo e o estudo dos Intervalos Musicais trata de duas dessas partes, a Harmonia
e a Melodia.

O Ritmo também trata da combinação de sons, mas foca em sua duração e nas
in nitas possibilidades de combinações.

Já no estudo de Harmonia e Melodia, tratamos da junção de notas musicais, do


resultado obtido ao tocarmos simultaneamente ou sucessivamente dois sons
distintos.

Então, o que é intervalo musical?

Resumidamente, Intervalo é a “distância” entre duas notas musicais. Essa


distância é medida em tons e semitons.

Por exemplo: Entre a nota Dó e a nota Mi, existe um intervalo de 2 tons. 

Esse intervalo será classi cado de acordo com a ordem natural da notas:

Se a nota Dó é a primeira nota da escala, a nota Mi ocupa a terceira posição:

Portanto, dizemos que Mi é a terça de Dó. E uma terça é um intervalo de dois tons.

Se em outro caso, o Sol é a primeira nota da sequência, a terça é a nota Si:

Para começar a entender os intervalos, nós podemos contá-los nos dedos da mão.

Experimente responder às seguintes perguntas:

Qual é a sexta de Dó?


Qual é a quinta de Sol?
Qual é a sétima de Fá?
Qual é a segunda de Mi?           

(*respostas no nal do post)

Memorizar os intervalos partindo de diferentes tônicas é um ótimo começo!

Intervalos Harmônicos e Melódicos

O intervalo harmônico é quando as duas notas são tocadas simultaneamente:

0:02 / 0:02

No intervalo melódico, as notas são tocadas sucessivamente:

0:02 / 0:02

Intervalo ascendente e descendente

Um intervalo melódico divide-se basicamente em dois tipos:

Ascendente: Quando a primeira nota é mais grave que a segunda

0:02 / 0:02

Descendente: Quando a primeira nota é mais aguda que segunda

0:02 / 0:02

Uma mesma combinação de notas, se tocada ascendentemente ou


descendentemente pode ter duas classi cações distintas, por exemplo:

Figura 5

Figura 5: Dó » Si é um intervalo de sétima ascendente 

Figura 6

Figura 6: Do » Si é um intervalo de segunda descendente

Até tudo muito fácil, certo? Mas tem coisas que você ainda precisa entender. Não
se assuste e segue o o!

Sabemos que as notas têm variações. A nota Mi por exemplo, se acrescida do sinal
“b” (bemol), diminui um semitom e passa a se chamar “Mib”. Então se Mi é terça de
Dó, como chamamos o intervalo Dó – Mib?

Continue a leitura para compreender de uma vez por todas a Teoria dos Intervalos
Musicais.

Justos x Maiores

Por enquanto, nosso entendimento de Intervalos se deu pensando somente nas


notas naturais (que não tem # ou b).

Mas as notas alteradas (# e b), são tão importantes quanto as naturais e precisam
ser classi cadas da maneira correta. Para entendermos como proceder com essa
outras notas  precisamos aprender sobre duas categorias distintas de intervalo que
são os intervalos justos e os intervalos maiores. 

Intervalos Maiores

Os intervalos determinados pelas distâncias da 1ª nota para a 2ª, 3ª, 6ª e 7ª nota,


são chamados de intervalos maiores e eles podem sofrer três alterações:

Diminuto | Menor | Maior | Aumentado

Exemplos sobre a tônica Dó:

ré – segunda maior (2 ou 2M)


réb – segunda menor (2m ou 2b)
rebb – (dobrado bemol) – segunda diminuta ( 2dim)  
re# – segunda aumentada (2aum ou 2#)
labb – sexta diminuta (6dim)
lab – sexta menor (6m ou 6b)
la – sexta maior (6 ou 6M)
la# – sexta aumentada (6aum ou 6#) 

Repare que a segunda diminuta também é a tônica. Neste caso ocorre uma
enarmonia (dois nomes diferentes dados a uma mesma nota). Em várias situações
isso vai acontecer.

Intervalos Justos

Os intervalos determinados pelas distância da 1ª nota para a 4ª, 5ª e 8ª nota, são


chamados intervalos justos e podem sofre duas alterações.

Diminuto | Justo | Aumentado

Exemplos sobre a tônica Dó:

fá – quarta justa (4 ou 4J)


fab – quarta diminuta (4dim ou 4b)
fa# – quarta aumentada (4aum ou 4#)
solb – quinta diminuta (5dim ou 5b)
sol – quinta justa (5 ou 5J)
sol# – quinta aumentada (5aum ou 5#)

Em qualquer escala maior natural teremos:

Obs: Na cifragem popular, a sétima é o único intervalo que necessita do sinal + ou


da letra M para indicar que é um intervalo maior.

Por que há diferenciação entre intervalos justos e


maiores?

Pra entender porque existem esses dois tipos de intervalo, vamos pensar na escala
de Dó Maior ascendente e descendente em um mesmo pentagrama:

A segunda ascendente de Dó é um intervalo de 1 tom


A segunda descendente de Dó é um intervalo de ½ tom

Essa diferença na distância entre as segundas, as torna Intervalos da “família”


Maior e isso ocorre com todos os Intervalos Maiores.

Já os Intervalos Justos, tanto ascendente quanto descendente, tem a mesma


distância.

Precisamos falar sobre Frequências 

Música é um assunto tão rico e denso que envolve ciências como matemática e
física.

O estudo dos sons e suas propriedades dentro da física é chamado de Acústica.


Uma das matérias de acústica é o estudo das frequências.

Um som é o resultado de uma vibração. Quando um objeto como uma corda de


guitarra é colocado em movimento pelo dedo ou palheta, ela vibra. Essa vibração
excita as moléculas de ar que estão em sua volta gerando energia sonora, ou
simplesmente o som.

Frequência, é o número de vezes que essa corda passa por um determinado ponto
no tempo de um segundo.

Por exemplo, se você tocar a corda Lá da sua guitarra e ela estiver devidamente
a nada, essa corda passa por seu ponto inicial 110 vezes em um segundo. Essa
frequência é medida em Hertz (Hz). Ou seja, a corda Lá da guitarra tem a
frequência de 110 Hz.

Relação entre frequências e notas

Imagine que uma corda vibre 110 vezes em um segundo, e outra 220 vezes. Para
cada ciclo da primeira, temos dois ciclos da segunda.

A relação entre essa duas frequências é de dois para um. Esse valor “redondo”
também gera um resultado sonoro “redondo”, ou seja, são frequências que irão soar
bem juntas.

Já se tocarmos uma nota que vibre em 110Hz e outra que vibre em 155 Hz, teremos
uma razão de 1,409090909. Ou seja para cada ciclo da primeira, teremos
1,4090909090… da segunda.

Esse valor “quebrado” gerará uma combinação de sons bem mais tensa que no
primeiro exemplo.

Consonância e Dissonância

Estamos falando nesse post sobre a relação entre duas notas e, ao tocarmos dois
sons, iremos perceber que alguns geram resultados suaves e outros tensos.

Ouça a nota Dó e a nota Sol ao mesmo tempo. 

0:02 / 0:02

Esse intervalo é um exemplo de Consonância

Agora ouça a nota Dó e o Dó# ao mesmo tempo.

0:02 / 0:02

Aqui tivemos um exemplo de Dissonância.

Perceba como os resultados sonoros são completamente diferentes. A primeira


combinação é bem menos tensa que a segunda.

Algo interessante na música, é que em muitos casos, justamente a combinação


mais tensa (Dissonância), é que irá produzir o resultado nal desejado em um
determinada composição. Por isso evitamos os termos bonito e feio quando
falamos de intervalos.

Existe uma classi cação padrão que indica quais intervalos são consonâncias e
quais são dissonâncias:

Intervalos Simples e Compostos

Os Intervalos simples são aqueles que não ultrapassam a oitava, já os Intervalos


Compostos são os que ultrapassam a oitava:

Podemos dizer que…

A 9ª é a 2ª composta;
A 10ª é a 3ª composta
A 11ª é a 4ª composta
A 12ª é a 5ª composta
A 13ª é a 6ª composta
A 14ª é a 7ª composta.
A 15ª é a 8ª composta

Apesar de existirem intervalos maiores que a 15J, não é comum classi cá-los na
teoria musical, principalmente no uso prático da música popular. 

Tabela Geral dos intervalos

Con ra abaixo uma tabela que mostra o nome do intervalo, algumas maneiras de
cifragem e sua “distância” em tons:

Conclusão

O estudo da teoria musical é vasto, por mais que estudemos, sempre há algo novo a
aprender, e essa uma das razões que a torna tão fascinante.

Um ótimo ponto de partida para se entender essa teoria é o estudo dos intervalos.
Sem esse conhecimento, você terá di culdades para entender outros assuntos
como escalas, acordes, modos gregos, etc.

Aprenda a encontrar os intervalos de cabeça e estude-os também no seu


instrumento. Com o tempo, só de ouvir um intervalo você o reconhecerá.

Estude esse assunto com a nco e muita coisa vai car mais clara e fácil na sua
evolução como músico.

Grande abraço, até a próxima!

Respostas para as perguntas que zemos no tópico sobre “O que é “Intervalos


Musicais”:

Qual é a sexta de Dó? Resposta: Lá.


Qual é a quinta de Sol? Resposta: Ré
Qual é a sétima de Fá? Resposta: Mi
Qual é a segunda de Mi? Resposta:  Fá

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