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8065
Manual de programação.
(Ref: 1901)
TRADUÇÃO DO MANUAL ORIGINAL SEGURANÇA DA MÁQUINA
Este manual é uma tradução do manual original. Este manual, bem como os É de responsabilidade do fabricante da máquina, que as medidas de segurança
documentos derivados do mesmo, foram redigidos em espanhol. Caso existam da máquina estejam habilitadas com o objetivo de evitar lesões a pessoas e
contradições entre o documento em espanhol e suas versões traduzidas, prever danos a CNC como aos equipamentos ligados ao mesmo. Durante o
prevalecerá a redação no idioma espanhol. O manual original estará identificado arranque e a validação de parâmetros do CNC, se comprova o estado das
com o texto "MANUAL ORIGINAL". seguintes seguranças, Se alguma delas está desabilitada o CNC mostra uma
mensagem de advertência.
• Alarme de medição para eixos analógicos.
• Limites de software para eixos lineares analógicos e sercos.
• Monitoração do erro de seguimento para eixos analógicos e sercos (exceto
o spindle), tanto no CNC como nos reguladores.
• Teste de tendência nos eixos analógicos.
FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos
físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis
a uma anulação de alguma das normas de segurança.
AMPLIAÇÕES DE HARDWARE
FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos
físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis
a uma modificação do hardware por pessoal não autorizado por Fagor
Automation.
A modificação do hardware do CNC por pessoal não autorizado por Fagor
Automation faz com que se perda a garantia.
PÁGINA EM BRANCO
VIRUS INFORMÁTICOS
FAGOR AUTOMATION garante que o software instalado não contém nenhum
vírus informático. É de responsabilidade do usuário manter o equipamento limpo
de vírus para garantir o seu correto funcionamento. A presença de vírus
informáticos no CNC pode provocar um mau funcionamento.
FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos
físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis
à presença de um virus informático no sistema.
A presença de vírus informáticos no sistema faz com que se perda a garantia.
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Manual de program a çã o.
INDICE
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Manual de programação.
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Manual de program a çã o.
9.3.5 Sincronização de cotas e offset manual aditivo (#SYNC POS). .............................. 186
9.4 Variáveis ...................................................................................................................... 187
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Manual de programação.
14.5 Interromper a preparação dos blocos até que ocorra um evento (#WAIT FOR). ........ 284
14.6 Interromper a preparação dos blocos (#FLUSH)......................................................... 285
14.7 Habilitar/desabilitar o tratamento de bloco único (#ESBLK/ #DSBLK). ....................... 286
14.8 Habilitar/desabilitar o sinal de stop (#DSTOP/#ESTOP). ............................................ 287
14.9 Habilitar/desabilitar o sinal de feed-hold (#DFHOLD/#EFHOLD). ............................... 288
14.10 Salto de bloco ($GOTO). ............................................................................................. 289
14.11 Execução condicional ($IF). ........................................................................................ 290
14.11.1 Execução condicional ($IF)...................................................................................... 290
14.11.2 Execução condicional ($IF - $ELSE). ...................................................................... 291
14.11.3 Execução condicional ($IF - $ELSEIF). ................................................................... 292
14.12 Execução condicional ($SWITCH). ............................................................................. 293
14.13 Repetição de blocos ($FOR). ...................................................................................... 294
14.14 Repetição condicional de blocos ($WHILE). ............................................................... 296
14.15 Repetição condicional de blocos ($DO). ..................................................................... 297
CAPÍTULO 15 SUB-ROTINAS.
CAPÍTULO 17 EIXO C
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Manual de program a çã o.
26.1 Instruções de visualização. Definir o tamanho da zona gráfica................................... 439 (REF: 1901)
26.2 Geração ISO. ............................................................................................................... 442
26.3 Acoplamento eletrônico de eixos ................................................................................. 445
26.4 Estacionar eixos........................................................................................................... 446
26.5 Modificar a configuração de eixos de um canal........................................................... 448
26.6 Modificar a configuração dos spindles de um canal .................................................... 453
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Manual de programação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
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Manual de program a çã o.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS.
Eixos interpolados. 4 4 4 4 4
PLC integrado.
Tempo de execução do PLC. < 1ms/K
Entradas digitais/ Saídas digitais. 1024 / 1024
Marcas / Registros. 8192 / 1024
Temporizadores / Contadores. 512 / 256
Símbolos. Ilimitados
Tempo processo de bloco. < 2,0 ms < 1,5 ms < 2,0 ms < 1,5 ms < 1 ms
(REF: 1901)
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Manual de programação.
OPÇÕES DE SOFTWARE.
Algumas das características descritas neste manual dependem das opções de software instaladas. As
opções de software ativas no CNC podem ser consultadas no modo diagnóstico (acessível a partir da
janela de tarefas, pressionando [CTRL][A]), opções de software.
Consulte o ordering handbook (manual de pedidos) para conhecer as opções de software disponíveis para
o seu modelo.
SOFT 60 Y AXIS
(REF: 1901) SOFT PROFILE EDITOR
Eixo Y para torno
Editor de perfis.
Permite editar perfis de peça graficamente e importar Ativa a cinemática para trabalhar com o eixo Y e seus
ciclos fixos associados.
arquivos dxf.
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Manual de program a çã o.
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PÁGINA EM BRANCO
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Manual de program a çã o.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS.
Número de volantes. 1 a 12
PLC integrado.
Tempo de execução do PLC. < 1ms/K
Entradas digitais/ Saídas digitais. 1024 / 1024
Marcas / Registros. 8192 / 1024
Temporizadores / Contadores. 512 / 256
Símbolos. Ilimitados
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
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Manual de programação.
(*) TTL diferencial / Senoidal 1 Vpp (**) TTL / TTL diferencial / Senoidal 1 Vpp / Protocolo SSI / FeeDat / EnDat
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
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Manual de program a çã o.
OPÇÕES DE SOFTWARE.
Algumas das características descritas neste manual dependem das opções de software instaladas. As
opções de software ativas no CNC podem ser consultadas no modo diagnóstico (acessível a partir da
janela de tarefas, pressionando [CTRL][A]), opções de software.
Consulte o ordering handbook (manual de pedidos) para conhecer as opções de software disponíveis para
o seu modelo.
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Manual de programação.
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Manual de program a çã o.
SOFT DMC
Dynamic Machining Control.
O DMC ajusta a velocidade de avanço durante a
usinagem para manter a potência de corte o mais próxima
possível das condições ideais de usinagem.
SOFT FMC
Fagor Machining Calculator.
A aplicação FMC consiste em um banco de dados de
materiais a serem usinados e operações de usinagem
(fresamento e torneamento), junto a uma interface que
permite selecionar as condições de corte adequadas para
as referidas operações.
SOFT FFC
Fagor Feed Control.
Durante a execução de um ciclo fixo do editor, a função
FFC permite substituir o avanço e a velocidade
programados no ciclo pelos valores ativos na execução,
afetados pelo feed override e pelo speed override.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
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PÁGINA EM BRANCO
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Manual de program a çã o.
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE CE E
CONDIÇÕES DE GARANTIA
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
CONDIÇÕES DE GARANTIA
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
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PÁGINA EM BRANCO
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Manual de program a çã o.
Ref. 1402
Software V01.00
Primeira versão.
Ref. 1405
Software V01.00
HSC. Novo modo SURFACE. • Instrução #HSC.
Sub-rotinas genéricas do usuário. • Funções G500-G599.
Sub-rotinas genéricas de usuário pré-configuradas pela Fagor. • Funções G500-G501.
Sub-rotina "program-start".
Override da dinâmica do HSC. • Variável: (V.)G.DYNOVR
Nova denonimnação para a variável (V.)G.CONTERROR • Variável: (V.)G.ACTROUND
Frequência máxima gerada sobre a trajetória de usinagem. • Variável: (V.)MPG.MAXFREQ
Servidor ModBUS. • Variáveis: (V.)MPG.MODBUSSVRTCP
(V.)MPG.MODBUSSVRRS
(V.)MPG.MODSVRID
(V.)MPG.MODBRATE
Frequência de comunicação do barramento (bus) CANopen. • Variável: (V.)MPG.CANOPENFREQ
Tipo de captação associada à entrada do volante. • Variável: (V.)MPMAN.HWFBTYPE[hw]
Estado detalhado do CNC em modo manual. Novos valores. • Variável: (V.)G.CNCMANSTATUS
Ativar as opções do regulador Mechatrolink. • Variável: (V.)MPA.OPTION.xn
Habilitar o alarme de hardware (pino de alarme) da captação local. • Variável: (V.)MPA.HWFBACKAL[set].xn
Diferença de posição máxima permitida para considerar que não seja • Variável: (V.)MPA.MAXDIFREF[set].xn
necessário voltar a referenciar.
Ref. 1412
Software V01.10
Orientar a ferramenta no sistema de coordenadas peça. • Instruções #CSROT, #DEFROT.
Selecionar sobre quais eixos rotativos da cinemática é feito o cálculo da • Instrução #SELECT ORI.
orientação da ferramenta, para uma dada direção sobre a peça. • Variável: (V.)G.SELECTORI
Transformar o zero peça atual levando em conta a posição da cinemática da • Instrução #KINORG.
mesa.
Tipo de cinemática ativa. • Variável: (V.)G.KINTYPE
Número de eixos da cinemática ativa. • Variável: (V.)G.NKINAX
Posição atual do quarto eixo rotativo da cinemática. • Variável: (V.)G.POSROTO
Posição a ser ocupada pelo quarto eixo rotativo da cinemática para colocar • Variável: (V.)G.TOOLORIO1
a ferramenta perpendicular ao plano inclinado (solução 1 e 2). (V.)G.TOOLORIO2
Estado da función #CSROT. • Variável: (V.)G.CSROTST
Posição (coordenadas máquina) calculada para os eixos rotativos da • Variáveis: (V.)G.CSROTF1[1]
cinemática no início do bloco, para a solução 1 do modo #CSROT. (V.)G.CSROTS1[1]
(V.)G.CSROTT1[1]
(V.)G.CSROTO1[1]
Posição (coordenadas máquina) calculada para os eixos rotativos da • Variáveis: (V.)G.CSROTF1[2]
cinemática no final do bloco, para a solução 1 do modo #CSROT. (V.)G.CSROTS1[2]
(V.)G.CSROTT1[2]
(V.)G.CSROTO1[2]
Posição (coordenadas máquina) calculada para os eixos rotativos da • Variáveis: (V.)G.CSROTF2[1]
cinemática no início do bloco, para a solução 1 do modo #CSROT. (V.)G.CSROTS2[1] CNC 8060
(V.)G.CSROTT2[1]
(V.)G.CSROTO2[1] CNC 8065
Posição (coordenadas máquina) calculada para os eixos rotativos da • Variáveis: (V.)G.CSROTF2[2]
cinemática no final do bloco, para a solução 1 do modo #CSROT. (V.)G.CSROTS2[2]
(V.)G.CSROTT2[2]
(V.)G.CSROTO2[2]
Posição (coordenadas máquina) a ocupar pelos eixos rotativos da cinemática • Variáveis: (V.)G.CSROTF[1]
(REF: 1901)
no início do bloco, para o modo #CSROT. (V.)G.CSROTS[1]
(V.)G.CSROTT[1]
(V.)G.CSROTO[1]
Posição (coordenadas máquina) a ocupar pelos eixos rotativos da cinemática • Variáveis: (V.)G.CSROTF[2]
no final do bloco, para o modo #CSROT. (V.)G.CSROTS[2]
(V.)G.CSROTT[2]
(V.)G.CSROTO[2]
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Manual de programação.
Software V01.10
Posição do zero peça transformado pela instrução #KINORG, considerando • Variáveis: (V.)G.KINORG1
a posição da mesa, nos três primeiros eixos do canal. (V.)G.KINORG2
(V.)G.KINORG3
Permitir ao usuário alterar os parâmetros das cinemáticas. • Variáveis: (V.)MPK.TDATAFkin[nb]
(V.)G.OFTDATAkin[nb]
(V.)G.OFTDATAFkin[nb]
(V.)G.OFTDATA_Ikin[nb]
(V.)MPK.MAXOFTDATAkin[nb]
(V.)MPK.MAXOFTDATAFkin[nb]
(V.)MPK.MAXOFTDATA_Ikin[nb]
Software V01.10.03
Programação de cotas. Ângulo e coordenada cartesiana.
Rosqueamento eletrônico de passo variável. • Função G34.
Remover os eixos após interromper um rosqueamento eletrônico. • Função G233.
• Variável: (V.)G.RETREJ
Asumir IPLANE como plano activo tras M30/RESET o mantener el activo.
Estado detalhado do CNC em modo automático. Novo valor $100000. • Variável: (V.)G.CNCAUTSTATUS
Tensão em volts da saída analógica local [n] (Somente no 8060). • Variável: (V.)G.ANALO[n]
Tensão em volts da saída [n] do módulo RCS-S. • Variável: (V.)G.ANASO[n]
Ref. 1505
Software V01.30
Novas opções nos gráficos. • Sentença: #DGWZ.
• Definir se a peça é cilíndrica ou retangular.
• Definir até quatro peças.
• Associar uma peça a um ou vários canais.
Alterar online a configuração da máquina nos gráficos HD (arquivos xca). • Sentença: #DEFGRAPH.
Compensação de ferramenta 3D. • Sentença: #COMP3D.
Coordenadas absolutas e incrementais no mesmo bloco (I). • Comando I.
HSC. Modo = SURFACE. Novos comandos RE, SF e AXF. • Sentença: #HSC
HSC. Modo FAST. Novos comandos RE, SF e AXF. • Sentença: #HSC
HSC. Modo CONTERROR. Novos comandos RE e AXF. • Sentença: #HSC
HSC. Modo = SURFACE. Novos comandos OS. • Sentença: #HSC
HSC. Se o comando RE não for programado, o erro permitido nos eixos • Sentença: #HSC
rotativos será o máximo entre o parâmetro MAXERROR e o comando E.
Se não existe nenhum ponto de continuação definido, a execução continua • Sentença: #ABORT
na instrução #ABORT OFF; se esta instrução não estiver definida, a
execução salta para o final do programa (M30).
Geração ISO. • Sentença: #ISO
Spindles do sistema envolvidos na sub-rotina associada à M3, M4, M5, M19 • Variável: (V.)G.SUBMSPDL
e M41-M44.
Ciclo fixo ativo. • Variável: (V.)G.ACTIVECYLE
Estado do apalpador ·1·. • Variável: (V.)G.PRBST
Movimento de apalpamento. Valor medido no spindle master do canal. • Variável: (V.)G.PLMEAS4
Fim do reposicionamento de eixos e spindles no ponto de início. • Variável: (V.)G.ENDREPINI
Fim do reposicionamento de eixos e spindles no ponto de interrupção. • Variável: (V.)G.ENDREPINT
Tempo restante para ativar a saída do laser. • Variável: (V.)G.LASEROTMON
Tempo restante para desativar a saída do laser. • Variável: (V.)G.LASEROTMOFF
Tempo que permanece ativo o PWM em modo contínuo. • Variável: (V.)G.PWMBTIME
Estado final do PWM uma vez finalizado o modo contínuo. • Variável: (V.)G.PWMBEND
Porcentagem do tempo de ciclo que utiliza o PLC. • Variável: (V.)G.PLCTIMERATE
Porcentagem do tempo de ciclo utilizado pela preparação da dinâmica da • Variável: (V.)G.TRAYTIMERATE
trajetória.
Valor da entrada de contagem local. • Variável: (V.)G.LCOUNTER1
Valor da entrada de contagem local 2. • Variável: (V.)G.LCOUNTER2
Avanço real do CNC em G95. • Variável: (V.)G.FREALPR
Avanço real sobre a trajetória. • Variável: (V.)G.ACTFEED
Avanço ativo no bloco. • Variável: (V.)G.IPOFEED
Ferramenta ativa. Código do tipo de corretor. • Variável: (V.)TM.TOOLTYP[ofd]
CNC 8060 Ferramenta em preparação. Código do tipo de corretor. • Variável: (V.)G.TOOLTYP
CNC 8065 Ferramenta em preparação. Orientação do suporte de ferramentas. • Variável: (V.)G.FIXORI
Nas instruções #CS ou #ACS está selecionada a solução 2. • Variável: (V.)G.TORISOL2
Modelo de CNC. • Variável: (V.)G.CNCMODEL
Número da sub-versão do CNC (valor decimal). • Variável: (V.)G.SUBVERSION
Número da linha sobre a qual se encontra o cursor. • Variável: (V.)G.CURSORLINE
(REF: 1901) Suavização da orientação dos eixos rotativos trabalhando com RTCP. • Variável: (V.)MPG.ORISMOOTH
Erro permitido no eixo para o modo HSC. • Variável: (V.)A.ACTROUND.xn
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Manual de program a çã o.
Ref. 1512
Software V01.40
Zonas de trabalho. • Função: G120, G121, G122, G123.
• Variáveis: (V.)MPA.ZONELIMITTOL.xn
(V.)G.ZONEST[k]
(V.)G.ZONETOOLWATCH[k]
(V.)G.ZONEWARN[k]
(V.)A.ZONELIMITTOL.xn
(V.)A.ZONELOWLIM[k].xn
(V.)A.ZONEUPLIM[k].xn
(V.)G.ZONECIR1[k]
(V.)G.ZONECIR2[k]
(V.)G.ZONER[k]
(V.)G.ZONECIRAX1[k]
(V.)G.ZONECIRAX2[k]
Suavizar a trajetória. • Sentença: #PATHND
Suavizar a trajetória e o avanço. • Sentença: #FEEDND
Ref. 1604
Software V01.50
O CNC permite fixar a cota de máquina em eixos gantry. • Função: G174.
O CNC permite executar sete sub-rotinas por bloco.
Ref. 1709
Software V01.60.00
Sub-rotina associada ao reset. • Sub-rotina: PROGRAM_RESET
Sub-rotina associada ao ciclo de calibração de ferramenta. • Sub-rotina: KinCal_Begin.nc
KinCal_End.nc
Novo critério de busca dos arquivos de ajuda associados às sub-rotinas. • Arquivo: pcall.txt
• Arquivo: subroutine_name.txt
subroutine_name.bmp
As sub-rotinas associadas às funções G500-599 podem dispor de arquivos • Arquivo: G500.txt, G501.txt, etc.
de ajuda que serão mostrados durante a edição. G500.bmp, G501.bmp, etc.
As sub-rotinas associadas às funções G8000-8999 podem dispor de arquivos • Arquivo: G8000.txt, G8001.txt, etc.
de ajuda que serão mostrados durante a edição. G8000.bmp, G8001.bmp, etc.
Novo algoritmo de compensação de raio, otimizado para resolver perfis com
degraus.
Sub-rotinas de usuário (G500-G599) e sub-rotinas modais. • Funções: G500, G501, etc.
• Sentenças: #MCALL
Sub-rotinas de usuário (G8000-G8099) e sub-rotinas modais. • Funções: G8000, G8001, etc.
• Sentenças: #MCALL
As chamadas às sub-rotinas com inicialização de parâmetros permitem • Funções: G500, G501, etc.
programar 32 parâmetros adicionais (P26 a P57), que também poderão ser G180, G181, etc.
definidos como "D0= " a "D31=", de modo que "D0=" é equivalente a P26, G380, G381, etc.
"D1=" a P27 e assim sucessivamente. • Sentenças: #PCALL, #MCALL
Funções G02 e G03 não modais. • Funções: G2, G3
Função G00 não modal. • Funções: G0
Com o CNC no modo SETUP (configuração), as rotinas OEM cuja extensão
é fst, serão carregadas na memória RAM durante a preparação dos blocos.
Ref. 1807
Software V01.70.00
Função DMC. • Sentenças: #DMC ON, #DMC OFF
Abrir e escrever arquivos. • Sentenças: #OPEN, #WRITE, #CLOSE
• Abrir um arquivo para escrita.
• Escrever em um arquivo.
• Fechar um arquivo.
• O OEM ou o usuário podem definir um grupo de textos no arquivo
cncWrite.txt.
Mensagens do CNC. • Sentença: #MSG CNC 8060
• Identificadores de formato (%D, %i, %u, etc.).
• Definir mensagens por meio de um número. CNC 8065
• O OEM ou o usuário podem definir um grupo de mensagens no arquivo
cncMsg.txt.
Erros e warnings. • Sentenças: #ERROR
• Identificadores de formato (%D, %i, %u, etc.). #WARNING
#WARNINGSTOP (REF: 1901)
• Mudança de localização do arquivo cncError.txt.
• Programar um warning com valor 0 apaga todos os warnings que estão
sendo visualizados
Zona de trabalho. O comando "E" deve sempre ir depois da função G122; caso • Função G122.
contrário, o CNC irá interpretá-lo como o nome do eixo.
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Manual de programação.
Ref. 1901
Software V06.00.00
Novo comando para selecionar o tipo de arquivo (comando TYPE). • Sentença: #OPEN
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
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Manual de program a çã o.
Ref. 1103
Primeira versão.
Ref. 1201
Software V04.21
Novo modelo LCD-10K. • Variáveis: (V.)MPMAN.JOGKEYDEF[jk]
(V.)MPMAN.USERKEYDEF[uk]
Software V04.22
Definir os deslocamentos de origem com uma parte grosseira e outra fina. • Variáveis: (V.)A.ADDORG.xn
(V.)A.COARSEORG.xn
(V.)A.FINEORG.xn
(V.)A.COARSEORGT[nb].xn
(V.)A.FINEORGT[nb].xn
Cancelar a imagem espelho (G11/G12/G13/G14) após M30 e reset.
Ref. 1209
Software V04.24
Impulso adicional de comando negativo para eixos analógicos. • Variável: (V.)MPA.BAKANOUT[set].xn
A marca SPDLEREV inverte também o sentido de giro de um spindle em M19. • Variável: (V.)MPA.M19SPDLEREV.xn
As funções M02, M30 e reset não cancelam o limite de velocidade G192. • Função G192.
As funções M02, M30 e reset não cancelam a velocidade de corte constante. • Função G96.
Ref. 1301
Software V04.25
Comutação sincronizada. • Variáveis: (V.)G.TON
(V.)G.TOF
(V.)G.PON
(V.)G.POF
• Sentença: #SWTOUT
Erro programado no modo HSC. • Variável: (V.)G.CONTERROR
O modo HSC FAST permite ajustar o erro cordal (parâmetro E). • Sentença: #HSC
O CNC carregará na memória RAM as sub-rotinas que possuem a extensão
.fst.
Se a função G95 estiver ativa e o spindle não possui transdutor, o CNC • Função G95.
utilizará as rotações teóricas programadas para calcular o avanço.
Ref. 1305
Software V04.26
Manter o eixo longitudinal ao trocar de plano(G17/G18/G19). • Função G17/G18/G19.
As funções M3/M4/M5 cancelam o eixo C e colocam o spindle em laço aberto.
Os programas com extensão .mod podem ser alterados quando estão
interrompidos através de um comando “cancelar e continuar".
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·25·
Manual de programação.
Ref. 1309
Software V04.27
Eixo virtual da ferramenta. • Sentença: #VIRTAX
• Variável: (V.)G.VIRTAXIS
(V.)G.VIRTAXST
(V.)A.VIRTAXOF.xn
PWM (Pulse-Width Modulation) • Sentença: #PWMOUT
• Variável: (V.)G.PWMON
(V.)G.PWMFREQ
(V.)G.PWMDUTY
(V.)PLC.PWMFREQ
(V.)PLC.PWMDUTY
Alterar a velocidade de simulação a partir do PLC. • Variável: (V.)PLC.SIMUSPEED
Executar sub-rotina como bloco único. • Sentença: #RETDSBLK
Ref. 1405
Software V04.27.10
HSC. Novo modo SURFACE. • Instrução #HSC.
Sub-rotinas genéricas do usuário. • Funções G500-G599.
Sub-rotinas genéricas de usuário pré-configuradas pela Fagor. • Funções G500-G501.
Sub-rotina "program-start".
Override da dinâmica do HSC. • Variável: (V.)G.DYNOVR
Nova denonimnação para a variável (V.)G.CONTERROR • Variável: (V.)G.ACTROUND
Frequência máxima gerada sobre a trajetória de usinagem. • Variável: (V.)MPG.MAXFREQ
Software V05.01
Servidor ModBUS. • Variáveis: (V.)MPG.MODBUSSVRTCP
(V.)MPG.MODBUSSVRRS
(V.)MPG.MODSVRID
(V.)MPG.MODBRATE
Frequência de comunicação do barramento (bus) CANopen. • Variável: (V.)MPG.CANOPENFREQ
Tipo de captação associada à entrada do volante. • Variável: (V.)MPMAN.HWFBTYPE[hw]
Estado detalhado do CNC em modo manual. Novos valores. • Variável: (V.)G.CNCMANSTATUS
Ativar as opções do regulador Mechatrolink. • Variável: (V.)MPA.OPTION.xn
Habilitar o alarme de hardware (pino de alarme) da captação local. • Variável: (V.)MPA.HWFBACKAL[set].xn
Diferença de posição máxima permitida para considerar que não seja • Variável: (V.)MPA.MAXDIFREF[set].xn
necessário voltar a referenciar.
Ref. 1408
Software V05.10
Orientar a ferramenta no sistema de coordenadas peça. • Instruções #CSROT, #DEFROT.
Selecionar sobre quais eixos rotativos da cinemática é feito o cálculo da • Instrução #SELECT ORI.
orientação da ferramenta, para uma dada direção sobre a peça. • Variável: (V.)G.SELECTORI
Transformar o zero peça atual levando em conta a posição da cinemática da • Instrução #KINORG.
mesa.
Tipo de cinemática ativa. • Variável: (V.)G.KINTYPE
Número de eixos da cinemática ativa. • Variável: (V.)G.NKINAX
Posição atual do quarto eixo rotativo da cinemática. • Variável: (V.)G.POSROTO
Posição a ser ocupada pelo quarto eixo rotativo da cinemática para colocar • Variável: (V.)G.TOOLORIO1
a ferramenta perpendicular ao plano inclinado (solução 1 e 2). (V.)G.TOOLORIO2
Estado da función #CSROT. • Variável: (V.)G.CSROTST
Posição (coordenadas máquina) calculada para os eixos rotativos da • Variables: (V.)G.CSROTF1[1]
cinemática no início do bloco, para a solução 1 do modo #CSROT. (V.)G.CSROTS1[1]
(V.)G.CSROTT1[1]
(V.)G.CSROTO1[1]
Posição (coordenadas máquina) calculada para os eixos rotativos da • Variables: (V.)G.CSROTF1[2]
cinemática no final do bloco, para a solução 1 do modo #CSROT. (V.)G.CSROTS1[2]
(V.)G.CSROTT1[2]
(V.)G.CSROTO1[2]
Posição (coordenadas máquina) calculada para os eixos rotativos da • Variables: (V.)G.CSROTF2[1]
cinemática no início do bloco, para a solução 1 do modo #CSROT. (V.)G.CSROTS2[1]
(V.)G.CSROTT2[1]
CNC 8060 Posição (coordenadas máquina) calculada para os eixos rotativos da •
(V.)G.CSROTO2[1]
Variables: (V.)G.CSROTF2[2]
CNC 8065 cinemática no final do bloco, para a solução 1 do modo #CSROT. (V.)G.CSROTS2[2]
(V.)G.CSROTT2[2]
(V.)G.CSROTO2[2]
Posição (coordenadas máquina) a ocupar pelos eixos rotativos da cinemática • Variables: (V.)G.CSROTF[1]
no início do bloco, para o modo #CSROT. (V.)G.CSROTS[1]
(V.)G.CSROTT[1]
(REF: 1901) (V.)G.CSROTO[1]
Posição (coordenadas máquina) a ocupar pelos eixos rotativos da cinemática • Variables: (V.)G.CSROTF[2]
no final do bloco, para o modo #CSROT. (V.)G.CSROTS[2]
(V.)G.CSROTT[2]
(V.)G.CSROTO[2]
·26·
Manual de program a çã o.
Software V05.10
Posição do zero peça transformado pela instrução #KINORG, considerando • Variável: (V.)G.KINORG1
a posição da mesa, nos três primeiros eixos do canal. (V.)G.KINORG2
(V.)G.KINORG3
Permitir ao usuário alterar os parâmetros das cinemáticas. • Variável: (V.)MPK.TDATAFkin[nb]
(V.)G.OFTDATAkin[nb]
(V.)G.OFTDATAFkin[nb]
(V.)G.OFTDATA_Ikin[nb]
(V.)MPK.MAXOFTDATAkin[nb]
(V.)MPK.MAXOFTDATAFkin[nb]
(V.)MPK.MAXOFTDATA_Ikin[nb]
Ref. 1501
Software V05.20
Novas opções nos gráficos. • Instruções #DGWZ.
• Definir se a peça é cilíndrica ou retangular.
• Definir até quatro peças.
• Associar uma peça a um ou vários canais.
Alterar online a configuração da máquina nos gráficos HD (arquivos xca). • Instrução #DEFGRAPH.
Compensação de ferramenta 3D. • Instrução #COMP3D.
Coordenadas absolutas e incrementais no mesmo bloco (I). • Comando I.
HSC. Modo SURFACE. Novos comandos RE, SF e AXF. • Instrução #HSC.
HSC. Modo FAST. Novos comandos RE, SF e AXF. • Instrução #HSC.
HSC. Modo CONTERROR. Novos comandos RE e AXF. • Instrução #HSC.
Ref. 1505
Software V05.31
Programação de cotas. Ângulo e coordenada cartesiana.
Rosqueamento eletrônico de passo variável. • Função: G34.
Remover os eixos após interromper um rosqueamento eletrônico. • Função: G233.
• Variável: (V.)G.RETREJ
Asumir IPLANE como plano activo tras M30/RESET o mantener el activo.
Estado detalhado do CNC em modo automático. Novo valor $100000. • Variável: (V.)G.CNCAUTSTATUS
Tensão em volts da saída [n] do módulo RCS-S. • Variável: (V.)G.ANASO[n]
HSC. Modo = SURFACE. Novos comandos OS. • Sentença: #HSC
HSC. Se o comando RE não for programado, o erro permitido nos eixos • Sentença: #HSC
rotativos será o máximo entre o parâmetro MAXERROR e o comando E.
Se não existe nenhum ponto de continuação definido, a execução continua • Sentença: #ABORT
na instrução #ABORT OFF; se esta instrução não estiver definida, a
execução salta para o final do programa (M30).
Geração ISO. • Sentença: #ISO
Spindles do sistema envolvidos na sub-rotina associada à M3, M4, M5, M19 • Variável: (V.)G.SUBMSPDL
e M41-M44.
Ciclo fixo ativo. • Variável: (V.)G.ACTIVECYLE
Estado do apalpador ·1·. • Variável: (V.)G.PRBST
Movimento de apalpamento. Valor medido no spindle master do canal. • Variável: (V.)G.PLMEAS4
Fim do reposicionamento de eixos e spindles no ponto de início. • Variável: (V.)G.ENDREPINI
Fim do reposicionamento de eixos e spindles no ponto de interrupção. • Variável: (V.)G.ENDREPINT
Tempo restante para ativar a saída do laser. • Variável: (V.)G.LASEROTMON
Tempo restante para desativar a saída do laser. • Variável: (V.)G.LASEROTMOFF
Tempo que permanece ativo o PWM em modo contínuo. • Variável: (V.)G.PWMBTIME
Estado final do PWM uma vez finalizado o modo contínuo. • Variável: (V.)G.PWMBEND
Porcentagem do tempo de ciclo que utiliza o PLC. • Variável: (V.)G.PLCTIMERATE
Porcentagem do tempo de ciclo utilizado pela preparação da dinâmica da • Variável: (V.)G.TRAYTIMERATE
trajetória.
Valor da entrada de contagem local. • Variável: (V.)G.LCOUNTER1
Valor da entrada de contagem local 2. • Variável: (V.)G.LCOUNTER2
Avanço real do CNC em G95. • Variável: (V.)G.FREALPR
Avanço real sobre a trajetória. • Variável: (V.)G.ACTFEED
Avanço ativo no bloco. • Variável: (V.)G.IPOFEED
Ferramenta ativa. Código do tipo de corretor. • Variável: (V.)TM.TOOLTYP[ofd]
Ferramenta em preparação. Código do tipo de corretor. • Variável: (V.)G.TOOLTYP
Ferramenta em preparação. Orientação do suporte de ferramentas. • Variável: (V.)G.FIXORI CNC 8060
Nas instruções #CS ou #ACS está selecionada a solução 2.
Modelo de CNC.
•
•
Variável: (V.)G.TORISOL2
Variável: (V.)G.CNCMODEL
CNC 8065
Número da sub-versão do CNC (valor decimal). • Variável: (V.)G.SUBVERSION
Número da linha sobre a qual se encontra o cursor. • Variável: (V.)G.CURSORLINE
Suavização da orientação dos eixos rotativos trabalhando com RTCP. • Variável: (V.)MPG.ORISMOOTH
Erro permitido no eixo para o modo HSC. • Variável: (V.)A.ACTROUND.xn
(REF: 1901)
·27·
Manual de programação.
Ref. 1512
Software V05.40
Zonas de trabalho. • Função: G120, G121, G122, G123.
• Variáveis: (V.)MPA.ZONELIMITTOL.xn
(V.)G.ZONEST[k]
(V.)G.ZONETOOLWATCH[k]
(V.)G.ZONEWARN[k]
(V.)A.ZONELIMITTOL.xn
(V.)A.ZONELOWLIM[k].xn
(V.)A.ZONEUPLIM[k].xn
(V.)G.ZONECIR1[k]
(V.)G.ZONECIR2[k]
(V.)G.ZONER[k]
(V.)G.ZONECIRAX1[k]
(V.)G.ZONECIRAX2[k]
Suavizar a trajetória. • Sentença: #PATHND
Suavizar a trajetória e o avanço. • Sentença: #FEEDND
Ref. 1604
Software V01.50
O CNC permite fixar a cota de máquina em eixos gantry. • Função: G174.
O CNC permite executar sete sub-rotinas por bloco.
Ref. 1709
Software V05.60.00
Sub-rotina associada ao reset. • Sub-rotina: PROGRAM_RESET
Sub-rotina associada ao ciclo de calibração de ferramenta. • Sub-rotina: KinCal_Begin.nc
KinCal_End.nc
Novo critério de busca dos arquivos de ajuda associados às sub-rotinas. • Arquivo: pcall.txt
• Arquivo: subroutine_name.txt
subroutine_name.bmp
As sub-rotinas associadas às funções G500-599 podem dispor de arquivos • Arquivo: G500.txt, G501.txt, etc.
de ajuda que serão mostrados durante a edição. G500.bmp, G501.bmp, etc.
As sub-rotinas associadas às funções G8000-8999 podem dispor de arquivos • Arquivo: G8000.txt, G8001.txt, etc.
de ajuda que serão mostrados durante a edição. G8000.bmp, G8001.bmp, etc.
Novo algoritmo de compensação de raio, otimizado para resolver perfis com
degraus.
Sub-rotinas de usuário (G500-G599) e sub-rotinas modais. • Funções: G500, G501, etc.
• Sentenças: #MCALL
Sub-rotinas de usuário (G8000-G8099) e sub-rotinas modais. • Funções: G8000, G8001, etc.
• Sentenças: #MCALL
As chamadas às sub-rotinas com inicialização de parâmetros permitem • Funções: G500, G501, etc.
programar 32 parâmetros adicionais (P26 a P57), que também poderão ser G180, G181, etc.
definidos como "D0= " a "D31=", de modo que "D0=" é equivalente a P26, G380, G381, etc.
"D1=" a P27 e assim sucessivamente. • Sentenças: #PCALL, #MCALL
Funções G02 e G03 não modais. • Funções: G2, G3
Função G00 não modal. • Funções: G0
Com o CNC no modo SETUP (configuração), as rotinas OEM cuja extensão
é fst, serão carregadas na memória RAM durante a preparação dos blocos.
Ref. 1807
Software V01.70.00
Função DMC. • Sentenças: #DMC ON, #DMC OFF
Abrir e escrever arquivos. • Sentenças: #OPEN, #WRITE, #CLOSE
• Abrir um arquivo para escrita.
• Escrever em um arquivo.
• Fechar um arquivo.
• O OEM ou o usuário podem definir um grupo de textos no arquivo
cncWrite.txt.
CNC 8060 Mensagens do CNC. • Sentença: #MSG
• Identificadores de formato (%D, %i, %u, etc.).
CNC 8065 • Definir mensagens por meio de um número.
• O OEM ou o usuário podem definir um grupo de mensagens no arquivo
cncMsg.txt.
Erros e warnings. • Sentenças: #ERROR
• Identificadores de formato (%D, %i, %u, etc.). #WARNING
(REF: 1901) #WARNINGSTOP
• Mudança de localização do arquivo cncError.txt.
• Programar um warning com valor 0 apaga todos os warnings que estão
sendo visualizados
Zona de trabalho. O comando "E" deve sempre ir depois da função G122; caso • Função G122.
contrário, o CNC irá interpretá-lo como o nome do eixo.
·28·
Manual de program a çã o.
Ref. 1901
Software V06.00.00
Novo comando para selecionar o tipo de arquivo (comando TYPE). • Sentença: #OPEN
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·29·
PÁGINA EM BRANCO
·30·
Manual de program a çã o.
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
Leia as seguintes medidas de segurança com o objetivo de evitar lesões a pessoas e prever danos a este
equipamento bem como aos equipamentos ligados ao mesmo. Fagor Automation não se responsabiliza
por qualquer dano físico ou material que seja ocasionado pelo não cumprimento destas normas básicas
de segurança.
Antes de a colocação em funcionamento, verificar que a máquina onde se incorpora o CNC cumpre a
especificação da directiva 2006/42/EC.
Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem
manipular o interior do aparelho.
N ã o m a n i p u l a r o s c o n e c t o r e s c o m o Antes de manipular os conectores (entradas/saídas, medição, etc.)
aparelho conectado à rede elétrica. assegurar-se de que o equipamento não se encontra conectado à
rede elétrica.
Em caso de mau funcionamento ou falha do aparelho, desligá-lo e chamar o serviço de assistência técnica.
Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem
manipular o interior do aparelho.
N ã o m a n i p u l a r o s c o n e c t o r e s c o m o Antes de manipular os conectores (entradas/saídas, medição, etc.)
aparelho conectado à rede elétrica. assegurar-se de que o equipamento não se encontra conectado à
rede elétrica.
·31·
Manual de programação.
Ambiente de trabalho. Este aparelho está preparado para ser utilizado em Ambientes
Industriais obedecendo às diretrizes e normas em vigor na União
Européia.
Fagor Automation não se responsabiliza pelos danos que possam
sofrer ou provocar o CNC quando se monta em outro tipo de
condições (ambientes residenciais ou domésticos).
Instalar o aparelho no lugar apropriado. Se recomenda que, sempre que seja possível, que a instalação do
controle numérico se realize afastada dos líquidos refrigerantes,
produtos químicos, golpes, etc. que possam danificá-lo.
O aparelho cumpre as diretrizes européias de compatibilidade
eletromagnética. Entretanto, é aconselhável mantê-lo afastado de
fontes de perturbação eletromagnética, como podem ser:
Cargas potentes ligadas à mesma rede que o equipamento.
Transmissores portáteis próximos (Radiotelefones, emissoras
de rádio amadores).
Proximidade de Transmissores de rádio/TV.
Proximidade de Máquinas de solda por arco.
Proximidade de Linhas de alta tensão.
Envolventes. O fabricante é responsável de garantir que o gabinete em que se
montou o equipamento, cumpra todas as diretrizes de uso na
Comunidade Econômica Européia.
Evitar interferencias provenientes da A máquina-ferramenta deve ter desacoplados todos os elementos
máquina-ferramenta. que geram interferências (bobinas dos relés, contatores, motores,
etc.).
Utilizar a fonte de alimentação apropriada. Utilizar, para a alimentação do teclado, painel de comando e os
módulos remotos, uma fonte de alimentação externa estabilizada de
24 V DC.
Conexões à terra da fonte de alimentação. O ponto de zero volts da fonte de alimentação externa deverá ser
ligado ao ponto principal de terra da máquina.
Conexões das entradas e saídas analógicas. Realizar a ligação mediante cabos blindados, conectando todas as
malhas ao terminal correspondente.
Condições do meio ambiente. Manter o CNC dentro dos limites de temperaturas recomendados,
tanto em regime de funcionamento como de não funcionamento. Ver
o capítulo correspondente no manual de hardware.
Configuração da unidade central. Para manter as condições ambientais adequadas no habitáculo da
unidade central, este deve atender os requisitos especificados pela
Fagor. Ver o capítulo correspondente no manual de hardware.
Dispositivo de secionamento d a O dispositivo de secionamento da alimentação tem que estar situado
alimentação. em lugar facilmente acessível e a uma distância do chão
compreendida entre 0,7 e 1,7 metros (2,3 e 5,6 pies).
SÍMBOLOS DE SEGURANÇA
CNC 8060
Símbolo de advertência ou precaução.
CNC 8065 Este símbolo indica situações que podem causar certas operações e as ações que se devem levar a efeito
para evitá-las.
(REF: 1901)
Símbolos de obrigação.
Este símbolo indica ações e operações que se tem que realizar obrigatoriamente.
Símbolos de informação.
i Este símbolo indica notas, avisos e recomendações.
·32·
Manual de program a çã o.
Símbolos de terra.
Este símbolo indica que o referido ponto assinalado pode estar sob tensão elétrica.
Componentes ESD.
Este símbolo identifica os cartões com componentes ESD (componentes sensíveis a cargas
eletrostáticas).
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·33·
PÁGINA EM BRANCO
·34·
Manual de program a çã o.
Embale o módulo em sua embalagem original, utilizando o mesmo material da embalagem original. Se
não está disponível, seguindo as seguintes instruções:
1 Consiga uma caixa de papelão cujas 3 dimensões internas sejam pelo menos 15 cm (6 polegadas)
maiores que o aparelho. O papelão empregado para a caixa deve ser de uma resistência de 170 Kg
(375 libras).
2 Anexe uma etiqueta ao equipamento indicando o proprietário do mesmo e a informação do contato
(endereço, número de telefone, e-mail, nome da pessoa de contato, tipo do equipamento, número de
série, etc.). Em caso de avaria indique também o sintoma e uma rápida descrição da mesma.
3 Envolva o aparelho com um rolo de polietileno ou sistema similar para protegê-lo. Se vai enviar uma
unidade central com monitor, proteja especialmente a tela.
4 Acolchoe o aparelho na caixa de papelão enchendo- a com espuma de poliuretano por todos os lados.
5 Feche a caixa de papelão com fita de embalagem ou grampos industriais.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·35·
PÁGINA EM BRANCO
·36·
Manual de program a çã o.
MANUTENÇÃO DO CNC
LIMPEZA
A acumulação de sujidade no aparelho pode atuar como blindagem que impeça a correta dissipação do
calor gerado pelos circuitos eletrônicos internos, e também haverá a possibilidade de risco de
superaquecimento e avaria do aparelho. Também, a sujeira acumulada pode, em alguns casos,
proporcionar um caminho condutor à eletricidade que pode por isso, provocar falhas nos circuitos internos
do aparelho, principalmente sob condições de alta umidade.
Os plásticos utilizados na parte frontal dos aparelhos são resistentes a graxas e óleos minerais, bases e
lixívia, detergentes dissolvidos e álcool. Evitar a ação de dissolvente como clorohidrocarboretos, benzina,
ésteres e éteres fortes porque podem danificar os plásticos que constituem a frente do aparelho.
Fagor Automation não se responsabilizará por qualquer dano material ou físico que pudera derivar-se de
um incumprimento destas exigências básicas de segurança.
• Não manipular os conectores com o equipamento conectado à rede elétrica. Antes de manipular os
conectores (entradas/saídas, medição, etc.) assegurar-se de que o equipamento não se encontra
conectado à rede elétrica.
• Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem
manipular o interior do aparelho.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·37·
PÁGINA EM BRANCO
·38·
1
1. CONSTRUÇÃO DE UM
PROGRAMA.
O CNC dispõe de sua própria linguagem de programação, explicada neste manual. A edição
do programa se realiza bloco a bloco, podendo estar cada um deles redigido em linguagem
ISO ou em linguagem de alto nível. Ver "1.3 Estrutura dos blocos de programa." na página
43.
Quando se editam comandos em linguagem de alto nível, o editor oferece a modo de ajuda
una lista dos comandos disponíveis.
Linguagem 8055
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·39·
Manual de programação.
Cada bloco contém todas as funções ou comandos necessários para executar uma
operação, que pode ser uma usinagem, preparação das condições de corte, controle de
elementos da máquina, etc.
1. N20
N30
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
Estrutura do programa.
N10
N40
%example
(Nome do programa)
N5 F550 S1000 M3 M8 T1 D1
(Estabelece as condições da usinagem)
N6 G0 X0 Y0
(Posicionamento)
N10 G1 G90 X100
N20 Y50
N30 X0
N40 Y0
(Usinagem)
N50 M30
(Fim de programa)
O programa CNC pode ser formado por várias sub-rotinas locais e pelo corpo do programa.
As sub-rotinas locais irão definidas no inicio do programa.
Programa CNC
Sub-rotina
Bloco
···
Bloco
Corpo do programa
Bloco
···
Bloco
CNC 8060 Bloco
CNC 8065
(REF: 1901)
·40·
Manual de program a çã o.
1.
Fim de programa
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
Estrutura do programa.
Cabeçalho do programa.
O cabeçalho do programa é um bloco que se compõe do caractere "%" seguido do nome
do programa. O nome do programa admite 14 caracteres e pode ser formado por letras
maiúsculas, minúsculas e por números (não admite espaços em branco).
%0123
%PROGRAM
%PART923R
O nome definido no cabeçalho não tem nenhuma relação com o nome com que se guarda
o arquivo. Ambos os nomes podem ser diferentes.
Corpo do programa.
O corpo do programa está composto pelos blocos encarregados de executar as operações,
movimentos, etc.
Fim de programa.
O final do corpo do programa se define mediante as funções M02 ou M30, sendo ambas
as funções equivalentes. A programação destas funções não é obrigatória; se alcançamos
o final do programa sem ter executado alguma delas, o CNC termina a execução e mostra
um warning avisando desta circunstância.
M30
M02
(REF: 1901)
·41·
Manual de programação.
1.2.2 As sub-rotinas.
Tipos de sub-rotinas.
1. O CNC possui dois tipos de sub-rotinas, tais como sub-rotinas locais e globais. Há um
terceiro tipo disponível, as sub-rotinas OEM, que são um caso especial de sub-rotina global
definida pelo fabricante.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
Estrutura do programa.
Sub-rotinas globais.
Sub-rotinas locais.
A sub-rotina local é definida como parte de um programa. Esta sub-rotina somente pode
ser chamada a partir do programa em que está definida.
Um programa pode possuir várias sub-rotinas locais, porém todas elas deverão estar
definidas antes do corpo do programa. Uma sub-rotina local poderá chamar a uma segunda
sub-rotina local, com a condição de que a sub-rotina que realiza a chamada esteja definida
depois da sub-rotina chamada.
%L POINTS
G01 X·· Y·· (Punto 2)
3
G01 X·· Y·· (Punto 3)
4
1 G01 X·· Y·· (Punto 4)
M17
2
%PROGRAM
G81 X·· Y·· (Punto 1. Definição da operação de marcar centro)
LL POINTS (Chamada a uma sub-rotina)
G81 X·· Y·· (Punto 1. Definição da operação de marcar centro)
LL POINTS (Chamada a uma sub-rotina)
G84 X·· Y·· (Punto 1. Definição da operação de marcar centro)
LL POINTS (Chamada a uma sub-rotina)
G80
M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·42·
Manual de program a çã o.
Os blocos que formam as sub-rotinas e o corpo do programa podem ser definidos mediante
comandos em código ISO ou em linguagem de alto nível. Para a elaboração do programa
serão usados blocos escritos em uma ou outra linguagem, podendo combinar num mesmo
programa blocos escritos nas duas linguagens. Também é possível programar blocos
vazios (linhas vazias).
1.
Programação em código ISO.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·43·
Manual de programação.
As funções que compõem o código ISO são compostas por letras e o formato é numérico.
As letras que fazem parte da linguagem são "N", "G", "F", "S", "T", "D", "M", "H", "NR" e as
letras que identificam aos eixos.
O formato numérico inclui, além dos dígitos "0" a "9", os sinais "+", "-" e o ponto decimal ".".
Da mesma maneira, o formato numérico pode ser substituído por um parâmetro, variável
ou expressão aritmética que tenha como resultado um número.
1. A programação admite espaços entre letras, números e sinal, bem como prescinde do sinal
se for positivo.
Estrutura dos blocos de programa.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
Estrutura do bloco.
Um bloco pode conter as seguintes funções, não sendo necessária a programação de todas
elas. Os dados não têm uma ordem estipulada, podem ser programados em qualquer parte
do bloco. As únicas excepções serão a condição de salto de bloco e a identificação do bloco,
que sempre se devem programar no princípio.
/ N— G— G— X..C— F— S— T— D— M— H— NR—
A condição de salto de bloco é controlada pela marca BLKSKIP1 do PLC. Se esta marca
se encontra ativa, o CNC não executará os blocos em que se encontra programada,
continuando com a execução no bloco seguinte.
O controle vai lendo vários blocos à frente do que está sendo executado, para poder calcular
antecipadamente a trajetória a ser percorrida. A condição de salto de bloco será analisada
no momento em que o bloco é lido, ou seja, vários blocos antes da sua execução. Quando
se deseja que a condição de salto de bloco seja analisada no momento da execução, é
necessário interromper a preparação de blocos, programando para isso a instrução
#FLUSH no bloco anterior.
Estas funções determinam o deslocamento dos eixos. Ver "1.4 Programação dos eixos."
na página 47.
·44·
Manual de program a çã o.
S1000
S1=334
Esta função seleciona a ferramenta com a que se vai a executar a usinagem programado.
A ferramenta representa-se mediante a letra "T" seguida do número de ferramenta (0-
4294967295). 1.
·M H· Funções auxiliares.
Comentário de blocos.
O CNC permite associar aos blocos qualquer tipo de informação a título de comentário.
Quando se executa o programa, o CNC ignora esta informação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·45·
Manual de programação.
Os comandos que compõem a linguagem de alto nível são compostos por instruções de
controle "#" e explicações de controle de fluxo "$".
Estrutura do bloco.
Um bloco pode conter os seguintes comandos, não sendo necessária a programação de
1. todos eles.
/ N— <resto de comandos>
Estrutura dos blocos de programa.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
A condição de salto de bloco é controlada pela marca BLKSKIP1 do PLC. Se esta marca
se encontra ativa, o CNC não executará os blocos em que se encontra programada,
continuando com a execução no bloco seguinte.
O controle vai lendo vários blocos à frente do que está sendo executado, para poder calcular
antecipadamente a trajetória a ser percorrida. A condição de salto de bloco será analisada
no momento em que o bloco é lido, ou seja, vários blocos antes da sua execução. Quando
se deseja que a condição de salto de bloco seja analisada no momento da execução, é
necessário interromper a preparação de blocos, programando para isso a instrução
#FLUSH no bloco anterior.
Comentário de blocos.
O CNC permite associar aos blocos qualquer tipo de informação a título de comentário.
Quando se executa o programa, o CNC ignora esta informação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·46·
Manual de program a çã o.
? * * * * .* * * * posição.
• O curinga ?4 corresponde ao eixo Z.
Z 00000.0000
Mediante estes curingas o usuário pode programar um deslocamento da seguinte forma.
?1 = 12345.1234
?2 = 50.34
Além disso, para programar deslocamentos, os curingas também se podem utilizar para se
referir aos eixos nas seguintes funções G e instruções.
Funções G. Instruções.
G14 G134 #MOVE ABS #LINK
G45 G135 #MOVE ADD #UNLINK
G74 G145 #MOVE INF #PARK
G92 G158 #CAM ON #UNPARK
G100 G170 #CAM OFF #SERVO ON
G101 G171 #FOLLOW ON #SERVO OFF
G112 G198 #FOLLOW OFF
G130 G199 #TOOL AX CNC 8060
G132
CNC 8065
(REF: 1901)
·47·
Manual de programação.
Junto a cada função se indica em que capítulo deste manual está descrita; se não se indica
1.
o capítulo, a função se encontra descrita num manual diferente.
Uma função modal, depois de programada, permanece ativa até que se programe uma
função "G" incompatível, se execute M02 ou M30, se realize uma emergência ou um reset,
ou se apague e se acenda o CNC.
Nos casos que se indica com "!", deve-se interpretar que a função permanece ativa, mesmo
que se execute M02 ou M30, que se realize um reset, ou se apague e se ligue o CNC.
É a função que se ativa padrão; isto é, a função que aceita o CNC no momento da ligação,
depois de executar-se M02 ou M30, e depois de uma emergência ou um reset.
Nos casos que se indica com "?" deve-se interpretar que a ativação padrão da função,
depende de como tenham sido personalizados, pelo fabricante, os parâmetros de máquina
do CNC.
Função M D V Significado
G00 * ? * Posicionamento em rápido. 8.1
G01 * ? * Interpolação linear. 8.2
G02 * * Interpolação circular (helicoidal) à direita. 8.3 / 8.6
G03 * * Interpolação circular (helicoidal) à esquerda. 8.3 / 8.6
G04 * Temporização. 12.1
G05 * ? * Arredondamento de aresta controlada (modal). 11.3
G06 * Centro do arco em coordenadas absolutas (não modal). 8.3.9
G07 * ? * Arista viva (modal). 11.1
G08 * Arco tangente à trajetória anterior. 8.4
G09 * Arco definido mediante três pontos. 8.5
G10 * * Anulação de espelhamento. 11.8
G11 * * Espelhamento em X. 11.8
G12 * * Espelhamento em Y. 11.8
G13 * * Espelhamento em Z. 11.8
G14 * * Espelhamento nas direções programadas. 11.8
G17 * ? * Plano principal X-Y e eixo longitudinal Z. 4.2
G18 * ? * Plano principal Z-X e eixo longitudinal Y. 4.2
G19 * * Plano principal Y-Z e eixo longitudinal X. 4.2
G20 * * Plano principal por dois direções e eixo longitudinal. 4.3
G30 * Pré-seleção da origem polar 5.7
G31 * Deslocamento temporal da origem polar ao centro do arco. 8.3.8
G33 * * Rosqueamento eletrônico de passo constante. 10.1
G34 * * Rosqueamento eletrônico de passo variável. 10.2
CNC 8060 G36 * Arredondamento de arestas. 11.4
G37 * Entrada tangencial. 11.6
CNC 8065 G38 * Saída tangencial. 11.7
G39 * Chanfrado de arestas. 11.5
G40 * * Anulação da compensação de raio. 13.1
G41 * * Compensação de raio de ferramenta à esquerda. 13.1
(REF: 1901) G42 * * Compensação de raio de ferramenta à direita. 13.1
G45 Ativar e anular o controle tangencial. 19.1
G50 * ? Semi-arredondamento de aresta. 11.2
G53 * Anulação do deslocamento de origem. 5.6
G54 ! * Deslocamento de origem absoluto 1. 5.5
G55 ! * Deslocamento de origem absoluto 2. 5.5
·48·
Manual de program a çã o.
Função M D V Significado
G56 ! * Deslocamento de origem absoluto 3. 5.5
G57 ! * Deslocamento de origem absoluto 4. 5.5
G58 ! * Deslocamento de origem absoluto 5. 5.5
G59 ! * Deslocamento de origem absoluto 6. 5.5
G60 * Arista viva (não modal). 11.1
G61 * Arredondamento de aresta controlada (não modal). 11.3
G63 * * Rosqueamento rígido. 10.3
G66 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de seguimento de perfil. ---
G68 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de desbaste no eixo X. ---
G69
G70
G71
*
*
*
? *
?
(Modelo ·T·). Ciclo fixo de desbaste no eixo Z.
Programação em polegadas.
Programação em milímetros.
---
3.1
3.1
1.
Lista de funções G.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
G72 * Fator de escala. 11.10
G73 * * Rotação do sistema de coordenadas. 11.9
G74 * Busca de referência de máquina. 2.4
G80 * * (Modelo ·M·). Anulação de ciclo fixo. ---
G81 * * (Modelo ·M·). Ciclo fixo de furação. ---
G81 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de torneamento de trechos retos. ---
G82 * * (Modelo ·M·). Ciclo fixo de furação com passo variável. ---
G82 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de faceamento de trechos retos. ---
G83 * * (Modelo ·M·). Ciclo fixo de furação profunda com passo ---
constante.
G83 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de furação / rosqueamento com macho. ---
G84 * * (Modelo ·M·). Ciclo fixo de rosqueamento com macho. ---
G84 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos. ---
G85 * * (Modelo ·M·). Ciclo fixo de escareado. ---
G85 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos. ---
G86 * * (Modelo ·M·). Ciclo fixo de mandrilamento. ---
G86 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal. ---
G87 * * (Modelo ·M·). Ciclo fixo do bolsão retangular. ---
G87 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de rosqueamento frontal. ---
G88 * * (Modelo ·M·). Ciclo fixo do bolsão circular. ---
G88 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de ranhura no eixo X. ---
G89 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de ranhura no eixo Z. ---
G90 * ? Programação em cotas absolutas. 3.2
G91 * ? * Programação em cotas incrementais. 3.2
G92 ! * Visualização de cotas. 5.4
G93 * * Especificação do tempo de usinagem em segundos 6.2.1
G94 * ? Avanço em milímetros/minuto (polegadas/minuto). 6.2.1
G95 * ? * Avanço em milímetros/revolução (polegadas/revolução). 6.2.1
G96 * * Velocidade de corte constante. 7.2.2
G97 * * Velocidade de rotação constante. 7.2.2
G98 * * (Modelo ·M·). Volta plano de partida no final do ciclo fixo. ---
G99 * * (Modelo ·M·). Volta plano de referência no final do ciclo fixo. ---
G100 * Medição com apalpador até tocar. ---
G101 * Incluir offset resultante da medição. ---
G102 * Excluir offset resultante da medição. ---
G103 * Medição com apalpador até deixar de tocar. ---
G104 Movimento do apalpador até à cota programada. ---
G108 * * Adaptação do avanço no começo do bloco. 6.2.2
G109 * Adaptação do avanço ao final do bloco. 6.2.2
G112 * Troca de gama de parâmetros de um eixo. 12.4
G120 ! Estabelecer os limites lineares inferiores da zona de trabalho. 11.11.2
G121 ! Estabelecer os limites lineares superiores da zona de trabalho. 11.11.2
G122 * Habilitar/desabilitar as zonas de trabalho. 11.11.3
G123 ! Estabelecer os limites circulares da zona de trabalho. 11.11.2
G130 * * Percentagem de aceleração a aplicar, por eixo ou spindle. 6.2.5
CNC 8060
G131 * * Percentagem de aceleração a aplicar, global. 6.2.5 CNC 8065
G132 * * Percentagem de jerk a aplicar, por eixo ou spindle. 6.2.6
G133 * * Percentagem de jerk a aplicar, global. 6.2.6
G134 * * Percentagem de Feed-Forward a aplicar. 6.2.7
G135 * * Percentagem de AC-Forward a aplicar. 6.2.8
(REF: 1901)
G136 * * Transição circular entre blocos. 13.1.2
G137 * * Transição linear entre blocos. 13.1.2
G138 * * Ativação/anulação direta da compensação. 13.1.2
G139 * * Ativação/anulação indireta da compensação. 13.1.2
G145 Congelar (suspender) o controle tangencial. 19.2
·49·
Manual de programação.
Função M D V Significado
G151 * * * Programação em diâmetros. 3.1
G152 * Programação em raios. 3.1
G157 * * Exclusão de eixos no deslocamento de origem. 5.5.3
G158 * * Deslocamento de origem incremental. 5.5.2
G159 ! * Deslocamentos de origem absolutos adicionais. 5.5
G160 * (Modelo ·M·). Usinagem multíplice em linha reta. ---
G160 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de furação / rosqueamento com macho ---
na face frontal.
G161 * (Modelo ·M·). Usinagem multíplice formando um paralelogramo. ---
1. G161
G162
*
*
(Modelo ·T·). Ciclo fixo de furação / rosqueamento com macho
na face cilíndrica.
(Modelo ·M·). Usinagem múltipla formando uma malha.
---
---
Lista de funções G.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
G162 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de rasgos de chavetas na face cilíndrica. ---
G163 * (Modelo ·M·). Usinagem multíplice formando uma ---
circunferência.
G163 * (Modelo ·T·). Ciclo fixo de rasgos de chavetas na face frontal. ---
G164 * (Modelo ·M·). Usinagem multíplice formando um arco. ---
G165 * (Modelo ·M·). Usinagem multíplice mediante uma corda de arco. ---
G170 * Desativação de eixos Hirth 12.3
G171 * * Ativação de eixos Hirth. 12.3
G174 * Fixar a cota de máquina. 5.2
G180 * Execução de sub-rotinas OEM. 15.5
G189
G380 * Execução de sub-rotinas OEM. 15.5
G399
G192 * * Limitação da velocidade de rotação. 7.2.1
G193 * Interpolação do avanço. 6.2.2
G196 * * Avanço do ponto de corte constante. 6.2.3
G197 * * Avanço do centro da ferramenta constante. 6.2.3
G198 Definição dos limites inferiores de software. 12.2
G199 Definição dos limites superiores de software. 12.2
G200 Intervenção manual exclusiva. 9.2
G201 * Ativar a intervenção manual aditiva. 9.1
G202 * * Cancelar a intervenção manual aditiva. 9.1
G210 * * (Modelo ·M·). Ciclo fixo de fresagem de furação. ---
G211 * * (Modelo ·M·). Ciclo de fresagem de rosca interior. ---
G212 * * (Modelo ·M·). Ciclo de fresagem de rosca exterior. ---
G233 * * Remover os eixos após interromper um rosqueamento 10.4
eletrônico.
G261 * * Centro do arco em coordenadas absolutas (modal). 8.3.9
G262 * * Centro do arco respeito do ponto inicial. 8.3.9
G263 * * Programação do raio do arco. 8.3.2
G264 * * Anular a correção do centro do arco. 8.3.11
G265 * * Ativar a correção do centro do arco. 8.3.11
G266 * Percentagem de avanço em 100%. 6.2.4
G500 * Sub-rotinas genéricas do usuário. 15.6
G599
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·50·
Manual de program a çã o.
A seguinte tabela mostra a lista de funções M disponíveis no CNC. Junto a cada função se
indica em que capítulo deste manual está descrita; se não se indica o capítulo, a função se
encontra descrita num manual diferente.
Função Significado
1.
M01 Parada condicional de programa. 6.6.1
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
Lista de funções auxiliares M.
M04 Arranque do spindle à esquerda. 7.3
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·51·
Manual de programação.
As seguintes tabelas mostram a lista de instruções disponíveis no CNC. Junto a cada uma
delas se indica em que capítulo deste manual está descrita; se não se indica o capítulo, a
função se encontra descrita num manual diferente.
Instrução Significado
$GOTO Salto de bloco. 14.10
$IF Execução condicional. 14.11
1.
$ELSEIF
$ELSE
$ENDIF
$SWITCH Execução condicional. 14.12
Lista de instruções.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
$CASE
$BREAK
$DEFAULT
$ENDSWITCH
$FOR Repetição de blocos. 14.13
$BREAK
$CONTINUE
$ENDFOR
$WHILE Repetição condicional de blocos. 14.14
$BREAK
$CONTINUE
$ENDWHILE
$DO Repetição condicional de blocos. 14.15
$BREAK
$CONTINUE
$ENDDO
Instrução Significado
L Chamada a uma sub-rotina global. 15.3.2
LL Chamada a uma sub-rotina local. 15.3.1
#ABORT Abortar a execução do programa e reiniciá-la em outro bloco ou programa. 14.2
#ACS Sistema de coordenadas de fixação. 20.4
#ANGAX OFF Anular a transformação angular. 18.1
#ANGAX ON Ativar a transformação angular. 18.1
#ANGAX SUSP Congelar (suspender) a transformação angular. 18.2
#ASPLINE ENDTANG Splines Akima. Tipo de tangente final. 26.10
#ASPLINE MODE Splines Akima. Seleção do tipo de tangente. 26.10
#ASPLINE STARTTANG Splines Akima. Tipo de tangente inicial. 26.10
#AXIS Eixo sobre o qual se aplica a intervenção manual. 9.1
#CALL Chamada de sub-rotina local ou global. 15.3.3
#CALL AX Acrescentar um eixo à configuração. 26.5
#CALL SP Acrescentar um spindle à configuração. 26.6
#CAM ON Ativar o ressalto eletrônico (cotas reais). 26.16
#CAM OFF Cancelar o ressalto eletrônico. 26.16
#CAX Eixo C. Ativar o spindle como eixo C. 17.1
#CD OFF Anular a detecção de colisões. 26.9
#CD ON Ativar a detecção de colisões. 26.9
#CLEAR Canais. Apaga as marcas de sincronização. 26.14
#CLOSE Fechar um arquivo. 25.3
#CONTJOG Intervenção manual. Avanço em modo jog contínuo. 9.3.1
#COMMENT BEGIN Começo de comentário. 1.9
#COMMENT END Final de comentário. 1.9
#CS Sistema de coordenadas de usinagem. 20.4
#CSROT ON Ativar a orientação da ferramenta no sistema de coordenadas peça. 20.9.1
#CSROT OFF Cancelar a orientação da ferramenta no sistema de coordenadas peça. 20.9.2
CNC 8060 #CYL Eixo C. Usinagem na superfície cilíndrica. 17.3
CNC 8065 #DEF Macros. Definição de macros. 26.13
#DEFROT Como gerenciar as descontinuidades na orientação dos eixos rotativos. 20.9.3
#DELETE Inicializa as variáveis de usuário globais. 1.10
#DFHOLD Desabilitar o sinal de feed-hold. 14.9
#DGWZ Define a zona de visualização gráfica. 26.1
(REF: 1901)
#DMC ON Ativar o DMC. 24.1
#DMC OFF Desativar o DMC. 24.2
#DSBLK Fim do tratamento do bloco único. 14.7
#DSTOP Desabilitar o sinal de stop. 14.8
#EFHOLD Habilitar o sinal de feed-hold. 14.9
#ERROR Visualizar um erro na tela. 23.1
·52·
Manual de program a çã o.
Instrução Significado
#ESBLK Começo do tratamento do bloco único. 14.7
#ESTOP Habilitar o sinal de stop. 14.8
#EXBLK Executa um bloco no canal indicado. 16.2
#EXEC Executa um programa no canal indicado. 16.1
#FACE Eixo C. Usinagem na superfície frontal. 17.2
#FEEDND Suavizar a trajetória e o avanço. 12.5
#FLUSH Interromper a preparação de blocos. 14.6
#FOLLOW OFF Eixo independente. Finalizar o movimento de sincronização. 26.15
#FOLLOW ON Eixo independente. Começar o movimento de sincronização (cotas reais). 26.15
#FREE AX
#FREE SP
#HSC OFF
Liberar um eixo da configuração.
Liberar um spindle da configuração.
Anula o modo HSC.
26.5
26.6
21.6
1.
Lista de instruções.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
#HSC ON Modo HSC. Otimização do erro de contorno. 21.4
#HSC ON [FAST] Modo HSC. Otimização da velocidade de usinagem. 21.5
#INCJOG Intervenção manual. Avanço em jog Incremental. 9.3.2
#INIT MACROTAB Macros. Inicializar a tabela de macros. 26.13
#ISO Geração ISO. 26.2
#KIN ID Selecionar uma cinemática. 20.3
#KINORG Transformar o zero peça atual levando em conta a posição da cinemática da 20.11
mesa.
#LINK Ativar o acoplamento eletrônico de eixos, 26.3
#MASTER Seleção do spindle principal no canal. 7.1.1
#MCALL Chamada a uma sub-rotina local ou global com caractere modal inicializando 15.3.5
parâmetros.
#MCS Programar um deslocamento com respeito ao zero máquina. 5.1
#MCS OFF Anular o sistema de coordenadas da máquina. 5.1
#MCS ON Ativar o sistema de coordenadas da máquina. 5.1
#MDOFF Anular o caractere modal da sub-rotina. 15.4
#MEET Canais. Ativa a marca no canal indicado. 26.14
#MOVE Eixo independente. Movimento de posicionamento. 26.15
#MPG Intervenção manual. Resolução dos volantes. 9.3.3
#MSG Visualizar uma mensagem na tela. 23.3
#OPEN Abrir um arquivo para escrita. 25.1
#PROBE 1 (Modelo ·M·). Calibragem de ferramenta (dimensões e desgastes). *
#PROBE 1 (Modelo ·T·). Calibragem de ferramenta. *
#PROBE 2 (Modelo ·M·). Calibragem do apalpador de medida. *
#PROBE 2 (Modelo ·T·). Calibragem do apalpador de bancada. *
#PROBE 3 (Modelo ·M·). Medição de superfície. *
#PROBE 3 (Modelo ·T·). Medida de peça no eixo de ordenadas. *
#PROBE 4 (Modelo ·M·). Medição do canto exterior. *
#PROBE 4 (Modelo ·T·). Medida de peça no eixo de abcissas. *
#PROBE 5 (Modelo ·M·). Medição de canto interior. *
#PROBE 6 (Modelo ·M·). Medição de ângulo sobre o eixo de abcissas. *
#PROBE 7 (Modelo ·M·). Medição do canto exterior e ângulo. *
#PROBE 8 (Modelo ·M·). Medição de furo. *
#PROBE 9 (Modelo ·M·). Medição de relevo circular. *
#PROBE 10 (Modelo ·M·). Centralização de peça retangular. *
#PROBE 11 (Modelo ·M·). Centralização de peça circular. *
#PROBE 12 (Modelo ·M·). Calibragem do apalpador de bancada. *
#PARK Estacionar um eixo. 26.4
#PATH Definir a situação das sub-rotinas globais. 15.4
#PATHND Suavizar a trajetória. 12.5
#PCALL Chamada a uma sub-rotina local ou global inicializando parâmetros. 15.3.4
#POLY Interpolação polinómica. 26.11
#RENAME AX Dar novo nome aos eixos. 26.5
#RENAME SP Dar novo nome aos spindles. 26.6
#REPOS Reposicionar eixos e spindles desde uma sub-rotina OEM. 15.8.1 CNC 8060
#RET Fim de sub-rotina global ou local. 15.2 CNC 8065
#RETDSBLK Executar sub-rotina como bloco único. 15.3.7
#ROUNDPAR Tipo de arredondamento de aresta. 11.3.1
#ROTATEMZ Situar um magazine de porta-ferramentas. 6.4
#RPT Repetição de blocos. 14.4
(REF: 1901)
#RTCP Transformação RTCP. 20.6
#SCALE Fator de escala. 11.10
#SELECT ORI Selecionar sobre quais eixos rotativos da cinemática é feito o cálculo da 20.9
orientação da ferramenta, para uma dada direção sobre a peça.
#SELECT PROBE Seleção do apalpador. *
#SERVO ON Ativa o modo de funcionamento de laço fechado. 26.8
·53·
Manual de programação.
Instrução Significado
#SERVO OFF Ativa o modo de funcionamento de laço aberto. 26.8
#SET AX Estabelecer a configuração de eixos. 26.5
#SET OFFSET Intervenção manual. Limites de curso para os movimentos manuais. 9.3.4
#SET SP Estabelecer a configuração de spindles. 26.6
#SIGNAL Canais. Ativa a marca no canal próprio. 26.14
#SLOPE Controle da aceleração. 26.12
#SPLINE OFF Splines Akima. Anula a adaptação a splines. 26.10
#SPLINE ON Splines Akima. Ativa a adaptação a splines. 26.10
#SYNC Sincronização de spindles. Sincronização da cota real. 26.7
1. #SYNC POS
#TANGCTRL OFF
#TANGCTRL ON
Intervenção manual. Sincronização de cotas e offset manual aditivo.
Anular o controle tangencial.
Ativar o controle tangencial.
9.3.5
19.1
19.1
Lista de instruções.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·54·
Manual de program a çã o.
As etiquetas do tipo número são definidas pela letra "N” seguida do número do bloco
(0-4294967295), não sendo necessário seguir nenhuma ordem e sendo permitidos
números salteados. Quando a etiqueta é utilizada como destino em um salto de bloco, deve-
1.
Se a etiqueta não é utilizada em saltos ou repetições de blocos (se programa sem ":"), pode
estar em qualquer posição do bloco, não sendo necessário que esteja no começo. Se a
etiqueta é utilizada em saltos ou repetições de blocos, deverá estar definida no início do
bloco.
N10: X12 T1 D1
X34 N10 S100 M3
As etiquetas do tipo nome são programadas entre colchetes. O nome da etiqueta admite
14 caracteres e pode ser formado por letras maiúsculas, minúsculas e por números (não
admite espaços em branco). Este tipo de etiqueta deverá estar definida no início do bloco.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·55·
Manual de programação.
O CNC permite associar aos blocos qualquer tipo de informação a título de comentário.
Quando se executa o programa, o CNC ignora esta informação.
O comentário se deve definir entre parênteses "(" e ")". Os comentários programados desta
1. maneira, não necessitam ser colocados no final do bloco; podem estar no meio e ter mais
que um comentário no mesmo bloco.
A informação que se deseja considerar como comentário se deve definir depois do caractere
";". O comentário pode ser programado somente no bloco ou pode ser acrescentado no final
de um bloco.
#COMMENT BEGIN
P1: Largura da usinagem.
P2: Comprimento da usinagem.
P3: Profundidade da usinagem.
#COMMENT END
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·56·
Manual de program a çã o.
Constantes.
São aqueles valores fixos que não podem ser alterados por programa, sendo considerados
como constantes os números expressos no sistema decimal, binário e hexadecimal, além
dos valores das tabelas e as variáveis de somente leitura já que o seu valor não pode ser
alterado dentro de um programa. Os valores hexadecimais se representam precedidos pelo
1.
símbolo $.
Hexadecimal Decimal Binario
$4A 74 0100 1010
Variáveis e constantes.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
Variáveis do CNC.
O CNC possui uma série de variáveis internas que podem ser acessadas desde o programa
de usuário, desde o PLC ou desde o Interface. Todas as informações sobre as variáveis do
CNC encontram-se no manual "Variáveis do CNC".
Variáveis de usuário.
O CNC permite ao usuário criar as suas próprias variáveis. Estas variáveis são de leitura
e escrita e se avaliam durante a preparação de blocos.
Variável. Significado.
(V.)P.name Estas variáveis mantêm o seu valor nas sub-rotinas locais e globais
(V.)P.name[nb] chamadas desde o programa. As variáveis são excluídas após a
execução de M30 ou reset.
As variáveis podem ser apagadas a partir do programa peça por meio da instrução
#DELETE. Esta instrução deve estar sempre acompanhada de alguma variável; não é
permitido programá-la sozinha no bloco.
(REF: 1901)
·57·
Manual de programação.
Os parâmetros aritméticos são variáveis de uso geral que o usuário pode utilizar para criar
os seus próprios programas. O CNC dispõe de parâmetros aritméticos locais, globais e
comuns. A faixa de parâmetros disponíveis de cada tipo está definida nos parâmetros de
máquina.
tenham atribuídos.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
A faixa máxima de parâmetros globais é P100 a P9999, sendo a faixa habitual P100 a P299.
Os parâmetros comuns são acessíveis desde qualquer canal. O valor destes parâmetros
é compartido por todos os canais. A leitura e escritura destes parâmetros detêm a
preparação de blocos.
A faixa máxima de parâmetros comuns é P10000 a P19999, sendo a faixa habitual P10000
a P10999.
(REF: 1901)
·58·
Manual de program a çã o.
Operadores aritméticos.
-
Soma.
Subtração.
P1 = 3+4
P2 = 5-2
P1=7
P2=3
1.
Operadores relacionais.
== Igualdade. P1 == 4
!= Desigualdade, diferente. P2 != 5
>= Maior ou igual que. P3 >= 10 Ve r d a d e i r o o u
falso.
<= Menor ou igual que. P4 <= 7
Operadores binários.
·59·
Manual de programação.
Constantes boolianas.
Funções trigonométricas
1. SIN[...]
COS[...]
Seno.
Co-seno.
P1 = SIN[30]
P2 = COS[30]
P1 = 0.5
P2 = 0.866
Operadores e funções aritméticas e lógicas.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
Funções matemáticas.
Outras funções.
·60·
Manual de program a çã o.
O modo de operar com estas expressões é estabelecido pelas prioridades dos operadores
e sua associatividade:
Funções, - (unário)
da esquerda à direita.
1.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
Expressões aritméticas e lógicas.
* (multiplicação, AND lógico), / (divisão) da esquerda à direita.
Expressões aritméticas.
Dão como resultado um valor numérico. Se formam combinando os operadores aritméticos
e binários com as constantes, parâmetros e variáveis.
Este tipo de expressões também podem ser utilizadas para atribuir valores aos parâmetros
e às variáveis:
P100 = P9 P101 = P[P7] P102 = P[P8 + SIN[P8*20]]
P103 = V.G.TOOL
V.G.FIXT[1].X=20 V.G.FIXT[1].Y=40 V.G.FIXT[1].Z=35
Expressões relacionais.
Dão como resultado verdadeiro ou falso. Se formam combinando os operadores de relação
e lógicos com as expressões aritméticas, constantes, parâmetros e variáveis.
... [P8==12.6] ...
Analisa se o valor de P8 é igual a 12.6.
... ABS[SIN[P4]] > 0.8 ...
Analisa se o valor absoluto do seno de P4 é maior que 0.8.
... [[P8<=12] + [ABS[SIN[P4]] >=0.8] * [V.G.TOOL==1]] ...
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·61·
1.
·62·
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA.
(REF: 1901)
CNC 8065
CNC 8060
Expressões aritméticas e lógicas.
Manual de programação.
2
2. GENERALIDADES DA MÁQUINA
Entretanto, o fabricante da máquina pode ter denominado os eixos da máquina, com outros
nomes diferentes.
CNC 8060
CNC 8065
·63·
Manual de programação.
A direção dos eixos X-Y-Z se pode lembrar facilmente utilizando a régua da mão direita (ver
desenho inferior).
No caso dos eixos rotativos, o sentido positivo de rotação, vem determinado ao rodear com
os dedos o eixo principal sobre o qual se situa o eixo rotativo, quando o dedo polegar assinala
a direção positiva do eixo linear.
2.
Nomenclatura dos eixos
GENERALIDADES DA MÁQUINA
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·64·
Manual de program a çã o.
O sistema principal de coordenadas é composto pelos eixos X-Y-Z. Estes eixos são
perpendiculares entre si, e se juntam num ponto chamado origem, a partir do qual se define
a posição dos diferentes pontos.
2.
Sistema de Coordenadas
GENERALIDADES DA MÁQUINA
P (X,Y,Z)
(1,2,5)
(3,4,0)
(5,7,-2)
A posição de um ponto "P" no plano ou no espaço, se define por meio das suas
coordenadas nos diferentes eixos.
Também podem formar parte do sistema de coordenadas outros tipos de eixos, como são
os eixos auxiliares e rotativos.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·65·
Manual de programação.
2. Quando a máquina possui várias fixações, cada uma pode ter associado o seu próprio
sistema de referência.
• Sistema de referência da peça.
Sistemas de referência
GENERALIDADES DA MÁQUINA
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·66·
Manual de program a çã o.
A posição dos diferentes sistemas de referência vem determinada pelas suas respectivas
origens.
OM
Zero máquina
OF
2.
Sistemas de referência
GENERALIDADES DA MÁQUINA
zero fixação
É a origem do sistema de referência de fixação que se está utilizando. A sua posição pode
ser definida pelo usuário por meio do "deslocamento de fixação", e está referenciado com
respeito ao zero máquina.
O "deslocamento de fixação" pode ser definido desde o programa ou desde o painel frontal
do CNC, tal e como se explica no Manual de Operação.
OW
Zero peça
É a origem do sistema de referência da peça. A sua posição pode ser definida pelo usuário
por meio do "deslocamento de origem", e está referenciado:
• Referindo-se ao zero fixação, se o sistema de referência da fixação se encontra ativo.
Se trocamos o sistema de referência de fixação, o CNC atualiza a posição do zero peça
passando a estar referenciado com relação ao novo zero fixação.
• Referindo-se ao zero máquina, se o sistema de referência da fixação não se encontra
ativo. Se ativamos o sistema de referência da fixação, o CNC atualiza a posição do zero
peça passando a estar referenciado com relação ao zero fixação.
O "deslocamento de origem" pode ser definido desde o programa ou desde o painel frontal
do CNC, tal e como se explica no Manual de Operação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·67·
Manual de programação.
2.
máquina.
• Zero máquina.
É a origem do sistema de referência da máquina.
GENERALIDADES DA MÁQUINA
Busca de referência de máquina.
Z H
X H
Z MH X MH
Z MW
Z MW
OM OW
X OM OW Z
X MW
X MH Z MH
OM Zero máquina.
OW Zero peça.
H Ponto de referência de máquina.
XMH YMH ZMH Cotas no sistema de referência da máquina.
XWH YWH ZWH Cotas no sistema de referência da peça.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·68·
Manual de program a çã o.
Quando se programa uma "Busca de referência de máquina", se faz referência aos eixos,
sucessivamente, na ordem definida pelo usuário. Não é necessário incluir todos os eixos
na "Busca de referência de máquina", só os que se deseja referenciar.
A "Busca de referência de máquina" se programa por meio da função G74, seguida dos eixos
que se querem fazer referência e o número que determina a ordem na qual se desejam
referenciar os eixos. Se a dois ou mais eixos atribuímos o mesmo número de ordem, estes
eixos começam a referenciar-se ao mesmo tempo e o CNC espera que todos eles finalizem,
antes de começar a referenciar o eixo seguinte.
2.
GENERALIDADES DA MÁQUINA
Busca de referência de máquina.
G74 X1 Y2
G74 X2 Z1 A3
G74 Z1 Y2 X3 U2
No caso de ter eixos numerados, poderão ser definidos junto aos outros atribuindo-lhes o
número de ordem da seguinte maneira.
Os eixos trabalham habitualmente em laço fechado, mesmo que os eixos rotativos também
podem trabalhar em laço aberto, para permitir controlá-lo como se fosse um spindle.
O modo no qual se realiza a "Busca de referência de máquina" por meio de uma sub-rotina CNC 8060
é idêntico ao explicado anteriormente. CNC 8065
(REF: 1901)
·69·
Manual de programação.
2.
GENERALIDADES DA MÁQUINA
Busca de referência de máquina.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·70·
3
3. SISTEMA DE COORDENADAS
Funcionamento
A partir da execução de uma destas funções, o CNC assume o referido sistema de unidades
para os blocos programados a seguir. Se não se programa nenhuma destas funções, o CNC
utiliza o sistema de unidades definido pelo fabricante da máquina [P.M.G. "INCHES"].
Quando se muda o sistema de unidades, o CNC transforma o avanço que se encontra ativo
ao novo sistema de unidades.
...
G01 G71 X100 Y100 F508 (Programação em milímetros)
(Avanço: 508 mm/minuto)
...
G70 (Se muda o sistema de unidades.)
(Avanço: 20 polegadas/minuto)
...
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·71·
Manual de programação.
Funcionamento
A partir da execução de uma destas funções, o CNC assume a referida forma programar
os blocos programados a seguir. Se não se programa nenhuma destas funções, o CNC
utiliza o modo de trabalho definido pelo fabricante da máquina [P.M.G. "ISYSTEM"].
Propriedades da função
As funções G90 e G91 são modais e incompatíveis entre si.
(REF: 1901)
·72·
Manual de program a çã o.
O CNC admite diferentes formas de configurar um eixo rotativo, em função de como vai
realizar os deslocamentos. Desta maneira o CNC pode ter eixos rotativos com limites de
percurso, por exemplo entre 0º e 180º (eixo rotativo linearlike); eixos que sempre se
deslocam no mesmo sentido (eixo rotativo unidirecional); eixos que escolham o caminho
mais curto (eixo rotativo de posicionamento).
Em todos os eixos rotativos as unidades de programação são em graus, por isso não lhes
afeta a mudança entre milímetros e polegadas. O número de voltas que roda o eixo quando
se programa um deslocamento superior ao módulo, depende do tipo de eixo. Os limites para
visualizar as cotas dependem também do tipo de eixo. 3.
SISTEMA DE COORDENADAS
Coordenadas absolutas (G90) ou incrementais (G91)
Eixo rotativo linearlike.
O eixo se comporta como um eixo linear, porém as unidades de programação são em graus.
O CNC visualiza as cotas entre os limites de curso.
O sinal da cota indica o sentido do deslocamento; Movimento incremental normal. O sinal da cota
o valor absoluto da cota indica a posição final. indica o sentido do deslocamento; o valor
absoluto da cota indica o aumento de posição.
O eixo se desloca conforme o seu sentido O eixo só admite movimentos conforme o seu
p r e d e t e r m i n a d o , a t é a l c a n ç a r a c o t a sentido predeterminado. O sinal da cota indica o
programada. sentido do deslocamento; o valor absoluto da CNC 8060
cota indica o aumento de posição.
CNC 8065
Mesmo que o deslocamento programado seja Se o deslocamento programado é superior ao
superior ao módulo, o eixo nunca dá mais que módulo, o eixo dá mais de uma volta.
uma volta.
(REF: 1901)
·73·
Manual de programação.
3.
SISTEMA DE COORDENADAS
Coordenadas absolutas (G90) ou incrementais (G91)
O eixo se desloca pelo caminho mais curto, até Movimento incremental normal. O sinal da cota
alcançar a cota programada. indica o sentido do deslocamento; o valor
absoluto da cota indica o aumento de posição.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·74·
Manual de program a çã o.
O comando I pode ser adicionado à cota programada, e permite converter esta cota em
incremental. Este comando é não modal e indica que a cota está programada de forma
incremental, com independência do restante do bloco e da função G90/G91 ativa. Desta
forma, é possível programar movimentos absolutos e incrementais no mesmo bloco, sem
a necessidade de utilizar as funções G90/G91. Este tipo de programação incremental é
equivalente à G91 no que se refere ao âmbito de aplicação e resultado.
Programação. 3.
Este tipo de programação incremental só é admitida na programação de cotas, tanto
SISTEMA DE COORDENADAS
Coordenadas absolutas e incrementais no mesmo bloco (I).
cartesianas como polares. Adicionar o comando "I" em seguida ao valor numérico da cota
que se deseja programar em incremental.
Programação de eixos.
No caso dos eixos, o CNC admite a programação incremental quando representam cotas:
blocos como G00, G01, G02, etc. e também em G198, G199 (limites de software). No caso
em que os eixos tenham outro significado (G112, G74, G14, etc.), não é admitido o formato
incremental.
O CNC permite a programação incremental nos curingas para eixos: para @1, @2, @3 e
para todos os ?n.
Programação paramétrica.
XP1I
X-P10I
Z [P10+P20]I
Z2=P14I
CNC 8060
Ciclos fixos. CNC 8065
Nos ciclos fixos somente pode ser utilizada a programação incremental no posicionamento
prévio; não é admitida a programação incremental em seus parâmetros de entrada.
·75·
Manual de programação.
Estas funções se podem programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário
SISTEMA DE COORDENADAS
Programação em raios (G152) ou em diâmetros (G151)
Funcionamento
A partir da execução de uma destas funções, o CNC assume a referida modalidade de
programação para os blocos programados a seguir.
Propriedades da função
As funções G151 e G152 são modais e incompatíveis entre si.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·76·
Manual de program a çã o.
Definição de cotas
A posição dos diferentes pontos neste sistema se expressa por meio das suas coordenadas
3.
SISTEMA DE COORDENADAS
Programação de cotas
nos diferentes eixos. As cotas poderão ser programadas em coordenadas absolutas ou
incrementais e se poderão expressar em milímetros ou em polegadas.
Se o nome do eixo é do tipo X1, Y2... é necessário incluir o sinal "=" entre o nome do eixo
e o valor da cota.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·77·
Manual de programação.
3. Definição de cotas
A posição dos diferentes pontos se expressa definindo o raio "R" e o ângulo "Q", da seguinte
SISTEMA DE COORDENADAS
Programação de cotas
maneira:
Raio Será a distância entre a origem polar e o ponto.
Ângulo Será formado pelo eixo de abcissas e a linha que une a origem polar com
o ponto.
R Raio
Q Ângulo
OP Origem polar
O raio poderá ser mostrado em milímetros ou em polegadas, enquanto que o ângulo estará
definido em graus.
Se se programa um valor de "Q" superior a 360º, se tomará o módulo depois de ser dividido
entre 360. Desta maneira, Q420 é o mesmo que Q60, e Q-420 é o mesmo que Q-60.
(REF: 1901)
·78·
Manual de program a çã o.
Y
R Q P6
P0 0 0
P5
P1 100 0
P2 100 30 60o
P3 50 30 P2
3.
P4 50 60 P4
P5 100 60
P6 100 90 50 P3
30o
X
SISTEMA DE COORDENADAS
Programação de cotas
P1
P0
Y
R Q 25 25
P1 46 65 10 10
P2 31 80
P1
P3 16 80 P10
P4 16 65
P5 10 65
P9 P8 P2
P6 10 115 15
P7 16 100
P8 31 100
P3 15
P9 31 115 P7 P4
P10 46 115 P5 6
P6
10
X
Ow
R Q
X
P0 430 0
63.4o
P1 430 33.7 P6
P5
P2 340 45 P2 P1
45o
P3 290 33.7 P4
P3
P4 230 45 33.7o
P5 360 63.4 Z
P0
P6 360 90
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·79·
Manual de programação.
Sempre deve-se programar os dois valores, cota e ângulo; caso contrário, mantém-se a
compatibilidade com a programação polar/cartesiana. Este tipo de programação é válido
para interpolações lineares e circulares.
CNC 8060
CNC 8065 G00 G90 X0 Y20 ; Ponto P0
G01 X30 Q45 ; Ponto P1
G01 Y60 Q90 ; Ponto P2
G01 X50 Q-45 ; Ponto P3
(REF: 1901) G01 Y20 Q-135 ; Ponto P4
G01 X10 Q180 ; Ponto P0
·80·
Manual de program a çã o.
3.
SISTEMA DE COORDENADAS
Programação de cotas
G00 G90 X0 Z160 ; Ponto P0
G01 X30 Q90 ; Ponto P1
G01 Z110 Q150 ; Ponto P2
G01 Z80 Q180 ; Ponto P3
G01 Z50 Q145 ; Ponto P4
G01 X100 Q90 ; Ponto P5
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·81·
Manual de programação.
3.
SISTEMA DE COORDENADAS
Programação de cotas
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·82·
4
4. PLANOS DE TRABALHO.
Os planos de trabalho determinam que eixos definem o plano/triedro de trabalho e que eixo
corresponde ao eixo longitudinal da ferramenta. A seleção de planos é necessária quando
queremos executar operações como:
• Interpolações circulares e helicoidais.
• Chanfrados e arredondamentos de arestas.
• Entrada e saídas tangenciais.
• Ciclos fixos de usinagem.
• Compensação de raio e comprimento da ferramenta.
Função. Significado.
G17 Plano principal formado pelo primeiro eixo (abscissas), segundo eixo (ordenadas)
e o terceiro eixo (perpendicular) do canal.
G18 Plano principal formado pelo terceiro eixo (abscissas), primeiro eixo (ordenadas) e
o segundo eixo (perpendicular) do canal.
G19 Plano principal formado pelo segundo eixo (abscissas), terceiro eixo (ordenadas) e
o primeiro eixo (perpendicular) do canal.
G20 Selecionar um plano de trabalho qualquer, formado pelos três primeiros eixos do
canal.
Instrução. Significado.
Função. Significado.
G18 Plano principal formado pelo segundo eixo (abscissas), e o primeiro eixo
(ordenadas) do canal.
Instrução. Significado.
(REF: 1901)
·83·
Manual de programação.
X+ Y+
X+
4.
PLANOS DE TRABALHO.
Acerca dos planos de trabalho nos modelos torno ou fresadora.
Z+
Z+
A ordem na qual se definem os eixos do canal estabelece quais serão os planos de trabalho
principais, os que selecionamos com as funções G17, G18 e G19. Com a função G20
podemos formar qualquer plano de trabalho com os três primeiros eixos do canal. O plano
de trabalho padrão o define o fabricante (parâmetro IPLANE), sendo o plano habitual G17
num modelo fresadora e G18 num modelo torno.
Com esta configuração, o plano de trabalho sempre é G18 e estará formado pelos dois
primeiros eixos definidos no canal, o segundo eixo como eixo de abscissas e o primeiro eixo
como eixo de ordenadas. As funções ·G· associadas aos planos de trabalho têm os
seguintes efeitos.
Função. Significado.
G18 Não produz nenhum efeito (a não ser que esteja ativada a função G20).
G20 É permitido se não altera o plano principal; isto é, só se pode usar para mudar o eixo
CNC 8060 longitudinal.
CNC 8065
O CNC não visualiza as funções ·G· associadas aos planos de trabalho, pois sempre é o
mesmo plano.
(REF: 1901)
·84·
Manual de program a çã o.
Os planos principais se podem selecionar desde o programa mediante as funções G17, G18
e G19, e estarão formados por dois dos três primeiros eixos do canal. O terceiro eixo
corresponde ao eixo perpendicular ao plano que coincide com o eixo longitudinal da
ferramenta, aquele sobre o qual é realizada a compensação de comprimento.
G17 Plano principal formado pelo primeiro eixo (abscissas), segundo eixo
(ordenadas) e o terceiro eixo (perpendicular) do canal.
4.
A função G20 pode selecionar qualquer plano com os três primeiros eixos do canal. A função
G20 e a sentença #TOOL AX podem trocar o eixo longitudinal da ferramenta.
Programação.
Estas funções se podem programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário
que estejam sós no bloco.
Formato de programação.
G17
G18
G19
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·85·
Manual de programação.
O plano de trabalho sempre é G18 e estará formado pelos dois primeiros eixos definidos
no canal. As funções G17 e G19 não têm significado para o CNC.
G18 Plano principal formado pelo segundo eixo (abscissas), e o primeiro eixo
(ordenadas) do canal.
Programação.
Estas funções se podem programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário
que estejam sós no bloco.
Formato de programação.
G18
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·86·
Manual de program a çã o.
O significado da função G20 depende do tipo de configuração dos eixos da máquina; tipo
"plano" (para torno) ou tipo "triedro" (para torno ou fresadora).
• Quando a configuração dos eixos é do tipo triedro, a função G20 permite definir qualquer
plano de trabalho formado pelos três primeiros eixos do canal. Para construir um plano
com outros eixos, primeiro há que incluir esses eixos no triedro principal (sentença
#SET AX).
• Quando a configuração dos eixos é do tipo plano, o plano de trabalho sempre é G18
e a função G20 somente permite trocar o eixo longitudinal da ferramenta.
4.
PLANOS DE TRABALHO.
Seleção um novo plano de trabalho e um eixo longitudinal qualquer.
Programação.
Na hora de programar esta sentença há que definir o novo eixo de abscissas e ordenadas
do plano e o eixo longitudinal da ferramenta. Se o eixo longitudinal coincide com um dos
eixos do plano, também há que definir qual é o eixo perpendicular ao plano.
Formato de programação.
1 Eixo de abcissas.
2 Eixo de ordenadas.
4 Reservado.
5 Eixo perpendicular ao plano de trabalho, necessário só quando o eixo longitudinal da
ferramenta seja o mesmo que o eixo de abscissas ou ordenadas. Em caso contrário, o
eixo perpendicular será o eixo longitudinal da ferramenta.
G20 X1 Z2 Y3
O eixo X é o eixo de abcissas.
O eixo Z é o eixo de ordenadas.
O eixo Y é o eixo longitudinal da ferramenta e o eixo
perpendicular ao plano.
G20 X1 Y2 X3 Z5
O eixo X é o eixo de abcissas e o eixo longitudinal da ferramenta.
O eixo Y é o eixo de ordenadas.
O eixo Z é o eixo perpendicular ao plano. CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·87·
Manual de programação.
4.
PLANOS DE TRABALHO.
Seleção um novo plano de trabalho e um eixo longitudinal qualquer.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·88·
Manual de program a çã o.
Programação.
No momento de programar esta instrução, tem que ser definido o novo eixo e orientação
da ferramenta. 4.
Formato de programação.
PLANOS DE TRABALHO.
Seleção do eixo longitudinal da ferramenta.
O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostra a lista de argumentos.
#TOOL AX [X~C{+|-}]
{+|-} Orientação da ferramenta.
#TOOL AX [Z+]
#TOOL AX [V2-]
#TOOL AX [X+]
#TOOL AX [Y+]
#TOOL AX [Z+]
#TOOL AX [X-]
#TOOL AX [Y-]
#TOOL AX [Z-]
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·89·
4.
·90·
PLANOS DE TRABALHO.
(REF: 1901)
CNC 8065
CNC 8060
Seleção do eixo longitudinal da ferramenta.
Manual de programação.
5
5. SELEÇÃO DE ORIGENS
Deslocamento de origem. Distância entre o zero fixação e o zero peça. Se o zero fixação
não está ativo (não há deslocamento de fixação), o
deslocamento de origem se mede com referência ao zero
máquina.
O deslocamento de origem pode ser fixado por meio de una pré-
seleção de cotas ou um deslocamento de origem.
Deslocamento do autômato. Deslocamento especial dirigido pelo PLC que se utiliza para
corrigir desvios produzidos por dilatações, etc.
O PLC sempre aplica este deslocamento, inclusive durante a
programação com referência ao zero máquina.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·91·
Manual de programação.
5. Esta instrução pode ser acrescentada a qualquer bloco no qual se tenha definido um
deslocamento, de maneira que este se executa no sistema de referência da máquina.
·92·
Manual de program a çã o.
5.
SELEÇÃO DE ORIGENS
Programação com respeito ao zero máquina
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·93·
Manual de programação.
Utilize esta função com precaução. Alterar a cota de máquina pode fazer com que os eixos ultrapassem
os limites de curso durante o movimento.
A função G174 permite fixar a cota de máquina dum eixo ou spindle, isto é, estabelecer
temporariamente um novo zero de máquina. A nova cota de máquina permanece ativa até
que o eixo ou spindle efetue uma busca de referência máquina, momento no qual o CNC
restaura o zero máquina original (o definido nos parâmetros de máquina).
5. Depois de executar a função G174, o CNC entende que a cota programada define a posição
atual com respeito ao zero máquina. Os deslocamentos de origem, movimentos com
respeito ao zero máquina, etc estarão referenciados à cota programada em G174.
SELEÇÃO DE ORIGENS
Fixar a cota de máquina (G174).
Programação da função.
Programar a função G174, e a seguir, a cota máquina de um único eixo ou spindle. Para
os eixos gantry, programar a cota máquina do eixo mestre. A função só permite fixar a cota
de máquina de um eixo ou spindle; para fixar a cota de máquina de vários eixos, programar
uma função G174 para cada eixo.
Na ho r a de f ix ar a c o ta d e m áq ui n a, o CN C i gn o r a a s u ni d ad es G7 0 / G7 1
(polegadas/milímetros) selecionadas pelo usuário e utiliza o sistema de unidades
predefinido no controle (parâmetro INCHES). O CNC tampouco tem em consideração
nenhuma outra opção raios/diâmetros, espelhamento, fator de escala, etc.
Formato de programação.
G174 X100
G174 S180
Considerações e limitações.
• A função G174, por si só, não provoca nenhum deslocamento nos eixos ou spindles da
máquina. Depois de executar a função G174, o CNC considera que o eixo ou spindle
está referenciado e comprova que está dentro dos limites de software.
• O CNC não permite fixar a cota de máquina em eixos acoplados, tandem ou que formem
parte da cinemática ou transformada ativa. O CNC não permite fixar a cota de máquina
em spindles tandem. Antes de fixar a nova cota de máquina, o CNC comprova que o
eixo ou spindle está em posição e que não está sincronizado, dando erro em caso
contrário.
Nos eixos Sercos, a função G174 também inicializa a cota do regulador. Para fixar a cota de máquina
i em eixos Sercos posição, é necessária uma versão do regulador V6.20 ou superior.
• Em eixos gantry, o CNC aplica a cota definida em G174 para ambos os eixos, mestre
e escravo.
CNC 8060 • É permitido executar G174 em um grupo multi-eixo desativado.
CNC 8065
·94·
Manual de program a çã o.
Definição
Para aplicar um deslocamento de fixação, este deve ter sido definido previamente. Para
isso, o CNC dispõe de uma tabela na qual o usuário pode definir até 10 deslocamentos de
5.
fixação diferentes. Os dados das tabelas podem-se definir:
SELEÇÃO DE ORIGENS
Deslocamento de fixação
• Manualmente, desde o painel frontal do CNC (tal e como se explica no Manual de
Operação).
• Desde o programa, atribuindo à variável "V.A.FIXT[n].Xn" (do deslocamento "n" do eixo
"Xn"), o valor correspondente.
Ativação
Depois de definidos os deslocamentos de fixação na tabela, se podem ativar desde o
programa atribuído à variável "V.G.FIX" o número do deslocamento que se quer aplicar.
X Y
V.G.FIX=1 30 50
V.G.FIX=2 120 50
Considerações
CNC 8060
Um deslocamento de fixação, por si só, não provoca nenhum deslocamento nos eixos da
máquina. CNC 8065
Propriedades
(REF: 1901)
No momento da ligação, o CNC aceita o deslocamento de fixação que se encontrava ativo
quando se apagou o CNC. Da mesma maneira, o deslocamento de fixação também não
será afetado pelas funções M02 nem M30, nem por um RESET do CNC.
·95·
Manual de programação.
A pré-seleção de cotas se define por meio da função G92, e pode ser realizada sobre
qualquer eixo da máquina.
Quando se realiza uma pré-seleção de cotas, o CNC entende que as cotas dos eixos
programados a seguir, da função G92 definem a posição atual dos eixos. O resto dos eixos,
que não foram definidos junto a G92, não são afetados pela pré-seleção.
5.
SELEÇÃO DE ORIGENS
Pré-seleção de cotas (G92)
Considerações
Uma pré-seleção de cotas, por si só, não provoca nenhum deslocamento nos eixos da
máquina.
Propriedades da função
A função G92 é modal, os valores pré-selecionados permanecem ativos até que se anule
a pré-seleção (por meio de outra pré-seleção, um deslocamento de origem ou por meio da
função G53).
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·96·
Manual de program a çã o.
SELEÇÃO DE ORIGENS
Deslocamentos de origem (G54-G59/G159)
O OEM pode ter configurado a tabela de origens de uma das seguintes formas (parâmetro
máquina FINEORG).
• Cada deslocamento de origem é constituído de um valor único. Ao executar a função
G159, o CNC assume este valor como novo deslocamento de origem.
• Cada deslocamento de origem é constituído por um valor grosseiro (ou absoluto) e outro
fino (ou incremental). Ao executar a função G159, o CNC assume como novo
deslocamento de origem a soma de ambas as partes.
Os seis primeiros deslocamentos da tabela também podem ser aplicados por meio das
funções G54 a G59; G54 para o primeiro deslocamento (equivalente a G159=1), G55 para
o segundo deslocamento (equivalente a G159=2) e assim sucessivamente.
G54 O CNC aplica o primeiro deslocamento de origem (G159=1).
G59 O CNC aplica o sexto deslocamento de origem (G159=6).
Y X Y
G54 (G159=1) 20 70
G54
70 G55 (G159=2) 50 30
Ow G56 (G159=3) 120 10
P1
G55
30
Ow
Ow G56
10 X
OM 20 50 120
·97·
Manual de programação.
X 90 90 90 90
A4 A3 A2 A1
Z
150 240 330 420
X Z
Considerações
Um deslocamento de origem, por si só, não provoca nenhum deslocamento nos eixos da
máquina.
CNC 8065
Propriedades das funções
As funções G54, G55, G56, G57, G58, G59 e G159 são modais e incompatíveis entre si
(REF: 1901) e com as funções G53 e G92.
·98·
Manual de program a çã o.
SELEÇÃO DE ORIGENS
Deslocamentos de origem (G54-G59/G159)
(V.)[ch].A.ORGT[nb].xn R/W Deslocamento definido no deslocamento de origem
[nb].
V.A.ORG.Z Eixo Z.
V.A.ADDORG.3 Eixo com número lógico ·3·.
V.[2].A.COARSEORG.3 Eixo com índice ·3· no canal ·2·.
V.[2].A.FINEORG.3 Eixo com índice ·3· no canal ·2·.
V.A.ORGT[1].Z Deslocamento G54 (G159=1). Eixo Z.
V.A.ORGT[1].Z Deslocamento G54 (G159=1). Eixo Z.
V.A.COARSEORGT[4].3 Deslocamento G57 (G159=4). Eixo com número lógico ·3·.
V.[2].A.FINEORGT[9].3 Deslocamento G159=9. Eixo com índice ·3· no canal ·2·.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·99·
Manual de programação.
Programação
Os deslocamentos de origem incrementais são definidos a partir do programa através da
Y
2 3
65
W W
50
1 4
20
W W X
20 40 60 120
X Y
G54 (G159=1) 20 20
X 90 90 90 90
A4 A3 A2 A1
Z
150 240 330 420
G55 G54
CNC 8060
CNC 8065 G158 G158
G158
X Z
(REF: 1901) G54 (G159=1) 0 420
·100·
Manual de program a çã o.
SELEÇÃO DE ORIGENS
Deslocamentos de origem (G54-G59/G159)
Só pode haver um deslocamento incremental ativo em cada eixo; por isso, ao se aplicar um
deslocamento de origem incremental sobre um eixo, é cancelado o que estava ativo
anteriormente no referido eixo. Os deslocamentos dos eixos restantes não são afetados.
Y
80
W
50
W W
20
W W
X
M 20 40 70 120
X Y
G54 (G159=1) 20 20
Considerações
Um deslocamento de origem incremental, por si próprio, não provoca nenhum
deslocamento nos eixos da máquina.
Se a partir do modo manual for realizada uma busca de referência máquina de um eixo,
anula-se o deslocamento de origem incremental no referido eixo.
·101·
Manual de programação.
A exclusão de eixos permite selecionar sobre quais os eixos que não se deseja aplicar o
seguinte deslocamento de origem absoluto. Depois de aplicar o deslocamento de origem
se desativa a exclusão de eixos programada, sendo necessário voltar a programá-la cada
vez que precisemos aplicá-la.
Ativação
G55
(Se aplica o segundo deslocamento de origem em todos os eixos)
G157 X Z
(Ativação da exclusão nos eixos X-Z)
G57
(Aplica-se o quarto deslocamento de origem, exceto nos eixos X-Z. Estes eixos conservam o
deslocamento anterior)
···
G159=8
(Se aplica o oitavo deslocamento de origem em todos os eixos)
G59 G157 Y
(Aplica-se o sexto deslocamento de origem, exceto no eixo Y. Este eixo conserva o deslocamento
anterior)
···
G54
(Se aplica o primeiro deslocamento de origem em todos os eixos)
A exclusão de eixos não afeta aos deslocamentos de origem ativos. Quando se exclui um
eixo ao aplicar um novo deslocamento de origem, se mantém o deslocamento que estiver
ativo no referido eixo.
Considerações
A exclusão de eixos não afeta à pré-seleção de cotas nem aos deslocamentos de origem
incrementais, que sempre se aplicarão sobre todos os eixos. Da mesma forma, também não
serão afetados os deslocamentos de fixação nem do PLC.
Propriedades da função
A função G157 é modal até que se execute um deslocamento de origem absoluto.
CNC 8060 No momento da ligação ou depois de uma EMERGÊNCIA, o CNC não aceita nenhuma
CNC 8065 exclusão de eixos.
(REF: 1901)
·102·
Manual de program a çã o.
SELEÇÃO DE ORIGENS
Anulação do deslocamento de origem (G53)
Y Y
Ow
OF X
OM X
Considerações
A função G53, por si só, não provoca nenhum deslocamento nos eixos da máquina.
Propriedades da função
A função G53 é modal e incompatível com a função G92, os deslocamentos de origem e
a medição com apalpador.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·103·
Manual de programação.
A função G30 permite pré-selecionar qualquer ponto, do plano de trabalho, como nova
origem de coordenadas polares. Se não se seleciona, se aceita como origem polar a origem
do sistema de referência ativo (zero peça).
Programação
Y
P2
P3 P1
30
X
P0
35
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·104·
Manual de program a çã o.
X
90 P0
P5
80 P1
P2 P3
40
P6 P4 Z
50 90 130 170
5.
SELEÇÃO DE ORIGENS
Pré-seleção da origem polar (G30)
G18 G151 ; Plano principal Z-X e programação em diâmetros.
G90 X180 Z50 ; Ponto P0, programação em diâmetros.
G01 X160 ; Ponto P1, em linha reta (G01).
G30 I90 J160 ; Pré-seleção do P5 como origem polar.
G03 Q270 ; Ponto P2, em arco (G03).
G01 Z130 ; Ponto P3, em linha reta (G01).
G30 I130 J0 ; Pré-selecionar P6 como origem polar.
G02 Q0 ; Ponto P4, em arco (G02).
Propriedades da função
A função G30 é modal. A origem polar se mantém ativa até que se pré-selecione outro valor
ou se mude o plano de trabalho. Quando se muda o plano de trabalho, se aceita como nova
origem polar o zero peça de referido plano.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·105·
Manual de programação.
5.
SELEÇÃO DE ORIGENS
Pré-seleção da origem polar (G30)
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·106·
6
6. FUNÇÕES TECNOLÓGICAS
O avanço de usinagem pode ser selecionado por programa mediante o código "F",
mantendo-se ativo enquanto não se programe outro valor. As unidades de programação
dependem do modo de trabalho ativo (G93, G94 ou G95), e do tipo de eixo que se desloca
(linear ou rotativo).
G94 - Avanço em milímetros/minuto (polegadas/minuto).
G95 - Avanço em milímetros/revolução (polegadas/revolução).
G93 - Especificação do tempo de usinagem em segundos.
O avanço "F" programado é efetivo nas interpolações lineares (G01) e circulares (G02,
G03). Os deslocamentos em G00 (posicionamento rápido) se executam em avanço rápido,
independentemente do avanço “F” programado.
Limitação do avanço.
O fabricante pode ter limitado o avanço máximo por meio do parâmetro de máquina
MAXFEED. Se tentamos ultrapassar o avanço máximo desde o programa de usinagem,
desde o PLC ou desde o painel de comando, o CNC limita o avanço ao máximo definido
sem mostrar nenhum erro nem warning.
Se este parâmetro tem valor 0 (zero), não se limita o avanço de usinagem e o CNC aceita
como avanço máximo o definido para G00.
Regulação do avanço.
O avanço "F" programado poderá variar entre 0% e 200% por meio do seletor que se
CNC 8060
encontra no painel de comando do CNC, ou então selecioná-lo por programa ou desde o CNC 8065
PLC. Contudo, a variação máxima do avanço estará limitada pelo fabricante da máquina
[P.M.G. "MAXOVR"].
·107·
Manual de programação.
6.
FUNÇÕES TECNOLÓGICAS
Avanço de usinagem (F)
F x
Fx = -------------------------------------------
-
2 2
x + y
F y
Fy = -------------------------------------------
-
2 2
x + y
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·108·
Manual de program a çã o.
Programação
As funções associadas às unidades de programação são:
6.
Estas funções se podem programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário
que estejam sós no bloco. Se o deslocamento corresponde a um eixo rotativo, as unidades
de programação se considerarão definidas em graus, em lugar de em milímetros
(polegadas), da seguinte maneira:
G94
Avanço em milímetros/minuto (polegadas/minuto)
A partir do momento em que se executa a função G94, o controle entende que os avanços
programados mediante o código "F" são em milímetros/minuto (polegadas/minuto). Se o
deslocamento corresponde a um eixo rotativo, o CNC interpretará que o avanço se encontra
programado em graus/minuto.
G95
Avanço em milímetros/revolução (polegadas/revolução)
A partir do momento em que se executa a função G95, o controle entende que os avanços
programados mediante o código "F" são em milímetros/revolução (polegadas/revolução) do
spindle master do canal. Se o deslocamento corresponde a um eixo rotativo, o CNC
interpretará que o avanço se encontra programado em graus/revolução.
Se o spindle não possui transdutor, o CNC utilizará as rotações teóricas programadas para
calcular o avanço. Esta função não afeta os deslocamentos rápidos em G00, que sempre
serão realizados em milímetros/minuto (polegadas/minuto).
G93
Especificação do tempo de usinagem em segundos
·109·
Manual de programação.
Estas funções permitem controlar a adaptação do avanço entre dois blocos consecutivos,
programados com avanços diferentes.
Programação
As funções associadas à adaptação do avanço são:
6. G108
G109
Adaptação do avanço no começo do bloco.
Adaptação do avanço ao final do bloco.
Funções associadas ao avanço
FUNÇÕES TECNOLÓGICAS
Estas funções se podem programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário
que estejam sós no bloco.
G108
Adaptação do avanço no começo do bloco
N10 G01 G108 X100 F300 N10 G01 G108 X100 F100
N20 X250 F100 N20 X250 F300
G109
Adaptação do avanço ao final do bloco
N10 G01 G109 X100 F300 N10 G01 G109 X100 F100
N20 X250 F100 N20 X250 F300
G193
Interpolação do avanço
CNC 8060
Quando se programa a função G193, a adaptação ao novo avanço é linearmente interpolada
CNC 8065 durante o deslocamento programado no bloco.
·110·
Manual de program a çã o.
Considerações
A adaptação do avanço (G108 e G109) está disponível quando o fabricante configurou o
CNC para trabalhar com aceleração trapezoidal ou seno quadrado. A interpolação do
avanço (G193) somente está disponível quando o fabricante configurou o CNC para
trabalhar com aceleração linear. O tipo de aceleração ativo no CNC pode ser consultado
no parâmetro de máquina geral SLOPETYPE.
Padrão o CNC aplica a adaptação do avanço mais restritiva em cada situação, sem superar
o avanço definido para cada bloco. Isto é, o CNC aplica G108 para aumentar o avanço e
6.
G109 para diminuí-lo.
O CNC não interpolará o avanço nas inversões de movimento com redução de avanço. Nesta situação,
i como o eixo alcança F0 no final do bloco anterior a G193 (ponto de inversão), ele realiza o movimento
seguinte no avanço programado em G193.
N10 G0 X1100
N20 G01 X1000 F120
N30 G01 G193 X2000 F100 ; Inversão de movimento com redução do avanço.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·111·
Manual de programação.
Programação
Estas funções se podem programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário
que estejam sós no bloco.
G197
Avanço do centro da ferramenta constante
A partir do momento em que se executa a função G197, o controle entende que o avanço
"F" programado corresponde ao centro da ferramenta. Isto requer que o avanço do ponto
de corte em curvas interiores aumenta, e nas curvas exteriores diminui.
R
F R = ------------ F P
R+r
Sendo:
FP Avanço programado.
R Raio da trajetória.
r Raio da ferramenta.
G196
Avanço do ponto de corte constante
A partir do momento em que se executa a função G196, o controle entende que o avanço
"F" programado corresponde ao ponto de contato da ferramenta com a peça. Desta forma
se consegue que a superfície de acabamento seja uniforme, inclusive nos trechos curvos, .
Por meio da instrução "#TANGFEED RMIN [<raio>]" podemos estabelecer um raio mínimo,
de maneira que só se aplique avanço tangencial constante, nos trechos curvos cujo raio seja
maior que o mínimo fixado. Se não se programa ou atribui valor zero, o CNC aplicará avanço
tangencial constante em todos os trechos curvos.
O raio mínimo se aplica a partir do seguinte bloco com informação de movimento, e não
perde o seu valor depois da execução da função G197.
(REF: 1901)
·112·
Manual de program a çã o.
6.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·113·
Manual de programação.
G266
Percentagem de avanço em 100%
Esta função determina a percentagem de avanço em 100%, não sendo possível modificar-
se este valor por meio do seletor do Painel de Comando nem desde o PLC.
A função G266 só atua no bloco no qual foi programada, portanto, só tem razão de ser,
6.
acrescentá-la a um bloco no qual se tenha definido um deslocamento.
Funções associadas ao avanço
FUNÇÕES TECNOLÓGICAS
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·114·
Manual de program a çã o.
Programação
As funções associadas ao controle da aceleração são:
G130 Percentagem de aceleração a aplicar, por eixo ou spindle.
G131 Percentagem de aceleração a aplicar, global. 6.
G130
Percentagem de aceleração a aplicar, por eixo ou spindle
A percentagem de aceleração a aplicar em cada eixo ou spindle se define por meio da função
G130, e a seguir, os eixos e spindles com a nova percentagem de aceleração que se quer
aplicar sobre cada um deles.
...
G00 X0 Y0
G01 X100 Y100 F600
G130 X50 Y20 (Aceleração no eixo X=50%)
(Aceleração no eixo Y=20%)
G01 X0
G01 Y0
G131 100 X50 Y80 (Se recupera em 100% de aceleração em todos os eixos)
(Deslocamento ao ponto X=50 Y=80)
...
G131
Percentagem de aceleração a aplicar, global
·115·
Manual de programação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·116·
Manual de program a çã o.
Programação
As funções associadas ao controle do jerk são:
G132 Percentagem de jerk a aplicar, por eixo ou spindle.
G133 Percentagem de jerk a aplicar, global. 6.
A percentagem de jerk a aplicar em cada eixo ou spindle se define por meio da função G132,
e a seguir, os eixos e spindles com o novo jerk que se quer aplicar sobre cada um deles.
G00 X0 Y0
G01 X100 Y100 F600
G132 X20 Y50 (Jerk no eixo X=20%)
(Jerk no eixo Y=50%)
G01 X0
G01 Y0
G133 100 X50 Y80 (Se recupera em 100% de jerk em todos os eixos. Deslocamento ao
ponto X=50 Y=80
G133
Percentagem de jerk a aplicar, global
Considerações
A instrução #SLOPE determina se as novas percentagens se aplicam ou não aos
posicionamentos em modo rápido (G00).
(REF: 1901)
·117·
Manual de programação.
Por meio do controle de Feed-Forward nos avanços podemos minimizar o erro de repetição.
Além de ser por programa, o feed-forward pode ser aplicado desde os parâmetros de
máquina e desde o PLC. O valor definido por PLC será o mais prioritário enquanto que o
definido nos parâmetros de máquina será o menos prioritário.
6.
Programação
G134
Funções associadas ao avanço
FUNÇÕES TECNOLÓGICAS
A percentagem de Feed-Forward que se aplica em cada eixo se define por meio da função
G134, e a seguir, os eixos com a nova percentagem de Feed-Forward que se quer aplicar
sobre cada um deles.
Considerações
O valor máximo de Feed-Forward que se pode aplicar está limitado em 120%.
O valor definido por meio de G134 prevalece sobre os definidos nos parâmetros de máquina,
mas não sobre o definido desde o PLC.
Se esta variável se define com um valor negativo, se anula o seu efeito (o valor zero é válido).
Esta variável não se inicializa com reset nem ao validar os parâmetros.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·118·
Manual de program a çã o.
Além de ser por programa, o AC-forward pode ser aplicado desde os parâmetros de
máquina e desde o PLC. O valor definido por PLC será o mais prioritário enquanto que o
definido nos parâmetros de máquina será o menos prioritário.
Programação
6.
A percentagem de AC-Forward que se aplica em cada eixo se define por meio da função
G135, e a seguir, os eixos com a nova percentagem de AC-Forward que se quer aplicar
sobre cada um deles.
Considerações
O valor máximo de AC-Forward que se pode aplicar está limitado em 120%.
O valor definido por meio de G135 prevalece sobre os definidos nos parâmetros de máquina,
mas não sobre o definido desde o PLC.
Se esta variável se define com um valor negativo, se anula o seu efeito (o valor zero é válido).
Esta variável não se inicializa com reset nem ao validar os parâmetros. CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·119·
Manual de programação.
S1000
S1=500
S1100 S1=2000 S4=2345
Velocidade máxima
A velocidade de rotação máxima em cada gama está limitada pelo fabricante da máquina.
Se programamos uma velocidade de rotação superior, o CNC limita o seu valor ao máximo
permitido pela gama ativa. O mesmo ocorre se tentamos ultrapassar a velocidade máxima
por meio das teclas "+" e "-" do Painel de Comando, desde o PLC ou por programa.
Regulação da velocidade
A velocidade "S" programada pode variar entre 50% e 120% por meio das teclas "+" e "-"
do Painel de Comando ou desde o PLC. Entretanto, a variação máxima e mínima poderão
ser diferentes dependendo de como tenham sido personalizadas pelo fabricante da
máquina [P.M.E. "MINOVR" y "MAXOVR"].
Da mesma maneira, o passo incremental associado às teclas "+" e "-" do Painel de Comando
para variar a "S" programada será de 10 em 10, mesmo que este valor poderá ser diferente
em função de como tenha sido personalizado pelo fabricante da máquina [P.M.E.
"STEPOVR"].
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·120·
Manual de program a çã o.
O código "T" identifica a ferramenta que se quer selecionar. As ferramentas podem estar
num magazine supervisado pelo CNC ou num magazine manual (o que se denomina
ferramentas de ligação à terra).
6.
Definição
FUNÇÕES TECNOLÓGICAS
Número de ferramenta (T)
Para selecionar uma ferramenta, a mesma deve ter sido definida previamente. Para isso,
o CNC dispõe de uma tabela na qual o usuário pode definir os dados correspondentes de
cada ferramenta. Além disso, em caso de possuir um magazine monitorado pelo CNC se
deve definir a posição que ocupa cada ferramenta no magazine. Para isso, o CNC dispõe
de uma tabela na qual o usuário pode definir a posição correspondente de cada ferramenta.
Os dados das tabelas podem-se definir:
• Manualmente, desde o painel frontal do CNC (tal e como se explica no Manual de
Operação).
• Desde o programa, utilizando as variáveis associadas (da forma como se explica no
capítulo correspondente deste manual).
·121·
Manual de programação.
6. Valor
0
Significado
V.[1].TM.MZMODE = 1
T1 M6
T2 M6
···
V.[1].TM.MZMODE = 0
Existem ferramentas que pelas características (tamanho, peso, etc.) é necessário colocá-
las numa posição concreta do magazine; por exemplo, para manter equilibrado o magazine.
V.[1].TM.MZMODE = 1
T3 M6 POS24
(Coloca a ferramenta 3 na posição 24 do magazine )
···
V.[1].TM.MZMODE = 0
T1 MZ1 M6
(Coloca a ferramenta 1 no primeiro magazine )
T8 MZ2 POS17 M6
(Coloca a ferramenta 8 no segundo magazine na posição 17)
·122·
Manual de program a çã o.
Programação.
Na hora de programar esta instrução, tem que ser definido o número de magazine e a
6.
posição a selecionar no porta-ferramentas. A nova posição do porta-ferramentas poderá ser
definida com aumento, definindo o número de posições a rodar e o sentido de rotação, ou
de maneira absoluta, definindo a posição a alcançar.
FUNÇÕES TECNOLÓGICAS
Número de ferramenta (T)
O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostra a lista de argumentos e
entre colchetes angulares os que são opcionais
#ROTATEMZ{mz} P{pos}
#ROTATEMZ{mz} {±n}
{mz} Número de magazine .
{pos} Posição absoluta do porta-ferramentas.
{±n} Número de posições a rodar; o sinal indica o sentido de rotação, positivo ou negativo.
Se só se programa o sinal, o porta-ferramentas roda a posição.
#ROTATEMZ1 P5
(Posicionamento absoluto; selecionar a posição 5.)
#ROTATEMZ2 +3
(Posicionamento incremental; rodar o porta-ferramentas 3 posições em sentido positivo.)
#ROTATEMZ1 -7
(Posicionamento incremental; rodar o porta-ferramentas 7 posições em sentido negativo.)
#ROTATEMZ2 +
(Posicionamento incremental; rodar o porta-ferramentas 1 posição em sentido positivo.)
#ROTATEMZ1 -
(Posicionamento incremental; rodar o porta-ferramentas 1 posição em sentido negativo.)
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·123·
Manual de programação.
6.
FUNÇÕES TECNOLÓGICAS
Número de corretor (D).
Definição
Para ativar um corretor, este deve ter sido definido previamente. Para isso, o CNC dispõe,
na tabela de ferramentas, de uma seção na qual o usuário pode definir vários corretores
diferentes. Os dados das tabelas podem-se definir:
• Manualmente, desde o painel frontal do CNC (tal e como se explica no Manual de
Operação).
• Desde o programa, utilizando as variáveis associadas (da forma como se explica no
capítulo correspondente deste manual).
Os corretores somente estão associados à ferramenta para a qual foram definidos. Isto
significa que ao ativar um corretor, se ativará o corretor correspondente à ferramenta ativa.
Ativação
Depois de definidos os corretores na tabela, podemos selecionar desde o programa
mediante o código "D<n>", onde <n> é o número de corretor que se deseja aplicar. O número
de corretor também pode ser definido por meio de um parâmetro ou expressão aritmética.
N10 ...
N20 T7 D1 (Se seleciona a ferramenta T7 e o corretor D1)
N30 M06 (Se carrega a ferramenta T7 no spindle)
N40 F500 S1000 M03
N50 ... (Operação 1)
N60 D2 (Se seleciona o corretor D2 da T7)
N70 F300 S800
N80 ... (Operação 2)
N90 ...
CNC 8060
CNC 8065 Só pode haver ativo um corretor de ferramenta; portanto, ao ativar um corretor se anulará
o anterior. Se programamos o corretor "D0" se desativará o corretor ativo.
(REF: 1901)
·124·
Manual de program a çã o.
N10 ...
N20 T1 M06 (Seleção e carga da ferramenta T1. Se ativa, padrão, o corretor D1)
N30 F500 S1000 M03
N40 ... (Operação 1)
N50 T2 (Preparação da ferramenta T2)
N60 D2 (Seleção do corretor D2 para a ferramenta T1)
N70 F300 S800
N80 ...
N90 M6
(Operação 2)
(Carga da ferramenta T2 com o seu corretor D1)
6.
FUNÇÕES TECNOLÓGICAS
Número de corretor (D).
N100 F800 S1200 M03
N110 ... (Operação 3)
N120 ...
Considerações
Quando se ativa o corretor de ferramenta, se ativa também a compensação do comprimento
da ferramenta. Também se ativa a compensação depois de uma troca de ferramenta, pois
se aceita o corretor "D1" depois da troca (se não se programou outro).
G01 Z0 D1 G01 Z0 D0
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·125·
Manual de programação.
As funções auxiliares "M" estão relacionadas com a execução geral do programa do CNC
e o controle dos mecanismos da máquina, como por exemplo a troca de gamas do spindle,
o refrigerante, a troca de ferramenta, etc.
Programação
Execução
Dependendo de como tenham sido personalizadas pelo fabricante da máquina (Tabela de
funções "M"):
• As funções auxiliares "M" serão executadas antes ou depois do movimento do bloco no
qual estão programadas.
Se personalizamos uma função "M" para que se execute depois do movimento do bloco,
dependendo da função G05 ou G07 ativa:
G05 A função "M" se executa com o final teórico do movimento (quando os eixos não
chegaram à posição).
G07 A função "M" se executa com o final real do movimento (quando os eixos já estão em
posição).
• O CNC esperará ou não a confirmação de função "M" executada para continuar com
a execução do programa. Em caso de esperar confirmação, esta terá que produzir-se
antes ou depois de executar o movimento do bloco, no qual foi programada.
• As funções "M" que não tenham sido personalizadas na tabela executar-se-ão antes do
movimento do bloco no qual foram programadas, e o CNC esperará a confirmação de
função "M" executada antes de executar o movimento do bloco.
Algumas das funções auxiliares "M" têm atribuídas um significado interno no CNC. Na seção
"6.6.1 Listagem de funções "M"" deste mesmo capítulo se mostra uma lista destas funções,
junto com o seu significado dentro do CNC.
Sub-rotina associada
As funções auxiliares "M" podem ter uma sub-rotina associada, que se executará em lugar
da função.
Se dentro de uma sub-rotina associada a una função "M" se programa a mesma função "M",
esta se executará porém não a sub-rotina associada.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·126·
Manual de program a çã o.
M00
Parada de programa.
6.
A função M00 interrompe a execução do programa. Não detém o spindle nem inicializa as
condições de corte.
FUNÇÕES TECNOLÓGICAS
Funções auxiliares (M)
[MARCHA] do Painel de Comando.
É recomendado personalizar esta função na tabela de funções "M", de forma que se
executem no final do bloco no qual está programada.
M01
Parada condicional do programa.
Quando está ativo o interruptor exterior de parada condicional (sinal "M01 STOP" do PLC),
interrompe a execução do programa. Não detém o spindle nem inicializa as condições de
corte.
M06
Troca de ferramenta.
Se recomenda ter personalizada esta função na tabela de funções "M", de forma que se
execute a sub-rotina correspondente ao trocador de ferramentas instalado na máquina.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·127·
Manual de programação.
As funções auxiliares "H" se utilizam para enviar informação ao PLC. Ao contrário das
funções "M", as funções auxiliares "H" não esperam confirmação de função executada para
continuar com a execução do programa.
Programação
Execução
As funções auxiliares "H" se executar-se-ão no começo do bloco no qual estão
programadas.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·128·
7
7. O SPINDLE. CONTROLE BÁSICO.
O CNC pode ter até quatro spindles repartidos entre os diferentes canais do sistema. Um
canal pode ter associado um, vários ou nenhum spindle.
Cada canal só pode controlar os seus spindles; não se pode arrancar ou deter os spindles
de outro canal de uma maneira direta. De uma forma indireta, o CNC pode controlar os
spindles de outro canal mediante a instrução #EXBLK.
Canal multi-árvore
Quando um canal possua dois ou mais spindles, diremos que se trata de um canal com
muitos spindles. Desde o programa de usinagem ou MDI se poderá indicar a qual spindle
estão dirigidos os comandos; se não se indica, os comandos se dirigem à árvore master
do canal.
Todos os spindles do canal poderão estar em funcionamento ao mesmo tempo. Além disso,
cada um deles poderá estar num modo diferente; poderão rodar em sentidos diferentes,
estar em modo posicionamento, etc.
Se conhece por eixo master o spindle principal do canal. Em geral, sempre que um canal
tenha um só spindle, este será sempre o spindle principal. Quando um canal tiver vários
spindles, o CNC escolherá o spindle master conforme o critério fixado. Ver "7.1 O spindle
principal do canal" na página 130.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·129·
Manual de programação.
Se conhece por eixo master o spindle principal do canal. É o spindle ao que se dirigem as
ordens quando não se especifica um spindle em concreto. Em geral, sempre que um canal
tenha um só spindle, este será sempre o spindle principal.
parâmetro indica se o canal mantém o spindle master atual ou recupera o seu spindle master
original, depois de executar M02, M30, depois de uma emergência ou reset e depois de
reiniciar o CNC.
MASTERSPDL Significado.
Temporal. O canal recupera o seu spindle master original se está livre; caso contrário,
seleciona como master o primeiro spindle disponível da configuração original.
Quando um canal não mantém o seu spindle master, no arranque do CNC e depois de um
reset, o canal aceita como spindle master o primeiro spindle definido nos parâmetros de
máquina do canal (master original). Se este spindle se encontra parado ou cedido a outro
canal, o canal aceita como master o seguinte spindle definido nos parâmetros de máquina
e assim sucessivamente. Se não existe no canal spindles da configuração original (a
definida nos parâmetros de máquina) porque estão parados ou cedidos, se escolhe como
spindle master o primeiro da configuração atual que não esteja parado.
Quando se executa um M30 se segue o mesmo critério, mas levando em consideração que
depois de executar esta função não se desfazem os intercâmbios temporais de spindles;
se desfazem no começo do programa seguinte. Isto requer que o master original pode não
estar disponível depois de executar M30, mas sim estar disponível no início do seguinte
programa. Nesta situação, depois de um M30 o canal aceitará momentaneamente um
spindle master que mudará no início do seguinte programa.
·130·
Manual de program a çã o.
• Se ficam dois ou mais spindles num canal e não se pode aplicar nenhuma regra das
anteriores, se segue o seguinte critério.
Se algum dos spindles é o master original, se aceita como spindle master. Se este está
parado, se escolhe o seguinte spindle da configuração original (os definidos nos
parâmetros de máquina) e assim sucessivamente.
Se no canal não existem disponíveis spindles da configuração original, se aceita como
master o primeiro spindle de sua configuração atual. Se este está parado, se escolhe
o seguinte spindle e assim sucessivamente.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·131·
Manual de programação.
7. Formato de programação.
#MASTER sp
O SPINDLE. CONTROLE BÁSICO.
O spindle principal do canal
sp Nome do spindle.
#MASTER S
#MASTER S2
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·132·
Manual de program a çã o.
Formato de programação 7.
O nome do spindle poderá ser qualquer um da faixa S, S1…S9. Para o spindle "S" se pode
Velocidade do spindle
O SPINDLE. CONTROLE BÁSICO.
omitir a programação do sinal "=".
Sn={vel}
S{vel}
Sn Nome do spindle.
S spindle "S".
{vel} Velocidade de rotação.
S1000
S1=500
S1100 S1=2000 S4=2345
As gamas de velocidade
Cada spindle pode possuir até quatro gamas de velocidade diferentes. Cada gama significa
uma classe de velocidade dentro da qual o CNC pode trabalhar. A velocidade programada
deve estar dentro da gama ativa; em caso contrário, é necessário efetuar uma troca de
gama. O CNC não admite velocidades superiores à definida na última gama.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·133·
Manual de programação.
Se não se programa a função G192, a velocidade de rotação será limitada pelo parâmetro
de máquina G00FEED da gama.
Formato de programação
O nome do spindle poderá ser qualquer um da faixa S, S1…S9. Para o spindle "S" se pode
omitir a programação do sinal "=".
G192 Sn={vel}
G192 S{vel}
{vel} Máxima velocidade de rotação.
G192 S1000
G192 S1=500
No momento da partida, o CNC cancela a função G192. Depois de se executar M02 ou M30
e depois de uma emergência ou um reset, o CNC mantém a função G192.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·134·
Manual de program a çã o.
As seguintes funções estão orientadas a máquinas tipo torno. Para que a modalidade de velocidade
i de corte constante esteja disponível, o fabricante da máquina deve ter definido um dos eixos como
–eixo frontal- (geralmente o eixo diametral da peça).
Velocidade do spindle
O SPINDLE. CONTROLE BÁSICO.
G97- Velocidade de rotação constante.
Com velocidade de corte constante o CNC varia a velocidade de rotação do spindle à medida
que se desloca o eixo frontal, para manter constante a velocidade de corte entre a ponta
da ferramenta e a peça, otimizando desta maneira as condições de usinagem. Quando se
trabalha à velocidade de corte constante é aconselhável limitar por programa a velocidade
de rotação máxima que pode alcançar o spindle. Ver "7.2.1 G192. Limitação da velocidade
de rotação" na página 134.
A partir do momento em que se executa a função G96, o CNC entende que as velocidades
programadas para o spindle master do canal estão em metros/minuto (pies/minuto). A
ativação deste modo de trabalho se origina quando, ao estar ativa a função G96, se
programa uma nova velocidade.
Esta função se pode programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário que
estiver só no bloco. É recomendável programar a velocidade no mesmo bloco que a função
G96. A gama de velocidade deve ser selecionada no mesmo bloco ou num anterior.
A partir do momento em que se executa a função G97, o CNC entende que as velocidades
programadas estão em RPM, e começa a trabalhar na modalidade de velocidade de rotação
constante.
Esta função se pode programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário que
estiver só no bloco. É recomendável programar a velocidade no mesmo bloco que a função
G97; se não se programa, o CNC aceita como velocidade programada aquela à que nesse
momento está rodando o spindle. A gama de velocidade se pode selecionar em qualquer
momento.
Não Após M2, M30 ou reset, o CNC mantém a função G96 ativa.
(REF: 1901)
·135·
Manual de programação.
Para colocar em funcionamento um spindle, deve ter uma velocidade definida. A colocação
em funcionamento e a parada do spindle se definem mediante as seguintes funções
auxiliares.
M03 - Arranque do spindle à direita.
M04 - Arranque do spindle à esquerda.
M05 - Parada de spindle.
Estas funções podem ser definidas junto à velocidade programada ou num bloco diferente.
Se no bloco no qual se programam não existe referência a nenhum spindle, se aplicam ao
spindle master do canal.
S1000 M3
(O spindle "S" arranca à direita a 1000 r.p.m.)
S1=500 M4
(O spindle "S1" arranca à esquerda a 500 r.p.m.)
M4
(O spindle master arranca à esquerda)
S1000 S2=456 M3
(Rotação à direita do spindle "S" a 1000 r.p.m. e de S2 a 456 r.p.m)
M3.S S1000 S2=456 M4.S2
(Rotação à direita do spindle "S" a 1000 r.p.m.)
(Rotação à esquerda do spindle "S2" a 456 r.p.m.)
Para deter um spindle, definir junto à função M5 o spindle ao que está associada, da seguinte
forma. Se não faz referência a nenhum spindle, se aplica ao spindle master.
M5.S Função M5 associada ao spindle S.
S1000 S2=456 M5
(Detém o spindle master)
M5.S M5.S2 S1=1000 M3.S1
(Detém os spindles "S" e "S2")
(Rotação à direita do spindle "S1")
CNC 8060
CNC 8065
Sentido de rotação predefinido na tabela de ferramentas.
O CNC permite definir um sentido de rotação predeterminado para cada ferramenta. Este
valor é definido na tabela de ferramentas.
(REF: 1901)
Quando atribuímos um sentido de rotação na tabela, o CNC comprovará durante a execução
se o sentido de rotação da tabela coincide com o programado (M03/M04). Se ambos os
sentidos de rotação não coincidem, o CNC mostrará o erro correspondente. O CNC realiza
esta verificação cada vez que se programa uma M03, M04 ou M06.
·136·
Manual de program a çã o.
O sentido de rotação predeterminado para cada ferramenta pode ser consultado na tabela
de ferramentas; o da ferramenta ativa também pode ser consultado por meio de uma
variável.
(V.)G.SPDLTURDIR
Esta variável devolve o sentido de rotação pré-determinado para a ferramenta ativa.
Valor ·0· se não tem nenhum sentido de rotação predeterminado, valor ·1· se o sentido
é M03 e valor ·2· se sentido é M04.
Quando se efetue uma troca de ferramenta, esta variável aplicará o valor que lhe
corresponda, conforme o definido na tabela de ferramentas.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·137·
Manual de programação.
Cada spindle pode possuir até quatro gamas de velocidade diferentes. Cada gama significa
uma classe de velocidade dentro da qual o CNC pode trabalhar. A velocidade programada
deve estar dentro da gama ativa; em caso contrário, é necessário efetuar uma troca de
gama.
S1 S2 S3 rpm
O gráfico mostra um spindle com três gamas de velocidade. A primeira vai desde 0 a S1 rpm; a
segunda desde S1 a S2; a terceira desde S2 a S3.
Estas funções podem ser definidas junto aos spindles programados ou num bloco diferente.
Se no bloco no qual se programam não existe referência a nenhum spindle, se aplicam ao
spindle master do canal.
S1000 M41
S1=500 M42
M44
Se programamos vários spindles num só bloco, as funções se aplicam a todos eles. Para
aplicar gamas diferentes aos spindles, definir junto a cada função M o spindle à que está
associada, da seguinte forma.
M41.S Função M41 associada ao spindle S.
CNC 8060
CNC 8065 Influência do reset, do apagamento e da função M30.
As gamas de velocidade são modais. No momento da ligação, o CNC aceita a gama definida
pelo fabricante da máquina. Depois de se executar M02 ou M30 e depois de uma
(REF: 1901)
emergência ou reset se mantém a gama de velocidade ativa.
·138·
Manual de program a çã o.
A gama de velocidade ativa, também pode ser consultada por meio da seguinte variável.
(V.)[n].G.MS[i]
Variável de leitura desde o PRG e PLC.
A variável indica o estado da função auxiliar Mi. A variável devolve o valor ·1· se está
7.
ativa e um ·0· em caso contrário.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·139·
Manual de programação.
Este modo de trabalho só está disponível em máquinas que possuem um transdutor rotativo
i (codificador) acoplado ao spindle.
A parada orientada do spindle se define por meio da função M19. Esta função detém o
spindle e o posiciona no ângulo definido pelo parâmetro “S”. Ver "Como se realiza o
7.
posicionamento?" na página 141.
Mesmo que esteja a função M19 ativa, se definimos um valor de “S” sem M19, o CNC o
aceita como nova velocidade de rotação para a próxima vez que se arranque o spindle em
modo velocidade com M03/M04.
Quando se executa a função M19 o CNC entende que o valor introduzido mediante o código
“Sn” indica a posição angular do spindle. Se programamos vários spindles num só bloco,
a função M19 se aplica a todos eles.
M19 S{pos}
S{pos} spindle que se deseja orientar e ângulo de posicionamento.
O ângulo se define em graus.
M19 S0
(Posicionamento do spindle S a 0º)
M19 S2=120.78
(Posicionamento do spindle S2 a 120.78º)
M19 S1=10 S2=34
(Posicionamento do spindle S1 a 10º e de S2 a 34º)
Para orientar o spindle na posição ·0·, também é possível programar definindo junto à
função M19 o spindle que se quer orientar. Se não se define o spindle, o CNC entende que
se deseja orientar o spindle master.
M19.S
S spindle que se deseja orientar em 0º.
M19.S4
CNC 8060 (Posicionamento do spindle S4 a 0º)
M19
CNC 8065 (Posicionamento do spindle master a 0º)
·140·
Manual de program a çã o.
7.
4 O spindle fica posicionado em 0º ou no ângulo definido pelo código “S” ( se este foi
programado). Para isso, se calculará o módulo (entre 0 e 360º) do valor programado e
o spindle alcançará a mencionada posição.
Quando se executa a função M19 pela primeira vez, se efetua uma busca de referência de
máquina do spindle. As funções M19 programadas posteriormente, somente efetuam o
posicionamento do spindle. Se queremos voltar a fazer referência ao spindle, utilizar a
função G74.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·141·
Manual de programação.
O sentido de rotação para o posicionamento pode ser definido junto à função M19; se não
se define, o CNC aplica um sentido de rotação padrão. Cada spindle pode ter um sentido
de rotação padrão diferente.
de máquina SHORTESTWAY.
• Se o spindle é do tipo SHORTESTWAY se posiciona pelo caminho mais curto.
• Se o spindle não é do tipo SHORTESTWAY se posiciona no mesmo sentido que o último
movimento do spindle.
Se não se define nenhum spindle, o CNC orienta o spindle master a 0º no sentido indicado.
(REF: 1901)
·142·
Manual de program a çã o.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·143·
Manual de programação.
A função M19 pode ter uma subrotina associada, que o CNC executa em vez da função.
Se dentro da sub-rotina associada a uma função M está programada a mesma função, o
CNC executará esta, porém não a sub-rotina associada.
A pesar de que a função pode abranger mais de um spindle no mesmo bloco, o CNC só
executa a subrotina uma vez. O seguinte comportamento é aplicável a todos os
posicionamentos programados no bloco.
O mesmo critério se aplica ao sentido de deslocamento. Se junto com a função M19 que
chama a subrotina for programado o sentido de giro, este se aplica na M19 programada
dentro da subrotina, se este não tem outro especificado.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·144·
Manual de program a çã o.
Formato de programação.
7.
S.POS={vel}
S Nome do spindle.
{vel} Velocidade de posicionamento.
A velocidade de posicionamento ativa para o CNC pode ser consultada por meio da seguinte
variável.
(V.)SP.SPOS.Sn
Variável de leitura desde o PRG e PLC.
A variável indica a velocidade de posicionamento ativa para o spindle Sn.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·145·
Manual de programação.
As funções M3, M4, M5, M19 e M41 a M44 podem ter uma sub-rotina associada, que o CNC
executa em lugar da função. Ainda uma função pode afetar a mais dum spindle no mesmo
bloco, o CNC só executa a sub-rotina uma vez por bloco.
7. árvores vão destinada a função, o CNC assumirá que esta vai destinada aos eixos árvore
programados no bloco de chamada à sub-rotina.
O CNC relaciona as funções com os eixos árvores segundo o seguinte critério, já seja no
O SPINDLE. CONTROLE BÁSICO.
Funções M com sub-rotina associada.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·146·
8
8. CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
A função G00 executa um posicionamento rápido, segundo uma linha reta e com o avanço
rápido especificado pelo fabricante da máquina (OEM), desde a posição atual até o ponto
programado. Independentemente do número de eixos que se deslocam, a trajetória
resultante é sempre uma linha reta. Se houver eixos auxiliares ou rotativos programados
no bloco de interpolação linear, o CNC calculará o avanço destes eixos de modo que o início
e o fim de seu movimento coincidam com os dos eixos principais.
X,Y
G00
Programação.
A função G00 poderá ser modal ou não modal, dependendo de como ela tenha sido
configurada pelo OEM (parâmetro G0MODAL).
• Se a função G00 for modal, uma vez programada, ela permanecerá ativa até que uma
função incompatível seja programada (G01, G02, G03, G33 o G63). A função G00 pode
ser programada sozinha no bloco ou adicionada a um bloco de movimento.
• Se a função G00 não for modal, ela deve ser programada em cada bloco de avanço
rápido; se não estiver programada, o CNC assume G01.
Formato de programação.
·147·
Manual de programação.
8. Considerações.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Posicionamento em rápido (G00).
Comportamento do avanço.
• O movimento em G00 cancela temporariamente o avanço "F" programado, e o CNC
executa o deslocamento com o avanço rápido especificado pelo OEM (parâmetro
G00FEED). O CNC restaura o avanço "F" quando é programada uma função de
movimento G01, G02, G03, etc.
• Quando no deslocamento estão presentes dois ou mais eixos, o avanço resultante, se
calcula de maneira que ao menos um dos eixos se desloque no avanço máximo.
• Se definimos um avanço "F" no mesmo bloco que G00, o CNC guardará o valor atribuído
a "F" e o aplicará na próxima vez que se execute um deslocamento mediante uma função
do tipo G01, G02 ou G03.
Override do avanço.
O override do avanço será fixado em 100% ou poderá variar entre 0% e 100%, desde o
comutador do painel de comando, conforme tenha sido estabelecido pelo OEM (parâmetro
RAPIDOVR).
Ciclos fixos.
No momento da partida, apos ser executado M02 ou M30, e depois de uma emergência ou
reset, o CNC assume a função G00 ou G01 conforme tenha sido estabelecido pelo OEM
(parâmetro IMOVE). Se o CNC assume a função G00, e esta função está configurada como
não modal (parâmetro G0MODAL), a partir da programação de G1, G2 ou G3 o CNC assume
G1 como função modal.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·148·
Manual de program a çã o.
A função G01 ativa o movimento linear, com o avanço "F" ativo, para os deslocamentos
programados a seguir. Se houver eixos auxiliares ou rotativos programados no bloco de
interpolação linear, o CNC calculará o avanço destes eixos de modo que o início e o fim de
seu movimento coincidam com os dos eixos principais.
X,Y 8.
G01
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação linear (G01).
X
Programação.
A função G01 pode ser programada sozinha no bloco ou adicionada a um bloco de
movimento. A função G01 é modal; uma vez programada, ela permanecerá ativa até que
uma função incompatível seja programada (G00, G02, G03, G33 ou G63).
Formato de programação.
G01
(Ativar a função G01 sem movimento).
G01 X600 Y400 F150
(Movimento em coordenadas cartesianas, com programação do avanço).
G01 R600 Q20 F200
(Movimento em coordenadas polares, com programação do avanço).
·149·
Manual de programação.
• Em coordenadas polares, definir o raio (R) e o ângulo (Q) do ponto final em relação à
origem polar. O raio R que será a distância entre a origem polar e o ponto. O ângulo Q
que será formado pelo eixo de abcissas e a linha que une a origem polar com o ponto.
Se não se programa o ângulo ou o raio, se conserva o valor programado para o último
deslocamento.
8.
G01 Q216
G01 Q288
G01 Q360
M30
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação linear (G01).
Avanço.
O avanço "F" programado permanece ativo até que se programa um novo valor, portanto,
não é necessário defini-lo em cada bloco.
Parâmetro.
FEEDND Significado.
·150·
Manual de program a çã o.
X Y
P1 20 15
8.
P2 70 15
P3 70 30
P4 45 45
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação linear (G01).
P5 20 45
Coordenadas absolutas.
N10 G00 G90 X20 Y15
N20 G01 X70 Y15 F450
N30 Y30
N40 X45 Y45
N50 X20
N60 Y15
N70 G00 X0 Y0
N80 M30
Coordenadas incrementais.
N10 G00 G90 X20 Y15
N20 G01 G91 X50 Y0 F450
N30 Y15
N40 X-25 Y15
N50 X-25
N60 Y-30
N70 G00 G90 X0 Y0
N80 M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·151·
Manual de programação.
8.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação linear (G01).
N10 T1 D1
N20 M06
N30 G71 G90 F450 S1500 M03(Condições iniciais)
N40 G00 G90 X-40 Y15 Z10(Aproximação ao perfil 1)
N50 G01 Z-5
N60 X-40 Y30(Usinagem do perfil 1)
N70 X-65 Y45
N80 X-90
N90 Y15
N100 X-40(Fim do perfil 1)
N110 Z10
N120 G00 X20 Y45 F300 S1200(Aproximação ao perfil 2)
N130 G92 X0 Y0(Pré-seleção de zero peça)
N140 G01 Z-5
N150 G91 X30(Usinagem do perfil 2)
N160 X20 Y20
N170 X-20 Y20
N180 X-30
N190 Y-40(Fim do perfil 2)
N200 G90 Z10
N210 G92 X20 Y45(Restaurar o zero peça)
N220 G30 I-10 J-60(Pré-seleção da origem polar)
N230 G00 R30 Q60 F350 S1200(Aproximação ao perfil 3)
N240 G01 Z-5
N250 Q120(Usinagem do perfil 3)
N260 Q180
N270 Q240
N280 Q300
N290 Q360
N300 Q60(Fim do perfil 3)
CNC 8060 N310 Z10
CNC 8065 N320 G00 X0 Y0
N330 M30
(REF: 1901)
·152·
Manual de program a çã o.
8.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação linear (G01).
Coordenadas absolutas.
G90 G95 G96 F0.15 S180 T2 D1 M4 M41
G0 X50 Z100
G1 X0 Z80; Ponto A
G1 X15 Z65; Trecho A-B
Z55; Trecho B-C
X40 Z30; Trecho C-D
Z0; Trecho D-E
G0 X50 Z100
M30
Coordenadas incrementais.
G90 G95 G96 F0.15 S180 T2 D1 M4 M41
G0 X50 Z100
G1 X0 Z80; Ponto A
G1 G91 X15 Z-15; Trecho A-B
Z-10; Trecho B-C
X25 Z-25; Trecho C-D
Z-30; Trecho D-E
G0 G90 X50 Z100
M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·153·
Manual de programação.
8.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação linear (G01).
Coordenadas absolutas.
G90 G95 G96 F0.15 S180 T2 D1 M4 M41
G0 X100 Z100
G1 X0 Z80; Ponto A
G1 X30 Z65; Trecho A-B
Z55; Trecho B-C
X80 Z30; Trecho C-D
Z0; Trecho D-E
G0 X100 Z100
M30
Coordenadas incrementais.
G90 G95 G96 F0.15 S180 T2 D1 M4 M41
G0 X100 Z100
G1 X0 Z80; Ponto A
G1 G91 X30 Z-15; Trecho A-B
Z-10; Trecho B-C
X50 Z-25; Trecho C-D
Z-30; Trecho D-E
G0 G90 X100 Z100
M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·154·
Manual de program a çã o.
8.
As definições de sentido horário (G02) e sentido anti-horário (G03) foram fixadas de acordo
com o sistema de coordenadas que a seguir se representa.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
O sistema de coordenadas se refere ao movimento da ferramenta sobre a peça.
Programação.
Coordenadas cartesianas (programação do centtro
do arco).
G02/G03 X Y I J
Coordenadas cartesianas (programação do raio do
arco).
G02/G03 X Y R
Coordenadas polares.
·155·
Manual de programação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·156·
Manual de program a çã o.
G02
Y
8.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
I,J
X,Y
Formato de programação.
O ponto final é definido por suas coordenadas nos eixos do plano de trabalho ativo, e poderá
ser expresso tanto em cotas absolutas (G90) como incrementais (G91). Se não se
programam ou são iguais que as cotas do ponto inicial, se executará uma circunferência
completa.
As coordenadas do centro são medidas com referência ao ponto inicial. O centro do arco
será definido sempre em coordenadas cartesianas, pelas letras "I", "J" ou "K" dependendo
de qual seja o plano ativo. Quando uma das coordenadas do centro for igual a zero, não
será necessário programá-la. Estas coordenadas não são afetadas pelas funções G90 e
G91.
G20 As letras "I", "J" e "K" estão associadas ao eixo de abcissas, ordenadas e
perpendicular do plano definido.
#FACE [X, C, Z] O triedro ativo é formado pelos eixos definidos na instrução de ativação do eixo
CNC 8060
#CYL [Z, C, X, R] C. Os centros "I", "J", e "K" se associam aos eixos na mesma ordem em que estes CNC 8065
foram definidos ao ativar eixo C.
(REF: 1901)
·157·
Manual de programação.
Exemplos de programação
XY XY YZ
... N30 G03 X30 Y30 I20 J20 N30 G01 Y55 Z25 F400
N40 M30 N40 G03 Z55 J20 K15
N50 Z25 J-20 K-15
N60 M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·158·
Manual de program a çã o.
8.
G02
Y
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
R
X,Y
Formato de programação.
O ponto final é definido por suas coordenadas nos eixos do plano de trabalho ativo, e poderá
ser expresso tanto em cotas absolutas (G90) como incrementais (G91).
Raio do arco.
O raio do arco é definido pela letra "R". Se o arco da circunferência é menor do que 180º,
o raio se programará com sinal positivo e se é maior do que 180º o sinal do raio será negativo.
Desta forma, e dependendo da interpolação circular G02 ou G03 escolhida, se definirá o
arco que interesse. O valor do raio permanece ativo até que lhe seja atribuído um novo valor,
seja programado um arco definindo as coordenadas do centro ou se programe um
deslocamento em coordenadas polares.
Arco 1
G02 X... Y... R-... CNC 8060
CNC 8065
Arco 2
G02 X... Y... R+...
Arco 3
G03 X... Y... R+... (REF: 1901)
Arco 4
G03 X... Y... R-...
·159·
Manual de programação.
Exemplos de programação
XY ZX YZ
8. G03 G17 X20 Y45 R30 G03 G18 Z20 X40 R-30 G02 G19 Y80 Z30 R30
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·160·
Manual de program a çã o.
Formato de programação.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
X..C{ponto_final} Ponto final do arco.
Unidades: Milímetros, polegadas ou graus.
{raio} Opcional. Raio do arco.
Unidades: Milímetros ou polegadas.
G263=25
G02 X50 Y0
R1=-33
G03 X88.32 Y12.34
Raio do arco.
Exemplos de programação
CNC 8060
CNC 8065
G01 G90 G94 X30 Y20 F350 G17 G71 G94 G17 G71 G94
G263=25 G00 X55 Y0 G01 X30 Y20 F400
(REF: 1901)
G02 X60 G01 X55 Y25 F400 G03 Y60 R1=30
G263=-25 G263=-25 G02 X75
G03 X30 G03 Y55 G03 Y20
M30 Y25 G02 X30
M30 M30
·161·
Manual de programação.
G02
Y
8.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
I,J
X,Y
R
Q
X
Formato de programação.
O ponto final é definido por suas coordenadas polares, raio (R) e o ângulo (Q) do ponto final
com referência à origem polar. O raio R que será a distância entre a origem polar e o ponto.
O ângulo Q que será formado pelo eixo de abcissas e a linha que une a origem polar com
o ponto. Se não se programa o ângulo ou o raio, se conserva o valor programado para o
último deslocamento.
Se não se programa o ângulo ou o raio, se conserva o valor programado para o último
deslocamento. O raio e o ângulo podem ser definidos tanto em cotas absolutas (G90) como
incrementais (G91). Se é programado o ângulo em G91, se aumenta com referência ao
ângulo polar do ponto anterior; se é programado em G90, indica o ângulo que forma com
a horizontal que passa pela origem polar.
Programar um ângulo de 360º em G91 significa programar uma volta completa. Programar
um ângulo de 360º em G90 significa programar um arco onde o ponto final forma um ângulo
de 360º com a horizontal que passa pela origem polar.
As coordenadas do centro são medidas com referência ao ponto inicial. O centro do arco
será definido sempre em coordenadas cartesianas, pelas letras "I", "J" ou "K" dependendo
CNC 8060 de qual seja o plano ativo. Quando uma das coordenadas do centro for igual a zero, não
CNC 8065 será necessário programá-la; se as duas coordenadas forem omitidas, aceita-se a origem
polar como centro do arco. Estas coordenadas não são afetadas pelas funções G90 e G91.
(REF: 1901)
·162·
Manual de program a çã o.
G17 G18 G19 As letras "I", "J" e "K" estão associadas ao primeiro, segundo e terceiro eixo do
canal respectivamente.
G17 (plano XY) G02/G03 R... Q... I... J...
G18 (plano ZX) G02/G03 R... Q... I... K...
G19 (plano YZ) G02/G03 R... Q... J... K...
G20 As letras "I", "J" e "K" estão associadas ao eixo de abcissas, ordenadas e
8.
perpendicular do plano definido.
#FACE [X, C, Z] O triedro ativo é formado pelos eixos definidos na instrução de ativação do eixo
#CYL [Z, C, X, R] C. Os centros "I", "J", e "K" se associam aos eixos na mesma ordem em que estes
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
foram definidos ao ativar eixo C.
Exemplos de programação
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·163·
Manual de programação.
Y
R Q P6
P0 0 0
P5
P1 100 0
P2 100 30 60o
P3 50 30 P2
8.
P4 50 60 P4
P5 100 60
P6 100 90 50 P3
30o
X
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
P1
P0
Coordenadas Coordenadas
absolutas. incrementais.
G00 G90 X0 Y0 F350 G00 G90 X0 Y0 F350 ; Ponto P0.
G01 R100 Q0 G91 G01 R100 Q0 ; Ponto P1. Linha reta.
G03 Q30 G03 Q30 ; Ponto P2. Arco anti-horário.
G01 R50 Q30 G01 R-50 ; Ponto P3. Linha reta.
G03 Q60 G03 Q30 ; Ponto P2. Arco anti-horário.
G01 R100 Q60 G01 R50 ; Ponto P5. Linha reta.
G03 Q90 G03 Q30 ; Ponto P6. Arco anti-horário.
G01 R0 Q90 G01 R-100 ; Ponto P0, em linha reta.
M30 M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·164·
Manual de program a çã o.
Y
R Q 25 25
P1 46 65 10 10
P2 31 80
P1
P3 16 80 P10
P4 16 65
8.
P5 10 65
P9 P8 P2
P6 10 115 15
P7 16 100
P8 31 100
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
P3 15
P9 31 115 P7 P4
P10 46 115 P5 6
P6
10
X
Ow
Coordenadas absolutas.
G90 R46 Q65 F350; Ponto P1.
G01 R31 Q80; Ponto P2. Linha reta.
G01 R16; Ponto P3. Linha reta.
G02 Q65; Ponto P4. Arco horário.
G01 R10; Ponto P5. Linha reta.
G02 Q115; Ponto P6. Arco horário.
G01 R16 Q100; Ponto P7. Linha reta.
G01 R31; Ponto P8. Linha reta.
G03 Q115; Ponto P9. Arco anti-horário.
G01 R46; Ponto P10. Linha reta.
G02 Q65; Ponto P1. Arco horário.
M30
Coordenadas incrementais.
G90 R46 Q65 F350; Ponto P1.
G91 G01 R-15 Q15; Ponto P2. Linha reta.
G01 R-15; Ponto P3. Linha reta.
G02 Q-15; Ponto P4. Arco horário.
G01 R-6; Ponto P5. Linha reta.
G02 Q-310; Ponto P6. Arco horário.
G01 R6 Q-15; Ponto P7. Linha reta.
G01 R15; Ponto P8. Linha reta.
G03 Q15; Ponto P9. Arco anti-horário.
G01 R15; Ponto P10. Linha reta.
G02 Q-50; Ponto P1. Arco horário.
M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·165·
Manual de programação.
R Q
X
P0 430 0
63.4o
P1 430 33.7 P6
P5
P2 340 45 P2 P1
45o
P3 290 33.7 P4
8.
P3
P4 230 45 33.7o
P5 360 63.4 Z
P0
P6 360 90
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
Coordenadas Coordenadas
absolutas. incrementais.
G18 G18 ; Plano Z-X,
G152 G152 ; Programação em raios.
G90 R430 Q0 F350 G90 R430 Q0 F350 ; Ponto P0.
G03 Q33.7 G91 G03 Q33.7 ; Ponto P1. Arco anti-horário.
G01 R340 Q45 G01 R-90 Q11.3 ; Ponto P2. Linha reta.
G01 R290 Q33.7 G01 R-50 Q-11.3 ; Ponto P3. Linha reta.
G01 R230 Q45 G01 R-60 Q11.3 ; Ponto P4. Linha reta.
G01 R360 Q63.4 G01 R130 Q18.4 ; Ponto P5. Linha reta.
G03 Q90 G03 Q26.6 ; Ponto P6. Arco anti-horário.
M30 M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·166·
Manual de program a çã o.
Programação.
Esta função se acrescenta à interpolação circular G2/G3 programada. A função G31 não
suporta programação do raio polar; pode-se programar o ângulo e uma ou ambas as
8.
coordenadas do centro.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
Formato de programação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·167·
Manual de programação.
A função G06 especifica que o centro do arco é definido em cotas absolutas, com referência
à origem do sistema de referência ativo (zero peça, origem polar, etc.).
G02 G06
8.
Y
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
I,J
X,Y
Programação.
Adicionar a função G06 a um bloco em que tenha sido estabelecida uma interpolação
circular. A função G06 não é modal, só atua no bloco no qual foi programada.
Formato de programação.
(REF: 1901)
·168·
Manual de program a çã o.
A função G261 especifica que o centro do arco é definido em cotas absolutas, com referência
à origem do sistema de referência ativo (zero peça, origem polar, etc.). A função G262
cancela a função G261, e o centro do arco passa a estar definido em relação ao ponto inicial
do arco.
Y
G02 G261
Y
G02 G262 8.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
R R
I,J I,J
X,Y X,Y
Formato de programação.
Formato de programação.
·169·
Manual de programação.
Exemplo de programação.
G261
G90 G02 X50 Y10 I20 J30
;----------------------------------------------
G261
G91 G06 G02 X0 Y-40 I20 J30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·170·
Manual de program a çã o.
Para poder executar o arco programado, o CNC calcula os raios do ponto inicial e do ponto
final, que devem ser iguais. Quando isso não ocorre, o CNC tenta executar o arco corrigindo
seu centro ao longo da trajetória. A tolerância permitida para a diferença entre os dois raios
ou para situar o centro corrigido do arco, é definida pelo OEM (parâmetros CIRINERR e
CIRINFACT). A correção do centro do arco se pode ativar e desativar mediante as seguintes
funções:
G264 Cancelar a correção do arco.
G265 Ativar a correção do arco.
8.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
Programação. Ativar a correção do arco (G265).
A função G265 pode ser programada sozinha no bloco ou adicionada a um bloco de
movimento. Esta função é modal; uma vez programada, ela permanecerá ativa até que uma
função incompatível seja programada (G264).
Formato de programação.
Se os raios inicial e final do arco não coincidem, o CNC tenta calcular um novo centro dentro
da tolerância fixada, de maneira que se possa executar um arco entre os pontos
programados o mais aproximado ao arco definido. Para calcular se a margem de erro está
dentro da tolerância, o CNC leva em consideração o erro absoluto (diferença de raios) e
o erro relativo (% sobre o raio). Se algum destes valores está dentro da tolerância fixada
pelo fabricante da máquina, o CNC corrige a posição do centro.
Se o CNC não pode pôr o centro dentro destes limites, mostrará o erro correspondente.
Formato de programação.
·171·
Manual de programação.
8.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Interpolação circular (G02/G03).
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·172·
Manual de program a çã o.
A função G08 permite programar uma trajetória circular tangente à trajetória anterior, sem
necessidade de programar as cotas (I, J ou K) do centro. A trajetória anterior poderá ser
linear ou circular.
Utilizando a função G08 não é possível programar circunferências completas, já que existem infinitas
i soluções.
Y
8.
X,Y
G01
Programação.
Programar as coordenadas do ponto final do arco junto à função G08.
Formato de programação.
Pode-se definir o ponto final em coordenadas cartesianas ou polares, e poderá ser expresso
tanto em cotas absolutas como incrementais.
(REF: 1901)
·173·
Manual de programação.
Exemplos de programação
Deseja-se programar uma linha reta, em seguida um arco tangente à mesma e finalmente um arco
tangente ao anterior.
Y
60 G90 G01 X70
G08 X90 Y60
40
G08 X110
8.
X
70 90 110
X G18 ; Plano ZX
Arco tangente à trajetória anterior (G08).
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·174·
Manual de program a çã o.
A função G09 permite definir uma trajetória circular (arco), programando o ponto final e um
ponto intermediário; isto é, em vez de programar as coordenadas do centro, programa-se
qualquer ponto intermediário. O ponto de partida do arco é o ponto de partida do movimento.
Utilizando a função G09 não é possível executar uma circunferência completa, já que é necessário
i programar três pontos diferentes.
Y
8.
X,Y
Programação.
Programar o ponto final e um ponto intermediário do arco junto à função G09. Ao programar
G09 não é necessário programar o sentido de deslocamento (G02 ou G03).
Formato de programação.
Pode-se definir o ponto final em coordenadas cartesianas ou polares, e poderá ser expresso
tanto em cotas absolutas como incrementais.
O ponto intermediário será definido sempre em coordenadas cartesianas, pelas letras "I",
"J" ou "K" dependendo de qual seja o plano ativo. Estas coordenadas são afetadas pelas
funções G90 e G91.
G17 G18 G19 As letras "I", "J" e "K" estão associadas ao primeiro, segundo e terceiro
eixo do canal respectivamente. CNC 8060
G20 As letras "I",e "J" estão associadas ao eixo de abcissas e ordenadas do CNC 8065
plano definido.
(REF: 1901)
·175·
Manual de programação.
8. Exemplo de programação.
Arco definido mediante três pontos (G09).
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·176·
Manual de program a çã o.
8.
Programação.
Programar junto à interpolação circular usando as funções G02, G03, G08 ou G09, e depois
o movimento linear do restante dos eixos. Se for desejado que a interpolação helicoidal
execute mais de uma volta, deve-se definir o passo da hélice.
Formato de programação.
(REF: 1901)
Ponto final no plano de trabalho.
·177·
Manual de programação.
Passo da hélice.
O passo da hélice é definido pela letra "I", "J" ou "K" associada ao eixo perpendicular ao
plano de trabalho ativo. O passo não é afetado pelas funções G90 e G91.
G17 G18 G19 O passo se define mediante a letra "K" (G17), "J" (G18) ou "I" (G19).
8. Exemplo de programação.
Interpolação helicoidal.
Interpolação helicoidal (G02/G03).
CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
Diferentes formas de definir uma interpolação helicoidal, sendo o ponto inicial X20 Y0 Z0.
Exemplo de programação.
Interpolação helicoidal de várias voltas.
Diferentes formas de definir una interpolação helicoidal de várias voltas, sendo o ponto inicial
X0 Y0 Z0.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·178·
9
9. CONTROLE DA TRAJETÓRIA.
INTERVENÇÃO MANUAL.
A intervenção manual permite ativar a partir do programa o modo manual de trabalho; isto
é, permite deslocar os eixos manualmente, mesmo que um programa se encontre em
execução. O deslocamento pode ser realizado por meio de volantes ou desde o teclado de
jog (incremental ou contínuo). As funções associadas à intervenção manual são:
G200 Intervenção manual exclusiva.
G201 Ativação da intervenção manual aditiva.
G202 Anulação da intervenção manual aditiva.
Comportamento do avanço.
O avanço no qual se realizam os deslocamentos por meio da intervenção manual é
independente do avanço "F" ativo, e pode ser definido pelo usuário mediante instruções em
linguagem de alto nível, sendo possível definir um avanço diferente para cada modo de
trabalho (jog incremental e jog contínuo). Se não forem definidos, os deslocamentos serão
realizados com o avanço especificado pelo OEM.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·179·
Manual de programação.
A intervenção manual aditiva permite deslocar os eixos manualmente, por meio de volantes
ou do teclado de jog (contínuo ou incremental), durante a execução do programa. Esta
função pode ser aplicada em qualquer eixo da máquina; não poderá ser aplicada no spindle,
mesmo que este possa funcionar no modo de posicionamento.
Formato de programação.
Formato de programação.
Considerações
Os parâmetros de eixo MANFEEDP, IPOFEEDP, MANACCP, IPOACCP limitam o avanço
e a aceleração máxima que se aplica para cada tipo de deslocamento (manual ou
automático). Se a soma dos dois excede os 100%, será responsabilidade do usuário garantir
que os dois movimentos não sejam simultâneos no mesmo eixo porque se pode provocar
ultrapassagem da dinâmica.
CNC 8060
CNC 8065
Propriedades da função e influência do reset, do desligamento
e da função M30.
(REF: 1901)
As funções G201 e G202 são modais e incompatíveis entre si, e também com a função
G200. No momento da ligação, depois de executar-se M02 ou M30 ou depois de uma
emergência ou reset, o CNC assumirá o código G202.
·180·
Manual de program a çã o.
Programação.
9.
Formato de programação.
Considerações
Se executamos uma intervenção manual antes de uma interpolação circular, e se desloca
um dos eixos que intervêm na interpolação circular, pode-se produzir um erro de círculo mal
programado ou executar uma circunferência diferente à programada.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·181·
Manual de programação.
Esta instrução permite configurar o avanço no modo jog contínuo para o eixo especificado.
Estes valores podem ser definidos antes ou depois de ativar a intervenção manual, e
permanecem ativos até que finalize o programa ou se efetue um reset.
9. Programação.
Programar a instrução #CONTJOG e, em seguida, o avanço e o eixo desejado.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA. INTERVENÇÃO MANUAL.
Avanço para os movimentos em manual.
Formato de programação.
#CONTJOG [400] X
(Intervenção manual; avanço em jog contínuo para o X)
#CONTJOG [600] Y
(Intervenção manual; avanço em jog contínuo para o Y)
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·182·
Manual de program a çã o.
Esta instrução permite configurar, para cada posição do comutador de jog incremental, o
valor do deslocamento incremental e o avanço do eixo especificado. Estes valores podem
ser definidos antes ou depois de ativar a intervenção manual, e permanecem ativos até que
finalize o programa ou se efetue um reset.
Programação.
Programar a instrução #INCJOG e, em seguida, o incremento e o avanço em cada posição
do jog para o eixo desejado.
9.
#INCJOG [[0.1,100][0.5,200][1,300][5,400][10,500]] X
(O deslocamento e o avanço do eixo X em cada posição do comutador de
jog incremental são os seguintes)
(Posição 1 do comutador: 0,1 mm a 100 mm/min)
(Posição 10 do comutador: 0.5 mm a 200 mm/min)
(Posição 100 do comutador: 1 mm a 300 mm/min)
(Posição 1000 do comutador: 5 mm a 400 mm/min)
(Posição 10000 do comutador: 10 mm a 500 mm/min)
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·183·
Manual de programação.
Esta instrução permite configurar, para cada posição do comutador de volante, qual será
a resolução do volante no eixo especificado. Estes valores podem ser definidos antes ou
depois de ativar a intervenção manual, e permanecem ativos até que finalize o programa
ou se efetue um reset.
Programação.
Formato de programação.
Esta instrução fixa o deslocamento por pulso de volante num tempo igual ao tempo de ciclo do CNC.
i Se o avanço necessário para este deslocamento supera o máximo estabelecido pelo fabricante da
máquina, o avanço se limitará a este valor e o deslocamento do eixo será menor que o programado
na instrução.
Exemplo: Se programamos um deslocamento de 5mm e o tempo de ciclo é igual a 4msg, se obtém
uma velocidade de 1250mm/seg. Se o avanço máximo está limitado a 1000mm/s, o deslocamento
real será de 4mm.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·184·
Manual de program a çã o.
Programação.
Programar a instrução #SET OFFSET e, em seguida, os limites inferior e superior do
9.
percurso para o eixo desejado.
Os limites estão referidos à posição do eixo. O limite inferior deve ser menor ou igual a zero,
e o limite superior deve ser maior ou igual a zero.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·185·
Manual de programação.
Esta instrução sincroniza a cota de preparação com a de execução e aceita o offset manual
aditivo.
Programação.
Programar a instrução #SYNC POS sozinha no bloco.
9. Formato de programação.
#SYNC POS
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·186·
Manual de program a çã o.
9.4 Variáveis
(V.)[ch].A.ADDMANOF.xn R
Unidades: Milímetros, polegadas ou graus.
Variáveis
CONTROLE DA TRAJETÓRIA. INTERVENÇÃO MANUAL.
mesmo que se desative a intervenção manual.
Unidades: Milímetros, polegadas ou graus.
V.A.ADDMANOF.Z Eixo Z.
V.A.ADDMANOF.4 Eixo com número lógico ·4·.
V.[2].A.ADDMANOF.1 Eixo com índice ·1· no canal ·2·.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·187·
Manual de programação.
9.
Variáveis
CONTROLE DA TRAJETÓRIA. INTERVENÇÃO MANUAL.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·188·
10
10. ROSQUEAMENTO ELETRÔNICO E
ROSQUEAMENTO RÍGIDO.
Para efetuar roscas eletrônicas, é necessário que a máquina possua um transdutor rotativo
i (codificador) acoplado ao spindle.
Mesmo que freqüentemente este tipo de roscas se realizam ao longo de um eixo, o CNC
permite interpolar vários eixos. Além disso, a rosqueamento eletrônico permite realizar
roscas de várias entradas e junções de roscas.
Podemos efetuar roscas eletrônicas com qualquer spindle, mas se não se utiliza o spindle
master, o spindle utilizado deverá estar sincronizado com ele. Os spindles podem ser
sincronizados a partir do programa com as instruções #SYNC o #TSYNC.
Programação.
Programar a função G33 e, a seguir, as coordenadas do ponto final do rosqueamento e o
passo da rosca. Opcionalmente, pode-se estabelecer o ângulo de entrada, o que permite
efetuar roscas de várias entradas.
Formato de programação.
·189·
Manual de programação.
Passo de rosca.
• O passo se define mediante as letras "I", "J" ou "K" dependendo de qual seja o plano
ativo.
G17 G18 G19 As letras "I", "J" e "K" estão associadas ao primeiro, segundo e terceiro
eixo do canal respectivamente.
G20 As letras "I", "J" e "K" estão associadas ao eixo de abcissas,
ordenadas e perpendicular do plano definido.
10.
Exemplo:
Rosqueamento eletrônico no eixo Z e em diferentes planos (configuração de eixos XYZ no canal).
G17 (plano XY) G18 (plano ZX) G19 (plano YZ)
G33 Z40 K2 G33 Z40 K2 G33 Z40 K2
ROSQUEAMENTO ELETRÔNICO E ROSQUEAMENTO RÍGIDO.
Rosqueamento eletrônico de passo constante (G33).
Posição angular do spindle (entre ±359.9999º) para o ponto inicial da rosca. Este parâmetro
permite realizar roscas de múltiplas entradas. Sua programação é opcional; se não for
programado, a função executa a rosca em 0º (equivalente a programar Q1=0).
Considerações à execução.
·190·
Manual de program a çã o.
Comportamento do avanço.
10.
ultrapassagem da velocidade desde o painel de comando, neste caso o CNC adaptará o
avanço automaticamente respeitando o passo da rosca. Para poder modificar a
ultrapassagem, o feed forward ativo nos eixos envolvidos no rosqueamento deverá ser
superior ao 90%.
Se tem programados dois ou mais G33 para uma rosca de várias entradas, todos os
rosqueamentos devem começar à mesma velocidade; caso contrário, o ângulo entre
entradas não coincidirá com o programado. O CNC permite variar a velocidade do spindle
durante a passada de rosqueamento.
Juntar uma rosca de passo fixo (G33) com uma rosca de passo variável (G34).
O passo inicial do rosqueamento variável (G34) deve ser igual ao passo do rosqueamento
fixo (G33). O incremento de passo do rosqueamento variável na primeira volta, será de meio
incremento ("K1"/2), e em voltas posteriores, será do incremento total "K1".
Juntar uma rosca de passo variável (G34) com uma rosca de passo fixo (G33).
Esta combinação é utilizada para finalizar um rosqueamento de passo variável (G34) com
um pedaço de rosca que mantenha o passo final da rosca anterior . Neste caso, na rosca
de passo fixo G33 não se programa o passo, e o CNC utilizará o último passo do
rosqueamento anterior.
(REF: 1901)
·191·
Manual de programação.
10.
Profundidade: 30mm
Passo: 1.5mm
ROSQUEAMENTO ELETRÔNICO E ROSQUEAMENTO RÍGIDO.
Rosqueamento eletrônico de passo constante (G33).
S100 M03
G01 G90 X30 Y30 Z0
G33 Z-30 K1.5
M19 S0 (Parada orientada de spindle)
G91 G00 X3 (Retirada da ferramenta)
G90 Z10 (Retrocesso e saída do furo)
S100 M03
G01 G90 X30 Y30 Z0
G33 Z-30 K1.5 Q1=20 (Primeira rosca)
M19 S0
G91 G00 X3
G90 Z10
S100 M03
G33 Z-30 K1.5 Q1=140 (Segunda rosca)
M19 S0
G91 G00 X3
G90 Z10
S100 M03
G33 Z-30 K1.5 Q1=260 (Terceira rosca)
M19 S0
G91 G00 X3
G90 Z10
S100 M03
M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·192·
Manual de program a çã o.
10.
S100 M03
G00 G90 X200 Z190
CNC 8060
X116 Z180
CNC 8065
G33 Z40 K5 Q1=0
G00 X200
Z190
X116 Z180 (REF: 1901)
·193·
Manual de programação.
10.
ROSQUEAMENTO ELETRÔNICO E ROSQUEAMENTO RÍGIDO.
Rosqueamento eletrônico de passo constante (G33).
S100 M03
G00 G90 X200 Z190
X84
G33 X140 Z50 K5
G00 X200
Z190
Junção de roscas
Se trata de juntar um roscado longitudinal e um cônico de 2mm de profundidade e 5mm de
passo.
S100 M03
G00 G90 G05 X220 Z230
X96
G33 Z120 X96 K5
G33 Z60 X160 K5
G00 X220
Z230
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·194·
Manual de program a çã o.
Para efetuar roscas eletrônicas, é necessário que a máquina possua um transdutor rotativo
i (codificador) acoplado ao spindle.
10.
Mesmo que freqüentemente este tipo de roscas se realizam ao longo de um eixo, o CNC
permite interpolar vários eixos. Além disso, a rosqueamento eletrônico permite realizar
roscas de várias entradas e junções de roscas.
Programação.
Programar a função G34 e, a seguir, as coordenadas do ponto final do rosqueamento, o
passo da rosca e o incremento ou decremento do passo da rosca. Opcionalmente, pode-
se estabelecer o ângulo de entrada, o que permite efetuar roscas de várias entradas.
Formato de programação.
Mesmo que freqüentemente este tipo de roscas se realizam ao longo de um eixo, o CNC
permite interpolar vários eixos. As coordenadas do ponto final poderão ser estabelecidas
(REF: 1901)
tanto em coordenadas cartesianas como em coordenadas polares, assim como em cotas
absolutas ou em cotas incrementais.
·195·
Manual de programação.
10.
Exemplo:
Rosqueamento eletrônico no eixo Z e em diferentes planos (configuração de eixos XYZ no canal).
G17 (plano XY) G18 (plano ZX) G19 (plano YZ)
G34 Z40 K2 K1=1 G34 Z40 K2 K1=1 G34 Z40 K2 K1=1
Rosqueamento eletrônico de passo variável (G34)
ROSQUEAMENTO ELETRÔNICO E ROSQUEAMENTO RÍGIDO.
• Se o passo inicial da rosca não for programado, o CNC atua da seguinte forma.
1 Se não existe uma G33 ou G34 programada anteriormente, o CNC apresentará um erro.
2 Se existe uma G33 programada anteriormente, o passo inicial de G34 será o passo da
última G33 programada.
3 Se não existe uma G33, mas há uma G34 programada anteriormente, o passo inicial
de G34 será o passo final da última G34 programada.
Posição angular do spindle (entre ±359.9999º) para o ponto inicial da rosca. Este parâmetro
permite realizar roscas de múltiplas entradas. Sua programação é opcional; se não for
programado, a função executa a rosca em 0º (equivalente a programar Q1=0).
A função executa uma rosca de passo I/J/K na primeira volta, I/J/K+K1 na segunda,
I/J/K+2*K1 na terceira e assim sucessivamente. o parâmetro K1 poderá ser positivo
(incremento do passo) ou negativo (decremento do passo), com as seguintes limitações.
• Se K1 é positivo, não poderá ser maior ou igual a duas vezes o passo inicial.
• Se K1 é positivo, ao incrementar o passo durante a usinagem nenhum eixo de
CNC 8060 rosqueamento poderá superar o seu avanço máximo (parâmetro MAXFEED).
CNC 8065 • Se K1 é negativo, o passo durante a usinagem não poderá chegar a zero ou negativo,
caso contrário o CNC exibirá o erro correspondente.
O incremento de passo em função do passo inicial, passo final e distância pode ser calculado
da seguinte forma.
(REF: 1901) K1 = ( (passo final)² – (passo inicial)² ) / 2 * (distância)
·196·
Manual de program a çã o.
Considerações à execução.
Início do rosqueamento.
10.
_FEEDHOL del PLC) depende da função G233. Ver "10.4 Remover os eixos após
interromper um rosqueamento eletrônico (G233)." na página 201.
• Se G233 estiver ativa, ao interromper o rosqueamento, os eixos se afastam a distância
programada na referida função. Se ao interromper o rosqueamento, o passe está
Comportamento do avanço.
Se existem dois ou mais G34 para a mesma rosca, todos os rosqueamentos devem começar
à mesma velocidade; em caso contrário, o ponto de entrada à rosca não coincidirá em todos
os roscados. O CNC permite variar a velocidade do spindle durante a passada de
rosqueamento.
Se tem programados dois ou mais G34 para uma rosca de várias entradas, todos os
rosqueamentos devem começar à mesma velocidade; caso contrário, o ângulo entre
entradas não coincidirá com o programado. O CNC permite variar a velocidade do spindle
durante a passada de rosqueamento.
Juntar uma rosca de passo fixo (G33) com uma rosca de passo variável (G34). CNC 8060
O passo inicial do rosqueamento variável (G34) deve ser igual ao passo do rosqueamento CNC 8065
fixo (G33). O incremento de passo do rosqueamento variável na primeira volta, será de meio
incremento ("K1"/2), e em voltas posteriores, será do incremento total "K1".
·197·
Manual de programação.
Juntar uma rosca de passo variável (G34) com uma rosca de passo fixo (G33).
Esta combinação é utilizada para finalizar um rosqueamento de passo variável (G34) com
um pedaço de rosca que mantenha o passo final da rosca anterior . Neste caso, na rosca
de passo fixo G33 não se programa o passo, e o CNC utilizará o último passo do
rosqueamento anterior.
O passo inicial da segunda rosca deve ser igual ao passo final da primeira. Neste caso, no
segundo rosqueamento não se programa o passo, e o CNC utilizará o último passo do
Rosqueamento eletrônico de passo variável (G34)
ROSQUEAMENTO ELETRÔNICO E ROSQUEAMENTO RÍGIDO.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·198·
Manual de program a çã o.
Para efetuar rosqueamentos rígidos, é necessário que a máquina possua um transdutor rotativo
i (codificador) acoplado ao spindle.
Programação 10.
...
G94 F300
G01 G90 X30 Y30 Z50
G63 Z20 S200
...
F 300
O passo da rosca será: --- = --------- = 1 ,5mm
S 200
Devido a que a função G63 não realiza o retorno automático da ferramenta depois de fazer
a rosca, para retirar a ferramenta se deverá executar a rosca em sentido contrário invertendo
o sentido de rotação do spindle (trocando o sinal da velocidade "S"). Se a rosca se efetua
a ponta de ferramenta de corte, a ferramenta também se poderá retirar realizando uma
parada orientada do spindle (M19) e separando a ponta da ferramenta da rosca.
Se deseja efetuar em X30 Y30 Z0, e de uma só passada, uma rosca de 30mm de profundidade e
de passo 4mm.
·199·
Manual de programação.
G63 Z0 S-150
M19 S240 (Terceira entrada em 240º)
G63 Z-50 S150
G63 Z0 S-150
...
Comportamento da velocidade
ROSQUEAMENTO ELETRÔNICO E ROSQUEAMENTO RÍGIDO.
Rosqueamento rígido (G63)
O rosqueamento se efetua à velocidade definida junto à função G63. Se não se define uma
velocidade específica para a rosca, se executará à velocidade que se encontre ativa nesse
momento. Se se define uma velocidade perto da função G63, essa será a velocidade ativa
no spindle, depois de terminado o rosqueamento.
Comportamento do avanço
Desta forma se permite mover o eixo para fora ou para dentro da rosca as vezes desejadas,
até que se pressione a softkey de reposição. O deslocamento dos eixos se realiza no F
programado, a menos que algum eixo ou spindle exceda o seu avanço máximo permitido
(parâmetro MAXMANFEED), neste caso o avanço ficará limitado a este valor.
Durante a inspeção, o teclado de jog do spindle fica desabilitado. Só se poderá sair da rosca,
movendo em jog algum dos eixos envolvidos no rosqueamento rígido. Também não é
permitido programar as funções de M3, M4, M5 e M19 no spindle; estas funções são
ignoradas.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·200·
Manual de program a çã o.
Esta funcionalidade deve estar habilitada pelo OEM nos parâmetros máquina (parâmetro
i RETRACTTHREAD); caso contrário, ao interromper a execução durante um rosqueamento (através
da tecla [STOP] ou da marca _FEEDHOL do PLC), os eixos sempre irão parar no final do passe.
A função G233 permite programar a distância de segurança para a qual serão removidos
os eixos caso se interrompa um rosqueamento (G33/G34), seja através da tecla [STOP] ou
do PLC (marca _FEEDHOL). Nos ciclos fixos de rosqueamento (G86/G87 do modelo -T-)
ignora-se esta função, já que vai implícita na programação do ciclo.
10.
(G233).
Remover os eixos após interromper um rosqueamento eletrônico
Esta funcionalidade é especialmente interessante em rosqueamentos longos, onde pode
ser necessário interromper o rosqueamento, seja por quebra da ferramenta seja porque a
usinagem não está correta, por exemplo, devido à vibrações na peça.
G233 X5
(A ferramenta se afasta 5 mm da rosca no eixo X)
G233 X0
(cancelar a distância de segurança no eixo X).
A função G233 sozinha no bloco também indica o ponto no qual se reinicia a execução após
pressionar [START].
(REF: 1901)
Distância de saída da rosca no eixo perpendicular ao rosqueamento.
·201·
Manual de programação.
10. Funcionamento.
ROSQUEAMENTO ELETRÔNICO E ROSQUEAMENTO RÍGIDO.
(G233).
Remover os eixos após interromper um rosqueamento eletrônico
RETRACTTHREAD Significado.
Considerações e limitações.
Junção de roscas.
A função G233 só se aplica aos rosqueamentos eletrônicos G33/G34; nos ciclos fixos de
rosqueamento, tanto ISO como conversacional, não se considera, já que vai implícita nos
próprios ciclos, programada como saída de rosca.
CNC 8060 • Nos ciclos fixos que possuam programada uma saída de rosca, a distância que o eixo
CNC 8065 perpendicular ao rosqueamento se afasta é calculada automaticamente, e corresponde
ao valor da referida saída de rosca de cada passe.
• Nos ciclos em que a saída da rosca não está programada, o comportamento depende
do parâmetro RETRACTTHREAD.
(REF: 1901)
RETRACTTHREAD Significado.
ON A ferramenta se afasta a cota de segurança, em direção perpendicular
ao eixo de rosqueamento (igual ao caso de possuir saída de rosca).
·202·
Manual de program a çã o.
Uma vez que a ferramenta tenha se afastado a distância programada, retorna ao ponto
inicial do ciclo. A máquina fica à espera da ordem de marcha para repetir o passe
interrompido.
RETRACTTHREAD Significado.
ON
OFF
O CNC interrompe o rosqueamento e remove os eixos.
(G233).
Remover os eixos após interromper um rosqueamento eletrônico
Nos ciclos fixos de rosqueamento, tanto ISO como conversacional, o CNC ignora a função
G233, já que vai implícita nos próprios ciclos, programada como saída de rosca. Quando
a funcionalidade está habilitada (parâmetro RETRACTTHREAD), o CNC atua da seguinte
forma ao interromper um rosqueamento (tecla [STOP] ou marca _FEEDHOL do PLC).
• Nos ciclos fixos que possuam programada uma saída de rosca, a distância que o eixo
perpendicular ao rosqueamento se afasta é calculada automaticamente, e corresponde
ao valor da referida saída de rosca de cada passe.
• Nos ciclos em que a saída de rosca não esteja programada, os eixos se afastam a cota
de segurança, em direção perpendicular ao eixo de rosqueamento (igual ao caso de
possuir saída de rosca).
Uma vez que a ferramenta tenha se afastado a distância programada, retorna ao ponto
inicial do ciclo. A máquina fica à espera da ordem de marcha para repetir o passe
interrompido.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·203·
Manual de programação.
10.
(1 = Os eixos alcançaram a distância programada)
(G233).
Remover os eixos após interromper um rosqueamento eletrônico
V.G.RETREJ
Exemplo de rosqueamento com G33 e G233, onde foi programada uma saída de rosca para
que, após interromper a execução, os eixos parem no ponto inicial e repitam o
rosqueamento.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·204·
11
11. AJUDAS GEOMÉTRICAS
Programação
A usinagem em aresta viva pode ser ativada desde o programa mediante duas funções
diferentes:
G07 Aresta viva (modal).
G60 Aresta viva (não modal).
A função G07 permanece ativa no decorrer do programa enquanto que a função G60 só
atua no bloco no qual foi programada, por isso só se poderá acrescentar a um bloco no qual
se definiu um deslocamento.
...
G01 G91 G60 Y70 F500
G01 X70
...
...
G07
G01 G91 Y70 F500
G01 X70
...
Os perfis teórico e real coincidem, obtendo-se desta maneira cantos vivos, como se observa
na figura.
A função G60 não é modal. Depois de sua execução se recupera a função G05, G07, G50
ou HSC que se encontrava ativa. CNC 8060
No momento da ligação, depois de executar-se M02 ou M30, e depois de uma CNC 8065
EMERGÊNCIA ou um RESET, o CNC aceita a função G05, G07 ou G50 conforme tenha
sido definido pelo fabricante da máquina [P.M.G. "ICORNER"].
(REF: 1901)
·205·
Manual de programação.
11. Programação
A usinagem em semi-arredondamento de aresta pode ser ativada desde o programa
mediante a função G50:
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Semi-arredondamento de aresta (G50)
...
G50
G01 G91 Y70 F500
G01 X70
...
Por meio desta função obter-se-ão cantos arredondados, tal e como se observa na figura.
Propriedades da função
A função G50 é modal e incompatível com G05, G07, G60, G61 e o modo HSC.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·206·
Manual de program a çã o.
Programação
O tipo de arredondamento de aresta se seleciona mediante a instrução "#ROUNDPAR" e
permanece ativo até que seja selecionado outro diferente. Na seção "11.3.1 Tipos de
arredondamento de aresta" deste mesmo capítulo se mostra uma descrição dos diferentes
11.
tipos de arredondado de aresta disponíveis.
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Arredondamento de aresta controlada (G05/G61)
Depois de selecionar o tipo de arredondado de aresta, este pode ser ativado desde o
programa por meio das funções:
G05 Arredondamento de aresta controlada (modal).
G61 Arredondamento de aresta controlada (não modal).
A função G05 permanece ativa no decorrer do programa enquanto que a função G61 só
atua no bloco no qual foi programada, por isso só se poderá acrescentar a um bloco no qual
se definiu um deslocamento.
Considerações
Esta operação pode ser aplicada a qualquer aresta, independentemente de que esteja
definida entre trajetórias retas e/ou circulares.
A usinagem da aresta se realiza mediante uma trajetória curva, não mediante arcos de
circunferência. A forma da curva depende do tipo de arredondado de aresta selecionado,
bem como das condições dinâmicas (avanço e aceleração) dos eixos implicados.
A função G61 não é modal. Depois de sua execução se recupera a função G05, G07, G50
ou HSC que se encontrava ativa.
(REF: 1901)
·207·
Manual de programação.
11. Tipo 1
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Arredondamento de aresta controlada (G05/G61)
#ROUNDPAR [1,e]
···
N70 #ROUNDPAR [1,3] (X50 Y30)
N80 G01 G91 G61 X50 F850 N90
N90 G01 Y30
···
···
N70 #ROUNDPAR [1,3] e ?
N75 G05
N80 G01 G91 X50 F850 N80 ?
N90 G01 Y30
···
#ROUNDPAR [1,e]
e: Distância entre o ponto programado e o perfil real.
Para este tipo de arredondado de aresta só se utilizam os valores dos dois primeiros
parâmetros da instrução "#ROUNDPAR", portanto, não é necessário incluir todos os
parâmetros.
Tipo 2
#ROUNDPAR [2,f]
Se define a percentagem do avanço "F" ativo que vai ser usado para usinar o arredondado
de aresta.
(REF: 1901)
·208·
Manual de program a çã o.
···
N70 #ROUNDPAR [2,40]
N80 G01 G91 G61 X50 F850
(X50 Y30)
N90 G01 Y30 N90
···
···
N70 #ROUNDPAR [2,40]
11.
N75 G05 ?
N80 G01 G91 X50 F850
N90 G01 Y30
N80 ?
···
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Arredondamento de aresta controlada (G05/G61)
#ROUNDPAR [2,f]
f: Percentagem de avanço "F" para o contorno de aresta.
Para este tipo de arredondado de aresta só se utilizam os valores dos dois primeiros
parâmetros da instrução "#ROUNDPAR", portanto, não é necessário incluir todos os
parâmetros.
Tipo 3
#ROUNDPAR [3,a,b]
N40 a
#ROUNDPAR [3,a,b]
a: Distância ao ponto onde começa o contorno.
b: Distância ao ponto onde acaba o contorno.
Dependendo dos parâmetros "a" e "b", pode ocorrer que se produza um desvio no perfil programado
(da forma como se mostra no exemplo).
Para este tipo de arredondado de aresta só se utilizam os valores dos três primeiros
parâmetros da instrução "#ROUNDPAR", portanto, não é necessário incluir todos os
parâmetros.
CNC 8060
Tipo 4
CNC 8065
#ROUNDPAR [4,e]
·209·
Manual de programação.
···
N70 #ROUNDPAR [4,3]
N80 G01 G91 G61 X50 F850
(X50 Y30)
N90 G01 Y30 N90
···
···
N70 #ROUNDPAR [4,3]
e ?
11.
N75 G05
N80 G01 G91 X50 F850
N90 G01 Y30 N80 ?
···
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Arredondamento de aresta controlada (G05/G61)
#ROUNDPAR [4,e]
e : Distância entre o ponto programado e o perfil real.
Para este tipo de arredondado de aresta só se utilizam os valores dos dois primeiros
parâmetros da instrução "#ROUNDPAR", portanto, não é necessário incluir todos os
parâmetros.
Tipo 5
#ROUNDPAR [5,a,b,Px,Py,Pz]
···
N70 #ROUNDPAR [5,7,4,55,-15,0]
N80 G01 G91 G61 X40 F850
(X50 Y30)
N90 G01 Y20
N90
···
···
N70 #ROUNDPAR [5,7,4,55,-15,0] b
N75 G05
N80 a
N80 G01 G91 X40 F850
N90 G01 Y20
(Px, Py, Pz)
···
#ROUNDPAR [5,a,b,Px,Py,Pz]
a : Distância ao ponto onde começa o contorno.
b : Distância ao ponto onde acaba o contorno.
Px : Cota em X do ponto intermediário.
Py : Cota em Y do ponto intermediário.
Pz : Cota em Z do ponto intermediário.
CNC 8060 Para este tipo de arredondado de aresta só se utilizam os valores dos seis primeiros
CNC 8065 parâmetros da instrução "#ROUNDPAR".
·210·
Manual de program a çã o.
...
(Px, Py, Pz)
11.
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Arredondamento de aresta controlada (G05/G61)
G92 X0 Y0
a
G71 G90
#ROUNDPAR [5,-30,-30,55,-5,0]
b (Px, Py, Pz)
G01 G61 X50 F850
N90 G01 Y40
...
Distâncias "a" e "b" negativas e maiores (em valor absoluto) que a distância do ponto programado
ao ponto intermediário em cada eixo (aproximadamente 4 vezes).
...
G92 X0 Y0
G71 G90 a
#ROUNDPAR [5,-5,-5,65,-15,0] b
G01 G61 X50 F850
(Px, Py, Pz)
G01 Y40
...
Distâncias "a" e "b" negativas e menores (em valor absoluto) que a distância do ponto programado
ao ponto intermediário em cada eixo.
...
G92 X0 Y0
G71 G90
b
#ROUNDPAR [5,5,5,65,-15,0]
a
G01 G61 X50 F850
(Px, Py, Pz)
G01 Y40
...
Distâncias "a" e "b" positivas.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·211·
Manual de programação.
Mediante a função G36 permite fazer arredondamento de uma aresta com um raio
determinado, sem a necessidade de calcular nem o centro nem os pontos inicial e final do
arco.
Programação
11. A definição do arredondamento deve ser programada entre as duas trajetórias que definem
a aresta que se deseja arredondar. Estas trajetórias podem ser lineares e/ou circulares.
Considerações
O valor "I" de arredondamento permanece ativo até que se programe outro valor, portanto,
não é necessário programá-lo em arredondamentos sucessivos do mesmo raio.
Isto significa que o raio de arredondamento definido em G36 será o novo valor do raio de
entrada, raio de saída ou tamanho do chanfro quando se programe uma destas funções,
e vice-versa.
·212·
Manual de program a çã o.
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Arredondamento de arestas (G36)
N60 G01 X50 Y10
N70 G36 F300 (Arredondamento. F=300mm/min.)
N80 G01 X90 Y10 F600
N90 M30
Quando se define uma troca de plano entre as duas trajetórias que definem um
arredondamento, este se realiza no plano onde está definida a segunda trajetória.
Propriedades da função
A função G36 não é modal, portanto deverá programar-se sempre que se deseje realizar
o arredondamento de uma aresta.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·213·
Manual de programação.
Mediante a função G39, é possível inserir um chanfro com um tamanho determinado, sem
necessidade de calcular os pontos de interseção.
Programação
A definição do chanfro deve ser programada entre as duas trajetórias que definem a aresta
11. que se deseja fazer um chanfrado. Estas trajetórias podem ser lineares e/ou circulares.
Considerações
O valor "I" do tamanho do chanfro permanece ativo até que se programe outro valor,
portanto, não é necessário programá-lo em chanfrados sucessivos do mesmo tamanho.
Isto significa que o tamanho do chanfro definido em G39 será o novo valor do raio de entrada,
raio de saída ou raio de arredondamento quando se programe uma destas funções, e vice-
versa.
·214·
Manual de program a çã o.
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Chanfrado de arestas (G39)
N50 G39 (Chanfrado. F=600mm/min.)
N60 G01 X50 Y10
N70 G39 F300 (Chanfrado. F=300mm/min.)
N80 G01 X90 Y10 F600
N90 M30
Quando se define uma troca de plano entre as duas trajetórias que definem um chanfrado,
este se realiza no plano onde está definida a segunda trajetória.
Propriedades da função
A função G39 não é modal, portanto deverá programar-se sempre que se deseje realizar
o chanfrado de uma aresta.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·215·
Manual de programação.
A função G37 permite começar a usinagem com uma entrada tangencial da ferramenta, sem
necessidade de calcular os pontos de interseção.
Programação
A entrada tangencial deve ser a única programada no bloco, e depois do bloco cuja trajetória
11. se deseja modificar, sendo necessário que esta trajetória seja retilínea (G00 ou G01).
A trajetória linear anterior à entrada tangencial deverá ter um comprimento igual ou maior
que duas vezes o raio de entrada. Da mesma maneira, o raio deverá ser positivo, e em caso
de trabalhar com compensação de raio, maior que o raio de da ferramenta.
G01 G90 X40 Y50 F800 G01 G90 X40 Y50 F800
G02 X70 Y20 I30 J0 G37 I10
G02 X70 Y20 I30 J0
Considerações
O valor "I" do raio da entrada tangencial permanece ativo até que se programe outro valor,
portanto, não é necessário programá-lo em entradas tangenciais sucessivas do mesmo
raio.
Isto significa que o raio de entrada definido em G37 será o novo valor do raio de saída, raio
de arredondamento ou tamanho do chanfro quando se programem estas funções, e vice-
versa.
Propriedades da função
A função G37 não é modal, portanto deverá programar-se sempre que se deseje começar
uma usinagem com entrada tangencial.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·216·
Manual de program a çã o.
A função G38 permite finalizar a usinagem com uma saída tangencial da ferramenta, sem
necessidade de calcular os pontos de interseção.
Programação
A saída tangencial deve ser a única programada no bloco, e antes do bloco cuja trajetória
queremos modificar, sendo necessário que esta trajetória seja retilínea (G00 ou G01).
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Saída tangencial (G38)
A trajetória linear seguinte à saída tangencial deverá ter um comprimento igual ou maior que
duas vezes o raio de saída. Da mesma maneira, o raio deverá ser positivo, e em caso de
trabalhar com compensação de raio, maior que o raio de da ferramenta.
G02 X60 Y40 I20 J0 F800 G02 X60 Y40 I20 J0 F800
G01 X100 G38 I10
G01 X100
Considerações
O valor "I" do raio da saída tangencial permanece ativo até que se programe outro valor,
portanto, não é necessário programá-lo em saídas tangenciais sucessivas do mesmo raio.
Isto significa que o raio de saída definido em G38 será o novo valor do raio de entrada, raio
de arredondamento ou tamanho do chanfro quando se programem estas funções, e vice-
versa.
Propriedades da função
A função G38 não é modal, portanto deverá programar-se sempre que se deseje terminar
uma usinagem com saída tangencial.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·217·
Manual de programação.
Programação
11. O espelhamento pode ser aplicado desde o programa mediante as funções:
G10 Anulação de espelhamento.
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Espelhamento (G11, G12, G13, G10, G14)
G10
Anulação de espelhamento
G11 a G13
Espelhamento no eixo X, Y ou Z
G11
(Espelhamento no eixo X)
G12
(Espelhamento no eixo Y. É mantida a do eixo X)
···
G10
(Anulação de espelhamento em todos os eixos)
G14
Espelhamento nas direções programadas
·218·
Manual de program a çã o.
Considerações
Quando se usina um perfil mediante espelhamento, o sentido de usinagem é contrário ao
do perfil programado. Se este perfil se define com compensação de raio, quando se ative
o espelhamento o CNC trocará o tipo de compensação (G41 ou G42) para obter o perfil
programado.
11.
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Espelhamento (G11, G12, G13, G10, G14)
%PROGRAM (Programa principal)
G00 G90 X0 Y0 Z20
... (Usinagem de perfil 1)
G11 (Espelhamento em X)
... (Usinagem de perfil 2)
G10 (Se desativa o espelhamento em todos os eixos)
M30
As funções G10 e G14 são incompatíveis entre si, também com G11, G12 e G13.
No momento da partida e após uma emergência, o CNC cancela a imagem espelho (assume
a função G10). O comportamento da imagem espelho após se executar M02 ou M30 e após
um reset depende do parâmetro máquina MIRRORCANCEL.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·219·
Manual de programação.
Exemplos de programação
11.
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Espelhamento (G11, G12, G13, G10, G14)
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·220·
Manual de program a çã o.
X
B A
60
40
20
Z
-150 -110 -60 60 110 150
11.
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Espelhamento (G11, G12, G13, G10, G14)
%L PROFILE (Sub-rotina definida pela zona "A" da peça)
G90 G00 X40 Z150
G02 X80 Z110 R60
G01 Z60
G01 X124 Z-6
M17
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·221·
Manual de programação.
A função G73 permite girar o sistema de coordenadas tomando como centro de rotação a
origem do sistema de referência ativo (zero peça) ou o centro de rotação programado.
Programação
A rotação do sistema de coordenada deve ser programada somente no bloco. O formato
Para anular a rotação de coordenadas se programará somente a função G73, sem nenhum
dado adicional.
Considerações
A função G73 é incremental; isto é, vão-se somando os diferentes valores de "Q"
programados.
CNC 8060
CNC 8065
Os valores de "I" e "J" são afetados pelos espelhamentos ativos. Se encontramos ativa
(REF: 1901) alguma função de espelhamento, o CNC aplicará primeiro a função espelhamento e a seguir
a rotação do sistema de coordenadas.
·222·
Manual de program a çã o.
Propriedades da função
A função G73 é modal. A rotação de coordenadas se mantém ativa até que se anule
mediante a função G73 ou se modifique o plano de trabalho.
Exemplo de programação
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Rotação do sistema de coordenadas (G73)
%L PROFILE (Sub-rotina com o perfil)
G01 X21 Y0 F300
G02 G31 Q0 I5 J0
G03 G31 Q0 I5 J0
G03 G31 Q180 I-10 J0
M29 (Fim de sub-rotina)
%PROGRAM (Programa)
$FOR P0=1, 8, 1 (Repete 8 vezes o perfil e a rotação de coordenadas)
LL PROFILE (Usinagem do perfil)
G73 Q45 (Rotação de coordenadas)
$ENDFOR
M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·223·
Manual de programação.
Permite ampliar ou reduzir a escala das trajetórias e contornos programados. Desta maneira
podem-se realizar famílias de perfil semelhantes, mas de dimensões diferentes com um só
programa.
O fator escala geral se aplica a todos os eixos do canal. Depois de ativar o fator de escala
todas as coordenadas programadas se multiplicarão pelo valor do fator de escala definido,
até que se defina um novo fator de escala ou se anule.
O fator escala geral pode ser ativado mediante os comandos G72 ou #SCALE. Ambos os
comandos podem ser utilizados indistintamente.
Mesmo que existam dois diferentes comandos, o fator de escala é o mesmo; isto é, o fator
de escala programado com G72 modifica o programado com #SCALE e vice-versa.
O parâmetro "S" que define o fator de escala deve ser programado a seguir à função G72.
Se o parâmetro é programado antes, se interpreta como velocidade do spindle.
G72 S2
#SCALE [2]
G72
#SCALE [1]
Considerações
Se ativamos o sistema coordenadas da máquina (#MCS ON), se anula temporariamente
o fator de escala até que este sistema de coordenadas se desative (#MCS OFF).
Enquanto estiver ativo o sistema de coordenadas da máquina não é permitido ativar nem
CNC 8060 modificar o fator de escala.
CNC 8065
Propriedades
(REF: 1901) O fator escala permanece ativo até que se anule com outro fator de escala.
·224·
Manual de program a çã o.
Exemplo de programação
11.
%PROGRAM
G00 X-30 Y10
#CALL PROFILE (Usinagem do perfil "a"))
G92 X-79 Y-30 (Pré-seleção de coordenadas)
#SCALE [2] (Aplica fator de escala de 2)
#CALL PROFILE (Usinagem do perfil "b")
#SCALE [1] (Anula o fator de escala)
M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·225·
Manual de programação.
X A1 A2
100
50
40 80 120 Z
11. 30 60 100
Fator de escala geral
AJUDAS GEOMÉTRICAS
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·226·
Manual de program a çã o.
As zonas de trabalho definem uma área restrita para o movimento da ferramenta, quer
proibindo-a sair da área programada (zona de não saída) ou proibindo a sua entrada (zona
de não entrada). O CNC permite definir cinco destas zonas de trabalho, que poderão estar
ativas simultaneamente.
Durante qualquer movimento dos eixos, no modo manual ou automático, o CNC monitora
as cotas teóricas para ver se a ferramenta entra em uma zona de não entrada ou deixa uma
zona de não saída. Em caso afirmativo, o CNC detém o movimento dos eixos e exibe o erro
correspondente.
Durante o movimento, o CNC pode monitorar a ponta da ferramenta, a base ou ambas. Este
11.
monitoramento funciona com e sem compensação do raio e do comprimento. Quando o
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Zona de trabalho.
CNC monitora a ponta da ferramenta, faz isso levando em consideração as dimensões da
ferramenta.
Os limites das zonas de trabalho são definidos em cotas de máquina. Basicamente, uma
zona de trabalho é definida pela programação da cota limite inferior e da cota limite superior
em um ou mais eixos do canal. Também é possível combinar uma área circular em dois dos
eixos com limites inferior e superior em outros eixos do canal.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·227·
Manual de programação.
Considerações gerais.
• Após a partida, o CNC não monitorará as zonas cujos limites estejam definidos por eixos
com transdutor não absoluto e que não tenham sido referenciados.
• O CNC não monitorará as zonas de trabalho durante a busca de referência da máquina.
• O CNC leva em consideração as dimensões da ferramenta nos eixos do triedro principal.
Se houver alguma cinemática ativa, o CNC levará em consideração a direção da
11.
ferramenta.
• O CNC também aplica as zonas de trabalho aos eixos que funcionam como
visualizadores, neste caso monitorando o limite na direção do incremento real de
posição para zonas de não saída.
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Zona de trabalho.
• O CNC monitora as cotas máquina dos eixos do canal; isto é, leva em conta tanto os
movimentos programados quanto aqueles provenientes do interpolador, independente
da intervenção manual e também do PLCOFFSET.
Distância de segurança.
• Os limites das zonas de trabalho possuem uma distância de segurança, definida nos
parâmetros da máquina (parâmetro ZONELIMITTOL) ou das variáveis. O CNC detém
o eixo quando este alcança a distância de segurança da zona; isto é, se a distância de
segurança é de 0,1 mm, a cota programada pode ser no máximo de 0,1 mm antes do
limite.
Sistema multicanal.
• Quando um eixo muda de canal, o CNC apaga os limites do eixo nas referidas zonas.
• Não é possível mudar um eixo de canal quando uma zona em que o referido eixo
participa esteja ativa.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·228·
Manual de program a çã o.
O CNC permite definir os limites das zonas de trabalho por meio das seguintes funções.
Uma zona de trabalho pode ser limitada em todos os eixos do canal.
G120 Estabelecer os limites lineares inferiores da zona de trabalho.
G121 Estabelecer os limites lineares superiores da zona de trabalho.
G123 Estabelecer os limites circulares da zona de trabalho.
11.
Os limites das zonas de trabalho são definidos em cotas de máquina. Basicamente, uma
zona de trabalho é definida pela programação da cota limite inferior e da cota limite superior
em um ou mais eixos do canal. Também é possível combinar uma área circular em dois dos
eixos com limites inferior e superior em outros eixos do canal.
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Zona de trabalho.
Programação. Definir os limites lineares de uma zona.
Programar a função G120 (limites inferiores) ou G121 (limites superiores) e, em seguida,
o número da zona e os limites em cada eixo, em cotas de máquina.
Formato de programação.
50
20
X
20 100
Os limites da zona podem ser definidos em todos os eixos do canal, em cotas de máquina.
Os dois limites de uma zona (inferior e superior) podem ser positivos ou negativos, mas os
limites inferiores deverão ser menores que os limites superiores.
Os limites das zonas de trabalho no eixo transversal de uma máquina tipo torno sempre são
definidos em raios, independentemente do parâmetro DIAMPROG e da função G151/G152
ativa.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·229·
Manual de programação.
Formato de programação.
11.
X..C{centro} Cotas do centro nos dois eixos que definem o círculo, em cotas de máquina.
Unidades: Milímetros, polegadas ou graus.
R{raio} Raio da zona de trabalho.
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Zona de trabalho.
Y
R20
30
X
50
O limite da zona pode ser definido em dois eixos quaisquer do canal, em cotas de máquina.
Considerações.
• Definir os limites de uma zona, cancela os limites previamente definidos nessa zona.
Os limites circulares cancelam os limites lineares ou circulares previamente definidos
nos 2 eixos envolvidos. Os limites lineares (G120 ou G121) em um eixo cancelam os
limites lineares ou os limites circulares que existiam nesse eixo e no outro eixo que
definia a zona circular.
• Em uma mesma zona, pode-se combinar limites circulares em 2 eixos com limites
lineares em outros eixos diferentes.
• As mudanças programadas nos limites ou no estado das zonas interrompem a
preparação de blocos.
• No caso de zonas de não entrada, ao reposicionar os eixos após uma inspeção de
ferramenta, o usuário deve decidir qual é a ordem de reposição correta dos eixos para
não invadir a zona. Em qualquer caso, durante a reposição, o CNC exibirá um erro antes
de entrar em uma zona proibida.
(REF: 1901)
·230·
Manual de program a çã o.
Uma vez que as zonas estejam definidas, a função G122 permite que elas sejam habilitadas
como zona de não saída ou zona de não entrada. Quando uma zona está habilitada, o CNC
por default monitora a ponta da ferramenta, mas opcionalmente oferece a opção de
monitorar a base ou ambas (base e ponta). Todas as zonas poderão ser habilitadas ao
mesmo tempo.
Programação.
Programar a função G122 e, em seguida, o número da zona e a ação a ser realizada
11.
(habilitar/desabilitar). Opcionalmente, será possível definir se o CNC monitora a ponta e/ou
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Zona de trabalho.
a base da ferramenta.
Formato de programação.
O comando "E" deve sempre ir depois da função G122; caso contrário, o CNC irá interpretá-lo como
i o nome do eixo.
G122 K1 E1
(Habilitar a zona 1 como zona de não entrada)
(Monitorar a ponta da ferramenta)
K1
G122 K2 E2 I2
(Habilitar a zona 2 como zona de não saída)
(Monitorar tanto a ponta como a base da ferramenta)
K2 CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·231·
Manual de programação.
O CNC pode monitorar a ponta e/ou a base da ferramenta. Quando o CNC monitora a ponta
da ferramenta, faz isso levando em consideração as dimensões da ferramenta. O
monitoramento funciona com e sem compensação do raio e do comprimento.
Considerações.
Comportamento do CNC quando um eixo invade uma zona proibida.
11. Quando um ou vários eixos entram em uma zona de não entrada ou saem de uma zona
de não saída, o CNC interrompe a execução e exibe o erro correspondente. Para levar a
ferramenta até uma zona permitida, acessar o modo manual e mover os eixos que
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Zona de trabalho.
ultrapassaram os limites. Estes eixos somente poderão ser deslocados na direção que os
coloque dentro dos limites.
O CNC possui a seguinte variável para indicar que algum dos eixos atingiu o limite de alguma
das zonas de trabalho.
(V.)[ch].G.ZONEWARN[k] Algum eixo alcançou o limite da zona de trabalho [k].
Se a marca do PLC LIM(axis)OFF de um eixo estiver ativa, o CNC não considera os limites
de zonas definidos para este eixo (além dos limites de software). Isso facilita o retorno da
ferramenta a uma zona permitida, caso tenha invadido uma zona proibida.
Exemplos:
Para permitir o movimento somente nas zonas sombreadas, combinar 2 zonas não saída,
uma retangular e outra circular.
G122 K1 E2
G122 K2 E2
K1
K2
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·232·
Manual de program a çã o.
Para permitir o movimento somente na zona sombreada, combinar 2 zonas, uma dentro da
outra: a externa de não saída e a interna de não entrada.
G122 K1 E2
G122 K2 E1
K1
K2
11.
AJUDAS GEOMÉTRICAS
Zona de trabalho.
Se foram definidas 2 zonas de não saída, circulares ou rectangulares, uma dentro da outra,
o CNC só leva em conta a externa. Toda a zona sombreada é zona permitida.
G122 K1 E2
G122 K2 E2
K1
K2
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·233·
Manual de programação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·234·
12
12. FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
ADICIONAIS
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte: entre chaves são mostrados os argumentos e entre
colchetes angulares os que são opcionais. Se o tempo é programado com uma constante,
pode-se omitir o comando K.
G04 K{time}
G04 {time}
K{time} Tempo de espera.
Unidades: Segundos.
{time} Tempo de espera (programado por meio de uma constante).
Unidades: Segundos.
G04 K0.5
(Temporização de 0.5 segundos)
G04 8.5
(Temporização de 8.5 segundos)
P1=3
G04 KP1
(Temporização de 3 segundos)
P1=3
G04 K[P1+7]
(Temporização de 10 segundos)
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte: entre chaves são mostrados os argumentos e entre CNC 8060
colchetes angulares os que são opcionais. Se o tempo é programado com uma constante
ou parâmetro, pode-se omitir os colchetes []. CNC 8065
#TIME [{time}]
#TIME {time}
{time} Tempo de espera.
(REF: 1901)
Unidades: Segundos.
·235·
Manual de programação.
#TIME [5]
#TIME 5
(Temporização de 5 segundos)
P1=2
#TIME [P1]
#TIME P1
(Temporização de 2 segundos)
P1=2
#TIME [P1+3]
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·236·
Manual de program a çã o.
O CNC permite definir limites de software nos eixos lineares e eixos rotativos linearlike. Os
limites de software definem os limites de deslocamento dos eixos, para evitar que os carros
alcancem os limitadores mecânicos. Os carros alcançam os limitadores quando o ponto de
referência do porta-ferramentas se situa nos limites físicos.
X
FL
SL
T 12.
OM Zero máquina.
FL Limites físicos.
Em modo manual, quando um eixo alcança os limites de software, o CNC detém a execução
e mostra o erro correspondente. Para levar o eixo até a zona permitida, acessar o modo
manual e mover o eixo que ultrapassou o limite. O eixo somente poderá ser deslocado na
direção que o coloque dentro dos limites.
Y SL1
SL2
SL CNC 8060
CNC 8065
X
·237·
Manual de programação.
O CNC permite definir limites de software nos eixos lineares e eixos rotativos linearlike. Os
primeiros limites de software dos eixos estão pré-definidos nos parâmetros da máquina
(parâmetros LIMIT+ / LIMIT-). Estes limites podem ser alterados desde o programa por meio
das seguintes funções.
G198 Definir os limites inferiores de software (primeiro limite).
G199 Definir os limites superiores de software (primeiro limite).
12. O CNC também dispõe das seguintes variáveis, equivalentes às funções G198/G199. Ver
"12.2.2 Definir o primeiro limite de software por meio de variáveis." na página 240.
V.A.NEGLIMIT.xn Definir os limites inferiores de software (primeiro limite). Variável
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
Limites de software.
equivalente à G198.
V.A.POSLIMIT.xn Definir os limites superiores de software (primeiro limite). Variável
equivalente à G199.
Programação.
Programar uma das funções G198/G199, e a seguir, os eixos e seus novos limites de
software. Estas funções permitem programar vários eixos.
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte: entre chaves são mostrados os argumentos e entre
colchetes angulares os que são opcionais.
G198 X..C{soft_limit}
G199 X..C{soft_limit}
X..C{soft_limit} Nome do eixo e limite de software.
Unidades: milímetros ou polegadas.
Os dois limites de um eixo (inferior e superior) podem ser positivos ou negativos, mas os
limites inferiores deverão ser menores que os limites superiores. No caso contrário pode
suceder que o eixo não se desloque em nenhuma direção.
Se ambos os limites de um eixo (inferior e superior) são definidos com valor 0 , o CNC anula
o primeiro limite de software do referido eixo, e aplica o segundo (se foi definido). Para
recuperar o primeiro limite, deve-se programá-lo novamente.
Considerações.
Dependendo do modo de trabalho ativo G90 ou G91, a posição dos novos limites estará
definida em coordenadas absolutas (G90) no sistema de referência da máquina, ou em
coordenadas incrementais (G91) com referência aos limites ativos.
CNC 8060
CNC 8065 G90
G198 X-800
(Novo limite inferior X=-800)
G199 X500
(Novo limite superior X=500)
(REF: 1901) ·
G91
G198 X-700
(Novo limite inferior incremental X=-1500)
·238·
Manual de program a çã o.
Se depois de definir os novos limites, algum eixo se encontra posicionado fora deles, o
referido eixo só poderá ser deslocado na direção que o coloque dentro dos novos limites
definidos.
Os limites de software definidos nos parâmetros da máquina podem ser recuperados desde
12.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·239·
Manual de programação.
Os primeiros limites de software também podem ser definidos por meio de variáveis,
equivalentes à G198/G199. Tanto as funções como as variáveis alteram os mesmos limites
de software, razão pela qual é indiferente utilizar umas ou outras.
V.A.NEGLIMIT.xn Definir os limites inferiores de software (primeiro limite). Variável
equivalente à G198.
V.A.POSLIMIT.xn Definir os limites superiores de software (primeiro limite). Variável
equivalente à G199.
12. No momento da ligação, estas variáveis assumem o valor dos parâmetros de máquina
(LIMIT+ / LIMIT-).
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
Limites de software.
Considerações.
Ao contrário das funções G198/G199, os limites definidos com variáveis G90/G91, sempre
estão em coordenadas absolutas e no sistema de referência da máquina.
Se depois de definir os novos limites, algum eixo se encontra posicionado fora deles, o
referido eixo só poderá ser deslocado na direção que o coloque dentro dos novos limites
definidos.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·240·
Manual de program a çã o.
No momento da ligação, estas variáveis assumem o valor dos primeiros limites de software.
Enquanto estas variáveis não forem definidas com um valor próprio, elas copiam o valor dos
primeiros limites de software.
12.
Programação dos limites de software.
Considerações.
Os limites definidos com variáveis não dependem das funções G90/G91, sempre estão em
coordenadas absolutas e no sistema de referência da máquina.
Se depois de definir os novos limites, algum eixo se encontra posicionado fora deles, o
referido eixo só poderá ser deslocado na direção que o coloque dentro dos novos limites
definidos.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·241·
Manual de programação.
limite).
V.A.POSLIMIT.Z Eixo Z.
V.A.POSLIMIT.4 Eixo com número lógico ·4·.
V.[2].A.POSLIMIT.1 Eixo com índice ·1· no canal ·2·.
V.[2].G.SOFTLIMIT Canal ·2·.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·242·
Manual de program a çã o.
Se denomina eixo Hirth ao eixo que deve ser posicionado sempre em posições concretas,
múltiplas de seu passo (parâmetro HPITCH). Quando um eixo Hirth não está ativo,
comporta-se como um eixo rotativo ou linear normal. Os eixos Hirth podem ser desativados
e ativados desde o programa por meio das seguintes funções.
G170 Desativação de eixos Hirth
G171 Ativação de eixos Hirth.
Formato de programação.
G171 B1 C2
(Ativar primeiro o eixo B e depois o C, como eixos Hirth)
Formato de programação.
G170 B2 C1
(Desativar primeiro o eixo C e depois o B)
Considerações.
• Se ao ativar um eixo Hirth, este se encontra numa posição não válida, o CNC mostrará
um aviso ao usuário para que coloque o referido eixo numa posição correta.
• Um eixo Hirth deve ser posicionado sempre em posições múltiplas de seu passo. Para
estes posicionamentos, O CNC considera o deslocamento ativo (pré-seleção ou
deslocamento de origem).
• Poderão ser eixos Hirth tanto eixos lineais como rotativos. Só poderão ser ativados como
eixos Hirth, aqueles eixos que tenham sido definidos pelo fabricante da máquina (OEM)
(parâmetro HIRTH).
·243·
Manual de programação.
O CNC pode dispor de até quatro sets de parâmetros diferentes por cada eixo, definidos
pelo fabricante da máquina (OEM) na tabela de parâmetros de máquina. O set de
parâmetros pode ser selecionado desde o programa por meio da função G112. Esta função
não realiza nenhuma troca física na máquina (troca de engrenagens), somente assume os
parâmetros do set selecionado. Quando se possui eixos Sercos, a função G112 também
Programação.
Programar a função G112, e a seguir, os eixos e o set de parâmetros que se deseja ativar
em cada um deles. Esta função permite programar vários eixos.
Formato de programação.
G112 X2 Y3
(O CNC seleciona o segundo set de parâmetros no eixo X e o terceiro
set no eixo Y)
O CNC só permite trocar o set de parâmetros do spindle quando este trabalha como eixo
C. Neste caso, a troca do set é programada utilizando o nome do eixo, não o do spindle.
#CAX[S,C]
G112 C2
(Seleciona o segundo set de parâmetros no eixo C)
DEFAULTSET Significado.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·244·
Manual de program a çã o.
As seguintes variáveis permitem trocar a gama e o set de um regulador Sercos, tanto para
eixos como para spindles. Esta variável não afeta o set de parâmetros do CNC.
(V.)[ch].A.SETGE.xn Selecionar o set e a gama em um regulador Sercos.
(V.)[ch].A.SETGE.sn
(V.)[ch].SP.SETGE.sn
Programação. 12.
O regulador pode possuir 8 gamas de trabalho ou reduções identificadas de 0 a 7 (parâmetro
Os 4 bits de menos peso indicam a gama de trabalho e os 4 bits de mais peso indicam o
set de parâmetros. Se algum conjunto de 4 bits tem valor ·0·, o CNC não muda a gama ou
o set ativo no regulador. Exemplo de alguns valores da variável.
Valor. Significado.
Considerações.
Só pode haver um processo de troca em funcionamento. Se enquanto dura o processo
existem programadas outras mudanças de gama ou de set, mesmo que seja em
reguladores diferentes, o CNC só conserva a última programada e o resto de mudanças
intermediárias as ignora.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·245·
Manual de programação.
12.
que pede a variável, esta devolve o valor de preparação; se
o eixo ou spindle pertencem a um canal diferente, a variável
devolve o valor de execução e detém a preparação dos
blocos.
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
Troca de set e gama.
V.A.ACTIVSET.Z Eixo Z.
V.A.ACTIVSET.S spindle S.
V.SP.ACTIVSET.S spindle S.
V.SP.ACTIVSET spindle master.
V.A.ACTIVSET.4 Eixo ou spindle com número lógico ·4·.
V.[2].A.ACTIVSET.1 Eixo com índice ·1· no canal ·2·.
V.SP.ACTIVSET.2 spindle com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.ACTIVSET.1 spindle com índice ·1· no canal ·2·.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·246·
Manual de program a çã o.
Por default, o CNC calcula o espaço e o avanço sobre os três eixos principais, e os eixos
restantes seguem no avanço que lhes corresponda. Desta forma, em uma máquina com
cinemática e RTCP ativo, na qual se movimentam mais de três eixos, a ponta da ferramenta
se move com o avanço programado. No entanto, quando nestas usinagens existe
descontinuidades de movimento nos eixos não principais, este processo pode gerar
irregularidades no perfil de velocidade e, portanto, o movimento resultante pode não ser
sempre contínuo.
Para corrigir ambas as situações, o CNC dispõe das seguintes instruções, que permitem
que o movimento seja muito mais contínuo, melhorando assim o acabamento da usinagem
e reduzindo o tempo de usinagem. Estas instruções são incompatíveis entre si.
12.
Com esta instrução ativa (#PATHND ON), o CNC calcula o espaço sobre todos os eixos,
obtendo desta forma um movimento mais suave. Se a instrução não estiver ativa
(#PATHND OFF), o CNC calcula o espaço sobre os três eixos principais.
Nos dois casos, o CNC aplica o avanço programado aos eixos principais; os eixos restantes
se deslocam com o avanço que lhes corresponda para terminar o movimento todos ao
mesmo tempo.
Formato de programação.
#PATHND ON
Formato de programação.
#PATHND OFF
(REF: 1901)
·247·
Manual de programação.
Com esta instrução ativa (#FEEDND ON), o CNC leva em consideração todos os eixos no
cálculo do espaço. O avanço programado será o resultante da composição dos movimentos
sobre todos os eixos do canal. O CNC aplica o avanço programado a todos os eixos.
Se a instrução não estiver ativa (#FEEDND OFF), o avanço programado será o resultante
da composição dos movimentos apenas sobre os três eixos principais. Os eixos restantes
se deslocam com o avanço que lhes corresponda para terminar o movimento todos ao
mesmo tempo.
12.
Programação. Ativar a suavização da trajetória e do avanço.
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
Suavizar a trajetória e o avanço.
Formato de programação.
#FEEDND ON
Formato de programação.
#FEEDND OFF
Considerações.
• O CNC somente limita o avanço programado se algum eixo exceder o seu avanço
máximo (parâmetro MAXFEED).
• Se nenhum dos eixos principais estiver programado, o avanço programado será
alcançado naquele eixo que executa o maior movimento, terminando todos de uma só
vez.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·248·
13
13. COMPENSAÇÃO DE
FERRAMENTA
Tipos de compensação
O CNC assume como ponta teórica (P) a resultante das faces utilizadas na calibragem da
ferramenta. Sem compensação de raio a ponta teórica (P) percorre a trajetória programada
deixando sobras de usinagem nos trechos inclinados e curvos. Com compensação de raio
se leva em consideração o raio da ponta e o fator de forma ou tipo de ferramenta e se obtém
as dimensões da peça programada.
Compensação de comprimento.
A
Rp
CNC 8060
(A)Compensação de raio. CNC 8065
(B)Compensação de comprimento.
(REF: 1901)
·249·
Manual de programação.
Valores de compensação
O valor de compensação que se aplica em cada caso, se calcula a partir das dimensões
da ferramenta.
• Na compensação de raio, se aplica como valor de compensação a soma dos valores
do raio e desgaste do raio da ferramenta selecionada.
• Na compensação do comprimento, se aplica como valor de compensação a soma dos
valores do comprimento e do desgaste do comprimento da ferramenta selecionada.
13.
A ferramenta "T" e o corretor "D", onde estão definidas as dimensões da ferramenta, podem
ser selecionadas em qualquer parte do programa, inclusive com a compensação ativa. Se
não se seleciona nenhum corretor, o CNC aceita o corretor "D1".
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·250·
Manual de program a çã o.
Programação
13.
As funções para selecionar a compensação do raio são:
G41 Compensação de raio de ferramenta à esquerda.
G42 Compensação de raio de ferramenta à direita.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
G40 Anulação da compensação de raio.
Z Z
G42 G42
G41 G41
G41 G41
X G42 G42 X
·251·
Manual de programação.
O fator de forma indica o tipo de ferramenta e as faces que foram utilizadas para a sua
calibragem. O fator de forma depende da posição da ferramenta e da orientação dos eixos
na máquina.
13.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
A seguir se mostram os fatores de forma disponíveis nos tornos horizontais mais comuns.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·252·
Manual de program a çã o.
X+
Z+
13.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
F1 F2 F3 F1 F2 F3
F0
F8 F4 F9 F8 F4
F7 F6 F5 F7 F6 F5
F1 F2 F3 F2
F0
F8 F4 F9 F8 F4
F7 F6 F5 F6
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·253·
Manual de programação.
X+
Z+
13.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
F7 F6 F5 F7 F6 F5
F0
F8 F4 F9 F8 F4
F1 F2 F3 F1 F2 F3
F7 F6 F5 F6
F0
F8 F4 F9 F8 F4
F1 F2 F3 F2
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·254·
Manual de program a çã o.
13.
Programação
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
O tipo de transição pode ser selecionada desde o programa mediante as funções:
G136 Transição circular entre blocos.
G137 Transição linear entre blocos.
G136
Transição circular entre blocos.
Estando ativa a função G136, o CNC une as trajetórias compensadas mediante trajetórias
circulares.
G137
Transição linear entre blocos.
Estando ativa a função G137, o CNC une as trajetórias compensadas mediante trajetórias
retas.
(A) (B)
Observações
Em sucessivas seções deste capítulo, se oferece uma descrição gráfica de como se
enlaçam diferentes trajetórias, dependendo do tipo de transição (G136/G137) selecionada.
(REF: 1901)
·255·
Manual de programação.
Programação
13. O tipo de estratégia pode ser selecionada desde o programa mediante as funções:
G138 Ativação/anulação direta da compensação.
G139 Ativação/anulação indireta da compensação.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
G138
Ativação/anulação direta da compensação.
(A) (B)
(A)Inicio de compensação.
(B)Fim de compensação.
G139
Ativação/anulação indireta da compensação.
(A) (B)
(A)Inicio de compensação.
(B)Fim de compensação.
Observações
(REF: 1901) Em sucessivas seções deste capítulo, se oferece uma descrição gráfica de como se inicia
e finaliza a compensação de raio, dependendo do tipo de estratégia (G138/G139)
selecionada.
·256·
Manual de program a çã o.
13.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·257·
Manual de programação.
G42
X
13. G41
G41
G42
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
Z G41 G42
Depois de ativar a compensação, pode ocorrer que no primeiro bloco de movimento não
intervenham os eixos do plano. Por exemplo, porque não foram programados, se programou
o mesmo ponto em que se encontra a ferramenta ou se programou um deslocamento
incremental nulo.
X
Y
CNC 8060 ···
CNC 8065 X (X0 Y0) G90
G01 Y40
···
G90 G91 G40 Y0 Z10
G01 X-30 Y30 G02 X20 Y20 I20 J0
G01 G41 X-30 Y30 Z10 ···
(REF: 1901) G01 X25
···
(X0 Y0)
·258·
Manual de program a çã o.
TRAJETÓRIA RETA-RETA
Quando o ângulo entre as trajetórias é menor ou igual que 180º, o modo em que se ativa
a compensação de raio é independente das funções G136/G137 e G138/G139
selecionadas.
13.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
0º < < 90º = 90º
Quando o ângulo entre as trajetórias é maior que 180º, o modo em que se ativa a
compensação de raio depende da estratégia de ativação (G138/G139) e do tipo de transição
(G136/G137) selecionado.
180º < < 270º 180º < < 270º 180º < < 270º
270º < < 360º 270º < < 360º 270º < < 360º
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·259·
Manual de programação.
Quando o ângulo entre a trajetória reta e a tangente da trajetória circular é menor ou igual
que 180º, o modo em que se ativa a compensação de raio é independente das funções
G136/G137 e G138/G139 selecionadas.
13.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
Quando o ângulo entre a trajetória reta e a tangente da trajetória circular é maior que 180º,
o modo em que se ativa a compensação de raio depende da estratégia de ativação
(G138/G139) e do tipo de transição (G136/G137) selecionado.
180º < < 270º 180º < < 270º 180º < < 270º
270º < < 360º 270º < < 360º 270º < < 360º
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·260·
Manual de program a çã o.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
trajetórias é independente da função G136/G137 selecionada.
Quando o ângulo entre as trajetórias é maior que 180º, o modo em que se enlaçam as
trajetórias compensadas depende do tipo de transição G136/G137 selecionado.
G136 G137
= 270º = 270º
CNC 8060
CNC 8065
270º < < 360º 270º < < 360º
(REF: 1901)
·261·
Manual de programação.
Quando o ângulo entre a trajetória reta e a tangente da trajetória circular é menor ou igual
que 180º, a transição entre as trajetórias é independente da função G136/G137
selecionada.
13.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
Quando o ângulo entre a trajetória reta e a tangente da trajetória circular é maior que 180º,
o modo em que se enlaçam as trajetórias compensadas depende do tipo de transição
G136/G137 selecionado.
G136 G137
= 270º = 270º
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·262·
Manual de program a çã o.
Quando o ângulo entre a tangente da trajetória circular e a trajetória reta é menor ou igual
que 180º, a transição entre as trajetórias é independente da função G136/G137
selecionada.
13.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
0º < < 90º = 90º
Quando o ângulo entre a tangente da trajetória circular e a trajetória reta, é maior que 180º,
o modo em que se enlaçam as trajetórias compensadas depende do tipo de transição
G136/G137 selecionado.
G136 G137
= 270º = 270º
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·263·
Manual de programação.
Quando o ângulo entre as tangentes das trajetórias circulares é menor ou igual que 180º,
a transição entre as trajetórias é independente da função G136/G137 selecionada.
13.
0º < < 90º = 90º
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
Quando o ângulo entre as tangentes das trajetórias circulares é maior que 180º, o modo
em que se enlaçam as trajetórias compensadas depende do tipo de transição G136/G137
selecionado.
G136 G137
= 270º = 270º
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·264·
Manual de program a çã o.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
B As trajetórias compensadas não se cortam.
Se introduz um trecho adicional entre ambas trajetórias. Desde o ponto perpendicular
à primeira trajetória no ponto final até ao ponto perpendicular à segunda trajetória no
ponto inicial. Ambos os pontos se situam a uma distância R da trajetória programada.
A B
A B
A B
CNC 8060
CNC 8065
A B (REF: 1901)
·265·
Manual de programação.
A B
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·266·
Manual de program a çã o.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
A ferramenta se desloca ao ponto final, bordejando a aresta mediante trajetórias
lineares.
• G138
A ferramenta se desloca diretamente ao ponto final. Não intervém o tipo de transição
(G136/G137) programado.
Depois de anular a compensação, pode ocorrer que no primeiro bloco de movimento não
intervenham os eixos do plano. Por exemplo, porque não foram programados, se programou
o mesmo ponto em que se encontra a ferramenta ou se programou um deslocamento
incremental nulo.
(X0 Y0)
(X0 Y0)
Y X
X ···
··· G90
G90 G03 X-20 Y-20 I0 J-20
G01 X-30 G91 G40 Y0
G01 G40 X-30 G01 X-20
G01 X25 Y-25 ···
···
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·267·
Manual de programação.
TRAJETÓRIA RETA-RETA
Quando o ângulo entre as trajetórias é menor ou igual que 180º, o modo em que se anula
a compensação de raio é independente das funções G136/G137 e G138/G139
selecionadas.
13.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
Quando o ângulo entre as trajetórias é maior que 180º, o modo em que se anula a
compensação de raio depende da estratégia de anulação (G138/G139) e do tipo de
transição (G136/G137) selecionado.
180º < < 270º 180º < < 270º 180º < < 270º
270º < < 360º 270º < < 360º 270º < < 360º
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·268·
Manual de program a çã o.
TRAJETÓRIA ARCO-RETA
Quando o ângulo entre a tangente da trajetória circular e a trajetória reta é menor ou igual
que 180º, o modo em que se anula a compensação de raio é independente das funções
G136/G137 e G138/G139 selecionadas.
13.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de raio
0º < < 90º = 90º
Quando o ângulo entre a tangente da trajetória circular e a trajetória reta é maior que 180º,
o modo em que se anula a compensação de raio depende da estratégia de anulação
(G138/G139) e do tipo de transição (G136/G137) selecionado.
180º < < 270º 180º < < 270º 180º < < 270º
270º < < 360º 270º < < 360º 270º < < 360º
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·269·
Manual de programação.
Sempre que se execute uma das funções G17, G18 ou G19, o CNC aceita como um novo
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de comprimento
Z=0
OW
OW Z=0
Off. X Off. X´
CNC 8060
CNC 8065
Off. Z Off. Z´
(REF: 1901)
·270·
Manual de program a çã o.
Programação
A compensação de comprimento se ativa ao selecionar um corretor de ferramenta.
• Para ativar a compensação se deve programar o código "D<n>", onde <n> é o número
do corretor no qual estão definidas as dimensões da ferramenta que vão ser utilizadas
como valores de compensação.
• Para anular a compensação se deve programar o código "D0".
13.
anula durante o seguinte movimento do eixo longitudinal.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de comprimento
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·271·
Manual de programação.
13. oportunos para gerar as trajetórias. Os dois tipos de compensação 3D são incompatíveis
com a compensação do raio da ferramenta (G41/G42).
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de ferramenta 3D.
Formato de programação.
#COMP3D
#COMP3D ON
#COMP3D [PARAX]
#COMP3D ON [PARAX]
#COMP3D [NORMAL]
#COMP3D ON [NORMAL]
O CAM acrescenta aos blocos de movimento um vetor (sem normalizar) da forma N[P,Q,R].
O vetor gerado pelo CAM é um vetor de compensação (vetor para-axial) sobre a cota
programada, um vetor de offsets. Este vetor é o equivalente ao que seria gerado pelo CNC
levando em conta o vetor normal à superfície, o vetor de orientação da ferramenta, o tipo
de ferramenta e a interseção com a trajetória seguinte. A partir deste vetor, o CNC calcula
o offset a ser adicionado à cota programada em função do raio da ferramenta.
Offset X = Raio da ferramenta * P
·272·
Manual de program a çã o.
O CAM gera um programa com as informações necessárias para que o CNC gere as
trajetórias nos cantos, de acordo com o tipo de ferramenta, se for necessário. Este tipo de
compensação somente pode ser executada com ferramentas cilíndricas, toroidais ou
esféricas.
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de ferramenta 3D.
Esta instrução deve ser programada sozinha no bloco.
Formato de programação.
#COMP3D OFF
Considerações.
• A compensação 3D é incompatível com a compensação de raio de ferramenta
(G41/G42).
• A compensação 3D afeta os movimentos lineares (G00, G01), circulares (G02, G03,
G08, G09) e rosqueamentos (G33, G63).
• A compensação 3D não afeta os movimentos com apalpador (G100, G103), busca de
referência (G74) nem polinômios (#POLY).
• Durante a inspeção de ferramenta, o CNC cancela temporariamente a compensação
3D; isto é, não aplica o vetor normal aos movimentos em jog ou em MDI. O CNC recupera
a compensação 3D ao reiniciar o programa após a inspeção.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·273·
Manual de programação.
13. Programação.
O vetor pode ser programado em qualquer parte do bloco. Para a compensação para-axial,
o vetor pode estar sem normalizar, enquanto que para a compensação com vetor normal,
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA
Compensação de ferramenta 3D.
Formato de programação.
N[1,0,1]
N[-1,0,-1]
N[-1.4,-0.4,1.333]
N[P1,-P10,10]
N[P1+3,-P10-P2,10*P100]
Programação do vetor.
Os componentes do vetor N[p,q,r] são aplicados aos três primeiros eixos do triedro principal
do canal, independentemente do plano ativo (G17, G18, G19 ou G20). Se os três primeiros
eixos do canal são XYZ e o vetor é N[A,B,C], o componente A é aplicado sempre ao eixo
X; o B ao eixo Y; o C ao eixo Z.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·274·
14
14. CONTROLAR A EXECUÇÃO E
VISUALIZAÇÃO DO PROGRAMA.
Para poder utilizar esta funcionalidade, o fabricante da máquina deve ter definido a manobra de PLC
correspondente. Consulte a documentação da máquina para obter mais informações.
A condição de salto de bloco (/) é controlada pela marca BLKSKIP1 do PLC; o usuário
poderá ativá-la a partir do painel de operação se o OEM deixou disponível um botão ou tecla
para tal finalidade. Se esta marca se encontra ativa, o CNC não executará os blocos em
que se encontra programada, continuando com a execução no bloco seguinte.
Programação.
A condição de salto do bloco deve ser programada no início do bloco.
Formato de programação.
Considerações.
O CNC analisa a condição de salto do bloco durante a preparação dos blocos. Quando se
deseja que a condição de salto de bloco seja analisada no momento da execução, é
necessário interromper a preparação de blocos, programando para isso a instrução
#FLUSH no bloco anterior. Ver "14.6 Interromper a preparação dos blocos (#FLUSH)." na
página 285.
#FLUSH
/N10 X10 Y20 F1000
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·275·
Manual de programação.
Para poder utilizar esta funcionalidade, o fabricante da máquina deve ter definido a manobra de PLC
correspondente. Consulte a documentação da máquina para obter mais informações.
14.
previamente definido ou então em outro programa. Se a execução continua num programa
diferente, este se executará desde o princípio; não se poderá selecionar o bloco inicial.
O ponto no qual continua a execução é definido e cancelado por meio da instrução #ABORT.
Abortar a execução do programa e reiniciá-la em outro bloco ou
programa.
CONTROLAR A EXECUÇÃO E VISUALIZAÇÃO DO PROGRAMA.
Considerações.
Abortar o programa.
Geralmente esta função se ativa e desativa mediante um pulsador externo ou uma tecla
configurada para tal fim. Este modo de interrupção não se aplica quando se pressiona a tecla
[STOP].
Se o CNC interrompe o programa durante uma operação de rosqueamento que não tem
interrupção, o comportamento do CNC será equivalente ao que se produz com um reset.
Após receber a ordem de interromper a execução, o CNC interromperá a execução depois
de finalizada a operação corretamente. Com o programa interrompido, será necessário
repetir a ordem de abortar o programa, para que o CNC o faça.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·276·
Manual de program a çã o.
O ponto no qual continua a execução se define por meio da instrução #ABORT. Dentro do
mesmo programa se podem definir diferentes pontos de continuação; quando se interrompa
o programa, o CNC utilizará o que se encontre ativo nesse momento, isto é, o último que
tenha executado. Se não existe nenhum ponto de continuação definido, a execução
continua na instrução #ABORT OFF; se esta instrução não estiver definida, a execução
salta para o final do programa (M30).
Programação. 14.
Programar a instrução sozinha no bloco. No momento de definir esta instrução,
Formato de programação.
#ABORT
(Cancelar o ponto ativo).
(A execução continua em #ABORT OFF; se não existir, continua em M30).
#ABORT N120
(A execução continua no bloco N120).
#ABORT [LABEL]
(A execução continua no bloco [LABEL]).
#ABORT ["PRG.NC"]
(A execução continua no programa PRG.NC).
#ABORT ["C:\FAGORCNC\USERS\PRG\EXAMPLE.NC"]
(A execução continua no programa EXAMPLE.NC).
As etiquetas que identificam os blocos poderão ser do tipo número ou do tipo nome. No
programa, nas etiquetas do tipo número, deve-se acrescentar o caractere ":" após o número
do bloco.
#ABORT N50
·
·
N50: G01 G91 X15 F800
#ABORT [LABEL]
·
·
[LABEL] G01 G91 F800
O programa a executar pode ser definido escrevendo o path completo ou sem ele. Quando
se indica o path completo, o CNC somente busca o programa na pasta indicada. Se não CNC 8060
se indicou o path, o CNC busca o programa nas seguintes pastas e na ordem seguinte. CNC 8065
1 Diretório selecionado mediante a instrução #PATH.
2 Diretório do programa que executa a instrução #ABORT.
3 Diretório definido pelo parâmetro de máquina SUBPATH. (REF: 1901)
·277·
Manual de programação.
Considerações.
É recomendável programar as etiquetas às que se salta na zona inicial do programa, fora
do programa principal. No caso contrário, e em função do comprimento do programa, se
as etiquetas de salto se encontram definidas no final do mesmo, a instrução #ABORT pode
demorar em procurá-la.
14. 14.2.2 Ponto por padrão para continuar a execução (#ABORT OFF).
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
Formato de programação.
#ABORT OFF
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·278·
Manual de program a çã o.
14.
Programação.
Este comando deve ser adicionado a um bloco de deslocamento. No momento de
programar este comando, deve-se definir o número de repetições.
Considerações.
T11 M6
(Troca de ferramenta).
F100 S800 M3
(Condições iniciais).
G0 G90 X0 Y0 Z20
(Posicionamento).
G81 I-20 Z1
(Execução do ciclo fixo em X0 Y0).
G91 X15 NR3
(Repetir o deslocamento e o ciclo fixo 3 vezes).
G90 X30 Y30 NR0
(Deslocamento sem executar o ciclo fixo).
G80
(Final do ciclo fixo).
M30.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·279·
Manual de programação.
O comando NR0 (sempre com valor 0) impede a execução das sub-rotinas modais ou do
ciclo modal programado no bloco, mas o deixa pronto para executá-lo nos blocos de
movimento seguintes. Os movimentos podem ser definidos nos blocos seguintes ou em
uma sub-rotina.
Programação.
14. Adicionar o comando NR0 (sempre com valor 0) a um bloco com uma sub-rotina modal ou
um ciclo modal.
Repetição de um bloco (NR).
CONTROLAR A EXECUÇÃO E VISUALIZAÇÃO DO PROGRAMA.
Formato de programação.
T11 M6
(Troca de ferramenta).
F100 S800 M3
(Condições iniciais).
G0 G90 Z100
G81 Z5 I-20 NR0
(Definição do ciclo fixo; sem execução).
Y0 X20
(Deslocamento e execução do ciclo fixo).
X40 NR0
(Deslocamento e execução do ciclo fixo).
X60 NR0
(Deslocamento sem executar o ciclo fixo).
X80
X100 NR0
Y50
X80 NR0
X60
X40
X20 NR0
G80
G0 G90 Z100
M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·280·
Manual de program a çã o.
A instrução #RPT permite repetir a execução de uma parte do programa definida entre dois
blocos, os quais estarão identificados por meio de etiquetas. O número de vezes para repetir
os blocos é configurável; se não estiver programado, o CNC repete o grupo de blocos
apenas uma vez. Depois de finalizada a repetição, a execução continua no bloco seguinte
ao da instrução #RPT.
O grupo de blocos a repetir deve estar definido no mesmo programa ou sub-rotina que
executa esta instrução. Também poderão estar depois do programa (depois da função M30).
Como no grupo de blocos a ser repetido, pode ter sido definida uma segunda repetição de
blocos, dentro desta uma terceira e assim por diante, o CNC limita esse tipo de chamadas
14.
a um máximo de 20 níveis de aninhamento.
Formato de programação.
As etiquetas que identificam os blocos poderão ser do tipo número ou do tipo nome. A
etiqueta do bloco inicial pode fazer parte do bloco a ser repetido, mas a etiqueta do bloco
final deverá estar sozinho no bloco. As etiquetas dos blocos inicial e final devem ser
diferentes.
• Programação com etiquetas do tipo número. No programa, nas etiquetas dos blocos
inicial e final, deve-se acrescentar o caractere ":" após o número do bloco.
#RPT [N50,N70]
·
·
N50: G01 G91 X15 F800 (bloco inicial)
X-10 Y-10
X20
X-10 Y10
N70: (bloco final)
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·281·
Manual de programação.
#RPT [[BEGIN],[END]]
·
·
[BEGIN] G01 G91 F800 (bloco inicial)
X-10 Y-10
X20
X-10 Y10
G90
Considerações.
O grupo de blocos a ser repetido pode incluir laços (loops) de execução, como $IF, $WHILE,
etc. Neste caso, uma instrução de fechamento de laço deve sempre ser acompanhada pela
instrução de abertura correspondente. Se dentro do grupo de blocos a ser repetido existir
somente a instrução de fechamento de laço, o CNC mostrará o erro correspondente.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·282·
Manual de program a çã o.
14.
[INIT]
G1 G90 X0 Y10
G1 G91 X10 Y10
X-20
X10 Y-10
G73 Q180
[END]
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·283·
Manual de programação.
A instrução #WAIT FOR interrompe a preparação dos blocos até que se cumpra a condição
programada.
Programação.
14. Programar a instrução sozinha no bloco. No momento de programar esta instrução, deve-
se definir a condição para retomar a preparação dos blocos.
(#WAIT FOR).
Interromper a preparação dos blocos até que ocorra um evento
CONTROLAR A EXECUÇÃO E VISUALIZAÇÃO DO PROGRAMA.
Formato de programação.
Considerações.
Esta instrução não sincroniza a preparação e execução de blocos; para a sincronização,
utilizar a função #FLUSH. Ver "14.6 Interromper a preparação dos blocos (#FLUSH)." na
página 285.
P100=1
#FLUSH
#WAIT FOR [P100==0]
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·284·
Manual de program a çã o.
O CNC vai lendo até vinte blocos por diante do que está executando, com o objetivo de
calcular com antecipação a trajetória a percorrer. Esta leitura previa se conhece como
preparação de blocos. A instrução #FLUSH detém a preparação de blocos, executa até o
último bloco preparado, sincroniza a preparação e execução de blocos e continua a
execução do programa e a preparação de blocos.
Nos blocos há informações que o CNC avalia no momento de lê-lo; se for desejável avaliá-
las no momento de executá-lo, deverá ser utilizada a instrução #FLUSH.
14.
Programação.
Formato de programação.
#FLUSH
Compensação de raio.
O CNC analisa a condição de salto do bloco durante a preparação dos blocos. A instrução
#FLUSH permite avaliar a condição de salto de bloco no momento da execução.
N110 #FLUSH
/N120 G01 X100
As variáveis.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·285·
Manual de programação.
14.
encontra entre as duas instruções é executado em um ciclo contínuo; isto é, a execução
não é interrompida no final do bloco, mas continua no próximo bloco até que a instrução
#DSBLK seja atingida.
Habilitar/desabilitar o tratamento de bloco único (#ESBLK/
#DSBLK).
CONTROLAR A EXECUÇÃO E VISUALIZAÇÃO DO PROGRAMA.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
Formato de programação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·286·
Manual de program a çã o.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
14.
#DSTOP
#ESTOP
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·287·
Manual de programação.
14. Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
Habilitar/desabilitar o sinal de feed-hold (#DFHOLD/#EFHOLD).
CONTROLAR A EXECUÇÃO E VISUALIZAÇÃO DO PROGRAMA.
Formato de programação.
#EFHOLD
#DFHOLD
Nas telas fornecidas pela Fagor, o texto "Freal" das telas dos modos automático e manual
aparece em vermelho quando o feed-hold está ativo.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·288·
Manual de program a çã o.
A instrução $GOTO continua a execução do programa no bloco definido, que pode estar
em um ponto anterior ou posterior do programa. A instrução $GOTO e o bloco de destino
devem estar no mesmo programa ou sub-rotina; não são permitidos saltos do programa para
sub-rotinas nem entre sub-rotinas.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco ou junto com uma instrução $IF. 14.
Formato de programação.
Etiqueta do bloco.
As etiquetas que identificam os blocos poderão ser do tipo número ou do tipo nome. No
programa, nas etiquetas do tipo número, deve-se acrescentar o caractere ":" após o número
do bloco.
Considerações.
• Não se permite realizar saltos aos blocos encaixados dentro de outra instrução ($IF,
$FOR, $WHILE, etc).
• Embora as instruções de controle de fluxo devem ser programadas sozinhas no bloco,
a instrução $GOTO pode ser acrescentada a uma instrução $IF no mesmo bloco. Isto
permite sair do grupo de blocos aninhados numa instrução ($IF, $FOR, $WHILE, etc),
sem necessidade de terminar a volta.
N10 P0=10
N20 $WHILE P0<=10
N30 G01 X[P0*10] F400
N40 P0=P0-1
N50 $IF P0==1 $GOTO N100
N60 $ENDWHILE
N100: G00 Y30
M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·289·
Manual de programação.
14. Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco. A instrução $IF sempre acaba com um $ENDIF.
Execução condicional ($IF).
CONTROLAR A EXECUÇÃO E VISUALIZAÇÃO DO PROGRAMA.
Formato de programação.
Considerações.
A instrução $IF sempre termina com um $ENDIF, exceto se lhe for acrescentada a instrução
$GOTO, em cujo caso pode ser omitida.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·290·
Manual de program a çã o.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco. A instrução $IF sempre acaba com um $ENDIF. 14.
Formato de programação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·291·
Manual de programação.
14. A instrução $ELSE é opcional. Neste caso, se todas as condições definidas são falsas, se
executam os blocos aninhados entre as instruções $ELSE e $ENDIF.
Execução condicional ($IF).
CONTROLAR A EXECUÇÃO E VISUALIZAÇÃO DO PROGRAMA.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco. A instrução $IF sempre acaba com um $ENDIF.
Formato de programação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·292·
Manual de program a çã o.
Programação.
14.
Formato de programação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·293·
Manual de programação.
O CNC repete a execução dos blocos aninhados entre $FOR e $ENDFOR o número de
vezes programado. Quando $FOR é executado, um contador assume o valor inicial e
aumenta ou diminui seu valor de acordo com o incremento definido, até alcançar o valor final.
A instrução $BREAK é opcional e permite finalizar o laço (loop) mesmo sem haver concluído
o número de repetições. A execução continua no bloco seguinte a $ENDFOR.
14. repetição em andamento não esteja concluída. Os blocos programados após a instrução
$CONTINUE até $ENDFOR são ignorados.
Repetição de blocos ($FOR).
CONTROLAR A EXECUÇÃO E VISUALIZAÇÃO DO PROGRAMA.
Programação.
Programar as instruções sozinhas no bloco. A instrução $FOR sempre acaba com um
$ENDFOR.
Formato de programação.
Formato de programação.
(REF: 1901)
·294·
Manual de program a çã o.
Formato de programação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·295·
Manual de programação.
O CNC repete a execução dos blocos aninhados entre $WHILE e $ENDWHILE enquanto
a condição estabelecida permanecer válida. A condição é analisada no início de cada loop.
A instrução $CONTINUE é opcional, e permite iniciar o próximo laço (loop) mesmo que o
laço em andamento não esteja concluído. Os blocos programados após a instrução
Programação.
Programar as instruções sozinhas no bloco. A instrução $WHILE sempre acaba com um
$ENDWHILE.
Formato de programação.
$WHILE P1<= 10
P1=P1+1
·
·
·
$ENDWHILE
(O laço é repetido enquanto P1 for menor ou igual a 10).
Formato de programação.
$WHILE P1<= 10
·
·
$IF P2==2
$BREAK
$ENDIF
·
·
$ENDWHILE
(O loop é interrompido se P1 é maior que 10, ou se P2 é igual a 2).
Formato de programação.
$WHILE P1<= 10
·
CNC 8060
·
CNC 8065 $IF P0==2
$CONTINUE
$ENDIF
·
(REF: 1901) ·
$ENDWHILE
(Se P0=2, inicia um novo laço de repetição).
·296·
Manual de program a çã o.
O CNC repete a execução dos blocos aninhados entre $DO e $ENDDO enquanto a
condição estabelecida permanecer válida. A condição é analisada no final de cada laço
(loop), portanto o grupo de blocos é executado no mínimo uma vez.
A instrução $CONTINUE é opcional, e permite iniciar o próximo laço (loop) mesmo que o
laço em andamento não esteja concluído. Os blocos programados após a instrução
$CONTINUE até $ENDDO são ignorados. 14.
Formato de programação.
$DO
P1=P1+1
·
·
·
$ENDDO P1<=10
(O laço é repetido enquanto P1 for menor ou igual a 10).
Formato de programação.
$DO
·
·
$IF P2==2
$BREAK
$ENDIF
·
·
$ENDDO P1<= 10
(O loop é interrompido se P1 é maior que 10, ou se P2 é igual a 2).
Formato de programação.
$DO
CNC 8060
·
· CNC 8065
$IF P0==2
$CONTINUE
$ENDIF
· (REF: 1901)
·
$ENDDO P1<= 10
(Se P0=2, inicia um novo laço de repetição).
·297·
·298·
14.
CONTROLAR A EXECUÇÃO E VISUALIZAÇÃO DO PROGRAMA.
(REF: 1901)
CNC 8065
CNC 8060
Repetição condicional de blocos ($DO).
Manual de programação.
15
15. SUB-ROTINAS.
Tipos de sub-rotinas.
O CNC possui dois tipos de sub-rotinas, tais como sub-rotinas locais e globais. Há um
terceiro tipo disponível, as sub-rotinas OEM, que são um caso especial de sub-rotina global
definida pelo fabricante. Ver "15.5 Execução de sub-rotinas OEM." na página 312.
Sub-rotinas globais.
Sub-rotinas locais.
A sub-rotina local é definida como parte de um programa. Esta sub-rotina somente pode
ser chamada a partir do programa em que está definida.
Um programa pode possuir várias sub-rotinas locais, porém todas elas deverão estar
definidas antes do corpo do programa. Uma sub-rotina local poderá chamar a uma segunda
sub-rotina local, com a condição de que a sub-rotina que realiza a chamada esteja definida
depois da sub-rotina chamada.
Parâmetros locais.
É possível atribuir parâmetros locais a mais de uma sub-rotina, podendo existir um máximo
CNC 8060
de 7 níveis de aninhamento de parâmetros dentro dos 20 níveis de aninhamento de sub- CNC 8065
rotinas. Não são todos os tipos de chamada a sub-rotina que mudam o nível de
aninhamento; só as chamadas #PCALL, #MCALL e as funções G180 a G189 e G380 a G399
o fazem.
(REF: 1901)
Parâmetros globais.
·299·
Manual de programação.
Parâmetros comuns.
15.
SUB-ROTINAS.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·300·
Manual de program a çã o.
SUB-ROTINAS.
Execução de sub-rotinas a partir da memória RAM.
CNC verifica se está carregada na memória RAM, e se não estiver e houver espaço, a
carrega.
Quando o programa (M02/M30) finaliza ou depois de um reset, se não houver nenhum outro
canal executando as sub-rotinas, o CNC as apaga da memória RAM. Desta forma, se uma
rotina do usuário com extensão fst é editada ou modificada, o CNC assume as alterações
na próxima vez que a executar.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·301·
Manual de programação.
%L 0123456789
%L SUBROUTINE
%L SUB234S
%0123
%GLOBSUBROUTINE
%PART923R
O nome definido no cabeçalho não tem nenhuma relação com o nome com que se guarda
o arquivo. Ambos os nomes podem ser diferentes.
M17
M29
#RET
#RETDSBLK
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·302·
Manual de program a çã o.
15.
Este comando não permite inicializar parâmetros.
SUB-ROTINAS.
Execução das sub-rotinas.
#PCALL Chamada de sub-rotina local ou global.
Este comando permite inicializar parâmetros locais.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·303·
Manual de programação.
O comando LL realiza uma chamada a uma sub-rotina local. Este tipo de chamada não
permite inicializar parâmetros locais na sub-rotina.
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte:
15. LL sub
sub Nome da sub-rotina.
SUB-ROTINAS.
Execução das sub-rotinas.
LL sub2.nc
O comando L realiza uma chamada a uma sub-rotina global. Este tipo de chamada não
permite inicializar parâmetros locais na sub-rotina. Quando se trate de uma sub-rotina
global, se poderá definir o path completo da mesma.
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte:
L <path> sub
path Opcional. Colocação da sub-rotina.
sub Nome da sub-rotina.
L C:\Cnc8070\Users\Prg\sub1.nc
L C:\Cnc8070\Users\sub2.nc
L Sub3.nc
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·304·
Manual de program a çã o.
A instrução #CALL realiza uma chamada a uma sub-rotina que poderá ser local ou global.
Este tipo de chamada não permite inicializar parâmetros locais na sub-rotina. Quando se
trate de uma sub-rotina global, se poderá definir o path completo da mesma.
Quando existem duas sub-rotinas, uma local e outra global, com o mesmo nome se segue
o seguinte critério. Se foi definido o path na chamada, se executará a sub-rotina global; se
não, se executará a sub-rotina local.
Formato de programação.
15.
SUB-ROTINAS.
Execução das sub-rotinas.
O formato de programação é o seguinte:
#CALL C:\Cnc8070\Users\Prg\sub1.nc
#CALL C:\Cnc8070\Users\sub2.nc
#CALL Sub3.nc
Definição do path.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·305·
Manual de programação.
A instrução #PCALL realiza uma chamada a uma sub-rotina que poderá ser local ou global.
Este tipo de chamada permite inicializar os parâmetros locais da sub-rotina. Quando se trate
de uma sub-rotina global, se poderá definir o path completo da mesma.
Quando existem duas sub-rotinas, uma local e outra global, com o mesmo nome se segue
o seguinte critério. Se foi definido o path na chamada, se executará a sub-rotina global; se
não, se executará a sub-rotina local.
15.
Formato de programação.
SUB-ROTINAS.
Execução das sub-rotinas.
#PCALL C:\Cnc8070\Users\Prg\sub1.nc
#PCALL C:\Cnc8070\Users\sub2.nc A12.3 P10=6
#PCALL Sub3.nc A12.3 F45.3 P10=6
A chamada à sub-rotina permite inicializar 57 parâmetros locais (P0 a P57). Os valores dos
parâmetros devem ser definidos após a instrução da chamada e poderão ser definidos de
duas maneiras. Ambas as formas de definir os parâmetros locais são equivalentes e se
podem combinar dentro de um mesmo bloco.
• Os parâmetros P0 a P25 também poderão ser definidos pelas letras A-Z, de modo que
"A" é igual a P0, "B" a P1 e assim por diante, até "Z" que é igual a P25.
• Os parâmetros P26 a P52 também poderão ser definidos da forma "D0 = " a "D31= ",
de modo que "D0=" é equivalente a P26, "D1=" a P27 e assim por diante, até "D31="
que é igual a P57.
Exemplo de programação.
#PCALL subroutine.nc A12.3 F45.3 P10=6 D0=34.12 D1=5 P28=0
Definição do path.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·306·
Manual de program a çã o.
A instrução #MCALL realiza uma chamada a uma sub-rotina que poderá ser local ou global.
Este tipo de chamada permite inicializar os parâmetros locais da sub-rotina. Quando se trate
de uma sub-rotina global, se poderá definir o path completo da mesma.
Quando existem duas sub-rotinas, uma local e outra global, com o mesmo nome se segue
o seguinte critério. Se foi definido o path na chamada, se executará a sub-rotina global; se
não, se executará a sub-rotina local.
Com este tipo de chamada, a sub-rotina adquire a categoria de modal; isto é, a sub-rotina
se mantém ativa nos sucessivos deslocamentos voltando a repetir-se no final de cada um.
Ver "Considerações ao caractere modal da sub-rotina." na página 308.
15.
SUB-ROTINAS.
Execução das sub-rotinas.
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte:
#MCALL <path> sub <P0..Pn>
path Opcional. Colocação da sub-rotina.
sub Nome da sub-rotina.
P0..Pn Opcional. Inicialização de parâmetros.
#MCALL C:\Cnc8070\Users\Prg\sub1.nc
#MCALL C:\Cnc8070\Users\sub2.nc A12.3 P10=6
#MCALL Sub3.nc A12.3 F45.3 P10=6
A chamada à sub-rotina permite inicializar 57 parâmetros locais (P0 a P57). Os valores dos
parâmetros devem ser definidos após a instrução da chamada e poderão ser definidos de
duas maneiras. Ambas as formas de definir os parâmetros locais são equivalentes e se
podem combinar dentro de um mesmo bloco.
• Os parâmetros P0 a P25 também poderão ser definidos pelas letras A-Z, de modo que
"A" é igual a P0, "B" a P1 e assim por diante, até "Z" que é igual a P25.
• Os parâmetros P26 a P52 também poderão ser definidos da forma "D0 = " a "D31= ",
de modo que "D0=" é equivalente a P26, "D1=" a P27 e assim por diante, até "D31="
que é igual a P57.
Exemplo de programação.
#MCALL subroutine.nc A12.3 F45.3 P10=6 D0=34.12 D1=5 P28=0
Definição do path.
·307·
Manual de programação.
15. própria sub-rotina nem das sub-rotinas associadas a T ou M6. Também não se executa
quando se programa um número de repetições de bloco com NR de 0 (zero).
(zero) estando uma sub-rotina modal ativa, tanto o movimento como a sub-rotina se
repetirão NR vezes.
Se ao estar selecionada uma sub-rotina como modal se executa um bloco que contenha
a instrução #MCALL, a sub-rotina atual perderá a sua modalidade e a nova sub-rotina
selecionada se converterá em modal.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·308·
Manual de program a çã o.
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte:
#MDOFF
#MDOFF 15.
SUB-ROTINAS.
Execução das sub-rotinas.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·309·
Manual de programação.
Formato de programação.
Programar a sentença somente no bloco e ao final da sub-rotina.
#RETDSBLK
15. #RETDSBLK
SUB-ROTINAS.
Execução das sub-rotinas.
Quando se deseja que uma sub-rotina seja executada como bloco único geralmente possui
a seguinte estrutura.
%Sub.nc
#ESBLK; Começo do tratamento do bloco único.
·
·
#DSBLK; Fim do tratamento do bloco único.
#RET; Fim de sub-rotina.
Quando se executa esta sub-rotina no modo bloco a bloco, deve-se pressionar duas vezes
a tecla [START], uma vez que a execução se detém no bloco #RET. Para evitar isso, e para
que a sub-rotina seja executada com um único [START], a sub-rotina deve iniciar com
#ESBLK e finalizar com #RETDSBLK.
%Sub.nc
#ESBLK; Começo do tratamento do bloco único.
·
·
#RETDSBLK; Fim da sub-rotina e fim do tratamento de bloco único.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·310·
Manual de program a çã o.
Quando numa chamada a uma sub-rotina global se define a situação da mesma, o CNC
só busca a sub-rotina nessa direção; ignora a direção definida na instrução #PATH.
#PATH ["C:\Cnc8070\Users\Prg\"]
#PATH ["C:\Cnc8070\Users\"]
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·311·
Manual de programação.
G180
G183 P1=12.3 P2=6
G388 A12.3 B45.3 P10=6
G180
G183 P1=12.3 P2=6
G388 A12.3 B45.3 P10=6
A chamada à sub-rotina permite inicializar 57 parâmetros locais (P0 a P57). Os valores dos
parâmetros devem ser definidos após a instrução da chamada e poderão ser definidos de
duas maneiras. Ambas as formas de definir os parâmetros locais são equivalentes e se
podem combinar dentro de um mesmo bloco.
• Os parâmetros P0 a P25 também poderão ser definidos pelas letras A-Z, de modo que
"A" é igual a P0, "B" a P1 e assim por diante, até "Z" que é igual a P25.
• Os parâmetros P26 a P52 também poderão ser definidos da forma "D0 = " a "D31= ",
CNC 8060 de modo que "D0=" é equivalente a P26, "D1=" a P27 e assim por diante, até "D31="
que é igual a P57.
CNC 8065
Exemplo de programação.
G180 A12.3 F45.3 P10=6 D0=34.12 D1=5 P28=0
(REF: 1901)
·312·
Manual de program a çã o.
SUB-ROTINAS.
Execução de sub-rotinas OEM.
Todos os dados se interpretam como inicialização de parâmetros, sendo
P6(G)=1, P23(X)=50 e P5(F)=450.
Se estando selecionada uma sub-rotina como modal se executa outra sub-rotina OEM
modal, a sub-rotina atual perderá sua modalidade e a nova sub-rotina selecionada se
converterá em modal.
(REF: 1901)
·313·
Manual de programação.
O CNC permite ao usuário definir até 100 sub-rotinas, comuns a todos os canais, e que
estarão associadas às funções G500 a G599, de modo que quando o CNC execute uma
destas funções, executará a sub-rotina que possui associada. Estas sub-rotinas OEM se
poderão executar de forma não-modal ou de forma modal e ademais permite inicializar os
parâmetros locais da sub-rotina.
Estas sub-rotinas são carregadas na memória RAM na primeira vez que são executadas.
Se não houver espaço na RAM, o CNC dará uma advertência (warning) e executará a sub-
15. rotina a partir do disco. Quando o programa (M30) finaliza, se não houver nenhum outro
canal executando as sub-rotinas, o CNC as apaga da memória RAM. Desta forma, se uma
sub-rotina do usuário é editada ou modificada, o CNC assume as alterações na próxima vez
SUB-ROTINAS.
Sub-rotinas genéricas do usuário (G500-G599).
que a executar.
Se a versão for atualizada, somente serão atualizadas as sub-rotinas fornecidas pela Fagor
se for selecionado o terceiro nivel de instalação "rename previous version and install
completely".
Formato de programação.
Estas funções se podem programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário
que estejam sós no bloco e permitem inicializar parâmetros locais na sub-rotina.
G500
G583 P1=12.3 P2=6
G588 A12.3 B45.3 P10=6
G500
G583 P1=12.3 P2=6
G588 A12.3 B45.3 P10=6
A chamada à sub-rotina permite inicializar 57 parâmetros locais (P0 a P57). Os valores dos
parâmetros devem ser definidos após a instrução da chamada e poderão ser definidos de
CNC 8060 duas maneiras. Ambas as formas de definir os parâmetros locais são equivalentes e se
CNC 8065 podem combinar dentro de um mesmo bloco.
• Os parâmetros P0 a P25 também poderão ser definidos pelas letras A-Z, de modo que
"A" é igual a P0, "B" a P1 e assim por diante, até "Z" que é igual a P25.
• Os parâmetros P26 a P52 também poderão ser definidos da forma "D0 = " a "D31= ",
(REF: 1901) de modo que "D0=" é equivalente a P26, "D1=" a P27 e assim por diante, até "D31="
que é igual a P57.
Exemplo de programação.
G588 P0=12.3 P5=45.3 K6 P26=34.12 P27=5 D2=0
·314·
Manual de program a çã o.
SUB-ROTINAS.
Sub-rotinas genéricas do usuário (G500-G599).
Todos os dados se interpretam como inicialização de parâmetros, sendo P6(G)=1,
P23(X)=50 e P5(F)=450.
Nesta situação, se o programa ativa uma sub-rotina local como modal e dentro da sub-rotina
do usuário existem blocos de movimento, o CNC dará um erro de sub-rotina não encontrada.
Para usar sub-rotinas modais fora do âmbito do programa, estas devem ser globais.
Definir as sub-rotinas.
As sub-rotinas associadas às funções serão sub-rotinas globais, e terão o mesmo nome que
a função, sem extensão. As sub-rotinas deverão estar definidas na pasta ..\Users\Sub. Se
o CNC executa uma função e não existe a sub-rotina, o CNC fornecerá um erro.
G500 terá associada a sub-rotina G500.
G501 terá associada a sub-rotina G501.
···
G599 terá associada a sub-rotina G599.
Sub-rotina. Significado.
CNC 8060
Executar as sub-rotinas. CNC 8065
O CNC executa a sub-rotina após executar a função à qual está associada. Para executar
a sub-rotina como bloco único, programar as instruções #ESBLK e #RETDSBLK. Após
executar a instrução #ESBLK, o CNC executa a seguir os blocos programados como um
bloco único até alcançar o final da sub-rotina (#RETDSBLK). (REF: 1901)
Se o arquivo que contém a sub-rotina possui o atributo "oculto", o CNC não visualiza o
conteúdo da sub-rotina durante a execução. Os atributos dos arquivos podem ser alterados
a partir do modo utilitários (consulte o manual de operação).
·315·
Manual de programação.
15. As funções G500-G599 não são modais. As funções MG500-MG599 são modais.
SUB-ROTINAS.
Sub-rotinas genéricas do usuário (G500-G599).
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·316·
Manual de program a çã o.
A cada sub-rotina OEM (G180, G380, etc.), sub-rotina do usuário (G500, G800, etc.) e sub-
rotina global chamada por meio de #MCALL ou #PCALL podem ser associados arquivos
de ajuda que serão mostrados durante a edição.
A janela de ajuda se torna visível durante a edição, depois do espaço em branco ou tabulador
15.
posterior à função G ou ao nome da sub-rotina. A janela de ajuda é somente informativa,
não se pode acessar a ela com o cursor nem navegar por ela. A janela de ajuda desaparece
com [ESC], apagando a palavra chave ou passando a outra linha do programa.
SUB-ROTINAS.
Ajudas às sub-rotinas.
A janela de ajuda das sub-rotinas só está disponível quando o editor utilize a linguagem do
CNC; quando o editor esteja habilitado para a linguagem dos 8055, estas ajudas não estarão
disponíveis. A janela de ajuda das sub-rotinas está disponível ainda estejam desativadas
as ajudas contextuais do editor.
Quando o arquivo de ajuda estiver visível, o texto do mesmo pode ser inserido no programa
peça mediante a tecla [INS].
Como a janela de ajuda é somente informativa, não se pode acessar a ela com o cursor
nem navegar por ela com as teclas de avanço de página. Por este motivo se recomenda
utilizar arquivos de ajuda curtos; por exemplo, que só contenham a descrição dos
parâmetros da sub-rotina. Além disso, como o texto do arquivo de ajuda pode ser inserido
no programa (tecla [INS]), recomenda-se o seguinte.
• Que o arquivo de ajuda contenha a linha de chamada à sub-rotina. Como o usuário deve
ter escrito parte da chamada para visualizar a janela de ajuda, o editor apaga a chamada
antes de inserir o texto de ajuda.
• Que todas as linhas do arquivo de ajuda sigam o formato de um comentário do CNC,
exceto a linha que contenha a chamada à sub-rotina.
·317·
Manual de programação.
15.
mostrará nenhuma ajuda e não dará erro.
..\Users\Sub\Help\{idioma}
..\Users\Sub\Help
SUB-ROTINAS.
Ajudas às sub-rotinas.
..\Mtb\Sub\Help\{idioma}
..\Mtb\Sub\Help\
A partir das versões V1.60 (8060) e V5.60 (8065), o CNC não busca mais os arquivos de ajuda nas
i seguintes pastas.
..\Users\Session\Help\{idioma}
..\Mtb\Sub\Help\{idioma}.
..\Users\Help\{idioma}.
Em versões anteriores às V1.60 (8060) e V5.60 (8065), o CNC buscava os arquivos de ajuda primeiro
i nas pastas do fabricante e depois nas pastas do usuário. A partir destas versões, o critério é o inverso.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·318·
Manual de program a çã o.
O editor permite ter em um arquivo de texto (txt) uma lista sub-rotinas que se mostrará
durante a edição do programa de usinagem, cada vez que se edite uma instrução #PCALL
ou #MCALL.
SUB-ROTINAS.
Ajudas às sub-rotinas.
editor "Ajuda prog".
O CNC busca os arquivos de ajuda nas duas pastas; se os arquivos não forem encontrados
nestas pastas, o CNC não exibirá nenhuma ajuda. Se existe o arquivo pcall.txt em ambos
os diretórios, a lista mostrará os nomes de sub-rotinas contidos em ambos.
A partir das versões V1.60 (8060) e V5.60 (8065), o CNC não busca mais os arquivos de ajuda nas
i seguintes pastas.
..\Users\Session\Help\{idioma}
..\Mtb\Sub\Help\{idioma}.
..\Users\Help\{idioma}.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·319·
Manual de programação.
15. O CNC executa a sub-rotina com a história atual do programa interrompido (funções G,
avanço, etc.). Uma vez finalizada a execução da sub-rotina, o CNC continua a execução
do programa a partir do ponto interrompido e mantendo as modificações realizadas pela
SUB-ROTINAS.
Sub-rotinas de interrupção.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·320·
Manual de program a çã o.
Sub-rotinas de interrupção.
SUB-ROTINAS.
Programação.
Esta instrução se deve programar ao final da sub-rotina, antes do bloco de fim de sub-rotina.
Na hora de programar esta instrução, há que definir os eixos a reposicionar. Opcionalmente
se poderá indicar se o ponto de reposição para os eixos é o ponto onde se interrompeu o
programa ou o ponto inicial do bloco interrompido.
Formato de programação.
#REPOS A1 A2 S1
O ponto de reposição é o ponto onde se interrompeu o programa.
#REPOS INT X A1 U Z S
O ponto de reposição é o ponto onde se interrompeu o programa.
#REPOS INI X Y Z
O ponto de reposição é o ponto inicial do bloco interrompido.
O CNC reposiciona os eixos na ordem programada, exceto os eixos do plano ativo, os quais
se reposicionam à sua vez, quando o faz o primeiro deles. Como pode haver várias
instruções #REPOS numa mesma sub-rotina, a repetição eixos ou spindles numa mesma
seqüência ou uma anterior se ignora.
Ponto de reposição.
Este parâmetro se define com um dos seguintes comandos; se não se programa, a instrução
assume o valor INT.
Valor. Significado.
Numa mesma sub-rotina pode haver várias instruções #REPOS, porém todas elas devem
ter o mesmo ponto de reposição INT/INI. CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·321·
Manual de programação.
Em cada canal, o start da execução pode ter associada uma sub-rotina, que é executada
quando a tecla [START] é pressionada, no modo automático, para iniciar a execução do
programa inteiro; isto é, se nenhum ponto de início do programa for selecionado. O CNC
também não chama a sub-rotina ao executar um ciclo pelo modo conversacional. Esta sub-
rotina permite, por exemplo, possuir definidas algumas condições de usinagem que
condicionem a execução dos programas do usuário.
15. [START], antes de iniciar a execução do programa. Se a sub-rotina não existe, o CNC
executa diretamente o programa.
SUB-ROTINAS.
Sub-rotina associada ao start.
Execução da sub-rotina.
Durante a execução, o CNC mostra o nome da sub-rotina na barra de status geral. O CNC
não mostra os blocos em execução e, além disso, executa a sub-rotina como um único bloco;
isto é, não é afetado pela execução bloco a bloco.
Nome. Canal.
PROGRAM_START_C3 Canal 3.
PROGRAM_START_C4 Canal 4.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·322·
Manual de program a çã o.
Em cada canal, o reset pode possuir uma sub-rotina associada, que é executada
pressionando a tecla [RESET] no painel de controle ou quando o PLC ativa a marca
RESETIN. Esta sub-rotina permite, por exemplo, definir algumas condições iniciais
diferentes das que definem o reset ou condicionadas à configuração da máquina, ativar
operações/modos que desabilitam o reset, etc.
15.
Execução da sub-rotina.
SUB-ROTINAS.
Sub-rotina associada ao reset.
Durante a execução, o CNC mostra o nome da sub-rotina na barra de status geral. O CNC
não mostra os blocos em execução e, além disso, executa a sub-rotina como um único bloco;
isto é, não é afetado pela execução bloco a bloco.
Nome. Canal.
PROGRAM_RESET Canal 1. O CNC admite os dois nomes para a sub-rotina associada
PROGRAM_RESET_C1 ao primeiro canal; se existirem duas sub-rotinas, o CNC executa
PROGRAM_RESET.
PROGRAM_RESET_C2 Canal 2.
PROGRAM_RESET_C3 Canal 3.
PROGRAM_RESET_C4 Canal 4.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·323·
Manual de programação.
Nome. Significado.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·324·
16
16. EXECUÇÃO DE BLOCOS E
PROGRAMAS.
%PRG1
G00 X0 Y0 Z20
G01 G90 X23 F100
G81 Z5 I-20
#EXEC ["PRG2.NC", 2]
G91 Y15 NR4
G80 Começo da execução.
G90 Z20 %PRG2
M30 ···
M30
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte: Entre colchetes angulares se indicam os
parâmetros opcionais.
#EXEC ["{prg}"<,{channel}>]
{prg} Colocação do programa de usinagem.
{channel} Opcional. Canal no qual se deseja executar o bloco.
#EXEC ["PRG1.NC",2]
(Executa no canal ·2· o programa especificado)
#EXEC ["MYPRG.NC"]
(Executa o programa como uma sub-rotina)
#EXEC ["C:\CNC8070\USERS\PRG\EXAMPLE.NC",3]
(Executa no canal ·3· o programa especificado)
O programa a executar pode ser definido escrevendo o path completo ou sem ele. Quando
se indica o path completo, o CNC somente busca o programa na pasta indicada. Se não CNC 8060
se indicou o path, o CNC busca o programa nas seguintes pastas e na ordem seguinte. CNC 8065
1 Diretório selecionado mediante a instrução #PATH.
2 Diretório do programa que executa a instrução #EXEC.
3 Diretório definido pelo parâmetro de máquina SUBPATH.
(REF: 1901)
·325·
Manual de programação.
A programação do canal é opcional. Se não se indica o canal ou este coincide com o canal
no qual se executa a instrução #EXEC, o segundo programa se executará como uma sub-
rotina. Neste caso as funções M02 e M30 efetuarão todas as ações associadas (qualquer
iniciação, envio ao PLC, etc.) exceto a de finalizar o programa. Depois de executar a função
M02 ou M30 se continua com a execução dos blocos programados após a instrução #EXEC.
Considerações.
16. Um programa que contém a instrução #EXEC se pode executar, simular, realizar uma análise
sintática ou realizar uma busca de bloco. Em todos os casos, os programas chamados por
EXECUÇÃO DE BLOCOS E PROGRAMAS.
Executa um programa no canal indicado.
meio da instrução #EXEC se executam nas mesmas condições que o programa original.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·326·
Manual de program a çã o.
Se o canal no qual se trata de executar o bloco está ocupado, o CNC espera a que finalize
a operação em andamento. Depois da execução do bloco, o canal volta ao modo de trabalho
no que se encontrava.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·327·
·328·
16.
EXECUÇÃO DE BLOCOS E PROGRAMAS.
(REF: 1901)
CNC 8065
CNC 8060
Executa um bloco no canal indicado.
Manual de programação.
17
17. EIXO C
O CNC permite ativar eixos e spindles como eixo C, que interpolado junto a um eixo linear,
permita efetuar fresagens na superfície cilíndrica ou frontal de uma peça de revolução.
Mesmo que a máquina possa ter definidos vários eixos ou spindles como eixo C, só é
permitido ter ativo um deles.
Num torno, o mais freqüente é ativar o spindle como eixo C e utilizar uma ferramenta
motorizada para realizar a usinagem.
Numa fresadora, o mais freqüente é ativar um eixo rotativo como eixo C e utilizar o spindle
para realizar a usinagem.
Configuração de um eixo C.
Para ativar um eixo ou spindle como eixo C, este deve ter sido definido como tal pelo
fabricante da máquina. Para saber se um eixo ou spindle pode ser ativado como eixo C,
consulte o parâmetro CAXIS na tabela de parâmetros de máquina ou a sua variável.
(V.)MPA.CAXIS.Xn
Variável que indica se o eixo ou spindle se pode habilitar como eixo C. Valor ·1· em caso
afirmativo e valor ·0· em caso contrário.
(REF: 1901)
·329·
Manual de programação.
Quando se quiser utilizar um spindle como eixo C, primeiro é necessário habilitá-lo como
tal. Depois de feito isto, se poderão programar usinagens na superfície frontal ou cilíndrica
por meio das instruções #FACE ou #CYL.
#CAX [<{spdl}><,{name}>]
{spdl} Opcional. spindle que se quer ativar como eixo C.
{name} Opcional. Nome do eixo C.
#CAX
#CAX [S1]
#CAX [S,C]
Só é necessário indicar o spindle quando queremos ativar como eixo C um spindle diferente
do master. Em caso contrário se pode omitir a programação.
O parâmetro {name} estabelece o nome com o qual se identificará o eixo C. Este nome será
o utilizado no programa de usinagem para definir os deslocamentos. Se não se define o
nome, o CNC lhe atribui um nome padrão. Ver "Configuração de um eixo C." na página 329.
Quando se ativa o spindle como eixo C, o CNC efetua uma busca de referência de máquina
do eixo C.
Depois de ativar um spindle como eixo C, para acessar às suas variáveis desde o programa
de usinagem ou MDI é necessário utilizar o novo nome do spindle. O acesso às variáveis
desde o PLC ou uma interface não muda; se mantém o nome original do spindle.
#CAX OFF
·330·
Manual de program a çã o.
#CAX
G01 Z50 C100 F100
G01 X20 C20 A50
#CAX OFF
17.
Programação de qualquer spindle como eixo C.
EIXO C
Ativar o spindle como eixo C.
#CAX [S1,C1]
(O spindle "S1" se ativa como eixo C, com o nome "C1")
G01 Z50 C1=100 F100
G01 X20 C1=20 A50 S1000
#CAX OFF
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·331·
Manual de programação.
Para este tipo de usinagem se poderá utilizar como eixo C tanto um eixo rotativo como um
spindle. Se utilizamos um spindle, este deverá ser ativado, previamente como eixo C por
meio da instrução #CAX. Ver "17.1 Ativar o spindle como eixo C." na página 330.
17. A instrução #FACE ativa a usinagem na superfície frontal e também define o plano de
trabalho. O eixo a ativar como eixo C estará determinado pelo plano de trabalho definido.
parâmetros opcionais.
#FACE [{abs},{ord}<,{long}>]<[{kin}]>
{abs} Eixo de abcissas do plano de trabalho.
{ord} Eixo de ordenadas do plano de trabalho.
{long} Opcional. Eixo longitudinal da ferramenta.
{kin} Opcional. Número da cinemática.
#FACE [X,C]
#FACE [X,C][1]
#FACE [X,C,Z]
#FACE [X,C,Z][1]
#FACE OFF
Programação do eixo C.
A programação do eixo C se efetuará como se fosse um eixo linear, (em milímetros ou em
polegadas), o próprio CNC calculará o deslocamento angular correspondente em função
do raio selecionado. Quando se ativa a usinagem, o CNC passa a trabalhar em raios e em
G94 (mm/min).
CNC 8060
#FACE [X, C] #FACE [C, X]
CNC 8065
(REF: 1901)
·332·
Manual de program a çã o.
17.
EIXO C
Usinagem na superfície frontal
#FACE [X,C]
G90 X0 C-90
G01 G42 C-40 F600
G37 I10
X37.5
G36 I10
C0
G36 I15
X12.56 C38.2
G03 X-12.58 C38.2 R15
G01 X-37.5 C0
G36 I15
C-40
G36 I10
X0
G38 I10
G40 C-90
#FACE OFF
M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·333·
Manual de programação.
Para este tipo de usinagem se poderá utilizar como eixo C tanto um eixo rotativo como um
spindle. Se utilizamos um spindle, este deverá ser ativado, previamente como eixo C por
meio da instrução #CAX. Ver "17.1 Ativar o spindle como eixo C." na página 330.
17. A instrução #CYL ativa a usinagem na superfície cilíndrica e também define o plano de
trabalho. O eixo a ativar como eixo C estará determinado pelo plano de trabalho definido.
parâmetros opcionais.
#CYL [{abs},{ord},{long}{radius}]<[{kin}]>
{abs} Eixo de abcissas do plano de trabalho.
{ord} Eixo de ordenadas do plano de trabalho.
{long} Eixo longitudinal da ferramenta.
{radius} Raio do cilindro sobre o qual se realizará a usinagem.
{kin} Opcional. Número da cinemática.
#CYL [X,C,Z45]
#CYL [C,Y,Z30]
#CYL [X,C,Z45][3]
Se o raio se programa com valor ·0·, se adquire como raio do cilindro a distância entre o
centro de rotação e a ponta da ferramenta. Isto permite desenvolver a superfície sobre
cilindros de raio variável sem necessidade de ter que indicar o raio.
Em versões anteriores à V3.10 a programação do raio era opcional. Se atualizamos o software desde
i uma versão anterior, será necessário corrigir os programas.
#CYL OFF
Programação do eixo C.
A programação do eixo C se efetuará como se fosse um eixo linear, (em milímetros ou em
polegadas), o próprio CNC calculará o deslocamento angular correspondente em função
do raio selecionado. Quando se ativa a usinagem, o CNC passa a trabalhar em raios e em
G94 (mm/min).
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·334·
Manual de program a çã o.
17.
EIXO C
Usinagem na superfície cilíndrica
#CYL [Y,B,Z20]
G90 G42 G01 Y70 B0
G91 Z-4
G90 B15.708
G36 I3
Y130 B31.416
G36 I3
B39.270
G36 I3
Y190 B54.978
G36 I3
B70.686
G36 I3
Y130 B86.394
G36 I3
B94.248
G36 I3
Y70 B109.956
G36 I3
B125.664
G91 Z4
#CYL OFF
M30
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·335·
Manual de programação.
17.
EIXO C
Usinagem na superfície cilíndrica
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·336·
18
18. TRANSFORMAÇÃO ANGULAR DE
EIXO INCLINADO.
Em algumas máquinas os eixos não estão configurados ao estilo cartesiano, mas sim
formam ângulos diferentes de 90º entre si. Um caso típico é o eixo X de torno que por motivos
de robustez não forma 90º com o eixo Z, e tem outro valor.
X
X'
X Eixo cartesiano.
X' Eixo angular.
Z Eixo ortogonal.
Para poder programar no sistema cartesiano (Z-X), tem que ativar uma transformação
angular de eixo inclinado, que converta os movimentos aos eixos reais não perpendiculares
(Z-X'). Desta maneira, um movimento programado no eixo X se transforma em movimentos
sobre os eixos Z-X'; isto é, se passa a fazer movimentos ao longo do eixo Z e do eixo angular
X'.
(REF: 1901)
·337·
Manual de programação.
18.
Se a transformação angular está ativa, as cotas visualizadas serão as do sistema
cartesiano. Em caso contrário, se visualizam as cotas dos eixos reais.
TRANSFORMAÇÃO ANGULAR DE EIXO INCLINADO.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·338·
Manual de program a çã o.
Na instrução de ativação se deve programar pelo menos uma transformação angular, caso
contrário se mostra o erro correspondente. O número da transformação angular está
determinado pela ordem em que foram definidos na tabela de parâmetros de máquina.
#ANGAX ON [1]
#ANGAX ON [5,7]
Para ativar várias transformações angulares, tanto faz ativá-las todas ao mesmo tempo que
uma a uma. Ao ativar uma transformação não se anulam as anteriores.
Esta instrução torna a ativar uma transformação angular congelada. Ver "18.2 Congelar
(suspender) a transformação angular." na página 340.
#ANGAX OFF
#ANGAX OFF [1]
#ANGAX OFF [5,7]
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·339·
Manual de programação.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·340·
Manual de program a çã o.
Valor Significado
CNC 8060
0 A transformação se encontra desativada.
CNC 8065
1 A transformação se encontra ativada.
(REF: 1901)
·341·
·342·
18.
TRANSFORMAÇÃO ANGULAR DE EIXO INCLINADO.
(REF: 1901)
CNC 8065
CNC 8060
Obter informação da transformação angular.
Manual de programação.
19
19. CONTROLE TANGENCIAL.
O Controle Tangencial permite que um eixo rotativo mantenha sempre a mesma orientação
com respeito à trajetória programada. A trajetória de usinagem se define nos eixos do plano
ativo e o CNC mantém a orientação do eixo rotativo durante toda a trajetória.
O CNC oferece duas maneiras de programar o controle tangencial; por meio de funções em
código ISO ou por meio de comandos em linguagem de alto nível. Ambos os modos de
programar são equivalentes, podendo combinar-se ambos num mesmo programa de
usinagem.
O controle tangencial só pode ser ativado em eixos rotativos de tipo módulo. Não é permitido CNC 8060
definir como eixo tangencial um dos eixos do plano ou o eixo longitudinal. Da mesma
maneira, também poderá ser eixo tangencial um eixo gantry, incluído o eixo gantry
CNC 8065
associado ao eixo rotativo.
A inspeção de ferramenta.
(REF: 1901)
Se permite realizar a inspeção de ferramenta com o controle tangencial ativo. Quando se
acessa à inspeção, o CNC desativa o controle tangencial para permitir mover os eixos.
Depois de abandonar a inspeção, o CNC volta a ativar o controle tangencial nas mesmas
condições que antes.
·343·
Manual de programação.
Não é permitido mover o eixo tangencial enquanto o controle tangencial estiver ativo. Os
eixos não afetados pelo controle tangencial poderão ser deslocados livremente.
Quando desde o modo manual se movem os eixos desde o teclado de jog, o CNC desativa
o controle tangencial. Depois de finalizado o deslocamento, o CNC recupera o controle
tangencial nas mesmas condições que antes.
Modo MDI.
19. Desde o modo manual se pode acessar ao modo MDI para ativar o controle tangencial e
deslocar os eixos mediante blocos programados em modo MDI. Não é permitido mover o
eixo tangencial enquanto o controle tangencial estiver ativo.
CONTROLE TANGENCIAL.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·344·
Manual de program a çã o.
O CNC oferece duas maneiras de monitorar o controle tangencial; por meio de funções em
código ISO ou por meio de comandos em linguagem de alto nível. Ambos os modos de
programar são equivalentes, podendo combinar-se ambos num mesmo programa de
usinagem.
Esta função permite ativar o controle tangencial em um ou vários eixos; não permite definir
o avanço de posicionamento do eixo tangencial. Nesta função se deve definir ao menos um
eixo tangencial.
G45 X~C
X~C Eixo sobre o qual se ativa o controle tangencial e posição angular referente à trajetória.
O ângulo se define em graus (±359.9999).
G45 A90
G45 B45 W15.123 B2=-34.5
Esta instrução permite ativar o controle tangencial em um ou vários eixos e definir o avanço
de posicionamento do eixo tangencial. Não é necessário ativar nenhum eixo para poder
definir o avanço.
Mesmo que ambos os parâmetros são opcionais, se deve programar pelo menos um deles.
#TANGCTRL ON [A34.35]
#TANGCTRL ON [A90, F300]
#TANGCTRL ON [B-45, W15.123, F300]
#TANGCTRL ON [F300]
·345·
Manual de programação.
19. tangencial. Ver "19.2 Congelar (suspender) o controle tangencial." na página 348.
O avanço para os eixos tangenciais se define com a instrução #TANGCTRL. Este avanço
só se aplica aos deslocamentos dos eixos tangenciais; não aos eixos do plano, os quais
se deslocam em avanço F.
#TANGCTRL ON [F1000]
O avanço tangencial permanece ativo mesmo que se anule o controle tangencial. Isto
significa que o avanço se aplicará na próxima vez que se ative o controle tangencial.
Se não se definiu um avanço para o eixo tangencial, este atua da seguinte maneira. Em
qualquer caso, o avanço máximo de cada eixo tangencial estará limitado pelo seu parâmetro
de máquina MAXFEED.
• Se o eixo tangencial tem que deslocar-se sozinho, o faz ao avanço definido no parâmetro
de máquina MAXFEED.
• Se o eixo tangencial se desloca junto aos eixos do plano, o faz ao avanço dos referidos
eixos.
2 A interpolação dos eixos do plano começa depois que o eixo tangencial está
posicionado. Nos trechos lineares se mantém a orientação do eixo tangencial e nas
interpolações circulares se mantém a orientação programada durante todo o percurso.
CNC 8060
CNC 8065 3 Se a junção de dois trechos necessita uma nova orientação do eixo tangencial, o CNC
finaliza o trecho em curso, a seguir orienta o eixo tangencial referente ao seguinte trecho
e continua com a execução.
(REF: 1901)
·346·
Manual de program a çã o.
G45
#TANGCTRL OFF
#TANGCTRL OFF [A]
#TANGCTRL OFF [B, W, V]
O controle tangencial pode ser anulado mesmo que a compensação de raio esteja ativa.
Entretanto, se recomenda congelar (suspender) o controle tangencial em vez de anulá-lo.
Isto é devido a que a instrução #TANGCTRL OFF, além de anular o controle tangencial, gera
uns blocos adicionais de final e início de compensação de raio.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·347·
Manual de programação.
A congelação do controle tangencial é uma anulação especial na qual o CNC nos lembra
o ângulo programado. Quando se recupera o controle tangencial, o CNC orienta o eixo com
o mesmo ângulo que tinha no momento em que se congelou o controle tangencial. Congelar
o controle tangencial não anula a compensação de raio.
O parâmetro K pode tomar dois valores; ·0· e ·1·. Se definimos com valor ·1· significa que
se queremos recuperar um eixo tangencial congelado (suspenso) anteriormente. Se não
se programa o parâmetro K, o CNC aceita K0.
G145 K0
G145 K0 A
G145 K0 B W C
G145 BA
#TANGCTRL SUSP
#TANGCTRL SUSP [A]
#TANGCTRL SUSP [B, W]
·348·
Manual de program a çã o.
O parâmetro K pode tomar dois valores; ·0· e ·1·. Se definimos com valor ·0· significa que
queremos congelar o controle tangencial.
G145 K1
G145 K1 A
G145 K1 B W C
CONTROLE TANGENCIAL.
Congelar (suspender) o controle tangencial.
#TANGCTRL RESUME <[X~C]>
X~C Opcional. Eixo sobre o qual se recupera o controle tangencial.
#TANGCTRL RESUME
#TANGCTRL RESUME [A]
#TANGCTRL RESUME [B, W, C]
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·349·
Manual de programação.
19. (V.)[n].MPA.AXISMODE.Xn
A variável indica o tipo de eixo rotativo; se é de tipo módulo, a variável deve devolver
o valor ·0·.
CONTROLE TANGENCIAL.
Obter informação do controle tangencial.
(REF: 1901)
·350·
20
20. CINEMÁTICAS E
TRANSFORMAÇÃO DE
COORDENADAS
Instrução. Significado.
#SELECT ORI Selecionar sobre quais eixos rotativos da cinemática é feito o cálculo da
orientação da ferramenta, para uma dada direção sobre a peça.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·351·
Manual de programação.
20. Quando não se efetuou nenhum tipo de transformação e o spindle está em posição de
partida, os 3 sistemas de coordenadas coincidem.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Sistemas de coordenadas.
Quando se roda o spindle, o sistema de coordenadas da ferramenta (X" Y" Z") muda.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·352·
Manual de program a çã o.
20.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·353·
Manual de programação.
O fabricante pode selecionar até seis cinemáticas diferentes para a máquina, onde cada
uma delas indica o tipo de spindle ou mesa, suas características e dimensões.
Normalmente, o fabricante define no parâmetro de máquina geral KINID o número de
cinemática que se utiliza padrão.
20. cinemática, e está definida como cinemática padrão, não é necessário programar esta
instrução.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Selecionar uma cinemática (#KIN ID).
Programação.
Na hora de definir esta instrução, deve-se definir o número da cinemática a ser ativada, das
seis que podem existir.
Formato de programação.
#KIN ID [2]
(Ativar a cinemática número 2)
Desativar a cinemática.
Programar a instrução #KIN ID com o valor 0 desativa a cinemática ativa.
#KIN ID [0]
(Desativar a cinemática ativa)
Considerações.
• A ativação das funções #RTCP, #TLC e #TOOL ORI deve ser feita sempre depois de
selecionar uma cinemática.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·354·
Manual de program a çã o.
20.
sistemas de coordenadas de fixação. Este sistema é utilizado para
compensar as inclinações da peça devidas às fixações.
É recomendável começar o programa com #CS NEW ou #ACS NEW para evitar planos
indesejáveis. Isto ocorre, por exemplo, depois de interromper o programa e começar de
novo a sua execução.
Programação.
Ambas as instruções (#CS e #ACS) utilizam o mesmo formato de programação. Existem
diferentes formatos de programação, em função das operações que podem ser realizadas
com os sistemas de coordenadas: definir, ativar, armazenar, desativar e apagar.
No modo EDISIMU, o usuário pode acessar um editor que facilita a programação de planos inclinados
por meio das instruções #CS e #ACS. Para obter mais informação sobre o editor de planos inclinados
consultar o manual de operação.
Formato de programação.
·355·
Manual de programação.
Modo de definição.
O modo de definição MODE estabelece a ordem na qual se giram os eixos para alcançar
o plano desejado. Em alguns casos a resolução do plano apresenta duas soluções; a
seleção se realiza definindo qual dos eixos do sistema de coordenadas fica alinhado com
o plano.
Ao desativar uma transformação, se não se define o contrário, se recupera o zero peça que
20.
estava definido antes da ativação do plano inclinado. Para manter o zero peça atual, definido
junto com o sistema de coordenadas, programar o comando KEEP. Este comando só se
admite nas instruções que desativam um sistema de coordenadas.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Sistemas de coordenadas (#CS / #ACS).
Os spindles tipo Huron têm duas soluções na hora de orientar a ferramenta perpendicular
ao novo plano de trabalho. Para este tipo de spindles poderemos selecionar qual das duas
soluções queremos aplicar (comando SOL2). Ver "20.4.7 Trabalho com spindles a 45º (tipo
Huron)." na página 366.
Programação detalhada.
A seguir são apresentados todos os formatos de programação possíveis; entre chaves é
mostrada a lista de argumentos e entre colchetes angulares, os que são opcionais.
·356·
Manual de program a çã o.
Só se pode definir um, para definir outro anular o anterior. O sistema de coordenadas pode
ser utilizado, até o seu cancelamento, como qualquer outro sistema de coordenadas que
se armazena na memória.
#CS ON [MODE {mode}, {V1}, {V2}, {V3}, {1}, {2}, {3}, <{align}>,
<FIRST/SECOND>]
#ACS ON [MODE {mode}, {V1}, {V2}, {V3}, {1}, {2}, {3}, <{align}>,
<FIRST/SECOND>]
MODE {mode} Modo de definição (de 1 a 6).
{V1}...{V3}
{1}...{3}
Componentes do vector de translação.
Ângulos de rotação.
20.
(REF: 1901)
·357·
Manual de programação.
20.
Formato para ativar um sistema de coordenadas armazenado.
#CS ON [{nb}]
#ACS ON [{nb}]
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Sistemas de coordenadas (#CS / #ACS).
#CS ON [2]
(Ativa o sistema de coordenadas CS2)
#CS ON
(Ativa o último sistema de coordenadas armazenado)
#CS OFF
(Desativa o último sistema de coordenadas ativado)
#CS OFF KEEP
(Desativa o último sistema de coordenadas ativado)
(Mantém o zero peça)
Ao desativar um plano inclinado, se não se define o contrário, se recupera o zero peça que
estava definido antes da ativação do plano inclinado. Opcionalmente, poderemos definir se
desejamos manter o zero peça atual.
CNC 8060 Em certas ocasiões pode ocorrer que ao ativar um sistema de coordenadaas CS ou ACS
CNC 8065 armazenado previamente, a origem das coordenadas do plano não seja o desejado. Isto
ocorre se o zero peça for modificado entre a definição e a aplicação do sistema de
coordenadas.
·358·
Manual de program a çã o.
Este modo define um plano inclinado como resultado de girar primeiro sobre o primeiro eixo,
depois sobre o segundo e por último sobre o terceiro as quantidades indicadas em 1, 2,
3 respectivamente.
Primeiro, girar sobre o primeiro eixo (X) o indicado por 1. Na figura, o novo sistema de
coordenadas resultante desta transformação se denomina X Y' Z' uma vez que os eixos Y,
Z foram rodados.
A seguir, girar sobre o segundo eixo (Y'), o indicado por 2. Na figura, o novo sistema de
coordenadas resultante desta transformação se denomina X' Y' Z'' uma vez que os eixos
Y, Z foram rodados.
Por último, girar sobre o terceiro eixo (Z''), o indicado por 3.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·359·
Manual de programação.
Este modo define, em coordenadas esféricas, um plano inclinado como resultado de girar
primeiro sobre o terceiro eixo, em seguida sobre o segundo e novamente sobre o terceiro,
as quantidades indicadas em 1, 2, 3 respectivamente.
Origem das coordenadas do plano inclinado com referência ao zero peça atual.
Primeiro, girar sobre o terceiro eixo (Z), o indicado por 1. Na figura, o novo sistema de
coordenadas resultante desta transformação se denomina X' Y' Z uma vez que os eixos Y,
Z foram rodados.
A seguir, girar sobre o segundo eixo (Y'), o indicado por 2. Na figura, o novo sistema de
coordenadas resultante desta transformação se denomina X' Y' Z'' uma vez que os eixos
Y, Z foram rodados.
CNC 8060 Por último, girar sobre o terceiro eixo (Z'), o indicado por 3.
CNC 8065
(REF: 1901)
·360·
Manual de program a çã o.
Neste modo, o plano inclinado é definido pelos ângulos que o plano forma em relação ao
primeiro e segundo eixo (X Y) do sistema de coordenadas máquina.
Origem das coordenadas do plano inclinado com referência ao zero peça atual.
20.
Ângulos que o plano inclinado forma com o primeiro e segundo eixo (X Y) do sistema de
coordenadas máquina.
1 Ângulo do plano com o primeiro eixo (X).
2 Ângulo do plano com o segundo eixo (Y).
Este argumento define qual dos eixos do novo plano (X' Y') fica alinhado com a aresta. Se
não for programado, é assumido o valor 0.
{align} = 0 Alinhamento do eixo X'.
{align} = 1 Alinhamento do eixo Y'.
CNC 8060
CNC 8065
3 Rotação de coordenadas.
(REF: 1901)
Este argumento permite definir e aplicar uma rotação de coordenadas no novo plano
cartesiano X' Y'.
·361·
Manual de programação.
Neste modo, o plano inclinado é definido pelos ângulos que o plano forma em relação ao
primeiro e terceiro eixo (X Z) do sistema de coordenadas máquina.
Origem das coordenadas do plano inclinado com referência ao zero peça atual.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Sistemas de coordenadas (#CS / #ACS).
Ângulos que o plano inclinado forma com o primeiro e terceiro eixo (X Z) do sistema de
coordenadas máquina.
1 Ângulo do plano com o primeiro eixo (X).
2 Ângulo do plano com o terceiro eixo (Z).
Este argumento define qual dos eixos do novo plano (X' Y') fica alinhado com a aresta. Se
não for programado, é assumido o valor 0.
{align} = 0 Alinhamento do eixo X'.
{align} = 1 Alinhamento do eixo Y'.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
3 Rotação de coordenadas.
Este argumento permite definir e aplicar uma rotação de coordenadas no novo plano
cartesiano X' Y'.
·362·
Manual de program a çã o.
Neste modo, o plano inclinado é definido pelos ângulos que o plano forma em relação ao
segundo e terceiro eixo (Y Z) do sistema de coordenadas máquina.
Origem das coordenadas do plano inclinado com referência ao zero peça atual.
20.
Ângulos que o plano inclinado forma com o segundo e terceiro eixo (Y Z) do sistema de
coordenadas máquina.
1 Ângulo do plano com o segundo eixo (Y).
2 Ângulo do plano com o segundo eixo (Y).
Este argumento define qual dos eixos do novo plano (X' Y') fica alinhado com a aresta. Se
não for programado, é assumido o valor 0.
{align} = 0 Alinhamento do eixo X'.
{align} = 1 Alinhamento do eixo Y'.
CNC 8060
CNC 8065
Este argumento permite definir e aplicar uma rotação de coordenadas no novo plano
cartesiano X' Y'.
·363·
Manual de programação.
Para usar esta definição é necessário fixar, na colocação em funcionamento da máquina, como
i posição de repouso do spindle a que ocupa a ferramenta quando está paralela ao eixo Z da máquina.
20. #ACS DEF [{n}] [MODE 6, {V1}, {V2}, {V3}, {1}, <FIRST/SECOND>]
Este modo define um novo plano de trabalho (plano inclinado) perpendicular à direção que
ocupa a ferramenta. O novo plano de trabalho aceita a orientação do sistema de
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Sistemas de coordenadas (#CS / #ACS).
coordenadas da ferramenta.
Nesta máquina somente rodou o eixo rotativo principal. Ver a posição de repouso do spindle
na parte superior direita.
Pelo contrário nesta máquina, para conseguir a mesma orientação da ferramenta, giraram
ambos os eixos rotativos, o principal e o secundário. Ver a posição de repouso do spindle
na parte superior direita. O principal rodou 90º e por conseguinte os eixos X' Y' do plano
estarão rodados 90º.
Se na máquina se deseja orientar os eixos X', Y' como no caso anterior, terá que ser
CNC 8060 programado.
CNC 8065 #CS DEF [{n}] [MODE 6, {V1}, {V2}, {V3}, -90]
(REF: 1901)
·364·
Manual de program a çã o.
Origem das coordenadas do plano inclinado com referência ao zero peça atual.
20.
Este argumento permite definir e aplicar uma rotação de coordenadas no novo plano
cartesiano X' Y'.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·365·
Manual de programação.
Os spindles tipo Huron têm duas soluções na hora de orientar a ferramenta perpendicular
ao novo plano de trabalho.
• A primeira solução é a que requer menor movimento do eixo rotativo principal (a
articulação mais próxima à guia ou mais distante da ferramenta) com referência à
posição zero.
• A segunda solução requer um maior movimento do eixo rotativo principal com referência
à posição zero.
20. A solução selecionada se aplicará tanto para o cálculo dos offset do spindle como para a
instrução #TOOL ORI, colocação da ferramenta perpendicular ao plano de trabalho. Ver
"20.5 Ferramenta perpendicular ao plano inclinado (#TOOL ORI)" na página 370.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Sistemas de coordenadas (#CS / #ACS).
Formato de programação.
Variáveis Significado.
·366·
Manual de program a çã o.
O posicionamento para que a ferramenta fique perpendicular ao plano definido deve ser feito
em cotas de máquina (#MCS), uma vez que o CNC fornece a solução em cotas de máquina,
ou por meio da instrução #TOOL ORI e movimento de algum eixo.
Opção 1. Movimento em cotas de máquina com a solução dada.
#MCS ON
G01B[V.G.TOOLORIF1] C[V.G.TOOLORIS1] F1720
#MCS OFF
Opção 2. Colocar o plano de trabalho perpendicular à ferramenta no próximo
movimento após #TOOL ORI.
#TOOL ORI
G01 X0 Y0 Z40
20.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·367·
Manual de programação.
O CNC permite combinar até dez sistemas de coordenadas ACS e CS entre si, para construir
novos sistemas de coordenadas. Por exemplo, pode-se combinar o sistema de
coordenadas ACS que gera uma fixação na peça, com o sistema de coordenadas CS que
define o plano inclinado da peça a ser usinada. Ao combinar vários sistemas de
coordenadas, o CNC atua do seguinte modo.
1 Primeiro, o CNC analisa os ACS e vai aplicando-os de modo consecutivo na ordem
programada, obtendo uma transformação ACS resultante.
coordenadas.
Cada vez que se ativa ou desativa um #ACS ou #CS se volta a recalcular o sistema de
coordenadas resultante, como se pode observar na figura seguinte.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·368·
Manual de program a çã o.
As instruções #ACS OFF e #CS OFF desativam o último #ACS ou #CS ativado,
respectivamente.
A figura seguinte mostra um exemplo da instrução #CS DEF ACT [n] para aceitar e
armazenar o sistema de coordenadas atual como um #CS.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·369·
Manual de programação.
Programação.
20. Programar a instrução sozinha no bloco.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Formato de programação.
Ferramenta perpendicular ao plano inclinado (#TOOL ORI)
#TOOL ORI
(Ferramenta perpendicular ao plano inclinado; solicitação)
G1 X_ Y_ Z_
(Posicionamento sobre ponto definido, com a ferramenta perpendicular ao plano
inclinado)
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·370·
Manual de program a çã o.
20.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·371·
Manual de programação.
O seguinte exemplo mostra como fazer 3 furações com diferente inclinação num mesmo
plano:
20.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Ferramenta perpendicular ao plano inclinado (#TOOL ORI)
(REF: 1901)
·372·
Manual de program a çã o.
20.
Esta figura mostra o que ocorre ao girar o spindle quando o RTCP não está ativo.
Formato de programação.
#RTCP ON
Formato de programação.
CNC 8060
CNC 8065
O formato de programação é o seguinte:
#RTCP OFF
#RTCP OFF
(REF: 1901)
·373·
Manual de programação.
Propriedades da função.
A transformação RTCP se mantém ativa inclusive depois de executar-se M02 ou M30,
depois de uma Emergência ou um Reset e depois de desligado o CNC.
• Com a transformação RTCP ativa é permitido realizar movimentos em jog contínuo, jog
incremental e volante.
• Com a transformação RTCP ativa, o CNC só permite realizar uma busca de referência
de máquina (G74) dos eixos que não estiverem envolvidos no RTCP.
• A transformação RTCP não pode ser selecionada quando a compensação TLC está
ativa.
• Com a transformação RTCP ativa, o CNC não permite alterar a cinemática ativa
(#KIN ID).
• Com a transformação RTCP ativa, o CNC não permite alterar os limites de software
(G198/G199).
#RTCP ON
(Ativar a transformação RTCP)
#CS ON
(Ativar o plano inclinado)
#TOOL ORI
(Colocar a ferramenta perpendicular ao plano)
G_ X_ Y_ Z_
(Usinagem sobre o plano inclinado)
·
·
·
#CS OFF
(Anular plano inclinado)
#RTCP OFF
(Desativar a transformação RTCP)
M30
(Fim programa peço)
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·374·
Manual de program a çã o.
20.
·375·
Manual de programação.
20.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Trabalho com RTCP (Rotating Tool Center Point).
G18 G90
(Selecionar o plano ZX (G18))
#RTCP ON
(Ativar a transformação RTCP)
G01 X40 Z0 B0 F1000
(Posicionar a ferramenta em X40 Z0, orientando-a em 0º)
X100
(Deslocamento para X100 com a ferramenta orientada a 0º)
B-35
(Orientar a ferramenta a -35º)
X200 Z70
(Deslocamento até X200 Z70 com a ferramenta orientada a -35º)
B90
(Orientar a ferramenta a 90º)
G02 X270 Z0 R70 B0
Interpolação circular até X270 Z0, mantendo a ferramenta perpendicular à trajetória
G01 X340
(Deslocamento até X340 com ferramenta orientada em 0º)
#RTCP OFF
(Desativar a transformação RTCP)
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·376·
Manual de program a çã o.
programa (#TLC).
Corrigir a compensação longitudinal da ferramenta implícita do
Programação. Ativar a compensação de comprimento TLC.
Na hora de definir esta instrução, deve-se definir a diferença de comprimento entre a
ferramenta real e a teórica utilizada para fazer o programa.
Formato de programação.
#TLC ON [1.5]
(Ativar com uma ferramenta 1,5 mm mais comprida)
#TLC ON [-2]
(Ativar com uma ferramenta 2 mm mais curta)
Formato de programação.
#TLC OFF
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·377·
Manual de programação.
Se ocorre um desliga - liga do CNC quando se está trabalhando com cinemáticas se perde
o plano de trabalho que estava selecionado. Se a ferramenta está dentro da peça, seguir
os seguintes passos para retirá-la:
20.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Forma de retirar a ferramenta ao perder o plano.
1 Selecionar a cinemática que estava sendo utilizada por meio da instrução #KIN ID [n].
2 Utilizar a definição do sistema de coordenadas MODE6 para que o CNC selecione como
plano de trabalho um perpendicular à direção da ferramenta.
#CS ON [n] [MODE 6, 0, 0, 0, 0]
3 Deslocar a ferramenta, ao longo do eixo longitudinal, até retirá-la da peça. Este
deslocamento pode ser realizado em modo manual ou por programa, por exemplo, G0
G91 Z20.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·378·
Manual de program a çã o.
Atualmente no CNC, para orientar a ferramenta havendo uma cinemática ativa, deve-se
programar os ângulos dos eixos rotativos (as posições que tomam os referidos eixos). Esta
instrução permite acrescentar à orientação da ferramenta definida no programa, a
orientação devida ao plano inclinado definido; ou seja, que a orientação da ferramenta possa
estar referida tanto ao sistema de coordenadas máquina como ao sistemas de coordenadas
peça (#CS/#ACS) definido com o plano inclinado.
Programação.
No momento de definir esta instrução, opcionalmente poderá se definir quando o CNC
orienta a ferramenta.
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostra a lista de argumentos e
entre colchetes angulares os que são opcionais. A programação do comando ON é opcional.
#CSROT <ON>
#CSROT <ON> [ROTATE]
#CSROT
#CSROT ON
#CSROT [ROTATE]
#CSROT ON [ROTATE]
Comando ROTATE.
Considerações.
Uma vez ativada, esta instrução se mantém assim até que seja executado M02 ou M30,
um reset ou seja desativada (#CSROT OFF).
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·379·
Manual de programação.
Depois de executar M30 e após um reset, também é desativada a programação dos eixos
rotativos da cinemática no sistema de coordenadas da peça.
20. Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Orientação da ferramenta no sistema de coordenadas peça.
Formato de programação.
#CSROT OFF
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·380·
Manual de program a çã o.
20.
Programação.
#DEFROT
#DEFROT [ERROR, Q5]
#DEFROT [WARNING, DNEGF, Q10]
#DEFROT [NONE, LOWF]
Estes valores definem o que deve fazer o CNC quando encontra uma descontinuidade.
Comando. Significado.
Se não foi programado, o CNC assume o último valor programado. Depois de executar M30
e após um reset, o CNC assume o valor WARNING (mostrar um warnng e interromper a
execução).
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·381·
Manual de programação.
Comando. Significado.
LOWF O caminho mais curto do eixo rotativo principal, depois o eixo secundário.
LOWS O caminho mais curto do eixo rotativo secundário, depois o eixo principal.
DPOSF Direção positiva do eixo rotativo principal.
20.
DPOSS Direção positiva do eixo rotativo secundário.
Se não foi programado, o CNC assume o último valor programado. Depois de executar M30
e após um reset, o CNC assume o valor LOWF (o caminho mais curto do eixo rotativo
principal, depois o eixo secundário).
Ângulo de comparação.
Este valor indica a diferença máxima de percurso entre o ângulo programado e o ângulo
calculado, a partir do qual aplicam-se as ações e os critérios para selecionar a solução .
Se não foi programado, o CNC assume o último valor programado. Depois de executar M30
e após um reset, o CNC assume o valor 5º.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·382·
Manual de program a çã o.
20.
Por padrão, o CNC oferece uma solução. Se o usuário seleciona a solução oferecida pelo
CNC, este continua com a execução. Se for selecionada uma solução diferente da oferecida
pelo CNC, este acessa a inspeção de ferramenta para reposicionar os eixos.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·383·
Manual de programação.
Para o exemplo supõe-se uma cinemática do tipo spindle CB. O programa de partida será
um círculo no plano XZ.
N1 X.. Y.. Z.. C0 B0
N2 X.. Y.. Z.. C0 B10
N3 X.. Y.. Z.. C0 B20
N4 X.. Y.. Z.. C0 B30
N5 X.. Y.. Z.. C0 B20
Se a peça gira 90º em relação ao eixo C, o resulatado será um círculo no plano YZ.
#CS NEW[MODE1,0,0,0,0,0,90]
Z
10º ; Rotação de 90º sobre o eixo C.
8 7 6 #CSROT ON
9 5
1 2 N1 X0 Z10 C0 B0
10 3
4 N2 X1.736 Z9.8480 C0 B10
; Ponto de descontinuidade.
; Solução 1: C90 B10.
; Solução 2: C-90 B-10.
N3 X3.420 Z9.3969 C0 B20
N4 X5 Z8.660 C0 B30
M30
Y
(REF: 1901)
·384·
Manual de program a çã o.
A instrução #SELECT ORI permite selecionar sobre quais eixos rotativos da cinemática são
feitos os cálculos da orientação da ferramenta, para uma direção dada sobre a peça.
A cinemática 52 dispõe como máximo dois eixos rotativos no spindle e dois eixos rotativos
na mesa, o que implica que pode haver até quatro eixos rotativos para orientar a ferramenta
sobre a peça. Como consequência, no cálculo da posição dos eixos rotativos para orientar
20.
a ferramenta existe sempre múltiplas soluções. O cálculo de orientação da ferramenta sobre
a peça ocorre sempre nas seguintes instruções:
• #CS. Definir e selecionar o sistema de coordenadas de usinagem (plano
Programação.
No momento de definir esta instrução, deve-se definir os dois eixos rotativos que intervêm
no cálculao da posição.
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostra a lista de argumentos.
#SELECT ORI [{ROT1}, {ROT2}]
{ROT1} Eixo rotativo da cinemática.
{ROT2} Eixo rotativo da cinemática.
Ambos os argumentos são definidos por meio dos seguintes comandos: HEAD1 (primeiro
eixo do spindle), HEAD2 (segundo eixo do spindle), TABLE1 (primeiro eixo da mesa),
TABLE2 (segundo eixo da mesa). É permitida qualquer ordem de programação.
Considerações.
A instrução é modal. No momento em que se liga, depois de ser executado M02 ou M30,
e depois de uma EMERGÊNCIA ou um RESET, a instrução assume o seu valor padrão;
#SELECT ORI [HEAD1, HEAD2].
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·385·
Manual de programação.
Nas cinemáticas de sete eixos de spindle-mesa ou de cinco eixos de mesa, sem rotação
do sistema de coordenadas, pode ser necessário pegar um zero peça com os eixos da mesa
em qualquer posição, para poder utilizá-lo posteriormente quando se ativar o RTCP da
cinemática com a opção de manter o zero peça sem rotação do sistema de coordenadas.
A instrução #KINORG permite transformar o zero peça ativo em um novo zero peça que
20.
leve em conta a situação da mesa. Após executar esta instrução, as seguintes variáveis
oferecem os valores do zero peça transformado, considerando a posição da mesa.
Variável. Significado.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
cinemática da mesa.
Transformar o zero peça atual levando em conta a posição da
Armazenar o valor destas variáveis na tabela de translações para dispor deste zero peça
e poder ativá-lo em qualquer momento.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
Formato de programação.
#KINORG
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·386·
Manual de program a çã o.
Os seguintes passos são válidos tanto para a cinemática de mesa tipo 51, como para a
cinemática de spindle-mesa tipo 52 e as mesas padrão com parâmetro TDATA17=1.
1 Ativar a cinemática (#KIN ID [ ]).
2 Se for mais fácil para a medição, na cinemática tipo 52 (mesa-spindle) pode-se ativar
somente o RTCP da parte do spindle.
3 Colocar os eixos rotativos do spindle e da mesa na posição desejada para a medição
do zero peça. Realizar a medição e ativar o zero peça no ponto desejado em X-Y-Z
(G92).
20.
cinemática da mesa.
Transformar o zero peça atual levando em conta a posição da
4 A partir do zero peça atual, e sem mover os eixos rotativos da mesa, calcular as variáveis
referidas ao zero peça que levem em conta a situação atual do spindle e da mesa
(#KINORG).
5 Em qualquer momento, após executar #KINORG, armazenar o novo zero peça
calculado na tabela de translações.
V.A.ORGT[n].X = V.G.KINORG1
V.A.ORGT[n].Y = V.G.KINORG2
V.A.ORGT[n].Z = V.G.KINORG3
Os passos necessários para ativar e trabalhar com este zero peça, com a cinemática de
spindle-mesa ou mesa, sem rotação do sistema de coordenadas, mantendo o zero peça,
são os seguintes.
1 Ativar o zero peça no qual foram armazenados os valores (G159=n).
2 Ativar a cinemática.
3 Ativar o RTCP.
• Cinemática tipo 52: Ativar o RTCP completo (TDATA52=0) e sem rotação do
sistema de coordenadas (TDATA51=1).
• Cinemática tipo 51: Ativar o RTCP sem rotação do sistema de coordenadas
(TDATA31=1).
As variáveis da cinemática que se aplicam para cada TDATA, são o resultado da soma do valor mais
i o offset, definidos na tabela de parâmetros da máquina. O valor vem estabelecido pelo OEM e o offset
é um valor que pode ser alterado pelo usuário.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·387·
Manual de programação.
O seguinte exemplo mostra uma possível sequência de passos, para que o zero peça
medido possa ser conservado e recuperado após ativar-se o RTCP com a opção de manter
o zero peça e sem rotacionar o sistema de coordenadas. O zero peça poderá ser ativado
com os eixos rotativos em qualquer posição, tanto do spindle como da mesa.
O exemplo utiliza uma cinemática vetorial spindle-mesa do tipo 52, definida na terceira
tabela de cinemáticas. Os eixos rotativos do spindle são A-B e os eixos rotativos da mesa
20. U-V.
1 Ativar a cinemática.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
cinemática da mesa.
Transformar o zero peça atual levando em conta a posição da
#KIN ID [3]
V.G.OFTDATA3[52]=1
(Aplicar RTCP só para a parte do spindle)
#RTCP ON
3 Medir o ponto de referência. Mover os eixos rotativos, tanto do spindle como da mesa,
para a posição desejada para medir em X-Y-Z o zero peça.
A_ B_ U_ V_
X_ Y_ Z_
G92 X_ Y_ Z_
5 Transformar o zero peça atual, sem mover os eixos rotativos da mesa, em um novo
conjunto de valores que levem em consideração a posição da mesa.
#KINORG
V.A.ORGT[2].X = V.G.KINORG1
V.A.ORGT[2].Y = V.G.KINORG2
V.A.ORGT[2].Z = V.G.KINORG3
Para ativar o RTCP mantendo o zero peça medido e sem rotação do sistema de
coordenadas, com os eixos rotativos e lineares em qualquer posição, seguir os seguintes
passos.
1 Desativar o RTCP, se estiver ativo.
#RTCP OFF
#KIN ID [3]
3 Ativar o zero peça onde está salvo o KINORG; neste caso, G55.
CNC 8060
G55
CNC 8065
4 Ativar o RTCP completo, levando em conta o spindle e a mesa, e sem rotacionar o
sistema de coordenadas.
V.G.OFTDATA3[52]=0
(REF: 1901)
(Aplicar RTCP completo; mesa e spindle)
V.G.OFTDATA3[51]=1
(RTCP sem rotação do sistema de coordenadas)
#RTCP ON
·388·
Manual de program a çã o.
V.G.NKINAX
V.G.SELECTORI
R
R
Número de eixos da cinemática ativa.
Estas variáveis indicam a posição que devem ocupar os eixos rotativos da cinemática para
situar a ferramenta perpendicular ao plano inclinado definido. Estas variáveis são de grande
utilidade quando o spindle não está motorizado totalmente (spindles mono-rotativos ou
manuais). Estas variáveis são atualizadas pelo CNC cada vez que se seleciona um novo
plano, por meio das instruções #CS ou #ACS.
Como a solução não é única para o caso dos spindles angulares, são fornecidas as duas
soluções possíveis: a que implica menor movimento do rotativo principal em relação à
posição zero (solução 1) e a que implica maior movimento do rotativo principal em relação
à posição zero (solução 2).
·389·
Manual de programação.
O posicionamento para que a ferramenta fique perpendicular ao plano definido deve ser feito
em cotas de máquina, uma vez que o CNC fornece a solução em cotas de máquina, ou por
meio da instrução #TOOL ORI e movimento de algum eixo.
Opção 1. Movimento em cotas de máquina com a solução dada.
#MCS ON
G01B[V.G.TOOLORIF1] C[V.G.TOOLORIS1] F1720
#MCS OFF
Opção 2. Colocar o plano de trabalho perpendicular à ferramenta no próximo
movimento após #TOOL ORI.
·390·
Manual de program a çã o.
V.G.CSROTS[1]
V.G.CSROTS[2]
R/W
R/W
Posição (coordenadas máquina) do segundo eixo rotativo no início
do bloco, para o modo #CSROT.
V.G.CSROTT[2] R/W Posição (coordenadas máquina) a ocupar pelo terceiro eixo rotativo
no final do bloco, para o modo #CSROT.
V.G.CSROTO[1] R/W Posição (coordenadas máquina) a ocupar pelo quarto eixo rotativo
no início do bloco, para o modo #CSROT.
V.G.CSROTO[2] R/W Posição (coordenadas máquina) a ocupar pelo quarto eixo rotativo
no final do bloco, para o modo #CSROT.
Variáveis relacionadas com a opção KINORG (posição do zero peça atual transformado, levando
em conta a posição da cinemática da mesa).
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·391·
·392·
20.
CINEMÁTICAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
(REF: 1901)
CNC 8065
CNC 8060
Resumo das variáveis associadas às cinemáticas.
Manual de programação.
21
21. HSC. USINAGEM A ALTA
VELOCIDADE.
Atualmente muitas peças são desenhadas por meio de sistemas de CAD/CAM. Este tipo
de informação é posteriormente pós-processada para gerar um programa de CNC,
tipicamente formado por um grande número de blocos de todo o tipo de tamanhos, desde
vários milímetros até umas poucas décimas de mícron.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·393·
Manual de programação.
21. resultante pode chegar a ser a soma dos dois, portanto será necessário repartir o erro
máximo desejado entre os dois processos.
sua execução, levam a uma execução mais lenta e de pior qualidade. Neste caso aparecerá
o efeito de faceteado, porque o CNC segue perfeitamente o poliedro gerado pelo CAM. É
recomendável processar posteriormente no CAM com um erro menor que o desejado para
a usinagem HSC (entre 10% ou 20%). Por exemplo, para um erro máximo de 50 mícrons,
deveríamos processar posteriormente com 5 ou 10 mícrons de erro e programar no
comando HSC os 50 mícrons (#HSC ON [CONTERROR, E0.050]). Esta forma de
processamento posterior permita ao CNC modificar o perfil respeitando as dinâmicas de
cada eixo, sem produzir efeitos indesejáveis como as facetas. Se o processamento posterior
no CAM é realizado com um erro igual ao desejado, e é programado um erro muito pequeno
em HSC CONTERROR, o resultado obtido é que o CNC segue fielmente as facetas geradas
pelo CAM.
Procesamento posterior no CAM com um erro inferior ao desejado para a usinagem com HSC.
Trajetória desejada.
e
Trajetória gerada pelo CAM.
Processamento posterior no CAM com um erro igual ao desejado, e usinagem HSC com um erro
programado (CONTERROR) muito pequeno.
Trajetória desejada.
e
O programa de usinagem.
Devido ao CNC trabalhar com precisão de nanômetros, é possível obter-se melhores
resultados se as cotas possuírem entre 4 ou 5 casas decimais do que se tiverem só 2 ou 3.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·394·
Manual de program a çã o.
O CNC permite ao usuário definir até 100 sub-rotinas, comuns a todos os canais, e que
estarão associadas às funções G500 a G599, de modo que quando o CNC execute uma
destas funções, executará a sub-rotina que possui associada.
As sub-rotinas G500 e G501 são pré-configuradas pela Fagor para desativar e ativar o HSC
no modo SURFACE (modo recomendado pela Fagor). As duas sub-rotinas podem ser
modificadas pelo usuário.
Sub-rotina.
G500
Significado.
Cancelamento de HSC.
21.
As sub-rotinas associadas às funções serão sub-rotinas globais, e terão o mesmo nome que
a função, sem extensão. As sub-rotinas deverão estar definidas na pasta ..\Users\Sub. Se
o CNC executa uma função e não existe a sub-rotina, o CNC fornecerá um erro.
G500 terá associada a sub-rotina G500.
G501 terá associada a sub-rotina G501.
G501
(Aceleração = 100%)
(Erro cordal = parâmetro de máquina HSCROUND)
(Jerk = 100%)
(Modo = parâmetro de máquina HSCDEFAULTMODE)
Sub-rotina G500 fornecida pela Fagor (pode ser modificada pelo usuário).
; Cancelamento de HSC
#ESBLK CNC 8060
G131 100 ; % de aceleração global. CNC 8065
G133 100 ; % de pulos (jerk) global.
#HSC OFF
#RETDSBLK
(REF: 1901)
·395·
Manual de programação.
Sub-rotina G501 fornecida pela Fagor (pode ser modificada pelo usuário).
; -----------------------------------------
; -----------------------------------------
; HSC ACTIVATION
;
; OPTIONAL PARAMETERS
;
; E - CONTOUR TOLERANCE
; A - % ACCELERATION
21. ; J - % JERK
; M - HSCMODE
; 1 SURFACE
HSC. USINAGEM A ALTA VELOCIDADE.
Sub-rotinas do usuário G500-G501 para ativar/cancelar o HSC.
; 2 FAST
; 3 CONTERROR
;
; -----------------------------------------
; -----------------------------------------
#ESBLK
#HSC OFF
#PATHND ON
; --------------------HSC MODE ------------
$IF V.C.PCALLP_M
$IF [P12 == 1]
#HSC ON [SURFACE]
$ELSEIF [P12 == 2]
#HSC ON [FAST]
$ELSEIF [P12 == 3]
#HSC ON [CONTERROR]
$ENDIF
$ELSE
#HSC ON
$ENDIF
; --------------------CONTOUR TOLERANCE----
$IF V.C.PCALLP_E
#HSC ON [EP4]
$ENDIF
; --------------------ACCELERATION --------
$IF V.C.PCALLP_A
G131 P0
$ELSE
G131 100
$ENDIF
; --------------------JERK-----------------
$IF V.C.PCALLP_J
G133 P9
$ELSE
G133 100
$ENDIF
#RETDSBLK
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·396·
Manual de program a çã o.
As sub-rotinas G500 fornecidas pela Fagor podem ser modificadas pelo usuário. A seguir
é mostrado outro exemplo para ativar e desativar o HSC utilizando-se três sub-rotinas.
Sub-rotina. Significado.
21.
G502 Ativação do HSC no modo SURFACE.
G501
(Aceleração = 100%)
(Erro cordal = Duas vezes o valor definido no parâmetro de máquina HSCROUND)
G501 A97.5 E0.01
(Aceleração = 97.5%)
(Erro cordal = 0.01)
G502
(Aceleração = 100%)
(Erro cordal = Parâmetro de máquina HSCROUND)
;-------------------------------------------------------------------------
;-------------------------------------------------------------------------
; HSC DEACTIVATION
;-------------------------------------------------------------------------
;-------------------------------------------------------------------------
#ESBLK
G131 100 ;% acceleration
G133 100 ;% deceleration
V.G.DYNOVR = 100 ;%Dynamic override
#PATHND OFF
#HSC OFF
#RETDSBLK
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·397·
Manual de programação.
;-------------------------------------------------------------------------
;-------------------------------------------------------------------------
; HSC ROUGHING ACTIVATION
; E - Contour Tolerance
; A - % Acceleration
;-------------------------------------------------------------------------
;-------------------------------------------------------------------------
#ESBLK
$IF V.C.PCALLP_A
G131 P0
$ELSE
G131 100
$ENDIF
$IF V.C.PCALLP_E == 0
P4 = 2 * V.MPG.HSCROUND
$ENDIF
#RETDSBLK
;-------------------------------------------------------------------------
;-------------------------------------------------------------------------
; HSC FINISHING ACTIVATION
; E - Contour Tolerance
; A - % Acceleration
;-------------------------------------------------------------------------
;-------------------------------------------------------------------------
#ESBLK
#HSC OFF
V.G.DYNOVR = 100
#PATHND ON
$IF V.C.PCALLP_E == 0
P4 = V.MPG.HSCROUND
$ENDIF
$IF V.C.PCALLP_A
G131 P0
$ELSE
G131 100
$ENDIF
#RETDSBLK
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·398·
Manual de program a çã o.
É o modo recomendado de trabalho. Este modo otimiza o perfil de velocidad por meio de
algoritmos inteligentes que detectam alterações de curvatura.
Formato de programação.
#HSC ON
(Modo SURFACE, se for o modo padrão)
(Erro cordal = parâmetro de máquina HSCROUND)
(Ângulo = parâmetro de máquina CORNER)
(Error RE = parâmetro máquina MAXERROR)
(Filtro SF = parâmetro máquina SOFTFREQ)
(Filtro AXF = parâmetro de máquina SURFFILTFREQ)
(Filtro OS = parâmetro de máquina ORISMOOTH)
#HSC ON [SURFACE]
(Erro cordal = parâmetro de máquina HSCROUND)
(Ângulo = parâmetro de máquina CORNER)
Modo HSC.
Somente é preciso selecionar o modo de trabalho quando este não é o modo padrão
(parâmetro HSCDEFAULTMODE).
·399·
Manual de programação.
21.
O comando CORNER define o ângulo máximo entre duas trajetórias (entre 0º e 180º),
abaixo do qual o CNC usina em canto vivo. Sua programação é opcional; se não for
programado, o CNC assume o ângulo definido no parâmetro de máquina CORNER.
HSC. USINAGEM A ALTA VELOCIDADE.
Modo HSC SURFACE. Otimização do acabamento superficial.
O comando RE define o erro em todos os eixos rotativos e nos eixos lineares (exceto os
três primeiros eixos do canal). Sua programação é opcional; se não for programado, o CNC
assume como erro máximo o maior entre o parâmetro de máquina MAXERROR e o
comando E.
O comando SF permite aplicar filtros diferentes aos definidos nos parâmetros máquina.
Reduzir o valor deste comando para obter um movimento mais suave e ligeiramente mais
lento, sem perder precisão.
O comando AXF permite aplicar filtros diferentes aos definidos nos parâmetros máquina.
Reduzir o valor deste comando para obter uma trajetória mais suave e mais rápida, mas
com menor precisão.
A programação do comando AXF é opcional; se não for programado, o CNC assume como
frequência do filtro a frequência definida no parâmetro de máquina SURFFILTFREQ.
O comando OS permite suavizar a orientação dos eixos rotativos, sem erro na ponta da
ferramenta, ao trabalhar com RTCP no modo HSC SURFACE. Aumentar o valor deste
comando para obter maior suavidade nos movimentos RTCP.
Considerações.
Comandos E e CORNER.
O CNC mantém o valor dos comandos programados até que seja programado outro
diferente, desative-se o modo HSC, execute-se um reset ou se finalize o programa.
Cada vez que há troca de modo HSC, o CNC mantém os valores programados no modo
anterior para os comandos que não estão programados (por exemplo, o erro de contorno).
Se não existir um modo HSC programado previamente, o CNC assume os valores padrão
para os comandos que não estão programados.
CNC 8060
Exemplo 1.
CNC 8065 #HSC ON [CONTERROR, E0.050]
·
#HSC ON [SURFACE]
(Erro cordal = 0.050)
(REF: 1901)
O CNC mantém o valor dos comandos programados até que seja programado outro
diferente, troque-se ou desative-se o modo HSC, execute-se um reset ou se finalize o
programa.
·400·
Manual de program a çã o.
Cada vez que há troca de modo HSC, o CNC assume os valores padrão, definidos nos
parâmetros máquina.
Para executar um modo HSC partindo de condições iniciais, desativar previamente o modo
anterior. Ver "21.6 Anulação do modo HSC." na página 406.
Exemplo 2.
#HSC ON [CONTERROR, E0.050]
21.
·
#HSC OFF
·
#HSC ON [SURFACE]
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·401·
Manual de programação.
A partir desta instrução, o CNC modifica a geometria por meio de algoritmos inteligentes
de eliminação de pontos desnecessários e geração automática de polinômios. . Desta forma
o contorno se percorre a um avanço variável em função da curvatura e dos parâmetros
(aceleração e avanço programados) porém sem sair dos limites de erro impostos.
Programação.
21. Programar a instrução sozinha no bloco. A ativação deste modo se realiza por meio da
instrução #HSC ON e o comando CONTERROR.
Modo HSC CONTERROR. Otimização do erro de contorno.
HSC. USINAGEM A ALTA VELOCIDADE.
Formato de programação.
#HSC ON [CONTERROR]
(Erro cordal = parâmetro de máquina HSCROUND)
(Ângulo = parâmetro de máquina CORNER)
(Error RE = parâmetro máquina MAXERROR)
(Filtro AXF = parâmetro de máquina HSCFILTFREQ)
Modo HSC.
Somente é preciso selecionar o modo de trabalho quando este não é o modo padrão
(parâmetro HSCDEFAULTMODE).
(REF: 1901)
Ângulo máximo para canto vivo.
O comando CORNER define o ângulo máximo entre duas trajetórias (entre 0º e 180º),
abaixo do qual o CNC usina em canto vivo. Sua programação é opcional; se não for
programado, o CNC assume o ângulo definido no parâmetro de máquina CORNER.
·402·
Manual de program a çã o.
O comando RE define o erro em todos os eixos rotativos e nos eixos lineares (exceto os
três primeiros eixos do canal). Sua programação é opcional; se não for programado, o CNC
assume como erro máximo o maior entre o parâmetro de máquina MAXERROR e o
comando E.
O comando AXF permite aplicar filtros diferentes aos definidos nos parâmetros máquina.
21.
Sua programação é opcional; se não for programado, o CNC assume como frequência do
filtro a frequência definida no parâmetro máquina HSCFILTFREQ.
Comandos E e CORNER.
O CNC mantém o valor dos comandos programados até que seja programado outro
diferente, desative-se o modo HSC, execute-se um reset ou se finalize o programa.
Cada vez que há troca de modo HSC, o CNC mantém os valores programados no modo
anterior para os comandos que não estão programados (por exemplo, o erro de contorno).
Se não existir um modo HSC programado previamente, o CNC assume os valores padrão
para os comandos que não estão programados.
Exemplo 1.
#HSC ON [CONTERROR, E0.050]
·
#HSC ON [SURFACE]
(Erro cordal = 0.050)
O CNC mantém o valor dos comandos programados até que seja programado outro
diferente, troque-se ou desative-se o modo HSC, execute-se um reset ou se finalize o
programa.
Cada vez que há troca de modo HSC, o CNC assume os valores padrão, definidos nos
parâmetros máquina.
Para executar um modo HSC partindo de condições iniciais, desativar previamente o modo
anterior. Ver "21.6 Anulação do modo HSC." na página 406.
Exemplo 2.
#HSC ON [CONTERROR, E0.050]
·
#HSC OFF
·
#HSC ON [SURFACE]
(Erro cordal = parâmetro de máquina HSCROUND)
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·403·
Manual de programação.
Além das recomendações para a geração dos programas no CAM, é possível ter programas
já gerados que não sigam uma continuidade entre o erro gerado pelo CAM, o tamanho de
bloco e o erro requerido pela função HSC. Para este tipo de programa, o modo HSC dispõe
de um modo rápido no qual o CNC gera trajetórias tentando recuperar essa continuidade
e assim poder trabalhar sobre uma superfície mais suave e obter uma velocidade de avanço
mais contínua.
21.
Programação.
Modo HSC FAST. Otimização da velocidade de avanço de
usinagem.
HSC. USINAGEM A ALTA VELOCIDADE.
Programar a instrução sozinha no bloco. A ativação deste modo se realiza por meio da
instrução #HSC ON e o comando FAST.
Formato de programação.
#HSC ON [FAST]
(Erro cordal = parâmetro de máquina HSCROUND)
(Ângulo = parâmetro de máquina CORNER)
(Error RE = parâmetro máquina MAXERROR)
(Filtro SF = parâmetro máquina SOFTFREQ)
(Filtro AXF = parâmetro de máquina FASTFILTFREQ)
Modo HSC.
Somente é preciso selecionar o modo de trabalho quando este não é o modo padrão
(parâmetro HSCDEFAULTMODE).
CNC 8060 Erro cordal máximo permitido.
CNC 8065
O comando E define o erro de contorno máximo permitido entre a trajetória programada e
a trajetória resultante (milímetros ou polegadas). Este comando é aplicado aos três
primeiros eixos lineares do canal. Sua programação é opcional; se não for programado, o
CNC assume como erro de contorno máximo o definido no parâmetro de máquina
(REF: 1901) HSCROUND.
·404·
Manual de program a çã o.
O comando CORNER define o ângulo máximo entre duas trajetórias (entre 0º e 180º),
abaixo do qual o CNC usina em canto vivo. Sua programação é opcional; se não for
programado, o CNC assume o ângulo definido no parâmetro de máquina CORNER.
O comando RE define o erro em todos os eixos rotativos e nos eixos lineares (exceto os
três primeiros eixos do canal). Sua programação é opcional; se não for programado, o CNC
21.
assume como erro máximo o maior entre o parâmetro de máquina MAXERROR e o
comando E.
O comando AXF permite aplicar filtros diferentes aos definidos nos parâmetros máquina.
Sua programação é opcional; se não for programado, o CNC assume como frequência do
filtro a frequência definida no parâmetro máquina FASTFILTFREQ.
Considerações.
A partir das versões V1.30 (8060) e V5.30 (8065/8070), a instrução #HSC não permite programar a
i porcentagem de aceleração para a transição entre blocos.
A porcentagem de aceleração na transição entre blocos pode ser modificada por meio das
funções G130/G131. O CNC assume por padrão o valor do parâmetro de máquina ACCEL.
Comandos E e CORNER.
O CNC mantém o valor dos comandos programados até que seja programado outro
diferente, desative-se o modo HSC, execute-se um reset ou se finalize o programa.
Cada vez que há troca de modo HSC, o CNC mantém os valores programados no modo
anterior para os comandos que não estão programados (por exemplo, o erro de contorno).
Se não existir um modo HSC programado previamente, o CNC assume os valores padrão
para os comandos que não estão programados.
Exemplo 1.
#HSC ON [CONTERROR, E0.050]
·
#HSC ON [SURFACE]
(Erro cordal = 0.050)
O CNC mantém o valor dos comandos programados até que seja programado outro
diferente, troque-se ou desative-se o modo HSC, execute-se um reset ou se finalize o
programa.
Cada vez que há troca de modo HSC, o CNC assume os valores padrão, definidos nos
parâmetros máquina. CNC 8060
CNC 8065
Executar um modo HSC partindo de condições iniciais.
Para executar um modo HSC partindo de condições iniciais, desativar previamente o modo
anterior. Ver "21.6 Anulação do modo HSC." na página 406.
(REF: 1901)
·405·
Manual de programação.
A anulação do modo HSC se realiza mediante a instrução #HSC OFF. O modo HSC também
se desativa se é programada uma das funções G05, G07 ou G50. As funções G60 e G61
não desativam o modo HSC. Ativar um segundo modo HSC não anula o modo HSC anterior.
Programação.
Formato de programação.
HSC. USINAGEM A ALTA VELOCIDADE.
Anulação do modo HSC.
#HSC OFF
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·406·
22
22. EIXO VIRTUAL DA FERRAMENTA.
Define-se como eixo virtual da ferramenta um eixo fictício que se move sempre na direção
na qual se encontra orientada a ferramenta. Este eixo facilita o movimento na direção da
ferramenta quando esta não se encontra alinhada com os eixos da máquina, mas em
qualquer outra orientação dependendo da posição do eixo-árvore bi-rotativo ou tri-rotativo.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·407·
Manual de programação.
Programação.
No momento de definir esta sentença, opcionalmente poderá ser definida a cota sobre a
qual se encontra situado o eixo.
#VIRTAX
Ativar a transformação do eixo virtual da ferramenta, em sua posição atual.
#VIRTAX ON
Ativar a transformação do eixo virtual da ferramenta, em sua posição atual.
#VIRTAX ON [15]
Ativar a transformação do eixo virtual da ferramenta, considerando que este se
encontra posicionado na cota 15.
#VIRTAX [0]
Ativar a transformação do eixo virtual da ferramenta, considerando que este se
encontra posicionado na cota 0.
Posição do eixo.
Se a posição do eixo não for programada, o CNC ativa o eixo virtual tendo em conta sua
posição atual.
Trajetória de usinagem.
Com o eixo virtual ativo sobre o eixo da ferramenta, este se deslocou a distância W por meio da
interpolação aditiva (G201).
(REF: 1901)
·408·
Manual de program a çã o.
22.
22.2 Cancelar o eixo virtual da ferramenta.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte:
#VIRTAX OFF
#VIRTAX OFF
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·409·
Manual de programação.
22.
(0) desativado / (1) ativado.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·410·
23
23. VISUALIZAR MENSAGENS,
AVISOS E ERROS.
As janelas de aviso (warning) e erro são um recurso do CNC para informar sobre situações
indesejadas durante a execução do programa. Todos os avisos e erros permanecem ativos,
visíveis ou minimizados na barra de status, até que o operador os apague. As janelas de
aviso (warning) oferecem a possibilidade de continuar a execução do programa, enquanto
as janelas de erro interrompem a execução do mesmo.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·411·
Manual de programação.
A instrução #ERROR detém a execução do programa e exibe na tela o erro indicado. O erro
pode ser definido por um texto ou por um número que faça referência à lista de erros do
CNC, do OEM ou do usuário. Erros e avisos estão na mesma lista; dependendo da instrução
programada, o CNC mostrará um aviso ou um erro.
23.
VISUALIZAR MENSAGENS, AVISOS E ERROS.
#ERROR. Exibir um erro na tela.
Janela de erro.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
Formato de programação.
#ERROR [1254]
#ERROR [P100]
#ERROR [P10+34]
#ERROR ["Texto do erro"]
Número do erro.
O número do erro deverá ser um número inteiro, e poderá ser definido por meio de uma
constante, um parâmetro ou uma expressão aritmética. No caso de serem utilizados
parâmetros locais, estes devem ser programados da forma P0, P1, etc.
Os textos definidos no arquivo cncError.txt pelo OEM ou pelo usuário, podem incluir até
CNC 8060 cinco valores de parâmetros e variáveis por meio dos identificadores de formato (%D, %i,
CNC 8065 %u, etc.). As variáveis ou os parâmetros cujo valor se deseja exibir deverão ser definidos
na instrução #ERROR, após o número e separados por vírgulas. Podem ser definidos até
cinco identificadores de formato em cada mensagem, e deve haver tantas variáveis ou
parâmetros de dados quanto identificadores.
·412·
Manual de program a çã o.
Texto do erro.
O texto deve ser definido entre aspas. Se nenhum texto for definido, será exibida uma janela
de erro vazia. O texto permite incluir cinco valores de parâmetros e variáveis na mensagem
através dos identificadores de formato (%D,%i,%u, etc.). As variáveis ou os parâmetros cujo
valor se deseja exibir deverão ser definidos após o texto, separados por vírgulas. Podem
ser definidos até cinco identificadores de formato em cada mensagem, e deve haver tantas
variáveis ou parâmetros de dados quanto identificadores.
Os erros e avisos compreendidos entre 0 e 9999 e entre 23000 e 23999 são reservados
para a Fagor. O intervalo de erros e avisos de 10000 a 20000 está disponível para o OEM
e o usuário, para que possam criar seus próprios textos. Ver "23.5 Arquivo cncError.txt. Lista
de erros e warnings do OEM e do usuário." na página 419.
Identificadores de formato.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·413·
Manual de programação.
A visualização de avisos na tela pode ser programada por meio das instruções
#WARNINGSTOP ou #WARNING, dependendo de desejamos ou não interromper a
execução do programa. Em ambos os casos, o CNC exibe o aviso durante a preparação
dos blocos, e no caso de #WARNINGSTOP, o CNC interrompe a execução quando executa
a instrução. O aviso pode ser definido por um texto ou por um número que faça referência
à lista de erros do CNC, do OEM ou do usuário. Erros e avisos estão na mesma lista;
dependendo da instrução programada, o CNC mostrará um aviso ou um erro.
23. Instrução.
#WARNING
Significado.
Janela de aviso.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte: entre chaves são mostrados os argumentos e entre
colchetes angulares os que são opcionais.
#WARNING [{número}]
#WARNING ["{texto}"]
#WARNINGSTOP [{número}]
#WARNINGSTOP ["{texto}"]
{número} Número do aviso.
Unidades: -.
{texto} Texto do aviso.
Unidades: -.
#WARNING [1254]
#WARNINGSTOP [1254]
CNC 8060
#WARNING [P100]
CNC 8065 #WARNINGSTOP [P100]
#WARNING [P10+34]
#WARNINGSTOP [P10+34]
#WARNING ["Texto do aviso"]
(REF: 1901)
#WARNINGSTOP ["Texto do aviso"]
#WARNING [0]
(Apagar todos os warnings da tela)
·414·
Manual de program a çã o.
Número do aviso.
O número do warning deverá ser um número inteiro, e poderá ser definido por meio de uma
constante, um parâmetro ou uma expressão aritmética. No caso de serem utilizados
parâmetros locais, estes devem ser programados da forma P0, P1, etc.
Os textos definidos no arquivo cncError.txt pelo OEM ou pelo usuário, podem incluir até
cinco valores de parâmetros e variáveis por meio dos identificadores de formato (%D, %i,
%u, etc.). As variáveis ou os parâmetros cujo valor se deseja exibir deverão ser definidos
na instrução de chamada (por exemplo, #WARNING), após o número e separados por
23.
vírgulas. Podem ser definidos até cinco identificadores de formato em cada mensagem, e
deve haver tantas variáveis ou parâmetros de dados quanto identificadores.
Texto do aviso.
O texto deve ser definido entre aspas. Se nenhum texto for definido, será exibida uma janela
de erro vazia. O texto permite incluir cinco valores de parâmetros e variáveis na mensagem
através dos identificadores de formato (%D,%i,%u, etc.). As variáveis ou os parâmetros cujo
valor se deseja exibir deverão ser definidos após o texto, separados por vírgulas. Podem
ser definidos até cinco identificadores de formato em cada mensagem, e deve haver tantas
variáveis ou parâmetros de dados quanto identificadores.
#WARNING [0]
(Apagar todos os warnings da tela)
Considerações.
Os erros e avisos compreendidos entre 0 e 9999 e entre 23000 e 23999 são reservados
para a Fagor. O intervalo de erros e avisos de 10000 a 20000 está disponível para o OEM
e o usuário, para que possam criar seus próprios textos. Ver "23.5 Arquivo cncError.txt. Lista
de erros e warnings do OEM e do usuário." na página 419.
Identificadores de formato.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·415·
Manual de programação.
A instrução #MSG visualiza na parte superior da tela a mensagem indicada, sem deter a
execução do programa. A mensagem permanecerá ativa até que seja ativada uma
mensagem nova ou se apague. A mensagem pode ser definida por um texto ou por um
número que faça referência à lista de mensagens do OEM ou do usuário.
23.
VISUALIZAR MENSAGENS, AVISOS E ERROS.
#MSG. Visualizar uma mensagem na tela.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
Formato de programação.
Número da mensagem.
O número da mensagem deverá ser um número inteiro, e poderá ser definido por meio de
uma constante, um parâmetro ou uma expressão aritmética. No caso de serem utilizados
parâmetros locais, estes devem ser programados da forma P0, P1, etc.
Os textos definidos no arquivo cncMsg.txt pelo OEM ou pelo usuário, podem incluir até cinco
valores de parâmetros e variáveis por meio dos identificadores de formato (%D, %i, %u,
etc.). As variáveis ou os parâmetros cujo valor se deseja exibir deverão ser definidos na
instrução #MSG, após o número e separados por vírgulas. Podem ser definidos até cinco
identificadores de formato em cada mensagem, e deve haver tantas variáveis ou parâmetros
de dados quanto identificadores.
(REF: 1901)
·416·
Manual de program a çã o.
Texto da mensagem.
O texto deve ser definido entre aspas. Se não se define nenhum texto, se apaga a
mensagem da tela. O texto permite incluir cinco valores de parâmetros e variáveis na
mensagem através dos identificadores de formato (%D,%i,%u, etc.). As variáveis ou os
parâmetros cujo valor se deseja exibir deverão ser definidos após o texto, separados por
vírgulas. Podem ser definidos até cinco identificadores de formato em cada mensagem, e
deve haver tantas variáveis ou parâmetros de dados quanto identificadores.
#MSG [""]
(Apagar a mensagem da tela)
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·417·
Manual de programação.
Identificadores de formato.
Se for escrito um texto com um %letra que não esteja incluído nesta lista ou na seguinte,
o CNC o incluirá como %letra.
Identificador. Significado.
exemplo,%5.5d.
%i Número inteiro na base 10 com sinal (int).
Caracteres especiais.
Se for escrito um texto com um %letra que não esteja incluído nesta lista ou na anterior, o
CNC o incluirá como %letra.
Identificador. Significado.
%% Caractere%.
\" Aspas.
(REF: 1901)
·418·
Manual de program a çã o.
O intervalo de erros e avisos de 10000 a 20000 está disponível para o OEM e o usuário,
para que possam criar seus próprios textos. Estes erros e warnings são salvos no arquivo
cncError.txt. Tanto o OEM quanto o usuário podem criar um desses arquivos por idioma.
Localização do arquivo.
O CNC procura as mensagens na seguinte ordem, e mostra a que encontra primeiro.
Portanto, é recomendável que o usuário não defina mensagens com o mesmo número que
23.
#WARNING [10032]
(Procura o warning 10032 no arquivo cncError.txt)
Formato do arquivo.
Na pasta ..\Mtb\Data\Lang\{idioma} há um exemplo do arquivo cncError.txt. O mesmo
arquivo contém os erros e os warnings. O tipo de chamada (#ERROR/#WARNING)
determina se o CNC exibe um erro ou um warning.
• Os comentários devem começar pelo caractere ";".
• Os erros seguirão a estrutura: número + espaço ou tabulação + texto.
; Comentário.
10000 Primeiro erro/warning do OEM ou do usuário.
10001 Segundo erro/warning do OEM ou do usuário.
Identificadores de formato.
CNC 8060
O texto permite incluir cinco valores de parâmetros e variáveis na mensagem através dos CNC 8065
identificadores de formato (%D,%i,%u, etc.). As variáveis ou os parâmetros cujo valor se
deseja exibir deverão ser definidos na chamada do warning ou erro.
·419·
Manual de programação.
O arquivo cncMsg.txt contém as mensagens definidas pelo OEM e pelo usuário para a
instrução #MSG. Tanto o OEM quanto o usuário podem criar um desses arquivos por idioma.
Localização do arquivo.
O CNC procura as mensagens na seguinte ordem, e mostra a que encontra primeiro.
23. Portanto, é recomendável que o usuário não defina mensagens com o mesmo número que
as do fabricante. Se a mensagem não existir em nenhum arquivo, o CNC não exibirá
nenhuma mensagem.
VISUALIZAR MENSAGENS, AVISOS E ERROS.
Arquivo cncMsg.txt. Lista de mensagens do OEM e do usuário.
..\Users\Data\Lang\{idioma}
..\Users\Data\Lang
..\Mtb\Data\Lang\{idioma}
..\Mtb\Data\Lang
#MSG [1234]
(Procura a mensagem 1234 no arquivo cncMsg.txt)
Formato do arquivo.
O formato do arquivo será:
• Os comentários devem começar pelo caractere ";".
• Os erros seguirão a estrutura: número + espaço ou tabulação + texto.
; Comentário.
1 Primeira mensagem.
2 Segunda mensagem.
3 Terceira mensagem.
Identificadores de formato.
O texto permite incluir cinco valores de parâmetros e variáveis na mensagem através dos
identificadores de formato (%D,%i,%u, etc.). As variáveis ou os parâmetros cujo valor se
deseja exibir deverão ser definidos na chamada da mensagem.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·420·
Manual de program a çã o.
As seguintes variáveis são acessíveis pelo programa peça (PRG) e pelo modo MDI/MDA,
PLC e (INT) uma aplicação externa. A tabela indica, para cada variável, se o acesso é de
leitura (R) ou de escrita (W). O acesso às variáveis pelo PLC, tanto para a leitura como para
a escrita, será síncrono. O acesso às variáveis pelo programa peça retorna o valor da
preparação de blocos (não detém a preparação), exceto quando indicado o contrário.
(V.)[ch].G.CNCERR
Número do erro de maior prioridade. Se vários canais estão no mesmo
grupo, um erro num canal provoca o mesmo erro em todos; neste caso,
R R R
23.
esta variável terá o mesmo valor para todos os canais do grupo.
(V.)[ch].G.CNCWARNING R(*) R R
Número do warning exibido. Se há vários warnings, à medida que se
eliminam, se atualiza o valor da variável. Quando se elimina o último
warning, esta variável se inicializa em zero.
Unidades: -.
(V.)[ch].A.AXISNAME.xn R --- R
Nome do eixo. Esta variável pode ser utilizada para incluir o nome do
eixo nas instruções #WRITE, #MSG, #WARNING, #WARNINGSTOP e
#ERROR, usando o identificador %s.
Unidades: -.
(V.)[ch].A.SPDLNAME.sn R --- R
(V.)[ch].SP.SPDLNAME.sn
Nome do spindle. Esta variável pode ser utilizada para incluir o nome
d o s p i n d l e n a s i n s t r u ç õ e s # W R I T E , # M S G, # WA R N I N G,
#WARNINGSTOP e #ERROR, usando o identificador %s.
Unidades: -.
(*) O CNC avalia a variável durante a execução (detém a preparação de blocos).
Estas variáveis são inicializadas após um reset. Se vários canais estão no mesmo grupo,
o reset de um canal entende como sendo o reset de todos eles, e então se inicializam as
variáveis de todos os canais do grupo.
V.[2].G.CNCERR
V.[2].G.CNCWARNING
V.A.AXISNAME.4 Nome do eixo com número lógico ·4·.
V.[2].A.AXISNAME.1 Nome do primeiro eixo no canal ·2·.
V.SP.SPDLNAME.1 Nome do primeiro spindle do sistema de spindles.
V.[2].SP.SPDLNAME.1 Nome do primeiro spindle do canal ·2·.
V.A.SPDLNAME.1 Nome do spindle com número lógico ·1·.
V.[2].A.SPDLNAME.1 Nome do spindle com número lógico ·1·.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·421·
·422·
23.
VISUALIZAR MENSAGENS, AVISOS E ERROS.
(REF: 1901)
CNC 8065
CNC 8060
Resumo das variáveis.
Manual de programação.
24
24. DMC (DYNAMIC MACHINING
CONTROL).
O DMC está disponível apenas para o spindle mestre, com regulação digital Fagor. O spindle deve
i estar habilitado para o DMC no parâmetro máquina DMCSPDL.
O DMC está disponível somente para operações de fresamento com ferramentas do tipo
de "Fresar" e "Aplainar". Esta função pode ser aplicada a operações de desbaste e
acabamento, mas será em operações de desbaste onde esta função proporciona maiores
benefícios em tempo de usinagem e vida útil da ferramenta.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·423·
Manual de programação.
A instrução #DMC ON ativa o DMC, sempre no spindle mestre. O DMC está disponível
somente para operações de fresamento com ferramentas do tipo de "Fresar" e "Aplainar".
O DMC pode ser aplicado em operações de desbaste e acabamento, mas será em
operações de desbaste onde esta função proporciona maiores benefícios em tempo de
usinagem e vida útil da ferramenta.
24. Programação.
Esta instrução deve ser programada sozinha no bloco. Ao definir esta instrução, todos os
comandos são opcionais.
DMC (DYNAMIC MACHINING CONTROL).
Ativar o DMC.
Formato de programação.
#DMC ON
(O CNC ativa o DMC com os valores por padrão).
(O DMC inicia a fase de aprendizagem para calcular a potência alvo).
#DMC ON [PWRSP 80, OVRMIN 90, OVRMAX 110, FZMIN 0.8, FZMAX 1.3]
(O CNC ativa o DMC com os valores programados).
#DMC ON [OVRMIN 90, OVRMAX 110, FZMIN 0.8, FZMAX 1.3]
(O CNC ativa o DMC com os valores programados).
(O DMC inicia a fase de aprendizagem para calcular a potência alvo).
O avanço modificado com o override respeita o avanço por dente mínimo e máximo fixado
(REF: 1901) para a ferramenta. Para que o CNC possa monitorar o avanço por dente, o número de dentes
da ferramenta deve ser definido na tabela de ferramentas.
·424·
Manual de program a çã o.
Considerações e limitações.
Modos de trabalho.
• O DMC só pode estar ativo durante a execução; durante a simulação, o CNC analisará
as instruções de ativação e desativação, mas não iniciará o DMC.
• O DMC só pode ser ativado no modo automático; não é ativado no modo manual. O DMC
é desativado ao entrar em modo de inspeção da ferramenta e é recuperado após o
reposicionamento dos eixos.
24.
• O DMC é incompatível com alguns tipos de operações, como rosqueamento, furação,
etc. Além disso, o DMC será desativado automaticamente se a ferramenta ativa não for
do tipo de "Fresar" ou "Aplainar".
Inspeção de ferramenta.
Ao entrar no modo de inspeção da ferramenta, o
DMC é desativado. No final da inspeção da
ferramenta, o DMC é ativado automaticamente e
permite repetir a fase de aprendizagem
pressionando a softkey "Aprendizagem DMC".
As trajetórias em G0, a parada de eixos com [STOP] e a softkey "Set DMC off" desativam
temporariamente o DMC. Perante estas situações, o DMC atua da seguinte forma:
• Se o DMC não começou a medir a potência sem carga (em vazio), ele não inicia o
processo.
• Se o DMC estiver aguardando o spindle atingir a velocidade programada ou estiver
medindo a potência sem carga, o DMC será desativado quando terminar de medir a
potência sem carga.
• Durante a fase de aprendizado, o DMC não conta como tempo de aprendizado o tempo
de duração da causa da desativação.
• Durante a execução sem carga, o DMC é desativado, porém continuará detectando as
entradas para a peça.
• Se a ferramenta estiver entrando na peça, o DMC será desativado quando a entrada
for concluída.
• Se a ferramenta estiver dentro da peça, o DMC será desativado, mas continuará
detectando as saídas da peça e os consumos excessivos de potência.
• Se a ferramenta estiver deixando a peça, o DMC será desativado quando a saída for CNC 8060
concluída.
CNC 8065
(REF: 1901)
·425·
Manual de programação.
A sentença #DMC OFF desativa o DMC. As funções M02 ou M30 (final do programa) e o
reset também desativam o DMC. Uma parada do spindle, função M5, desativa o DMC.
Programação.
Esta instrução deve ser programada sozinha no bloco. Esta instrução não possui comandos.
#DMC OFF
#DMC OFF
(O CNC desativa o DMC).
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·426·
Manual de program a çã o.
As seguintes variáveis são acessíveis pelo programa peça (PRG) e pelo modo MDI/MDA,
PLC e (INT) uma aplicação externa. A tabela indica, para cada variável, se o acesso é de
leitura (R) ou de escrita (W). O acesso às variáveis pelo PLC, tanto para a leitura como para
a escrita, será síncrono. O acesso às variáveis pelo programa peça retorna o valor da
preparação de blocos (não detém a preparação), exceto quando indicado o contrário.
(V.)[ch].MPG.MINDMCOVR
Mínimo override DMC de todos os eixos do canal.
Unidades: Percentagem.
R R R
24.
(V.)[ch].MPA.DMCSPDL.sn R R R
Spindle com controle de potência habilitável.
Unidades: -.
(V.)[ch].G.FRO R(*) R R
Percentual de avanço (feed override) ativo.
Unidades: Percentagem.
(V.)[ch].G.PRGFRO R/W R R
Percentual de avanço (feed override) ativo definido pelo programa.
Unidades: Percentagem.
(V.)[ch].G.DMCPWRSP R R R
Potência alvo, definida como porcentagem da potência nominal do
spindle. Valor programado no comando PWRSP da instrução
#DMC ON.
Unidades: Percentagem.
(V.)[ch].G.DMCOVRMIN R R R
Percentual mínimo de avanço (feed override) permitido para o DMC.
Valor programado no comando OVRMIN da instrução #DMC ON.
Unidades: Percentagem.
(V.)[ch].G.DMCOVRMAX R R R
Percentual máximo de avanço (feed override) permitido para o DMC.
Valor programado no comando OVRMAX da instrução #DMC ON. CNC 8060
Unidades: Percentagem. CNC 8065
(V.)[ch].G.DMCFZMIN R R R
Avanço mínimo por dente permitido durante o DMC. Valor programado
no comando FZMIN da instrução #DMC ON.
Unidades: Milímetros/dente ou polegadas/dente.
(REF: 1901)
(V.)[ch].G.DMCFZMAX R R R
Avanço máximo por dente permitido durante o DMC. Valor programado
no comando FZMAX da instrução #DMC ON.
Unidades: Milímetros/dente ou polegadas/dente.
(*) O CNC avalia a variável durante a execução (detém a preparação de blocos).
·427·
Manual de programação.
(V.)[ch].G.DMCON R(*) R R
Status do DMC.
Unidades: -.
(V.)[ch].G.LEARNEDPWRSP R(*) R R
Potência alvo calculada pelo DMC na fase de aprendizado
(porcentagem da potência nominal).
Unidades: Percentagem.
24. (V.)[ch].G.DMCACTPWR
Potência ativa no spindle, medida pelo DMC (porcentagem da potência
nominal).
R(*) R R
Unidades: Percentagem.
Resumo das variáveis.
DMC (DYNAMIC MACHINING CONTROL).
(V.)[ch].G.DMCOVR R(*) R R
Percentual de avanço (feed override) calculado pelo DMC.
Unidades: Percentagem.
(V.)[ch].G.DMCFZ R(*) R R
Avanço por dente calculado pelo DMC.
Unidades: Milímetros/dente ou polegadas/dente.
(V.)[ch].G.DMCNOLOADPWR R(*) R R
Potência do spindle sem carga (em vazio) medida pelo DMC.
Unidades: Quilowatts
(V.)[ch].G.DMCSAVEDTIME R(*) R R
Tempo economizado por ação do DMC.
Unidades: Segundos.
(*) O CNC avalia a variável durante a execução (detém a preparação de blocos).
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·428·
Manual de program a çã o.
Após executar a instrução #DMC ON, o CNC ativará o DMC desde que o spindle possua
regulação digital, esteja girando em M3 ou M4 e tenha atingido a velocidade de rotação
programada (marca REVOK).
Conhecer a potência sem carga (em vazio) permite ao CNC detectar as entradas e saídas
na peça durante a usinagem.
Fase de aprendizado.
Cada vez que #DMC ON é programada sem potência alvo (comando PWRSP), o DMC a
determina por meio de uma fase de aprendizado, que será iniciada automaticamente. Uma
vez obtido o referido valor, o funcionamento normal do DMC será iniciado.
A fase de aprendizagem pode ser repetida a
qualquer momento, com o DMC ativo,
pressionando a softkey "Aprendizagem DMC" do
modo automático. Após pressionar a softkey com o
DMC ativo, uma fase de aprendizado será iniciada
na próxima entrada na peça, independentemente
da potência alvo ter sido programada ou não
quando o DMC foi ativado.
Com os eixos em movimento, a fase de aprendizado inicia quando o DMC detecta a entrada
na peça. O DMC espera que o avanço atinja o valor programado e, durante o movimento
dos eixos, calcula a potência alvo ("potência consumida" – "potência sem carga"). A fase
de aprendizagem dura um minuto, a partir do momento em que a ferramenta entra na peça
uma distância igual ao raio. Se a ferramenta deixar a peça, o tempo para de ser contado
até que a ferramenta volte a entrar na peça.
Deter o DMC.
O menu de softkeys permite deter o DMC.
CNC 8060
CNC 8065
·429·
Manual de programação.
Funcionamento do DMC.
Uma vez conhecida a potência alvo, e após detectar a entrada na peça, será iniciado o
funcionamento normal do DMC. Durante a usinagem, o DMC ajusta a velocidade de avanço
para que a potência de corte ("potência consumida" – "potência sem carga") seja a mais
próxima possível da potência alvo. O DMC ajusta o avanço modificando o override. Ver
"24.4.3 Percentagem de avanço (feed override)." na página 431.
24.
O DMC detecta as entradas e saídas da peça e realiza um tratamento especial do override
de avanço para que estas transições sejam suaves e não danifiquem a ferramenta. Para
as entradas na peça, o DMC usa um avanço de cerca de 75% até que a ferramenta entre
na peça uma distância igual ao raio da ferramenta. Além disso, o CNC tenta otimizar o tempo
DMC (DYNAMIC MACHINING CONTROL).
Operar com o DMC.
Por estes dois motivos, se a potência alvo real for inferior a 20% da potência sem carga,
recomenda-se a desativação da função DMC nesta usinagem.
Detecção de choques.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·430·
Manual de program a çã o.
Durante a execução de um programa com o DMC ativo, o modo automático pode exibir o
status e o progresso desta função; para fazer isso, na softkey "Visualizar" do menu
horizontal, selecione a opção "DMC". Para retornar à tela padrão do modo automático, na
mesma softkey selecionar a opção "Padrão” (Standard).
24.
O percentual de avanço (feed override) pode ser ajustado, do mais prioritário ao menos
prioritário, pelo programa (variável V.G.PRGFRO), pelo PLC (variável V.PLC.FRO) ou pelo
interruptor do painel de controle. O valor definido pelo programa é o mais prioritário enquanto
o valor definido no interruptor do painel de controle é o menos prioritário.
• O percentual definido pelo programa ou pelo PLC tem maior prioridade do que aquela
definida pelo DMC; ambas as porcentagens inibem o DMC. Para cancelar o percentual
de avanço definido pelo programa ou pelo PLC, definir suas variáveis com o valor 0
(zero).
• O percentual definido pelo DMC afeta o percentual definido pelo interruptor do painel.
% OverrideJOG % -
Override % = OverrideDMC
----------------------------------------------------------------------------------------------------
100
• O DMC poderá alterar o seu override dentro dos limites definidos pela instrução
#DMC ON (comandos OVRMIN, OVRMAX); se não forem definidos, os limites serão
definidos pelos parâmetros máquina MINDMCOVR e MAXDMCOVR. O override final
(overrideDMC + overrideJOG) poderá exceder estes limites.
• O CNC respeita sempre o limite máximo definido no parâmetro máquina MAXOVR.
• Se o usuário selecionar, pelo interruptor do painel de controle, um override inferior ao
MINDMCOVR, o CNC inibe o DMC (não o desativa); quando o override voltar a superar CNC 8060
MINDMCOVR, o DMC voltará a funcionar normalmente. CNC 8065
• O CNC respeita o avanço por dente mínimo e máximo definido para a ferramenta na
instrução #DMC ON (comandos FZMIN, FZMAX).
(REF: 1901)
·431·
Manual de programação.
24.
DMC (DYNAMIC MACHINING CONTROL).
Operar com o DMC.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·432·
25
25. ABRIR E ESCREVER ARQUIVOS.
A instrução #OPEN abre um arquivo, para escrever nele a partir do programa peça
(#WRITE). O arquivo deve possuir permissão para escrita, caso contrário o CNC exibirá o
erro correspondente A execução e a simulação escrevem sobre o mesmo arquivo.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte: entre chaves são mostrados os argumentos e entre
colchetes angulares os que são opcionais.
#OPEN [{“arquivo”}, <A/D>, <F{IdDoArquivo}>, <KEEPLINE>, <TYPE{formato}>]
{“arquivo”} Nome do arquivo e, opcionalmente, o path (caminho) do mesmo. Se o caminho
(path) não for programado, o CNC salva o arquivo na mesma pasta do programa
que o executa.
A/D Opcional. Modo de acesso: por padrão, D.
A (APPEND): Adicionar ao arquivo.
D (DELETE): Excluir o conteúdo e escrever desde o início.
F{IdDoArquivo} Opcional. Identificador do arquivo (F1 a F4) para um acesso multicanal. A partir
de um canal, será possível escrever em um arquivo de qualquer canal, se o seu
identificador for conhecido. Se nenhum identificador for programado, somente o
canal que que abriu o arquivo poderá gravá-lo.
KEEPLINE Opcional. Não pule linha após cada escrita. Se não estiver programado, cada
escrita provocará uma quebra de linha.
TYPE{formato} Opcional. Formato do arquivo: por padrão UCS-2LE BOM.
1 = COD_ANSI
2 = UCS-2LE BOM
·433·
Manual de programação.
Modo de acesso.
• A opção "D" (DELETE) exclui o arquivo e cria um novo no formato especificado no
comando TYPE (por padrão, UCS-2LE BOM).
• A opção "A" (APPEND) adiciona conteúdo a um arquivo existente. Se o arquivo não
existir, cria um novo no formato especificado no comando TYPE (por padrão,
UCS-2LE BOM). Se o arquivo já existir, o comando TYPE deve coincidir com o formato
do arquivo.
Quebra de linha.
25. Se o comando KEEPLINE for programado, a quebra de linha é gerenciada pelo texto da
instrução #WRITE, usando o identificador \n.
ABRIR E ESCREVER ARQUIVOS.
#OPEN. Abrir um arquivo para escrita.
#OPEN ["FileForWrite.txt", A]
#WRITE ["Mensagem"]
(A instrução #WRITE insere uma quebra de linha)
#WRITE ["Mensagem \n"]
(A instrução #WRITE insere duas quebras de linha)
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·434·
Manual de program a çã o.
A instrução #WRITE escreve um texto no arquivo aberto pela instrução #OPEN. A partir de
um canal, será possível escrever em um arquivo de qualquer canal, se o seu identificador
for conhecido (comando "F"). A escrita é realizada durante a execução, mas o CNC não
aguarda que a escrita termine para continuar com a execução. As escritas serão
armazenadas até que um erro ocorra ou M30 seja executado.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
25.
Número da mensagem.
O número do erro deverá ser um número inteiro, e poderá ser definido por meio de uma
constante, um parâmetro ou uma expressão aritmética. No caso de serem utilizados
parâmetros locais, estes devem ser programados da forma P0, P1, etc.
Os textos definidos no arquivo cncWrite.txt pelo OEM ou pelo usuário podem incluir até cinco
valores de parâmetros e variáveis através dos identificadores de formato (%D, %i, %u, etc.).
As variáveis ou os parâmetros cujo valor se deseja exibir deverão ser definidos na instrução CNC 8060
#WRITE, após o número e separados por vírgulas. Podem ser definidos até cinco CNC 8065
identificadores de formato em cada mensagem, e deve haver tantas variáveis ou parâmetros
de dados quanto identificadores.
·435·
Manual de programação.
Texto do erro.
O texto deve ser definido entre aspas. O texto permite incluir cinco valores de parâmetros
e variáveis na mensagem através dos identificadores de formato (%D,%i,%u, etc.). As
variáveis ou os parâmetros cujo valor se deseja exibir deverão ser definidos após o texto,
separados por vírgulas. Podem ser definidos até cinco identificadores de formato em cada
mensagem, e deve haver tantas variáveis ou parâmetros de dados quanto identificadores.
Identificadores de formato.
Se for escrito um texto com um %letra que não esteja incluído nesta lista ou na seguinte,
o CNC o incluirá como %letra.
Identificador. Significado.
Caracteres especiais.
Se for escrito um texto com um %letra que não esteja incluído nesta lista ou na anterior, o
CNC o incluirá como %letra.
Identificador. Significado.
%% Caractere%.
\" Aspas.
\n Quebra de linha.
CNC 8060
#WRITE ["Diferença entre P12 e P14 > 40%%"]
CNC 8065
#WRITE ["O parâmetro \"P100\" é incorreto"]
#WRITE ["Mensagem com quebra de linha \n"]
#WRITE ["%s", V.A.AXISNAME.1]
(REF: 1901) (Escrever o nome do eixo).
#WRITE ["%c", 65]
(Escrever o caractere A, porque 65 é o seu código ASCII).
·436·
Manual de program a çã o.
Programação.
Programar a instrução sozinha no bloco.
Formato de programação.
#CLOSE
#CLOSE [F2]
Considerações.
• Se o arquivo foi aberto sem um identificador (F1 a F4), a função M30 fecha o arquivo.
• Se o arquivo foi aberto com um identificador (F1 a F4), a função M30 não fecha o arquivo
para permitir o gerenciamento multicanal.
• Se ocorrer um erro no canal que abriu o arquivo, este será fechado com o reset.
• Ao desligar o CNC, todos os arquivos abertos serão fechados.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·437·
Manual de programação.
O arquivo cncWrite.txt contém as mensagens definidas pelo OEM e pelo usuário para a
instrução #WRITE. Tanto o OEM quanto o usuário podem criar um desses arquivos por
idioma.
Localização do arquivo.
25. O CNC pode possuir dois arquivos cncWrite.txt: aquele criado pelo OEM e aquele criado
pelo usuário. O CNC procura as mensagens nos dois arquivos, na seguinte ordem, e mostra
a mensagem que encontra primeiro. Portanto, é recomendável que o usuário não defina
mensagens com o mesmo número que as do fabricante. Se a mensagem não existir em
ABRIR E ESCREVER ARQUIVOS.
Arquivo cncWrite.txt. Lista de mensagens do OEM e do usuário.
Formato do arquivo.
O formato do arquivo será:
• Os comentários devem começar pelo caractere ";".
• Os erros seguirão a estrutura: número + espaço ou tabulação + texto.
; Comentário.
1 Primeira mensagem.
2 Segunda mensagem.
3 Terceira mensagem.
Identificadores de formato.
O texto permite incluir cinco valores de parâmetros e variáveis na mensagem através dos
identificadores de formato (%D,%i,%u, etc.). As variáveis ou os parâmetros cujo valor se
deseja exibir deverão ser definidos na chamada da mensagem.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·438·
26
26. INSTRUÇÕES DE
PROGRAMAÇÃO.
(*) Em um modelo ·M· com a opção de máquina combinada, a instrução desenha uma peça prismática.
Em um modelo ·T· com a opção de máquina combinada, a instrução desenha uma peça cilíndrica.
Programação.
No momento de programar esta instrução, deve-se definir o tamanho da peça e,
opcionalmente, o número da peça e os canais aos quais está associada. Os dois
parâmetros, número da peça e canais, podem ser programados em qualquer ordem.
(REF: 1901)
·439·
Manual de programação.
Zmax
Zmin
26. Xmin
X
Ymax
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Instruções de visualização. Definir o tamanho da zona gráfica
Ymin
Xmax
Ext
Int
CNC 8060 LongAxisMin
CNC 8065
Z
LongAxisMax
(REF: 1901)
#DGWZ CYL {LongAxis} [{LongAxisMin},{LongAxisMax},{Int},{Ext}]
·440·
Manual de program a çã o.
O gráfico pode representar até quatro peças simultaneamente e cada uma delas pode estar
associada a um ou a vários canais. As origens das peças estão sempre associadas ao canal
de execução.
#DGWZ CYL/RECT [...]
Alterar ou criar a peça com número igual ao do canal de execução, e associada ao canal
de execução. Por exemplo, a partir do canal 1, a peça P1 será associada ao canal C1;
a partir do canal 2, a peça P2 será associada ao canal C2, etc.
#DGWZ CYL/RECT [...] Pn Cm
Alterar ou criar a peça Pn associada ao canal Cm.
#DGWZ CYL/RECT [...] Pn
26.
Alterar ou criar a peça Pn associada ao canal de execução.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Instruções de visualização. Definir o tamanho da zona gráfica
#DGWZ CYL/RECT [...] Cm
Alterar ou criar a peça Pm associada ao canal Cm.
#DGWZ CYL/RECT [...] Cn Cm
Alterar ou criar a peça Pn associada aos canais Cn e Cm.
P1
C1
C2
Programação a partir do canal ·1·.
P1 #DGWZ CYL Z [...] P1 C1 C2
C2
C1
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·441·
Manual de programação.
A geração ISO converte os ciclos fixos, chamadas de sub-rotinas, laços (loops), etc., em
seu código ISO equivalente (funções G, F, S, etc.), de modo que o usuário possa alterar e
adaptar às suas necessidades (eliminar deslocamentos não desejados, etc.).
O CNC gera o novo código ISO durante a simulação do programa, seja desde o modo
EDISIMU ou desde o modo conversacional. A simulação de um ciclo a partir do editor de
ciclos não gera código ISO. Durante a conversão para o código ISO, o CNC guarda os novos
blocos em um programa novo (por padrão, com extensão .fiso), por isso não altera o
programa original.
Para gerar o código ISO durante a simulação, o programa deve incluir as seguintes
instruções. O CNC somente gera o código ISO da parte programada entre as duas
instruções e ignora o restante.
#ISO ON Habilitar a geração ISO.
#ISO OFF Desabilitar a geração ISO.
Formato de programação.
#ISO
(Habilitar a geração ISO)
#ISO ON [NAME="C:\Fagorcnc\Users\Prg\cycles.fiso"]
(Habilitar a geração ISO)
(O CNC guarda o programa na pasta indicada).
(O CNC guarda o programa com o nome "cycles.fiso")
#ISO [NAME="cycles.nc"]
(Habilitar a geração ISO)
(O CNC guarda o programa com o nome "cycles.nc")
(REF: 1901) Se o caminho (path) não for indicado, e não houver nenhum valor programado
anteriormente, o programa gerado estará na mesma pasta que o programa original. Se o
nome não for indicado, e não houver nenhum valor programado anteriormente, o programa
gerado receberá o nome do programa original, mas com a extensão .fiso.
·442·
Manual de program a çã o.
Formato de programação.
#ISO OFF
(Desabilitar a geração ISO) 26.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Geração ISO.
Considerações.
Os blocos ISO gerados a partir dos bolsões, são calculados com um determinado raio de
ferramenta. Se esses blocos forem executados com outro raio, a usinagem não será a
esperada.
Existem ciclos fixos, sub-rotinas, etc., que precisam conhecer o raio da ferramenta para
gerar os blocos ISO. Nestes casos, o número da ferramenta deve ser programado em
seguida à instrução #ISO.
Exemplos.
Exemplo. Converter uma sub-rotina. Programa após a geração ISO.
%L SUBROUTINE ···
G90 G01 X80 Y0 F500 (LL SUBROUTINE)
Z-2 G90 G01 X80 Y0 F500
G91 Y-25 Z-2
G03 Y50 R25 G91 Y-25
G01 Y-25 G03 Y50 R25
G90 G01 Z5 G01 Y-25
M29 G90 G01 Z5
(M29)
%PROGRAM ···
···
LL SUBROUTINE CNC 8060
···
CNC 8065
(REF: 1901)
·443·
Manual de programação.
26. G0 G139
;-------------------------
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Geração ISO.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·444·
Manual de program a çã o.
O CNC permite acoplar eletronicamente dois eixos entre si, de tal maneira que o movimento
de um deles (escravo) fique subordinado ao deslocamento do eixo ao qual foi acoplado
(mestre).
Da mesma forma, não se poderá ativar um novo acoplamento de eixos sem antes desativar
os pares de acoplamento de eixos anterior.
#LINK
Ativar o acoplamento eletrônico de eixos,
Esta instrução define e ativa os acoplamentos eletrônicos de eixos. Se podem ativar vários
acoplamentos ao mesmo tempo. A partir da execução desta instrução, todos os eixos
definidos como escravos ficarão subordinados aos seus correspondentes eixos mestres.
Nestes eixos escravos não se pode programar nenhum movimento enquanto continuem
acoplados.
Também se poderá definir por meio desta instrução a máxima diferença de erro de repetição
permitida, entre o eixo mestre e o eixo escravo de cada par.
Parâmetro Significado
A programação do erro é opcional; se não se programa não se realizará este teste. O erro
máximo se definirá em milímetros ou polegadas para os eixos lineares, e em graus para
os eixos rotativos.
#LINK [X,U][Y,V,0.5]
#LINK [X,U,0.5][Z,W]
#LINK [X,U][Y,V][Z,W]
CNC 8060
#UNLINK
Anular o acoplamento eletrônico de eixos CNC 8065
Esta instrução desativa os acoplamentos de eixos ativos.
#UNLINK
(Anula o acoplamento de eixos) (REF: 1901)
Se alcançamos o final do programa com um par de eixos acoplados, este se desativa depois
da execução de M02 ou M30.
·445·
Manual de programação.
Por exemplo, uma máquina que intercambia um spindle normal com outro ortogonal pode
ter as seguintes configurações de eixos:
26.
• Com o spindle normal, configuração de eixos X Y Z.
• Com o spindle ortogonal, configuração de eixos X Y Z A B.
Neste caso, quando se trabalhe com o spindle normal, se estacionarão os eixos A B para
ignorar os sinais destes dois eixos.
Estacionar eixos.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Podemos ter estacionados vários eixos e spindles ao mesmo tempo, porém sempre se vão
estacionar (e se vão mover) de um a um.
Se depois de estacionar os spindles fica um único spindle no canal, este passará a ser o
novo master. Se retiramos do estacionamento um spindle e este é o único spindle do canal,
também se aceita como o novo spindle master.
#PARK
Estaciona um eixo
Esta instrução permite estacionar o eixo ou o spindle selecionado. Quando um deles pára,
o CNC entende que este não forma parte da configuração da máquina e deixa de controlá-
lo (ignora os sinais provenientes do regulador, sistemas de medição, etc.).
Depois de parado um eixo ou spindle, não se pode fazer referência a ele no programa peça
CNC 8060 (deslocamentos, velocidade, funções M, etc.).
·446·
Manual de program a çã o.
#PARK A
(Estaciona o eixo "A")
#PARK S2
(Estaciona o spindle "S2")
#UNPARK
Retiramos do estacionamento um eixo
Esta instrução permite não estacionar o eixo ou o spindle selecionado. Quando se deixa
de mover um deles, o CNC entende que este forma parte da configuração da máquina e
26.
começa a controlá-lo.
Estacionar eixos.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
O formato de programação é o seguinte:
#UNPARK <eixo/spindle>
#UNPARK A
(Retiramos do estacionamento o eixo "A")
#UNPARK S
(Retiramos do estacionamento o spindle "S")
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·447·
Manual de programação.
Inicialmente cada canal tem atribuídos uns eixos conforme o definido nos parâmetros de
máquina. Durante a execução de um programa um canal poderá ceder os seus eixos ou
solicitar novos eixos. Esta possibilidade vem determinada pelo parâmetro de máquina
AXISEXCH, o qual estabelece se é possível que um eixo mude de canal e, se esta mudança
é permanente ou não.
O parâmetro de máquina AXISEXCH pode ser consultado por meio da seguinte variável.
V.MPA.AXISEXCH.Xn
Substituir o caractere "Xn" pelo nome ou número lógico do eixo.
Valor Significado
1 A troca é temporária.
2 A troca é permanente.
Podemos conhecer em que canal se encontra um eixo por meio da seguinte variável.
V.[n].A.ACTCH.Xn
Substituir o caractere "Xn" pelo nome ou número lógico do eixo.
Substituir o caractere "n" pelo número do canal.
Valor Significado
0 Não se encontra em nenhum canal.
Na configuração de eixos (com G17 ativa), o eixo que ocupa a primeira posição será o eixo
de abcissas, o segundo será o eixo de ordenadas, o terceiro será o eixo perpendicular ao
plano de trabalho, o quarto será o primeiro eixo auxiliar e assim sucessivamente.
#SET AX
Estabelecer a configuração de eixos
CNC 8060 Define uma nova configuração de eixos no canal. Os eixos do canal não programados na
CNC 8065 instrução se eliminam e os programados que não existiam se acrescentam. Os eixos se
colocam no canal nas posições conforme se programam na instrução #SET AX.
Opcionalmente se poderá aplicar aos eixos definidos um ou vários offsets.
A instrução #SET AX também podemos utilizá-la somente para ordenar os eixos existentes
no canal de outra forma.
·448·
Manual de program a çã o.
Parâmetro Significado
26.
podem aplicar vários offsets.
#SET AX [X,Y,Z]
#SET AX [X,Y,V1,0,A]
Os offsets que se podem aplicar aos eixos se identificam por meio dos seguintes comandos.
Para aplicar vários offsets, programar os comandos correspondentes separados por um
espaço em branco.
Comando Significado
Se ao definir uma nova configuração somente se realiza um intercâmbio na ordem dos eixos
no canal, os offset não serão levados em consideração.
Visualização na tela
Y 00000.0000 X 00125.1500
? 00000.0000 Y 00089.5680
? 00000.0000 Z 00000.0000
Z 00000.0000 ? 00000.0000
A 00000.0000 ? 00000.0000
#SET AX [Y, 0, 0, Z, A] #SET AX [X, Y, Z] FIXOF ORGOF
CNC 8060
CNC 8065
Visualização na tela de diferentes configurações. Se presume uma máquina com 5 eixos
X-Y-Z-A-W.
(REF: 1901)
#CALL AX
Acrescentar um eixo à configuração.
Acrescenta um ou vários eixos à configuração atual e além disso permite definir a posição
na qual se deseja colocá-los. Se o eixo já existe na configuração, se coloca na nova posição.
·449·
Manual de programação.
Se o eixo já existe e não se programa uma posição, o eixo permanece em sua posição
original. Opcionalmente se poderá aplicar aos eixos definidos um ou vários offsets.
Parâmetro Significado
correspondente.
#CALL AX [X,A]
(Acrescenta os eixos X e A à configuração, depois do último eixo existente)
#CALL AX [V,4,C]
(Acrescenta à configuração o eixo V na posição 4 e o eixo C depois do último)
Os offsets que se podem aplicar aos eixos se identificam por meio dos seguintes comandos.
Para aplicar vários offsets, programar os comandos correspondentes separados por um
espaço em branco.
Comando Significado
Visualização na tela
Configuração de eixos
Y 00000.0000 #SET AX [Y, 0, 0, Z]
Y: Eixo de abcissas.
X 00000.0000 Z: Primeiro eixo auxiliar.
(REF: 1901)
·450·
Manual de program a çã o.
#FREE AX
Liberar um eixo da configuração.
Parâmetro Significado
Visualização na tela
X 00000.0000 X 00000.0000
Y 00000.0000 ? 00000.0000
Z 00000.0000 Z 00000.0000
A 00000.0000 ? 00000.0000
B 00000.0000 B 00000.0000
#FREE AX [Y, A]
#RENAME AX
Dar novo nome aos eixos
Muda o nome dos eixos. Para cada par de eixos programado, o primeiro eixo adquire o nome
do segundo. Se o segundo eixo está presente na configuração, adquire o nome do primeiro.
Se pode dar novo nome a qualquer eixo com qualquer nome, exista ou não no canal ou em
outros canais.
Parâmetro Significado
·451·
Manual de programação.
Depois de apagado ou acendido do CNC, os eixos e árvores sempre mantêm o novo nome,
exceto depois dum erro de checksum ou a validação dos parâmetros máquina que
requeiram recuperar a configuração original dos canais, eixos ou spindles. Em ambos os
casos, os nomes originais dos eixos e árvores serão recuperados.
Quando um canal libera um eixo (Instruções #SET ou #FREE), este sempre recupera o seu
nome original.
26.
nome. Isto passa se o #RENAME utiliza o nome de um eixo cujo tipo de licença de mudança
de canal é temporária ou não_intercâmbio (parâmetro AXISEXCH), que não está no canal
nesse momento.
Modificar a configuração de eixos de um canal
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Depois de mudar o nome a um eixo, para acessar às suas variáveis desde o programa de
usinagem ou MDI é necessário utilizar o novo nome do spindle. O acesso às variáveis desde
o PLC ou uma interface não muda; se mantém o nome original do eixo.
#RENAME AX OFF
Cancelar a mudança de nome.
Parâmetro Significado
<Xn> Eixo de novo nome.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·452·
Manual de program a çã o.
O CNC pode ter até quatro spindles repartidos entre os diferentes canais do sistema. Um
canal pode ter associado um, vários ou nenhum spindle.
Inicialmente cada canal tem atribuídos uns spindles conforme o definido nos parâmetros
de máquina. Durante a execução de um programa um canal poderá ceder os seus spindles
ou solicitar novos spindles. Esta possibilidade vem determinada pelo parâmetro de máquina
AXISEXCH, o qual estabelece se é possível que um spindle mude de canal e, se esta
mudança é permanente ou não.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
usinagem que desfaça as mudanças.
O parâmetro de máquina AXISEXCH pode ser consultado por meio da seguinte variável.
V.MPA.AXISEXCH.Sn
Substituir o caractere "Sn" pelo nome do spindle.
Valor Significado
1 A troca é temporária.
2 A troca é permanente.
Podemos conhecer em que canal se encontra um spindle por meio da seguinte variável.
V.[n].A.ACTCH.Sn
Substituir o caractere "Sn" pelo nome do spindle.
Substituir o caractere "n" pelo número do canal.
Valor Significado
#FREE SP
Liberar um spindle da configuração
·453·
Manual de programação.
#FREE SP [S]
(Elimina o spindle S da configuração)
#FREE SP [S1,S4]
(Elimina os spindles S1 y S4 da configuração)
#FREE SP ALL
(Elimina todos os spindles da configuração)
#CALL SP
Acrescentar um spindle à configuração
26. Acrescenta um ou vários spindles à configuração atual A posição dos spindles no canal não
é relevante. Para acrescentar um spindle ao canal, o spindle deve estar livre; não deve estar
Modificar a configuração dos spindles de um canal
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
em outro canal.
Parâmetro Significado
#CALL SP [S1]
(Acrescenta o spindle S1 à configuração)
#CALL SP [S,S2]
(Acrescenta os spindles S e S2 da configuração)
#SET SP
Estabelecer a configuração dos spindles
Parâmetro Significado
<Sn> Nome do spindle.
#SET SP [S]
(Configuração de um spindle)
#SET SP [S1,S2]
(Configuração de dois spindles)
#RENAME SP
Dar novo nome aos eixos-arvore
Muda o nome dos spindles. Para cada par de spindles programado, o primeiro spindle
adquire o nome do segundo. Se o segundo spindle está presente na configuração, adquire
o nome do primeiro. Se pode dar novo nome a qualquer eixo com qualquer nome, exista
ou não no canal ou em outros canais.
CNC 8060
CNC 8065 O formato de programação é o seguinte:
#RENAME SP [<Sn>,<Sn>][...]
Parâmetro Significado
(REF: 1901) <Sn> Nome do spindle.
#RENAME SP [S,S1]
#RENAME SP [S1,S2][S3,S]
·454·
Manual de program a çã o.
Depois de apagado ou acendido do CNC, os eixos e árvores sempre mantêm o novo nome,
exceto depois dum erro de checksum ou a validação dos parâmetros máquina que
requeiram recuperar a configuração original dos canais, eixos ou spindles. Em ambos os
casos, os nomes originais dos eixos e árvores serão recuperados.
Quando um canal libera um spindle (Instruções #SET ou #FREE), este sempre recupera
26.
o seu nome original.
Depois de mudar o nome a um eixo, para acessar às suas variáveis desde o programa de
usinagem ou MDI é necessário utilizar o novo nome do spindle. O acesso às variáveis desde
o PLC ou uma interface não muda; se mantém o nome original do eixo.
#RENAME SP OFF
Cancelar a mudança de nome.
Parâmetro Significado
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·455·
Manual de programação.
26. #SYNC
#TSYNC
- Sincronização de spindles considerando a cota real.
- Sincronização de spindles considerando a cota teórica.
Sincronização dos spindles
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
#SYNC
Sincronização de spindles considerando a cota real
#TSYNC
Sincronização de spindles considerando a cota teórica
O formato de programação para cada uma delas é o seguinte. Entre os caracteres <> se
indicam os parâmetros opcionais.
#SYNC [{master}, {slave} <,N{nratio}, D{dratio}> <,O{posync}> <,{looptype}>
<,{keepsync}>][··]
#TSYNC [{master}, {slave} <,N{nratio}, D{dratio}> <,O{posync}> <,{looptype}>
<,{keepsync}>][··]
Com cada par de colchetes se define uma sincronização entre dois spindles.
Parâmetro Significado
#SYNC [S,S1]
Os spindles se sincronizam em velocidade. O spindle escravo S1 gira à mesma velocidade que
o spindle mestre S.
CNC 8060 #SYNC [S,S1,N1,D2]
CNC 8065 O spindle escravo S1 gira na metade (1/2) de velocidade que o mestre S.
#SYNC [S,S1,N1,D2,O15]
Depois de sincronizar-se em velocidade e em posição, o spindle escravo S1 segue o mestre S
com a defasagem indicada, que neste caso em especial pode ser 0º.
(REF: 1901) #SYNC [S,S1,O30,OLOOP]
Sincronização em velocidade e em posição com uma defasagem de 30º. O spindle mestre
trabalha em laço aberto.
#SYNC [S,S1,O30,CLOOP, CANCEL]
Sincronização em velocidade e em posição com uma defasagem de 30º. O spindle mestre
trabalha em laço fechado. O CNC cancela a sincronização depois do M30, um erro ou um reset.
·456·
Manual de program a çã o.
Considerações à sincronização
A função #SYNC pode executar-se trabalhando em laço aberto (M3 ou M4) ou então em laço
fechado (M19). Na sincronização, o spindle mestre poderá trabalhar em laço aberto ou
fechado; o eixo escravo sempre estará em laço fechado.
O spindle escravo deve estar no canal em que se ativa a sincronização enquanto que o
spindle mestre pode estar em qualquer canal. Se permite que vários eixos escravos tenham
o mesmo eixo mestre porém um eixo escravo não pode ser mestre de um terceiro; desta
forma, se evitam as voltas nas sincronizações.
26.
Se permite que ao definir a sincronização, ou com ela ativa, o eixo mestre trabalhe como
eixo C ou em G63. Também se permite que no spindle mestre estejam ativas as funções
G33, G95 ou G96. No caso do escravo, também se permite manter ativas as funções G33
e G95, porém a função G96 ficará temporariamente "congelada" e sem efeito durante a
sincronização.
Pelo contrário, não se permite trocar de canal os spindles sincronizados nem efetuar trocas
de gama M41 a M44. Se a mudança de gama é automática e a nova velocidade requer uma
mudança de gama, se mostrará o erro correspondente.
Gama de trabalho
Se o mestre pertence ao mesmo canal, também muda para a gama indicada no seu
parâmetro SYNCSET. Se o mestre está em outro canal, antes de ativar a sincronização se
deve ativar a gama. É portanto responsabilidade do usuário preparar o spindle mestre para
que o escravo se possa sincronizar. CNC 8060
Busca de referência de máquina CNC 8065
Antes de ativar a sincronização em posição, se buscará o ponto de referência de máquina
do spindle escravo, em caso de que nunca se tenha buscado. Se o spindle mestre está no
mesmo canal e não se fez referência ao mesmo, também se força a sua busca. Se o mestre
(REF: 1901)
está em outro canal e não se fez referência, dará erro.
·457·
Manual de programação.
#UNSYNC
Desacoplar um ou vários spindles
26.
Parâmetro Significado
#UNSYNC
Se desacoplam todos os spindles do canal.
#UNSYNC [S1,S2]
Os spindles escravos S1 e S2 se desacoplam do spindle mestre ao qual estavam
sincronizados.
Considerações ao desacoplamento
A sincronização também se anula com M30 e RESET.
Quando se desfaz a sincronização, o eixo mestre continua no seu estado atual e o escravo
se detém. O escravo não recupera a função M prévia à sincronização, porém mantém a
gama de sincronização até que se programe uma nova função S.
(V.)[n].A.GEARADJ.Xn
De leitura desde o PRG, PLC e INT. A leitura desde o PLC virá expressa em centésimas (x100).
Sincronização em velocidade
(V.)[n].A.SYNCVELW.Xn
De leitura e escrita desde o PRG, PLC e INT.
(REF: 1901)
·458·
Manual de program a çã o.
Sincronização em posição
(V.)[n].A.SYNCPOSW.Xn
De leitura e escrita desde o PRG, PLC e INT.
(V.)[n].A.SYNCPOSOFF.Xn
26.
Offset de posição.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·459·
Manual de programação.
Esta funcionalidade não está disponível para reguladores Sercos Posição (eixo ou spindle). Neste
i caso, não se permite que o CNC abra ou feche o laço, sendo que é o regulador o que controla o laço.
Quando se trabalha com laço aberto, a instrução não depende do feedback. Quando se
trabalha com o laço fechado, se tem em consideração o feedback para gerar a instrução.
fechado.
Para abrir e fechar os laços se dispõe das seguintes instruções, válidas tanto para eixos
como para spindles.
#SERVO ON - Ativa o modo de funcionamento de laço fechado.
#SERVO OFF - Ativa o modo de funcionamento do laço aberto.
#SERVO ON
Ativa o modo de funcionamento de laço fechado
Depois de programar esta instrução, o eixo ou spindle passa a trabalhar com laço fechado.
No caso do spindle, antes de passar a trabalhar em laço fechado deve-se ter efetuado uma
busca de referência; pois caso contrário, não se fechará o laço e se mostrará um warning.
Parâmetro Significado
#SERVO ON [S]
Fecha o laço do spindle S.
#SERVO ON [S2]
Fecha o laço do spindle S2.
#SERVO ON [X]
Fecha o laço do eixo X.
#SERVO OFF
Ativa o modo de funcionamento de laço aberto
Depois de programar esta instrução, o eixo passa a trabalhar com laço aberto. No caso de
um spindle, se anula a situação de laço fechado programada com #SERVO ON,
recuperando desta forma a situação na que se encontrava o spindle antes de fechar o laço.
CNC 8060
• Se o spindle estava em M19, depois de programar esta instrução se continua com o laço
CNC 8065 fechado.
• Numa sincronização de spindles, não se permite programar a instrução #SERVO OFF
para o spindle escravo; se o programar, o CNC mostrará um erro.
(REF: 1901) Se a sincronização foi definida com o spindle mestre trabalhando em laço fechado, este
continua com o laço fechado depois de programar #SERVO OFF. Se a sincronização
foi definida com o spindle mestre trabalhando em laço aberto e posteriormente foi
fechado com #SERVO ON, depois de programar #SERVO OFF se abrirá o laço do
spindle mestre.
• Se o spindle estava em M3, M4 ou M5 sem sincronização ativa, se abre o laço.
·460·
Manual de program a çã o.
Parâmetro Significado
fechado.
Considerações à programação dos laços
A função M19 requer trabalhar sempre em laço fechado. As funções M3, M4 e M5 padrão
trabalham em laço aberto, porém também podem trabalhar em laço fechado se é
programada uma sincronização de spindles ou a instrução #SERVO ON .
Quando um spindle passa a ser eixo C ou se interpola com o restante de eixos (por exemplo,
rosqueamento rígido) não perde a condição que tivesse de laço aberto ou fechado. Ao
finalizar estas instruções, se recupera a situação anterior.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·461·
Manual de programação.
26.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Detecção de colisões
O exemplo mostra erros de usinagem (E) devidos a uma colisão no perfil programado. Este tipo de
erros se pode evitar mediante a detecção de colisões.
Quando se detecta uma volta ou uma colisão, os blocos que os originam não serão
executados e, na tela se mostrará um aviso para advertir ao usuário que o perfil programado
foi modificado. Se mostrará um aviso por cada volta ou colisão eliminada. A informação
contida nos blocos eliminados, e que não seja o movimento no plano ativo, será executada
(incluindo os movimentos de outros eixos).
#CD ON
Ativar a detecção de colisões
Parâmetro Significado
(REF: 1901) <blocos> Opcional. Número de blocos a analisar.
·462·
Manual de program a çã o.
#CD OFF
Anula a detecção de colisões
26.
G01 X0 Y0 Z0 F750
X100 Y0
Y-50
X90
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Detecção de colisões
Y20
X40
Y-50
X0
Y0
#CD OFF
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·463·
Manual de programação.
Este tipo de usinagem adapta o contorno programado a uma curva em forma de spline, a
qual passa por todos os pontos programados.
26.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Interpolação de splines (Akima)
O contorno que se quer adaptar, se define por meio de trajetórias retas (G00/G01). Se
definimos uma trajetória curva (G02/G03), o Spline se interrompe durante a usinagem da
mesma e se reinicia na seguinte trajetória reta. As transições entre a trajetória curva e o
spline se realizam tangencialmente.
#SPLINE ON
Ativar à adaptação do spline.
Quando se executa esta instrução, o CNC entende que os pontos programados a seguir
formam parte de uma spline e começa a adaptação da curva.
Não se permite ativar a usinagem de splines se está ativa a compensação de raio (G41/G42)
com transição linear entre blocos (G137) nem vice-versa.
#SPLINE OFF
Anular à adaptação do spline.
#ASPLINE MODE
Seleção do tipo de tangente.
Esta instrução estabelece o tipo de tangente inicial e final do spline, o qual determina como
se realiza a transição entre o spline e a trajetória anterior e posterior. A sua programação
é opcional; se não se define, a tangente se calcula automaticamente.
A tangente inicial e final do spline pode adquirir um dos seguintes valores . Se não se
(REF: 1901) programa, se toma o valor 1.
·464·
Manual de program a çã o.
Valor Significado
Se definimos com valor ·3·, a tangente inicial se define mediante a instrução #ASPLINE
STARTTANG e a tangente final mediante a instrução #ASPLINE ENDTANG. Se não se
definem, se aplicam os últimos valores utilizados.
26.
#ASPLINE STARTTANG
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Interpolação de splines (Akima)
Tangente inicial
#ASPLINE ENDTANG
Tangente final
Por meio destas instruções se define a tangente inicial e final do spline. A tangente se
determina mostrando vectorialmente a sua direção nos diferentes eixos.
X1 Y1 X1 Y-1
X-5 Y2 X0 Y1
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·465·
Manual de programação.
26.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Interpolação de splines (Akima)
(REF: 1901)
·466·
Manual de program a çã o.
O CNC permite a interpolação de retas e círculos e por meio da instrução #POLY também
podemos interpolar curvas complexas, como por exemplo uma parábola.
#POLY
Interpolação polinómica
Este tipo de interpolação permite a usinagem de uma curva expressa por meio de um
polinômio até ao quarto grau, onde o parâmetro de interpolação é o comprimento do arco.
Interpolação polinómica
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
#POLY [<eixo1>[a,b,c,d,e] <eixo2>[a,b,c,d,e] .. SP<sp> EP<ep>]
Parâmetro Significado
Os coeficientes definem a trajetória do eixo como uma função para cada eixo.
#POLY [X[ax,bx,cx,dx,ex] Y[ay,by,cy,dy,ey] Z[az,bz,cz,dz,ez] .. SP<sp> EP<ep>]
X(p) = ax+bx*p+cx*p²+dx*p³+ex*p4
Y(p) = ay+by*p+cy*p²+dy*p³+ey*p4
Z(p) = az+bz*p+cz*p²+dz*p³+ez*p4
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·467·
Manual de programação.
26.
A figura seguinte mostra, para cada um dos casos, os gráficos de velocidade (v), aceleração
(a) e jerk (j).
v v v
t t t
a a a
t t t
j j j
t t t
v 3 4 5
6
7
2
1
t
a
ACCEL
t
DECEL
j
ACCJERK
DECJERK
t
ACCJERK
1 O eixo começa a mover-se com uma aceleração uniformemente crescente, com uma
inclinação limitada pela percentagem do jerk de aceleração indicado por meio das
funções G132 ou G133, até alcançar a percentagem de aceleração indicada por meio
das funções G130 ou G131.
2 A aceleração passa a ser constante.
3 Antes de alcançar a velocidade programada existe uma aceleração uniformemente
CNC 8060 decrescente, com uma inclinação limitada pela percentagem do jerk de aceleração.
CNC 8065 4 Continua com o avanço programado e com aceleração 0.
5 Quando se deseja diminuir a velocidade ou parar o eixo, se aplica uma desaceleração,
com uma inclinação limitada pela percentagem do jerk de desaceleração.
(REF: 1901)
6 A desaceleração passa a ser constante e o seu valor é a percentagem de desaceleração.
7 Antes de alcançar a velocidade programada ou parar, existe uma desaceleração com
uma inclinação limitada pela percentagem do jerk de aceleração.
·468·
Manual de program a çã o.
#SLOPE
Estabelece o comportamento da aceleração
Parâmetro Significado
<tipo>
<jerk>
Tipo de aceleração.
Controle da aceleração
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
<acel> Opcional. Determina a influência da aceleração.
#SLOPE [1,1,0,0]
#SLOPE [1]
#SLOPE [2,,,1]
Não é necessária a programação de todos os parâmetros. Os valores que pode tomar cada
parâmetro são os seguintes.
• O parâmetro <tipo> determina o tipo de aceleração.
Valor Significado
0 Aceleração linear.
1 Aceleração trapezoidal.
Valor Significado
Valor Significado
0 Se aplica sempre.
1 Só se aplica na fase de aceleração.
·469·
Manual de programação.
As macros permitem definir um bloco de programa, ou parte dele, por meio de um nome,
da forma "NomeDeMacro" = "BlocoCNC". Depois de definida a macro, quando se programe
"NomeDeMacro" será equivalente a programar "BlocoCNC". Quando desde o programa (ou
MDI) se execute uma macro, o CNC executará o bloco de programa que tem associado.
As macros definidas desde um programa (ou MDI) se armazenam numa tabela no CNC;
desta maneira estão disponíveis desde o resto de programas sem necessidade de voltar
a defini-las. Esta tabela se inicializa ao arrancar o CNC e também pode ser inicializada desde
26. o programa de usinagem por meio da instrução #INIT MACROTAB, apagando dessa forma
todas as macros armazenadas.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Definição de macros
#DEF
Definição de macros
Podemos ter definidas até 50 macros diferentes no CNC. As macros definidas são
acessíveis desde qualquer programa. Se tentamos definir mais macros das permitidas, o
CNC mostra o erro correspondente. A tabela de macros pode ser iniciada (apagando todas
as macros) por meio da instrução #INIT MACROTAB.
Parâmetro Significado
(Definição de macros)
#DEF "READY"="G0 X0 Y0 Z10"
#DEF "START"="SP1 M3 M41" "STOP"="M05"
(Execução de macros)
"READY" (é equivalente a programar G0 X0 Y0 Z10)
P1=800 "START" F450 (é equivalente a programar S800 M3 M41)
G01 Z0
X40 Y40
"STOP" (é equivalente a programar M05)
CNC 8060
A definição das seguintes macros é incorreta.
CNC 8065
#DEF "MACRO1"="56+"
#DEF "MACRO2"="12"
#DEF "MACRO3="\"MACRO1\"\"MACRO2\""
·470·
Manual de program a çã o.
A definição de uma macro poderá ao mesmo tempo incluir outras macros. Neste caso, cada
uma das macros incluídas na definição deverá estar delimitada por meio dos caracteres \"
(\"macro\").
Exemplo 1
#DEF "MACRO1"="X20 Y35"
#DEF "MACRO2"="S1000 M03"
26.
#DEF "MACRO3"="G01 \"MA1\" F100 \"MA2\""
Exemplo 2
#DEF "POS"="G1 X0 Y0 Z0"
#DEF "START"="S750 F450 M03"
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Definição de macros
#DEF "MACRO"="\"POS\" \"START\""
#INIT MACROTAB
Inicialização da tabela de macros
Quando se define uma macro desde um programa (ou MDI), se armazena numa tabela no
CNC de maneira que está disponível para os outros programas. Esta instrução inicializa a
tabela de macros, apagando as macros que se encontrem armazenadas na mesma.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·471·
Manual de programação.
Cada canal pode executar o seu próprio programa de forma paralela e independente de
outros canais. Porém, além disto também pode comunicar-se com outros canais, passar
informação ou sincronizar-se em determinados pontos.
26. Possuímos dois métodos diferentes de sincronização, cada um dos quais oferece uma
solução diferente.
• Mediante a instrução #MEET.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Comunicação e sincronização entre canais
O acesso desde um canal às variáveis de outro canal também serve como via de
comunicação.
O intercâmbio de eixos entre canais também permite sincronizar processos, já que o canal
não pode agarrar um eixo até que não tenha sido cedido por outro.
A informação sobre o estado das marcas de sincronização podem ser consultadas por meio
das seguintes variáveis.
(REF: 1901)
• Marca de tipo MEET ou WAIT que espera o canal "n" do canal "m".
V.[n].G.MEETCH[m]
V.[n].G.WAITCH[m]
Substituir os caracteres "n" e "m" pelo número do canal.
·472·
Manual de program a çã o.
#MEET
Ativa a marca indicada no canal e espera que se ative no resto de
canais programados
Esta instrução depois de ativar a marca no seu próprio canal, espera que esteja também
ativa nos canais programados e desta forma continuar com a execução. Cada canal possui
100 marcas numeradas de 1 a 100. 26.
Programando a mesma instrução em vários canais, todos param e esperam que os demais
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Comunicação e sincronização entre canais
cheguem ao ponto indicado, para retomar a execução todos ao mesmo tempo, a partir desse
ponto.
Parâmetro Significado
Incluir em cada instrução o número do canal próprio é irrelevante, já que a marca se ativa
ao executar a instrução #MEET. Não obstante se recomenda a sua programação para
facilitar a compreensão do programa.
Funcionamento
Cada canal se detém no #MEET. Quando o último deles alcance o comando e verifique que
todas as marcas estão ativas, se desbloqueia o processo para todos ao mesmo tempo.
No seguinte exemplo se espera que a marca ·5· esteja ativa nos canais ·1·, ·2· e ·3· para
sincronizar os canais e continuar com a execução.
#WAIT
Espera que a marca se ative no canal definido CNC 8060
A instrução #WAIT espera que a marca indicada esteja ativa nos canais assinalados. Se CNC 8065
a marca já está ativa ao executar o comando, não se detém a execução e se continua com
o programa.
·473·
Manual de programação.
Parâmetro Significado
Não obstante a instrução #MEET, não ativa a marca indicada do seu próprio canal. As marcas
do canal se ativam mediante a instrução #SIGNAL.
26. #SIGNAL
Ativa a marca no canal próprio
A instrução #SIGNAL ativa as marcas indicadas no canal próprio. Cada canal possui 100
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Comunicação e sincronização entre canais
Esta instrução não realiza nenhuma espera; continua com a execução. Depois de realizar
a sincronização as marcas se desativam, se assim se deseja, por meio da instrução
#CLEAR.
Parâmetro Significado
#CLEAR
Apaga as marcas de sincronização do canal
Esta instrução apaga as marcas indicadas no canal próprio. Se não se programa nenhuma
marca, apaga todas.
Parâmetro Significado
No exemplo seguinte , os canais ·1· e ·2· esperam que a marca ·5· esteja ativada no canal
·3· para sincronizar-se. Quando no canal ·3· se ativa a marca ·5· continua a execução dos
três canais.
(REF: 1901)
·474·
Manual de program a çã o.
Esta funcionalidade dispõe de um manual específico. Neste manual, que você está lendo, só se
oferece informação a título de orientação sobre esta funcionalidade. Consulte a documentação
específica para obter mais informação a respeito dos requisitos e do funcionamento dos eixos
independentes.
26.
independentes. Para este tipo de movimentos, cada eixo do CNC possui um interpolador
independente que mantém a sua própria contagem de posição atual, sem depender da
contagem de posição do interpolador geral do CNC.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Movimentos de eixos independentes
É permitida a execução de um movimento independente e um movimento geral simultâneo.
O resultado será a soma dos dois interpoladores.
O CNC armazena até um máximo de duas instruções de movimento independente por eixo.
O resto das instruções enviadas quando já existem duas pendentes de execução, presume
uma espera do programa de usinagem.
A sincronização de eixos permite tratar um eixo rotativo como um eixo infinito e assim poder
contar de forma indefinida o aumento do eixo, independentemente do valor do módulo. Este
tipo de eixo se ativa no momento da programação, acrescentando o prefixo ACCU ao nome
do eixo mestre. A partir desta programação, o CNC utiliza a variável V.A.ACCUDIST.xn, que
se pode inicializar em qualquer momento, para realizar o seguimento do eixo.
Esta ajuda é útil, por exemplo, no caso de um eixo rotativo ou codificador que move uma
correia transportadora infinita sobre a qual está a peça. O tratamento de eixo infinito permite
sincronizar a cota da correia transportadora com um acontecimento externo, e contar dessa
forma o deslocamento da peça em valores superiores ao módulo do eixo rotativo que move
a correia.
Qualquer eixo do canal poderá ser movido de forma independente utilizando as instruções
associadas. Entretanto, esta funcionalidade apresenta as seguintes restrições.
• Um spindle unicamente poderá mover-se de maneira independente se for por meio de
uma instrução #CAX se coloca em modo eixo. Não obstante, sempre poderá exercer de
eixo mestre de uma sincronização.
• Um eixo rotativo poderá ser de qualquer módulo, porém o limite inferior deverá ser zero.
• Um eixo Hirth não poderá mover-se de maneira independente.
Por meio de um reset no CNC se sincronizam as cotas teóricas dos dois interpoladores com
a cota real. Estas sincronizações somente serão necessárias se intercalamos instruções
dos dois tipos de interpoladores.
Com cada início de programa ou bloco de MDI também se sincroniza a cota do interpolador
geral do CNC e com cada nova instrução independente (sem nenhuma inclinação) também
se sincroniza a cota do interpolador independente.
(REF: 1901)
·475·
Manual de programação.
O formato de programação para cada uma delas é o seguinte. Entre os caracteres <> se
indicam os parâmetros opcionais.
Eixo e posição a ser atingida. Com #MOVE ABS se definirá em coordenadas absolutas e
com #MOVE ADD em coordenadas incrementais.
Se utiliza com #MOVE INF, para executar um movimento sem fim até alcançar o limite do
eixo ou até que o movimento seja interrompido.
[ Fn ] Velocidade de posicionamento
Parâmetro opcional. O avanço com o qual se alcança a posição (enlace dinâmico com o
bloco seguinte) virá definida por parâmetro opcional.
A velocidade com a qual é alcançada a posição virá definida por um destes elementos:
(REF: 1901)
·476·
Manual de program a çã o.
500
250
26.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Movimentos de eixos independentes
125
O formato de programação para cada uma delas é o seguinte. Entre os caracteres <> se
indicam os parâmetros opcionais.
#FOLLOW ON [master, slave, Nratio, Dratio <,synctype>]
#TFOLLOW ON [master, slave, Nratio, Dratio <,synctype>]
#FOLLOW OFF [slave]
Para considerar um eixo rotativo como um eixo infinito e desta maneira poder contar de
forma indefinida o aumento do eixo, independentemente do valor do módulo, programar o
eixo mestre com o prefixo ACCU. Desta maneira o CNC realiza o seguimento do eixo através
da variável V.A.ACCUDIST.xn.
·477·
Manual de programação.
26.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Movimentos de eixos independentes
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·478·
Manual de program a çã o.
Esta funcionalidade dispõe de um manual específico. Neste manual, que você está lendo, só se
oferece informação a título de orientação sobre esta funcionalidade. Consulte a documentação
específica para obter mais informação a respeito dos requisitos e do funcionamento dos ressaltos
eletrônicos.
26.
partir de uma tabela de posições ou de um perfil de ressalto. Se durante a execução de um
perfil de ressalto, se executa um segundo perfil de ressalto, este segundo perfil fica
preparado e à espera que finalize a execução do perfil atual. Alcançado o final do perfil de
ressalto atual, daremos início à execução do segundo ressalto, enlaçando-se ambos os
Ressaltos eletrônicos.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
perfis de modo similar ao enlace de dois blocos de posicionamento. A execução da instrução
de terminação da sincronização de ressalto (#CAM OFF) fará com que finalize a execução
do ressalto atual, porém não de forma imediata, mas sim no seu próximo passo pelo final
do perfil de ressalto.
Neste tipo de ressalto podem obter-se relações não lineares de sincronização eletrônica
entre dois eixos. Assim, a posição do eixo escravo se sincroniza com a posição do eixo
mestre mediante um perfil de ressalto.
Neste tipo de ressalto podem obter-se outros perfis de movimento diferentes dos perfis
trapezoidais ou em forma de S.
·479·
Manual de programação.
Parâmetro. Significado.
26. (O CNC deixa de utilizar para o ressalto ·6· os dados definidos num arquivo)
Ressaltos eletrônicos.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Para ativar um ressalto, este deve ter sido previamente definido no editor de ressaltos,
dentro dos parâmetros de máquina.
Num ressalto de posição, para considerar um eixo rotativo como um eixo infinito e desta
maneira poder contar de forma indefinida o aumento do eixo, independentemente do valor
do módulo, programar o eixo mestre com o prefixo ACCU. Desta maneira o CNC realiza
o seguimento do eixo através da variável V.A.ACCUDIST.xn.
Num ressalto de tempo, este offset permite estabelecer um tempo para o disparo do ressalto.
(REF: 1901)
[slave_off] Offset do eixo mestre.
·480·
Manual de program a çã o.
Num ressalto de tempo, este parâmetro define a classificação de tempo ou a duração total
do ressalto.
O ressalto aplica ao eixo escravo quando este se encontra entre "slave_off" e "slave_off +
range_slave". 26.
Ressaltos eletrônicos.
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
[type] Tipo de ressalto.
[type] Significado.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
·481·
Manual de programação.
O CNC dispõe de diferentes arquivos xca, um por modelo, nos quais encontra-se a definição
e a configuração da máquina para os gráficos HD. Na partida do CNC, este assume o último
arquivo utilizado. Estes arquivos cobrem a maioria das configurações, razão pela qual
somente será necessário gerar novos arquivos xca quando a máquina possuir algum
requisito especial que afete os gráficos.
26.
Se durante a execução é alterada a configuração física da máquina (por exemplo, troca de
spindle com diferente número de eixos), deve-se carregar o arquivo xca correspondente
para que as alterações se reflitam nos gráficos. Os arquivos xca podem ser carregados tanto
a partir do menu de softkeys como a partir do programa por meio da instrução #DEFGRAPH.
xca).
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO.
Alterar online a configuração da máquina nos gráficos HD (arquivos
Programação.
Esta instrução deve ser programada sozinha no bloco. No momento de programar esta
instrução, deve-se definir o nome do arquivo e, opcionalmente, poderá se indicar a sua
localização.
Formato de programação.
#DEFGRAPH ["Machine.xca"]
#DEFGRAPH ["c:\FagorCnc\MTB\Grafdata\Machine.xca"]
Definição do path.
A definição do path é opcional. Se for definido, o CNC buscará o arquivo somente nesta
pasta; se não for definido, o CNC buscará o arquivo na pasta ..\MTB\Grafdata. Se o arquivo
não existe, o CNC apresenta o erro correspondente.
Observações
Os arquivos de configuração da máquina fornecidos pela Fagor são constituídos por um
único arquivo, o xca. Quando um OEM cria seus próprios arquivos de configuração, para
cada arquivo xca deve criar um arquivo com o mesmo nome e extensão def que completa
a configuração dos eixos envolvidos na cinemática. Para guardar o arquivo de configuração
em outra pasta, deve-se copiar os dois arquivos.
CNC 8060
CNC 8065
(REF: 1901)
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27. VARIÁVEIS DO CNC.
http://www.fagorautomation.com/en/downloads/
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Manual de programação.
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VARIÁVEIS DO CNC.
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Manual de program a çã o.
Notas de usuário:
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Manual de programação.
Notas de usuário:
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Manual de program a çã o.
Notas de usuário:
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