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MONITORAMENTO DE TURBIDEZ NA
SAÍDA DOS FILTROS PARA ATENDER A
PORTARIA GM/MS Nº 888
A análise de turbidez é primordial no tratamento da
água, pois seu controle adequado em níveis baixos
é o que garante a eficiência de sanitização contra
microrganismos patogênicos e a manutenção da
qualidade para consumo.
A
etapa final de uma estação de tratamento de água é a filtração, onde a água proveniente do decantador
passa por filtros para retirar sólidos suspensos não decantados no processo anterior. Dependendo
do elemento filtrante utilizado, cor e odores também podem ser removidos. Na saída dos filtros de
eficiência e desinfecção, deve-se analisar a turbidez.
Os parâmetros que definem uma água como sendo potável estão disponíveis na portaria GM/MS Nº 888, de
4 de maio de 2021. Nela encontramos os valores máximos permitidos (VMP) de parâmetros físico-químicos
e biológicos e a frequência de análise. Para a turbidez na saída dos filtros em processo de filtração por
membrana, o VMP é 0,1 uT. Porém o processo mais comum é o de filtração rápida, onde o VMP é 0,5 uT desde
que a concentração de oocistos de Cryptosporidium (protozoário causador de diarreia cujos oocistos são
resistentes ao tratamento convencional) seja inferior a 1,0 oocisto/L; caso contrário, o VMP passa a ser 0,3
uT, garantindo, assim, maior segurança para o consumo.
Dessa forma, é essencial a utilização de analisadores online para monitoramento de cada filtro
individualmente, possibilitando identificar queda de eficiência ou falhas pontuais no sistema de filtração,
como a saturação, por exemplo. Estes analisadores devem ter precisão e estabilidade em faixas baixas, como
0,5 e 0,3 uT. Para isso, é importante a utilização de um sistema desborbulhador eficiente, pois até mesmo
micro bolhas podem interferir na leitura, causando uma interpretação errada dos resultados.
Leia mais... Por que minhas análises de turbidez no campo não batem com as análises em processo?
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