ECONOMIA DO VATICANO – PORTIFOLIO

DE GEOGRAFIA

Principais dados da economia do Vaticano:

Principais atividades econômicas: comércio e prestação de serviços.
Moeda: euro
Densidade demográfica: 1.029 habitantes/km²
Produto Interno Bruto (PIB): US$ 440 milhões.
PIB por capita: US$ 416.000

O Vaticano tem cerca de 850 habitantes (estimativa do ano de 2022), tendo

como a maioria europeus, porém há representantes de diversos locais do
mundo. Em 2011, a força de trabalho somava 2,8 mil pessoas, com a maior
parte dos trabalhadores estando empregados na área de serviços e comércio.

Estima-se que o Vaticano seja o dono de cerca de 20% a 30% dos imóveis da
Itália – incluindo igrejas, escolas, hospitais, clínicas e até hotéis. Durante a crise
econômica, um antigo imposto sobre bens imóveis que tinha sido extinto
retorno, e a oposição pediu que ele também fosse aplicado às propriedades do
Vaticano.

NO QUE SE BASEIA A ECONOMIA DESTE PAÍS?

A economia do Vaticano é baseada na captação de donativos das igrejas

pertencentes à Igreja Católica, Apostólica e Romana no mundo inteiro. Essa
arrecadação supre fundos para as despesas do Vaticano com a evangelização e
os programas sociais que desenvolve. O país mantém um canal de donativos
conhecido como "Óbolo de São Pedro", no qual o doador remete os fundos
diretamente ao Vaticano.

Outra forma de captação de recursos é com o turismo no complexo dos

"Museus Vaticanos". Não há outro lugar no mundo com tanto valor artístico e
intelectual concentrado como no Arquivo Secreto do Vaticano, Biblioteca
Apostólica Vaticana, acervos de arte (pintura, escultura e arte sacra) das igrejas
romanas, Castelo do Santo Ângelo e entre outros.

O setor primário da economia do Vaticano é inexistente. Já o setor

secundário é restrito a atividades como a impressão de documentos e a
confecção de produtos têxteis. O Vaticano é um país frequentemente
apontado como um dos mais ricos do mundo em razão do elevado produto
interno bruto por pessoa.

MAIS INFORMAÇÕES

As perdas do Vaticano são cobertas sem problemas por seu patrimônio, mas
alguns divergem sobre quão alto é esse patrimônio. Se situa em alguma cifra
entre 1 bilhão e 12 bilhões. Incluem-se ações, reservas de ouro, bens
imobiliários e dinheiro.
Em 2013, o orçamento operacional era de menos de 300 milhões de
dólares, enquanto os ativos passíveis de alienação somavam cerca de 1 bilhão
de dólares. O Banco do Vaticano controlava bens estimados em mais de 6
bilhões de dólares, mas a maior parte desse valor não pode ser considerada
como patrimônio a disposição do Estado do Vaticano, pois pertence a ordens
religiosas, dioceses, movimentos e outras organizações católicas, sendo gerido
pelo Instituto para as Obras de Religião.
Agricultura: Apesar de não ser um país grande e não ter verbas em
resultado da agricultura, O Papa Francisco enviou uma mensagem à FAO,
assinalando o início da década dedicada à agricultura familiar (2019-2028), pelas Nações
Unidas, apoiando o investimento neste setor, tendo em vista a “erradicação da fome”.
Essa iniciativa visa cumprir o ‘Fome Zero 2030’, e alcançar o segundo dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, “erradicar a fome, alcançar a segurança
alimentar e melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável”.

Pecuária: O Vaticano mantém uma fazenda nas imediações de Roma que tem 11
hectares a mais do que toda a área do próprio país.

A fazenda possui uma pequena fábrica de queijos, manteigas e outros produtos

lácteos e uma marca própria chamada Ville Pontificie. Por lá existem também
dezenas de galinhas para a produção de cerca de 200 ovos por dia, perus, coelhos,
porcos, patos, frangos e bois.

Entretanto, a fazenda não é uma aquisição do Papa Francisco. Ela funciona como
casa de verão dos papas desde 1600 e também como “fábrica” de suprimentos para
as cozinhas do Vaticano.

Economia do setor público: O Vaticano é uma autocracia, porque todos os

poderes (executivo, legislativo e judiciário) estão concentrados na figura do
Papa, que não possui qualquer órgão que fiscalize seus atos como governante.
Concessões e parcerias: Através de um acordo com a Itália, a unidade
monetária do Vaticano é o Euro. O Estado tem a sua própria concepção de
moedas e notas de euros, que têm aceitação na Itália e em outros países da
Zona Euro. O Vaticano não tem uma casa de emissão própria, de forma que
tenha acordado com a Itália para efetuar a cunhagem, que não pode ser
superior a 1 milhão de euros anuais.
finanças públicas: Em 29/04/2021, o Papa Francisco decidiu emitir um decreto
com provisões visando o combate a corrupção do Vaticano. Esse decreto é a
segunda medida adotada pelo Chefe da Igreja Católica na tentativa de combate à
corrupção no Vaticano, sendo promulgada um ano após a primeira medida.
O decreto, que vem como uma emenda para a já existente legislação General
Regulations of the Roman Curia, insere novos dispositivos sobre a transparência
na gestão de finanças públicas do Vaticano e de seus funcionários. Uma das
principais medidas incluídas é a proibição para todos os funcionários do Estado do
Vaticano, independentemente do nível hierárquico, de aceitar ou solicitar, para si
ou para outro, presentes e benefícios de valor maior que 40 euros.
https://www.saudlaw.com/2021/06/papa-francisco-emite-decreto-com-
provisoes-sobre-transparencia-na-gestao-de-financas-publicas-do-vaticano/

Gráfico sobre demografia

FONTES
https://exame.com/mundo/os-numeros-do-vaticano/

https://www.suapesquisa.com/paises/vaticano/

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/vaticano.htm#:~:text=A%20economia%20do
%20Vaticano%20est%C3%A1%20fortemente%20baseada%20no%20turismo.,polos%20de
%20turismo%20da%20Europa.