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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

PÓS-GRADUAÇÃO - M. ENG. EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A QUALIDADE DE ENERGIA - Of. 1/2022


MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS
(Abordagem de aspectos associados à Eficiência Energética e à Qualidade da Energia Elétrica)
AULA 4

Transformador

22/02/2022 MAQ - 0F. 1 - 1S 2022 1


MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

Aula 4

MOTORES DE INDUÇÃO

.Operação temporária em vazio versus desligamento temporário e religamento;


.Motores de alto rendimento (visão geral de análises para substituição de motores antigos);
.Motores de Indução Trifásicos – reparar ou substituir?;
.Compatibilização do binômio Motor-Carga;
.Transmissões mecânicas de movimento Motor-Carga;
.Motores de Indução - limpeza e lubrificação.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

Aspectos associados diretamente à utilização / operação do motor elétrico


.OPERAÇÃO TEMPORÁRIA EM VAZIO versus DESLIGAMENTO TEMPORÁRIO e RELIGAMENTOS
.MOTORES DE ALTO RENDIMENTO
.MOTORES DE INDUÇÃO – REPARAR ou SUBSTITUIR??

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

OPERAÇÃO EM VAZIO versus DESLIGAMENTO TEMPORÁRIO e RELIGAMENTO

• No caso dos motores que operam em condições variáveis / cíclicas (períodos em carga e períodos
em vazio), os desligamentos temporários seriam, em princípio, a “melhor maneira” de se reduzir o
consumo de energia elétrica... (será?...)
• Tipos de Desligamentos:
.manuais;
.por intertravamentos;
.temporizados;
.automáticos / sequenciais;
.por sensoriamento contínuo da carga.

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OPERAÇÃO EM VAZIO versus DESLIGAMENTO TEMPORÁRIO e RELIGAMENTO

• Considerações sobre Desligamentos e Religações sucessivas:

.Sistemática que pode requerer partidas relativamente frequentes;

.Partidas frequentes (fundamentalmente partidas diretas) podem provocar o sobreaquecimento do motor


além dos limites admissíveis;

.Sobreaquecimentos excessivos provocam a redução da vida útil da isolação;

.Partidas frequentes acentuam o desgaste dos sistemas de transmissão mecânica motor-carga.

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OPERAÇÃO EM VAZIO versus DESLIGAMENTO TEMPORÁRIO Número de Polos


e RELIGAMENTO Potência nominal
2 4 6 8
• A norma ABNT NBR-17094/2018 (“Máquinas kW cv J ( kg.m² )
Elétricas Girantes”) define um regime de partida 0,4 0,54 0,018 0,099 0,273 0,561
mínimo (horário) para o qual os motores devem 0,63 0,86 0,026 0,149 0,411 0,845
ser projetados e suportar sem danos (em partida 1,0 1,4 0,040 0,226 0,624 1,28
direta à rede... leia-se: corrente de partida plena): 1,6 2,2 0,061 0,345 0,952 1,95
2,5 3,4 0,091 0,516 1,42 2,92
.2 (duas) partidas consecutivas, sendo a primeira 4,0 5,4 0,139 0,788 2,17 4,46
com o motor frio, e a segunda logo a seguir, após o 6,3 8,6 0,210 1,19 3,27 6,71
rotor ter voltado 10 14 0,318 1,80 4,95 10,2
ao repouso; e 18 22 0,485 2,74 7,56 15,5
25 34 0,725 4,10 11,3 23,2
.1 (uma) partida com o motor aquecido 40 54 1,11 6,26 17,2 35,4
(temperatura de operação em regime). 63 86 1,67 9,42 26,0 53,3
100 140 2,52 14,3 39,3 80,8
• O regime de partida mínimo pressupõe valores 160 220 3,85 21,8 60,1 123
máximos tabelados para a inércia da carga, 250 340 5,76 32,6 89,7 184
consideradas as potências nominais compatíveis 400 540 8,79 49,7 137 281
com as dos motores. 630 860 13,2 74,8 206 423
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OPERAÇÃO EM VAZIO versus DESLIGAMENTO TEMPORÁRIO e RELIGAMENTO

• Valores de J (kg.m2) para uma carga genérica:


J = 0,04 x P0,9 x p2,5
J (kg.m2) = Momento de Inércia da carga
Medida da resistência ou oposição que um corpo oferece a uma mudança em seu movimento de rotação em torno de um
eixo.

P (kW) = potência mecânica nominal da carga (placa ou catálogo)


p = número de PARES de pólos do motor (basta saber a rotação síncrona.....)
PARES de polos = 120 x f 2
rpm-SÍNCRONA
• O mais comum na prática: GD2, momento de inércia prático
Efeito de inércia do sistema (carga + equipamentos de transmissão intermediários + motor).
Se GD2 e J são expressos em kg.m2  GD2 = 4J
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OPERAÇÃO EM VAZIO versus DESLIGAMENTO TEMPORÁRIO e RELIGAMENTO

• Considerações Práticas:
.a tabela da norma NBR-17094/2018 impõe valores relativamente elevados de inércia para o
cumprimento do regime mínimo de partida (na grande maioria dos casos práticos, os motores
partem sob condições menos severas);
.a inércia de carga para motores menores (até 10 cv) imposta pela norma é da ordem de 40 a 100
vezes a inércia própria do motor (motores de pequeno porte estão mais sujeitos a desligamentos e
religações frequentes); esses, portanto, são casos menos críticos....
.a inércia da carga para motores maiores (acima de 100 cv, por exemplo) imposta pela norma é da
ordem de apenas 5 a 10 vezes a inércia própria do motor (esse fato ajuda a explicar, grosso modo, o
porque dos desligamentos e religações frequentes serem desaconselháveis para motores de maior
porte).

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OPERAÇÃO EM VAZIO versus DESLIGAMENTO TEMPORÁRIO e RELIGAMENTO
• Considerações Práticas (cont.):
Os limites da frequência de partidas por hora são inferiores (menos permissivos) para:
.cargas de mais alta inércia;
.cargas com potências nominais mais próximas das potências nominais dos motores;
.motores de maior rotação nominal (principalmente os de 2 pólos).

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OPERAÇÃO EM VAZIO versus DESLIGAMENTO TEMPORÁRIO e RELIGAMENTO

• Exemplo de possibilidade real de economia com desligamentos e religamentos (alguns ciclos liga-
desliga por hora):
.plantas industriais com grande número de máquinas de prensagem / estamparia de chapas, cuja
operação é revezada, em função das necessidades de produção, e também durante a troca de
matrizes das prensas;
.desligamentos em horários de almoço, lanches e intervalos entre trocas de turnos de produção;
.motores que, comprovadamente (através de avaliações técnicas prévias), operem partindo cargas
de inércia muita baixa.

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OPERAÇÃO EM VAZIO versus DESLIGAMENTO TEMPORÁRIO e RELIGAMENTO
SOFT-STARTER
• Comparativo básico de métodos de partida de motores de indução (COMPARADO À P. DIRETA E ESTRELA-TRIÂNGULO)
A aplicação de acionamentos que possibilitem partidas mais suaves, como por CORRENTE
exemplo os “soft-starters” (desde que haja torque suficiente....), pode elevar a
frequência horária de partidas admissíveis em 3 vezes (ou mais...).
PARTIDA DIRETA E PARTIDA DIRETA E
PARTIDA DIRETA
ESTRELA-TRIÂNGULO COMPENSADORA NO TAP 65%

TORQUE

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OPERAÇÃO EM VAZIO versus DESLIGAMENTO TEMPORÁRIO e RELIGAMENTO

• Considerações Finais

A alternativa de se economizar energia elétrica através de desligamentos temporários dos


motores em períodos de ociosidade deve ser precedida por uma análise relativa às características
da carga acionada e aos possíveis intervalos entre partidas sucessivas, principalmente no caso dos
motores de médio / grande portes.

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OPERAÇÃO EM VAZIO versus DESLIGAMENTO TEMPORÁRIO e RELIGAMENTO

Parêntesis......

Apresentação do arquivo fornecido:

MOMENTO DE INÉRCIA E TEMPO DE ACELERAÇÃO - CONJUNTOS MOTOR-CARGA - Informações técnicas gerais.pdf

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MOTORES DE ALTO RENDIMENTO


• M.A.R.’s : boa alternativa para substituição de motores “standard” (mais antigos) existentes, quando da
reposição de motores queimados, ampliações de carga e implantação de novas plantas industriais.
• Principais diferenciais:
-rendimento mais elevado para toda a
faixa de condição de carga, decorrente
de melhorias de projeto;
-Perdas cerca de 20 a 30 % inferiores às
de um motor “standard”;
-Dimensões ligeiramente superiores às
de um motor “standard” equivalente;
-Maior expectativa de vida útil;
-Custo 30 % superior, em média.

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MOTORES DE ALTO RENDIMENTO (M.A.R.’s)

Parêntesis........ LEGISLAÇÃO SOBRE EFICIÊNCIA (RENDIMENTO) DOS MOTORES ELÉTRICOS NO BRASIL


• Processo iniciado pelo Decreto presidencial nº 4.508, de 11/12/2002
Definição dos níveis mínimos de eficiência energética de motores elétricos trifásicos de indução (“gaiola de esquilo”), de
fabricação nacional ou importados, para comercialização ou uso no Brasil.
• Legislação posterior:
-Portaria Interministerial nº 553, de 08 de dezembro de 2005, assinada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior – MDIC, Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT e Ministério de Minas e Energia – MME
Programa de Metas - estabeleceu que os níveis mínimos de rendimento nominal não deveriam apresentar distinção entre as
linhas padrão e de alto rendimento.
-Portaria Inmetro nº 243, de 04 de setembro de 2009, publicada no Diário Oficial da União de 09 de setembro de 2009, Seção 1
Requisitos de Avaliação da Conformidade para Motores Elétricos de Indução Trifásicos Rotor Gaiola de Esquilo.
-Portaria Interministerial nº 238, de 28 de dezembro de 2009, publicada no Diário Oficial da União de 29 de dezembro de 2009,
seção 1
Prorrogava por mais 6 (seis) meses a fabricação, importação e comercialização de máquinas motrizes com motores elétricos de
indução trifásicos rotor gaiola de esquilo acoplados, com os rendimentos mínimos exigidos.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
MOTORES DE ALTO RENDIMENTO – 1ª GERAÇÃO (Década de 1990) – ANTES DA LEGISLAÇÃO

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
MOTORES DE ALTO RENDIMENTO – GERAÇÃO ATUAL – PÓS LEGISLAÇÃO

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO TENDÊNCIA TECNOLÓGICA: BARRAS E
ANÉIS DO ROTOR EM COBRE FUNDIDO
MOTORES DE ALTO RENDIMENTO

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
MOTORES DE ALTO RENDIMENTO

Gaiola de esquilo confeccionada em cobre


fundido:
Estudos mostram que as perdas associadas ao
rotor se reduzem na faixa entre 14 e 23 %
(dependendo da potência do motor e da
condição de carregamento), o que pode
incrementar a eficiência global da máquina em
até 1,4 %, principalmente em condição de
carregamento elevada.
Dificuldades: o CUSTO e a viabilização
econômica. O cobre funde a 1.083°C e o
alumínio a 660°C…… Além disso, o cobre é
mais pesado, considerado um mesmo volume.
Outro motivo: a maior resistividade do
alumínio (que confere maior resistência às
barras do rotor) favorece o torque do motor…
(Aula 3….)

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MOTORES DE ALTO RENDIMENTO


• Ganhos com a utilização de M.A.R.’s em substituição a motores “standard” (ou motores de alto
rendimento de geração anterior):
 Se a potência nominal for a mesma do motor a ser substituído:
kW’s economizados = [ cv x ( cc% / 100 ) x 0,7355 ] x [ (1 / STD ) – (1 / MAR ) ]
Obs.: rendimentos em valores decimais
 Se a potência nominal do M.A.R. for inferior à do motor a ser substituído:
.para o motor a ser substituído: kWSTD = cv x ( cc%STD / 100 ) x 0,7355 x ( 1 / STD )
.para o M.A.R.: kWMAR = cv x ( cc%MAR / 100 ) x 0,7355 x ( 1 / MAR )
Obs.: rendimentos em valores decimais
 kW’s economizados = kWSTD - kWMAR
• Reduções no consumo de energia elétrica : kW’s economizados x horas de funcionamento/mês
• Reduções de custos : kWh/mês economizados x Preço Médio do kWh

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MOTORES DE ALTO RENDIMENTO

• Considerações Importantes sobre a opção por M.A.R.’s

.as oportunidades efetivas de viabilização econômico-financeira da substituição de um motor de


rendimento inferior por um M.A.R. (de potência equivalente ou inferior) estão associadas a um alto fator
de utilização do motor;
.para motores “standard” (rendimento inferior) com jornadas de, no mínimo, 16 horas/dia, a substituição
por M.A.R.’s de geração atual pode viabilizar-se em períodos variáveis entre 18 e 30 meses (faixa
orientativa, o que dependerá das características dos motores antigo / novo, e das tarifas de energia
elétrica a considerar nas avaliações, parâmetro fundamental); note-se que, para as instalações atendidas
pelas concessionárias de energia em tensões mais elevadas (exemplo: 69 kV.... 138 kV.... 230 kV..., as
tarifas de energia são mais baixas que no subgrupo A4 (13,8 kV);
.análises para motores com jornadas ininterruptas (24 hs/dia) devem ser priorizadas.

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MOTORES DE ALTO RENDIMENTO

• Considerações sobre a substituição de motores “standard” de pequeno porte por M.A.R.’s

.potências nominais ≤ 15 cv: 80 % do número total de motores instalados no Brasil e 25 % de todo o


consumo do segmento industrial;
.é comum o pensamento de que os motores com potência até 15 cv são “pequenos demais” para que sua
substituição se viabilize........;
.um M.A.R. de pequena potência pode apresentar rendimento cerca de 4 a 6 pontos percentuais superior ao
rendimento de um motor “standard” equivalente;
.em instalações um grande número de motores com potências da ordem de 15 cv ou menos
(superdimensionados e operando por longas jornadas diárias), os M.A.R.’s podem ser muito atrativos.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
MOTORES DE ALTO RENDIMENTO

• Casos específicos (ATENÇÃO!!!) – Motores muito antigos


Algumas situações práticas (embora muito mais raras) podem ser surpreendentes:
• Motores muito antigos, fabricados há várias décadas (geralmente importados) e ainda em operação,
podem apresentar rendimentos não muito distanciados dos rendimentos dos motores de alto
rendimento mais recentes. À época de sua fabricação, eles eram fabricados com volumes consideráveis
de cobre e laminações de aço, o que lhes conferia perdas reduzidas;
• Por falta de documentação técnica, é comum, nas análises comparativas, a utilização de dados obtidos
em catálogos técnicos de motores “standard” das décadas de 70 / 80 / 90...., pressupondo-se que as
características sejam similares..... Porém, muitas vezes não são...
Portanto, se o único objetivo for a economia de energia elétrica, os resultados práticos de uma
substituição de motores bem mais antigos podem ser frustrantes e desapontadores....

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
MOTORES DE ALTO RENDIMENTO / SUBSTITUIÇÃO DE MOTORES - EXEMPLO

.Potência no eixo (cv): c.c. x Potência nominal (cv)


.Rendimento operacional ()  curva de desempenho do motor
.Potência solicitada da rede (kW): (cv no eixo x 0,7355) / -DECIMAL
.Perdas (kW): Potência (kW) solicitada na rede x (1 - -DECIMAL)
.Consumo (kWh): Potência (kW) solicitada na rede x horas/mês

A c.c. (condição de carga) poderá ser estimada por métodos que


serão apresentados na Aula 5.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

MOTORES DE INDUÇÃO – Reparar ou Substituir ??

• Na prática, torna-se difícil prever as características de desempenho de um motor após seu


rebobinamento;
• Tendência após um rebobinamento (não rigoroso...): redução do rendimento (1 a 5 %)
.ausência de processos padronizados e de critérios técnicos rigorosos;
.sobreaquecimento excessivo do estator, para remoção dos enrolamentos originais;
.uso de fios / cabos com bitola inferior e/ou número de espiras insuficiente;
.preenchimento insuficiente dos espaços das ranhuras;
.initervenções com ferramental / instrumental inadequado;
.ausência de instrumentos e rotinas de teste adequadas, após o rebobinamento.
• Se bem conduzido, o processo de rebobinamento pode incorrer em depreciações mínimas no
rendimento, da ordem de 0,5 % ou menos (na bibliografia, há exemplos de casos em que o rendimento foi
preservado).

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
MOTORES DE INDUÇÃO – Reparar ou Substituir ??
• Procedimentos muitas vezes adotados na indústria:
.geralmente não se reparam motores com potências inferiores a 10 cv (em alguns segmentos industriais,
esse limite é bem superior);
.motores com potência inferior a 40 cv e com tempo de utilização superior a 15 anos, especialmente os já
rebobinados, apresentam rendimentos operacionais muito inferiores aos dos atuais M.A.R.’s – geralmente
o rebobinamento não vale a pena;
.se os custos com o reparo excedem 60 % do preço de um novo M.A.R., tem-se optado pela substituição.
• Expressão para cálculo do Pay-Back simples aproximado (análise para substituição por motor de mesma
potência):

kWMEC já considerada
a condição de carga CVNOMINAL x C.C. x 0,7355

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MI1

MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO


MOTORES DE INDUÇÃO – Reparar ou Substituir ??
• Publicação “Premium Efficiency Motor Selection and Application Guide – A Handbook for Industry” de 2014, o
Departamento de Energia norte americano (U.S. Energy Department)

Obs.: Valores em dólares americanos, base: 2011.

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Slide 27

MI1 Marcos Isoni; 22/02/2022


MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
MOTORES DE INDUÇÃO – Reparar ou Substituir ??

• Sugestões de especialistas:
 Substituir imediatamente ou na primeira oportunidade possível (parada de planta, p.ex.):
motores standard com operação ineficiente e jornada ininterrupta ou superior a 7.000
horas/ano;
 Avaliar e substituir quando da queima: motores menos eficientes que os atuais M.A.R.’s, com
jornadas entre 4.000 e 7.000 horas/ano;
 Em princípio, não substituir (aguardar para avaliações futuras) ou avaliar com bastante critério a
possibilidade de substituição: motores com jornadas de operação inferior a 4.000 horas/ano.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
MOTORES DE INDUÇÃO
Reparar ou Substituir ??

Sugestão de “algoritimo de decisão”...

Reparar ou Substituir?
(traduzido/extraído do Guia Técnico
“The Effect of Repair / Rewinding on
Motor Efficiency” – 2003, elaborado
pela EASA – Electrical Apparatus
Service Association – USA e pela
AEMT – Association of Electrical and
Mechanical Trade – England)

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

Aspectos associados ao conjunto motor-carga mecânica acionada


.COMPATIBILIZAÇÃO DO BINÔMIO MOTOR-CARGA

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

COMPATIBILIZAÇÃO DO BINÔMIO MOTOR-CARGA

• Considerações Preliminares

.A potência ativa (kW) demandada da rede por um motor é definida pela carga aplicada ao eixo e
pelo rendimento operacional do motor sob aquela condição de carga;
.Motores de indução são projetados para apresentarem o rendimento mais elevado a partir de 2/3
(+/- 70 %....) da potência nominal (todavia, as variações a partir de 55.... 60 % de carga são pouco
representativas, ou até desprezíveis, principalmente para motores de maior potência);
.Para condições de carga inferiores a 50 %, há uma forte tendência de redução drástica do
rendimento, principalmente para motores de menor potência nominal.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

COMPATIBILIZAÇÃO DO BINÔMIO MOTOR-CARGA

• Na prática, 3 situações básicas podem ocorrer:

.carga compatível com a potência nominal do motor (melhor situação do ponto de vista eletro-
energético);
.potência do motor muito superior à potência da carga, o que pode gerar a operação
energeticamente ineficiente;
.potência da carga (em regime permanente, pós-partida) superior à potência nominal do motor:
a) o motor pode não partir e acelerar a carga, ou
b) se a partida / aceleração forem possíveis, mas o FS (fator de serviço) do motor não permitir a
operação em regime contínuo sob carga plena, poderá ocorrer a queima do motor, se a proteção
contra sobrecargas não atuar em tempo hábil.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

COMPATIBILIZAÇÃO DO BINÔMIO MOTOR-CARGA

• Quando máquinas / equipamentos são adquiridos sob a forma de “pacotes técnicos”, há uma boa chance
da operação motor-carga ocorrer em condições de compatibilidade.
(nesses casos, em princípio não se aconselham substituições de motores “aparentemente”
superdimensionados, a não ser em casos de “retrofitting”, com o devido estudo prévio e com o aval do
fabricante)
• Em várias outras situações, podem tornar-se possíveis as substituições (com base em medições e análises
prévias criteriosas), por exemplo:
.ventiladores, exaustores e bombas adquiridos isoladamente (é comum adotar-se um motor disponível em
estoque, “considerado adequado”);
.alterações permanentes nas características de processo, reduzindo-se a carga no eixo do motor original;
.sistemas projetados / dimensionados para condições futuras, condições essas que não chegam a se
concretizar.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

COMPATIBILIZAÇÃO DO BINÔMIO MOTOR-CARGA


• Os Superdimensionamentos, na prática....

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

COMPATIBILIZAÇÃO DO BINÔMIO MOTOR-CARGA

• Se a análise é puramente eletro-energética, geralmente a intenção de se substituir um motor por


outro de potência inferior requer respostas para duas situações distintas:
.se o motor atual queimou, a aquisição de um motor menor (que atenda à aplicação) será
realmente mais vantajosa??
(análises: Compra x Reparo e avaliação do Custo operacional)
.se o motor atual ainda opera (superdimensionado), será realmente vantajoso substituí-lo por
outro de potência inferior??
(análise: Compra e avaliação do Custo operacional )

Vamos às telas seguintes.............

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
COMPATIBILIZAÇÃO DO BINÔMIO MOTOR-CARGA

• Em uma análise para substituição de motores, além da análise puramente eletro-energética, outros aspectos
importantissimos devem ser levados em conta :

 Torque de Partida :
.decresce com a redução da potência nominal do motor;
.a análise deve contemplar uma avaliação prévia da capacidade real do novo motor em acionar a carga
mecânica;
.pode-se avaliar, também, a substituição de dispositivos de partida existentes (como, por exemplo, chaves
estrela-triângulo ou chaves compensadoras que operem com tap’s inferiores) por partidas diretas à rede.....
caso isso seja possível... (a rede suporta??.... como se comportaria a tensão??....)

 Dispositivos de Proteção :
.necessidades de adequação (substituição ou reajuste) dos dispositivos de proteção contra curto-circuitos e
sobrecargas.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
COMPATIBILIZAÇÃO DO BINÔMIO MOTOR-CARGA
• Em uma análise para substituição de motores, além da análise puramente eletro-energética, outros
aspectos importantissimos devem ser levados em conta (continuação):

 Cargas Específicas :
Em alatendimento a condições mais severas durante a
partida e aceleração das cargas, ocorrendo um
superdimensionamento aparente para o regime
normal guns casos, a escolha do motor visa apenas o
de operação (CUIDADO!!)
 Picos de Carga :
.a avaliação dos ciclos de carga do motor pode revelar picos temporários de solicitação de potência
mecânica, que um motor de potência e torque inferiores pode não ser capaz de suprir (CUIDADO!!)
 Aspectos de Montagem / Adaptações :
.aspectos tais como a base de fixação, dimensões da carcaça e, possivelmente, a altura, diâmetro e
extensão de eixo, podem requerer adaptações físicas para se introduzir um novo motor.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

Aspectos associados ao acoplamento entre o motor e carga mecânica acionada


.TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO
.LUBRIFICAÇÃO

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO

• Os acoplamentos motor-carga ou transmissões de movimento motor-carga são os elementos mecânicos


inseridos entre o motor e a carga mecânica acionada, responsáveis pela transmissão da
rotação/torque/potência, a partir do eixo do motor.

• Problemas em transmissões reduzem a eficiência do sistema motor-carga e impõem ao motor a absorção


de uma parcela de consumo de energia elétrica adicional.
• Portanto, é importante que as transmissões, bem como rolamentos e mancais, sejam verificados
periodicamente e estejam em boas condições pois sua operação inadequada provoca vibrações
indesejáveis, elevações de temperatura, redução da vida útil e ineficiência operacional, resultando no
aumento das perdas de energia e em custos de operação mais elevados.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO

Transmissão por polias/correias


Transmissão por redutores

Transmissão mista
Acoplamento direto (polias/correias e redutor)
(rígido ou elástico)

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO

Acoplamento magnético Acoplamento hidrocinético

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO

Pesquisas realizadas há anos atrás, quando do desenvolvimento de diagnósticos energéticos em


campo (PROCEL/Eletrobrás/Concessionárias de energia do país), determinaram os percentuais de
incidência de sistemas de transmissão mecânica de movimento no segmento industrial, com os
seguintes resultados:
• Acoplamento direto: 32 %
• Redutores/engrenagens: 7 %
• Polias/Correias: 57 %
• Outros tipos (magnéticos, hidrocinéticos e outros): 4 %
Nessas pesquisas, verificou-se que boa parte desses subsistemas apresentava algum tipo de
problema, introduzindo perdas de energia e impondo aos motores elétricos a absorção de uma
parcela adicional na demanda de potência (kW) e no consumo de energia elétrica (kWh).

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO


• Polia/Correia
.muito difundida na indústria e utilizada nos casos em que a rotação da carga é diferente da rotação do motor
(maior ou menor);
.em instalações adequadas, o rendimento desse tipo de transmissão varia, geralmente, entre 92 e 96 %;
.na indústria, predominam as correias em “V”; porém, as correias “corrugadas” evitam
escorregamentos e são mais eficientes, podendo, em geral, substituir as correias em “V” com ganho
energético;
Correias corrugadas :
.sua forma construtiva / flexibilidade evita escorregamentos;
.o tipo mais eficiente é a “correia dentada”, com rendimento superior a 99 % (sincronismo praticamente
perfeito entre as polias, evitando-se o escorregamento).

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO
• Polia/Correia
Os principais problemas práticos com esse tipo de acoplamento são:
 desalinhamentos;
 Quantidade de correias insuficiente (transmissão ineficiente);
 tensionamento exagerado  esforços mecânicos excessivos nas correias, no eixo e nos mancais do motor; e
 tensionamento “frouxo”  escorregamentos (as correias “patinam”), falhas prematuras e perdas de energia.

DICA: aplicar material resinoso nas correias (breu, por exemplo) evita que as correias“patinem”...
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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO
• Polia/Correia (tensionamentos)

Na prática Do ponto de vista técnico (engenharia...)

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO
• Acoplamento direto
.conexão mecânica efetuada diretamente entre o motor e a carga acionada, de forma que ambos girem à mesma
rotação;
.muito comum, por exemplo, no acionamento de bombas centrífugas;
.acoplamentos diretos são os mais eficientes e, estando em boas condições, apresentam eficiência de praticamente
100 %;
.se mal alinhados, provocam a redução da vida útil dos mancais;
.os acoplamentos diretos do tipo “elástico” tornam a transmissão mais suave e permitem o funcionamento do
conjunto mesmo com algum desalinhamento angular, axial ou paralelo (porém, preservar os alinhamentos é
altamente recomendável).

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO
• Redutores (caixas de engrenagens)
.são utilizados nos casos em que a rotação necessária no eixo da carga é inferior à rotação do eixo do motor;
.podem introduzir perdas de até 30 % na transmissão de energia mecânica (com reflexos na potência elétrica demandada
pelo motor e em seu consumo de energia elétrica); isso se deve, principalmente, ao atrito entre engrenagens e a
problemas de lubrificação e/ou à ausência de utilização de pasta anti-corrosiva.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

LUBRIFICAÇÃO
Outro aspecto importante diz respeito à limpeza e lubrificação de rolamentos e mancais.
Acúmulo de poeira, contaminações e lubrificação inadequada (ou falta de lubrificação) nos rolamentos e mancais podem
aumentar em até 30 % as perdas por atrito e ventilação nos motores elétricos. Nos casos mais críticos, pode haver a
elevação de até 50 % nessa parcela de perdas e o rendimento do motor pode ser reduzido em cerca de até 2 pontos
percentuais (ou até mais...).

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
LUBRIFICAÇÃO
• Caso real apresentado no SNPTEE/1999 sob o título “Análise do Reparo de Motores de Indução Trifásicos” -
nesse trabalho foram enfatizadas as melhorias obtidas com relação às perdas por atrito, por meio da
limpeza e lubrificação adequada.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
LUBRIFICAÇÃO

Fonte: ENGETELES

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

LUBRIFICAÇÃO
Indicação, na placa de identificação dos motores elétricos, dos tipos de rolamentos e do tipo de lubrificante
(graxa ou óleo) a ser utilizado.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
LUBRIFICAÇÃO
• Rotinas de lubrificação adequadas são obrigatórias e devem ser adotadas em estrita observância às
recomendações dos fabricantes [tipo de óleo/graxa, procedimentos (dependendo do tipo de motor), intervalos
entre substituições sucessivas e quantidade a ser adotada].
Os intervalos entre lubrificações, a quantidade de lubrificante e os procedimentos a serem seguidos geralmente
são explicitados detalhadamente em textos e tabelamentos nos manuais de instalação/operação/manutenção
dos bons fabricantes de motores elétricos):
tipo de graxa ou óleo para cada tipo de rolamento (esferas ou rolos);
motores com ou sem graxeira;
motores com rolamentos blindados;
motores com mancais de deslizamento, etc, etc....
• Tanto a lubrificação deficiente quanto a lubrificação em excesso são prejudiciais ao motor elétrico.
• A lubrificação excessiva provoca maior resistência aos movimentos das partes rotativas, o que gera elevação de
temperatura e desencadeia a depreciação das características lubrificantes.
• Além de seu envelhecimento natural, os lubrificantes deterioram-se gradualmente pelo próprio serviço mecânico,
por contaminações em operação e pelos efeitos da temperatura.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

LUBRIFICAÇÃO

• Lubrificação inadequada gera aumento das perdas mecânicas, elevação do consumo de energia
elétrica do motor e, em uma situação limite/extrema, a possibilidade real de travamento do eixo.

• É bom lembrar que, em última análise, o aumento de perdas em kWh é “enxergado” e registrado
pelos medidores de energia das concessionárias.... e é pago pelos consumidores.....

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
JÁ QUE ESTAMOS TRATANDO DE ASPECTOS ASSOCIADOS À MANUTENÇÃO...... (Novas Tecnologias)

• Atualmente já existem sistemas capazes de monitorar alguns


parâmetros operacionais dos motores de indução de BT em tempo
real por meio de unidades sensoras compactas configuráveis e
facilmente acopláveis às carcaças, necessidade de fiação ou furação
(exemplo: ABB Ability™ Smart Sensor).
• A unidade sensora monitora sinais e mede/avalia parâmetros em
intervalos de tempo regulares.
• Os dados são transferidos via Bluetooth para um smartphone ou
gateway e para um servidor seguro baseado em nuvem.,
criptografados.
• Algoritmos avançados analisam os dados e produzem informações
(acessíveis pelos usuários/clientes) sobre a criticidade ou não do(s)
parâmetro(s) avaliados.
• Os dados também são monitorados/registrados ao longo do tempo
para análise de tendências.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
JÁ QUE ESTAMOS TRATANDO DE ASPECTOS ASSOCIADOS À MANUTENÇÃO...... (Novas Tecnologias)

Obs: segundo consta, algumas funcionalidades ainda estão em fase de testes para implementação efetiva em versões posteriores.

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
VOLTANDO ÀS TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO...
Para fechar a Aula 4.......
Parêntesis – Relação entre Potência Mecânica, Torque e Rotação
PotênciaMECÂNICA  TorqueCARGA . RotaçãoCARGA

Esses conceitos
serão ampliados
na Aula 5

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
VOLTANDO ÀS TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO...
Para fechar a Aula 4.......
O conceito básico associado às possíveis perdas de energia nas transmissões mecânicas de movimento
motor-carga.....
PERDAS MECÂNICAS QUE, EM ÚLTIMA ANÁLISE, SE TRADUZEM EM kWh CONSUMIDOS E PERDIDOS

SERÁ??....

P=C.n

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
VOLTANDO ÀS TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO...
Para fechar a Aula 4.......
O conceito básico associado às possíveis perdas de energia nas transmissões mecânicas de movimento
motor-carga.....
PERDAS MECÂNICAS QUE, EM ÚLTIMA ANÁLISE, SE TRADUZEM EM kWh CONSUMIDOS E PERDIDOS

SERÁ??....

P=C.n

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MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

FIM DA AULA 4

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