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Aula 4
MOTORES DE INDUÇÃO
• No caso dos motores que operam em condições variáveis / cíclicas (períodos em carga e períodos
em vazio), os desligamentos temporários seriam, em princípio, a “melhor maneira” de se reduzir o
consumo de energia elétrica... (será?...)
• Tipos de Desligamentos:
.manuais;
.por intertravamentos;
.temporizados;
.automáticos / sequenciais;
.por sensoriamento contínuo da carga.
• Considerações Práticas:
.a tabela da norma NBR-17094/2018 impõe valores relativamente elevados de inércia para o
cumprimento do regime mínimo de partida (na grande maioria dos casos práticos, os motores
partem sob condições menos severas);
.a inércia de carga para motores menores (até 10 cv) imposta pela norma é da ordem de 40 a 100
vezes a inércia própria do motor (motores de pequeno porte estão mais sujeitos a desligamentos e
religações frequentes); esses, portanto, são casos menos críticos....
.a inércia da carga para motores maiores (acima de 100 cv, por exemplo) imposta pela norma é da
ordem de apenas 5 a 10 vezes a inércia própria do motor (esse fato ajuda a explicar, grosso modo, o
porque dos desligamentos e religações frequentes serem desaconselháveis para motores de maior
porte).
• Exemplo de possibilidade real de economia com desligamentos e religamentos (alguns ciclos liga-
desliga por hora):
.plantas industriais com grande número de máquinas de prensagem / estamparia de chapas, cuja
operação é revezada, em função das necessidades de produção, e também durante a troca de
matrizes das prensas;
.desligamentos em horários de almoço, lanches e intervalos entre trocas de turnos de produção;
.motores que, comprovadamente (através de avaliações técnicas prévias), operem partindo cargas
de inércia muita baixa.
TORQUE
• Considerações Finais
Parêntesis......
kWMEC já considerada
a condição de carga CVNOMINAL x C.C. x 0,7355
• Sugestões de especialistas:
Substituir imediatamente ou na primeira oportunidade possível (parada de planta, p.ex.):
motores standard com operação ineficiente e jornada ininterrupta ou superior a 7.000
horas/ano;
Avaliar e substituir quando da queima: motores menos eficientes que os atuais M.A.R.’s, com
jornadas entre 4.000 e 7.000 horas/ano;
Em princípio, não substituir (aguardar para avaliações futuras) ou avaliar com bastante critério a
possibilidade de substituição: motores com jornadas de operação inferior a 4.000 horas/ano.
Reparar ou Substituir?
(traduzido/extraído do Guia Técnico
“The Effect of Repair / Rewinding on
Motor Efficiency” – 2003, elaborado
pela EASA – Electrical Apparatus
Service Association – USA e pela
AEMT – Association of Electrical and
Mechanical Trade – England)
• Considerações Preliminares
.A potência ativa (kW) demandada da rede por um motor é definida pela carga aplicada ao eixo e
pelo rendimento operacional do motor sob aquela condição de carga;
.Motores de indução são projetados para apresentarem o rendimento mais elevado a partir de 2/3
(+/- 70 %....) da potência nominal (todavia, as variações a partir de 55.... 60 % de carga são pouco
representativas, ou até desprezíveis, principalmente para motores de maior potência);
.Para condições de carga inferiores a 50 %, há uma forte tendência de redução drástica do
rendimento, principalmente para motores de menor potência nominal.
.carga compatível com a potência nominal do motor (melhor situação do ponto de vista eletro-
energético);
.potência do motor muito superior à potência da carga, o que pode gerar a operação
energeticamente ineficiente;
.potência da carga (em regime permanente, pós-partida) superior à potência nominal do motor:
a) o motor pode não partir e acelerar a carga, ou
b) se a partida / aceleração forem possíveis, mas o FS (fator de serviço) do motor não permitir a
operação em regime contínuo sob carga plena, poderá ocorrer a queima do motor, se a proteção
contra sobrecargas não atuar em tempo hábil.
• Quando máquinas / equipamentos são adquiridos sob a forma de “pacotes técnicos”, há uma boa chance
da operação motor-carga ocorrer em condições de compatibilidade.
(nesses casos, em princípio não se aconselham substituições de motores “aparentemente”
superdimensionados, a não ser em casos de “retrofitting”, com o devido estudo prévio e com o aval do
fabricante)
• Em várias outras situações, podem tornar-se possíveis as substituições (com base em medições e análises
prévias criteriosas), por exemplo:
.ventiladores, exaustores e bombas adquiridos isoladamente (é comum adotar-se um motor disponível em
estoque, “considerado adequado”);
.alterações permanentes nas características de processo, reduzindo-se a carga no eixo do motor original;
.sistemas projetados / dimensionados para condições futuras, condições essas que não chegam a se
concretizar.
• Em uma análise para substituição de motores, além da análise puramente eletro-energética, outros aspectos
importantissimos devem ser levados em conta :
Torque de Partida :
.decresce com a redução da potência nominal do motor;
.a análise deve contemplar uma avaliação prévia da capacidade real do novo motor em acionar a carga
mecânica;
.pode-se avaliar, também, a substituição de dispositivos de partida existentes (como, por exemplo, chaves
estrela-triângulo ou chaves compensadoras que operem com tap’s inferiores) por partidas diretas à rede.....
caso isso seja possível... (a rede suporta??.... como se comportaria a tensão??....)
Dispositivos de Proteção :
.necessidades de adequação (substituição ou reajuste) dos dispositivos de proteção contra curto-circuitos e
sobrecargas.
Cargas Específicas :
Em alatendimento a condições mais severas durante a
partida e aceleração das cargas, ocorrendo um
superdimensionamento aparente para o regime
normal guns casos, a escolha do motor visa apenas o
de operação (CUIDADO!!)
Picos de Carga :
.a avaliação dos ciclos de carga do motor pode revelar picos temporários de solicitação de potência
mecânica, que um motor de potência e torque inferiores pode não ser capaz de suprir (CUIDADO!!)
Aspectos de Montagem / Adaptações :
.aspectos tais como a base de fixação, dimensões da carcaça e, possivelmente, a altura, diâmetro e
extensão de eixo, podem requerer adaptações físicas para se introduzir um novo motor.
Transmissão mista
Acoplamento direto (polias/correias e redutor)
(rígido ou elástico)
DICA: aplicar material resinoso nas correias (breu, por exemplo) evita que as correias“patinem”...
22/02/2022 MAQ - 0F. 1 - 1S 2022 44
MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
TRANSMISSÕES MECÂNICAS DE MOVIMENTO
• Polia/Correia (tensionamentos)
LUBRIFICAÇÃO
Outro aspecto importante diz respeito à limpeza e lubrificação de rolamentos e mancais.
Acúmulo de poeira, contaminações e lubrificação inadequada (ou falta de lubrificação) nos rolamentos e mancais podem
aumentar em até 30 % as perdas por atrito e ventilação nos motores elétricos. Nos casos mais críticos, pode haver a
elevação de até 50 % nessa parcela de perdas e o rendimento do motor pode ser reduzido em cerca de até 2 pontos
percentuais (ou até mais...).
Fonte: ENGETELES
LUBRIFICAÇÃO
Indicação, na placa de identificação dos motores elétricos, dos tipos de rolamentos e do tipo de lubrificante
(graxa ou óleo) a ser utilizado.
LUBRIFICAÇÃO
• Lubrificação inadequada gera aumento das perdas mecânicas, elevação do consumo de energia
elétrica do motor e, em uma situação limite/extrema, a possibilidade real de travamento do eixo.
• É bom lembrar que, em última análise, o aumento de perdas em kWh é “enxergado” e registrado
pelos medidores de energia das concessionárias.... e é pago pelos consumidores.....
Obs: segundo consta, algumas funcionalidades ainda estão em fase de testes para implementação efetiva em versões posteriores.
Esses conceitos
serão ampliados
na Aula 5
SERÁ??....
P=C.n
SERÁ??....
P=C.n
FIM DA AULA 4