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FANUC Série 0i - MODELO D

FANUC Série 0i Mate-MODELO D

Para Sistema Torno


MANUAL DO
USUÁRIO

B64304PO-1/01
Nenhuma parte desse manual pode ser reproduzida de forma alguma.
Todas as especificações e designs estão sujeitas às alterações sem aviso prévio.

Os produtos deste manual são controlados com base na “Lei de Câmbio de Divisas e
Comércio Internacional” do Japão. Exportações do Japão podem estar sujeitas a
licenças de exportação do governo do Japão.
Além disso, re-exportações para outro país podem estar sujeitas a licença do governo
do país do qual o produto é re-exportado. Adicionalmente, o produto pode também estar
sendo controlado por regulamentos de re-exportação do governo dos Estados Unidos.

Nesse manual, nós tentamos o máximo possível descrever todos os diversos tópicos.
Porém, não podemos descrever todos os tópicos que podem ou não ser feitos, pois há
muitas possibilidades.
Portanto, os assuntos que não sejam especialmente descritos como 'possíveis' nesse
manual, devem ser considerados “impossíveis”.

Esse manual contém os nomes de programa ou nomes de dispositivos de outras


empresas, alguns do quais são marcas registradas de seus respectivos titulares.
Entretanto, esses nomes não são acompanhados de ® ou ™ no chassi principal.
B-64304PO-1/01 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA
Esta seção descreve as medidas de segurança relativas à
utilização de unidades CNC. É essencial que estas medidas de
precaução sejam observadas pelo usuário, para garantir uma
operação segura das máquinas equipadas com uma unidade CNC
(todas as descrições incluídas nesta seção assumem esta
configuração). Ter em atenção que algumas das precauções se
referem apenas a funções específicas, podendo não ser aplicáveis a
certas unidades CNC.
Os usuários devem também observar as medidas de segurança
relativas à máquina, descritas no manual fornecido pelo fabricante
da ferramenta da máquina. Antes de tentar operar a máquina ou
criar um programa para controlar a operação da mesma, o
operador terá de familiarizar-se por completo com o conteúdo do
presente manual e do manual fornecido pelo respectivo fabricante
da ferramenta da máquina.

CONTEÚDO

DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E NOTA....................... s-2


AVISOS E CUIDADOS G ERAIS.......................................s-3
AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS À
PROGRAMAÇÃO....................................................................s-6
AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS AO
MANUSEAMENTO................................................................... s-9
AVISOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA................s-12

s-1
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA B-64304PO-1/01

DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E OBSERVAÇÕES

O presente manual inclui medidas de segurança destinadas a


proteger o usuário e a evitar danos na máquina. As medidas de
precaução são classificadas como Aviso e Cuidado em função do
seu grau de segurança. Como Observações são classificadas as
informações suplementares. Leia atentamente os Avisos,
Cuidados e Observações, antes de tentar colocar a máquina em
funcionamento.

AVISO
Aplica-se quando há perigo de ferimentos para o
usuário e/ou de danificação do equipamento, caso
o procedimento prescrito não seja observado.

CUIDADO
Aplica-se quando há perigo de danificação do
equipamento, caso o procedimento prescrito não
seja observado.

NOTA
A Nota serve para indicar informações
suplementares, não se tratando, porém, de Avisos
nem de Cuidados.

• Leia atentamente o presente manual e guarde-o em um lugar


seguro.

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B-64304PO-1/01 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

AVISOS E CUIDADOS GERAIS

AVISO
1. Nunca proceder a usinagem de uma peça sem
verificar primeiro o funcionamento da máquina.
Antes de iniciar um ciclo de produção, verificar se
a máquina está trabalhando corretamente,
executando um teste de funcionamento, por
exemplo, com a função de bloco único, avanço da
velocidade de avanço ou bloqueio da máquina, ou
operando a máquina sem qualquer ferramenta ou
peça montada. Não se controlando o
funcionamento correto da máquina, a mesma
poderá comportar-se de forma imprevista, podendo
eventualmente causar uma danificação da peça
e/ou da própria máquina, ou ferimentos ao usuário.
2. Antes de colocar a máquina em funcionamento,
verificar cuidadosamente os dados introduzidos.
Se a máquina for operada com dados
especificados incorretamente, a mesma poderá
comportar-se de forma imprevista, podendo
eventualmente causar uma danificação da peça
e/ou da própria máquina, ou ferimentos ao
usuário.
3. Verificar se a velocidade de avanço especificada é
adequada à operação pretendida. Geralmente,
cada máquina possui uma velocidade de avanço
máxima permitida. A velocidade de avanço
apropriada varia em função da operação desejada.
A velocidade de avanço máxima permitida é
indicada no manual fornecido com a máquina. Se a
máquina não for operada com a velocidade correta,
a mesma poderá comportar-se de forma imprevista,
podendo eventualmente causar uma danificação
da peça e/ou da própria máquina, ou ferimentos
ao usuário.
4. Ao usar uma função de compensação da
ferramenta, verificar cuidadosamente a direção e
a quantia da compensação.
Se a máquina for operada com dados
especificados incorretamente, a mesma poderá
comportar-se de forma imprevista, podendo
eventualmente causar uma danificação da peça
e/ou da própria máquina, ou ferimentos ao
usuário.

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PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA B-64304PO-1/01

AVISO
5. Os parâmetros do CNC e do PMC são definidos
pelo fabricante, não sendo, normalmente,
necessário alterá-los. Sendo, contudo, inevitável
alterar algum dos parâmetros, é imprescindível
compreender inteiramente a sua função antes de se
proceder a qualquer alteração. Se algum dos
parâmetros for definido incorretamente, a máquina
poderá comportar-se de forma imprevista, podendo
eventualmente causar uma danificação da peça e/ou
da própria máquina, ou ferimentos ao usuário.
6. Imediatamente após a ligação da máquina, não
acionar nenhuma das teclas do painel MDI, antes
que a indicação da posição ou a tela de alarme
apareça na unidade CNC.
Algumas das teclas do painel MDI destinam-se à
manutenção ou a outras operações especiais.
Pressionando-se alguma dessas teclas, a unidade
CNC poderá ser colocada fora de seu estado
normal. Se a máquina for operada nesse estado, a
mesma poderá comportar-se de forma imprevista.
7. Os manuais de operação e de programação
fornecidos com a unidade CNC incluem uma
descrição geral das funções da máquina, bem como
de algumas funções opcionais. Ter em atenção que
as funções opcionais variam em função do modelo
da máquina, de forma que algumas das funções
descritas nos manuais poderão não estar disponíveis
em determinados modelos. Em caso de dúvida,
consultar a descrição da máquina.
8. Algumas das funções podem ter sido implementadas
a pedido do fabricante da ferramenta da máquina.
Ao usar estas funções, consultar o manual fornecido
pelo fabricante da ferramenta da máquina a fim de
obter informações mais detalhadas sobre a sua
utilização e as eventuais medidas de precaução.

CUIDADO
O monitor de cristal líquido é fabricado com
tecnologia de manufatura muito precisa. Alguns
pixels não podem ser acesos, ou podem
permanecer acesos. Esse fenômeno é um atributo
comum aos LCDs e não é um defeito.

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B-64304PO-1/01 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

NOTA
Os programas, parâmetros e variáveis das macros
são armazenados na memória não volátil da unidade
CNC, ficando guardados mesmo quando a máquina
é desligada.
Contudo, esses dados poderão ser apagados
inadvertidamente, ou poderá ser necessário apagar
todos os dados da memória não volátil para proceder
a recuperação de um erro.
Como medida de precaução e para assegurar uma
rápida recuperação dos dados apagados, é
recomendável fazer uma cópia de segurança de todos
os dados vitais, guardando-a em lugar seguro.

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PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA B-64304PO-1/01

AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS À PROGRAMAÇÃO

Esta seção descreve as principais medidas de segurança


relacionadas com a programação. Antes de proceder à
programação, ler atentamente o manual de operação e o manual
de programação fornecidos, de forma a ficar inteiramente
familiarizado com seus conteúdos

AVISO

1. Definição de um sistema de coordenadas


Se um sistema de coordenadas for definido
incorretamente, a máquina poderá comportar-se de
forma imprevista, visto que o programa edita um
comando que, de outro modo, seria válido. Essa
operação inesperada poderá danificar a ferramenta,
a própria máquina ou a peça, ou causar ferimentos
ao usuário.
2. Posicionamento por interpolação não linear
Ao executar um posicionamento por meio da
interpolação não linear (posicionamento através de
um movimento não linear entre os pontos inicial e
final), é necessário verificar cuidadosamente o
caminho da ferramenta, antes de se proceder à
programação.
O posicionamento implica um deslocamento rápido.
Uma colisão da ferramenta com a peça poderá
danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça,
ou causar ferimentos ao usuário.
3. Funções com um eixo de rotação
Ao programar uma interpolação de coordenada
polar ou um controle de direção normal
(perpendicular), prestar especial atenção à
velocidade do eixo de rotação. Uma programação
incorreta pode fazer com que a velocidade do eixo
de rotação se torne excessivamente elevada. Se a
peça não estiver bem segura, a placa de fixação
poderá soltá-la devido à força centrífuga resultante
do excesso de velocidade.
Um acidente deste tipo poderá danificar a
ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causar
ferimentos ao usuário.
4 Conversão polegadas/unidades métricas
A alternância entre entradas em polegadas e em
milímetros não converte as unidades de medição
dos dados, tais como o corretor da origem da peça,
os parâmetros e a posição atual. Por isso, antes de
ligar a máquina, verificar as unidades de medição
que estão sendo usadas. Se a máquina for ligada
com dados incorretamente especificados, isso
poderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou
a peça, ou causar ferimentos ao usuário.

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B-64304PO-1/01 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

AVISO

5. Controle da velocidade de corte constante


Quando um eixo sujeito a um controle de
velocidade de corte constante se aproxima do
ponto de origem do sistema de coordenadas da
peça, a velocidade do fuso pode tornar-se
excessivamente elevada. Por isso, é necessário
especificar a velocidade máxima permitida. Uma
especificação incorreta da velocidade máxima
permitida poderá causar uma danificação da
ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou
causar ferimentos ao usuário
6. Controle de curso
Após a ligação da máquina, executar um retorno
manual ao ponto de referência, em caso de
necessidade. Não é possível proceder ao controle
de curso, antes de ser executado o retorno manual
ao ponto de referência. Ter em atenção que
quando o controle de curso se encontra
desativado, não é acionado nenhum alarme
mesmo que o limite de curso seja excedido,
podendo isso provocar uma danificação da
ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou
causar ferimentos ao usuário.
7. Verificação de interferência para cada caminho
Uma verificação de interferência para cada
caminho é feita, tendo como base os dados da
ferramenta, especificados durante a operação
automática. Se a especificação de ferramenta não
corresponder à ferramenta sendo usada no
momento, a verificação de interferência não pode
ser feita corretamente, e acabará por danificar a
máquina em si, ou causará ferimentos ao usuário.
Após ligar a força, ou após ter selecionado uma
ferramenta manualmente, sempre inicie a
operação automática, e especifique o número de
ferramenta da ferramenta a ser usada.
8. Modo absoluto/incremental
Se um programa criado com valores absolutos for
processado no modo incremental ou vice-versa, a
máquina poderá comportar-se de forma
inesperada
9. Seleção de plano
Se for especificado um plano incorreto para a
interpolação circular, interpolação helicoidal ou
ciclo fixo, a máquina poderá comportar-se de
forma inesperada. Para obter informações mais
detalhadas, consultar as descrições das
respectivas funções.
10. Salto do limite de torque
Quando se pretende executar um salto do limite
de torque, é necessário especificar primeiro um
valor para o limite de torque. Especificando-se um
salto do limite de torque sem que o limite de
torque tenha sido primeiro definido, o respectivo
comando de movimento será executado sem salto.

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PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA B-64304PO-1/01

AVISO
11. Função de compensação
Se um comando baseado no sistema de
coordenadas da máquina ou um comando de
retorno ao ponto de referência for executado no
modo de compensação, a função de
compensação é temporariamente cancelada,
provocando um comportamento imprevisto da
máquina.
Por isso, cancelar sempre o modo de
compensação antes de executar qualquer dos
comandos acima mencionados.

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B-64304PO-1/01 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS AO MANUSEIO


Esta seção descreve as medidas de segurança referentes
ao manuseamento de máquinas-ferramentas. Antes de
colocar a máquina em funcionamento, ler atentamente o
manual de operação e o manual de programação
fornecidos de forma a ficar inteiramente familiarizado com
seus conteúdos.

AVISO
1. Operação manual
Ao operar a máquina manualmente, controlar a
posição atual da ferramenta e da peça, e verificar
se o eixo de deslocamento, a direção e a
velocidade de avanço foram especificados
corretamente. Uma operação incorreta da
máquina poderá provocar uma danificação da
ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou
causar ferimentos ao usuário.
2. Retorno manual ao ponto de referência
Após a ligação da máquina, executar um retorno
manual ao ponto de referência, em caso de
necessidade. Se a máquina for operada sem que
seja primeiro executado o retorno manual ao
ponto de referência, a máquina poderá
comportar-se de forma imprevista. Não é
possível proceder ao controle de curso, antes de
ser executado o retorno manual ao ponto de
referência. Uma operação imprevista da máquina
poderá provocar uma danificação da ferramenta,
da própria máquina ou da peça, ou causar
ferimentos ao usuário.
3. Avanço por manivela
No processo de avanço por manivela, ter em
atenção que a ferramenta e a mesa se
movimentam rapidamente quando a manivela é
girada com um grande fator de escala, como p. ex.
100, Um manuseamento descuidado da manivela
poderá provocar uma danificação da ferramenta
e/ou da máquina, ou causar ferimentos ao usuário.
4. Avanço desativado
Se o avanço for desativado (de acordo com a
especificação de uma variável de macro) durante
a abertura de rosca, o rosqueamento rígido com
macho ou outro tipo de rosqueamento com
macho, a velocidade passa a ser imprevista,
podendo provocar uma danificação da
ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou
causar ferimentos ao operador.

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PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA B-64304PO-1/01

AVISO
5. Pré-seleção do ponto de origem
Por princípio, nunca executar uma pré-seleção do
ponto de origem sempre que a máquina esteja
sendo operada sob o controle de um programa.
Caso contrário, a máquina poderá comportar-se de
forma imprevista, podendo provocar uma
danificação da ferramenta, da própria máquina ou
da peça, ou causar ferimentos ao usuário.
6. Deslocamento do sistema de coordenadas da
peça
Qualquer intervenção manual, bloqueio da
máquina ou espelhamento, pode provocar um
deslocamento do sistema de coordenadas da
peça. Antes de pôr a máquina a trabalhar sob o
controle de um programa, verificar
cuidadosamente o sistema de coordenadas.
Se a máquina for operada sob o controle de um
programa, sem que sejam definidas tolerâncias
para um eventual deslocamento do sistema de
coordenadas da peça, a máquina poderá
comportar-se de forma imprevista, podendo
provocar uma danificação da ferramenta, da
própria máquina ou da peça, ou causar
ferimentos ao operador.
7. Painel de operação por software e chaves de
menu
Usando-se o painel de operação por software e as
chaves de menu em combinação com o painel
MDI, é possível definir operações não suportadas
pelo painel de operação da máquina, tais como
mudança de modo, alteração dos valores de
avanço e comandos de avanço em modo jog.
Ter, contudo, em atenção que se as teclas do
painel MDI forem acionadas inadvertidamente, a
máquina poderá comportar-se de forma
imprevista, podendo provocar uma danificação
da ferramenta, da própria máquina ou da peça,
ou causar ferimentos ao usuário.
8. Tecla RESET
Apertar a tecla RESET interrompe o programa em
execução manualmente. Como resultado, os
eixos hidráulicos estão parados. Entretanto, a
tecla RESET pode parar de funcionar por razões
como um problema no painel MDI. Então, quando
os motores estiverem parados, use o botão de
parada de emergência, em vez da tecla RESET
para garantir a segurança.

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B-64304PO-1/01 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

AVISO
9. Intervenção manual
Procedendo-se a uma intervenção manual
durante a operação programada da máquina, o
caminho da ferramenta poderá alterar-se quando
se reiniciar a máquina. Por isso, antes de
reiniciar a máquina, após uma intervenção
manual, controlar sempre a configuração das
chaves absoluto manual, dos parâmetros e do
modo de comando absoluto/incremental.
10. Bloqueio de avanço, avanço e bloco único
O bloqueio de avanço, avanço da velocidade e
funções bloco a bloco podem ser desativados
usando a variável do sistema de macros de
usuário #3004. Tenha cuidado ao trabalhar com a
máquina neste caso.
11. Funcionamento em vazio
Normalmente, o funcionamento em vazio serve
para controlar o funcionamento da máquina.
Durante o funcionamento em vazio, a máquina
funciona à velocidade de funcionamento em
vazio, a qual difere da velocidade de avanço
programada correspondente. Ter em atenção que
a velocidade de funcionamento em vazio poderá
ser, ocasionalmente, superior à velocidade de
avanço programada.
12.Edição de programas
Se a máquina for parada para a edição do
programa de usinagem (modificação, introdução
ou exclusão), a máquina poderá comportar-se de
forma imprevista se a usinagem for retomada sob
o controle desse programa. Por princípio, nunca
modificar, introduzir ou apagar comandos do
programa de usinagem durante a sua execução.

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PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA B-64304PO-1/01

AVISOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA

AVISO
1. Substituição das baterias de manutenção da
memória
Para proceder à substituição das baterias de
manutenção da memória, deixar a máquina (CNC)
ligada e ativar uma parada de emergência da
máquina. Visto que este trabalho é executado com
a máquina ligada e o armário de distribuição aberto,
o mesmo só poderá ser executado por pessoal
especializado que possa comprovar ter
freqüentado um curso sobre segurança e
manutenção. Ao substituir as baterias, ter cuidado
para não tocar nos circuitos de alta tensão
(marcados com e protegidos com um
revestimento isolante).
Tocando em circuitos de alta tensão
desprotegidos, corre-se o risco de apanhar um
choque elétrico extremamente perigoso.

NOTA
O CNC está equipado com baterias a fim de
preservar o conteúdo de sua memória, uma vez que
tem de guardar dados, tais como programas,
correções e parâmetros, mesmo que a tensão de
rede esteja desligada.
Quando se verifica uma queda da carga das
baterias, é visualizado um alarme correspondente
no painel de operação da máquina ou na tela.
Quando surgir esse alarme, substituir as baterias
no prazo de uma semana. Não o fazendo, o
conteúdo da memória do CNC ficará perdido.
Para obter informações mais detalhadas sobre o
processo de substituição das baterias, consultar a
seção de manutenção deste manual.

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B-64304PO-1/01 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

AVISO
2. Substituição das baterias dos codificadores
de pulsos absolutos
Para proceder à substituição das baterias de
manutenção da memória, deixar a máquina
(CNC) ligada e ativar uma parada de emergência
da máquina. Visto que este trabalho é executado
com a máquina ligada e o armário de distribuição
aberto, o mesmo só poderá ser executado por
pessoal especializado que possa comprovar ter
freqüentado um curso sobre segurança e
manutenção. Ao substituir as baterias, ter
cuidado para não tocar nos circuitos de alta
tensão (marcados com e protegidos com um
revestimento isolante).
Tocando em circuitos de alta tensão
desprotegidos, corre-se o risco de apanhar um
choque elétrico extremamente perigoso.

NOTA
Os codificadores de pulsos absolutos estão
equipados com baterias a fim de preservarem a
sua posição absoluta.
Quando se verifica uma queda da carga das
baterias, é visualizado um alarme
correspondente no painel de operação da
máquina ou na tela.
Quando surgir esse alarme, substituir as baterias
no prazo de uma semana. Não o fazendo, os
dados relativos à posição absoluta, guardados
pelo codificador, ficarão perdidos.
Para obter informações mais detalhadas sobre o
processo de substituição das baterias, consultar
o manual de manutenção do SERVO MOTOR
FANUC da série αi.

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PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA B-64304PO-1/01

AVISO
3. Substituição de fusíveis
No entanto, antes de se proceder à substituição
de um fusível queimado, é necessário localizar e
eliminar a respectiva causa.
Por esse motivo, este trabalho só poderá ser
executado por pessoal especializado que possa
comprovar ter freqüentado um treinamento sobre
segurança e manutenção.
Ao substituir os fusíveis com o armário de
distribuição aberto, ter cuidado para não tocar
nos circuitos de alta tensão (marcados com e
protegidos com um revestimento isolante).
Tocando em circuitos de alta tensão
desprotegidos, corre-se o risco de apanhar um
choque elétrico extremamente perigoso.

s-14
B-64304PO-1/01 ÍNDICE

ÍNDICE
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA............................................................. s-1
DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E OBSERVAÇÕES......................................... s-2
AVISOS E CUIDADOS GERAIS.............................................................................. s-3
AVISOS E CUIDADOS RELACIONADOS À PROGRAMAÇÃO.............................. s-6
AVISOS E CUIDADOS RELACIONADOS AO MANUSEIO..................................... s-9
AVISOS E CUIDADOS RELACIONADOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA.................... s-12

I. ASPECTOS GERAIS
1 ASPECTOS GERAIS....................................................................................................... 3
1.1 FLUXO GERAL DA OPERAÇÃO DA FERRAMENTA DA MÁQUINA CNC................. 7
1.2 OBSERVAÇÕES SOBRE A LEITURA DESSE MANUAL............................................. 9
1.3 OBSERVAÇÕES SOBRE VÁRIOS TIPOS DE DADOS............................................... 9

II. PROGRAMAÇÃO
1 GERAL............................................................................................................................. 13
1.1 CORREÇÃO.................................................................................................................. 14

2 FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G)........................................... 15

3 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO......................................................... 20
3.1 INTERPOLAÇÃO DE COORDENADA POLAR (G12.1, G13.1).................................. 21
3.2 ROSCA DE PASSO CONSTANTE (G32).................................................................... 29
3.3 ABERTURA DE ROSCA DE PASSO VARIÁVEL (G34).............................................. 33
3.4 ABERTURA DE ROSCA CONTÍNUA.......................................................................... 34
3.5 ABERTURA DE ROSCA MÚLTIPLA............................................................................ 35

4 FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO......................... 37

4.1 CICLO FIXO (G90, G92, G94)................................................................................... 38


4.1.1 Ciclo de corte do Diâmetro Externo/ Diâmetro Interno (G90)......................... 39
4.1.1.1 Ciclo de corte reto........................................................................................... 39
4.1.1.2 Ciclo de corte cônico....................................................................................... 41
4.1.2 Ciclo de abertura de rosca (G92)..................................................................... 43
4.1.2.1 Ciclo de corte reto........................................................................................... 43
4.1.2.2 Ciclo de corte cônico....................................................................................... 47
4.1.3 Ciclo de Torneamento da Superfície Final (G94)........................................... 50
4.1.3.1 Ciclo de corte de face...................................................................................... 50
4.1.3.2 Ciclo de corte cônico........................................................................................ 51
4.1.4 Como usar os Ciclos Fixos (G90, G92, G94).................................................. 53
4.1.5 Ciclo Fixo e Compensação de Raio da Ferramenta....................................... 55
4.1.6 Restrições dos Ciclos Fixos............................................................................ 57
4.2 CICLO FIXO MÚLTIPLO REPETITIVO (G70-G76).................................................... 59
4.2.1 Remoção de Material por Torneamento (G71)............................................... 60
4.2.2 Remoção de Material por Faceamento (G72)................................................. 74
c-1
ÍNDICE B-64304PO-1/01

4.2.3 Repetição de Padrão (G73)............................................................................ 79


4.2.4 Ciclo de Acabamento (G70)............................................................................ 82
4.2.5 Ciclo de Perfuração Profunda da Superfície Final (G74)................................ 86
4.2.6 Ciclo de Perfuração do Diâmetro Externo/ Diâmetro Interno (G75)................ 88
4.2.7 Ciclo de Abertura de Rosca Múltipla (G76)..................................................... 90
4.2.8 Restrições do Ciclo Fixo Repetitivo Múltiplo (G70-G76)................................. 97
4.3 CICLO FIXO PARA PERFURAÇÃO........................................................................... 99
4.3.1 Ciclo de Perfuração Frontal (G83) / Ciclo de Perfuração Lateral (G87) ........ 103
4.3.2 Ciclo de Derivação Frontal (G84) / Ciclo de Derivação Lateral (G88) ........... 106
4.3.3 Ciclo de Furo Frontal (G85) / Ciclo de Furo Lateral (G89) ............................. 112
4.3.4 Ciclo Fixo para Cancelamento de Perfuração (G80)...................................... 113
4.3.5 Precauções a serem tomadas pelo operador.................................................. 114
4.4 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO................................................................. 115
4.4.1 CICLO DE ROSQUEAMENTO RÍGIDO FRONTAL COM MACHO(G84) /
CICLO DE ROSQUEAMENTO RÍGIDO LATERAL COM MACHO(G88)........ 116
4.4.2 Ciclo de Furação Profunda Rígida (G84 ou G88)............................................ 122
4.4.3 Cancelamento de Ciclo Fixo (G80).................................................................. 127
4.4.4 Override Manual durante Derivação Rígida..................................................... 128
4.4.4.1 Override da Extração ..................................................................................... 128
4.4.4.2 Sinal do Override ........................................................................................... 130
4.5 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA RETIFICADORA)......................................... 131
4.5.1 Ciclo de Retificação Transversal (G71)............................................................ 133
4.5.2 Ciclo de Retificação de Tamanho Constante Direto e Transversal (G72)....... 136
4.5.3 Ciclo de Retificação de Oscilação (G73).......................................................... 139
4.5.4 Ciclo de Retificação de Tamanho Constante Direto e Oscilante (G74)........... 142
4.6 CHANFRAGEM E CANTO R........................................................................................ 145
4.7 ESPELHAMENTO PARA TORRE DUPLA (G68, G69)............................................... 153
4.8 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO DESENHO.................................. 155

5 FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO............................................................ 161


5.1 CORREÇÃO DA FERRAMENTA................................................................................. 162
5.1.1 Correção Geométrica da Ferramenta e Correção do Desgaste da Ferramenta. 162
5.1.2 Código T para compensação da Ferramenta.................................................. 163
5.1.3 Seleção de Ferramenta................................................................................... 163
5.1.4 Número de Correção...................................................................................... 163
5.1.5 Correção......................................................................................................... 164
5.1.6 Correção de Eixo Y…..................................................................................... 167
5.1.6.1 Correção do eixo Y (eixos arbitrários)........................................................... 167
5.2 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DE RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA
(G40-G42)................................................................................................................... 168
5.2.1 Raio Imaginário da Ferramenta...................................................................... 169
5.2.2 Raio Imaginário da Ponta da Ferramenta....................................................... 171
5.2.3 Número de Correção e Valor de Correção..................................................... 173
5.2.4 Posição de Trabalho e Comando de Movimento............................................ 175
5.2.5 Notas sobre a Compensação de Raio da Ponta da Ferramenta.................... 182
5.3 DETALHES DA COMPENSAÇÃO DE RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA...... 185
5.3.1 Visão Geral...................................................................................................... 185
5.3.2 Movimento da Ferramenta na Partida............................................................. 190
5.3.3 Movimento da Ferramenta no Modo de Correção........................................... 196
5.3.4 Movimento da Ferramenta no Cancelamento do Modo de Correção............. 217
5.3.5 Prevenção de Corte Excessivo Devido à Compensação de Raio da ponta 224
da Ferramenta..................................................................................................
5.3.6 Verificação de Interferência............................................................................. 228
c-2
B-64304PO-1/01 ÍNDICE

5.3.6.1 Operação a ser executada se for considerado que uma


Interferência aconteceu................................................................................. 232
5.3.6.2 Função de alarme de verificação de interferência........................................... 232
5.3.6.3 Função de impedimento de verificação de interferência................................. 234
5.3.7 Compensação de Raio da ponta da Ferramenta para Entrada de MDI........... 240
5.4 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DO CANTO (G39).................................................... 242
5.5 CORREÇÃO DE FERRAMENTA AUTOMÁTICA (G36, G37).................................. 244

6 FORMATO 10/11 PARA AS SÉRIES QUE UTILIZAM A OPERAÇÃO


DE MEMÓRIA...................................................................................... 248
6.1 FORMATO DO PROGRAMA das Séries 10/11....................................................... 249
6.2 CHAMADA DE SUBPROGRAMA............................................................................ 249
6.3 CICLO FIXO............................................................................................................. 250
6.3.1 Ciclo de corte do Diâmetro Externo/ Diâmetro Interno (G90)........................ 251
6.3.1.1 Ciclo de corte reto ....................................................................................... 251
6.3.1.2 Ciclo de abertura de rosca cônico............................................................... 253
6.3.2 Ciclo de abertura de rosca (G92)................................................................... 255
6.3.2.1 Ciclo de abertura de rosca reto................................................................... 255
6.3.2.2 Ciclo de abertura de rosca cônico............................................................... 259
6.3.3 Ciclo de Torneamento da Superfície Final (G94).......................................... 262
6.3.3.1 Ciclo de corte de face................................................................................. 262
6.3.3.2 Ciclo de abertura de rosca cônico.............................................................. 264
6.3.4 Como Usar os Ciclos Fixos........................................................................... 266
6.3.5 Ciclo Fixo e Compensação de Raio da ponta da Ferramenta...................... 268
6.3.6 Restrições dos Ciclos Fixos.......................................................................... 270
6.4 CICLO FIXO MÚLTIPLO REPETITIVO.................................................................. 272
6.4.1 Remoção de Estoque em Raio (G71).......................................................... 273
6.4.2 Remoção de Estoque em Face (G72).......................................................... 289
6.4.3 Repetição de Padrão (G73)......................................................................... 294
6.4.4 Ciclo de Acabamento (G70)......................................................................... 297
6.4.5 Ciclo de Perfuração Profunda da Superfície Final(G74).............................. 301
6.4.6 Ciclo de Perfuração do Diâmetro Externo/ Diâmetro Interno (G75)............. 303
6.4.7 Ciclo de Rosca de Passo Múltiplo (G76)..................................................... 305
6.4.8 Restrições do Ciclo Fixo Repetitivo Múltiplo................................................ 313
6.5 CICLO FIXO PARA PERFURAÇÃO...................................................................... 315
6.5.1 Ciclo de Perfuração, Ciclo de Ponto de Perfuração (G81).......................... 321
6.5.2 Ciclo de Perfuração, Contador de Mandrilagem (G82)................................ 323
6.5.3 Ciclo de Perfuração Profunda (G83)............................................................ 325
6.5.4 Ciclo de Perfuração Profunda de Alta Velocidade (G83.1).......................... 327
6.5.5 Ciclo de Derivação (G84)............................................................................. 329
6.5.6 Ciclo de Derivação (G84.2).......................................................................... 331
6.5.7 Ciclo de Furo (G85)...................................................................................... 333
6.5.8 Ciclo de Furo (G89)...................................................................................... 335
6.5.9 Ciclo Fixo para Cancelamento de Perfuração (G80)................................... 337
6.5.10 Precauções a serem tomadas pelo operador............................................ 337

7 FUNÇÕES DE CONTROLE DO EIXO ................................................ 338


7.1 TORNEAMENTO POLIGONAL (G50.2, G51.2)...................................................... 339
7.2 CONTROLE SOBREPOSTO, COMPOSTO E SINCRONIZADO PELO COMANDO
DO PROGRAMA (G50.4, G51.4, G50.5, G51.5, G50.6, E G51.6)........................... 345

8 FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS........................................ 349


c-3
ÍNDICE B-64304PO-1/01

8.1 VISÃO GERAL........................................................................................................ 350


8.2 FUNÇÕES DE ESPERA PARA CAMINHOS.......................................................... 351
8.3 MEMÓRIA COMUM ENTRE CADA CAMINHO...................................................... 352
8.4 CONTROLE DE EIXO ENTRE CADA CAMINHO.................................................. 354
8.5 CONTROLE SINCRONIZADO/COMPOSTO/SOBREPOSTO............................... 355
8.6 CORTE BALANCEADO (G68, G69)....................................................................... 358

III. OPERAÇÃO

1 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS............................................................................................ 363


1.1 ENTRADA/SAÍDA EM CADA TELA....................................................................... 364
1.1.1 Entrada e Saída dos Dados de Correção do Eixo Y................................... 364
1.1.1.1 Entrando com os dados de correção do eixo Y........................................ 364
1.1.1.2 Saída dos Dados de Correção do Eixo Y................................................. 365
1.2 ENTRADA/SAÍDA NA TELA ALL IO....................................................................... 366
1.2.1 Entrada e Saída dos Dados de Correção do Eixo Y................................... 367
2 CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DOS DADOS................................................................... 368
2.1 TELAS MOSTRADAS PELA TELA DE FUNÇÃO .................................... 369

2.1.1 Configurando e Exibindo o Valor da compensação da Ferramenta........... 370


2.1.2 Entrada Direta do Valor de Correção da Ferramenta................................. 374
2.1.3 Entrada Direta do Valor de Correção Medido B da Ferramenta................. 376
2.1.4 Entrada de Mandrilagem do Valor de Correção.......................................... 379
2.1.5 Configurando o Valor Alternado do Sistema de Coordenadas da peça..... 380
2.1.6 Configurando a compensação do Eixo Y.................................................... 382
2.1.7 Barreiras de Cabeçote Móvel e Mandril...................................................... 385

APÊNDICE
A PARÂMETROS.................................................................................................................... 395
A.1 DESCRIÇÃO DOS PARÂMETROS....................................................................... 396
A.2 TIPO DE DADOS................................................................................................... 447
A.3 TABELAS DE CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS PADRÕES.................... 448

B DIFERENÇAS DA SÉRIE 0i-C............................................................................................ 450


B.1 CONFIGURANDO A UNIDADE............................................................................. 452
B.1.1 Diferenças nas Especificações.................................................................... 452
B.1.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico....................................................... 452
B.2 CORRETOR AUTOMÁTICO DA FERRAMENTA................................................ 453
B.2.1 Diferenças nas Especificações.................................................................... 453
B.2.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico....................................................... 454
B.3 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR............................................................................... 455
B.3.1 Diferenças nas Especificações.................................................................... 455
B.3.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico....................................................... 455
B.4 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL............................................................................ 456
B.4.1 Diferenças nas Especificações.................................................................... 456
B.4.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico....................................................... 456
B.5 FUNÇÃO SKIP (SALTO)....................................................................................... 457
B.5.1 Diferenças nas Especificações.................................................................... 457
B.5.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico....................................................... 458
B.6 RETORNO DE POSIÇÃO DE REFERÊNCIA MANUAL...................................... 459
c-4
B-64304PO-1/01 ÍNDICE

B.6.1 Diferenças nas Especificações.................................................................... 459


B.6.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico....................................................... 460
B.7 SISTEMA DE COORDENADAS DA PEÇA.......................................................... 461
B.7.1 Diferenças nas Especificações.................................................................... 461
B.7.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico....................................................... 461
B.8 SISTEMA DE COORDENADA DO LOCAL.......................................................... 462
B.8.1 Diferenças nas Especificações.................................................................... 462
B.8.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 463
B.9 CONTROLE DE CONTORNO Cs........................................................................ 464
B.9.1 Diferenças nas Especificações................................................................... 464
B.9.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 464
B.10 CONTROLE DE MULTIEIXOS........................................................................... 465
B.10.1 Diferenças nas Especificações................................................................. 465
B.10.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico..................................................... 465
B.11 CONTROLE DE EIXOS SERIAIS/ANALÓGICOS............................................. 466
B.11.1 Diferenças nas Especificações................................................................. 466
B.11.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico..................................................... 466
B.12 CONTROLE DA VELOCIDADE DE SUPERFÍCIE CONSTANTE..................... 467
B.12.1 Diferenças nas Especificações................................................................. 467
B.12.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico..................................................... 467
B.13 POSICIONAMENTO DE EIXOS......................................................................... 468
B.13.1 Diferenças nas Especificações................................................................. 468
B.13.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico.................................................... 469
B.14 FUNÇÕES DA FERRAMENTA.......................................................................... 470
B.14.1 Diferenças nas Especificações................................................................. 470
B.14.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico.................................................... 470
B.15 MEMÓRIA DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA...................................... 471
B.15.1 Diferenças nas Especificações................................................................. 471
B.15.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico..................................................... 472
B.16 ENTRADA DE VALOR DA COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA MEDIDA ... 473
B.16.1 Diferenças nas Especificações................................................................. 473
B.16.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico.................................................... 473
B.17 MACRO PERSONALIZADA............................................................................... 474
B.17.1 Diferenças nas Especificações................................................................. 474
B.17.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico..................................................... 476
B.17.3 Miscelânea................................................................................................. 476
B.18 TIPO DE INTERRUPÇÃO DE MACRO PERSONALIZADA.............................. 477
B.18.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 477
B.18.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 477
B.19 ENTRADA DE PARÂMETRO PROGRAMÁVEL (G10) ..................................... 478
B.19.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 478
B.19.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 478
B.20 CONTROLE AVANÇADO DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO......................................... 479
B.20.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 479
B.20.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 480
B.21 FUNÇÃO DE SELEÇÃO DE CONDIÇÕES DA USINAGEM.............................. 481
B.21.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 481
B.21.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 481
B.22 CONTROLE SINCRONIZADO DE EIXO............................................................ 482
B.22.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 482
B.22.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 486
B.23 CONTROLE ARBITRÁRIO DE EIXO ANGULAR............................................... 487
c-5
ÍNDICE B-64304PO-1/01

B.23.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 487


B.23.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 487
B.24 EXIBIÇÃO DA CONTAGEM DE PEÇAS E DAS HORAS DE EXECUÇÃO....... 488
B.24.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 488
B.24.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 488
B.25 AVANÇO POR MANIVELA.................................................................................. 489
B.25.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 489
B.25.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 490
B.26 CONTROLE DE EIXO PMC................................................................................. 491
B.26.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 491
B.26.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico..................................................... 495
B.27 CHAMADA DE SUBPROGRAMA EXTERNO (M198) ....................................... 496
B.27.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 496
B.27.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico..................................................... 496
B.28 PESQUISA DE NÚMERO SEQUENCIAL.......................................................... 497
B.28.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 497
B.28.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico..................................................... 497
B.29 VERIFICAÇÃO DE CURSO ARMAZENADO..................................................... 498
B.29.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 498
B.29.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico..................................................... 499
B.30 COMPENSAÇÃO DO ERRO DE PASSO ARMAZENADO................................ 500
B.30.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 500
B.30.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 500
B.31 FUNÇÃO DE APAGAR TELA E FUNÇÃO AUTOMÁTICA DE APAGAR TELA.. 501
B.31.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 501
B.31.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 501
B.32 REINICIAR E REBOBINAR.................................................................................. 502
B.32.1 Diferenças nas Especificações................................................................... 502
B.32.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico ...................................................... 502
B.33 LIGA E DESLIGA ABSOLUTOS MANUAIS......................................................... 503
B.33.1 Diferenças nas Especificações................................................................... 503
B.33.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 503
B.34 SINAL DE PROTEÇÃO DA MEMÓRIA PARA PARÂMETRO CNC................... 504
B.34.1 Diferenças nas Especificações................................................................... 504
B.34.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 504
B.35 ENTRADA DE DADOS EXTERNOS.................................................................... 505
B.35.1 Diferenças nas Especificações................................................................... 505
B.35.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 506
B.36 FUNÇÃO DE SERVIDOR DE DADOS................................................................. 507
B.36.1 Diferenças nas Especificações................................................................... 507
B.36.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 507
B.37 POWERMATE CNC MANAGER......................................................................... 508
B.37.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 508
B.37.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 508
B.38 BARREIRA DE CABEÇOTE MÓVEL/MANDRIL................................................ 509
B.38.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 509
B.38.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico...................................................... 509
B.39 CICLO DE ROSCA DE PASSO RETRÁTIL (CICLO DE CORTE FIXO/
CICLO DE CORTE FIXO MÚLTIPLO REPETITIVO).......................................... 510
B.39.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 510
B.39.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico..................................................... 510
B.40 INTERPOLAÇÃO COORDENADA POLAR........................................................ 511
c-6
B-64304PO-1/01 ÍNDICE

B.40.1 Diferenças nas Especificações.................................................................. 511


B.40.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico..................................................... 512
B.41 VERIFICAÇÃO DE INTERFERÊNCIA DO CAMINHO (CONTROLE DE
2 CAMINHOS).................................................................................................... 513
B.41.1 Diferenças nas Especificações................................................................ 513
B.41.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico.................................................... 513
B.42 CONTROLE SINCRONIZADO E CONTROLE COMPOSTO (CONTROLE
DE 2 CAMINHOS)............................................................................................. 514
B.42.1 Diferenças nas Especificações................................................................ 514
B.42.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico................................................... 518
B.43 CONTROLE DE SOBREPOSIÇÃO (CONTROLE DE 2 CAMINHOS) ............ 519
B.43.1 Diferenças nas Especificações................................................................ 519
B.43.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico................................................... 520
B.44 CORREÇÃO DO EIXO Y ................................................................................. 521
B.44.1 Diferenças nas Especificações............................................................... 521
B.44.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico................................................... 521
B.45 COMPENSAÇÃO DE CORTE/COMPENSAÇÃO DE RAIO DA
PONTA DA FERRAMENTA ............................................................................. 522
B.45.1 Diferenças nas Especificações................................................................ 522
B.45.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico................................................... 527
B.46 CICLO FIXO PARA PERFURAÇÃO ................................................................ 528
B.46.1 Diferenças nas Especificações............................................................... 528
B.46.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico................................................... 529
B.47 CICLO FIXO / CICLO FIXO MÚLTIPLO REPETITIVO .................................... 530
B.47.1 Diferenças nas Especificações............................................................... 530
B.47.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico................................................... 530
B.48 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO ...................................................................... 531
B.48.1 Diferenças nas Especificações................................................................ 531
B.48.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico................................................... 531
B.49 CICLO FIXO RESPECTIVO MÚLTIPLO PARA TORNEAMENTO ................. 532
B.49.1 Diferenças nas Especificações............................................................... 532
B.49.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico................................................... 536
B.50 CHANFRAGEM E ARRENDONDAMENTO DE CANTO.................................. 537
B.50.1 Diferenças nas Especificações................................................................ 537
B.50.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico................................................... 537
B.51 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO DESENHO...................... 538
B.51.1 Diferenças nas Especificações................................................................ 538
B.51.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico................................................... 538

c-7
I. ASPECTOS GERAIS
B-64304PO-1/01 ASPECTOS GERAIS 1 ASPECTOS GERAIS

1 ASPECTOS GERAIS
Este manual engloba os seguintes capítulos:

Acerca deste manual


I. ASPECTOS GERAIS
Descreve a organização dos capítulos, mencionando os
modelos aplicáveis, os manuais com eles relacionados, bem
como notas para a leitura deste manual.

II. PROGRAMAÇÃO
Descreve todas as funções: o formato utilizado para a
programação de funções na linguagem NC, caraterísticas e
restrições.

III. OPERAÇÃO
Descreve a operação manual e automática da máquina,
procedimentos para a entrada e saída de dados, bem como para a
edição de programas.

ANEXO
Apresenta uma lista de códigos de fitas perfuradas, de faixas
de dados válidas e de códigos de erro.

NOTA
1. Esse manual descreve as funções que podem
operar com o tipo de controle de caminho da série T.
Para outras funções não específicas à série T,
consulte o Manual do Usuário (Comum ao Sistema
Torno / Sistema Central de Usinagem) (B-64304PO).
2. Algumas funções descritas nesse manual podem
não ser aplicadas a alguns produtos. Para maiores
detalhes, consulte as DESCRIÇÕES do manual (B-
64302PO).
3. Esse manual não detalha os parâmetros não
mencionados no texto. Para detalhes desses
parâmetros, consulte o manual de parâmetros (B-
64310PO).
Os parâmetros são usados para determinar
antecipadamente as funções e condições
operacionais de uma máquina ferramenta, e valores
freqüentemente usados. Geralmente, a máquina
ferramenta vem com parâmetros de fábrica
integrados, para que o usuário possa usá-la com
facilidade.
4. Esse manual descreve não apenas as funções
básicas mas também as funções opcionais. Procure
as opções incorporadas em seu sistema, no manual
do fabricante da máquina ferramenta.

-3-
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B-64304PO-1/01

Modelos aplicáveis
Nome do modelo Abreviação
FANUC Series 0i-TD 0i -TD Series 0i -TD
FANUC Series 0i Mate-TD 0i Mate-TD Series 0i Mate-TD

Símbolos especiais

Esse manual usa os seguintes símbolos:

- IP
Indica uma combinação de eixos, tal como X_ Y_ Z_
Na posição correta sublinhada após cada endereço, um valor
numérico, tal como um valor de coordenada é inserido (usado na
função PROGRAMMING).

-;

Indica o fim de um bloco. Ele na verdade corresponde aos códigos


ISO, EIA, LF ou CR.

-4-
B-64304PO-1/01 ASPECTOS GERAIS 1 ASPECTOS GERAIS

Manuais relacionados das Series Oi-D, Series Oi Mate-D


A tabela a seguir lista os manuais relacionados às Series 0i-D,
Series 0i Mate-D. Esse manual é indicado por um asterisco (*).

Tabela 1 – Manuais Relacionados


Nome do Manual Nº de Especificação

DESCRIÇÕES B-64302PO
MANUAL DE CONEXÃO (HARDWARE) B-64303PO
MANUAL DE CONEXÃO (FUNÇÃO) B-64303PO -1

MANUAL DO USUÁRIO B-64304PO


(Comum ao Sistema Torno / Sistema Central de Usinagem)
MANUAL DO USUÁRIO (Para Sistema Torno) B-64304PO -1
MANUAL DO USUÁRIO (Para Sistema Central de Usinagem) B-64304PO -2
MANUAL DE MANUTENÇÃO B-64305PO
MANUAL DE PARÂMETROS B-64310PO
MANUAL DE PARTIDA B-64304PO -3
Programação
Compilador de Macro / Executor de Macro B-64303PO -2
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
MANUAL DO OPERADOR de Compilação de Macro B-64304PO -5
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO em Linguagem C B-64303PO -3
PMC
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO PMC B-64393PO
Rede
MANUAL DO OPERADOR Placa PROFIBUS-DP B-64404PO
MANUAL DO OPERADOR Fast Ethernet / Servidor Rápido de B-64414PO
Dados
Função de orientação da operação
MANUAL i B-63874PO
MANUAL DO OPERADOR (Comum ao Sistema Torno /
Sistema Central de Usinagem)

MANUAL i (Para Sistema Central de Usinagem) MANUAL DO B-63874PO -2


OPERADOR

MANUAL i (Funções de Diretrizes de Configuração) MANUAL B-63874PO -1


DO OPERADOR

MANUAL DO OPERADOR – MANUAL 0i B-64434PO

MANUAL DO OPERADOR DO TURN MATE i B-64254PO

-5-
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B-64304PO-1/01

Manuais relacionados às séries SERVO MOTOR αi/βi


A tabela a seguir lista os manuais relacionados às séries
SERVO MOTOR αi/βi

Tabela 2 – Manuais Relacionados


Nome do Nº de
Manual Especificação
FANUC SERVO MOTOR AC série αi
B-65262PO
DESCRIÇÕES
FANUC SPINDLE MOTOR AC série αi
B-65272PO
DESCRIÇÕES
FANUC SERVO MOTOR AC série βi
B-65302PO
DESCRIÇÕES
FANUC SPINDLE MOTOR AC série βi
B-65312PO
DESCRIÇÕES
FANUC SERVO AMPLIFICADOR série αi
B-65282PO
DESCRIÇÕES
FANUC SERVO AMPLIFICADOR série βi
B-65322PO
DESCRIÇÕES
FANUC SERVO MOTOR série αis
FANUC SERVO MOTOR série αi
FANUC SPINDLE MOTOR AC série αi B-65285PO
FANUC SERVO AMPLIFICADOR série αi
MANUAL DE MANUTENÇÃO
FANUC SERVO MOTOR série βis
FANUC AC SPINDLE MOTOR série βi
B-65325PO
FANUC SERVO AMPLIFICADOR série βi
MANUAL DE MANUTENÇÃO
FANUC SERVO MOTOR AC série αi/βi
FANUC LINEAR MOTOR série LiS
B-65270PO
MANUAL DE PARÂMETROS série Dis
SERVO MOTOR INTEGRADO SINCRONIZADO FANUC
MANUAL DE PARÂMETROS da série αi/βi
MOTOR COM EIXO série Bi B-65280PO
MOTOR COM EIXO INTEGRADO FANUC

Esse manual supõe que a série SERVO MOTOR Oi FANUC


com servo motor seja usado. Para informações sobre eixos e
servomotores, consulte os manuais de servomotores e eixos
que estejam conectados no momento.

-6-
B-64304PO-1/01 ASPECTOS GERAIS 1 ASPECTOS GERAIS

1.1 FLUXO GERAL DA OPERAÇÃO DA FERRAMENTA DA


MÁQUINA CNC
Para usinar uma peça com uma ferramenta d a máquina
CNC, preparar primeiro o programa e operar, em seguida, a
máquina por meio do programa.
(1) Primeiro, o programa para operar a ferramenta da
máquina CNC é preparado a partir do desenho da peça a
trabalhar.
A forma de preparar o programa é descrita no capítulo II,
―Programação‖.
(2) Em seguida, o programa terá de ser lido para o sistema CNC.
Depois, montar as peças e ferramentas na máquina e operar as
ferramentas de acordo com o programa. Por fim, executar a
usinagem propriamente dita.
Como operar o sistema CNC está descrito na Parte III,
―Operação‖.

Desenho Progra-
da peça mação da
peça

CNC Ferramenta da Máquina

CAPÍTULO II, "PROGRAMAÇÃO" CAPÍTULO III, "OPERAÇÃO"

Antes de proceder à programação propriamente dita, fazer o plano


de usinagem para trabalhar a peça.
Plano de usinagem
1. Determinação da faixa de usinagem de peças
2. Método de montagem das peças na ferramenta da máquina
3. Sequência de usinagem em cada fase de corte
4. Ferramentas de corte e condições de corte
Decida o método de corte em cada fase de corte.
Fase de corte 1 2 3
Corte de Corte do
superfície diâmetro Ranhurar
Processo de corte final
externo

1. Método de corte:
Grosseiro
Semi
Acabamento
2. Ferramentas de Corte

3. Condições de corte:
Velocidade de Avanço
Profundidade de corte
4. Caminho da ferramenta

-7-
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B-64304PO-1/01

Corte de Corte de
Ranhura diâmetro superfície final
externo

Peça

Prepare o programa do caminho da ferramenta e condições de corte de


acordo com o desenho da peça para cada corte.

-8-
B-64304PO-1/01 ASPECTOS GERAIS 1. ASPECTOS GERAIS

1.2 OBSERVAÇÕES SOBRE A LEITURA DESSE MANUAL

CUIDADO

1 O funcionamento de uma ferramenta da


máquina com controle CNC depende não só
do próprio sistema CNC, mas da combinação
da ferramenta da máquina com seu armário de
distribuição magnético, o sistema servo, o
CNC, o painel de operação, etc. Seria
demasiado complexo descrever aqui o
funcionamento, a programação e a operação
referentes a todas as combinações
possíveis. Este manual descreve-as, em
geral, do ponto de vista do sistema CNC. Assim,
para obter informações mais detalhadas sobre
uma determinada ferramenta da máquina
CNC, consultar o manual fornecido pelo
fabricante da ferramenta da máquina, o qual
deveria ter prioridade em relação a este
manual.
2 Os tópicos de leitura situam-se na margem
esquerda para facilitar ao leitor um acesso
rápido às informações necessárias.
Para localizar a informação necessária, o
leitor poderá economizar tempo p rocurando-a
através destes tópicos.
3 O presente manual descreve o maior número
possível de variações para a aplicação do
equipamento. É impossível, porém, descrever
todas as funções, opções e comandos que
não deveriam ser combinados.
Em caso de dúvida, é preferível não efetuar
combinações de operações que não se
encontrem aqui descritas.

1.3 OBSERVAÇÕES SOBRE VÁRIOS TIPOS DE DADOS

CUIDADO
Os programas de usinagem parâmetros, variáveis, etc.,
encontram-se armazenados na memória interna não
volátil da unidade CNC. Normalmente, o conteúdo desta
memória não se perde ao ligar ou desligar a tensão da
máquina.
Contudo, poderá ser necessário apagar dados
importantes, armazenados na memória não volátil,
devido a uma operação incorreta ou no decurso de uma
eliminação de erros. A fim de possibilitar uma rápida
recuperação de dados nestes casos, é recomendável
fazer previamente uma cópia de segurança destes
dados.

-9-
II. PROGRAMAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1 ASPECTOS GERAIS
Capítulo 1, ―ASPECTOS GERAIS‖, consiste das seguintes seções:

1.1 CORREÇÃO.........................................................................14

-13-
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

1.1 Correção
Explicação
- Correção da ferramenta

Normalmente, são necessárias várias ferramentas para a usinagem


de uma peça. Uma vez que essas ferramentas possuem
comprimentos diferentes, seria muito trabalhoso alterar o
programa de acordo com cada uma delas. Por isso, deve medir-se
previamente o comprimento de cada uma das ferramentas
necessárias. Estabelecendo-se a diferença entre o comprimento da
ferramenta padrão e o comprimento de cada ferramenta no CNC
(exibição de dados e definição: ver III -11), a usinagem pode ser
realizada sem alterar o programa, mesmo quando a ferramenta é
trocada. A esta função dá-se o nome de correção do comprimento
da ferramenta.
Ferramenta Ferramenta Ferramenta Ferramenta Ferramenta
padrão para corte para para para
grosseiro acabamento ranhurar abertura

Peça

Fig. 1.1 (a) Correção da ferramenta

-14-
2. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO G)

2 FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G)

O número que se segue ao endereço G especifica o significado


do comando para o respectivo bloco.
Os códigos G podem subdividir-se em dois tipos.

TIPO Significado
O código G só é eficaz no bloco em que foi
Código G de ação simples
especificado.
O código G é eficaz até que seja especificado
Código G modal
outro código G do mesmo grupo.

(Exemplo)
G01 e G00 são códigos modais G no grupo 01.
G01 X ;
Z_ ;
X_ ; G01 é efetivo nesse alcance.

G00 Z_ ;
X_ ; G00 é efetivo nesse alcance.
G01 X_ ;
:

Existem três sistemas de códigos G: A, B e C (tabela 3). Selecione um


sistema de códigos G usando os bits 6 (GSB) e 7 (GSC) do
parâmetro 3401. De modo geral, este manual descreve o uso do
sistema A de códigos G, exceto quando o item descrito só pode usar o
sistema B ou C de códigos G. Em esses casos, se descreve o uso do
sistema B ou C de códigos G.

-15-
2. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
(FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Explicação

1. Quando o estado limpo (parâmetro CLR (Nº 3402#6)) é


ajustado para partida ou repartida, os códigos modais G são
colocados nos estados descritos abaixo.
(1) Os códigos modais G são colocados nos estados
marcados com , como indicado na Tabela 2.
(2) G20 e G21 permanecem inalterados quando o estado
limpo é ajustado para partida ou repartida.
(3) Quais estados G22 ou G23 com a energia ligada é
determinado pelo parâmetro G23 (Nº. 3402#7). Porém,
G22 e G23 permanecem inalterados quando o estado
limpo é determinado como reiniciar.
(4) O usuário pode selecionar G00 ou G01 ajustando o
parâmetro G01 (Nº. 3402#0).
(5) O usuário pode selecionar G90 ou G91 ajustando o
parâmetro G91 (Nº. 3402#3).
Quando o sistema de código G (B ou C) for usado no
sistema Torno, configurar o parâmetro G91 (Nº.
3402#3) determina qual código, G90 ou G91, é
efetivo.
2. Os códigos G do grupo 00, excepto G10 e G11, são códigos G
de ação simples.
3. Quando um código G não listado na lista de código G for
especificado, ou um código G que não tenha opção
correspondente for especificado, o alarme PS0010 irá soar.
4. Múltiplos códigos G podem ser especificados no mesmo
bloco, se cada código G pertencer a um grupo diferente. Se
múltiplos códigos G pertencentes ao mesmo grupo forem
especificados no mesmo bloco, apenas o último código G
especificado é válido.
5. Se um código G pertencente ao grupo 01 é especificado como
sendo de perfuração, o ciclo Fixo de perfuração é cancelado.
Isso significa que o mesmo estado configurado pela
especificação do G80 é determinado. Observe que os códigos
G do grupo 01 não são afetados por um código G
especificando um ciclo Fixo.
6. Quando se usa o sistema A de códigos G, a programação
absoluta ou incremental não é especificada com um código G
(G90/G91), mas com uma palavra de endereço (X/U, Z/W,
C/H, Y/V). Quando se usa o sistema A de códigos G para um
ciclo de perfuração, no ponto de retorno só está disponível o
nível inicial.
7. Os códigos G são indicados por grupo.

-16-
2. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO G)

Tabela 2 Lista de Códigos G


Código G
Grupo Função
A B C
G00 G00 G00 Posicionamento (deslocamento rápido)
G01 G01 G01 Interpolação linear (avanço de corte)
01
G02 G02 G02 Interpolação circular em SH ou interpolação helicoidal em
SH
G03 G03 G03 Interpolação circular em SAH ou interpolação helicoidal em
SAH
G04 G04 G04 Pausa
G05.4 G05.4 G05.4 HRV3 liga/desliga
G07.1 G07.1 G07.1
Interpolação cilíndrica
(G107) (G107) (G107) 00
G08 G08 G08 Controle avançado por antecipação
G09 G09 G09 Parada exata
G10 G10 G10 Entrada de dados programável
G11 G11 G11 Cancelamento da entrada de dados programáveis
G12.1 G12.1 G12.1 Modo de interpolação de coordenadas polares
(G112)
G13.1 (G112)
G13.1 (G112)
G13.1 Modo de cancelamento da interpolação de coordenadas
21 polares
(G113) (G113) (G113)
G17 G17 G17 Seleção de plano XpYp
G18 G18 G18 16 Seleção de plano ZpXp
G19 G19 G19 Seleção de plano YpZp
G20 G20 G70 Entrada em polegadas
06 Entrada em mm
G21 G21 G71
G22 G22 G22 Função de controle do curso armazenado ON
09
G23 G23 G23 Função de controle do curso armazenado OFF
G25 G25 G25 Supervisão da oscilação da velocidade do fuso OFF
08 Supervisão da oscilação da velocidade do fuso ON
G26 G26 G26
G27 G27 G27 Controle do retorno ao ponto de referência
G28 G28 G28 Retorno ao ponto de referência
00 Retorno ao 2º, 3º e 4º ponto de referência
G30 G30 G30
G31 G31 G31 Função de salto
G32 G33 G33 Corte
G34 G34 G34 Corte rosqueado variável
G36 G36 G36 01 Correção automática de ferramenta (Eixo X)
G37 G37 G37 Correção automática de ferramenta (Eixo Z)
G39 G39 G39 Compensação de raio da ponta da ferramenta: Interpolação de
arredondamento de canto
G40 G40 G40 Cancelamento da compensação de raio da ponta da
07 ferramenta
G41 G41 G41 Compensação de raio da ponta da ferramenta, à esquerda

G42 G42 G42 Compensação de raio da ponta da ferramenta, à direita

G50 G92 G92 Definição do sistema de coordenadas ou especificação da


00 velocidade máx. do fuso
G50.3 G92.1 G92.1 Preset do sistema de coordenadas da peça
G50.2 G50.2 G50.2 Cancelamento da rotação poligonal
(G250) (G250) (G250)
20
G51.2 G51.2 G51.2
(G251) (G251) (G251) Rotação poligonal

-17-
2. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
(FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Tabela 2 Lista de Códigos G


Código G
A B C Grupo Função
G50.4 G50.4 G50.4 Cancelar controle sincronizado
G50.5 G50.5 G50.5 Cancelar controle de composição
G50.6 G50.6 G50.6 Cancelar controle sobreposto
G51.4 G51.4 G51.4 Iniciar controle sincronizado
G51.5 G51.5 G51.5 00 Iniciar controle composto
G51.6 G51.6 G51.6 Iniciar controle sobreposto
G52 G52 G52 Especificação do sistema de coordenadas locais
G53 G53 G53 Definição do sistema de coordenadas da máquina
G54 G54 G54 Seleção do sistema de coordenadas 1 da peça
G55 G55 G55 Seleção do sistema de coordenadas 2 da peça
G56 G56 G56 Seleção do sistema de coordenadas 3 da peça
14
G57 G57 G57 Seleção do sistema de coordenadas 4 da peça
G58 G58 G58 Seleção do sistema de coordenadas 5 da peça
G59 G59 G59 Seleção do sistema de coordenadas 6 da peça
G61 G61 G61 Modo de parada exata
G63 G63 G63 15 Modo de derivação
G64 G64 G64 Modo de corte
G65 G65 G65 00 Chamada de macro
G66 G66 G66 Chamada modal de macros
G67 G67 G67 12 Cancelamento da chamada modal de macros
G68 G68 G68 Espelhamento para cabeçotes duplos de torno - retorno ON
G69 G69 G69 04 Espelhamento desligado para torre dupla ou cancelar modo de corte
de balanço
G70 G70 G72 Ciclo de acabamento
G71 G71 G73 Remoção de material por rotação
G72 G72 G74 Remoção de material por faceamento
G73 G73 G75 00 Repetição de padrões
G74 G74 G76 Perfuração profunda da superfície final
G75 G75 G77 Perfuração do diâmetro exterior/interior
G76 G76 G78 Ciclo para rosca múltipla
G71 G71 G72 Ciclo de retificação transversal (para retífica)
G72 G72 G73 Ciclo de Retificação/dimensionamento direto transversal (para
01 retifica)
G73 G73 G74 Ciclo de retificação por oscilação (para a retifica)
G74 G74 G75 Ciclo de retificação/dimensionamento direto oscilante (para refitica)
Cancelar ciclo fixo para perfuração
G80 G80 G80 Caixa de engrenagem eletrônica: Cancelamento de sincronização
Ponto de perfuração (formato FS10/11-T)
G81 G81 G81 Caixa de engrenagem eletrônica: Início da sincronização
G82 G82 G82 10 Contador de Mandrilagem (formato FS10/11-T)
G83 G83 G83 Ciclo para perfuração faceada
G83.1 G83.1 G83.1 Ciclo de perfuração profunda de alta velocidade
(formato FS10/11-T)
G84 G84 G84 Ciclo para derivação faceada
G84.2 G84.2 G84.2 Ciclo de derivação rígida (formato FS10/11-T)
G85 G85 G85 Ciclo fixo para cancelar perfuração
G87 G87 G87 Ciclo para perfuração de superfície plana
10
G88 G88 G88 Ciclo para rosqueamento de superfície plana
G89 G89 G89 Ciclo para mandrilagem de superfície plana
G90 G77 G20 Ciclo de corte do diâmetro exterior/interior
G92 G78 G21 01 Ciclo de abertura de rosca
G94 G79 G24 Ciclo de rotação da superfície final

-18-
2. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO G)

Tabela 2 Lista de Códigos G


G code system
A B C Group Function
G91.1 G91.1 G91.1 00 Verificação de quantidade incremental máxima especificada
G96 G96 G96 Controle da velocidade de superfície constante
G97 G97 G97 02 Cancelamento do controle da velocidade de superfície constante
G96.1 G96.1 G96.1 Execução da indexação de eixos (esperando conclusão)
G96.2 G96.2 G96.2 Execução da indexação de eixos (não esperando conclusão)
00
G96.3 G96.3 G96.3 Verificação de conclusão de indexação de eixo
G96.4 G96.4 G96.4 Modo controle de velocidade de SV LIGADO
G98 G94 G94 Avanço por minuto
G99 G95 G95 05 Avanço por Rotação
- G90 G90 Programação absoluta
- G91 G91 03 Programação incremental
- G98 G98 Ciclo fixo: retornar ao nível inicial
- G99 G99 11 Ciclo fixo: retornar ao nível do ponto R

-19-
3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

3 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Capítulo 3, ―FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO‖, consiste


das seguintes seções:

3.1 INTERPOLAÇÃO DE COORDENADA POLAR (G12.1,


G13.1).................................................................................................21
3.2 ROSCA DE PASSO CONSTANTE (G32)..................................29
3.3 ABERTURA DE ROSCA DE PASSO VARIÁVEL (G34)........33
3.4 ABERTURA DE ROSCA CONTÍNUA......................................34
3.5 ABERTURA DE ROSCA MÚLTIPLA.......................................35

-20-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

3.1 INTERPOLAÇÃO DE COORDENADA POLAR (G12.1, G13.1)


Visão Geral
A interpolação de coordenadas polares é uma função que executa
o controle de contornos por meio da conversão de um comando
programado no sistema de coordenadas cartesianas, no movimento
de um eixo linear (movimento de uma ferramenta) e no
movimento de um eixo de rotação (rotação de uma peça). Essa
função é útil no corte de uma superfície frontal e Retificação de um eixo
comando de válvulas de torneamento.

Formato

G12.1; Inicia o modo de interpolação de


coordenadas polares (ativa a
interpolação de coordenadas polares)
Especifique uma interpolação linear ou
circular, servindo- se das coordenadas
de um sistema de coordenadas
cartesianas composto de um eixo linear e
de um eixo de rotação (eixo virtual).

G13.1; Cancela o modo de interpolação de


coordenadas polares (para que a
interpolação de coordenadas polares não
seja executada)
Especificar G12.1 e G 13.1 em Blocos Separados
Pode usar-se G112 e G113 em vez de G12.1 e G13.1,
respectivamente.

Explicação
- Modo de interpolação de coordenada polar (G12.1)
Os eixos da interpolação coordenada polar (eixo linear e rotatório)
devem ser especificados antecipadamente, com seus parâmetros
correspondentes. Especificar G12.1 coloca o sistema no modo de
interpolação coordenada polar, e seleciona um plano (chamado de
plano de interpolação coordenada polar) formado por um eixo
linear e um eixo hipotético cruzando com os eixos lineares nos
ângulos corretos. O eixo linear é chamado de primeiro eixo do
plano, e o eixo hipotético é chamado de eixo secundário do plano.
A interpolação coordenada é executada nesse plano.
No modo de interpolação coordenada polar, ambas as
interpolações lineares e circulares podem ser especificadas através
de uma programação incremental ou absoluta.
A compensação de raio da ponta também pode ser executada. A
interpolação coordenada polar é executada para um caminho
obtido após a compensação de raio da ponta da ferramenta.
A velocidade tangencial do plano de interpolação coordenada
polar (Sistema de coordenada cartesiana) é especificada como
velocidade de avanço, usando F.

- Modo de interpolação de coordenada polar (G13.1)


Especificar G13.1 cancela o modo de interpolação coordenada
polar.

-21-
3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Plano de interpolação de coordenadas


G12.1 inicia o modo de interpolação de coordenadas polares e
seleciona um plano para a execução da interpolação de
coordenadas polares (fig. 3.1). A interpolação de coordenadas
polares é executada neste plano.
Eixo de rotação (eixo virtual)
(unidade: mm ou polegada)

Eixo Linear
(unidade: mm ou
polegada)

Ponto de origem do sistema de coordenadas da peça


(commando G52 command) (Ou origem do sistema de coordenadas da peça)
Fig. 3.1 (a) Plano de interpolação de coordenadas polares

Quando se liga a máquina ou se reinicializa o sistema, a interpolação


de coordenadas polares é cancelada (G13.1).
Os eixos linear e de rotação, para a interpolação de coordenadas
polares, têm de ser previamente definidos por meio dos parâmetros (nº
5460 e 5461).

CUIDADO
O plano utilizado antes de se especificar G12.1
(plano selecionado por meio de G17, G18 ou
G19) é cancelado e só volta a ser retomado
quando G13.1 (cancelamento da interpolação de
coordenadas polares) for especificado. Quando
é feita a reinicialização do sistema, a
interpolação de coordenadas polares é
cancelada e passa a ser utilizado o plano
especificado por meio de G17, G18 ou G19.

- A distância movida e a velocidade de avanço da interpolação coordenada polar


A unidade das coordenadas do eixo hipotética é a mesma da
unidade do eixo linear (mm/polegada).
No modo de interpolação coordenada polar, os comandos do
programa são especificados com as coordenadas cartesianas do
plano de interpolação coordenada polar. O endereço de eixo para
o eixo rotatório é usado como endereços de eixo do segundo eixo
(eixo hipotético) no plano. Seja um raio ou diâmetro especificado
para o primeiro eixo no plano igual ao do eixo rotatório,
independentemente da especificação para o primeiro eixo do
plano.
O eixo hipotético está na coordenada 0, imediatamente após
G12.1 ser especificado. A interpolação polar é iniciada supondo-
se o ângulo de rotação 0 para a posição da ferramenta quando
G12.1 for especificado.

-22-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

(Exemplo)
Quando um valor do eixo X (eixo linear) é inserido em
milímetros.
G12.1;
G01 X10. F1000. ; .. Um movimento de 10 mm é feito no
sistema de coordenada cartesiana.
C20. ; ........................Um movimento
de 20 mm é feito no sistema de
coordenada cartesiana.
G13,1;
Quando um valor do eixo X (eixo linear) é inserido em
polegadas
G12.1;
G01 X10. F1000. ; .... Um movimento de 10 polegadas é feito
no sistema de coordenada cartesiana.
C20. ; ........................ Um movimento de 20 polegadas é feito
no sistema de coordenada cartesiana.
G13,1;
A unidade para a velocidade de avanço é mm/min. ou pol./min.
Especifique a velocidade de avanço como a velocidade tangencial
(velocidade relativa entre a peça e a ferramenta) até o plano de
interpolação coordenada polar (sistema de coordenada cartesiana)
usando F.
- Códigos G que podem ser especificados no modo de interpolação de coordenadas
polares
G01 ....................... Interpolação linear
G02, G03............... Interpolação circular
G04 ....................... Pausa
G40, G41, G42...... Compensação de raio da ponta da ferramenta
(A interpolação de coordenadas polares é aplicada ao caminho da
ferramenta após a compensação da ferramenta de corte.)
G65, G66, G67...... Comando de macro de usuário
G90, G91...............Programação absoulta, programação incremental
(Para sistemas B ou C de código G)
G98, G99............... Avanço por minuto, avanço por rotação
- Interpolação circular no plano de coordenadas polares
Os endereços para a especificação do raio de um arco para a
interpolação circular (G02 ou G03) no plano de interpolação de
coordenadas polares, dependem do primeiro eixo do plano (eixo
linear).
I e J no plano Xp -Yp, se o eixo linear for o eixo X ou um
eixo paralelo ao eixo X.
J e K no plano Yp -Zp, se o eixo linear for o eixo Y ou um
eixo paralelo ao eixo Y.
K e I no plano Zp -Xp, se o eixo linear for o eixo Z ou um
eixo paralelo ao eixo Z.
O raio de um arco também pode ser especificado com um comando R.
NOTA
Os eixos U, V e W (paralelos ao eixo básico) podem ser usados
com os códigos G do tipo B e C.

-23-
3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Movimento ao longo dos eixos fora do plano de interpolação coordenada polar no


modo de interpolação coordenada polar
A ferramenta se move normalmente ao longo de tais eixos,
independente da interpolação coordenada polar.

- A posição atual exibe o modo de interpolação coordenada polar.


As coordenadas atuais são mostradas. Porém, a distância restante
para mover-se para dentro de um bloco é exibida tendo como base
as coordenadas no plano de interpolação coordenada polar
(coordenadas cartesianas).

- Sistema de coordenadas para interpolação coordenada polar


Basicamente, antes de G12.1 ser especificado, um sistema de
coordenada local (ou sistema de coordenada da peça), onde o centro do
eixo rotatório é a origem do sistema coordenado, deve ser determinado.
No modo G12.1, o sistema de coordenada não deve ser alterado (G50,
G52, G53, repartida de coordenada relativa, G54 até G59 etc.).

- Compensação na direção do eixo hipotético na interpolação coordenada polar


Se o primeiro eixo do plano tiver um erro a partir do centro do
eixo rotatório na direção do eixo hipotético, em outras palavras,
se o centro do eixo rotatório não estiver no eixo X, a função de
compensação da direção do eixo hipotético do modo de
interpolação coordenada polar será usada. Com a função, o erro é
considerado na interpolação coordenada polar. O total de erros é
especificado no parâmetro Nº 5464.

Eixo hipotético (Eixo C)

Eixo rotatório

Eixo X
Erro na direção do eixo hipotético
(P)
Centro do eixo rotatório

(X, C) Ponto no plano X-C (o centro do eixo rotatório é considerado como


sendo o de origem do plano X-C)
X Coordenada X no plano X-C
C Coordenada do eixo hipotético no plano X-C
P Erro na direção do eixo hipotético (especificado o parâmetro nº 5464)

-24-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

- Alternando o sistema de coordenadas da interpolação coordenada polar


No modo de interpolação coordenada polar, o sistema coordenado da
peça pode ser alternado. A função de exibição de posição atual mostra a
posição vista a partir do sistema de coordenada da peça antes da troca.
A função para alternar o sistema coordenado é ativada quando o bit 2
(PLS) do parâmetro Nº 5450 estiver especificado de acordo.
A alternação pode ser especificada no modo de interpolação
coordenada, especificando a posição do centro do eixo rotatório C (A,
B) no plano de interpolação X-C (Y-A, Z-B) com referência à origem
do sistema de coordenada da peça, no seguinte formato.

G12.1 X_ C_ ; (Interpolação coordenada polar para o eixo X e o eixo C)


G12.1 Y_ A_ ; (Interpolação coordenada polar para o eixo Y e o eixo A)
G12.1 Z_ B_ ; (Interpolação coordenada polar para o eixo Z e o eixo B)

Centro do eixo C

Origem do sistema de
coordenada da peça

Restrição
- Alternando o sistema de coordenadas durante a interpolação coordenada polar
No modo G12.1, o sistema de coordenada não deve ser alterado (G92,
G52, G53, repartida de coordenada relativa, G54 até G59 etc.).

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


O modo de interpolação coordenada polar (G12.1 ou G13.1) não
pode ser iniciado ou terminado no modo de compensação de raio
da ponta da ferramenta (G41 ou G42). G12.1 ou G13.1 devem ser
especificados no modo cancelado da compensação de raio da
ponta da ferramenta (G40).

- Comando de correção da ferramenta


Uma compensação de ferramenta deve ser especificada antes do
modo G12.1 ser ajustado. Nenhuma compensação pode ser
alterada no modo G12.1

- Reinício do programa
Para um bloco no modo G12.1, o programa não pode ser
reiniciado.

-25-
3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Velocidade de avanço de corte para o eixo de rotação


A interpolação de coordenadas polares converte o movimento da
ferramenta, definido para uma figura programada em um sistema
de coordenadas cartesianas, no movimento que a ferramenta
deverá executar no eixo de rotação
(eixo C) e no eixo linear (eixo X). Quando a ferramenta chega
próximo do centro da peça, o componente da velocidade do eixo
X aumenta. Se a velocidade de avanço do corte máximo do eixo C
(Parâmetro Nº 1430) for excedida, a função de anulação
automática da velocidade de avanço e a função de braçadeira
automática de velocidade são ativadas.
Se a velocidade de avanço do corte máximo do eixo X for
excedida, a função de anulação automática da velocidade de
avanço e a função de braçadeira automática de velocidade são
ativadas.
AVISO
Considere as linhas L1, L2 e L3. ∆X é a distância percorrida pela ferramenta por
unidade de tempo, a uma velocidade de avanço definida com o endereço F no sistema
de coordenadas cartesianas. À medida que a ferramenta se desloca de L1 para L2 e
para L3, o ângulo em que a ferramenta se desloca por unidade de tempo -
correspondente a ∆X no sistema de coordenadas cartesianas - aumenta de 1 para 2
para 3. Por outras palavras, a componente da velocidade de avanço do eixo C
aumenta à medida que a ferramenta se aproxima do centro da peça. A componente
C da velocidade de avanço poderá exceder a velocidade máxima de avanço de corte
definida para o eixo C, dado que o movimento da ferramenta no sistema de
coordenadas cartesianas foi convertido no movimento da ferramenta para
o eixo C e o eixo X.

L : Distância (em mm) entre o centro da ferramenta e o centro da peça, quando o centro da
ferramenta se encontra tão próximo quanto possível do centro da peça
R :Velocidade máxima de avanço de corte (graus/min) do eixo C
Assim, a velocidade a ser especificada com o endereço F, na interpolação de coordenadas
polares, pode ser calculada por meio da fórmula abaixo. Especifique a velocidade permitida
com base na fórmula. A fórmula fornece um valor teórico; na prática poderá ser necessário
utilizar um valor ligeiramente inferior ao valor teórico, devido a um eventual erro de
cálculo.
F<L x R x π (mm/min)
180

- Controle de velocidade automática para interpolação coordenada polar


Se o componente de velocidade do eixo rotatório exceder a velocidade
de avanço máximo no modo de interpolação coordenada polar, a
velocidade é automaticamente controlada.

-26-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

- Avanço automático
Se o componente de velocidade do eixo rotatório exceder a velocidade
permissível (velocidade de avanço de corte máxima multiplicada pelo
fator de permissão especificado no parâmetro Nº 5463), a velocidade de
avanço é automaticamente anulada, como indicado abaixo.
Avanço = (velocidade permissível) ÷ (componente de velocidade do
eixo rotatório) × 100(%)

- Braçadeira automática de velocidade


Se o componente de velocidade do eixo rotatório após o avanço
automático exceder a velocidade de avanço de corte máximo, a
velocidade do eixo rotatório é automaticamente reduzida. Como
resultado, o componente de velocidade do eixo rotatório não excederá a
velocidade de avanço de corte máximo.
A função de redução automática de velocidade só funciona quando o
centro da ferramenta está muito perto do centro do eixo rotatório.
Eixo C

[Exemplo] D C B A
G90 G00 X10.0 C0. ; G12.1 ;
G01 C0.1 F1000 ;
-10 -10 Eixo X
X-10.0 : -10 +10
G13.1 ;

Controle de velocidade automática para interpolação coordenada polar

Suponha que a velocidade de avanço de corte máximo do eixo rotatório


seja de 360 (3600 graus/mín.) e que o fator de permissão da anulação
automática da interpolação coordenada polar (parâmetro Nº 5463) seja
de 0 (90%). Se o programa indicado acima for executado, a função de
anulação automática começa a funcionar quando a coordenada X se
tornar 2.273 (ponto A). A função de redução automática de velocidade
começa a funcionar quando a coordenada X se tornar 0.524 (ponto B).
O valor mínimo da anulação automática para esse exemplo é de 3%. A
função de redução automática de velocidade continua a funcionar até
que a coordenada X se torne -0.524 (ponto C). Em seguida, a função de
anulação automática funciona até que a coordenada X se torne -2.273
(ponto D).
(As coordenadas indicadas acima são valores no sistema de coordenada
cartesiana).

NOTA
1 Enquanto a função de redução automática de velocidade
está funcionando, a trava da máquina ou função de
intertravamento pode não ser habilitada imediatamente.
2 Se uma parada de avanço for feita enquanto a função de
redução automática de velocidade estiver funcionando, o
sinal de interrupção automática da operação é de saída.
3 A velocidade reduzida pode exceder o valor de redução
por um percentual baixo. Porém, a operação pode não
parar imediatamente.

-27-
3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Exemplo
Programa de amostra de interpolação coordenada polar em um
sistema coordenado cartesiano consistindo de um eixo X (um eixo
linear) e um eixo hipotético.

Caminho da ferramenta após a


compensasção do raio de ponta da
ferramenta
Caminho da ferramenta antes da
compensação de raio da ponta da
ferramenta

Eixo X com programação do diâmetro, eixo C com programação


do raio.

Posicionamento na posição correta inicial


Início da interpolação de coordenadas polares

Programa geométrico
(programa baseado nas coordenadas
no plano do eixo X e do eixo virtual)

Cancelamento da interpolação de coordenadas


polares

-28-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

3.2 ROSCA DE PASSO CONSTANTE (G32)


Utilizando-se o comando G32, é possível cortar roscas cônicas e
em espiral, bem como roscas de passo reto.
A velocidade do fuso é lida pelo codificador de posição do fuso
em tempo real e convertida na velocidade de avanço de corte (no
modo de avanço por minuto), à qual a ferramenta será, então,
movimentada.

L L
L

Rosca em espiral
Rosca reta Rosca cônica

Fig. 3.2 (a) Tipos de Rosca

Fomato
Eixo X
G32IP_F_; Ponto final_
IP_: Ponto final
F _: Passo do eixo longo (sempre em
programação do raio)
Ponto inicial

Eixo Z

Fig. 3.2 (b) E x e m p l o d a a b e r t u r a d e r o s c a

-29-
3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Explicação

Em geral, a abertura da rosca é repetida ao longo do mesmo caminho da


ferramenta, desde o corte grosseiro até o corte de acabamento de um
parafuso. Uma vez que a abertura de rosca é iniciada quando o
codificador de posição instalado no fuso transmite um sinal para 1 volta,
o processo de abertura de rosca é iniciado em um ponto fixo e o
caminho da ferramenta na peça não é alterado durante as repetidas
aberturas de rosca. Ter em atenção que a velocidade do fuso tem de
permanecer constante desde o corte grosseiro até o corte de
acabamento. Não sendo assim, o passo da rosca é incorreto.

Rosca cônica

passo α ≤ 45° é LZ
passo α ≥ 45° é LX

Fig. 3.2 (c) LZ e LX de uma rosca cônica

Geralmente, o atraso do sistema servo, etc., provoca passos de


rosca ligeiramente incorretos nos pontos inicial e final de uma
abertura de rosca. Para compensar esta situação, o comprimento
da abertura de rosca deveria ser especificado com um valor um
pouco maior do que o necessário.
A Tabela 43.2 (a) apresenta as faixas permitidas para a
especificação do passo de rosca.

Table 3.2 (a) F a i x a s d e d i m e n s õ e s p e r m i t i d a s p a r a o s


passos de rosca
Menor incremento de comando
Entrada em unidades métricas 0.0001 to 500.0000 mm
Entrada em polegadas 0.000001 to 9.999999 polegadas

-30-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Exemplo

1. Abertura da rosca reta

2. Abertura de rosca cônica

-31-
3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

AVISO
1 O avanço da velocidade encontra-se ativa (fixada a 100%) durante a abertura de
rosca.
2 É muito perigoso parar o avanço da ferramenta de abertura de rosca sem parar
primeiro o fuso, pois isso iria aumentar subitamente a profundidade do corte.
Portanto, a função de bloqueio de avanço não é eficaz durante a abertura de
rosca. Se o botão de bloqueio de avanço for pressionado durante a abertura de
rosca, a ferramenta para após a execução de um bloco em que não se encontre
especificada a abertura de rosca, tal como se tivesse sido premido o botão
BLOCO ÚNICO. A lâmpada de bloqueio de avanço (lâmpada SPL) acende,
porém, se o botão de BLOQUEIO DE AVANÇO for acionado no painel de
comando da máquina. Assim que a ferramenta para, a lâmpada se apaga
(estado de parada de bloco único).
3 Se o botão de BLOQUEIO DE AVANÇO continuar premido ou for novamente
premido no primeiro bloco que não inclui a abertura de rosca, imediatamente
após o bloco de abertura de rosca, a ferramenta para no bloco que não inclui a
abertura de rosca.
4 Se a abertura de rosca for executada no estado de bloco único, a ferramenta
para após a execução do primeiro bloco que não inclua a abertura de rosca.
5 Quando o modo é alterado de operação automática para operação manual
durante a abertura de rosca, a ferramenta para no primeiro bloco não
especificando a abertura de rosca como quando o botão de bloqueio de avanço
é carregado conforme mencionado na nota 3.
No entanto, quando o modo é alterado de um modo de operação automática
para outro, a ferramenta para depois da execução do bloco não especificando a
abertura de rosca como para o modo de bloco único da nota 4.
6 Se o bloco anterior for um bloco de abertura de rosca, o corte será
imediatamente iniciado, sem esperar pela deteção do sinal de 1 rotação, mesmo
que o bloco atual seja um bloco de abertura de rosca.
G32Z _ F_;
Z _; (O sinal de 1 rotação não é detetado antes deste bloco.) G32 ;
(Considerado como um bloco de abertura de rosca.)
Z_ F_; (O sinal de 1 rotação também não é detetado.)
7 Se o controle da velocidade de corte constante estiver ativo durante a abertura
de rosca em espiral ou de rosca cônica, e a velocidade do fuso for alterada, o
passo de rosca poderá não ser cortado corretamente. Por isso, não use o
controle da velocidade de corte constante durante a abertura de rosca. Use, em
vez disso, G97.
8 O bloco de deslocamento precedente ao bloco de abertura de rosca não pode
incluir comandos de chanfragem nem de canto R.
9 Um bloco de abertura de rosca não pode incluir comandos de chanfragem nem
de canto R.
10 A função de avanço da velocidade do fuso está desativada durante a abertura de
rosca. A velocidade do fuso está fixada para 100%.
11 A função de retração do ciclo de abertura de rosca não é eficaz para G32.

-32-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

3.3 ROSCA DE PASSO VARIÁVEL (G34)


A especificação de um aumento ou diminuição do passo de rosca
por cada rotação da hélice permite a execução da abertura de
rosca com passo variável.

Fig. 3.3 (a) Hélice de passo variável

Formato

G34 IP_ F_ K_ ;
IP_ : Ponto final
F_ : Passo de rosca no sentido do eixo longitudinal, no ponto
inicial
K_ : Incremento e decremento do passo por rotação do fuso

Explicações
Todos os endereços, exceto K, são iguais aos da abertura de rosca
reta/cônica com G32.O valor K depende do sistema de incremento do
eixo de referência, como indicado na Tabela 3.3 (a).
Se o valor especificado de K exceder o alcance indicado na Tabela 3.3
(a), se o rosqueamento máximo for excedido após a mudança devido ao
valor K, ou se o valor de rosqueamento for negativo, um alarme PS0313
será emitido.

Tabela 3.3 (a) Alcance dos valores K válidos

Sistema de Entrada métrica (mm/ver) Entrada em polegadas (pol/rev)


incremento do eixo de
referência
IS-A ±0.001 até ±500.000 ±0.00001 até ±50,00000
IS-B ±0.0001 até ±500,0000 ±0.000001 até ±50,000000
IS-C ±0.00001 até ±50.00000 ±0.0000001 até ±5.0000000

AVISO
A “Retração do Ciclo de Abertura de Rosca” não é eficaz
para G34.

Exemplos
Passo de rosca no ponto inicial: 8,0 mm
Aumento do passo de rosca: 0,3 mm/rotação
G34 Z--72.0 F8.0 K0,3 ;

-33-
3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

3.4 ABERTURA DE ROSCA CONTÍNUA

Os blocos de corte podem ser programados sucessivamente para


eliminar uma descontinuidade devido a um movimento
descontínuo na usinagem de blocos adjacentes.

Explicações
Dado que o sistema é controlado de forma a impedir, tanto quanto
possível, que o sincronismo com o fuso seja perturbado durante a
transição entre blocos, se torna possível executar operações
especiais de abertura de rosca, nas quais o passo de rosca e o
contorno se alteram a meio caminho.

G32 G32
G32
Fig. 3.4 (a) Abertura de rosca contínua

Mesmo que seja repetida a mesma seção para a abertura de rosca,


enquanto a profundidade de corte é alterada, este sistema permite
uma usinagem correta sem prejudicar a rosca.

-34-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

3.5 ABERTURA DE ROSCA MÚLTIPLA

Através do endereço Q é possível especificar um ângulo entre o sinal


de1 rotação do fuso e o início da abertura de rosca, e deslocar o ângulo
de início da abertura de rosca. Torna-se, assim, possível produzir
facilmente hélices de rosca múltipla.

L : Passo

Fig. 3.5 (a) H é l i c e s d e r o s c a m ú l t i p l a

Formato

(Rosca de passo constante)


G32 IP _ F_ Q_ ;
IP : Ponto Final
F_ : Passo na direção longitudinal
G32 IP _ Q_ ;
Q_: ângulo inicial da abertura de rosca

Explicações
- Comandos permitidos para a abertura de rosca
G32: Abertura de rosca de passo constante
G34: Abertura de rosca de passo variável
G76: Ciclo de abertura de rosca múltipla
G92: Ciclo de abertura de rosca

Limitações
- Ângulo inicial
O ângulo inicial não é um valor de ação contínua (modal), tendo,
portanto, de ser especificado sempre que é usado. Se não for
especificado nenhum valor, o programa assume o valor 0.

- Incremento do ângulo inicial


O incremento do ângulo inicial (Q) é de 0.001 graus. Ter em
atenção, que não é possível especificar um ponto decimal.
Exemplo:
Para um ângulo de deslocamento de 180 graus, especifique
Q180000, Não é possível especificar Q180.000, visto que este
valor contém um ponto decimal.

-35-
3. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Faixa permitida para o ângulo inicial


O ângulo inicial (Q) pode ser especificado entre 0 e
360000 (em unidades de 0.001 graus). Se for especificado
um valor superior a 360000 (360 graus), o mesmo será
arredondado para 360000 (360 graus).

- Abertura de rosca múltipla (G76)


Use sempre o formato de fita FS15 para o comando de
abertura de rosca múltipla G76.

Exemplo

Programa para hélices de rosca dupla


(com ângulos iniciais de 0 e 180 graus)
G00 X40.0 ;
G32 W -38.0 F4.0 Q0 ;
G00 X72.0 ;
W38.0 ;
X40.0 ;
G32 W -38.0 F4.0 Q180000;
G00 X72.0 ;
W38.0 ;

-36-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4 FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO

Capítulo 4, “FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO”,


consiste das seguintes seções:

4.1 CICLO FIXO (G90, G92, G94)..................................................................38


4.2 CICLO FIXO MÚLTIPLO REPETITIVO (G70-G76)..................................59
4.3 CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO..............................................................99
4.4 DERIVAÇÃO RÍGIDA..............................................................................115
4.5 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA RETIFICA)..............................131
4.6 CHANFRAGEM E ARRENDONDAMENTO DE CANTO........................145
4.7 ESPELHAMENTO PARA TORRE DUPLA (G68, G69)..........................153
4.8 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO DESENHO.............155

-37-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.1 CICLO FIXO (G90, G92, G94)

Estão à disposição três ciclos fixos: o ciclo fixo para corte


do diâmetro exterior/interior (G90), o ciclo fixo de
abertura de rosca (G92) e o ciclo fixo de torneamento da
superfície final (G94).

NOTA
1 As figuras explicativas nessa seção usam o plano ZX
como plano selecionado, programação de diâmetro para o
eixo X, e programação de raio para o eixo Z. Quando a
programação de raio é usada para o eixo X, altere U/2 para
U e X/2 para X.
2 Um ciclo Fixo pode ser executado em qualquer plano
(inclusive os eixos paralelos para a definição do plano).
Porém, quando o sistema de códigos G A for usado, U, V
e W não podem ser determinados como eixos paralelos.
3 A direção do comprimento significa a direção do primeiro
eixo no plano, como a seguir:
Plano ZX: Direção do eixo Z do plano YZ: Direção do
eixo Y do plano XY: Direção do eixo X
4 A direção do segundo eixo significa a direção do segundo
eixo no plano, como a seguir:
Plano ZX: Direção do eixo X do plano YZ: Direção do
eixo Z do plano XY: Direção do eixo Y

-38-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.1.1 Ciclo de Corte do Diâmetro Externo/Interno (G90)


Esse ciclo executa corte reto ou cônico na direção do
comprimento.
4.1.1.1 Ciclo de corte reto
Formato

G90X(U)_Z(W)_F_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto
'A' na figura abaixo) na direção do
comprimento
U_,W_ : A distância de viagem até o ponto final de
corte (ponto 'A' na figura abaixo) na
direção do comprimento
F_ : Velocidade de avanço do corte

Eixo X
(R)... Deslocamento rápido
(F)... Avanço do corte

Eixo Z

Fig. 4.1.1 (a) Ciclo de corte reto

Explicação
- Operações
Um ciclo de corte reto executa quatro operações:
(1) Operação 1 Move a ferramenta do ponto inicial (A) até a
coordenada especificada do segundo eixo no plano (coordenada
X especificada para o plano ZX) em transversal rápida.
(2) Operação 2 move a ferramenta até a coordenada especificada do
primeiro eixo no plano (coordenada Z especificada para o plano
ZX) no avanço de corte. (A ferramenta é movida até o ponto final
de corte (A') na direção do comprimento).
(3) Operação 3 move a ferramenta até a coordenada inicial do
segundo eixo no plano (coordenada x inicial para o plano ZX) no
avanço de corte.
(4) Operação 4 move a ferramenta até a coordenada inicial do
primeiro eixo no plano (coordenada Z inicial para o plano ZX)
em transversal rápida. (A ferramenta retorna ao ponto inicial
(A)).

-39-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

NOTA
No modo de bloco, as operações 1, 2, 3 e 4 são executadas
pressionando-se o botão Cicle Start (Início do Ciclo) uma
vez.

- Cancelando o modo
Para cancelar o modo de ciclo Fixo, especifique um grupo de código
01 G que não seja G90, G92 ou G94.

-40-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.1.1.2 Ciclo de corte cônico

Formato
G90 X(U)_Z(W)_R_F_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto 'A'
na figura abaixo) na direção do comprimento
U_,W_ : A distância de viagem até o ponto final de corte
(ponto 'A' na figura abaixo) na direção do
comprimento
R_ : Total cônico (R na figura abaixo)
F_ : Velocidade de avanço do corte

Eixo X
(R)... Deslocamento rápido
(F)... Avanço de corte

Eixo Z

Fig. 4.1.1 (a) Ciclo de corte cônico

Explicação
A figura de um cônico é determinada pelas coordenadas do ponto
final de corte (A‘) na direção do comprimento, e o sinal do total
cônico (endereço R). Para o ciclo na figura acima, um sinal de
menos é adicionado ao total cônico.
NOTA
O sistema de incremento do endereço R para especificar
um cônico, depende do sistema de incremento para o
eixo referencial. Especifique um valor de raio em R.

- Operações
Um ciclo de corte cônico executa as mesmas quatro operações
como um ciclo de corte reto.
Porém, a operação 1 move a ferramenta do ponto inicial (A) até a
posição obtida com a adição do total cônico à coordenada
especificada do segundo eixo no plano (coordenada X
especificada para o plano ZX) em transversal rápida.
As operações 2, 3 e 4 após a operação 1 são as mesmas do ciclo
de corte reto.

-41-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

NOTA
No modo de bloco único, as operações 1,2,3 e 4 são
executadas apertando uma vez o botão de ínicio do ciclo.

- Relações entre o sinal do total cônico e o caminho da ferramenta


O caminho da ferramenta é determinado de acordo com a relação
entre o sinal do total cônico (endereço R) e o ponto final de corte
na direção do comprimento na programação absoluta ou
incremental, como mostrado.

Usinagem do diâmetro externo Usinagem do diâmetro interno

3. U < 0, W < 0, R > 0 4. U > 0, W < 0, R < 0


em |R|≤|U/2| em |R|≤|U/2|

- Cancelando o modo
Para cancelar o modo de ciclo Fixo, especifique um grupo de
código 01 G que não seja G90, G92 ou G94.

-42-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.1.2 Ciclo de abertura de rosca (G92)

4.1.2.1 Ciclo de corte reto


Formato
G92 X(U)_Z(W)_F_Q_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto 'A' na
figura abaixo) na direção do comprimento
U_,W_ : A distância de viagem até o ponto final de corte
(ponto 'A' na figura abaixo) na direção do
comprimento
Q_ : Ângulo para alternar o ângulo inicial de corte
(Incremento: 0.001 graus,
Alcance de configuração válida: 0 até 360 graus)
F_ : Abertura de rosca (L na figura abaixo)

Eixo X

Eixo Z
(R)... Deslocamento rápido
(F)... Avanço do corte

Aprox.
45° (O ângulo chanfrado na figura esquerda está a 45
graus ou menos em razão do atraso no sistema
servo).

Corte chanfrado em detalhes

Fig. 4.1.2 (c) Corte reto


Explicação
Os alcances das aberturas de roscas e restrições relacionadas à
velocidade dos eixos são os mesmos para o corte com G32.
- Operações
Um ciclo de corte reto executa quatro operações:
(1) Operação 1 move a ferramenta do ponto inicial (A) até a
coordenada especificada do segundo eixo no plano
(coordenada X especificada para o plano ZX) em rápida
transversal.
(2) Operação 2 move a ferramenta até a coordenada especificada
do primeiro eixo no plano (coordenada Z inicial para o
plano ZX) no avanço de corte. Nesse momento, a
chanfragem do corte é executado.
(3) Operação 3 move a ferramenta até a coordenada inicial do
segundo eixo no plano (coordenada X inicial para o plano
ZX) em rápida transversal. (Retração após chanfragem).

-43-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

(4) Operação 4 move a ferramenta até a coordenada inicial do


primeiro eixo no plano (coordenada Z inicial para o plano
ZX) em rápida transversal. (A ferramenta retorna ao ponto
inicial (A)).

CUIDADO
As observações sobre esse corte são os mesmos do corte em
G32. Porém, uma parada por espera do avanço é como
mostrado; Parada após a conclusão do caminho 3 do ciclo
de corte.

NOTA
No modo de bloco, as operações 1, 2, 3 e 4 são executadas
pressionando-se o botão Cicle Start (Início do Ciclo) uma vez.

Cancelando o modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um grupo de
código 01 G que não seja G90, G92 ou G94.

- Aceleração / desaceleração após a interpolação para corte


A aceleração / desaceleração após a interpolação para corte é do
tipo interpolação exponencial. Ao configurar o bit5 (THLx) do
parâmetro Nº 1610, a mesma aceleração / desaceleração do
avanço de corte pode ser selecionada. (As configurações de bit 0
(CTLx) do parâmetro Nº 1610 são seguidas). Porém, como uma
constante de tempo e velocidade de avanço, são usadas as
configurações do parâmetro Nº 1626 e Nº 1627 para o ciclo de
corte.

Constante de tempo e velocidade de avanço para corte


A constante de tempo para aceleração / desaceleração após a
interpolação para a corte especificada no parâmetro Nº 1626, e a
velocidade de avanço FL especificada no parâmetro Nº 1627 são
usadas.

Chanfragem de corte
A chanfragem de corte pode ser executada. Um sinal da máquina
ferramenta inicia a chanfragem de corte. A distância de chanfragem
R é especificada em um alcance de 0.1L até 12.7L em incrementos
por parâmetro Nº 5130 (na expressão acima, L é a abertura de
rosca).
Um ângulo de chanfragem de corte entre 1 a 89 graus pode ser
especificado no parâmetro Nº 5131. Quando um valor de 0 for
especificado no parâmetro, supomos um ângulo de 45 graus.
Para a chanfragem de corte, o mesmo tipo de aceleração /
desaceleração após a interpolação, constante de tempo para
aceleração / desaceleração após a interpolação, e velocidade de
avanço FL do corte são usadas.

NOTA
Parâmetros comuns para especificar o total e ângulo da
chanfragem de corte são usados para esse ciclo e para o
ciclo de corte com G76.

-44-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Retração após chanfragem


A tabela a seguir lista a velocidade de avanço, tipo de aceleração /
desaceleração após a interpolação, e constante de tempo da retração
após a chanfragem.
Parâmetro
Parâmetro
CFR Descrição
Nº. 1466
(Nº. 1611#0)
Usa o tipo de aceleração / desaceleração após a
interpolação para corte, constante de tempo para
Outro que corte (parâmetro Nº 1626), velocidade de avanço
0 não FL (parâmetro Nº 1627), e velocidade de avanço
0 da retração especificada no parâmetro Nº 1466.

Usa o tipo de aceleração / desaceleração após a


interpolação para corte, constante de tempo para
corte (parâmetro Nº 1626), velocidade de avanço
0 0 FL (parâmetro Nº 1627), e velocidade de
transversal rápida especificada no parâmetro Nº
1420.
Antes da retração, uma verificação é feita para ver
se a velocidade de avanço especificada se tornou
– (atraso na aceleração / desaceleração após
interpolação para transversal rápida e usada em
1 conjunto com a constante de tempo de transversal
rápida, e a velocidade transversal rápida
(parâmetro Nº 1420).

Ao configurar o bit 4 (ROC) do parâmetro Nº 1403 para 1, a


anulação transversal rápida pode ser desativada para a velocidade
de avanço de retração após a chanfragem.
NOTA
Durante a retração, a máquina não para com uma
anulação de 0% para a velocidade de avanço do
corte, independentemente da configuração do bit 4
(RF0) do parâmetro Nº 1401.

Alternando o ângulo de início


O endereço Q pode ser usado para alternar o ângulo de início da
corte.
O incremento do ângulo de início (Q) é de 0.001 graus, e o alcance
do ajuste válido está entre 0 e 360 graus. Nenhum ponto decimal
pode ser especificado.

-45-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Espera de avanço no ciclo de corte (retração do ciclo de corte)


A espera de avanço pode ser aplicada durante o corte (operação
2). Nesse caso, a ferramenta imediatamente se retrai com a
chanfragem, e volta ao ponto inicial do segundo eixo (eixo X), e
em seguida o primeiro eixo (eixo Z) no plano.

Eixo X Ciclo ordinário


Movimento na espera do
avanço
Eixo Z
Ponto inicial

Tranversal rápida

Avanço do corte

Sinal de salto
Bloqueio de
O ânguloavanço
chanfrado
é é o mesmo do ponto final.
executado
CUIDADO
Outra espera de avanço não pode ser executada
durante a retração.

Corte por polegada


O corte por polegada especificado com o endereço E não é
permitido.

-46-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.1.2.2 Ciclo de corte cônico

Formato

G92 X(U)_Z(W)_R_F_Q_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto 'A' na
figura abaixo) na direção do comprimento
U_,W_ : A distância de viagem até o ponto final de corte
(ponto 'A' na figura abaixo) na direção do
comprimento
Q_ : Ângulo para alternar o ângulo inicial de corte
(Incremento: 0.001 graus,
Alcance de configuração válida: 0 até 360 graus)
R_ : Total cônico (R na figura abaixo)
F_ : Abertura de rosca (L na figura abaixo)

Eixo X

(R)Deslocamento rápido
(F) Avanço do corte

Eixo Z

(O ângulo chanfrado na figura à


esquerda está a 45 graus ou
Aprox. 45° menos em razão do atraso no
sistema servo)

Corte chanfrado em detalhes

Fig. 4.1.2 (d) Ciclo de corte cônico

-47-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Explicação
Os alcances das aberturas de roscas e restrições relacionadas à
velocidade dos eixos são mesmos para o corte com G32.
A figura de um cônico é determinada pelas coordenadas do ponto
final de corte (A‘) na direção do comprimento, e o sinal do total
cônico (endereço R). Para o ciclo na figura acima, um sinal de
menos é adicionado ao total cônico.

NOTA
O sistema de incremento do endereço R para especificar
um cônico, depende do sistema de incremento para o
eixo referencial. Especifique um valor de raio em R.

- Operações
Um ciclo de corte cônico executa as mesmas quatro operações de
um ciclo de corte reto.
Porém, a operação 1 move a ferramenta do ponto inicial (A) até a
posição obtida com a adição do total cônico à coordenada
especificada do segundo eixo no plano (coordenada X
especificada para o plano ZX) em transversal rápida.
As operações 2, 3 e 4 após a operação 1 são as mesmas do ciclo
de corte reto.

CUIDADO
As observações sobre esse corte são as mesmas do
corte em G32. Porém, uma parada por espera do
avanço é como mostrado; Parada após a conclusão
do caminho 3 do ciclo de corte.

NOTA
No modo de bloco, as operações 1, 2, 3 e 4 são
executadas pressionando-se o botão Cicle Start
(Início do Ciclo) uma vez.

-48-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

- Relações entre o sinal do total cônico e o caminho da ferramenta


O caminho da ferramenta é determinado de acordo com a relação
entre o sinal do total cônico (endereço R) e o ponto final de corte
na direção do comprimento na programação absoluta ou
incremental, como mostrado.

Usinagem do diâmetro externo Usinagem do diâmetro interno


1. U < 0, W < 0, R < 0 2. U > 0, W < 0, R > 0

3. U < 0, W < 0, R > 0 4. U > 0, W < 0, R < 0


em |R|≤|U/2| em |R|≤|U/2|

Cancelando o modo
Para cancelar o modo de ciclo Fixo, especifique um grupo de
código 01 G que não seja G90, G92 ou G94.

- Aceleração / desaceleração após a interpolação para corte


- Constante de tempo e velocidade de avanço para corte
- Chanfragem de corte
- Retração após chanfragem
- Alternando o ângulo de início
- Retração do ciclo de corte
- Corte por polegada

Consulte as páginas nas quais um ciclo de corte reto é explicado.

-49-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.1.3 Ciclo de Torneamento da Superfície Final (G94)

4.1.3.1 Ciclo de corte de face


Formato
G94 X(U)_Z(W)_F_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto 'A'
na figura abaixo) na direção do segundo eixo.
U_,W_ : A distância de viagem até o ponto final de corte
(ponto 'A' na figura abaixo) na direção da end
face
F_ : Velocidade de avanço do corte

Eixo X
(R)... Deslocamento rápido
(F)... Avanço do corte

Eixo Z

Fig. 4.1.3 (e) Ciclo de corte faceado

Explicação
- Operações
Um ciclo de corte faceado executa quatro operações:
(1) Operação 1 Move a ferramenta do ponto inicial (A) até a
coordenada especificada do primeiro eixo no plano
(coordenada Z especificada para o plano ZX) em transversal
rápida.
(2) Operação 2 move a ferramenta até a coordenada especificada
do segundo eixo no plano (coordenada X especificada para
o plano ZX) no avanço de corte. (A ferramenta é movida até
o ponto final de corte (A') na direção do segundo eixo).
(3) Operação 3 move a ferramenta até a coordenada inicial do
primeiro eixo no plano (coordenada x inicial para o plano
ZX) no avanço de corte.
(4) Operação 4 move a ferramenta até a coordenada inicial do
segundo eixo no plano (coordenada X inicial para o plano
ZX) em rápida transversal. (A ferramenta retorna ao ponto
inicial (A)).
NOTA
No modo de bloco, as operações 1, 2, 3 e 4 são executadas
pressionando-se o botão Cicle Start (Início do Ciclo) uma vez.

-50-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

- Cancelando o modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um grupo de
Código G do grupo 01 que não seja G90, G92, ou G94.

4.1.3.2 Ciclo de corte cônico


Formato
G94 X(U)_Z(W)_R_F_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto 'A' na
figura abaixo) na direção do segundo eixo
U_,W_ : A distância de viagem até o ponto final de corte
(ponto 'A' na figura abaixo) na direção do segundo
eixo
R_ : Total cônico (R na figura abaixo)
F_ : Velocidade de avanço do corte

Eixo X

(R)... Deslocamento rápido


(F)... Avanço do corte

Eixo Z

Fig. 4.1.3 (f) Ciclo de corte cônico

Explicação
A figura de um cônico é determinada pelas coordenadas do ponto
final de corte (A‘) na direção do segundo eixo, e o sinal do total
cônico (endereço R). Para o ciclo na figura acima, um sinal de
menos é adicionado ao total cônico.

NOTA
O sistema de incremento do endereço R para especificar
um cônico, depende do sistema de incremento para o
eixo referencial. Especifique um valo de raio em R.

-51-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Operações
Um ciclo de corte cônico executa as mesmas quatro operações
como um ciclo de corte faceado.
Porém, a operação 1 move a ferramenta do ponto inicial (A) até a
posição obtida com a adição do total cônico à coordenada
especificada do primeiro eixo no plano (coordenada Z
especificada para o plano ZX) em transversal rápida.
As operações 2, 3 e 4 após a operação 1 são as mesmas do ciclo
de corte faceado.

NOTA
No modo de bloco, as operações 1, 2, 3 e 4 são executadas
pressionando-se o botão Cicle Start (Início do Ciclo) uma vez.

- Relações entre o sinal do total cônico e o caminho da ferramenta


O caminho da ferramenta é determinado de acordo com a relação
entre o sinal do total cônico (endereço R) e o ponto final de corte
na direção da superfície final na programação absoluta ou
incremental, como mostrado.

Usinagem do diâmetro externo Usinagem do diâmetro interno


1. U < 0, W < 0, R < 0 2. U > 0, W < 0, R < 0

3. U < 0, W < 0, R > 0 em |R|≤|W 4. U > 0, W < 0, R > 0 em |R|≤|W|

- Cancelando o modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um grupo de
código 01 G que não seja G90, G92 ou G94.

-52-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.1.4 Como usar Ciclos Fixos (G90, G92, G94)


O ciclo fixo apropriado é selecionado de acordo com o
contorno do material e do produto.

- Ciclo de Corte Reto (G90)


Contorno do Material

Contorno do Produto

- Ciclo de Corte Cônico (G90)

Contorno do Material

Contorno do Produto

-53-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Ciclo de corte Frontal (G94)

Contorno do Material

Contorno do Produto

- Ciclo de corte cônico Frontal (G94)

Contorno do Material

Contorno do Produto

-54-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.1.5 Ciclo Fixo e Compensação de Raio da Ponta da Ferramenta


Quando a compensação de raio da ponta da ferramenta for aplicada,
o caminho do centro do raio da ponta da ferramenta e direção de
correção são como mostrados abaixo. No ponto inicial de um ciclo,
o vetor de correção é cancelado. A partida da compensação é
executada para o movimento a partir do ponto de início do ciclo. O
vetor de correção é temporariamente cancelado novamente no
retorno ao ponto de início do ciclo, e a compensação é aplicada
novamente de acordo com o comando "Next Move‖ (Próximo
Movimento). A direção da compensação é determinada dependendo
do padrão de corte, independente do modo G41 ou G42.

Ciclo de corte do diâmetro externo / Interno (G90)


Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Direção da correção

Raio da ponta da
ferramenta
Caminho central

Ponta total de Ponta


ferramenta total da
ferra-
menta

Caminho programado

Ciclo de corte do segundo eixo (G94)


Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Direção da correção

Raio da ponta da
ferramenta
Caminho central

Ponta total da Ponta


ferramenta total
da
ferra-
menta

Caminho programado

Ciclo de Abertura de Rosca (G92)


A compensação de raio da ponta da ferramenta não pode ser
aplicada.

-55-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Diferença entre esse CNC e a Series 0i-C

NOTA
Esse CNC é o mesmo da Series 0i-C na direção da correção,
mas difere da série no caminho central do raio da ponta da
ferramenta.
- Para esse CNC
As operações de ciclo de um ciclo fixo são substituídas por
G00 e G01. No primeiro bloco a ser movido da ferramenta a
partir do ponto de início, a repartida é executada. No último bloco
para retornar a ferramenta ao ponto de início, a compensação é
cancelada.
- Para a Série 0i-C
Essa série difere dessa CNC nas operações no bloco para
mover a ferramenta a partir do ponto de início, e o último bloco a
retorná-la até o ponto inicial. Para detalhes, consulte o “Manual
do Operador da Série 0i-C”.

Como a compensação é aplicada para as Séries 0i-C

Raio da ponta da ferramenta Raio da ponta da ferramenta


Caminho central Caminho central

Todas as pontas
de ferramenta
Todas as pontas
de ferramenta

-56-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.1.6 Restrições dos Ciclos Fixos

Restrição
- Modal
Já que os itens de dados X (U), Z (W), e R de um ciclo Fixo são
valores modais comuns à G90, G92, e G94. Por essa razão, se um
novo valor X (U), Z (W), ou R não for especificado, o valor
especificado anteriormente é o efetivo.
Portanto, quando a distância de viagem ao longo do eixo Z não
variar como mostrado no exemplo de programa abaixo, um ciclo
fixo pode ser repetido apenas especificando-se a distância de
viagem ao longo do eixo X.

Exemplo
Eixo X

Peça

O ciclo na figura acima é executado pelo seguinte programa:


N030 G90 U-8.0 W -66.0 F0.4;
N031 U-16.0
N032 U-24.0;
N033 U-32.0;

Os valores modais são comuns aos ciclos fixos e limpos quando


um código G de um tiro outro que não G04 seja especificado.
Já que o modo de ciclo fixo não é cancelado especificando-se um
código G de um disparo, um ciclo pré-programa pode ser
executado novamente especificando-se valores modais. Se nenhum
valor modal for especificado, nenhuma operação de ciclo é
executada.
Quando G04 for especificado, G04 é executado e nenhum ciclo
fixo é executado.

-57-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Bloco no qual nenhum comando “mover” é especificado.


Em um bloco no qual nenhum comando ―mover‖ é especificado no
modo de ciclo fixo, um ciclo fixo também é executado. Por
exemplo, um bloco contendo apenas FOB ou um bloco no qual
nenhum dos códigos M, S e T, e comandos ―mover‖ são
especificados é do tipo do bloco. Quando um código M, S ou T for
especificado no modo de ciclo Fixo, a função M, S ou T é
executada junto com o ciclo Fixo. Se isso for inconveniente,
especifique um grupo de código 01G (G00 ou G01) que não seja
G90, G92 ou G94, para cancelar o modo de ciclo Fixo, e
especifique um código M, S, ou T, como no exemplo de programa
mostrado abaixo. Após a função M, S ou T correspondente ter sido
executada, especifique o ciclo Fixo novamente.

Exemplo
N003 T0101;
:
:
N010 G90 X20.0 Z10.0 F0.2;
N011 G00 T0202; ← Cancela o modo de ciclo Fixo.
N012 G90 X20.5 Z10.0;

- Comando „plane selection‟ (seleção de plano)


Especifique um comando de seleção de plano (G17, G18, ou G19)
antes de configurar um ciclo Fixo, ou especifique-o no bloco no
qual o primeiro ciclo Fixo é especificado.
Se um comando de seleção de plano for especificado no modo de
ciclo Fixo, o comando é executado, mas os valores modais comuns
aos ciclos Fixos são limpos.
Se for definido um eixo que não está no plano selecionado, o
alarme PS0330 será emitido.
- Eixo paralelo
Quando o sistema de códigos G A for usado, U, V e W não podem
ser determinados como eixos paralelos.
- Reiniciar
Se uma operação de reiniciar for executada durante a execução do
ciclo Fixo, quando qualquer um dos seguintes estados para
retenção de um código modal G de um grupo
01 é determinado, o código modal G do grupo 01 é substituído
pelo modo G01:
• Estado ‗reiniciar‖ (bit 6 (CLR) do parâmetro Nº. 3402 = 0)
• Estado ‗limpo‘ (bit 6 (CLR) do parâmetro Nº. 3402 = 1) e
estadoonde o código modal G do grupo 01 é mantido a um
tempo de repartida (bit 1 (C01) do parâmetro Nº. 3406 = 1)
exemplo de operação)
Se uma repartida é feita durante a execução de um ciclo Fixo
(bloco X0) e o comando X20.Z1. for executado, a
interpolação linear (G01) é executada em vez do ciclo Fixo.

-58-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.2 CICLO FIXO MÚLTIPLO REPETITIVO (G70-G76)


O ciclo Fixo múltiplo repetitivo é um ciclo que torna a
programação do CNC mais fácil. Por exemplo, os dados da forma
do trabalho acabado descrevem o caminho da ferramenta para
usinagem dura. E também há um ciclo Fixo disponível para corte.

NOTA:
1 As figuras explicativas nessa seção usam o plano ZX
como plano selecionado, programação de diâmetro para
o eixo X, e programação de raio para o eixo Z. Quando a
programação do raio é usada para o eixo X, altere U/2
para U e X/2 para X.
2 Um ciclo Fixo múltiplo repetitivo pode ser executado em
qualquer plano (inclusive os eixos paralelos para a
definição do plano). Porém, quando o sistema de códigos
G A for usado, U, V e W não podem ser determinados
como eixos paralelos.

-59-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.2.1 Remoção de Material por Torneamento (G71)


Há dois tipos de remoção de estoque em raio: Tipo I e II.

Formato

ZpXp plane
G71 U(∆d) R(e) ;
G71 P(ns) Q(nf) U(∆u) W(∆w) F(f ) S(s ) T(t )
N (ns) ; Os comandos de movimento da figura alvo de A
... para A' até B são especificados nos blocos com
N (nf) ; números sequenciais ns até nf.
YpZp plane
G71 W(∆d) R(e) ;
G71 P(ns) Q(nf) V(∆w) W(∆u) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ;
...
N (nf) ;
XpYp plane
G71 V(∆d) R(e) ;
G71 P(ns) Q(nf) U(∆w) V(∆u) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ;
...
N (nf) ;
∆d : Profundidade do corte
A direção do corte depende da direção AA'.
Essa designação é modal e não é alterada até que o outro
valor seja designado. Esse valor também pode ser
especificado pelo parâmetro (Nº 5132), e o parâmetro é
alterado pelo comando „program‟ (programa).
e :Total de escape
Essa designação é modal e não é alterada até que o outro
valor seja designado. Esse valor também pode ser
especificado pelo parâmetro (Nº 5133), e o parâmetro é
alterado pelo comando „program‟ (programa).
ns : Número sequencial do primeiro bloco para o programa de
acabamento do formato.
nf : Número sequencial do primeiro bloco para o programa de
acabamento do formato.
∆u : A distância da permissão do acabamento na direção do
segundo eixo do plano (eixo X para o plano ZX)
∆w : A distância da permissão do acabamento na direção do
primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX)
f,s,t : Qualquer função F , S, ou T contida nos blocos ns até nf no
ciclo é ignorada e a função F, S, ou T nesse bloco G71 é
eficiente.

-60-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Programação do Entrada de
Unidade Sinal
diâmetro/raio Ponto decimal
Depende do sistema de
∆d incremento para o eixo de Programação do raio Não Permitida
referência necessário
Depende do sistema de
e incremento para o eixo de Programação do raio Não Permitida
referência necessário
Depende da
Depende do sistema de
programação de
∆u incremento para o eixo de
diâmetro/raio do segundo
Necessário Permitida
referência
eixo do plano.
Depende da
Depende do sistema de
programação de
∆w incremento para o eixo de
diâmetro/raio do primeiro
Necessário Permitida
referência
eixo do plano.

Figura alvo
Figura alvo

(F): Avanço do corte


(R):
(F):Transversal rápida
Avanço do corte Total de escape
(R): Deslocamento rápido
(e): Total de escape

Fig. 4.2.1 (a) Caminho de corte na remoção de material por torneamento (tipo I)

Explicação
- Operações
Quando uma figura alvo passando por A, A', e B n e s s a
ordem é dada po r um pro grama, a área
e s p e c i f i c a d a é r e m o v i d a p o r ∆d (profundidade do corte),
com a permissão de acabamento especificada por ∆u/2 e ∆w à
esquerda. Após o último corte ter sido feito na direção do segundo
eixo do plano (eixo X para o plano ZX), um corte brusco é feito
como acabamento ao longo da figura alvo. Após o corte brusco
como acabamento, o bloco próximo à sequencia especificada em Q
é executada.

-61-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

NOTA
1 Enquanto ambos ∆d e ∆u são especificados pelo
mesmo endereço, os seus significados são
determinados pela presença dos endereços P e Q.
2 A usinagem do ciclo é feita pelo comando G71 com
as especificações P e Q.
3 As funções F, S e T que são especificadas no
comando mover entre os pontos A e B não
ineficientes, e aquelas especificadas no bloco G71
ou no bloco anterior são eficientes. As funções
auxiliares e secundárias M são tratadas da mesma
forma que as funções F, S, e T.
4 Quando a função do controle da velocidade da
superfície constante é habilitada (bit 0 (SSC) do
parâmetro Nº. 8133 é configurado para 1), o
comando G96 ou G97 especificado no comando
mover entre os pontos A e B é ignorado. Se você
deseja habilitar o comando G96 ou G97, especifique
o comando no G71 ou no bloco anterior.

- Figura alvo
Padrões
Os quatro padrões de corte a seguir são considerados. Todos
esses ciclos de corte cortam a peça, movendo a ferramenta em
paralelo ao primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX).
Nesse momento, os sinais das permissões de acabamento de ∆u
e ∆w são os seguintes:

B A A B
U(+) W(+) U(+) W(+)

Tanto uma
AA
interpolação linear
AA quanto circular é
possível

B U(-) W(+) AA U(-) W(-) B


+X

+Z

Fig. 4.2.1 (b) Quatro padrões de figura alvo

-62-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Restrição
(1) Para U(+), uma figura para a qual uma posição maior do
que o ponto de início do ciclo é especificada, não pode ser
usinada.
Para U(-), uma figura para a qual uma posição inferior ao
ponto de início do ciclo é especificada, não pode ser
usinada.
(2) Para o tipo I, a figura deve mostrar um aumento ou
diminuição de escala ao longo do primeiro e segundo eixo
do plano.
(3) Para o tipo I, a figura deve mostrar um aumento ou
diminuição de escala ao longo do primeiro eixo do plano.

- Bloco de início
No bloco de início no programa para uma figura alvo (bloco com
números sequenciais ns nos quais o caminho entre A e A‘ é
especificado), G00 ou G01 devem ser especificados. Se não for
especificado, o alarme PS0065 é emitido.
Quando G00 é especificado, o posicionamento é feito ao longo de
A-A'. Quando G01 é especificado, uma interpolação linear é feita
com o avanço de corte ao longo de A-A‘.
Nesse bloco de início, selecione também o tipo I e II.

- Funções de verificação
Durante a operação do ciclo, se a figura alvo mostrar o aumento
ou diminuição da escala, essa será sempre mostrada.

NOTA
Quando a compensação de raio da ponta da ferramenta
é aplicada, a figura alvo à qual a compensação é
aplicada será verificada.

As seguintes verificações também podem ser feitas.

Verificação Parâmetro relacionado


Verifica se um bloco com o número Ativada quando o bit 2 (QSR)
sequencial especificado no endereço Q do parâmetro Nº 5102 é
está contido no programa antes da configurado como1.
operação do ciclo.
Verifica a figura alvo antes da operação do Ativada quando o bit 2 (QSR)
ciclo. (Também verifica se um bloco com do parâmetro Nº 5104 é
número sequencial especificado no configurado como1.
endereço Q esteja contido).

-63-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Tipo I e II
Seleção do tipo I ou II
Para G71, há tipos I e II.
Quando a figura alvo possuir bolsas, certifique-se de usar o tipo II.
A operação de escape após corte brusco na direção do primeiro
eixo do plano (eixo Z para o plano ZX) difere entre os tipos I e II.
Com o tipo I, a ferramenta escapa até a direção de 45 graus. Com o
tipo II, a ferramenta corta a peça ao longo da figura alvo. Quando a
figura alvo não possuir bolsas, determine a operação de escape
desejada e selecione o tipo I ou II.

Seleção do tipo I ou II
No bloco de início para a figura alvo (número sequencial ns),
selecione o tipo I ou II.
(1) Quando o tipo I for selecionado
Especifique o segundo eixo do plano (eixo X para o plano
ZX). Não especifique o primeiro eixo do plano (eixo Z para o
plano ZX).
(2) Quando o tipo II for selecionado
Especifique o segundo eixo do plano (eixo X para o plano
ZX) e o primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX).
Quando você quiser usar o tipo II sem mover a ferramenta ao
longo do primeiro eixo do plano (eixo Z do plano ZX),
especifique a programação incremental com a distância de
viagem 0 (W0 para o plano ZX).
- Tipo I
(1) No bloco com número sequencial ns, apenas o segundo eixo
do plano (eixo X (eixo U) para o plano ZX) deve ser
especificado.

Exemplo
Plano ZX
G71 V10.0 R5.0 ;
G71 P100 Q200....;
N100 X(U)_ ; (Especifica apenas o segundo eixo do plano).
: ;
: ;
N200……………… ;

-64-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

(2) A figura ao longo do caminho A‘-B deve mostrar um


aumento ou diminuição da escala nas direções de ambos os
eixos que formam o plano (eixo Z e eixo X para o plano
ZX). Ele não deve ter nenhuma bolsa como mostrado na
figura abaixo.
B A

A‟

Nenhuma bolsa é permitida


Z

Fig. 4.2.1 (c) Figura que não mostra aumento ou diminuição


da escala (tipo I)

CUIDADO
Se a figura não mostrar alterações na escala
ao longo do primeiro ou segundo eixo do
plano, o alarme PS0064 ou PS0329 é emitido.
Entretanto, se o movimento não mostrar
alteração na escala, mas for muito pequeno, e
puder ser determinado que o movimento não é
perigoso, o total permitido pode ser
especificado nos parâmetros de Nº 5145 e
5146 para especificar que o alar não será
emitido nesse caso.

(3) A ferramenta escapa em direção de 45 graus no avanço de


corte após o corte brusco.

45º

Total de escape especificado


no comando ou parâmetro Nº
5133

Fig. 4.2.1 (d) Corte na direção dos 45 graus (tipo I)

(4) Imediatamente após o último corte, um corte brusco é feito


como acabamento ao longo da figura alvo. O bit 1 (RF1) do
parâmetro Nº 5105 pode ser configurado para 1, para que o
corte brusco como acabamento não seja feito.

-65-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

-Tipo II

Figura alvo

(F): Avanço do corte


(R): Deslocamento rápido

Fig. 4.2.1 (a) Caminho de corte na remoção de estoque do torneamento (tipo II)

Quando uma figura alvo que passe por A, A‘ e B (nessa ordem) é


dada pelo programa para uma figura alvo, como mostrado na
figura, a área especificada é removida por ∆d (profundidade do
corte), com a permissão do acabamento especificado por ∆u/2 e
∆w à esquerda. O tipo II difere do tipo I no corte da peça ao
longo da figura, após o corte brusco na direção do primeiro eixo
do plano (eixo Z para o plano ZX).
Após o último corte, a ferramenta retorna ao ponto de início
especificado no G71, e o corte brusco é feito como acabamento
ao longo da figura alvo, com a permissão de acabamento
especificada por ∆u/2 e ∆w à esquerda.

O tipo II difere do tipo I nos pontos a seguir:


(1) No bloco com número sequencial ns, os dois eixos que
formam o plano (eixo X (eixo U) e eixo Z (eixo W) para o
plano ZX) devem ser especificados. Quando você quiser
usar o tipo II sem mover a ferramenta ao longo do eixo Z no
plano ZX do primeiro bloco, especifique W0.

Exemplo
Plano ZX
G71 V10.0 R5.0;
G71 P100 Q200.......;
N100 X(U)_ Z(W)_ ; (Especifica dois eixos que
formam o
plano).
: ;
: ;
N200…………......... ;

-66-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

(2) A figura não precisa mostrar o aumento ou diminuição da


escala na direção do segundo eixo do plano (eixo X para o
plano ZX) e pode ter concavidades (bolsas).

+X

10 3 2 1
+Z
Fig. 4.2.1 (f) Figura com bolsas (tipo II)

Porém, a figura deve mostrar a alteração da escala na


direção do primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano
ZX). A figura a seguir não pode ser usinada.

A alteração da escala não é


observada ao longo do eixo
Z.
+X

+Z

Fig. 4.2.1 (g) Figura que não pode ser usinada (tipo II)

CUIDADO
Para uma figura que a ferramenta se mova de trás
para frente ao longo do primeiro eixo do plano durante
uma operação de corte (incluindo o comando „vertex in
na arc‟), a ferramenta de corte pode entrar em contato
com a peça. Por essa razão, para uma figura que não
mostre a alteração na escala, o alarme PS0064 ou
PS0329 é emitido. Entretanto, se o movimento não
mostrar alteração na escala, mas for muito pequeno, e
puder ser determinado que o movimento não é
perigoso, o total permitido pode ser especificado no
parâmetro de Nº 5145 para determinar que o alarme
não é emitido nesse caso.

A primeira porção do corte não precisa ser na vertical.


Qualquer figura é permitida, se a alteração de escala for
mostrada na direção do primeiro eixo do plano (eixo Z
para o plano ZX).

-67-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Fig. 4.2.1 (h) Figura que pode ser usinada (tipo II)

(3) Após o torneamento, a ferramenta corta a peça ao longo de


sua figura e escapa no avanço de corte.

Total de escape especificado no comando ou parâmetro Nº 5133.

Escape após corte

Profundidade do corte ∆d (especificado


no comando ou parâmetro Nº 5132)

Fig. 4.2.1 (i) Corte ao longo da figura da peça (tipo II)

O total de escape após o corte (e) pode ser especificado no


endereço R ou configurado no parâmetro Nº 5133.
Porém, quando estiver se movimentando do fundo para
cima, a ferramenta escapa na direção de 45 graus.

45o e (especificado no comando


ou parâmetro Nº 5133).

Fundo
Fig. 4.2.1 (j) Escape do fundo para a direção de 45 graus

(4) Quando uma posição paralela ao primeiro eixo do plano


(eixo Z para o plano ZX) for especificada em um bloco do
programa para a figura do alvo, supõe-se que ela esteja no
fundo de uma bolsa.

-68-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

(5) Após todos os cortes bruscos terminarem ao longo do


primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX), a
ferramenta retorna temporariamente ao ponto de início do
ciclo. Nesse momento, quando há uma posição cuja altura
seja igual àquela do ponto de início, a ferramenta passa
pelo ponto na posição correta obtida, adicionando
profundidade de corte ∆d à posição da figura, e retorna ao
ponto de início.
Então, o corte brusco é feito como acabamento ao longo
da figura alvo. Nesse momento, a ferramenta passa pelo
ponto na posição correta obtida (a qual receberá
profundidade de corte ∆d) quando estiver voltando ao
ponto de início.
O bit 2 (RF2) do parâmetro de Nº 5105 pode ser
configurado para 1, para que o corte brusco como
acabamento não seja feito.

Operação de escape após o


corte brusco como acabamento
Operação de escape após
corte brusco

Ponto de início
{

Profundidade do corte ∆d

Fig. 4.2.1 (k) Operação de escape quando a ferramenta retorna ao ponto de início
(tipo II)

(6) Ordem e caminho para corte brusco de bolsas


O corte brusco é feito na seguinte ordem.
(a) Quando a figura mostra diminuição na escala ao
longo do primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano
ZX).

O corte brusco é feito na ordem <1>, <2>, e <3> da bolsa mais à direita.

<3> <2> <1>

+X

+Z

Fig. 4.2.1 (l) Ordem de corte brusco no caso de diminuição de escala (tipo II)

-69-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

(b) Quando a figura mostra aumento na escala ao longo do


primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX).

O corte brusco é feito na ordem <1>, <2> e <3> da bolsa mais à esquerda

<1> <2> <1>

Fig. 4.2.1 (l) Ordem de corte brusco no caso de aumento de


escala (tipo II)

O caminho no corte brusco é como mostrado abaixo

Fig. 4.2.1 (n) Caminho de corte para várias bolsas (tipo II)

A figura a seguir mostra em detalhes como a ferramenta se


move após o corte brusco para uma bolsa.

Transversal rápida

Escapando do
fundo
Avanço do corte

Fig. 4.2.1 (o) Detalhes do movimento após o corte para uma bolsa (tipo II)

Corta a peça na velocidade de avanço de corte, e escapa em direção a


45 graus. (Operação 19)
Em seguida, move a altura do ponto D em rápida transversal
(Operação 20)

-70-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Em seguida, move a posição até o total de G antes do ponto D.


(Operação 21).
Finalmente, move o ponto D no avanço de corte.
A limpeza G da posição de início do avanço do corte é
configurada no parâmetro Nº.5134.
Para a última bolsa, após cortar o fundo, a ferramenta escapa em
direção a 45 graus e retorna ao ponto de início em rápida
transversal. (Operações 34 e 35)

CUIDADO
1 Esse CNC difere das séries 0i-C em relação ao corte de uma
bolsa.
A ferramenta primeiro corta a bolsa mais próxima no ponto de
início. Após o corte da bolsa estar concluído, a Ferramenta se
move em direção à bolsa mais próxima e começa a cortar.
2 Quando a figura possuir uma bolsa, você geralmente deverá
especificar um valor de 0 para ∆w (permissão de
acabamento). Caso contrário, a ferramenta poderá perfurar a
parede do outro lado.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


Quando estiver usando a compensação de raio da ponta da
ferramenta, especifique um comando (G41, G42) antes que um
comando de ciclo Fixo múltiplo repetitivo (G70, G71, G72, G73) e
especifique o comando para cancelar (G40) fora dos blocos (a partir
do bloco especificado com P até o bloco especificado com Q)
especificando um acabamento da figura alvo.
Se um comando de compensação de raio da ponta da ferramenta
(G40, G41, ou G42) for especificado no comando G70, G71, G72, ou
G73, o alarme PS0325 é emitido.
Quando esse ciclo é especificado no modo de compensação de raio da
ponta da ferramenta, a compensação é temporariamente cancelada
durante o movimento até o ponto de início. A partida é feita no
primeiro bloco. A compensação é temporariamente cancelada
novamente no retorno até o ponto de início do ciclo após o término da
operação do ciclo. O início é executado, novamente, de acordo com o
próximo comando de movimento. Essa operação é mostrada na figura
abaixo.

Partida

Cancelar correção

Ponto de início do ciclo

Cancelar correção

Partida

-71-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Essa operação de ciclo é feita de acordo com a figura determinada pelo


caminho de compensação de raio da ponta da ferramenta, quando o
vetor de correção é 0 no ponto de início A, e a partida é feita em um
bloco entre o caminho A-A'.

O programa da figura alvo Posição A-A‘ na


para o qual a compensação do qual a partida é
raio da ponta da ferramenta feita.
não é aplicada

Caminho do centro da ponta da ferramenta, quando a


correção do raio da ponta é aplicada com G42.

Fig. 4.2.1 (p) Caminho quando a compensação de raio da ponta


da ferramenta é aplicada

B A

A‟

O caminho do centro do
O programa da figura alvo para o raio da ferramenta quando Posição entre A-A‘ na
qual a compensação do raio da a compensação do raio da qual a partida é feita.
ponta da ferramenta não é ponta da ferramenta é
NOTA aplicada com G42.
aplicada.

NOTA
Para executar um embolsamento no modo de compensação
de raio da ponta da ferramenta, especifique o bloco linear A-
A‟ do lado de fora da peça, e especifique a figura da bolsa
atual. Isso evita que uma bolsa seja cavada.

-72-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

- Movimento até o ponto de início de torneamento anterior


O movimento até o ponto de início de torneamento anterior é
feito com duas operações. (As operações 1 e 2 na figura abaixo).
Assim como o movimento até o ponto de início do torneamento
atual, a operação 1 move temporariamente a ferramenta até o
ponto de início do torneamento, em seguida, a operação 2 move a
ferramenta até o ponto de início de torneamento atual.
A operação 1 move a ferramenta no avanço do corte. A operação
2 move a ferramenta de acordo com o modo (G00 oi G01)
especificado no bloco de início do programa de geometria.
O bit 0 (ASU) do parâmetro Nº 5107 pode ser configurado para
1, para que assim a operação 1 mova a ferramenta em rápida
transversal.

Para comando tipo I

Operação 1 Ponto de início do


torneamento anterior

Operação 2
Ponto de início do
torneamento atual

Para comando tipo I

Transversal rápida pode ser selecionada


De acordo com o modo no bloco inicial

-73-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.2.2 Remoção de Material por Faceamento (G72)

Esse ciclo é o mesmo do G71, exceto que o corte é feito por uma
operação paralela ao segundo eixo do plano (eixo X para o plano
ZX).

Formato
ZpXp plane
G72 W(∆d) R(e) ;
G72 P(ns) Q(nf) U(∆u) W(∆w) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ; Os comandos de movimento para a figura alvo
... a partir de A até A' para B são especificados
N (nf) ; nos blocos com números sequenciais ns até nf.

YpZp plane
G72 V(∆d) R(e) ;
G72 P(ns) Q(nf) V(∆w) W(∆u) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ;
...
N (nf) ;
XpYp plane
G72 U(∆d) R(e) ;
G72 P(ns) Q(nf) U(∆w) W(∆u) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ;
...
N (nf) ;

∆d : Profundidade do corte
A direção do corte depende da direção AA'. Essa
designação é modal e não é alterada até que o outro valor
seja designado. Esse valor também pode ser especificado
pelo parâmetro (Nº 5132), e o parâmetro é alterado pelo
comando „program‟ (programa).
e : Total de escape
Essa designação é modal e não é alterada até que o outro
valor seja designado. Esse valor também pode ser
especificado pelo parâmetro (Nº 5133), e o parâmetro é
alterado pelo comando „program‟ (programa).
ns : Número sequencial do primeiro bloco para o programa de
acabamento do formato.
nf : Número sequencial do primeiro bloco para o programa
de acabamento do formato.
∆u : A distância da permissão do acabamento na direção do
segundo eixo do plano (eixo X para o plano ZX)
∆w : A distância da permissão do acabamento na direção do
primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX)
f,s,t : Qualquer função F , S, ou T contida nos blocos ns até nf
no ciclo é ignorada e a função F, S, ou T nesse bloco G72
é eficiente

-74-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Programação Entrada de
Unidade Sinal
do diâmetro/rio Ponto decimal
Depende do sistema
∆ de incremento para o Programação do raio Não Permitido
d eixo de referência necessário
Depende do sistema
e de incremento para o Programação do raio Não Permitido
eixo de referência necessário
Depende da
Depende do sistema
programação de
∆ de incremento para o
diâmetro/raio do segundo Necessário
Permitido
u eixo de referência
eixo do plano.
Depende da
Depende do sistema
programação de
∆ de incremento para o
diâmetro/raio do primeiro
Necessário Permitido
w eixo de referência
eixo do plano.

∆d (F): Avanço do corte


(R): Transversal rápida

A” C
A

Caminho da ferramenta
(F)

E (R)

(R)
o
45

Figura alvo

+X (F)
B ∆u/2
+Z ∆w

Fig. 4.2.2 (q) Caminho de corte na remoção de estoque em faceamento


(tipo I)

-75-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Explicação
- Operações
Quando uma figura alvo passando por A, A', e B nessa ordem é
dada por um programa, a área especificada é removida por ∆d
(profundidade do corte), com a permissão de acabamento
especificada por ∆u/2 e ∆w à esquerda.

NOTA
1 Enquanto ambos ∆d e ∆u são especificados pelo mesmo
endereço, os seus significados são determinados pela
presença dos endereços P e Q.
2 A usinagem do ciclo é feita pelo comando G72 com as
especificações P e Q.
3 As funções F, S e T que são especificadas no comando
mover entre os pontos A e B não ineficientes, e aquelas
especificadas no bloco G72 ou no bloco anterior são
efecientes. As funções auxiliares e secundárias M são
tratadas da mesma forma que as funções F, S, e T.
4. Quando a função do controle da velocidade da superfície
constante é habilitada (bit 0 (SSC) do parâmetro Nº.
8133 é configurado para 1), o comando G96 ou G97
especificado no comando mover entre os pontos A e B é
ignorado. Se você deseja habilitar o comando G96 ou
G97, especifique o comando no G71 ou no bloco
anterior.

- Figura alvo
Padrões
Os quatro padrões de corte a seguir são considerados. Todos esses
ciclos de corte cortam a peça, movendo a ferramenta em paralelo
ao segundo eixo do plano (eixo X para o plano ZX). Nesse
momento, os sinais das permissões de acabamento de ∆u e ∆w são
os seguintes:

BB +X
U(-)...W (+)... U(-)...W (-)...

+Z
A‟ AA A‟
Ambas as interpolações
linear e circular são
possíveis
A‟ AA

U(+)...W (+)... U(+)...W (-)...

BB

Fig. 4.2.2 (r) Sinais dos valores especificados em U e W na remoção de estoque


em faceamento

-76-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Restrição
(1) Para W(+), uma figura para a qual uma posição maior do
que o ponto de início do ciclo é especificado, não pode ser
usinada.
Para W(-), uma figura para a qual uma posição inferior ao
ponto de início do ciclo é especificada, não pode ser
usinada.
(2) Para o tipo I, a figura deve mostrar um aumento ou
diminuição de escala ao longo do primeiro e segundo eixo
do plano.
(3) Para o tipo II, a figura deve mostrar um aumento ou
diminuição de escala ao longo do segundo eixo do plano.
- Bloco de início
No bloco de início no programa para uma figura alvo (bloco com
números sequenciais ns nos quais o caminho entre A e A‘ é
especificado), G00 ou G01 devem ser especificados. Se não for
especificado, o alarme PS0065 é emitido.
Quando G00 é especificado, o posicionamento é feito ao longo de
A-A'. Quando G01 é especificado, uma interpolação linear é feita
com o avanço de corte ao longo de A-A‘.
Nesse bloco de início, selecione também o tipo I e II.
- Funções de verificação
Durante a operação do ciclo, se a figura alvo mostrar o aumento
ou diminuição da escala, essa será sempre mostrada.

NOTA
Quando a compensação de raio da ponta da ferramenta é
aplicada, a figura alvo à qual a compensação é aplicada
será verificada.

As seguintes verificações também podem ser feitas.


Verificação Parâmetro relacionado
Verifica se um bloco com o número sequencial Ativada quando o bit 2
especificado no endereço Q está contido no (QSR) do parâmetro Nº
programa antes da operação do ciclo. 5102 é configurado como 1.
Verifica a figura alvo antes da operação do ciclo. Ativada quando o bit 2
(Também verifica se um bloco com número (FCK) do parâmetro Nº
sequencial especificado no endereço Q esteja 5104 é configurado como
contido). 1.

- Tipo I e II
Seleção do tipo I ou II
Para G72, há tipos I e II.
Quando a figura alvo possuir bolsas, certifique-se de usar o tipo II.
A operação de escape após corte brusco na direção do segundo
eixo do plano (eixo X para o plano ZX) difere entre os tipos I e II.
Com o tipo I, a ferramenta escapa até a direção de 45 graus. Com o
tipo II, a ferramenta corta a peça ao longo da figura alvo. Quando a
figura alvo não possuir bolsas, determine a operação de escape
desejada e selecione o tipo I ou II.

-77-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Seleção do tipo I ou II
No bloco de iníco para a figura alvo (número sequencial ns), selecione
o tipo I ou II.
(1) Quando o tipo I for selecionado
Especifique o primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX).
Não especifique o segundo eixo do plano (eixo X para o plano
ZX).
(2) Quando o tipo II for selecionado
Especifique o segundo eixo do plano (eixo X para o plano ZX)
e o primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX).
Quando você quiser usar o tipo II sem mover a ferramenta ao
longo do segundo eixo do plano (eixo X do plano ZX),
especifique a programação incremental com a distância de
viagem 0 (U0 para o plano ZX).

- Tipo I
G72 difere do G71 nos seguintes pontos:
(1) G72 corta a peça, movendo a ferramenta em paralelo ao segundo
eixo do plano (eixo X para o plano ZX).
(2) No bloco de início do programa de uma figura alvo (bloco com o
número sequencial ns), apenas o primeiro eixo do plano (eixo Z
(eixo W) para o plano ZX) deve ser especificado.

- Tipo II
G72 difere do G71 nos seguintes pontos:
(1) G72 corta a peça, movendo a ferramenta em paralelo ao segundo
eixo do plano (eixo X para o plano ZX).
(2) A figura não precisa mostrar o aumento ou diminuição da escala na
direção do primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX) e
pode ter concavidades (bolsas). Porém, a figura deve mostrar a
alteração da escala na direção do segundo eixo do plano (eixo X
para o plano ZX).
(3) Quando uma posição paralela ao segundo eixo do plano (eixo X
para o plano ZX) for especificada em um bloco do programa para
a figura alvo, supõe-se que ela esteja no fundo de uma bolsa.
(4) Após todos os cortes bruscos terminarem ao longo do segundo eixo
no plano (eixo X para o plano ZX), a ferramenta retorna
temporariamente ao ponto de início. Em seguida, o corte brusco
como acabamento é executado.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


Veja as páginas nas quais G71 é explicado.

- Movimento até o ponto de início de torneamento anterior


Veja as páginas nas quais G71 é explicado.

-78-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.2.3 Repetição de Padrão (G73)

Essa função permite cortar um padrão fixo repetidamente, com


um padrão sendo deslocado pedaço por pedaço. Através desse
ciclo de corte, é possível, de forma eficiente, cortar trabalhos
cujas formas já tenham sido moldadas por métodos de usinagem
crua, forja ou fundição, etc.
Formato

ZpXp plane
G73 W(∆k) U(∆i) R(d) ;
G73 P(ns) Q(nf) U(∆u) W(∆w) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ; Os comandos de movimento da Os figura alvo de Ade
comandos para A‟ até B são
movimento daespecificados
figura alvo de
... A para
nos blocos com números sequenciais ns até nfA‟ até B são especificados nos blocos
N (nf) ; com números sequenciais ns até nf.
YpZp plane
G73 V(∆k) W(∆i) R(d) ;
G73 P(ns) Q(nf) V(∆w) W(∆u) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ;
...
N (nf) ;
XpYp plane
G73 U(∆k) V(∆i) R(d) ;
G73 P(ns) Q(nf) U(∆w) V(∆u) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ;
...
N (nf)
∆i : A distância de escape na direção do segundo eixo do plano (eixo X para o plano ZX).
Essa designação é modal e não é alterada até que o outro valor seja designado. Esse valor também pode
ser especificado pelo parâmetro Nº 5135, e o parâmetro é alterado pelo comando „program‟ (programa).
∆k : Distância de escape na direção do primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX). Essa designação é
modal e não é alterada até que outro valor seja designado. Além disso, esse valor também pode ser
especificado pelo parâmetro Nº 5136, e o parâmetro é alterado pelo comando „program‟ (programa).
d : O número da divisão
Esse valor é o mesmo da contagem repetitiva para o corte brusco. Essa designação é modal e não é
alterada até que o outro valor seja designado. Além disso, esse valor também pode ser especificado pelo
parâmetro Nº 5137, e o parâmetro é alterado pelo comando „program‟ (programa).
ns : Número sequencial do primeiro bloco para o programa de acabamento do formato.
nf : Número sequencial do primeiro bloco para o programa de acabamento do formato.
∆u : Distância da permissão do acabamento na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX)
∆w : A distância da permissão do acabamento na direção do primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX)
f, s, t : Qualquer função F, S e T contida nos blocos entre o número sequencial "ns" e
"nf" são ignorados, e as funções F, S e T no bloco G73 são efetivos.

-79-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Programação do Entrada de
Unidade Sinal
diâmetro/rio Ponto decimal
Depende do sistema de
∆i incremento para o eixo de Programação do raio Necessário Permitido
referência
Depende do sistema de
∆k incremento para o eixo de Programação do raio Necessário Permitido
referência
Depende da programação
Depende do sistema de
de diâmetro/raio do
∆u incremento para o eixo de
segundo eixo do plano.
Necessário Permitido
referência

Depende da programação
Depende do sistema de
de diâmetro/raio do
∆w incremento para o eixo de
primeiro eixo do plano.
Necessário Permitido
referência

NOTA
Entrada de ponto decimal é permitida com d. Entretanto, um
valor arredondado para número inteiro é usado como
número de divisão, independente da configuração do bit
(DPI) do parâmetro Nº 3401. Quando um inteiro é inserido, a
entrada do inteiro é usada como número da divisão.

(F): Avanço do corte


Figura alvo
(R): Transversal rápida

Fig. 4.2.3 (s) Caminho de corte em repetição de padrão

-80-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Explicação
- Operações
Quando uma figura alvo passando por A, A', e B (nessa ordem) é
dada por um programa, cortes bruscos são feitos de acordo com o
número de vezes especificado, com a permissão de acabamento
especificada por ∆u/2 e ∆w à esquerda.

NOTA
1 Enquanto os valores ∆i e ∆k, ou ∆u e ∆w são especificados
pelo mesmo endereço respectivamente, os seus significados
são determinados pela presença dos endereços P e Q.
2 A usinagem do ciclo é feita pelo comando G73 com as
especificações P e Q.
3 Após a operação do ciclo terminar, a ferramenta retorna ao
ponto A.
4 As funções F, S e T que são especificadas no comando
mover entre os pontos A e B não ineficientes, e aquelas
especificadas no bloco G73 ou no bloco anterior são
eficientes. As funções auxiliares e secundárias M são
tratadas da mesma forma que as funções F, S, e T.

- Figura alvo
Padrões
Como no caso de G71, há quatro padrões de figura alvo. Tenha cuidado
com sinais de ∆u, ∆w, ∆i, e ∆k quando estiver programando esse ciclo.

Bloco de início
No bloco de início no programa para uma figura alvo (bloco com
números sequenciais ns nos quais o caminho entre A e A‘ é
especificado), G00 ou G01 devem ser especificados. Se não for
especificado, o alarme PS0065 é emitido.
Quando G00 é especificado, o posicionamento é feito ao longo de A-
A'. Quando G01 é especificado, uma interpolação linear é feita com o
avanço de corte ao longo de A-A‘.

- Funções de verificação
A seguinte verificação também pode ser feita.

Verificação Parâmetro relacionado


Verifica se um bloco com o número Ativada quando o bit 2
sequencial especificado no endereço Q está (QSR) do parâmetro Nº
contido no programa antes da operação do 5102 é configurado como 1.
ciclo.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


Assim como o G71, essa operação de ciclo é feita de acordo com a
figura determinada pelo caminho de compensação de raio da ponta da
ferramenta, quando o vetor de correção é 0 no ponto de início A, e a
partida é feita em um bloco entre o caminho A-A'.

-81-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.2.4 Ciclo de Acabamento (G70)


Após o corte brusco realizados por G71, G72 ou G73, os seguintes
comandos permitem acabamentos:

Formato
G70 P(ns) Q(nf) ;
ns : Número sequencial do primeiro bloco para o programa
de acabamento do formato.
nf : Número sequencial do último bloco para o programa
de acabamento do formato.
_____________________________________________________________________
Explicação
- Operações
Os blocos com números sequenciais ns até nf no programa de uma
figura alvo são executados para acabamento. As funções F, S, T, M
e auxiliares secundárias especificadas nos blocos G71, G72 ou
G73 são ignoradas, e as funções F, S, T, M e auxiliares secundárias
especificadas nos blocos com números sequenciais ns até nf são
eficientes.
Quando a operação do ciclo terminar, a ferramenta volta ao ponto
de início em rápida transversal e o próximo bloco de ciclo G70 é
lido.

Figura alvo
Funções de verificação
A seguinte verificação também pode ser feita.

Verificação Parâmetro relacionado


Verifica se um bloco com o número Ativada quando o bit 2 (QSR)
sequencial especificado no endereço Q do parâmetro Nº 5102 é
está contido no programa antes da configurado como 1.
operação do ciclo.

Armazenando blocos P e Q
Quando o corte brusco é feito por G71, G72 ou G73, até três
endereços de memória dos blocos P e Q são armazenados. Com isso,
os blocos indicados por P e Q são imediatamente encontrados na
execução do G70 sem buscá-los na memória desde o seu início.
Após alguns dos ciclos de corte G71, G72, e G73 terem sido
executados, os ciclos de acabamento podem ser executados por G70
à qualquer momento. Nessa hora, para o quarto ciclo de corte brusco
e os outros subsequentes, o tempo do ciclo é maior, pois a memória é
pesquisada em busca dos blocos P e Q.

-82-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Exemplo
G71 P100 Q200 ...; N100 ...;
...;
...;
N200 ...;
G71 P300 Q400 ...; N300 ...;
...;
...;
N400 ...;
...;
...;
G70 P100 Q200 ; (executados sem uma pesquisa em
busca do primeiro e terceiro ciclo)
G70 P300 Q400 ; (executados após uma pesquisa em
busca do quarto ciclo e subsequentes)

NOTA
Os endereços de memória dos blocos P e Q armazenados
durante os ciclos de corte brusco feitos por G71, G72, e G73
são apagados após a execução de G70.
Todos os endereços de memória armazenados dos blocos P e
Q também são apagados por uma repartida.

- Retornar ao ponto de início do ciclo


Em um ciclo de acabamento, após a ferramenta cortar a peça
até o ponto final da figura alvo, ele volta ao ponto de início do
ciclo em rápida transversal.

NOTA
A ferramenta sempre retorna ao ponto de início do ciclo no
modo de posicionamento não-linear, independentemente da
configuração do bit 1(LRP) do parâmetro Nº 1401.
Antes de executar um ciclo de acabamento de uma figura
alvo com um corte de bolsa por G71 ou G72, verifique se a
ferramenta não interfere com a peça, quando estiver
voltando do ponto final da figura alvo até o ponto de início
do ciclo.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


Assim como o G71, essa operação de ciclo é feita de acordo
com a figura determinada pelo caminho de compensação de
raio da ponta da ferramenta, quando o vetor de correção é 0 no
ponto de início A, e a partida é feita em um bloco entre o
caminho A-A'.

-83-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Exemplo

(Designação do diâmetro para o eixo X, entrada métrica)

N010 G50 X220.0 Z190.0 ;


N011 G00 X176.0 Z132.0 ;
N012 G72 W7.0 R1.0 ;
N013 G72 P014 Q019 U4.0 W2.0 F0.3 S550 ;
N014 G00 Z56.0 S700 ;
N015 G01 X120.0 W14.0 F0.15 ;
N016 W10.0 ;
N017 X80.0 W10.0 ;
N018 W20.0 ;
N019 X36.0 W22.0 ;
N020 G70 P014 Q019 ;

Total de escape: 1.0


Permissão de acabamento (4.0 de diâmetro na direção X, 2.0 na direção Z)

-84-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

(Designação do diâmetro, entrada métrica)

N010 G50 X260.0 Z220.0 ;


N011 G00 X220.0 Z160.0 ;
N012 G73 U14.0 W14.0 R3 ;
N013 G73 P014 Q019 U4.0 W2.0 F0.3 S0180 ;
N014 G00 X80.0 W-40.0 ;
N015 G01 W-20.0 F0.15 S0600 ;
N016 X120.0 W-10.0;
N017 W-20.0 S0400 ;
N018 G02 X160.0 W-20.0 R20.0 ;
N019 G01 X180.0 W-10.0 S0280 ;
N020 G70 P014 Q019 ;

-85-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.2.5 Ciclo de Perfuração Profunda da Superfície Final (G74)


Esse ciclo permite a quebra de fragmentos no corte do diâmetro externo.
Se o segundo eixo do plano (eixo X (eixo U) para o plano ZX) e o
endereço P são omitidos, a operação é executada apenas ao longo do
primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX), ou seja, é feito um ciclo
de perfuração profunda.
Formato

G74R (e) ;
G74X(U)_ Z(W)_ P(∆i) Q(∆k) R(∆d) F (f ) ;
e : Total de retorno
Essa designação é modal e não é alterada até que o outro
valor seja designado. Esse valor também pode ser
especificado pelo parâmetro Nº 5139, e o parâmetro é
alterado pelo comando „program‟ (programa).
X_,Z_ : Coordenada do segundo eixo no plano (eixo X para o
plano ZX) no ponto B e
coordenada do primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano
ZX) no ponto C
U_,W_ : Distância de viagem ao longo do segundo eixo do plano
(U para o plano ZX) do ponto A ao B
Distância de viagem ao longo do primeiro eixo do plano (W
para o plano ZX) do ponto A ao C
(Quando um sistema A de código G é usado. Em outros
casos, X_, Z_ são usados para especificação).
∆i : A distância de escape na direção do segundo eixo do
plano (eixo X para o plano ZX)
∆k : A profundidade do corte na direção do primeiro eixo do
plano (eixo Z para o plano ZX)
∆d : Total de relevo da ferramenta no fundo do corte
f : Velocidade de avanço

Programação do Entrada de
Unidade Sinal
diâmetro/raio Ponto decimal
Depende do sistema de
e Programação do raio Não Permitido
incremento para o eixo de necessário
referência
Depende do sistema de
∆i incremento para o eixo de
Programação do raio Não Não permitido
necessário
referência
Depende do sistema de
∆k incremento para o eixo de
Programação do raio Não Não permitido
necessário
referência
Depende do sistema de
∆d incremento para o eixo de
Programação do raio NOTA Permitido

referência

NOTA
Geralmente, especifique um valor positivo para ∆d.
Quando X (U) e ∆i são omitidos, especifique um valor
com o sinal indicando a direção na qual a ferramenta
deverá escapar.

-86-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

(R) Transversal rápida


(F) Avanço do corte

Fig 4.2.5(a) Caminho do corte no ciclo de perfuração profunda do


segundo eixo

Explicação
- Operações
Uma operação de ciclo de corte por ∆k e retorno por e é repetida.
Durante o corte atinge o ponto C, a ferramenta esacapa por ∆k. Em
seguida, a ferramenta retorna em rápida transversal, move-se até a
direção do ponto B por ∆i e executa o corte novamente.

NOTA
1 Enquanto ambos "e" e ∆d são especificados pelo mesmo
endereço, seus significados são determinados pela
especificação dos eixos X, Y ou Z. Quando o eixo é
especificado ∆d é usado.
2 A usinagem do ciclo é feita pelo comando G74 através da
especificação do eixo.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


A compensação não pode ser aplicada.

-87-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.2.6 Ciclo de Perfuração do Diâmetro Externo/ Diâmetro Interno (G75)

Esse ciclo é equivalente ao G74, exceto que o segundo eixo do plano


(eixo X para o plano ZX) troca de lugar com o primeiro eixo do plano
(eixo Z para o plano ZX). Esse ciclo habilita a quebra de fragmentos no
segundo eixo. Ele também permite a Ranhura durante o corte do
diâmetro externo e o corte (quando o eixo Z (eixo W) e Q são omitidos
do primeiro eixo no plano).

Formato

G75R (e) ;
G75X(U)_ Z(W)_ P(∆i) Q(∆k) R(∆d) F (f ) ;
e : Total de retorno
Essa designação é modal e não é alterada até que o
outro valor seja designado. Esse valor também pode ser
especificado pelo parâmetro Nº 5139, e o parâmetro é
alterado pelo comando „program‟ (programa).
X_, Z_: Coordenada do segundo eixo no plano (eixo X para o
plano ZX) no ponto B e coordenada do primeiro eixo do
plano (eixo Z para o plano ZX) no ponto C
U_, W_ : Distância de viagem ao longo do segundo eixo do plano
(U para o plano ZX) do ponto A ao B
Distância de viagem ao longo do primeiro eixo do plano
(W para o plano ZX) do ponto A ao C
(Quando um sistema A de código G é usado. Em outros
casos, X_, Z_ são usados para especificação).
∆i : A profundidade do corte na direção do segundo eixo do
plano (eixo X para o plano ZX)
∆k : A distância de viagem na direção do primeiro eixo do
plano (eixo Z para o plano ZX)
∆d : Total de relevo da ferramenta no fundo do corte
f : Velocidade de avanço

Programação do Entrada de
Unidade Sinal
diâmetro/raio Ponto decimal
Depende do sistema de
e Programação do raio Não Permitido
incremento para o eixo de necessário
referência
Depende do sistema de
∆i incremento para o eixo de
Programação do raio Não Não permitido
necessário
referência
Depende do sistema de
∆k incremento para o eixo de
Programação do raio Não Não permitido
necessário
referência
Depende do sistema de
∆d incremento para o eixo de
Programação do raio NOTA Permitido

referência

NOTA
Geralmente, especifique um valor positivo para ∆d. Quando Z (W) e ∆i
são omitidos, especifique um valor com o sinal indicando a direção na
qual a ferramenta deverá escapar.

-88-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

(R) Transversal rápida


(F) Avanço do corte

Fig. 4.2.6 (b) Ciclo de perfuração do diâmetro interno/externo

Explicação
- Operações
Uma operação de ciclo de corte por ∆k e retornando por e é
repetido. Quando o corte alcançar o ponto B, a ferramenta escapa
por ∆d, e em seguida, a ferramenta retorna em rápida transversal,
movimenta a direção do ponto C por ∆k, e executa o corte
novamente.

Tanto o G74 quanto o G75 são usados para Ranhura e perfuração,


e permitem que a ferramenta se libere automaticamente. Quatro
padrões simétricos são considerados, respectivamente.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


A compensação de raio da ponta da ferramenta não pode ser
aplicada.

-89-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.2.7 Ciclo de Abetura de Rosca Múltipla (G76)


Esse ciclo executa um corte de borda multiplicado pelo total
constante do corte.
Formato
G76 P(m) (r) (a) Q(∆dmin) R(d ) ;
G76 X(U)_ Z(W)_ R(i ) P(k ) Q(∆d) F (L ) ;
m: Contagem repetitiva no acabamento (1 a 99)
Esse valor também pode ser especificado pelo
parâmetro Nº 5142, e o parâmetro é alterado pelo
comando „program‟ (programa).
r : Total de chanfragem (0 a 99)
Quando a abertura de rosca é expressa por L, o valor
de L pode ser determinado a partir de 0.0L até 9.9L,
em incrementos de 0.1L (número de 2 dígitos). Esse
valor também pode ser especificado pelo parâmetro
Nº 5130, e o parâmetro é alterado pelo comando
„program‟ (programa).
a: Ângulo do raio da ponta da ferramenta
Um dos seis tipos de ângulo, 80°, 60°, 55°, 30°, 29°, e
0°, podem ser selecionados, e especificados por um
número de 2 dígitos. Esse valor também pode ser
especificado pelo parâmetro Nº 5143, e o parâmetro é
alterado pelo comando „program‟ (programa).
m, r, e a são especificados pelo endereço P ao mesmo
tempo.
(Exemplo) Quando m=2, r=1.2L, a=60°, especifique como
mostrado abaixo (L é a abertura da rosca).
P 02 12 60
a
r
m
∆dmin : Profundidade mínima de corte
Quando a profundidade do corte de uma operação de
ciclo se tornar menor que seu limite, a profundidade do
corte é reduzida nesse valor. Esse valor pode ser
especificado pelo parâmetro Nº 5140, e o parâmetro é
alterado pelo comando „program‟ (programa).
d : Permissão de acabamento
Esse valor pode ser especificado pelo parâmetro Nº
5141, e o parâmetro é alterado pelo comando
„program‟ (programa).
X_, Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto D na
figura abaixo) na direção do comprimento
U_, W_ : A distância de viagem até o ponto final de corte
(ponto D na figura abaixo) na direção do
comprimento
(Quando um sistema A de código G é usado. Em
outros casos, X_, Z_ são usados para especificação).
i : Total cônico
Se i = 0, um corte reto comum pode ser feito.
k :Altura do corte
∆d : Profundidade do corte no 1º corte
L : abertura de rosca

-90-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Programação do Entrada de
Unidade Sinal
diâmetro/raio Ponto decimal
Depende do sistema de
∆dmin Programação do raio Não Não permitido
incremento para o eixo de necessário
referência
Depende do sistema de
d Programação do raio Não Permitido
incremento para o eixo de necessário
referência
Depende do sistema de
i Programação do raio Necessário Permitido
incremento para o eixo de
referência
Depende do sistema de
∆ Programação do raio Não Não permitido
k incremento para o eixo de necessário
referência
Depende do sistema de
∆d incremento para o eixo de
Programação do raio Não Não permitido
necessário
referência

Fig. 4.2.7 (c) Caminho do corte em ciclo de abertura de rosca múltipla

Ponta da ferramenta



enésimo

Fig. 4.2.7 (d) Detalhe do corte

-91-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Contagem repetitiva no acabamento


O último ciclo de acabamento (ciclo no qual a permissão de
acabamento é removida pelo corte) é repetida.

Último ciclo de acabamento


d (permissão de acabamento)

Explicação
- Operações
Esse ciclo executa um corte, de tal forma que o comprimento do
rosqueamento somente entre C e D é feito como especificado no código F.
Em outras seções, a ferramenta se move em rápida transversal.
A constante de tempo para a aceleração/desaceleração após a interpolação e
a velocidade de avanço FL da chanfragem do corte, e a velocidade de
avanço para a retração após a chanfragem são as mesmas daquelas da
chanfragem do corte com G92 (ciclo Fixo).

NOTA
1 Os significados dos dados especificados pelo endereço P,
Q e R são determinados pela presença de X (U) e Z (W).
2 A usinagem do ciclo é feita pelo comando G76 com as
especificações X (U) e Z (W).
3 Os valores especificados nos endereços P, Q e R são
modais e não são alterados até que outro valor seja
especificado.

CUIDADO
As observações sobre corte são as mesmas daquelas do
corte G32. Porém, para a espera de avanço no ciclo de
corte, consulte “Espera de avanço no ciclo de corte”
descrita abaixo.

-92-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

- Relações entre o sinal do total cônico e o caminho da ferramenta


Os sinais de dimensionamento incremental do ciclo, mostrados
na Fig. 4.2.7 (c) são as seguintes:
O ponto final de corte na direção do comprimento para U e W:
Menos (determinado de acordo com as direções dos
caminhos A-C e C-D)
Total cônico (i):
Menos (determinado de acordo com as direções dos
caminhos A-C) Altura do corte (k):
Mais (sempre especificado com um sinal de +).
Profundidade do corte no primeiro corte (∆d):
Mais (sempre especificado com um sinal de +).
Os quatro padrões mostrados na tabela abaixo são considerados
correspondentes ao sinal de cada endereço. Um corte fêmea
também pode ser usinada

Usinagem do diâmetro externo Usinagem do diâmetro interno


1. U < 0, W < 0, i < 0 2. U > 0, W < 0, i > 0

3. U < 0, W < 0, i > 0 4. U > 0, W < 0, i < 0


em |i|≤|U/2| em |i|≤|U/2|

- Aceleração / desaceleração após a interpolação para corte


Aceleração / desaceleração após a interpolação para corte A
aceleração / desaceleração do tipo de interpolação exponencial.
Ao configurar o bit5 (THLx) do parâmetro Nº 1610, a mesma
aceleração / desaceleração do avanço de corte pode ser
selecionada. (As configurações de bit 0 (CTLx) do parâmetro
Nº 1610 são seguidas). Porém, como uma constante de tempo e
velocidade de avanço, são usadas as configurações do
parâmetro Nº 1626 e Nº 1627 para o ciclo de corte.

-93-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Constante de tempo e velocidade de avanço para corte


A constante de tempo para aceleração / desaceleração após a
interpolação para o corte especificada no parâmetro Nº 1626, e
a velocidade de avanço FL especificada no parâmetro Nº 1627
são usadas.
- Chanfragem de corte
A chanfragem de corte pode ser executada no ciclo de corte.
Um sinal da máquina ferramenta inicia a chanfragem de corte.
O total máximo de chanfragem da corte (r) que pode ser
especificado no comando é de 99 (9.9L). O total pode ser
especificado em um alcance de 0.1L até 12.7L em incrementos
de 0.1L no parâmetro de Nº 5130.
Um ângulo de chanfragem de corte entre 1 a 89 graus pode ser
especificado no parâmetro Nº 5131. Quando um valor de 0 for
especificado no parâmetro, supomos um ângulo de 44º.
Para a chanfragem de corte, o mesmo tipo de aceleração /
desaceleração após a interpolação, constante de tempo para
aceleração / desaceleração após a interpolação, e velocidade de
avanço FL do corte são usadas.

NOTA
Parâmetros comuns para especificar o total e ângulo da
chanfragem de corte são usados para esse ciclo e para o ciclo de
corte com G92.

- Retração após chanfragem


A tabela a seguir lista a velocidade de avanço, tipo de aceleração /
desaceleração após a interpolação, e constante de tempo da
retração após a chanfragem.

Parâmetro
CFR (No. Parâmetro No.
Descrição
1611#0) 1466

Usa o tipo de aceleração / desaceleração após a interpolação


para corte, constante de tempo
Outro que não
0 para corte (parâmetro Nº 1626), velocidade de avanço
0
FL (parâmetro Nº 1627), e
velocidade de avanço da retração especificada no parâmetro Nº 1466..
Usa o tipo de aceleração / desaceleração após a
interpolação para corte, constante de tempo
0 0 para corte (parâmetro Nº 1626), velocidade de
avanço FL (parâmetro Nº 1627), e velocidade de transversal
rápida especificada no parâmetro Nº 1420..
Antes da retração, uma verificação é feita para ver se a
velocidade de avanço especificada se tornou –
(atraso na aceleração / desaceleração após interpolação
1 para transversal rápida e usada em conjunto com a
constante de tempo de transversal rápida, e a sua velocidade
(parâmetro Nº 1420).

Ao configurar o bit 4 (ROC) do parâmetro Nº 1403 para 1, a anulação


transversal rápida pode ser desativada para a velocidade de avanço de
retração após a chanfragem.

-94-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

NOTA
Durante a retração, a máquina não para com uma anulação de
0% da velocidade de avanço do corte, independentemente da
configuração do bit 4 (RF0) do parâmetro Nº. 1401

- Alternando o ângulo de início


O ângulo de início do corte não pode ser trocado.

- Espera de avanço no ciclo de corte (retração do ciclo de corte)


A espera de avanço pode ser aplicada durante o corte em um
ciclo de corte
Combinado (G76). Nesse caso, a ferramenta rapidamente se
retrai da mesma forma que a da última chanfragem em um ciclo
de corte, e retorna ao ponto de início no ciclo atual (posição
onde a peça é cortado por ∆dn).
Quando o ciclo de início é ativado, o ciclo de corte múltiplo
recomeça.

Eixo X Ciclo ordinário


Movimento na espera de avanço
Eixo Z
Ponto inicial
(posição onde a peça é cortada
por ∆dn)

Transversal rápida

Avanço de corte é aplicada nesse ponto

O ângulo da chanfragem durante a retração é o mesmo


daquele da chanfragem no ponto final.

CUIDADO
Outra espera de avanço não pode ser executada
durante a retração.

- Corte por polegada


O corte por polegada especificada com o endereço E não é permitida.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


A compensação de raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada.

-95-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Exemplo

Eixo X

Eixo Z

-96-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.2.8 Restrições do Ciclo Fixo Repetitivo Múltiplo (G70-G76)


Comandos programados
- Memória do programa
Os programas usando G70, G71, ou G73 devem ser armazenados na
memória do programa. O uso do modo no qual os programas
armazenados na memória do programa são chamados para realizar
operações habilita esses programas para que sejam executados em
outro modo além do MEM. Os programas usando G74, G75, ou G76
devem ser armazenados na memória do programa.
- Blocos nos quais os dados relacionados a um ciclo fixo múltiplo repetitivo são
especificados
Os endereços P, Q, X, Z, U, W, e R devem ser especificados
corretamente para cada bloco.
Em um bloco no qual G70, G71, G72 ou G73 são especificados, as
seguintes funções não podem ser especificadas:
• Custom macro calls (chamadas de macro personalizadas)
(simple call, modal call, e subprogram call)
- Blocos nos quais os dados relacionados à figura alvo são especificados
No bloco que é especificado pelo endereço P de um código G71,
G72, ou G73, G00 ou G01 de um grupo 01, este deverá ser
comandado. Se não for comandado, o alarme PS0065 é emitido.
Em blocos com números sequenciais entre aqueles especificados
em P e Q no G70, G71, G72 e G73, os seguintes comandos
podem ser especificados:
• Pausa (G04)
• G00, G01, G02, e G03
Quando um comando de interpolação circular (G02, G03) é
usado, não deverá haver diferença de raio entre o ponto
inicial e ponto final do arco. Se houver uma diferença no raio,
a figura de acabamento do raio pode não ser reconhecida
corretamente, resultando em um erro de corte, tal como corte
excessivo.
• Ramificação de macro personalizada e comando ‗repeat‘
(repetir).
Entretanto, o destino da ramificação deve ser entre os
números sequenciais especificados em P e Q. Uma
ramificação de alta velocidade especificada pelos bits 1 e 4 do
parâmetro Nº 6000 é inválida. Nenhuma chamada de macro
personalizada (chamada simples, modal ou subprograma)
pode ser especificada.
• Comando de programação direta das dimensões do desenho,
chanfragem e comando de canto R
A programação direta das dimensões do desenho e
chanfragem e canto R requer vários blocos a serem
especificados. O bloco com o último número sequencial
especificado em Q não deve ser um bloco intermediário
destes blocos especificados.
Quando G70, G71, G72 ou G73 for executado, o número
sequencial especificado pelo endereço P e Q não deve ser
especificado duas vezes ou mais no mesmo programa.

-97-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Quando #1 = 2500 for executado usando uma macro


personalizada, 2500.000 é atribuído a #1. Em tal caso, P#1 é
equivalente a P2500.
Relação com outras funções
- Intervenção Manual
Enquanto um ciclo fixo múltiplo repetitivo (G70 ou G76) está sendo
executado, é possível interromper o ciclo e executar uma intervenção
manual.
A configuração liga/desliga manual absoluta é efetive para a operação
manual.

- Macro de interrupção
Qualquer macro de interrupção não pode ser executada durante a
execução de um ciclo fixo múltiplo repetitivo.

- Reinício do programa e retração e recuperação da ferramenta


Essas funções não podem ser executadas em um bloco de um ciclo
fixo múltiplo repetitivo.

- Nome do eixo e funções auxiliares secundárias


Mesmo que os endereços U, V ou W forem usados como nome de
eixo ou de função auxiliar secundária, supomos que os dados
especificados nesses endereços e contidos em blocos G71 G72 e G73
sejam assim para o ciclo fixo múltiplo repetitivo.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


Quando estiver usando a compensação de raio da ponta da
ferramenta, especifique um comando (G41, G42) antes que um
comando de ciclo Fixo múltiplo repetitivo (G70, G71, G72, G73) e
especifique o comando para cancelar (G40) fora dos blocos (a partir
do bloco especificado com P até o bloco especificado com Q)
especificando um acabamento da figura alvo.

-98-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.3 CICLO FIXO PARA PERFURAÇÃO


Os ciclos fixos para perfuração fazem com que seja mais fácil para o
programador criar programas. Com um ciclo fixo, uma operação de
usinagem freqüentemente usada pode ser especificada em um único
bloco com a função G; sem ciclos fixos, mais de um bloco é
necessário. Além disso, o uso de ciclos fixos pode encurtar o
programa para que ele economize memória.

Tabela 4.3 (a) lista ciclos fixos de perfuração.

Explicação
Em geral, o ciclo de perfuração é composto das seis sequências de
operações seguintes:
Operação 1 ............Posicionamento do eixo X (Z) e do eixo C
Operação 2 ............Deslocamento rápido até o nível do ponto R
Operação 3 ............Usinagem de furos
Operação 4 ............Operação na base de um furo
Operação 5 ............Retração até o nível do ponto R
Operação 6 ............Deslocamento rápido até o ponto inicial

-99-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Operação 1
Nível inicial

Operação 2 Operação 6

Nível do ponto R

Operação 5
Operação 3

Transversal rápida
Operação 4 Avanço

Fig. 4.3 (a) Sequência de operação do ciclo fixo de perfuração

- Eixo de posicionamento e eixo de perfuração

Um código G de perfuração especifica os eixos de posicionamento e um eixo


de perfuração, como ilustrado abaixo. Como eixos de posicionamento são
utilizados os eixos C e X ou Z.O eixo (X ou Z) que não for utilizado como eixo
de posicionamento, é usado como eixo de perfuração.
Apesar de os ciclos fixos incluirem tanto ciclos de rosqueamento como de
mandrilagem e de perfuração, neste capítulo será utilizado apenas o termo
―perfuração‖ para designar as operações executadas nos ciclos fixos.

Table 4.3 (b) Eixo de posicionamento e eixo de perfuração


Código G Eixo de Posicionamento Eixo de Perfuração
G83, G84, G85 Eixo X, Eixo C Eixo Z
G87, G88, G89 Eixo Z, Eixo C Eixo X

G83 e G87, G84 e G88 e G85 e G89 possuem, respectivamente, a


mesma função, exceto nos eixos especificados como eixos de
posicionamento e eixo de perfuração.
- Modo de perfuração
G83 a G85/G87 a 89 são códigos G modais e permanecem ativos até
que sejam cancelados. Enquanto estiverem ativos, o estado atual é o
modo de perfuração.
Os dados de perfuração especificados no modo de perfuração são
guardados até que sejam alterados ou cancelados.
Especifique todos os dados de perfuração necessários no início dos
ciclos fixos; quando os ciclos fixos estão sendo executados, deverá
somente especificar modificações dos dados.
Uma velocidade de avanço de corte com um código F é mantida
mesmo depois de o ciclo de perfuração ser cancelado.
Para os blocos que requeiram um código Q,tem de se especificar um
Código Q para cada um dos blocos. Uma vez especificados, os códigos
M de fixação e anulação da fixação do eixo C funcionam em modo
modal e são cancelados por G80.

-100-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

- Nível do ponto de Retorno (G98, G99)


No sistema A de códigos G,a ferramenta regressa da base de
um furo ao nível inicial. No sistema B ou C de códigos G,a
ferramenta regressada base de um furo ao nível inicial
quando se especifica G98 e regressa da base de um furo ao
nível do ponto R quando se especifica G99.
A figura seguinte ilustra o movimento da ferramenta
especificado através de G98 ou G99. Geralmente, G99 é
utilizado para a primeira operação de perfuração e G98 para
a última operação de perfuração.
O nível inicial não é alterado, mesmo que a perfuração seja
executada no modo G99.
G99 ( Retorno ao nível do ponto R

- Número de Repetições
Se pretender repetir a perfuração para executar furos situados a
intervalos regulares, especifique o número de repetições em K_.
K só é eficaz no bloco em quefor especificado.
Especifique a posição do primeiro furo no modo incremental.
Sendo especificada no modo absoluto, a perfuração é
repetida na mesma posição.

Número de repetições K Valor máximo de comando=9999

Quando K0 é especificado, os dados de perfuração


armazenados sem que a perfuração seja executada.

NOTA
Para K, especifique um inteiro de 0 ou 1 até 9999.

-101-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Código M usado para acelerar/desacelerar o eixo X


Quando um código M é especificado no parâmetro Nº 5110 para a
aceleração/desaceleração do eixo X é codificado em um programa, as
seguintes operações ocorrem.
• O CNC emite o código M para aceleração do eixo C após a
ferramenta ser posicionada, e enquanto a ferramenta está
sendo alimentada em rápida transversal ao nível do ponto R.
• O CNC emite o código M para a desaceleração do eixo C (o
código M para aceleração C + 1) após a ferramenta se retrair
até o ponto do nível R.
• Após o CNC emitir o código M para desaceleração do eixo
X, a ferramenta pausa pelo tempo especificado no parâmetro
Nº 5111.
- Cancelar
Para cancelar um ciclo fixo, use G80 ou um grupo de código 01 G.

Códigos G de Grupo 01 (exemplo)


G00 : Posicionamento (rápida transversal)
G01 : Interpolação linear
G02 : Interpolação circular (CW)
G03 : Interpolação circular (CCW)
- Símbolos usados nas figuras
Nas seções seguintes são descritos os diversos cilcos fixos. As
figuras inseridas nestas explicações incluem os seguintes símbolos:

-102-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.3.1 Ciclo de perfuração (G83)/Ciclo de perfuração Lateral (G87)


É usado o ciclo de perfuração profunda ou ciclo rápido de
perfuração profunda dependendo da definição em RTR, bit2 do
parâmetro n.º5101.
Se não for especificada a profundidade de corte para cada
perfuração, é usado o ciclo de perfuração normal.

- Ciclo Rápido de perfuração profunda (G83, G87) (parâmetro RTR (No. 5101#2) =0)
Este ciclo executa uma perfuração profunda a alta velocidade.
A broca repete o ciclo de perfuração intermitentemente até a
base do furo, à velocidade de avanço de corte e com uma
retração correspondente à distância de retração especificada.
Durante a retração, a broca remove as aparas do furo.

Formato

-103-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Ciclo de Perfuração profunda (G83, G87) (parâmetro nº 5101#2 = 1)

Formato

ou

Nível inicial
Nível do ponto R
Ponto R Ponto R M (α+1), P2

Ponto Z Ponto Z

Exemplo

-104-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

- Ciclo de perfuração (G83, G87)


Se não for especificada a profundidade de corte para cada
perfuração, será usado o ciclo de perfuração normal. A
ferramenta é, depois, retraída da base do furo em deslocamento
rápido.

Formato

G83 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;


ou
G87 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)
G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Mα Nível inicial

Nível do
Nível do ponto R ponto R M
M ( +1), P2 ( +1), P2

Ponto Z
P1 Ponto Z
P1

Exemplo

-105-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.3.2 Ciclo de Derivação Frontal (G84) / Ciclo de Derivação


Lateral (G88)

Este ciclo serve para executar o rosqueamento.


Neste ciclo de rosqueamento, o fuso é girado em sentido inverso
quando a base do furo é alcançada.

Formato
G84 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;
ou
G88 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ or Z_ C_ : Dados da posição do furo
Z_ or X_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base de ouro
Q_ : Profundidade do corte para ca da
avanço de corte (Bit 6 (PCT) do
parâmetro No. 5104 = "1")
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

Mα : M code for C-axis clamp


M (α + 1) : M code for C-axis unclamp
P1 : Dwell specified in the program
P2 : Dwell specified in parameter No. 51

Explicações
O rosqueamento é executado através da rotação do fuso em
sentido horário. Quando a base do furo é alcançada, o fuso é
girado no sentido inverso para a retração. Esta operação produz
roscas.
As correções da velocidade de avanço são ignoradas durante o
rosqueamento. Mesmo que o botão de bloqueio de avanço seja
acionado, a máquina não para antes que a operação de retorno
tenha sido concluída.

-106-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

NOTA
Através do bit 3 (M5T) do parâmetro nº 5105, pode
especificar-se se o comando de parada do fuso
(M05) deverá ser emitido antes do sentido de
rotação do fuso ser especificado com M03 ou
M04. Para mais informações, consulte o
manual de operação fornecido pelo fabricante
da ferramenta da máquina.

- Comando Q
Após configurar o bit 6 (PCT) do parâmetro Nº 5104 como 1, adicione
o endereço Q até o comando do ciclo de derivação ordinária, e
especifique a profundidade do corte para cada derivação.
No ciclo de derivação de perfuração, a ferramenta é retraída até o ponto
R para cada derivação. No ciclo de derivação aguda de alta
velocidade, a ferramenta é retraída pela distância da retração
especificada para o parâmetro Nº 5213 antecipadamente. As operações
que devem ser executadas podem ser selecionadas configurando o bit 5
(PCP) do parâmetro Nº 5200.
Operação
Primeiro, a operação de ciclo de derivação é explicada como uma
operação básica.

Antes de especificar um ciclo de derivação, gire o eixo usando uma


função variada.
1. Quando um comando de posicionar a ferramenta no local do
orifício, o posicionamento é executado.
2. Quando o ponto R é especificado, o posicionamento para o ponto
R é executado.
3. A derivação é executada do fundo do orifício no avanço do corte.
4. Quando o tempo de pausa (P) é especificado, a ferramenta entra
em pausa.
5. A função variada M05 (parada de eixo) é enviado para fora e a
máquina entra no estado de espera FIN.
6. Quando o estado é retomado, a função variada M04 (rotação de
eixo reverso) é enviada para fora e a máquina entra no estado de
espera FIN.
7. Quando o FIN é retomado, a tap é removida até que o ponto R
seja atingido no avanço do corte.
8. Quando o tempo de pausa (P) é especificado, a ferramenta entra
em pausa.
9. A função variada M05 (parada de eixo) é enviado para fora e a
máquina entra no estado de espera FIN.
10. Quando o estado é retomado, a função variada M03 (rotação de
eixo frontal) é enviada para fora e a máquina entra no estado de
espera FIN.
11. Quando o FIN é retomado, a ferramenta retorna ao ponto inicial
em rápida transversal quando volta ao nível inicial especificado.

Quando a contagem repetitiva é especificada, a operação é repetida do


passo 1.

-107-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Derivação

<1> Posicionamento sobre um <1> Posicionamento sobre o próximo


orifício orifício

<11> Posicionamento sobre o ponto inicial


<2> Posicionamento sobre o
ponto R
Nível do ponto R

<8> Pausa
<3> Derivação do fundo do orifício <9> Saída da função variada M05
<10> Saída da função variada M03

<7> Retornar ao ponto R

<4> Pausa Nível do fundo do orifício


<5> Saída da função variada M05 Peça
<6> Saída da função variada M04

Ciclo de derivação profunda

Quando o bit 6 (PCT) do parâmetro Nº. 5104 é configurado como 1 e o bit


5 (PCP) do parâmetro Nº. 5200 é configurado como 1, o ciclo de derivação
profunda é usado.
O passo 3 da operação do ciclo de derivação descrito acima muda
conforme:

3-1. A ferramenta cortar a peça de acordo com a profundidade do corte


especificada pelo endereço Q.
3-2. A função variada M05 (parada de eixo) é enviada para fora e a
máquina entra no estado de espera FIN.
3-3. Quando o estado é retomado, a função variada M04 (rotação de eixo
reverso) é enviada para fora e a máquina entra no estado de espera
FIN.
3-4. Quando o FIN é retomado, a ferramenta é retraída até o ponto R no
avanço do corte.
3-5. A função variada M05 (parada de eixo) é enviada para fora e a
máquina entra no estado de espera FIN.
3-6. Quando o estado é retomado, a função variada M03 (rotação de eixo
frontal) é enviada para fora e a máquina entra no estado de espera
FIN.
3-7. Quando FIN é retomado, a ferramenta se move até a posição de
saída D (parâmetro Nº 5213) em separado do ponto de corte
anterior no avanço de corte (abordagem).
3-1. A ferramenta cortar a peça de acordo com a saída D (parâmetro Nº
5213) + profundidade do corte q (especificada pelo endereço Q.

A derivação é feita até o fundo do orifício repetindo os passos acima.

-108-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Quando o tempo de pausa (P) é especificado, a ferramenta pausa


apenas quando chega ao fundo do orifício e alcança o último ponto R.

q: Profundidade do corte <5> Saída da função variada M05


d: Saída <6> Saída da função variada M03

<7> Abordagem Nível do ponto R

<4>
<1> Derivação Retração

<4> <7> Abordagem


Retração

<1> Derivação

<1> Derivação

<2> Saída da função variada M05


<3> Saída da função variada M04
Repetido até que o fundo do orifício seja
atingido
Peça
Nível do fundo do orifício

Ciclo de derivação profunda de alta velocidade

Quando o bit 6 (PCT) do parâmetro Nº. 5104 é configurado como 1 e


o bit 5 (PCP) do parâmetro Nº. 5200 é configurado como 0, o ciclo de
derivação profunda de alta velocidade é usado.
O passo 3 da operação do ciclo de derivação descrito acima muda
conforme:

3-1. A ferramenta cortar a peça de acordo com a profundidade do


corte especificada pelo endereço Q.
3-2. A função variada M05 (parada de eixo) é enviada para fora e a
máquina entra no estado de espera FIN.
3-3. Quando o estado é retomado, a função variada M04 (rotação de
eixo reverso) é enviada para fora e a máquina entra no estado
de espera FIN.
3-4. Quando o FIN é retomado, a ferramenta é retraída pela distância
da retração especificada pelo parâmetro Nº 5213 no avanço do
corte.
3-5. A função variada M05 (parada de eixo) é enviada para fora e a
máquina entra no estado de espera FIN.
3-6. Quando o estado é retomado, a função variada M03 (rotação de
eixo frontal) é enviada para fora e a máquina entra no estado de
espera FIN.

-109-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

3-1. Quando o FIN é retomado, a ferramenta corta a peça de acordo


com a distância de retração D (parâmetro Nº 5213) + profundidade do
corte q (especificada pelo endereço Q).

A derivação é feita até o fundo do orifício repetindo os passos acima.


Quando o tempo de pausa (P) é especificado, a ferramenta pausa
apenas quando chega ao fundo do orifício e alcança o ponto R.

q: Profundidade do corte
d: Distância da retração

Nível do ponto R

<1> Derivação
<5> Saída da função variada M05
<4> Retração <6> Saída da função variada M03

<1> Derivação

<4> Retração

<1> Derivação
<2> Saída da função variada M05
<3> Saída da função variada M04

Repetido até que o fundo do orifício seja atingido


Peça
Nível do fundo do orifício

Notas
1. A profundidade do corte especificado pelo endereço Q é
armazenado no valor modal até que o modo de ciclo fixo seja
cancelado.
Em ambos os exemplos 1 e 2 abaixo, o endereço Q não é especificado
no bloco N20, mas o ciclo de derivação profunda é feito em razão do
valor especificado pelo endereço Q ser válido no valor modal. Se a
operação não for adequada, especifique G80 para cancelar o modo de
ciclo fixo como mostrado em N15 no exemplo 3, ou especifique Q0
no bloco de derivação, como mostrado em N20 no exemplo 4.

Exemplo 1
N10 G84 X100. Y150. Z-100. Q20. ;
N20 X150. Y200 ; ← O ciclo de derivação profunda também é
executado nesse bloco.
N30 G80 ;

-110-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Exemplo 2
N10 G83 X100. Y150. Z-100. Q20. ;
N20 G84 Z-100 ; ← O ciclo de derivação profunda também é
executado nesse bloco.
N30 G80 ;

Exemplo 3
N10 G83 X100. Y150. Z-100. Q20. ;
N15 G80 ; ← O modo de ciclo fixo é cancelado. N20 G84 Z-100. ;
N30 G80 ;

Exemplo 4
N10 G83 X100. Y150. Z-100. Q20. ; N20 G84 Z-100. Q0 ; ←Q0 é
adicionado. N30 G80 ;

2. A unidade para o eixo de referência que é configurado pelo parâmetro


Nº 3101 (não a unidade para o eixo de perfuração) é usado como
unidade de Q. Qualquer sinal é ignorado.

3. Especifique o valo do raio no endereço Q mesmo quando um


diâmetro de eixo for usado.

4. Execute a operação no ciclo de derivação profunda dentro do ponto


R.
Ou seja, determine um valo que não exceda o ponto R para d
(parâmetro Nº 5213).

Exemplo
M51 ; Modo de indexação da
configuração do eixo C LIGADO
(ON)
M3 S2000 ; Girando o mandril
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionando o mandril ao longo
dos eixos X e C
G84 Z-40.0 R-5.0 P500 F5.0 M31 ; Orifício de perfuração 1
C90.0 M31 ; Orifício de perfuração 2
C180,0 M31 ; Orifício de perfuração 3
C270,0 M31 ; Orifício de perfuração 4
G80 M05 ; Cancelando o ciclo de perfuração
e parando a rotação do mandril
M50 ; Modo de indexação da
configuração do eixo C
DESLIGADO (Off)

-111-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.3.3 Ciclo de Furo Frontal (G85) / Ciclo de Furo Lateral (G89)

Este ciclo serve para mandrilar um furo


Formato
G85 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G89 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_: Dado s de posição de furo
Z_ or X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do
ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)
G85 ou G89 (modo G98) G85 ou G89 (modo G99)

Nível inicial

Nível do ponto R
Ponto R M (α + 1), P2
Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicações Após o posicionamento, é executado um deslocamento rápido


para o ponto R.
A perfuração é executada do ponto R para o ponto Z.
Depois de alcançar o ponto Z, a ferramenta regressa ao ponto
R a uma velocidade de avanço correspondente ao dobro da
velocidade de avanço de corte.
Exemplo
M51 ; Modo de indexação do eixo C
ON
M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao
longo dos eixos X e C
G85 Z-40.0 R-5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de
perfuração e parada da
rotação da broca rotation
M50 ; Modo de indexação do eixo C off

-112-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.3.4 Ciclo Fixo para Cancelamento de Perfuração


G80 cancela o ciclo fixo.

Formato
G80;

Explicação
O ciclo fixo de perfuração é cancelado para se executar uma
operação normal.
O ponto R e o ponto Z são anulados. Todos os outros dados de
perfuração são também cancelados (anulados).

Exemplo
M51 ; Modo de indexação do eixo C
ON
M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao
longo dos eixos X e C
G85 Z-40.0 R-5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de
perfuração e parada da
rotação da broca rotation
M50 ; Modo de indexação do eixo C off

-113-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.3.5 Precauções a serem tomadas pelo operador

- Reinicialização e parada de emergência


O modo de perfuração e os dados de perfuração são salvos,
mesmo que o controlador seja parado devido a uma
reinicialização ou a uma parada de emergência no decurso do
ciclo de perfuração; por isso, reinicie a operação, tendo isto
em mente.

- Bloco único
Se o ciclo de perfuração for executado com bloco único, a
operação para no ponto final das operações 1, 2, 6, na Fig. 13.3
(a). Conseqüentemente, esta operação é iniciada 3 vezes para
perfurar um furo. A operação para no ponto final das operações
1, 2, com a lâmpada de bloqueio de avanço ON. A operação
para sob condições de bloqueio de avanço no ponto final da
operação 6, se a repetição for conservada; em outros casos, a
operação para sob condições de parada.

- Bloqueio de avanço
Se o ―Bloqueio de Avanço‖ for aplicado entre as operações 3 e
5 através de G84/G88, a lâmpada de bloqueio de avanço acende -
se imediatamente se o bloqueio de avanço for novamente
aplicado à operação 6.

- Avanço
Durante a operação com G84 e G88, o avanço da velocidade é
de 100%.

-114-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.4 Rosqueamento Rígido com Macho


Os ciclos de derivação de faceamento frontal (G84) e ciclos de
derivação de faceamento lateral (G88) podem ser executados
tanto no modo convencional quanto no modo rígido.
No modo convencional, os eixos são rotacionados ou parados,
em sincronia com o movimento ao longo do eixo de derivação
de acordo com as funções variadas M03 (rotação de eixos CW),
M04 (rotação de eixos CCW) e M05 (parada de eixos).
No modo rígido, o moto de eixos é controlado da mesma forma
que o motor do controle, pela aplicação da compensação em
ambos os movimentos ao longo do eixo de derivação, e aquele
dos eixos.
Parao rosqueamento rígido com macho, cada torneamento dos
eixos corresponde à uma certa quantidade de avanço (parafuso
de avanço) ao longo dos eixos. Isso também se aplica à
aceleração/desaceleração. Isso significa que uma derivação
rápida não demanda o uso de derivadores de flutuação, como no
caso da derivação convencional, e portanto habilita a derivação
de alta precisão e velocidade.
Quando o controle de multi-eixo é ativado (bit 3 (MSP) do
parâmetro Nº 8133 é configurado como 1), o segundo eixo pode
ser usado para rosqueamento rígido com macho.

-115-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.4.1 CICLO DE ROSQUEAMENTO RÍGIDO FRONTAL COM MACHO


(G84) / CICLO DE ROSQUEAMENTO RÍGIDO LATERAL COM
MACHO (G88)

O controle do motor do fuso de forma semelhante à de um servo


motor, no modo de rosqueamento rígido, possibilita um
rosqueamento de alta velocidade

Formato
G84 X (U)_ C (H)_ Z (W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G88 Z (W)_ C (H)_ X (U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;

X_ C_ or Z_ C_ : Dados de posição do furo


Z_ or X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G84 ou G88 (modo G98) G84 ou G88 (modo G99)

Parada do fuso Parada do fuso


Nível inicial

Operação 1 Operação 6
Operação 2 Parada do fuso
Fuso CW Parada do fuso Fuso CW

Ponto R Nível do ponto R Ponto R Nível do ponto R

Operação 3 Operação 5

Ponto Z Ponto Z

Parada do fuso Fuso Parada do fuso Fuso CCW


Operação 4
P2 executa uma pausa da desaceleração do eixo C. (O tempo de pause
é ajustado no parâmetro Nº 5111).
Na derivação rígida de faceamento frontal (G84), o primeiro eixo do
plano é usado como eixo de perfuração, e os outros eixos são usados
como eixos de posicionamento.

Parâmetro RTX(Nº.5209#0)) Seleção do plano Eixo de perfuração


G17 plano Xp-Yp Xp
0 G18 plano Zp-Xp Zp
G19 plano Yp-Zp Yp
1 (Nota) Zp

Xp: Eixo X ou seu eixo paralelo


Yp: Eixo Y ou seu eixo paralelo
Zp: Eixo Z ou seu eixo paralelo

-116-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

NOTA
Inválido com o formato da série 10/11

Na derivação rígida de faceamento lateral (G88), o primeiro eixo do plano é


usado como eixo de perfuração, e os outros eixos são usados como eixos de
posicionamento.

Parâmetro RTX(Nº.5209#0) Seleção do plano Eixo de perfuração


G17 plano Xp-Yp Yp
0 G18 plano Zp-Xp Xp
G19 plano Yp-Zp Zp
1 (Nota) Xp

Xp: Eixo X ou seu eixo paralelo


Yp: Eixo Y ou seu eixo paralelo
Zp: Eixo Z ou seu eixo paralelo

NOTA
Inválido com o formato da série 10/11

(Formato da Série 10/11)


G84.2 X (U)_ C (H)_ Z (W)_ R_ P_ F_ L_ S_ ;

X_ C_ or Z_ C_ : Dados de posição do orifício


Z_ or X_ : A distância do ponto R até o fundo do orifício
R_ : A distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa no fundo de um orifício
F_ : Velocidade de avanço do corte
L_ : Número de repetições (quando for necessário.)

S_ Velocidade dos eixos


A redução do eixo C não pode ser executada durante a especificação do formato das
Séries 15.

G84.2 (modo G98) G84.2 (modo G99)

Parada do fuso
Parada do fuso
Nível inicial
Operação 1
Operação 2 Operação 6 Parada do fuso
Fuso cw Parada do fuso Fuso CW

Ponto R Nível do ponto R


Ponto R Nível do ponto R

Operação 3 Operação 5
Ponto Z
Ponto Z
Parada do fuso Fuso CCW
Fuso
Parada do fuso Operação 4

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Um código G não pode discriminar o ciclo de derivação de


faceamento frontal e lateral usando os comandos do formato da Series
10/11. O eixo de perfuração é determinado pela seleção do plano
(G17/G18/G19). Especifique a seleção do plano que se torna
equivalente ao ciclo de derivação de faceamento frontal ou lateral,
como apropriado. (Quando FXY (bit 0 do parâmetro Nº 5101) for 0, o
eixo Z é usado como eixo de perfuração. Quando FXY for 1, a
seleção do plano é a seguinte).
Seleção do plano Eixo de perfuração
G17 plano Xp-Yp Zp
G18 plano Zp-Xp Yp
G19 plano Yp-Zp Xp
Xp: Eixo X ou seu eixo paralelo
Yp: Eixo Y ou seu eixo paralelo
Zp: Eixo Z ou seu eixo paralelo

Explicação
Depois de concluído o posicionamento no eixo X (G84) ou no eixo
Z (G88), o fuso é movimentado para o ponto R à velocidade de
deslocamento rápido. O rosqueamento é executado do ponto R para o
ponto Z. Em seguida, o fuso para e cumpre um tempo de pausa.
Depois, o fuso inicia a rotação no sentido oposto, é retraído para o
ponto R, para de girar e se desloca para o nível inicial em
deslocamento rápido. Durante o rosqueamento, é adotado um avanço da
velocidade e um avanço do fuso de 100%. Para a retração (operação 5),
é possível, porém, aplicar um avanço fixo de até 2000%, definindo o
parâmetro DOV (nº 5200#4), OVU (nº 5201#3), e nº 5211.
- Modo de rosqueamento rígido
O modo de rosqueamento rígido pode ser especificado através
de um dos seguintes métodos:
• Especificando M29S***** antes de um bloco de
rosqueamento
• Especificando M29S***** em um bloco de rosqueamento
• Tratando G84 or G88 como um código G para
rosqueamento rígido (Definindo o parâmetro G84 (No.
5200#0) com 1.)
- Abertura de Rosca
No modo de avanço por minuto, a velocidade de avanço é dividida
pela velocidade dos eixos é igual à da abertura de rosca. No modo de
avanço por rotação, a velocidade do avanço é igual a da abertura de
rosca.
- Comando do formato da Série 10/11
Quando o bit 1 (FCV) do parâmetro Nº 0001 é configurado como 1, a
derivação rígida pode ser executada com o G84.2. A mesma operação
é executa com o G84. Porém, o formato do comando para a
contagem repetitiva é L.
- Aceleração / Desaceleração após a interpolação
Uma aceleração / desaceleração linear ou em forma de sino podem ser
aplicadas, Os detalhes são dados depois.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

- Aceleração / desaceleração simultânea antes da interpolação

A aceleração / desaceleração simultânea antes da interpolação é


inválida.

- Cancelamento
Vários tipos de funções de avanço são inválidos. As seguintes funções
de avanço podem ser ativadas de acordo com os parâmetros
correspondentes:
• Avanço da Extração
• Sinal do avanço

- Funcionamento a seco
A função Dry Run pode ser executada também no G84 (G88).
Quando é executada na velocidade de avanço para o eixo de
perfuração no G84 (G88), a derivação é executada de acordo com a
velocidade de avanço. Observe que a velocidade dos eixos se torna
mais rápida em uma velocidade de avanço maior.

- Trava da Máquina
A função trava 'Machine Lock' pode ser executada também no G84
(G88).
Quando G84 (G88) for executado no estado ‗machine lock‘, a
ferramenta não se move ao longo do eixo de perfuração. Portanto, o
fuso não gira também.

- Reiniciar
Quando uma repartida é feita durante a derivação rígida, o modo de
derivação rígida é cancelado e o motor do fuso entra em modo
normal. Observe que o modo G84 (G88) não é cancelado nesse caso,
quando o bit 6 (CLR) do parâmetro de Nº 3402 é configurado.

- Intertravamento
O intertravamento também pode ser aplicado no G84 (G88).

- Espera de avanço e bloco único


Quando o parâmetro FHD (Nº 5200#6) é configurado como 0, a
espera de avanço e bloco único são inválidos no modo G84 (G88).
Quando esse bit é configurado como 1, eles são válidos.

- Avanço manual
Para uma derivação manual feita por avanço manual, consulte a seção
―Derivação Manual por Manuseio Manual‖.
Com outras operações manuais, a derivação rígida não pode ser
executada.

- Compensação de retrocesso
No modo de derivação rígida, a compensação de retrocesso é aplicada
para compensar o movimento perdido quando o fuso gira no sentido
horário ou anti-horário. Ajuste o total de retrocesso nos parâmetros Nº
5321 até 5324.
Ao longo dos eixos de perfuração, a compensação de retrocesso foi
aplicada.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Redução do eixo C, aumento do eixo C


É possível especificar um código M para uma fixação mecânica ou
liberação do eixo C durante a derivação rígida. Adicionar um código
M para redução do bloco G84 (G88) envia ambos os códigos M para
fora. As descrições da marcação de tempo são fornecidas depois.
Um código M para a redução é configurado no parâmetro Nº 5110.
Supõe-se um código M para aumento (como o mostrado a seguir)
dependendo da configuração do parâmetro Nº 5110.
Parâmetro Nº 5110
0 0 negativo
Supõe-se uma configuração de parâmetro Nº
Nenhum código M é de saída. 5110 + 1.

Restrição
- Troca de eixos
Antes do eixo de perfuração poder ser alterado, o ciclo fixo deve ser
cancelado. Se o eixo de perfuração for alterado no modo rígido, o
alarme PS0206 é emitido.

- Comandos S
Quando for especificado um valor que exceda a velocidade máxima
de rotação da engrenagem sendo usada, um alarme PS0200 é emitido.
Se tal comando que determine o número de pulsos de 8 milissegundos
for 32768 ou mais no nível da unidade de detecção, ou se o número
de pulsos de 8 milissegundos for 32768 ou mais para um número de
fuso for especificado, o alarme PS0202 é emitido.

<Exemplo>
Para um motor integrado equipado com um detector com
resolução de 4095 pulsos por rotação, a velocidade máxima do
fuso durante a derivação rígida é a seguinte (no caso de 8
milissegundos): (4095×1000÷8×60)÷4095=7500 (min.-1)
Para um fuso serial
(32767×1000÷8×60)÷4095=60012(min.-1) [Nota:valor ideal]
Quando a derivação rígida for cancelada, o valor S usado para a
derivação rígida é limpo (como se o S0 fosse especificado).

- Comandos F
Especificar um valor maior do que o limite superior para o avanço do
corte fará com que o alarme PS0201 seja emitido.

- Unidade do Comando F

Entrada métrica Entrada em polegadas Nota


Programação de ponto decimal
G98 1mm/min 0,25mm/min
permitida
Programação de ponto decimal
G99 0.01mm/rev 0,0025mm/rev
permitida
- M29
Se um comando S e movimento de eixo forem especificados entre
M29 e G84, o alarme PS0203 será emitido. Se M29 é especificado em
um ciclo de derivação, o alarme PS0204 será emitido.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

- Código M do comando de derivação rígida

O código M usado para especificar o modo de derivação rápida é


configurado no parâmetro Nº. 5210

-P
Especifica P em um bloco que execute perfuração. Se P for
especificado em um bloco de não perfuração, ele é armazenado como
dado modal.

- Cancelar
Não especifica um código G do grupo 01 (G00 até G03) e G84 em
um único bloco Caso contrário, G84 será cancelado.

- Correção da ferramenta

No modo de ciclo fixo, as compensações da ferramenta são ignoradas.

- Reinício do programa

Um programa não pode ser reiniciado durante uma derivação rápida.

-R
O valor de R deve ser especificado em um bloco que execute
perfuração. Se o valor é especificado em um bloco que não execute
perfuração, ele não é armazenado como dado modal.

- Chamada de Subprograma

No modo de ciclo fixo, especifica o comando de chamada do


subprograma M98P em um bloco independente.

Exemplo
Velocidade de avanço do eixo de rosqueamento: 1000 mm/min
Velocidade do fuso: 1000 min-1
Passo de rosca: 1.0 mm
<Programação para o avanço por minuto>
G98 ;...........................................Comando de avanço por minuto
G00 X100.0;.........................................................Posicionamento
M29 S1000 ; ..........Comando do modo de rosqueamento rígido
G84 Z -100.0 R -20.0 F1000;...Rosqueamento rígido com macho
<Programação para o avanço por rotação>
G99 ;.......................................... Comando de avanço por rotação
G00 X100.0 ;........................................................Posicionamento
M29 S1000 ;.............Comando do modo de rosqueamento rígido
G84 Z -100.0 R -20.0 F1.0 ;.....Rosqueamento rígido com macho

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.4.2 Ciclo de Derivação Profunda Rígida (G84 ou G88)

Rosquear um orifício profundo no modo de derivação rígida pode ser


difícil devido aos fragmentos grudados na ferramenta ou à resistência
aumentada do corte. Em tais casos, o ciclo de derivação rígida
profunda é útil.
Nesse ciclo, o corte é executado várias vezes até que o fundo do
orifício seja atingido. Há dois ciclos de derivação profunda
disponíveis: O ciclo de derivação profunda de alta velocidade e ciclo
de derivação profunda padrão. Esses ciclos são selecionados usando o
bit 5 (PCP) do parâmetro Nº 5200.
Formato
Quando a derivação rígida é especificada com o G84 (G88), se o bit 5
(PCP) do parâmetro Nº 5200 = 0, supomos uma derivação rígida
profunda de alta velocidade.

- Ciclo de derivação profunda de G84 X(U)_ C(H)_Z(W)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;


alta velocidade ou
No primeiro corte do ponto R, G88 Z(W)_ C(H)_X(U)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;
execute o corte por profundidade
“q” especificada pelo endereço Q
Enquanto estiver girando o fuso X_ C_ ou Z_ C_ : Dados sobre a posição do orifício
para frente (operação <1>). Z_ ou X_ : A distância do ponto R até o fundo do orifício
Então, execute o retorno de R_ : A distância do nível inicial até o nível do ponto R
acordo com o total especificado P_ : Tempo de pausa no fundo do orifício
pelo parâmetro Nº 5213, Q_ : Profundidade de corte de cado avanço de corte
enquanto gira o fuso na direção F_ : A velocidade de avanço do corte
reversa. K_ : Número de repetições (quando necessário).
(operação <2>). M_: Código M para redução de eixo C (quando necessário).
Em seguida, execute o
rosqueamento por (d+q)
G84 ou G88 (modo G98) G84 ou G88 (modo G99)
enquanto gira o fuso para a
frente (operação <3>).
Parada do fuso d = Total de retorno Parada do fuso

Repita as operações <2> e <3>


até que o fundo do orifício seja Nível inicial
Parada do fuso
atingido. Parada do fuso Parada do fuso
Fuso CW
Fuso CW Nível do Fuso CW Nível do Ponto R Parada do fuso
Fuso CW
Ponto R ponto R Ponto R
A velocidade de corte e
constante de tempo da derivação
rígida é usada para as operações
<1> e <3>.

Para a operação <2>, e viaje do


Parada do fuso
fundo do orifício (ponto Z) até o Fuso CCW Parada do fuso
ponto R, o avanço da extração da Fuso CCW

derivação rígida é ativado, e a


constante de tempo da extração
é usada;
Ponto Z
Ponto Z
Parada do fuso Fuso CCW
Parada do fuso Fuso CCW

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Quando a derivação rígida é especificada com o G84 (G88), se o bit 5


(PCP) do parâmetro Nº 5200 = 1, supomos uma derivação rígida
profunda.

- Ciclo de derivação rígida profunda G84 X(U)_ C(H)_Z(W)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;


No primeiro corte do ponto R, faça ou
o corte de acordo com a G88 Z(W)_ C(H)_X(U)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;
profundidade “q” especificada pelo
endereço Q, enquanto gira o fuso X_ C_ ou Z_ C_ : Dados sobre a posição do orifício
para a frente (operação <1>). Z_ ou X_ : A distância do ponto R até o fundo do orifício
Em seguida, volte o ponto R para R_ : A distância do nível inicial até o nível do ponto R
girar o fuso na direção reversa P_ : Tempo de pausa no fundo do orifício
Q : Profundidade de corte de cado avanço de corte
(operação
F_ : A velocidade de avanço do corte
<2>).
K_ : Número de repetições (quando necessário).
Em seguida, gire o fuso para a M_: Código M para redução de eixo C (quando necessário).
frente e faça o corte até a posição
indicada (posição na qual o corte G84 ou G88 (modo G98) G84 ou G88 (modo G99)
foi feito anteriormente) - (Distância
do início do corte configurada no
parâmetro Nº 5213) como d = Distância do início do corte
Parada do Parada do fuso
movimento até o ponto de início do Parada do fuso Parada do fuso fuso Fuso CW
corte (operação <3>). Fuso CW
Continue cortando por (d+q) Nível inicial
Fuso CW Parada do fuso
(operação <4>). Fuso CW Ponto R
Ponto R Parada do fuso Nível do
Nível do ponto ponto R
Repita as operações <2> e <4> até R

que o fundo do orifício seja


atingido.

A velocidade de corte e constante


de tempo da derivação rígida são Parada do fuso Parada do fuso
Fuso CCW
usadas para as operações <1> e Fuso CCW
<4>.
Para as operações <2>, <3> e viaje
do fundo do orifício (ponto Z) até o
ponto R, o avanço da extração da Ponto Z Ponto Z
derivação rígida é ativada, e a
constante de tempo da extração é Parada do fuso Fuso CCW Parada do fuso Fuso CCW
usada;
Os símbolos na figura acima indicam as seguintes operações.

----> : Posicionamento (rápida transversal G00)


------->: Avanço do corte (interpolação linear G01)
P1 : Pausa programada pelo comando de endereço P
Mα : Saída do código M para a redução do eixo C (o valor α é configurado no
parâmetro Nº 5110).
M(α+1) : Saída do código M para o aumento do eixo C
P2 : Pausa determinada pelo parâmetro Nº 5111.

Nota P1, Mα, M(α+1), e P2 não são executados ou enviados sem serem
especificados ou configurados.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Explicação
- Distância de início do corte
Distância de início do corte d é configurada pelo parâmetro Nº 5213.
- Total de retorno
Total de retorno para cada vez que d é configurado pelo parâmetro Nº
5213.
- Retorno de velocidade
Para a operação de velocidade de retorno, um avanço máximo de
2000% pode ser ativado configurando o DOV (bit 4 do parâmetro Nº
5200), OVU (bit 3 do parâmetro Nº 5201) e o parâmetro Nº5211
como viagem do fundo do orifício (ponto Z) até o ponto R.

- Velocidade durante o corte até o ponto de início do corte


Para a operação durante o corte até o ponto de início do corte, um
avanço máximo de 2000% pode ser ativado configurando o DOV (bit
4 do parâmetro Nº 5200), OVU (bit 3 do parâmetro Nº 5201) e o
parâmetro Nº 211 como viagem do fundo do orifício (ponto Z) até o
ponto R.

- Aceleração / Desaceleração após a interpolação


Uma aceleração / desaceleração linear ou em forma de sino podem ser
aplicadas,

- Aceleração / desaceleração simultânea antes da interpolação


A aceleração / desaceleração simultânea antes da interpolação é
inválida.
- Cancelamento
Vários tipos de funções de avanço são inválidos. As seguintes funções
de avanço podem ser ativadas de acordo com os parâmetros
correspondentes:
• Avanço da Extração
• Sinal do avanço
Os detalhes são dados depois.
- Funcionamento a seco
A função de funcionamento a seco pode ser executada também no
G84 (G88). Quando é executada na velocidade de avanço para o eixo
de perfuração no G84 (G88), a derivação é executada de acordo com
a velocidade de avanço. Observe que a velocidade dos eixos se torna
mais rápida em uma velocidade de avanço maior.

- Trava da Máquina
A função de trava da máquina pode ser executada também no G84
(G88).
Quando G84 (G88) for executado no estado ‗trava da máquina‘, a
ferramenta não se move ao longo do eixo de perfuração. Portanto, o
fuso não gira também.

- Reiniciar
Quando uma repartida é feita durante a derivação rígida, o modo de
derivação rígida é cancelado e o motor do fuso entra em modo
normal. Observe que o modo G84 (G88) não é cancelado nesse caso,
quando o bit 6 (CLR) do parâmetro de Nº 3402 é configurado.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

- Intertravamento
O intertravamento também pode ser aplicado no G84 (G88).

- Espera de avanço e bloco único


Quando o parâmetro FHD (Nº 5200#6) é configurado como 0, a
espera de avanço e bloco único são inválidos no modo G84 (G88).
Quando esse bit é configurado como 1, eles são válidos.

- Avanço manual
Para uma derivação rígida feita por avanço manual, consulte a seção
―Derivação Rígida por Avanço Manual‖.
Com outras operações manuais, a derivação rígida não pode ser
executada.

- Compensação de retrocesso
No modo de derivação rígida, a compensação de retrocesso é aplicada
para compensar o movimento perdido quando o fuso gira no sentido
horário ou anti-horário. Ajuste o total de retrocesso nos parâmetros Nº
5321 até 5324.
Ao longo dos eixos de perfuração, a compensação de retrocesso foi
aplicada.

- Formato da Serie 10/11


Quando o bit 1 (FCV) do parâmetro Nº é configurado como 1, a
execução é ativada com G84.2. A mesma operação que a G84 é
executada. Porém, o formato do comando para a contagem repetitiva
é L.

Restrição
- Troca de eixos
Antes do eixo de perfuração poder ser alterado, o ciclo fixo deve ser
cancelado. Se o eixo de perfuração for alterado no modo rígido, o
alarme PS0206 é emitido.

- Comandos S
Se for especificada uma velocidade maior que a velocidade máxima
da engrenagem sendo usada, o alarme PS0200 é emitido.
Quando o ciclo fixo de derivação rígida é cancelado, o comando S
usado para a derivação rígida é zerado para S0.

- Total de distribuição para o fuso

O total máximo de distribuição é 32.767 pulsos por 8 milissegundos


para um fuso serial. (mostrado na exibição de diagnóstico de Nº 451)
Esse total é alterado de acordo com a configuração da proporção de
engate para o codificador da posição ou do comando de derivação
rígida. Se uma configuração é ajustada para exceder o limite superior,
o alarme PS2002 é emitido.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Comando F
Especificar um valor maior do que o limite superior para o avanço do
corte fará com que o alarme PS0011 seja emitido.

- Unidade do Comando F
Entrada métrica Entrada em polegadas Observaçõe
s
Programação de ponto decimal
G98 1mm/min 0,25mm/min.
permitida
Programação de ponto decimal
G99 0.01mm/rev 0,0025mm/rev.
permitida

- M29
Se um comando S e movimento de eixo forem especificados
entre M29 e G84, o alarme PS0203 será emitido. Se M29 é
especificado em um ciclo de derivação, o alarme PS0204 será
emitido.

- Código M do comando de derivação rígida

O código M usado para especificar o modo de derivação rápida


é configurado no parâmetro Nº. 5210

- P/Q
Especifica P e Q em um bloco que execute perfuração. Se eles
forem especificados em um bloco que não execute perfuração,
eles não são armazenados como dados modais.
Quando o Q0 é especificado, o ciclo de derivação rígida
profunda não é executado.

- Cancelar
Não especifica um código G do grupo 01 (G00 até G03) e G84
em um único bloco Caso contrário, G84 será cancelado.

- Correção da ferramenta
No modo de ciclo fixo, as compensações da ferramenta são
ignoradas.

- Chamada de Subprograma
No modo de ciclo fixo, especifica o comando de chamada do
subprograma
M98P em um bloco independente.

- d (parâmetro Nº.5213)
Execute a operação no ciclo de derivação rígida dentro do ponto
R. Ou seja, configura um valor que não exceda o ponto R para d
(parâmetro Nº 5213).

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.4.3 Cancelamento do Ciclo Fixo (G80)

O ciclo de rosqueamento rígido com macho é cancelado.


Para mais informações sobre o cancelamento deste ciclo,
consulte II-4.3.4.

NOTA
Quando o cancelamento do rosqueamento rígido com
macho é programado, o comando S usado para o
rosqueamento rígido com macho também é apagado.
(É o mesmo que se o S0 fosse programado).
Da mesma forma, o comando S especificado para
derivação rígida não pode ser usado em uma parte
subseqüente do programa após o cancelamento do
ciclo fixo de derivação rígida.
Após cancelar o ciclo fixo de derivação rígida,
especifique um novo comando S, como necessário.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.4.4 Avanço manual durante a derivação rígida

Vários tipos de funções de avanço são inválidos. As seguintes funções


de avanço podem ser ativadas de acordo com os parâmetros
correspondentes:
• Avanço da Extração
• Sinal do avanço
4.4.4.1 Avanço da Extração
Para o Avanço da extração, a configuração do Avanço fixo no
parâmetro ou no Avanço especificado em um programa pode ser
ativada na extração (incluindo a retração durante a perfuração
profunda de alta velocidade/perfuração profunda).
__________________________________________________________________________
Explicação
- Especificando o Avanço no parâmetro
Configure o bit 4 (DOV) do parâmetro Nº 5200 para 1, e configure o
Avanço no parâmetro Nº 5211.
Um Avanço a partir de 0% até 200% em incrementos de 1% pode
ser configurado. O bit 3 (OVU) do parâmetro Nº 5201 pode ser
configurado como 1 para determinar um Avanço a partir de 0% até
2000% em incrementos de 10%.

- Especificando o Avanço em um programa

Configure o bit 4 (DOV) do parâmetro Nº 5200 e o bit 4 (OV3) do


parâmetro Nº 5201 para 1. A velocidade do fuso na extração pode ser
especificada no programa.
Especifique a velocidade do fuso na extração usando o endereço ―J‖
no bloco no qual a derivação rígida é especificada.
(Exemplo)
Para especificar 1000 min.-1 para S no corte, e 2000 min.-1
para S na extração
.
M29 S1000 ;
G84 Z-100. F1000. J2000 ;
.
A diferença na velocidade do fuso é convertida para o Avanço atual,
de acordo com o cálculo a seguir.
Portanto, a velocidade do fuso na extração pode não ser a mesma
daquela especificada no endereço ―J‖. Se o Avannço não cair dentro
do limite entre 100% e 200%, supomos que ele seja de 100%.

Avanço (%) = Velocidade do fuso na extração (especificada em J) x 100


Velocidade do fuso (especificada em S)

O bit 6 (OVU) do parâmetro Nº 5202 pode ser configurado como 1


para aumentar o Avanço até 100% até 2000%. Se o valor do Avanço
especificado estiver fora do limite entre 100% e 2.000%, supomos
que ele seja de 100%.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

O Avanço à ser aplicado é determinado de acordo com as


configurações dos parâmetros e daqueles no comando, como mostrado
na tabela abaixo.

Ativada quando o bit 6 (OVE) do parâmetro Nº 5202 é configurado


como 0.
Configuração do parâmetro DOV=1
Comando DOV=0
OV3=1 OV3=0
Velocidade do fuso na extração Dentro do limite entre 100% até 200% Comando no
especificada no endereço J programa

Dentro do limite entre 100% até 200% Parameter


100% 100%
No. 5211
Sem velocidade do fuso na extração especificada no endereço J Parâmetro No.
5211

Ativada quando o bit 6 (OVE) do parâmetro Nº 5202 é configurado


como 1.
Configuração do parâmetro DOV=1
Comando DOV=0
OV3=1 OV3=0
Velocidade do fuso na extração Dentro do limite entre 100% até 2.000% Comando no
especificada no endereço J
programa
Dentro do limite entre 100% até 2.000%
Parameter
100% 100%
No. 5211
Sem velocidade do fuso na extração especificada no endereço J Parâmetro No.
5211

NOTA
1 Não use um ponto decimal no valor especificado no endereço J.
Se um ponto decimal for usado, supomos que o valor é o seguinte:
Exemplo) Quando o sistema de incrementos do eixo de referência é IS-B
• Quando a programação de ponto decimal do tipo calculadora de bolso não for
usado
O valor especificado é convertido no valor para o qual o último incremento de
entrada é considerado.
Supomos que "J200." seja 200000 min.-1.
• Quando a programação de ponto decimal do tipo calculadora de bolso for
usada
O valor especificado é convertido no valor obtido pelo arredondamento para baixo e
transformado em um inteiro.
Supomos que "J200." seja 200 min.-1.
2 Não use um sinal de menos (-) no valor especificado no endereço J.
Se um sinal de menos (-) for usado, supomos que um valor externo ao limite seja
especificado:
3 O Avanço máximo é obtido usando a seguinte equação, para que a velocidade do
fuso que tenha recebido o Avanço na extração não exceda a velocidade máxima de
engrenagem utilizada (especificada nos parâmetros de Nº 5241 até 5244). Por essa
razão, o valor obtido não é o mesmo da velocidade de fuso máxima, dependendo do
Avanço.
Avanço máximo (%) = Velocidade máxima do fuso (especificada em parâmetros) x 100
Velocidade do fuso (especificada em S)
4 Quando um valor é especificado no endereço J para determinar a velocidade do fuso
na extração durante o modo de derivação rígida, é válida até que o ciclo fixo seja
cancelado.

-129-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.4.4.2 Sinal do avanço


Ao configurar o bit 4 (OVS) do parâmetro Nº 5203 para 1, o Avanço
pode ser aplicado à operação de corte/extração durante a derivação
rígida, como mostrado:
• Aplicando o Avanço usando o sinal de Avanço da
velocidade de avanço
• Cancelando usando o sinal de Avanço

Há as seguintes relações entre essa função e o Avanço para cada


operação:
• No corte
- Quando o sinal de anular o Avanço é configurado
como 0
Valor especificado pelo sinal de Avanço
- Quando o sinal de anular o Avanço é configurado
como 1
100%
• Na extração
- Quando o sinal de anular o Avanço é configurado
como 0
Valor especificado pelo sinal de Avanço
- Quando o sinal de anular o Avanço é configurado
como 1, e o Avanço da extração é desativado
100%
- Quando o sinal de anular o Avanço é configurado
como 1, e o Avanço da extração é ativado
Valor especificado para Avanço da extração

NOTA
1 O Avanço máximo é obtido usando a seguinte
equação, para que a velocidade do fuso que tenha
recebido o Avanço não exceda a velocidade
máxima de engrenagem utilizada (especificada nos
parâmetros de Nº 5241 até 5244). Por essa razão,
o valor obtido não é o mesmo da velocidade de
fuso máxima, dependendo do Avanço.
Avanço máximo (%) = Velocidade máxima do fuso (especificada em parâmetros) x 1000
Velocidade do fuso (especificada em S)

2 Já que a operação de Avanço difere dependendo


da máquina em uso, consulte o manual fornecido
pelo fabricante da ferramenta máquina.

-130-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.5 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA RETÍFICA)


Com o ciclo fixo de retificação, as operações repetitivas de usinagem
que são específicas à retificação e geralmente especificadas usando
vários blocos, podem ser especificadas usando-se um bloco que
inclua a função G. Então, o programa pode ser criado com facilidade.
Ao mesmo tempo, o tamanho de um programa pode ser reduzido, e a
memória pode ser usada de forma mais eficiente. Há disponível 4
tipos de ciclos fixos de retificação:

• Ciclo de Retificação Transversal (G71)


(G72 quando um sistema C de código G é usado).
• Ciclo de retificação de tamanho constante direto e transversal
(G72)
(G73 quando um sistema C de código G é usado).
• Ciclo de retificação oscilante (G73) (G74 quando um sistema
C de código G é usado).
• Ciclo de retificação de tamanho constante direto e transversal
(G74)
(G75 quando um sistema C de código G é usado).

Nas descrições abaixo, um eixo usado para corte com uma roda
retificadora e um eixo usado para retificar com uma roda retificados:

Eixo usado para cortar com uma roda retificadora: Eixo do corte
Eixo usado para retificar com uma roda retificadora: Eixo retificador

Para uma profundidade de corte de um eixo de corte e uma distância


de retificação sobre um eixo de retificação, o sistema de incrementos
(parâmetro Nº 1013) para o eixo de referência (parâmetro Nº 1031) é
usado. Se 0 for configurado no parâmetro Nº 1031 (eixo de
referência), o sistema de incrementos para o primeiro eixo é usado.

NOTA
O ciclo fixo de retificação é uma função opcional.
O ciclo fixo de retificação e o ciclo múltiplo
repetitivo não podem ser usados
simultaneamente para o mesmo caminho Para
usar o ciclo fixo de retificação, configure o bit 0
(GFX) do parâmetro Nº 5106 como 1.

-131-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

AVISO
Os códigos G dos ciclos fixos de retificação G71,
G72, G73 e G74 (G72, G73, G74 e G75 quando o
sistema C do código G é usado) e códigos G do
grupo 01. Um código G para cancelamento, tal como
o G80 usado para um ciclo fixo de perfuração não
está disponível. Ao especificar um código G do
grupo 00 que não seja G04, as informações modais,
tais como profundidade do corte, são zeradas mas
nenhum ciclo fixo de retificação poderá ser
cancelado. Para cancelar um ciclo fixo de retificação,
você deve especificar um código G do grupo 01 que
não seja G71, G72, G73 ou G74. Por isso, quando
estiver trocando para um comando mover de outro
eixo a partir de G71, G72, G73 ou G74, por exemplo,
certifique-se de especificar um código G de grupo 01
(como G00 ou G01) para cancelar o ciclo fixo de
retificação. Se o comando mover de outro eixo for
especificado sem cancelar o ciclo fixo de retificação,
uma operação não prevista poderá resultar, em
razão da operação de ciclo continuada.

NOTA
1 Se o código G de um ciclo fixo de retificação (G71,
G72, G73 ou G74) for especificado, ele é
executado de acordo com os valores de A, B, W,
U, I e K preservados como dados modais,
enquanto o ciclo é válido, mesmo que um bloco
especificado depois não determine nenhum dos
comandos G71, G72, G73 e G74. Exemplo:
G71 A_ B_ W_ U_ I_ K_ H_ ;
; ← O ciclo fixo de retificação é executado
mesmo se um bloco vazio for
especificado.
%
2 Quando estiver mudando de um ciclo fixo de
perfuração para um ciclo fixo de retificação,
especifique G80 para cancelar o ciclo fixo de
perfuração.
3 Quando estiver mudando de um ciclo fixo de
perfuração para o comando mover de outro eixo,
cancele o ciclo fixo de acordo com o aviso acima.
4 O ciclo fixo de retificação e o ciclo múltiplo
repetitivo não podem ser usados simultaneamente
para o mesmo caminho.
Quando a opção de ciclo fixo de retificação é
ativada, quais funções devem ser usadas podem
ser selecionadas usando bit 0 (GFX) do parâmetro
Nº 5106.

-132-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.5.1 Ciclo de Retificação Transversal (G71)

Um ciclo de retificação transversal pode ser executado.

__________________________________________________________________________
Formato

G71 A_ B_ W_ U_ I_ K_ H_ ;
A_ : Primeira profundidade do corte (a direção do corte depende do sinal).
B_ : Segunda profundidade do corte (a direção do corte depende do sinal).
W_ : Alcance da retificação (a direção da retificação depende do sinal).
U_ : Tempo de pausa
I_ : Velocidade do avanço para A e B
K_ : Velocidade do avanço para W
H_ : Contagem repetitiva (de 1 a 9999)

G71

-133-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

__________________________________________________________________________
Explicação
O ciclo de retificação transversal consiste de seis operações.
As operações de <1> a <6> são repetidas até que a contagem
repetitiva especificada no endereço H seja atingida. No caso de uma
operação de um único bloco, as operações de <1> até <6> são
executadas com uma operação de início de ciclo.

- Sequência da operação em um ciclo

<1> Cortando com roda de retificação

De acordo com a primeira profundidade do corte especificado no


corte A, o corte é feito pelo avanço de corte na direção do eixo X. A
velocidade de avanço em L é usada.

<2> Pausa
Uma operação de pausa é executada pelo tempo especificado em U.

<3> Retificação
Um movimento é feito pela distância especificada em W pelo avanço
de corte. Determine um eixo de retificação no parâmetro Nº 5176 A
velocidade de avanço em K é usada.

<4> Cortando com roda de retificação

De acordo com a segunda profundidade do corte especificado em B, o


corte é feito pelo avanço de corte na direção do eixo X. A velocidade
de avanço L é usada.

<5> Pausa
Uma operação de pausa é executada pelo tempo especificado em U.

<6> Retificação (direção de retorno)

Um movimento é feito no avanço de corte especificada em K, na


direção reversa pela distância especificada em W.

-134-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Restrição

- Eixo do corte
Como um eixo de corte, o primeiro eixo controlado é usado. Ao
configurar o bit 0 (FXY) do parâmetro Nº 5101 para 1, o eixo pode
ser alternado usando um comando de seleção de plano (G17, G18 ou
G19).
- Eixo retificador
Especifique um eixo retificador configurando um número de eixo
para outro que não seja o eixo de corte no parâmetro Nº 5176.
Especifique um comando de retificação em W todas às vezes, sem
usar o nome de nenhum eixo. O nome do eixo correspondente ao
número de eixo configurado também pode ser usado como
especificação.
- A, B, W
Os comandos de A, B e W são todos comandos incrementais.
Quando nem A ou B são especificados, ou A = B =), a operação de
ignição (execução de movimentos apenas na direção de retificação) é
executada.
-H
Quando H não for especificado ou H = 0, supomos que a
especificação de H = 1. A especificação de H só é válida no bloco
onde H está especificado.
- Zerar
Os dados A, B, W, U, I e K do ciclo fixo são valores modais comuns
à G71, G72, G73 e G74. Portanto, os dados permanecem válidos até
que novos dados sejam especificados. Os dados são zerados quando
um código G de um grupo 00 que não seja G04, ou um código
especificado G de grupo 01 que não seja G71, G72, G73, e G74. A
especificação de H só é válida no bloco onde H está especificado.
- Código B
Durante o ciclo fixo, o código B (função auxiliar secundário) pode ser
especificado.

NOTA
1 Se o eixo de retificação é especificado quando o
G71 for especificado, o alarme PS0455 é emitido.
2 Se um comando S e movimento de eixo forem
especificados entre M29 e G84, o alarme PS0203
será emitido.
3 Mesmo se G90 (comando absoluto) for
especificado enquanto esse ciclo for válido, cada
um dos comandos A, B, e W são um comando
incremental.

-135-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.5.2 Ciclo de retificação de tamanho constante direto e transversal (G72)

Um ciclo de retificação de tamanho constante direto e transversal


pode ser executado.
__________________________________________________________________________
Formato

G72 P_ A_ B_ W_ U_ I_ K_ H_ ;
P_ : Número de medição (1 a 4)
A_ : Primeira profundidade do corte (a direção do corte
depende do sinal).
B_ : Segunda profundidade do corte (a direção do corte
depende do sinal).
W_ : Alcance da retificação (a direção da retificação
depende do sinal).
U_ : Tempo de pausa
I_ : Velocidade do avanço para A e B
K_ : Velocidade do avanço para W
H_ : Contagem repetitiva (de 1 a 9999)

G72

-136-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

___________________________________________________________________________
Explicação

Se a opção de saltar multi-etapas for especificada, um número de


medição pode ser especificado. O método da especificação do número
de medição é o mesmo da opção de saltar multi-etapas. Se a opção de
saltar multi-etapas não for especificada, o sinal de saltar convencional
é usado.
Os comandos e operações além da especificação do número de
medição são as mesmas do G71.

- Operação executada quando o sinal de salto é enviado


Um ciclo G72 pode ser terminado após interromper a operação atual
(ou após terminar a operação atua) inserindo o sinal de salto durante a
execução do ciclo.
Cada operação da sequência executada quando o sinal de saída é
enviado está descrita abaixo.

• Se o sinal de saída é enviado durante a operação <1> ou <4?


(movimento de A ou B), o corte é imediatamente interrompido
para retornar à coordenada α selecionada como o ponto de
início do ciclo.

Sinal de Salto Sinal de Salto

(Fim)

(Fim)

• Se o sinal de saída é enviado durante a operação <2> ou <5>


(pausa), a operação de pausa corte é imediatamente
interrompida para retornar à coordenada α selecionada como o
ponto de início do ciclo.
• Se o sinal de saída for enviado durante a operação <3> ou <6>
(avanço da retificação), a ferramenta retorna à coordenada α
selecionada como o ponto de início do ciclo após o término do
movimento sobre W.

Todas
Sinal as pontas
de salto
de ferramenta

(Fim)
Sinal de salto
Bloqueio de
(Fim) avanço é
executado

-137-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

__________________________________________________________________________
Restrição
- Eixo do corte
Como um eixo de corte, o primeiro eixo controlado é usado. Ao
configurar o bit 0 (FXY) do parâmetro Nº 5101 para 1, o eixo pode
ser alternado usando um comando de seleção de plano (G17, G18 ou
G19).
- Eixo retificador
Especifique um eixo retificador configurando um número de eixo
para outro que não seja o eixo de corte no parâmetro Nº 5177.
Especifique um comando de retificação em W todas às vezes, sem
usar o nome de nenhum eixo. O nome do eixo correspondente ao
número de eixo configurado também pode ser usado como
especificação.
-P
Se outro valor além de P1 até P4 é especificado, a função salto é
desativada. A especificação de P só é válida no bloco onde P está
especificado.
- A, B, W
Os comandos de A, B e W são todos comandos incrementais.
Quando nem A ou B são especificados, ou A = B = ), a operação de
ignição (execução de movimentos apenas na direção de retificação) é
executada.
-H
Quando H não for especificado ou H = 0, supomos que a
especificação de H = 1. A especificação de H só é válida no bloco
onde H está especificado.
- Zerar
Os dados A, B, W, U, I e K do ciclo fixo são valores modais comuns
à G71, G72, G73 e G74. Portanto, os dados permanecem válidos até
que novos dados sejam especificados. Os dados são zerados quando
um código G de um grupo 00 que não seja G04, ou um código
especificado G de grupo 01 que não seja G71, G72, G73, e G74. A
especificação de P ou H só é válida no bloco onde H ou H estiverem
especificados.
- Código B
Durante o ciclo fixo, o código B (função auxiliar secundário) pode ser
especificado.

NOTA
1 Se o eixo de retificação é especificado quando o
G72 for especificado, o alarme PS0455 é
emitido.
2 Se um comando S e movimento de eixo forem
especificados entre M29 e G84, o alarme
PS0203 será emitido.
3 Mesmo se G90 (comando absoluto) for
especificado enquanto esse ciclo for válido, cada
um dos comandos A, B, e W são um comando
incremental.
4 Se um valor de P1 até P4 é especificado sem
determinar a opção de saltar multi-etapa, o
alarme PS0370 é emitido.

-138-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.5.3 Ciclo de Retificação Oscilante (G73)

Um ciclo de retificação oscilante pode ser executado.


__________________________________________________________________________
Formato

G73 A_ (B_) W_ U_ K_ H_ ;
A_ : Primeira profundidade do corte (a direção do corte depende
do sinal).
B_ : Segunda profundidade do corte (a direção do corte
depende do sinal).
W_ : Alcance da retificação (a direção da retificação depende do
sinal).
U_ : Tempo de pausa
K_ : Velocidade do avanço para W
H_ : Contagem repetitiva (de 1 a 9999)

G73

-139-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

__________________________________________________________________________
Explicação
O ciclo de retificação oscilante consiste de quatro operações.
As operações de <1> a <4> são repetidas até que a contagem
repetitiva especificada no endereço H seja atingida. No caso de uma
operação de um único bloco, as operações de <1> até <4> são
executadas com uma operação de início de ciclo.

- Sequência da operação em um ciclo


<1> Pausa
Uma operação de pausa é executada pelo tempo especificado em U.

<2> Corte + retificação com roda de retificação

O avanço do corte é feita no eixo de corte (eixo X) e um eixo de


retificação ao mesmo tempo. O total de movimento sobre o eixo de
corte (profundidade do corte) é a primeira profundidade do corte
especificado em A, e o total de movimento sobre um eixo de
retificação é a distância especificada em W. Configure um eixo de
retificação no parâmetro Nº 5178. A velocidade de avanço em K é
usada.
<3> Pausa
Uma operação de pausa é executada pelo tempo especificado em U.

<4> Corte + retificação com roda de retificação (direção de retorno)

O avanço do corte é feita no eixo de corte (eixo X) e um eixo de


retificação ao mesmo tempo. O total de movimento sobre o eixo de
corte (profundidade do corte) é a segunda profundidade do corte
especificado em A, e o total de movimento sobre um eixo de
retificação é a distância especificada em W. A velocidade de avanço
especificada em K é usada.

-140-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

___________________________________________________________________________
Restrição
- Eixo do corte
Como um eixo de corte, o primeiro eixo controlado é usado. Ao
configurar o bit 0 (FXY) do parâmetro Nº 5101 para 1, o eixo pode
ser alternado usando um comando de seleção de plano (G17, G18 ou
G19).
- Eixo retificador
Especifique um eixo retificador configurando um número de eixo
para outro que não seja o eixo de corte no parâmetro Nº 5178.
Especifique um comando de retificação em W todas às vezes, sem
usar o nome de nenhum eixo. O nome do eixo correspondente ao
número de eixo configurado também pode ser usado como
especificação.
-B
Se B não for especificado, supomos B=A.
A especificação de B só é válida no bloco onde B está especificado.
- A, B, W
Os comandos de A, B e W são todos comandos incrementais.
Quando nem A ou B são especificados, ou A = B = ), a operação de
ignição (execução de movimentos apenas na direção de retificação) é
executada.
-H
Quando H não for especificado ou H = 0, supomos que a
especificação de H = 1. A especificação de H só é válida no bloco
onde H está especificado.
- Zerar
Os dados A, W, U, e K do ciclo fixo são valores modais comuns à
G71, G72, G73 e G74. Portanto, os dados permanecem válidos até
que novos dados sejam especificados. Os dados são zerados quando
um código G de um grupo 00 que não seja G04, ou um código
especificado G de grupo 01 que não seja G71, G72, G73, e G74. A
especificação de B ou H só é válida no bloco onde B ou H estiverem
especificados.
- Código B
Durante o ciclo fixo, o código B (função auxiliar secundário) pode ser
especificado.

NOTA
1 Se o eixo de retificação é especificado quando o
G73 for especificado, o alarme PS0455 é emitido.
2 Se um comando S e movimento de eixo forem
especificados entre M29 e G84, o alarme PS0203
será emitido.
3 Mesmo se G90 (comando absoluto) for
especificado enquanto esse ciclo for válido, cada
um dos comandos A, B, e W é um comando
incremental.

-141-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

4.5.4 Ciclo de retificação de tamanho constante direto oscilante (G74)

Um ciclo de retificação de tamanho constante direto oscilante pode ser


executado.
__________________________________________________________________________
Formato

G74 P_ A_ (B_) W_ U_ K_ H_ ;
P_ : Número de medição (1 a 4)
A_ : Primeira profundidade do corte (a direção do corte depende
do sinal).
B_ : Segunda profundidade do corte (a direção do corte
depende do sinal).
W_ : Alcance da retificação (a direção da retificação depende do
sinal).
U_ : Tempo de pausa
K_ : Velocidade do avanço para W
H_ : Contagem repetitiva (de 1 a 9999)

G74

-142-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

___________________________________________________________________________
Explicação
Se a opção de saltar multi-etapas for especificada, um número de
medição pode ser especificado. O método da especificação do número
de medição é o mesmo da opção de saltar multi-etapas. Se a opção de
saltar multi-etapas não for especificada, o sinal de saltar convencional
é usado.
Os comandos e operações além da especificação do número de
medição são as mesmas do G73.

- Operação executada quando o sinal de salto é enviado


Um ciclo G74 pode ser terminado após interromper a operação atual
(ou após terminar a operação atua) inserindo o sinal de salto durante a
execução do ciclo.
Cada operação da sequência executada quando o sinal de saída é
enviado está descrita abaixo.

• Se o sinal de saída é enviado durante a operação <1> ou <3>


(pausa), a operação de pausa corte é imediatamente
interrompida para retornar à coordenada α selecionada como o
ponto de início do ciclo.
• Se o sinal de saída for enviado durante a operação <2> ou <4>
(avanço da retificação, A, B), a ferramenta retorna à
coordenada α selecionada como o ponto de início do ciclo
após o término do movimento sobre W.

Sinal
Sinal dede Pular
Salto Sinal de Salto

(Fim)
(Fim)

-143-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

__________________________________________________________________________
Restrição
- Eixo do corte
Como um eixo de corte, o primeiro eixo controlado é usado. Ao
configurar o bit 0 (FXY) do parâmetro Nº 5101 para 1, o eixo pode
ser alternado usando um comando de seleção de plano (G17, G18 ou
G19).
- Eixo retificador
Especifique um eixo retificador configurando um número de eixo
para outro que não seja o eixo de corte no parâmetro Nº 5179.
Especifique um comando de retificação em W todas às vezes, sem
usar o nome de nenhum eixo. O nome do eixo correspondente ao
número de eixo configurado também pode ser usado como
especificação.
-P
Se outro valor além de P1 até P4 é especificado, a função salto é
desativada.
A especificação de P só é válida no bloco onde P está especificado.
-B
Se B não for especificado, supomos B=A.
A especificação de B só é válida no bloco onde B está especificado.
- A, B, W
Os comandos de A, B e W são todos comandos incrementais.
Quando nem A ou B são especificados, ou A = B = ), a operação de
ignição (execução de movimentos apenas na direção de retificação) é
executada.
-H
Quando H não for especificado ou H = 0, supomos que a
especificação de H = 1. A especificação de H só é válida no bloco
onde H está especificado.
- Zerar
Os dados A, W, U, e K do ciclo fixo são valores modais comuns à
G71, G72, G73 e G74. Portanto, os dados permanecem válidos até
que novos dados sejam especificados. Os dados são zerados quando
um código G de um grupo 00 que não seja G04, ou um código
especificado G de grupo 01 que não seja G71, G72, G73, e G74. A
especificação de P, B ou H só é válida no bloco onde P, B ou H
estiverem especificados.
- Código B
Durante o ciclo fixo, o código B (função auxiliar secundário) pode ser
especificado.

NOTA
1 Se o eixo de retificação é especificado quando o
G74 for especificado, o alarme PS0455 é emitido.
2 Se um comando S e movimento de eixo forem
especificados entre M29 e G84, o alarme PS0203
será emitido.
3 Mesmo se G90 (comando absoluto) for
especificado enquanto esse ciclo for válido, cada
um dos comandos A, B, e W são um comando
incremental.
4 Se um valor de P1 até P4 é especificado sem
determinar a opção de saltar multi-etapa, o alarme
PS0370 é emitido.

-144-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.6 CHANFRAGEM E CANTO R


__________________________________________________________________________
Visão geral
Uma chanfragem ou bloco de canto R pode automaticamente ser
inserido entre a interpolação linear (G01) ao longo de um único eixo,
e, então, ao longo de um eixo único normal àquele eixo único.
A chanfragem do canto R é inserida para que um comando
movimente a ferramenta ao longo dos dois eixos do plano
determinados pelo comando de seleção do plano (G71, G18, ou G19).

NOTA:
Para ativar a chanfragem e função de canto R, bit 2
(CCR) do parâmetro Nº 8134 até 1.
__________________________________________________________________________
Formato
- Chanfragem
Primeiro eixo do plano selecionado → segundo eixo do plano selecionado
(G17 plano: XP → YP, G18 plano: ZP → XP, G19 plano: YP → ZP)

Formato
G17 plano : G01 X P(U)_ J(C)±j ;
G18 plano : G01 Z P(W)_ I(C)±i ;
G19 plano : G01 Y P(V)_ K(C)±k ;
Explicação Movimento da Ferramenta
XP(U)_ Especifica o movimento do poto
YP(V) _ A ao ponto B com uma
ZP(W) _ programação absoluta ou
incremental na figura à direita. Direção positiva ao
XP é o endereço do eixo X dos longo do segundo eixo
três eixos básicos ou um eixo do plano selecionado
paralelo ao eixo X. YP é o
endereço do eixo Y dos três
eixos básicos ou um eixo
paralelo ao eixo Y. ZP é o
endereço do eixo Z dos três Ponto Inicial
eixos básicos ou um eixo
paralelo ao eixo Z.
I(C)±i
Especifique a distância entre dois Direção negativa ao
J(C)±j pontos B e C na figura mostrada longo do segundo eixo do
a direita com um sinal seguindo o plano selecionado
K(C)±k
endereço I, J, K ou C. (Use I, J,
ou K quando o bit 4 (CCR) do
parâmetro Nº 3405 é configurado
para 0 ou C quando o bit é Direção positiva ao longo do
configurado como 1). segundo eixo no plano selecionado,
quando um sinal de mais (+) é
especificado em I, J, K, ou C, ou na
direção negativa quando um sinal de
menos (-) é especificado em I, J, K
ou C).

-145-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Chanfragem
Segundo eixo do plano selecionado → primeiro eixo do plano selecionado
(G17 plano: YP → XP, plano G18: XP → ZP, G19 plano: ZP → YP)

Formato
G17 plano : G01 YP(V)_ I(C)±i ;
G18 plano : G01 XP(U)_ K(C)±k ;
G19 plano : G01 ZP(W)_ J(C)±j ;
Explicação Movimento da Ferramenta
XP(U)_ Especifica o movimento do
ponto A ao ponto B comuma
YP(V) _ programação absoluta ou
ZP(W) _ incremental na figura à direita. Move a partir do A para D e C.
XP é o endereço do eixo X dos (Direção positiva ao longo do primeiro
três eixos básicos ou um eixo eixo no plano selecionado, quando um
paralelo ao eixo X. YP é o sinal de mais (+) é especificado em I, J,
endereço do eixo Y dos K, ou C, ou na direção negativa quando
três eixos básicos ou de um eixo um sinal de menos (-) é especificado
paralelo ao eixo Y. ZP é o em I, J, K ou C).
endereço do eixo Z dos três
eixos básicos ou um eixo
paralelo ao eixo Z.
Especifique a distância entre Ponto inicial
I(C)±i
dois pontos B e C na figura
J(C)±j mostrada a direita com um sinal
seguindo o endereço I, J, K ou
K(C)±k
C. (Use I, J, ou K quando o bit 4
(CCR) do parâmetro Nº 3405 é
configurado para 0 ou C quando
o bit é configurado como 1).

Primeiro eixo Primeiro eixo


do plano do plano
selecionado selecionado

-146-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

- Canto R
Primeiro eixo do plano selecionado → segundo eixo do plano selecionado
(plano G17: XP → YP, plano G18: ZP → XP, plano G19: YP → ZP)
Formato
Plano G17 : G01 XP(U)_ R±r ;
Plano G18: G01 ZP(W)_ R±r ;
Plano G19 : G01 YP(V)_ R±r ;
Explicação Movimento da Ferramenta
XP(U)_ Especifica o movimento do ponto
YP(V) _ A ao ponto B com uma
ZP(W) _ programação absoluta ou Direção positiva ao longo do
incremental na figura à direita. segundo eixo do plano
XP é o endereço do eixo X dos selecionado
três eixos básicos ou um eixo
paralelo ao eixo X. YP é o
endereço do eixo Y dos três eixos
básicos ou um eixo paralelo ao
eixo Y. ZP é o endereço do eixo Z
dos três eixos básicos ou um eixo Ponto inicial
paralelo ao eixo Z.
Especifica o raio do arco
R±r conectando os pontos D e C na Direção negativa ao longo do
figura mostrada abaixo à direita, segundo eixo do plano
com um sinal após o endereço R . selecionado.

Move a partir do A para D e C.


(Direção positiva ao longo do segundo
eixo do plano selecionado, quando +r é
especificado em uma direção negativa
ou em R, quando –r é especificado no
R)

-147-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Canto R
Segundo eixo do plano selecionado → primeiro eixo do plano selecionado
(plano G17: YP → XP, plano G18: XP → ZP, plano G19: ZP → YP)

Formato
Plano G17 : G01 YP(V)_ R±r ;
Plano G18 : G01 XP(U)_ R±r ;
Plano G19: G01 ZP(W)_ R±r ;
Explicação Movimento da Ferramenta
XP(U) _Especifica o movimento do Move a partir do A para D e C.
ponto A ao ponto B com uma
YP(V) _ programação absoluta ou (Direção positiva ao longo do primeiro eixo do
ZP(W) _incremental na figura à direita. plano selecionado, quando +r é especificado em
Ponto inicial
R ou em uma direção negativa, quando –r é
XP é o endereço do eixo X dos
especificado no R)
três eixos básicos ou um eixo
paralelo ao eixo X. YP é o
endereço do eixo Y dos três
eixos básicos ou um eixo
Ponto inicial
paralelo ao eixo Y. ZP é o
endereço do eixo Z dos três
eixos básicos ou um eixo
R±r paralelo ao eixo Z.
Especifica o raio do arco
conectando os pontos D e C na
figura mostrada abaixo à direita,
com um sinal após o endereço
R.

Primeiro Primeiro
eixo do eixo do
plano plano
selecionado selecionado

-148-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

___________________________________________________________________________
Explicação
Por G01 especificado para chanfragem do canto R, a ferramenta deve
ser movimentada apenas ao longo de um dos dois eixos do plano
selecionado. O comando do próximo bloco deve mover a ferramenta
apenas ao longo de outro eixo do plano selecionado.
Exemplo:
Quando o eixo A é configurado como eixo paralelo ao eixo X básico
(configurando o parâmetro de Nº 1022 até 5), o seguinte programa
executa a chanfragem entre o avanço do corte ao longo do eixo A e
do eixo Z:
G18 A0 Z0
G00 A100.0 Z100.0
G01 A200.0 F100 K30.0
Z200.0
O seguinte programa provoca um alarme. (Em razão da chanfragem
ser especifica no bloco que move a ferramenta ao longo do eixo X,
que não está no plano selecionado).
G18 A0 Z0
G00 A100.0 Z100.0
G01 X200.0 F100 K30.0
Z200.0
O seguinte programa também provoca um alarme. (Em razão do
bloco próximo ao comando de chanfragem mover a ferramenta ao
longo do eixo X, que não está no plano selecionado).
G18 A0 Z0
G00 A100.0 Z100.0
G01 Z200.0 F100 I30.0
X200.0
Um valor de raio é especificado em I, J, K, R e C.

Em uma programação incremental, use o ponto B na figura em


―Format‖ como o ponto de início no bloco próximo a um bloco de
chanfragem ou canto R. Ou seja, especifique a distância do ponto B.
Não especifique a distância do ponto C.

Exemplo

Ponto final

Ponto de início de corte

-149-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

__________________________________________________________________________
Restrição
- Alarmes
Um alarme é emitido nos seguintes casos:
1) A chanfragem ou canto R são especificados em um bloco
para corte (alarme PS0050).

2) G01 não é especificado no bloco próximo ao bloco G01, no


qual a chanfragem ou canto R está especificado (alarme
PS0051 ou PS0052).

3) Um eixo que não está no plano selecionado é especificado


como um eixo de movimento no bloco no qual a chanfragem
ou canto R são especificados, ou no próximo bloco (alarme
PS0051 ou PS0052).

4) Um comando de seleção de plano (G17, G18, ou G19) é


especificado no bloco próximo ao bloco no qual a
chanfragem ou canto R são especificados (alarme PS0051).

5) Quando o bit 4 (CCR) do parâmetro Nº 3405 é configurado


como 0 (para especificar a chanfragem em I, J, ,ou K), dois
ou mais de I, J, K e R são especificados em G01 (Alarme
PS0053).

6) A chanfragem ou canto R são especificados no bloco G01


para mover a ferramenta ao longo de mais de um eixo
(Alarme PS0054).

7) A distância de viagem ao longo do eixo especificado no bloco


no qual a chanfragem ou canto R são especificados é menor
que o total de chanfragem ou canto R (alarme PS0055). (veja
a figura abaixo).

A linha sólida indica o


caminho da ferramenta
quando a chanfragem
não é executada.

Bloco de chanfragem a ser


inserido

30.0 (menor que 50.0)

Fig. 4.6 (a) Exemplo de usinagem que ativaria o alarme PS0055

8) Uma combinação inválida de um movimento do eixo I, J ou K


é especificada para a chanfragem (alarme PS0306).

-150-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

9) Um sinal inválido é especificado em I, J, K, R ou C


(chanfragem ou canto R na direção oposta ao movimento no próximo
bloco especificado) (alarme PS0051). (veja a figura abaixo).

Bloco de chanfragem a
ser inserido

A linha sólida indica o caminho


da ferramenta quando a
chanfragem não é executada
(direção X negativa)

- Operação de um único bloco


Quando o bloco no qual a chanfragem ou canto R estão especificados
é executado no modo ‗single block‘ (bloco único), a operação
continua até o ponto final da chanfragem inserida ou no bloco do
canto R, e a máquina para no modo de espera de avanço no ponto
final. Quando o bit 0 (SBC) do parâmetro Nº 5105 é configurado
como 1, a máquina para no modo de espera de avanço, também no
ponto inicial da chanfragem inserida do bloco de canto R.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


Quando estiver aplicando a compensação de raio da ponta da
ferramenta, observe os pontos a seguir:
1. Se o total da chanfragem interna ou se o canto R for muito
pequeno se comparado à compensação e o corte for gerado, o
alarme PS0041 é emitido. (veja a figura abaixo).

Exemplo de usinagem que não ativaria o Exemplo de usinagem que ativaria o alarme
alarme PS0041 PS0041

(A linha sólida indica o caminho programado após a chanfragem. A linha pontilhada


indica o caminho central da ferramenta, ou o caminho central do raio da ponta da
ferramenta).

2. Há disponível uma função que muda intencionalmente a


direção da compensação especificando o comando I, J ou K
no bloco G01 no modo de compensação de raio da ponta da
ferramenta (consulte as explicações da compensação de raio
da ponta da ferramenta). Para usar essa função quando a
chanfragem e canto R estiverem ativadas (bit 2 (CCR) do
parâmetro de Nº 8134 configurado como 1), ajuste o bit 4
(CCR) do parâmetro de Nº 3405 como 1, para que os
comandos I, J e K não sejam usados como comandos de
chanfragem. A operação deve ser executada sob qualquer
condição está explicada abaixo.

-151-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

(1) Quando a chanfragem e canto R não são usadas (o bit 2 (CCR) do


parâmetro de Nº 8134 = 0)
No bloco G01 no modo de compensação de raio da ponta da
ferramenta, a direção da compensação pode ser especificada nos
endereços I, J ou K.
Nenhuma chanfragem é executada.

(2) Quando a chanfragem e canto R não são usadas (o bit 2 (CCR) do


parâmetro de Nº 8134 = 1)
(2-1) Quando o bit 4 (CCR) do parâmetro de Nº 3405 é
configurado como 0
No bloco G01 do modo de compensação de raio da
ponta da ferramenta, a chanfragem pode ser
especificada nos endereços I, J, ou K. O canto R
também pode ser especificado no endereço R.
A direção da compensação de raio da ponta não pode
ser especificada.
(2-2) Quando o bit 4 (CCR) do parâmetro de Nº 3405 é
configurado como 1
No bloco G01 no modo de compensação de raio da
ponta da ferramenta, a direção da compensação pode
ser especificada nos endereços I, J ou K.
A chanfragem do canto R também pode ser
especificada no endereço C ou R.

- Programação direta das dimensões do desenho

A chanfragem e canto R, além da programação direta das dimensões


do desenho não podem ser usados simultaneamente.
Quando a chanfragem e canto R são ativadas (o bit 2 (CCR) do
parâmetro de Nº 8134 é configurado como 1), o bit 0 (CRD) do
parâmetro de Nº 3453 pode ser configurado como 1 para ativar a
programação direta das dimensões do desenho.
(Com essa configuração, a chanfragem e canto R são desativados).

-152-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.7 ESPELHAMENTO PARA TORRE DUPLA (G68, G69)

________________________________________________________________________
Visão geral
Quando uma unidade possui uma torre dupla, consistindo de duas
hastes de ferramenta que ficam uma de frente para a outra no mesmo
eixo controlado, o espelhamento pode ser aplicado ao eixo X com um
comando de código G. Um corte simétrico pode ser feito criando-se
um programa de usinagem para essas hastes de ferramentas
espelhadas, como se elas estivessem paralelas dentro do sistema de
coordenada.

Formato
G68 : Espelhamento para cabeçote duplo de
torneamento ligado
G69 : Cancelamento do espelhamento

Explicação
O espelhamento pode ser aplicado ao eixo X dos três eixos básicos
que são determinados pelo parâmetro de Nº 1022, com o comando de
código G.
Quando G68 é designado, o sistema de coordenadas é trocado para o
lado da torre dupla e o sinal do eixo X é revertido para o programa de
comando para executar um corte simétrico. Essa função é chamada
‗espelhamento para torre dupla'.
Para usar essa função, configure a distância entre as duas hastes da
ferramenta para o parâmetro Nº 1290.

Exemplo
• Para torneamento

Valor de
cancelamento da
haste A da
ferramenta

Haste A da ferramenta

Valor de cancelamento
da haste B da
ferramenta
Haste B da ferramenta

-153-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

X40.0 Z180.0 T0101 ; Posicionar o cabeçote de torno -


revólver A em (1)
G68 ; Deslocar o sistema de
coordenadas em função da
distância de A a B (120mm) e ativar
o espelhamento.
X80.0 Z120.0 T0202 ; Posicionar o cabeçote de torno -
revólver B em (2)
G69 ; Deslocar o sistema de
coordenadas em função da
distância de B a A e cancelar o
espelhamento.
X120.0 Z60.0 T0101 ; Posicionar o cabeçote de torno -
revólver A em (3)

NOTA
Um valor de diâmetro é especificado no eixo X.
__________________________________________________________________________
Restrição

NOTA
1 Quando o comando G68 baseado nessa função é
ativado, o valor da coordenada do eixo X que pode
ser lido com as variáveis do sistema de macro
personalizada #5041 e até/ou #100101 e até
(posição especificada atual no sistema de
coordenadas da peça) é uma posição com
espelhamento aplicado.
2 Essa função não pode ser usada junto com a
função de corte equilibrado (para um sistema de 2
caminhos). Para usar essa função, configure o bit
0 (NVC) do parâmetro de Nº 8137 para 1.

-154-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

4.8 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO DESENHO

Visão geral
Os ângulos de linhas retas, valores de chanfragem, valores para o
arredondamento de cantos e outros valores dimensionais dos desenhos
de usinagem podem ser programados diretamente. Além disso, a
chanfragem e o arredondamento de cantos podem ser inseridos entre
linhas retas com um ângulo opcional.
Esta programação só é válida no modo de operação de memória.

NOTA
Para usar a programação direta das dimensões do
desenho usando a chanfragem e canto R ativadas (o bit
2 (CCR) do parâmetro de Nº 8134 é configurado como
1), configure o bit 0 (CRD) do parâmetro de Nº 3453
como 1. Com essa configuração, a chanfragem e canto
R são desativados.

Formato
Exemplos dos formatos dos comandos para o plano G18 (plano ZX)
são mostrados. Essa função pode ser especificada nos seguintes
formatos, também para o plano G17 (plano XY) e plano G19 (plano
YZ).
Os seguintes formatos são alterados da seguinte forma:
Para o plano G17: Z → X, X → Y
Para o plano G19: Z → Y, X → Z

Tabela 4.8 (a) tabela de comandos


Comandos Movimento da ferramenta

1 X2_ (Z2_), A_ ;

,A1_ ;
2
X3_ Z3_, A2_ ;

-155-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Comandos Movimento da ferramenta

X2_ Z2_, R1_ ;


X3_ Z3_ ;
ou
3 ,A1_, R1_ ;
X3_ Z3_, A2_ ;

X2_ Z2_, C1_ ;


X3_ Z3_ ;
4 ou
,A1_, C1_ ;
X3_ Z3_, A2_ ;

X2_ Z2_ , R1_ ;


X3_ Z3_ , R2_ ;
X4_ Z4_ ;
5 ou
,A1_, R1_ ;
X3_ Z3_, A2_, R2_ ;
X4_ Z4_ ;

X2_ Z2_ , C1_ ;


X3_ Z3_ , C2_ ;
X4_ Z4_ ;
6 ou
,A1_, R1_ ;
X3_ Z3_, A2_, C2_ ;
X4_ Z4_ ;

X2_ Z2_ , R1_ ;


X3_ Z3_ , C2_ ;
X4_ Z4_ ;
7 ou
,A1_, R1_ ;
X3_ Z3_, A2_, C2_ ;
X4_ Z4_ ;

-156-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Comandos Movimento da ferramenta

X2_ Z2_ , C1_ ;


X3_ Z3_ , R2_ ;
X4_ Z4_ ;
8 or
,A1_, C1_ ;
X3_ Z3_, A2_, R2_ ;
X4_ Z4_ ;

Explicação
Programa de usinagem ao longo da curva ilustrada na Fig. 4.8 (a):

ou

Início

Fig. 4.8 (a) Desenho da usinagem (exemplo)

Para programar uma linha reta, especifique um ou dois dos


valores de X, Z e A.
Especificando apenas um dos valores, a linha reta terá de ser
definida primeiro por um comando, no bloco seguinte.
Para programar o ângulo de uma linha reta ou o valor para a
chanfragem ou o canto R, introduza uma vírgula (,):
,A_
,C_
,R_
Definindo o parâmetro CCR nº. 3405#4 com 1, no sistema em
que A e C não são utilizados como nomes de eixos, os graus de
uma linha reta ou o valor para a chanfragem ou o canto
R podem ser programados sem vírgula (,):
A_
C_
R_

-157-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Comando usando um suplemento


Quando o bit 5 (DDP) do parâmetro de Nº 3405 é configurado
como 1, um ângulo pode ser especificado usando um
suplemento.
Há a seguinte relação, supondo que o suplemento é ―A‖ e o
ângulo atual especificado é A:
A=180 – A’

F
i
F
i
F
F
i
g
Fig. 4.8 (b) Suplemento
________________________________________________________________________
Restrição
NOTA
1 Os comandos de programação direta das
dimensões do desenho só são válidos durante
a operação da memória.
2 Os seguintes códigos G não podem ser
aplicados a um bloco que já inclua uma
programação direta das dimensões do
desenho, nem entre blocos de programação
direta das dimensões do desenho, que definam
contornos seqüenciais.
(a) Códigos G, exceto G04, do grupo 00
(b) G codes other than G00, G01, and G33 in
group 01
(c) Códigos G no grupo 10 (ciclo fixo para
perfuração)
(d) Códigos G no grupo 16 (seleção do plano)
(e) G22 e G23
3 O canto R não pode ser inserido em um bloco
de abertura de rosca.
4 Quando a chanfragem e canto R são ativadas, o
bit 2 (CCR) do parâmetro Nº 8134 é configurado
como
1), Ambas as funções não pode ser usadas
simultaneamente. Quando o bit 0 (CRD) do
parâmetro de Nº 3453 é configurado como 1, a
programação direta das dimensões do desenho
é ativada. (Nesse momento, a chanfragem e o
canto R são desativados).
5 Quando o ponto final do bloco anterior é
determinado no próximo bloco de acordo com
comandos de programação seqüencial direta do
desenho durante a operação bloco único, a
máquina não pára no modo único de para de
bloco, mas para no modo de parada de avanço
no ponto final do bloco anterior.

-158-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

NOTA
6 A tolerância do ângulo para o cálculo do ponto
de intersecção no programa abaixo é de ± 1 °.
(Porque a distância de percurso a ser obtida no
presente cálculo é muito grande).
(a) Z_, A_; (Se um valor dentro de 0°± 1° ou
180°±1° é especificado para o ângulo de instrução
A, o alarme PS0057 é acionado).
(b) Z_, A_; (Se um valor dentro de 90°± 1° ou
270°±1° é especificado para o ângulo de instrução
A, o alarme PS0057 é acionado).
7 Um alarme PS0058 ocorre se o ângulo feito pelas
2 linhas está dentro ±1° durante o cálculo do
ponto de interseção.
8 A chanfragem do canto R é ignorada se o ângulo
feito pelas 2 linhas esteja dentro de ±1°.
9 Tanto o comando dimensional ( programação
absoluta) qwuanto a instrução do ângulo devem
ser especificados no bloco seguinte ao bloco no
qual apenas a instrução do ângulo esteja
especificado.
(Exemplo)
N1 X_ ,A_ ,R_ ;
N2 ,A_ ;
N3 X_ Z_ ,A_ ;
Além do comando dimensional, o comando do
ângulo deve ser especificado no bloco Nº 3. Se o
comando do ângulo não for especificado, o
alarme PS0056 será emitido. Se as coordenadas
não forem especificadas com uma programação
absoluta, o alarme PS0312 será emitido
10 No modo de compensação de raio da ponta, um
bloco no qual apenas o comando do ângulo é
especificado na programação direta das
dimensões do desenho, supomos que exista um
bloco sem nenhum comando de movimento. Para
detalhes de compensação, quando os blocos
sequenciais sem comandos de movimento forem
especificados, consulte a explicação da
compensação de raio da ponta da ferramenta.
11 Se dois ou mais blocos sem nenhum comando de
movimento forem especificados entre os
comandos sequenciais da programação da
dimensão, o alarme PS0312 é emitido.
12 Quando o bit 4 (CCR) do parâmetro Nº 3405 é
configurado como 1, o endereço A no bloco G76
(ciclo de abertura de rosca múltipla) especifica o
ângulo de raio da ponta da ferramenta.
Quando A ou C são usados como nome de um
eixo, ele não pode ser usado no ângulo do
comando de chanfragem na programação direta
das dimensões do desenho. Use A_ ou C_
(quando o bit 4 (CCR) do parâmetro de Nº 3405 é
configurado como 0).

-159-
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

NOTA
13 Em um ciclo fixo múltiplo repetitivo, em blocos com
números sequenciais entre aqueles especificados
em P e Q, um programa usando a programação
direta das dimensões do desenho pode ser usado.
O bloco com o último número sequencial
especificado em Q não deve ser um bloco
intermediário destes blocos especificados.

________________________________________________________________________
Exemplo

(Especificação de diâmetro, entrada métrica)

-160-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

5 FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO
Capítulo 5, ―FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO‖, consiste das
seguintes seções:

5.1 CORREÇÃO DA FERRAMENTA.........................162


5.2 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DE RAIO
DA PONTA DA FERRAMENTA (G40-G42) ......168
5.3 DETALHES DA COMPENSAÇÃO DE RAIO DA
PONTA DA FERRAMENTA ................................185
5.4 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DO CANTO
(G39) ......................................................................242
5.5 CORREÇÃO DE FERRAMENTA AUTOMÁTICA
(G36, G37) .............................................................244

-161-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.1 CORREÇÃO DA FERRAMENTA


A correção da ferramenta serve para compensar quaisquer
diferenças entre a ferramenta efetivamente usada e a ferramenta
imaginária, utilizada na programação (geralmente, a ferramenta
padrão).

Standard
Ferramenta tool
padrão

Ferramenta real
Actual tool

Offsetde
Quantidade
amount
correção on X
no eixo X
axis

Quantidade de correção no eixo Z

Fig. 5.1 (a) Correção da ferramenta

5.1.1 Correção da Geometria da Ferramenta e Correção do


desgaste da Ferramenta
A geometria do deslocamento da ferramenta e o deslocamento
de desgaste da ferramenta é para a correção do formato da
ferramenta ou posição de montagem da ferramenta e usar a
ferramenta de deslocamento para compensar o desgaste da
ponta da ferramenta.
O valor de correção da ferramenta geométrica, e o valor de correção
do desgaste da ferramenta podem ser configurados individualmente.
Quando esses valores não são distinguidos um do outro, o total dos
valores é configurado como o valor de correção da ferramenta.

Ponto no programa Ponto no programa

Ferramenta
imaginária
Valor de
correção da Quantidade
geometria de correção
no eixo X no eixo X
Valor de
correção do
desgaste do
eixo X
Valor de Valor de
correção correção da Quantidade de
do geometria do correção no
desgaste eixo Z eixo Z
do eixo Z

Fig. 5.1.1 (a) Se a correção de geometria da ferramenta e a correção de


desgaste da ferramenta forem distinguidas umas das outras
(esquerda) e se elas não estiverem (direita).

-162-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

5.1.2 Código T para a correção da Ferramenta

Formato
Escolha uma ferramenta com o valor numérico após o código T. Uma
parte do valor numérico é usado como número de correção da
ferramenta para especificar dados, tais como o valor de correção da
ferramenta. As seguintes seleções podem ser feitas de acordo com o
método de especificação e configuração do parâmetro.
Signficado do código T (*1) Definição de parameteros para especificar o
nº de correção (*2)
LGN(No.5002#1)=0 LGN(No.5002#1)=1
Txxxxxxxy Txxxxxxxy Um número de compensação do desgaste da
xxxxxxx : Seleção de ferramenta xxxxxxx : Seleção da ferramenta e
y : Desgaste da ferramenta e correção ferramenta é especificado usando o dígito
correção da geometria da
da geometria da ferramenta inferior de um código T.
ferramenta Quando o parâmetro de Nº 5028 é configurado como 1
y : Correção de desgaste da ferramenta
Txxxxxxyy Txxxxxxyy Um número de compensação do desgaste da
xxxxxx : Seleção de ferramenta xxxxxx : Seleção da ferramenta e correção ferramenta é especificado usando os 2 dígitos
yy : Desgaste da ferramenta e correção inferiores de um código T.
da geometria da ferramenta
da geometria da ferramenta yy : Correção de desgaste da Quando o parâmetro de Nº 5028 é configurado como 2
ferramenta
t Um número de compensação do desgaste da
Txxxxxyyy Txxxxxyyy
xxxxx : Seleção de ferramenta xxxxx : Seleção da ferramenta e ferramenta é especificado usando os 3 dígitos
yyy : Desgaste da ferramenta e correção inferiores de um código T.
correção da geometria da
da geometria da ferramenta ferramenta Quando o parâmetro de Nº 5028 é configurado como 3
yyy : Correção de desgaste da ferramenta

*1 O número máximo de dígitos de um código T pode ser


especificado usando parâmetro Nº 3032. (1 a 8 dígitos)
*2 Quando o parâmetro de Nº 5028 é configurado para 0, o
número de dígitos de um código T usado para as
especificações do número de correção depende do número de
correção da ferramenta.
(Exemplo)
Quando o número de correção da ferramenta for de 1 a 9:
Diminua um dígito quando o número de correção da
ferramenta for de 10 a 99: Diminua dois dígitos quando o
número de correção da ferramenta for de 100 a 200: Diminua
três dígitos

5.1.3 Seleção da Ferramenta


A seleção da ferramenta é feita através da especificação do
código T correspondente ao número da ferramenta. A relação
entre o número de seleção da ferramenta e a própria
ferramenta é explicada no manual fornecido pelo fabricante
da ferramenta da máquina.
5.1.4 Número de Correção

O número de correção tem dois significados. Especifica a


distância de correção correspondente ao número selecionado
para dar início à função de correção. Um número de correção da
ferramenta igual a 0 ou 00 indica que o valor de correção é 0 e
a correção é cancelada.

-163-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.1.5 Correção

Explicações
- Métodos de Correção
Há os dois métodos a seguir disponíveis para a compensação
do desgaste e geometria da ferramenta: Movimento da
ferramenta e métodos de troca da coordenada. Qualquer um
desses métodos pode ser selecionado usando-se os bits 2
(LWT) e 4 (LGT) do parâmetro de Nº 5002. Quando a
compensação do desgaste e geometria da ferramenta é
desativada (bit 6 (NGW) do parâmetro de Nº 8136 é
configurado como
1), Porém, a compensação com o movimento da
ferramenta é usada incondicionalmente.

Parâmetro
Bit 6 (NGW) of Elemento de
No.8136 correção LWT=0 LWT=1 LWT=0 LWT=1
LGT=0 LGT=0 LGT=1 LGT=1

Desgaste e
geometria não
1 Movimento da
distinguidos
Ferramenta
Compensação do Movimento Troca de Movimento da Troca de
desgaste coordenada coordenada
da Ferramenta
0
Ferramenta

Compensação Troca de Troca de Movimento da Movimento


coordenada coordenada
da geometria Ferramenta da
Ferramenta
ent
- Correção do movimento da ferramenta
O caminho da ferramenta é corrigido pelos valores de
compensação do desgaste X, Y e Z, em relação ao caminho
programado. A distância de correção correspondente ao número
especificado pelo código T é somada ou subtraída à posição final de
cada bloco programado.
O vetor com compensação do desgaste X, Y e Z é chamado de vetor
de correção. Correção é o mesmo que vetor de correção.

Caminho da ferramenta após a correção

Este bloco contém o comando de


correção com o código T

Caminho programado

Correção pelo corretor X, Z (vetor de correção)

Operação de correção com movimento de ferramenta

-164-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

NOTA
1 Quando G50 X_Z_T; é especificado, a
ferramenta não se desloca. É definido o
sistema de coordenadas em que o valor da
coordenada relativa à posição da ferramenta
é (X,Z). A posição da ferramenta é obtida
através da subtração do valor de compensação
do desgaste correspondente ao número de
correção especificado no código T.
2 Os códigos G no grupo 00 que não sejam G50
não podem ser especificados no mesmo bloco que
contém um código T. Se um código G inválido for
especificado, o alarme PS0245 é ativado.

- Correção com troca de coordenada


O sistema de coordenada da peça é trocado pelos totais de correção X,
Y e Z da ferramenta. Nomeadamente, o total de correção
correspondente ao número designado com o código T é adicionado
para ou subtraído das coordenadas absolutas.

O movimento neste ponto é feito


por um comando absoluto
Caminho programado após o
deslocamento do sistema de
coordenadas de trabalho

Quantidade de correção Caminho da ferramenta após a correção


através da correção da
geometria da ferramenta no
eixo X, Z (vetor de correção)
Caminho programado antes do
deslocamento do sistema de coordenadas
de trabalho
Operação de correção com deslocamento de coordenada

- Iniciando e cancelando a correção especificando um código T


Especificar um número de correção de ferramenta com um código T
significa selecionar o valor de correção da ferramenta correspondente
a ele, e iniciar o correção. Especifica 0 como número de correção da
ferramenta significa cancelar a correção.
Para a correção com o movimento de ferramenta, seja para iniciar ou
cancelar, a correção pode ser especificado com parâmetro LWN (Nº
5002#6). Para a compensação com a troca de coordenada, a correção
é iniciado e cancelado quando um código T é especificado. Para o
cancelamento da compensação da geometria, sua operação pode ser
selecionada com LGC (Nº 5002#5).

Método de Correção LWM LWM (No.5002#6)=1


(No.5002#6)=0
Quando um código T é Quando um movimento de eixo é
Movimento da Ferramenta especificado especificado

Quando um código T é especificado


(Observe que a correção de geometria pode ser cancelado apenas se
Troca de coordenada o LGC (Nº 5002#5) = 1).

-165-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Cancelando a correção com reiniciar

A correção da ferramenta é cancelada sob uma das seguintes


condições:

<1> A força que leva ao CNC é desligado e ligado de novo


<2> O botão de reset (reiniciar) da unidade MDI é apertado
<3> Um sinal de reiniciar é enviado da máquina para o CNC

Nos casos <2> e <3> acima, é possível selecionar uma operação de


cancelar usando os parâmetros LVC (Nº 5006#3) e TGC (Nº
5003#7).

Parâmetro
Método de Cancelamento LVC=0 LVC=1 LVC=0 LVC=1
TGC=0 TGC=0 TGC=1 TGC=1
Correção de o (Quando um o (Quando um
desgaste movimento de movimento de
Movimento eixo é eixo é
da x x
especificado) especificado)
Ferramenta Correção de
geometria

Correção de x o x o
Troca de desgaste
coordenada
Correção de
geometria x x o o

o: Cancelado
x: Não cancelado

Exemplo
N1 X60.0 Z50.0 T0202 ; Cria o vetor de correção
correspondente ao número de correção
02.

N2 Z100.0 ;
N3 X200.0 Z150.0 T0200 ; Cancela o vetor de correção com
número de correção 0.

Caminho da ferramenta após


correção

Caminho programado

-166-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Restrição
- Interpolação Helicoidal (G02, G03)
A correção da ferramenta não pode ser especificada em um
bloco no qual a interpolação helicoidal é usada.

- Preset do sistema de coordenadas da peça (G50.3)


Executar um preset do sistema de coordenadas da peça faz com que o
movimento da ferramenta de correção seja cancelado, isso não faz
com que a troca da coordenada seja cancelada.

- Configuração do sistema de coordenadas da usinagem (G53), retorno da posição de


referência (G28), segundo, terceiro, e quarto retorno da posição de referência (G30),
e retorno da posição de referência manual.
Basicamente, antes de executar esses comandos ou operações, cancele
A correção da ferramenta.Essas operações não fazem com que a
correção seja cancelado, As seguintes ações acontecem:

Quando o próximo comando de


Quando o comando ou movimento do eixo é
operação é especificado especificado

Movimento da O valor de correção da ferramenta O valor de correção da ferramenta


Ferramenta é temporariamente cancelado é refletido

Troca de Supomos as coordenadas com o Supomos as coordenadas com o


coordenada valor de correção da ferramenta valor de correção da ferramenta
refletido. refletido.
.

5.1.6 Correção de Eixo Y


Visão geral
Quando o eixo Y, um dos três eixos básicos é usado com um sistema
Torno, essa função executa a correção do eixo Y.
Quando a geometria da ferramenta e a compensação do desgaste
forem ativados (bit 6 (NGW) do parâmetro Nº 8136 é configurado
como 0), a compensação também é ativada para a correção do eixo Y.

Explicação
Os resultados da correção do eixo Y na mesma operação do
corretor da ferramenta. Para uma explicação da operação,
os parâmetros relacionados, e semelhantes, consulte o item
―Correção da Ferramenta‖.

5.1.6.1 Correção do eixo Y (eixos arbitrários)


Visão geral
Em um sistema Torno, a compensação do eixo Y é utilizável apenas
com os três eixos básicos. Essa função ativa a correção do eixo Y a
ser usado com eixos arbitrários que não sejam o eixo Y, que é um dos
três eixos básicos. Especifique um número de eixo para o qual usar a
correção do eixo Y para o parâmetro Nº 5043.

-167-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.2 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DE RAIO DA PONTA


DA FERRAMENTA
É difícil efetuar a compensação necessária para fabricar peças
exatas quando se utiliza apenas a função de correção da
ferramenta, em virtude da curvatura da ponta da ferramenta no
corte cônico ou no corte circular. A função de correção do raio
da ponta da ferramenta compensa automaticamente os erros
atrás mencionados.

Peça Caminho da ferramenta sem correção

Caminho da ferramenta com correção

Profundidade
Ponta da
de corte ferramenta
insuficiente

Contorno processado sem correção do


raio da ponta da ferramenta

Fig 5.2(a) Caminho da ferramenta na compensação do raio da ponta da ferramenta

NOTA
Para usar a compensação de raio da ponta da ferramenta, configure o
bit 7 (NCR) do parâmetro de Nº 8136 como 0.

-168-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

5.2.1 Raio Imaginário da Ferramenta

A ponta da ferramenta na posição correta A da Fig. 5.2.1(a) não


existe, na realidade.
A ponta imaginária da ferramenta é necessária, porque é
geralmente mais difícil definir o centro do raio da ponta da
ferramenta real na posição correta inicial do que a ponta
imaginária da ferramenta.
Além disso, o raio da ponta da ferramenta não precisa ser
considerado para efeitos de programação quando é utilizada a
ponta imaginária da ferramenta.
A relação entre as posições, quando a ferramenta é definida para a
posição inicial, é mostrada na Fig. 5.2.1 (a).

Posição inicial
Posição inicial
Quando programada em função do Quando programada em função da
centro da ponta da ferramenta ponta imaginária da ferramenta

Fig. 5.2.1 (a) O centro do raio da ponta e raio imaginário de popa de


ferramenta

-169-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

CUIDADO
Em uma máquina com pontos de referência, é possível colocar uma
posição padrão, como p. ex. o centro do cabeçote de torno-revólver, sobre a
posição inicial. A distância entre esta posição padrão e o centro do raio da
ponta ou a ponta imaginária da ferramenta é definida como o valor de
correção da ferramenta. A definição da distância entre a posição padrão e
o centro do raio da ponta da ferramenta como valor de correção equivale a
colocar o centro do raio da ponta da ferramenta sobre a posição inicial,
enquanto que a definição da distância entre a posição padrão e a ponta
imaginária da ferramenta equivale a colocar a ponta imaginária da
ferramenta sobre a posição padrão. Para definir o valor de correção, é
geralmente mais fácil medir a distância entre a posição padrão e a ponta
imaginária da ferramenta, do que entre a posição padrão e o centro do raio
da ponta da ferramenta.

OFX OFX
(Correção da ferramenta (Correção da
no eixo X) ferramenta no eixo X)

OFZ OFZ
(Correção da (Correção da
ferramenta no eixo Z) ferramenta no eixo Z)
Definição da distância entre a posição padrão e o centro da Definição da distância entre a posição padrão e o centro da ponta
ponta da ferramenta como valor de correção da ferramenta imaginária da ferramenta como valor de correção da ferramenta

A posição inicial é colocada sobre o centro da ponta da A posição inicial é colocada sobre a ponta imaginária da
ferramenta ferramenta

Fig. 5.2.1 (b) Valor de correção da ferramenta quando o centro do cabeçote de torno-revólver é colocado
sobre a posição inicial

O caminho do centro da ponta da ferramenta é o mesmo do Se for utilizada a compensação do raio da ponta da
caminho programado, a menos que seja executada a ferramenta, é executado um corte preciso.
compensação do raio da ponta da ferramenta.

Caminho do centro da Partida Caminho do centro da Partida


ponta da ferramenta ponta da ferramenta

Caminho programado Caminho programado


Fig. 5 .2.1 (c) Caminho da ferramenta ao programar com base no centro da ponta da
ferramenta

Sem a compensação do raio da ponta da ferramenta, o Com a compensação do raio da ponta da ferramenta, é
caminho da ponta da ferramenta imaginária é igual ao executado um corte preciso.
caminho programado.

Caminho da ponta
imaginária da ferramenta
Caminho da ponta
imaginária da ferramenta
Partida
Partida

Caminho programado Caminho programado


Fig. 5 .2.1 (d) Caminho da ferramenta ao programar com base na ponta imaginária da ferramenta

-170-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

5.2.2 Raio Imaginário da Ponta da Ferramenta


O raio imaginário da ponta da ferramenta, visto a partir do
centro da ponta da ferramenta, é determinado pelo sentido da
ferramenta durante o corte, pelo que deve ser definido
antecipadamente, tal como os valores de correção.
O raio imaginário da ponta da ferramenta pode ser selecionado
entre as oito especificações mostradas abaixo, na Fig. 5.2.2 (a),
juntamente com os respectivos códigos.
A Fig 5.2.2 (a) ilustra a relação entre a ferramenta e a posição
inicial. As especificações seguintes aplicam-se em caso de
seleção da opção de correção da geometria da ferramenta e
de compensação do desgaste da ferramenta.

Ponta imaginária da ferramenta nº 1 Ponta imaginária da ferramenta nº 2

Ponta imaginária da ferramenta nº 3 Ponta imaginária da ferramenta


nº 4

Ponta imaginária da ferramenta nº 5


Ponta imaginária da ferramenta nº 6

Ponta imaginária da ferramenta nº 7 Ponta imaginária da ferramenta nº 8

Fig. 5.2.2 (a) Raio imaginário da ponta da ferramenta

-171-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

As pontas imaginárias das ferramentas com os números 0 a 9


são utilizadas quando o centro da ponta da ferramenta coincide
com a posição inicial. Defina o número da ponta imaginária da
ferramenta no endereço OFT para cada número de correção.
O bit 7 (WNP) do parâmetro nº 5002 é usado para determinar se o
sentido da ponta virtual da ferramenta para a compensação de
raio da ponta da ferramenta deverá ser determinado pelo
número de correção da geometria da ferramenta ou pelo número
de compensação do desgaste da ferramenta.

Ponta imaginária da ferramenta número 0 a 9

-172-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

5.2.3 Número de Correção e Valor de Correção


Explicações
- Número de correção e valor de correção

Valor de correção do raio da ponta da


ferramenta
(Valor do raio da ponta da ferramenta)

Quando a geometria da ferramenta e a compensação do desgaste


forem ativados (o bit 6 (NGW) do parâmetro Nº 8136 é
configurado como 1), os seguintes números e valores são
usados:
Tabela 5.2.3 (a) Número de correção e valor de correção(exemplo)
Número de OFX (Valor de OFZ (Valor de correção no OFR (Valor de compen- OFT (Direção da OFY (Valor de
Correção até correção no eixo Z) sação do raio da ponta ponta imaginária da correção no eixo
999 sets eixo X) da ferramenta)
ferramenta) X)

Quando a geometria da ferramenta e a compensação do desgaste


forem ativados (o bit 6 (NGW) do parâmetro Nº 8136 é
configurado como 0), os seguintes números e valores são
usados:

Tabela 5.2.3 (b) Correção de geometria da ferramenta (exemplo)


Número de OFGX OFGZ OFGR (Valor de correção OFT (Direção da OFGY (Total da
correção de (Total da correção (Total da correção da geometria do raio da ponta imaginária correção da
geometria do eixo X) do eixo X) ponta da ferramenta) da ferramenta) geometria do eixo Y)

Tabela 5.2.3 (c) Correção de geometria da ferramenta (exemplo)


OFWX (total do OFWZ OFWR (valor de OFT (direção do raio OFWY (total da
Número de (total da correção
correção de compensação do compensação do da ponta imaginária correçãp da
desgaste do eixo X) da geometria do desgaste do raio da da ferramenta)
desgaste eixo Z) geometria do eixo Y)
ponta da ferramenta)

-173-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Correção do raio da ponta da ferramenta

Quando a geometria da ferramenta e a compensação do desgaste é


ativada (o bit 6 (NGW) do parâmetro Nº 8136 é configurado como 0),
o total da geometria e quantidades de correção de desgaste é usado
como o valor de correção do raio da ponta da ferramenta durante a
execução.
OFR=OFGR+OFWR

- Raio imaginário da ponta da ferramenta

O sentido da ponta imaginária da ferramenta é o mesmo para


correção da geometria e a correção de desgaste.

- Comando do valor de correção

O número de correção é especificado com um código T igual ao


que é usado para o correção da ferramenta.

NOTA
Quando o número de correção da geometria é
especificado igual ao da seleção da ferramenta, através
da definição do parâmetro LGT (nº 5002#1), e é
designado um código T, cujos números de correção da
geometria e de compensação do desgaste são
diferentes, é válido o sentido da ponta imaginária da
ferramenta, especificado pelo número de correção da
geometria.
Exemplo) T0102
OFR=RFGR01+OFWR02
OFT=OFT01
No entanto, a direção especificada pelo número de
compensação do desgaste é ativada dependendo da
definição do parâmetro WNP (Nº 5002#7).

- Faixa de definição do valor de correção


O alcance dos valores que podem ser configurados como valor de
correção é um dos seguintes, dependendo dos bits 1 (OFC) e 0
(OFA) do parâmetro de Nº 5042).
Alcance da compensação válida (entrada métrica)
OFC OFA Alcance
0 1 ±9999.99mm
0 0 ±9999.999mm
1 0 ±9999.9999mm

Alcance da compensação válida (entrada em polegadas)


OFC OFA Alcance
0 1 ±999.999polegadas
0 0 ±999.9999polegadas
1 0 ±999.99999polegadas

-174-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

O valor de correção correspondente ao número de correção é sempre 0. Nenhum


valor de correção pode ser configurado para número de correção 0.

5.2.4 Posição de Trabalho e Comando de Movimento

Na correção do raio da ponta da ferramenta, é necessário


especificar a posição da peça em relação à ferramenta.

Posição da
Cógido G Caminho da ferramenta
peça
G40 (Cancelar) Movimento ao longo do caminho programado
G41 Lado Direito mado
Movimento à esquerda do caminho programado
G42 Lado Esquerdo mado
Movimento à direitado caminho programado

A ferramenta é corrigida para o lado oposto ao da peça.

Eixo X

Eixo Z

Peça

A ponta imaginária da ferramenta está


no caminho programado

Ponta imaginária da ferramenta números Ponta imaginária da


1a8 ferramenta número 0

Fig. 5.2.4 (a) Posição da peça

-175-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

A posição da peça pode ser alterada através do sistema de


coordenadas, como mostrado abaixo.

Eixo Z
G41 (a peça está no lado
esquerdo)
Eixo X

Peça

G42 (a peça está no lado


NOTA direito)
Se o valor da compensação do raio
da ponta da ferramenta for
negativo,
a posição da peça é alterada.

Fig. 5.2.4 (b) Q u a n d o a p o s i ç ã o d a p e ç a e s t á a l t e r a d a

G40, G41 e G42 são modais.


Não especifique G41 enquanto estiver no modo G41. Caso
contrário, a compensação não funcionará devidamente.
Pela mesma razão, não especifique G42 durante o modo G42.
Os blocos dos modos G41 ou G42, em que não são
especificados G41 ou G42, são representados por (G41) ou
(G42), respectivamente.
Quando a ferramenta se desloca, a ponta da ferramenta mantém
contato com a peça.

CUIDADO
Se o sinal do valor da compensação é alterado de
mais (+) para menos (-) e vice-versa, o vetor de
correção da compensação de raio da ponta da
ferramenta é revertido, mas a direção da
ferramenta imaginária não se altera. Para um uso
no qual a ferramenta imaginária é ajustada até o
ponto de início, portanto, não altere o sinal do valor
da compensação para o programa suposto.

-176-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Explicação
- Movimento da ferramenta quando a posição da peça não se altera
Quando a ferramenta está se movendo, o raio da ponta da ferramenta
mantém o contato com a peça.

Diagrama ampliado

Fig. 5.2.4 (c) Movimento da ferramenta quando a posição da peça não se altera

- Movimento da ferramenta quando a peça muda de posição


A posição da peça em relação à ferramenta muda no canto
do caminho programado, como mostra a figura a seguir.

Posição
da peça

Posição
da peça

Fig. 5.2.4 (d) Movimento da ferramenta quando a peça muda de posição

Embora a peça não exista no lado direito do caminho


programado no caso acima, pressupõe-se a existência da peça
no movimento de A para B. A posição da peça não pode ser
alterada no bloco subseqüente ao bloco de partida. No exemplo
acima, se o bloco que especifica o movimento de A para B fosse
o bloco de partida, o caminho da ferramenta não seria igual ao
que é mostrado.

-177-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Partida
O bloco em que o modo muda de G40 para G41 ou G42 é
chamado bloco de partida.
G40_;
G41_;(Bloco de partida)
No bloco de partida, a ferramenta executa movimentos de
transição para a correção.
No bloco a seguir ao bloco de partida, o centro da ponta da
ferramenta é colocado perpendicularmente ao caminho
programado para esse bloco na posição correta inicial.

G42 (Partida)

Fig. 5.2.4 (e) P a r t i d a

- Cancelamento da correção
O bloco em que o modo muda de G41ou G42 para G40 é
chamado bloco de cancelamento da correção.
G41_;
G40_;(Bloco de cancelamento da correção)
O centro da ponta da ferramenta se movimenta para uma
posição perpendicular ao caminho programado no bloco
anterior ao bloco de cancelamento. No bloco de cancelamento
da correção (G40), a ferramenta é colocada na posição correta
final, como mostrado abaixo.

Posição final

Fig. 5.2.4 (f) Cancelamento da correção

-178-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Alterando o valor de correção


No geral, o valor de correção deve ser alterado quando a ferramenta é
alterada no modo de cancelamento da correção. Se o valor de
correção é alterado no modo de correção, porém, o vetor no ponto
final do bloco é calculado usando o valor de correção especificado no
mesmo bloco. O mesmo se aplica se a direção do raio da ponta da
ferramenta imaginária, e o valor de correção da ferramenta são
alterados.

Calculados a partir do valor de correção Calculados a partir do valor de correção


especificado no bloco N6. especificado no bloco N7.

Caminho programado

Fig. 5.2.4 (g) Alterando o valor de correção

- Especificação de G41/G42 no modo G41/G42


Quando um código G41 ou G42 é especificado de novo no
modo G41/G42, o centro da ponta da ferramenta é colocado
perpendicularmente ao caminho programado do bloco anterior,
na posição correta final do mesmo.

Fig. 5.2.4 (h) E s p e c i f i c a ç ã o d e G 4 1 / G 4 2 n o m o d o G 4 1 / G 4 2

No bloco modificado de G40 para G41/42, o posicionamento do


centro da ponta da ferramenta acima não é executado.

-179-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- O movimento da ferramenta quando a direção de movimento da ferramenta em um


bloco que inclua o comando G40 (cancelar correção) é diferente da direção da peça.
Se desejar retrair a ferramenta no sentido especificado por X(U) e
Z(W), de forma a cancelar a compensação de raio da ponta da
ferramenta no final da usinagem do primeiro bloco representado
na figura abaixo, especifique o seguinte:
G40X(U)_Z(W)_I_K_;
Sendo I e K a direção da figura vazia do bloco seguinte,
especificada no modo incremental.

Direção do movimento da ferramenta

Fig. 5.2.4 (i) A posição da peça especificada através dos endereços I e


K é a mesma do bloco precedente.

Assim, isso evita que a ferramenta corte além do ponto, como mostrado
na figura 5.2.4 (j).

Real comando do movimento

Fig. 5.2.4 (j) Caso em que o corte excessivo ocorre no mesmo bloco
que G40.

A posição da peça especificada pelos endereços I e K é a mesma


do bloco anterior.
Especificar I_K_; no mesmo bloco do G40. Se for especificado no
mesmo bloco que G02 ou G03, assume-se que é o centro do arco.

G40 X_Z_I_K_; Correção do raio da ponta da ferramenta


G02 X_Z_I_K_; Interpolação circular

Se I e/ou K for especificado com G40 no modo de cancelamento,


I e/ou K será ignorado.
Os valores numéricos a seguir I e K devem ser sempre
especificados como valores de um raio.
G40G01X_Z_;
G40G01X_Z_I_K_; Modo de cancelamento da correção (I e K
são ineficazes).

-180-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Exemplo

(Modo G40)
<1> G42 G00 X60.0;
<2> G01 X120.0W-150.0F10;
<3> G40 G00 X300.0W150.0I40.0K-30.0;

-181-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.2.5 Notas Sobre a compensação de Raio da Ponta da Ferramenta

Explicação
- Blocos sem um comando de movimento que são especificados no modo corretor

<1> M05 ; Emissão do código M


<2> S210 ; Emissão do código S
<3> G04 X10.0 ; Pausa
<4> G22 X100000 ; Configuração da área
da máquina
<5> G01 U0 ; Distância de avanço
igual a zero
<6> G98 ; Somente código G
<7> G10 P01 X10.0 Z20.0 R0.5 Q2 ; Alteração da correção

Se o número de tais blocos consecutivamente especificados é


maior do que os blocos N-2 (onde N é o número de blocos a ser
lido no modo de deslocamento (parâmetro No. 19625)), a
ferramenta chega na posição correta vertical para este bloco, no
ponto final do bloco anterior.
Se a distância de avanço for 0 (<5>), isso se aplica mesmo que
apenas um bloco seja especificado.

Caminho programado (modo G42)


N6 W100.0 ;
N7 S21 ;
N8 M04 ;
U9 U-100.0 W100.0 ;
(Número de blocos a ser lido no
Caminho do centro modo corretor = 3)
da ponta da ferramenta

Portanto, pode ocorrer corte excessivo na figura acima.

- Correção do raio da ponta da ferramenta com G90 ou G94


O caminho do centro do raio da ponta da ferramenta e direção de
correção são como mostrados abaixo, se a compensação de raio da
ponta da ferramenta for aplicada. No ponto inicial do ciclo, o vetor de
correção desaparece, e a correção inicia com o movimento da
ferramenta a partir do ponto inicial do ciclo. Além disso, durante o
retorno até o ponto inicial do ciclo, o vetor de correção desaparece
temporariamente, e a correção é aplicada novamente com o próximo
comando de movimento. A direção da compensação é determinada
pelo padrão de corte, independente do modo G41 ou G42.

-182-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Ciclo de torneamento externo/interno (G90)


Caminho do centro de raio da ponta Direção da correção
da ferramenta

Caminho do centro de raio da ponta da


ferramenta
Ponta total da ferramenta

Ponta total da ferramenta Ponta total da


ferramenta

Caminho programado

- Ciclo de corte do segundo eixo (G94)


Caminho do centro de raio da ponta Direção da correção
da ferramenta

Caminho do centro do raio da ponta da


ferramenta
Ponta total da ferramenta

Ponta total da ferramenta Ponta total da


ferramenta

Caminho programado

Diferença da Série 0i-C

NOTA
A direção da correção é a mesma da Série 0i-C, mas o caminho do
centro do raio da ponta da ferramenta é diferente.
- Para esse CNC
A operação é a mesma da executada se a operação do ciclo fixo for
substituída por G00 ou G01, o início é executado no primeiro bloco
para o movimento do ponto inicial, e o cancelamento de correção é
executado no último bloco para retornar ao ponto de início.
• Para a Série 0i-C
A operação com o bloco para o movimento a partir do ponto inicial e
o último bloco para retornar ao início difere daquela desse CNC.
Para detalhes, consulte o “Manual do Operador da Série 0i-C”.

-183-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Correção do raio da ponta da ferramenta com G71 até G73


A compensação de raio da ferramenta executada com o G71
(ciclo de corte brusco da superfície externa ou ciclo de
retificação transversal), o G72 (ciclo de corte brusco final ou
ciclo de retificação de tamanho constante direto transversal), e
G73 (ciclo de corte em loop fechado ou ciclo de retificação de
tamanho constante direto oscilante), consulte as explicações dos
respectivos ciclos.

- Correção do raio da ponta da ferramenta com G74 até G76 e G92


Com o G74 (ciclo de corte final), G75 (ciclo de corte de
superfície externa/interna), G76 (ciclo de abertura de rosca
múltipla), e G92 (ciclo de abertura de rosca), a compensação de
raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada.

- A compensação de raio da ponta da ferramenta quando a chanfragem é feita


O movimento após a compensação é mostrado abaixo.

(modo G42)
G01 W-20.0 I10.0;
U20.0;

Caminho programado

- Correção do raio da ponta da ferramenta quando um arco em curva é inserido


O movimento após a compensação é mostrado abaixo.

(modo G42)
G01 W-20.0 R10.0;
U20.0;

Caminho programado

- A compensação de raio da ponta da ferramenta da operação MDI


A compensação de raio da ponta da ferramenta é válida para a
operação MDI.

NOTA
Para as Séries 0i-C, a compensação de raio da ferramenta
é inválida para a operação MDI.

-184-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

5.3 DETALHES DA COMPENSAÇÃO DE RAIO DA PONTA DA


FERRAMENTA

5.3.1 Visão geral


Essa subseção detalha o movimento da ferramenta na
compensação de raio da ponta da ferramenta.

- Vetor de correção do centro do raio da ponta da ferramenta


O vetor de correção do centro do raio da ponta da ferramenta é
um vetor bidimensional, igual ao valor de correção especificado
no código T, e é calculado no CNC. Sua dimensão se altera
bloco a bloco, de acordo com o movimento da ferramenta. Este
vetor de correção (seguidamente denominado, simplesmente, de
vetor) é criado internamente pela unidade de controle, como for
necessário para uma correção adequada e para calcular um
caminho da ferramenta com uma correção exata (através do raio
da ponta da ferramenta) apartir do caminho programado. Este
vetor é apagado pela reinicialização. O vetor acompanha sempre
a ferramenta à medida que esta avança. Um conhecimento
adequado sobre as funções do vetor é essencial para obter uma
programação precisa. Leia a descrição apresentada a seguir
sobre como criar devidamente os vetores.
- G40, G41, G42
G40, G41 ou G42 é usado para apagar ou gerar vetores.
Estes códigos são usados em conjunto com G00, G01, G02,
G03 ou G33 para especificar um modo de movimento da
ferramenta (correção).
Código Posição da Peça Função
GG40
code Workpiece
Nenhuma Cancelamento da compensação de
position raio da ponta da ferramenta
G41 Direita Correção esquerda ao longo do
caminho da ferramenta
G42 Esquerda Correção direita ao longo do caminho
da ferramenta
G41 e G42 especificam um modo de correção, enquanto G40
especifica o cancelamento da correção.
- Lado interno e lado externo
Quando um ângulo de interseção criado por caminhos da
ferramenta especificados com comandos de movimento para
dois blocos exceder 180°, é denominado ―lado interno.‖ Quando
um ângulo estiver entre 0° e 180°, é denominado ―lado
externo.‖
Lado interno Lado externo

Caminho programado
Peça
Peça

Caminho programado

-185-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Método de conexão do canto exterior


Se a ferramenta se mover ao redor do canto exterior, no modo
de correção do raio da ponta, é possível especificar se queremos
conectar os vetores de correção à interpolação linear ou com a
interpolação circular, usando o parâmetro CCC (Nº 19607#2).

<1> Tipo de conexão linear <2> Tipo de conexão circular


[Parâmetro CCC (nº 19607#2) = 0] [Parâmetro CCC (nº 19607#2) = 1]

Os vetores são conectados com a Os vetores são conectados com a


interpolação linear. interpolação circular.

- Modo cancelar
A compensação de raio da ponta da ferramenta insere o modo
cancelar sob as seguintes condições. (o sistema pode não entrar
no modo cancelar dependendo da ferramenta da máquina).
<1> Imediatamente após a força ter sido ligada
<2> Após a chave do painel do MDI ter sido empurrada

<3> Após um programa ser forçado a terminar, executando M02


ou M30
<4> Após o comando cancelar a compensação de raio da ponta
da ferramenta (G40) ser efetuado
No modo cancelar, a magnitude de um vetor de correção é
sempre 0, e o caminho do raio da ponta virtual
corresponde ao caminho programado. Um programa deve
terminar no modo cancelar. Se ele terminar no modo de
correção do raio da ponta, a ferramenta não pode ser
posicionada no ponto final, e a ferramenta para em um
local que o vetor de correção possa se afastar do ponto
final.

-186-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

NOTA
A operação executada quando uma operação de
reiniciar é executada durante a compensação de raio da
ponta da ferramenta varia de acordo com a
configuração do bit 6 (CLR) do parâmetro de Nº 3402.
• Quando CLR=0
O estado de reiniciar é ajustado. A informação
modal de G41/G42 no grupo 07 é preservada.
Porém, para executar a compensação de raio da
ponta da ferramenta, um número de correção
(código T) precisa ser especificado novamente.
• Quando CLR=1
O estado de zerar é ajustado. A informação
modal de G40 no grupo 07 é preservada. Para
executar a compensação de raio da ponta da
ferramenta.
G41/G42 e um número de correção (código T)
devem ser especificados.

- Partida
Quando um bloco, que satisfaça todas as seguintes condições, é
executado no modo cancelar, o CNC entra no modo de correção.
O controle durante essa operação é chamado start-up (partida)

<1> G41 ou G42 é contido no bloco, ou foi especificado para


colocar o CNC no modo corretor.
<2> 0 < o número de correção da compensação de raio da ponta
da ferramenta ≤ número de correção máxima
<3> Posicionamento (G00) ou modo de interpolação linear
(G01)
<4> Um comando de correção do eixo do plano com uma
distância de viagem de 0 (exceto o tipo C da partida) é
especificado.

Se a partida for especificada no modo de interpolação circular


(G02, G03), o alarme PS0034 será emitido.
Como operação de partida, um dos três tipo A, B e C pode ser
selecionado configurando os bits 0 (SUP) e 1 (SUV) do
parâmetro de Nº 5003 aproximadamente. A operação a ser
executada se a ferramenta se mover ao redor da lateral interna é
de um tipo apenas.

-187-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Tabela 5.3.1 (a) Operação de partida/cancelar


SUV SUP Tipo Operação
0 0 Tipo A Um vetor de correção é de saída, o que é vertical
ao bloco subsequente ao bloco de partida, e o
bloco anterior ao bloco de cancelamento.

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Caminho programado

0 1 Tipo B Um vetor de correção é de saída, que é vertical


ao bloco de partida e o bloco de cancelamento.
Um vetor de interseção também é de saída.

Interseção Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Caminho programado

1 0 Tipo C Quando o bloco de partida e o bloco de


1 cancelamento são blocos sem movimento de
ferramenta, ela se move de acordo com o valor da
compensação de raio da ponta na direção vertical
ao bloco subsequente ao bloco de partida, e o
bloco precedendo o bloco de cancelamento.

Interseção
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta

Caminho Caminho programado


programado

Para um bloco com movimento de ferramenta, a


ferramenta segue a configuração SUP: Se for 0, o
tipo A é presumido e se for 1, o tipo B é
presumido.

-188-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Lendo os comandos de entrada no modo de correção do raio da ponta da ferramenta


No modo de correção do raio da ponta da ferramenta, os
comandos de entrada são lidos geralmente em três ou até oito
blocos, dependendo das configurações do parâmetro (Nº 19625)
para que executem o cálculo da interseção ou uma verificação
de interferência, descrita mais tarde, independentemente dos
blocos estarem com ou sem movimento, até que o comando
cancelar seja recebido.
Para executar um cálculo da interseção, é necessário ler pelo
menos dois blocos com o movimento da ferramenta. Para
executar uma verificação de interferência, é necessário ler pelo
menos três blocos com o movimento da ferramenta.

Como a configuração do parâmetro (Nº 19625), ou seja, o


número de blocos a serem lidos, aumentos, é possível prever o
corte excessivo (interferência) para outros comandos
subsequentes. Aumenta o bloco para ler e analisar, porém, faz
com que a leitura e análise levem mais tempo.

- Significado dos símbolos


Os seguintes símbolos são usados nas figuras subsequentes:
• S indica a posição na qual um único bloco é executado uma
vez.
• SS indica a posição na qual um único bloco é executado duas
vezes.
• SS indica a posição na qual um único bloco é executado três
vezes.
• L indica que a ferramenta se move ao longo de uma linha reta.
• C indica que a ferramenta se move ao longo de um arco.
• r indica o valor de correção do raio da ponta da ferramenta.
• Uma interseção é uma posição na qual os caminhos
programados dos dois blocos interseccionados um com o outro,
após eles serem trocados por r.
• Indica o centro do raio da ponta da ferramenta.

-189-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.3.2 Movimento da Ferramenta na Partida

Quando se muda do modo de cancelamento do corretor para o


modo de correção, a ferramenta se move como ilustrado abaixo
(partida):

Explicação
- Movimento da ferramenta em torno de um canto interno (180°≦α)
Linear→Linear

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da


ferramenta

Ponto inicial

Linear→Circular

Peça

Ponto inicial Caminho do centro do raio da Caminho programado


ponta da ferramenta

-190-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Casos em que o bloco de partida é um bloco com movimento de ferramenta, e a


ferramenta se movimentam externamento ao redor de um ângulo obtuso (90°≤ α<180°)
O caminho da ferramenta na partida tem dois tipos A e B, e eles
são selecionados pelo parâmetro SUP (Nº 5003#0).
Linear→Linear Ponto inicial

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


Tipo A ponta da ferramenta
Linear→Circular Ponto inicial

Peça

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho programado


Linear→Linear
(tipo de conexão linear)
Ponto inicial

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


Interseção ponta da ferramenta
Tipo B
Linear→Circular
(tipo de conexão linear)
Ponto inicial

Peça

L
Interseção
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho programado

-191-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Linear→Linear
(tipo de conexão Ponto inicial
circular)
Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta
Tipo B
Linear→Circular Ponto inicial
(tipo de conexão
circular)

Peça

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho programado

-192-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Casos em que o bloco de partida é um bloco com movimento de ferramenta, e a


ferramenta se movimenta externamente ao redor de um ângulo agudo (α<90°)

O caminho da ferramenta na partida tem dois tipos A e B, e eles


são selecionados pelo parâmetro SUP (Nº 5003#0).
Linear→Linear Ponto inicial

Peça

Caminho programado

Tipo A Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta


Linear→Circular Ponto inicial

Peça

Caminho do centro do raio da ponta


da ferramenta
Caminho programado

Linear→Linear
(tipo de conexão linear) Ponto inicial

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta


Tipo B
Linear→Circular
(tipo de conexão linear) Ponto inicial

Peça

Caminho do centro do raio da ponta


da ferramenta
Caminho programado

-193-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Linear→Linear
(tipo de conexão
Ponto inicial
circular)

Peça

Caminho programado

L
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
Tipo B
Linear→Circular Ponto inicial
(tipo de conexão
circular)

Peça

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Caminho programado

- Movimento da ferramenta em torno do linear externo → linear em um


ângulo agudo menor que 1 grau (α<1°)

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Caminho programado

Menor que 1 grau Ponto inicial

- Um bloco sem movimento da ferramenta especificado na partida


Para tipos A e B
Se o commando for especificado na partida, o vetor corretor não
é criado.
A ferramenta não opera no bloco de partida.

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Caminho programado

-194-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Para o tipo C
A ferramenta se alterna pelo valor de correção na direção
vertical ao bloco com o movimento subseqüente da ferramenta
ao bloco de partida.

Sem movimento da
ferramenta

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Interseção

-195-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.3.3 Movimento da Ferramenta no Modo de Correção


No modo corretor, a compensação é executada mesmo para os
comandos de posicionamento, para não mencionar as
interpolações circulares. Para executar um cálculo da interseção,
é necessário ler pelo menos dois blocos com o movimento da
ferramenta. Portanto, se dois ou mais blocos com movimento de
ferramenta não puderem ser lidos no modo corretor, pois os
blocos sem movimento, tais como comandos independentes de
função auxiliar e pausa, são especificados na sucessão, corte
insuficiente ou excessivo podem ocorrer, pois o cálculo da
interseção pode falhar. Pressumindo o número de blocos a serem
lidos no modo corretor, que é determinado pelo parâmetro (Nº
19625), a serem N e o número dos comandos nesses blocos N
sem movimento de ferramenta que tenham sido lidos para se
tornarem M, a condição sob a qual o cálculo da interseção é
possível é (N - 2) ≥ M. Por exemplo, se o número máximo de
blocos a serem lidos no modo corretor for de 5, o cálculo de
interseção é possível mesmo se até três blocos sem movimento da
ferramenta forem especificados.

NOTA
A condição necessária para uma verificação de
interferência, descrita depois, difere dessa condição.
Para mais detalhes, consulte a explicação da
verificação de interferência.

Se um código G ou M no qual o armazenamento é suprimido ou


especificado, nenhum comando subseqüente pode ser lido antes
do bloco ser executado, independentemente das configurações
do parâmetro (Nº 19625). Um corte excessivo ou insuficiente
pode, portanto, ocorrer em razão de uma falha no cálculo da
interseção.

-196-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Movimento interno da ferramenta ao redor de um canto (180°≤ α)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio


Interseção da ponta da ferramenta

Peça

Interseção

Caminho do centro Caminho programado


do raio da ponta da
ferramenta

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio


Interseção da ponta da ferramenta

Interseção Peça

Caminho do centro do Caminho programado


raio da ponta da
ferramenta

-197-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Movimento da ferramenta em torno do lado interno (α<1°) com um vetor


extremamente longo, linear → linear
Interseção

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Caminho programado

Interseção

O leitor pode também adotar o mesmo procedimento no caso de


arco para linha reta, linha reta para arco e arco para arco.

-198-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Movimento da ferramenta em torno do exterior de canto de um ângulo obtuso (90°≤


α<180°)
Linear→Linear
(tipo de conexão
linear)
Peça

Caminho programado

Interseção Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Linear→Circular
(tipo de conexão
linear)

Peça

Interseção

Caminho do centro do raio da Caminho programado


ponta da ferramenta

Circular→Linear
(tipo de conexão
linear)
Peça

Caminho programado

Interseção Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Circular→Circular
(tipo de conexão
linear)

Caminho programado
Peça

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta
Interseção

-199-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Linear→Linear
(tipo de conexão
circular)
Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Linear→Circular
(tipo de conexão
circular)

Peça

Caminho do centro do raio da Caminho programado


ponta da ferramenta

Circular→Linear
(tipo de conexão
circular)
Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Circular→Circular
(tipo de conexão
circular)

Caminho programado
Peça

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

-200-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Movimento da ferramenta em torno do exterior de um ângulo agudo (α<90°)


Linear→Linear
(tipo de conexão
linear)

Peça

Caminho programado

L
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Linear→Circular
(tipo de conexão
linear)

Peça

Caminho programado
Caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta
Circular→Linear
(tipo de conexão
linear)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Circular→Circular
(tipo de conexão
linear)

Peça

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho programado

-201-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Linear→Linear
(tipo de conexão
circular)

Peça

Caminho programado

L
Caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta

Linear→Circular
(tipo de conexão
circular)

Peça

Caminho programado
Caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta

Circular→Linear
(tipo de conexão
circular)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Circular→Circular
(tipo de conexão
circular)

Peça

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho programado

-202-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Exceções
A posição final do arco não está sobre o arco
Se o fim de uma linha conducente a um arco for programado, por
engano, como o fim desse arco, como mostra a figura a baixo, o
sistema assume que a compensação de raio da ponta da
ferramenta foi executada com base em um círculo imaginário que
tem o mesmo centro que o arco e ultrapassa a posição final
especificada. Com base nessa suposição, o sistema cria um vetor
e executa a correção. O caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta resultante é diferente daquele criado pela aplicação da
compensação de raio da ponta da ferramenta no caminho
programado em que a linha conducente ao arco é considerada
como uma linha reta.
A mesma descrição se aplica ao movimento da ferramenta entre
dois caminhos circulares.

Fim do arco Peça

Círculo imaginário
Caminho programado

Caminho do centro do
raio da ponta da
ferramenta

Centro do arco

Não existe interseção interna


Se o valor de correção do raio da ponta da ferramenta for
suficientemente pequeno, os dois caminhos circulares do centro
do raio da ponta da ferramenta feitos após a compensação
cruzam-se em uma posição (P). A interseção P pode não ocorrer
se for especificado um valor excessivamente grande para a
compensação de raio da ponta da ferramenta. Quando esta
situação é prevista, um alarme PS 033 é ativado no final do bloco
anterior e a ferramenta para. No exemplo mostrado abaixo, os
caminhos do centro do raio da ponta da ferramenta ao longo dos
arcos A e B cruzam-se em P quando é especificado um valor
suficientemente pequeno para a compensação de raio da ponta da
ferramenta. Esta interseção não ocorre se for especificado um
valor excessivamente grande.
Quando o valor de correção do raio da Alarme é ativado e a ferramenta para
ponta da ferramenta é grande

Quando o valor de correção do raio da


ponta da ferramenta é pequeno

Centro do arco B

Caminho programado Centro do arco A

Arco B
Arco A

-203-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Quando o centro do arco é idêntico à posição inicial ou à posição final


Se o centro do arco for idêntico à posição inicial ou ao ponto
final, o alarme PS0041 é visualizado e a ferramenta para na
posição correta final do bloco anterior.

Caminho do centro do raio da ponta da


ferramenta
Alarme é visualizado e a
ferramenta para

Caminho programado

- Alteração do sentido de correção no modo de correção


O sentido de correção é determinado pelos códigos G (G41 e
G42) para o raio da ponta da ferramenta e para o sinal do valor
de correção do raio da ponta da ferramenta, da seguinte forma:
Sinal de correção
+ -
Código G
G41 Correção do lado Correção do lado
esquerdo direito
G42 Correção do lado Correção do lado
direito esquerdo

O sentido da correção pode ser alterado no modo corretor. Se


o sentido da correção for alterado em um bloco, é gerado um
vetor na interseção do caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta desse bloco e no caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta de um bloco anterior.
Não é possível, contudo, realizar a alteração no bloco de
partida e no bloco que se lhe segue.

-204-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta com uma interseção

Peça
G42
Interseção

Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta Peça


da ferramenta

Peça

Caminho programado

Peça
Caminho do centro do raio da Interseção
ponta da ferramenta

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Interseção

Peça

Peça
G42

Caminho programado

Peça
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta Interseção

-205-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta sem uma interseção


Ao alterar o sentido de correção do bloco A para o bloco B com
os comandos G41 e G42, se não for necessária uma interseção
como caminho da correção, o vetor normal do bloco B é criado
no ponto inicial do bloco B.

Peça
Caminho programado

Peça

Caminho do centro
do raio da ponta da
ferramenta

Caminho programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Interseção

Caminho do centro
do raio da ponta da
ferramenta

Caminho programado

Arco cuja posição


final não está no arco

Caminho programado

Centro
Centro
Caminho do centro
do raio da ponta da
ferramenta

-206-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

O comprimento do caminho do centro da ferramenta é maior do que a circunferência


de um círculo
Geralmente, quase não há possibilidade de gerar essa situação.
Entretanto, quando G41 e G42 são alterados, ou quando um comando
G40 foi enviado com os endereços I, J e K, essa situação pode ocorrer.
Nesse caso da figura, a compensação da fresa não é executada com
mais de uma circunferência em círculo. um arco é formado de P1 a P2,
como mostrado.
Dependendo das circunstâncias, um alarme pode ser exibido devido à
―verificação de interferência‖ descrita anteriormente. Para executar um
círculo com mais de uma circunferência, o círculo deve ser
especificado em segmentos.
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta Caminho programado

-207-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Código G de correção do raio da ponta da ferramenta no modo de correção


O vetor de correção pode ser definido de modo a formar um
ângulo reto no sentido de deslocação do bloco anterior,
independentemente de se usinar o lado interno ou externo,
através da programação separada do código G de correção do
raio da ponta da ferramenta de corte (G41, G42) no modo de
correção. Se o código for especificado em um comando circular,
o movimento circular correto não será obtido.
Quando se espera que a direção da correção seja alterada pelo
comando de correção do raio da ponta da ferramenta de código
G (G41, G42), consulte ―Alteração na mudança de correção no
modo corretor‖.

Bloco especificado por G42


Modo G42

Caminho do centro do raio Interseção


da ponta da ferramenta

Bloco especificado por G42

Modo G42

Interseção

Caminho programado

-208-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Comando para cancelar temporariamente o vetor de correção


Se se programar G50 (configuração do sistema de coordenadas
da peça) ou G52 (configuração do sistema de coordenadas local)
durante o modo de correção, o vetor de correção é cancelado
temporariamente; depois disso, o modo de correção é retomado
automaticamente.
Neste caso, sem o movimento de cancelamento de correção, a
ferramenta move-se diretamente do ponto de interseção para o
ponto programado, onde o vetor de correção é cancelado.
Quando o modo de correção é restaurado, a ferramenta se move
também diretamente para o ponto de interseção.

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Caminho programado
Bloco G50

Antes de especificar os comandos G28 (retorno da posição de


referência), G30 (segundo, terceiro e quarto retornos de posição de
referência) e G53 (seleção do sistema de coordenadas da máquina),
cancelar o modo corretor usando G40. Se uma tentativa é feita para
especificar qualquer um dos comandos no modo corretor, o vetor de
correção desaparece temporariamente.

- Ciclos fixos (G90, G92, G94) e repetição de ciclos (G71 a G76)


Veja os cuidados para a compensação de raio da ponta da
ferramenta nos ciclos fixos relacionados.

Caminho do centro do
raio da ponta da
ferramenta

Caminho programado

-209-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Se I, J, e K forem especificados em um bloco de modo G00/G01


No início da compensação de raio da ponta da ferramenta, ou
nesse modo, especificar I, J e K em um modo de
posicionamento (G00) ou modo de interpolação linear (G01), é
possível ajustar o vetor de correção no ponto final daquele bloco
na direção vertical àquela especificada por I, J e K. Isso torna
possível alterar intencionalmente a direção da correção.

Vetor do tipo IJ (plano XY)


A seguir temos as explicações quanto ao vetor de correção
(vetor do tipo IJ) a ser criado no plano de correção XY (modo
G17). (A mesma explicação se aplica ao vetor do tipo KI no
plano G18, e o vetor do tipo JK no plano G19). Como mostrado
na figura abaixo, presume-se que o vetor de correção (vetor do
tipo IJ) é o vetor com um tamanho igual ao valor da correção, e
vertical à direção especificada ou I e J, sem executar um cálculo
de interseção no caminho programado. I e J podem ser
especificados ambos no início da compensação de raio da ponta
da ferramenta, e naquele modo. Se eles forem especificados no
início da correção, qualquer tipo de partida configurado no
parâmetro adequado será inválida, e presumimos um vetor do
tipo IJ.

Direção do vetor de correção


No modo G41, supomos que a direção especificada por I, J e K
é uma direção de movimento imaginário da ferramenta, e um
vetor de correção é criado verticalmente àquela direção, e sobre
o lado esquerdo.

Vetor de correção

No modo G42, supomos que a direção especificada por I, J e K é uma


direção de movimento imaginário da ferramenta, e um vetor de
correção é criado verticalmente àquela direção, e sobre o lado direito.

Vetor de correção

-210-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Exemplo

Se I e J são especificados no início da compensação


(com o movimento da ferramenta)

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Caminho programado

Nota) No N10, um vetor é especificado com


o tamanho de T1 na direção vertical ao eixo
Z, usando K1.

Se I e J são especificados no início da compensação


(sem o movimento da ferramenta)

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Caminho programado
Nota) No N10, um vetor é
especificado com o tamanho de T1
na direção vertical ao eixo Z, usando
K1.

Se I e J são especificados no início da compensação


(com o movimento da ferramenta)

Nota) No N10, um vetor é


especificado com o tamanho de T1
na direção vertical ao eixo Y,
usando J50.

<1> Vetor do tipo IJ


Caminho do centro da ferramenta
<2> Vetor determinado com o
cálculo da interseção
Caminho programado

Caminho determinado com o


cálculo da interseção

-211-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Se I e J são especificados em um bloco sem o


movimento da ferramenta no modo de correção

Caminho do centro
do raio da ponta da
Partida/cancelar tipo C ferramenta

Caminho programado

Restrição
Se um vetor do tipo IJ é especificado, a interferência pode
ocorrer devido ao fator somente, dependendo da direção. Se isso
ocorrer, nenhum alarme de interferência irá ocorrer, ou
nenhuma prevenção de interferência será executada. Portanto, o
corte excessivo pode resultar.

Corte excessivo
Partida/cancelar
Tipo C

Caminho
programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

- Bloco sem movimento da ferramenta


Os blocos seguintes não produzem qualquer movimento da
ferramenta.
Neles, a ferramenta não se moverá mesmo quando acionada a
compensação de raio da ponta da ferramenta.

M05 ; : Emissão do código M


S21 ; : Emissão do código S
G04 X10.0 ; : Pausa
G22 X100000 ; : Configuração área máquina
G10 P01 X10 Z20 R10.0 ; : Definição do valor de correção
do raio da ponta da ferramenta
(G18) Y200.0 ; : Comando de movimento não
incluído no plano de correção.
G98 ;, O10 ;, N20 ; : Somente código G, O, e N
U0 ; : A distância a percorrer é zero.

-212-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Um bloco sem movimento de ferramenta especificado no modo corretor


A não ser que o número de blocos sem movimento consecutivo
especificado seja mais que N-2 blocos (onde N é o número de
blocos a serem lidos no modo corretor (parâmetro Nº 19625) no
modo corretor, o vetor e o caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta serão os usuais. Esse bloco é executado no ponto de
parada do bloco único.
Caminho programado

Caminho do centro
do raio da ponta da
ferramenta

Bloco N7 é executado aqui.

Para um comando de eixo no qual a distância do movimento


seja zero, um vetor com um tamanho igual ao valor de correção
será criado verticalmente à direção do movimento no bloco
anterior, mesmo que o número de blocos seja 1. Observe que
especificar tal comando poderá resultar em corte excessivo.

Caminho programado

Caminho do centro
do raio da ponta da
ferramenta

No modo corretor, o número especificado de blocos sem


movimentos consecutivos não deve exceder N-2 (onde N é o
número de blocos a serem lidos no modo corretor (parâmetro (Nº
19625)). Se comandado, um vetor cujo comprimento é igual ao
valor de correção é produzido em uma direção normal ao
movimento da ferramenta em um bloco anterior, por isso, pode
ocorrer corte excessivo.

Caminho programado

Nº de blocos a serem
Caminho do centro
lidos no modo de procura do raio da ponta da
= 3) ferramenta

Blocos N7 e N8 são executados aqui.

-213-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Se um código M/G que suprime o armazenamento for especificado


Se um código M/G que suprime o armazenamento está no modo
correção, não é mais possível ler e analisar os blocos
subsequentes independentemente do número de blocos a serem
lidos no modo corretor, que é determinado pelo parâmetro de Nº
19625. Em seguida, o cálculo de interseção e a verificação de
interferência, descrita anteriormente, não são mais possíveis. Se
isso ocorrer, o corte excessivo pode ocorrer, pois um vetor
vertical é enviado imediatamente para o próximo bloco.
Se um código M (M50) que suprime o armazenamento
não for especificado

Caminho programado

Caminho do centro
do raio da ponta da
Interseção ferramenta

Se um código M (M50) que suprime o armazenamento


for especificado

Caminho programado

Caminho do centro
do raio da ponta da
ferramenta

Bloco N6 é executado aqui.

-214-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Movimento de canto
Quando são gerados dois ou mais vetores no fim de um bloco, a
ferramenta se move linearmente de um vetor para outro. A este
movimento dá-se o nome de movimento de canto.
Se esses vetores quase coincidirem um com o outro (a distância
do movimento do canto entre os vetores é julgada curta devido
às configurações do parâmetro (Nº 5010)), o movimento do
canto não é executado. Nesse caso, o vetor do ponto de parada
do bloco único tem prioridade e permanece, enquanto outros
vetores são ignorados. Isso torna possível ignorar os
movimentos pequenos que surgem da execução da compensação
de raio da ponta da ferramenta, o que evita alterações na
velocidade devido à interrupção do armazenamento.

Este vetor é ignorado, se


∆VZ ≤ ∆Vlimite e
∆VX ≤ ∆Vlimite

O vetor para o ponto de


parada do bloco
permanece mesmo se
Caminho do ∆VZ ≤ ∆Vlimite e
centro do raio ∆VX ≤ ∆Vlimite
da ponta da
ferramenta

Caminho programado

∆Vlimite é determinado com a configuração do parâmetro (Nº 5010).

Se os vetores não são julgados de forma que quase coincidam


(portanto, não são apagados), o movimento de torneamento ao
redor do canto é executado. O movimento do canto que precede
o ponto de parada do bloco único pertence ao bloco anterior,
enquanto o movimento do canto que sucede o ponto de parada
do bloco único pertence ao último bloco.
Esse movimento pertence ao bloco N6, portanto, a
velocidade de avanço é igual àquela do bloco N6.

Esse movimento pertence ao bloco N7,


portanto, a velocidade de avanço é igual
àquela do bloco N7.

-215-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Porém, se o caminho do próximo bloco é semicircular ou maior,


a função acima não é executada.
A razão para isso é a que segue:

Caminho programado

Caminho do centro
da ferramenta

Se o vetor não for ignorado, o caminho da ferramenta é o


seguinte:
P1 → P2 → P3 → (Círculo) → P4 → P5 → P6
Mas se a distância entre P2 e P3 é insignificante, o ponto P3 é
ignorado. Portanto, o caminho da ferramenta é o seguinte:
P2 → P4
Ou seja, o corte do círculo pelo bloco N6 é ignorado.

- Interrupção da operação manual


Para a operação manual durante o modo corretor, consulte
"LIGA e DESLIGA Absoluto Manual‖.

-216-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

5.3.4 Movimento da Ferramenta no Cancelamento do


Modo de Correção
____________________________________________________________________
Explicação
- Se o bloco de cancelamento for um bloco com movimento de ferramenta, e a
ferramenta se movimentar internamente ao redor (180° ≤ α)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Peça

Caminho programado
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

-217-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Se o bloco de cancelamento for um bloco com movimento de ferramenta, e a


ferramenta se movimentar externamente em um ângulo obtuso (90° ≤ α < 180°)
Os dois tipos, A e B, estão disponíveis. Configure o bit 0 (SUP)
do parâmetro Nº 5003 para especificar que tipo deve ser usado.

Peça

Caminho programado

Tipo Caminho do centro de raio


da ponta da ferramenta
A

Peça

Caminho do centro do raio de


Caminho programado ponta da ferramenta

Linear→Linear
(tipo de conexão
linear)
Peça

Caminho programado

Tipo Caminho do centro de raio da Interseção


ponta da ferramenta
B
Circular→Linear
(tipo de conexão
linear)

Peça
L

Interseção
Caminho programado
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

-218-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Linear→Linear
(tipo de conexão
circular)
Peça
Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta


Tipo
B Circular→Linear
(tipo de conexão
circular)

Peça

Caminho programado Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

-219-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Se o bloco de cancelamento for um bloco com movimento de ferramenta, e a


ferramenta se movimentar externamente em um ângulo agudo (α<90°)
Os dois tipos, A e B, estão disponíveis. Configure o bit 0 (SUP)
do parâmetro Nº 5003 para especificar que tipo deve ser usado.

Peça
Caminho programado

Tipo Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Peça

Caminho do centro do
Caminho programado raio da ponta da
ferramenta

Linear→Linear
(tipo de conexão
linear)

Peça
Caminho programado

Tipo Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

B Circular→Linear
(tipo de conexão
linear)

Peça

Caminho do centro do raio


Caminho programado da ponta da ferramenta

-220-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Linear→Linear
(tipo de conexão
circular)

Peça
Caminho programado

Tipo Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

B Circular→Linear
(tipo de conexão
circular)

Peça

Caminho do centro do raio da


Caminho programado ponta da ferramenta

- Se o bloco de cancelamento for um bloco com movimento de ferramenta, e a


ferramenta se movimentar externamente ao redor de um ângulo agudo de 1 grau ou
menos, de forma linear→linear (α≤1°)
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Caminho programado
1º ou menos

- Bloco sem movimento da ferramenta especificado juntamente com o cancelamento


da correção
Para tipos A e B
No bloco anterior ao bloco de cancelamento, um vetor é
criado com um tamanho igual ao valor de correção do raio
da ponta da ferramenta na direção vertical. A ferramenta não
opera no bloco de cancelamento. Os vetores restantes são
cancelados com o próximo comando de movimento.

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

-221-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Para o tipo C
A ferramenta se alterna de acordo com o valor de correção
na direção vertical ao bloco anterior ao bloco de
cancelamento.

Caminho programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta
G40 (sem
movimento)

- Bloco com G40 e I_J_K_


O bloco anterior contém G41 ou G42
Se um bloco com G41 ou G42 preceder um bloco em que são
especificados G40 e I_, J_, K_, o sistema presume que o
caminho foi programado como decorrendo entre a posição final,
determinada pelo bloco anterior, e um vetor determinado por
(I,J), (I,K) ou (J,K). O sentido da compensação é igual ao do
bloco anterior.
N1 (modo G42) ; No bloco N1, o centro do raio da ponta da ferramenta se
N2 G40 Xb Za I_ K_ ; move para P.
No bloco N2, o centro do raio da ponta da ferramenta se
move para E.

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Caminho programado

Peça

Neste caso, tenha em atenção que o CNC consegue uma


interseção do caminho da ferramenta, independentemente de a
usinagem especificada ser interna ou externa.

-222-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

G40 Caminho do centro


do raio da ponta da
ferramenta
Caminho programado

Quando não se pode obter uma interseção, a ferramenta vai para


a posição normal, no final do bloco anterior.
Caminho do centro do
raio da ponta da
ferramenta

Caminho programado

- O comprimento do caminho do centro da ferramenta é maior do que a


circunferência de um círculo
No exemplo mostrado abaixo, a ferramenta não traça o círculo
mais que uma vez. Ela se move ao longo do arco, de P1 até P2.
Uma função de verificação de interferência descrita abaixo pode
ativar um alarme.
Para fazer com que a ferramenta trace um círculo mais de uma
vez, programe dois arcos ou mais.

Todas as pontas
de ferramenta

Caminho programado

-223-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.3.5 Prevenção de Corte Excessivo Devido à Correção do Raio da ponta da


Ferramenta

Explicação
- Usinagem de uma ranhura inferior ao raio da ponta da ferramenta
Será executado um corte excessivo, uma vez que a compensação
de raio da ponta da ferramenta força o caminho do centro da
ferramenta a se mover no sentido inverso ao programado. Neste
caso, é ativado um alarme e o CNC para no início do bloco.
Caminho do centro do raio da ponta Alarme é ativado e a operação é interrompida
da ferramenta

Caminho programado

Corte excessivo se a operação não for interrompida

Fig. 5.3.5 (a) Usinagem de uma ranhura inferior ao raio da ponta da ferramenta

-224-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Usinagem de um passo inferior ao raio da ponta da ferramenta


Para uma figura na qual a peça seja especificado com um arco, o
caminho do centro do raio da ponta será como mostrado na Fig.
5.3.5 (b). Se o passo for menor que o raio da ponta da
ferramenta, o caminho do centro do raio geralmente
compensado como mostrado na Fig. 5.3.5 (c) pode estar na
direção oposta ao caminho programado. Nesse caso, o primeiro
vetor é ignorado, e a ferramenta se move de forma linear até a
segunda posição do vetor. A operação de bloco único é
interrompida nesse ponto. Se a usinagem não estiver no modo
de bloco único, a operação do ciclo é continuada.
Se a etapa for linear, nenhum alarme será gerado, e o corte será
preciso. Entretanto, uma parte sem corte permanecerá.

Ponto de parada de bloco único

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Caminho programado

Centro do arco
Peça

Fig. 5.3.5 (b) Usinando um passo maior que o raio da ponta da ferramenta

Ponto de parada de bloco único


Movimento linear Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta

Caminho a ser tomado se o


Caminho programado
vetor não for ignorado

O primeiro vetor é ignorado

Peça Centro do
Arco
Arco

Um corte excessivo fará com que o primeiro vetor não seja


ignorado. No entanto, a ferramenta se move de forma linear.

Fig. 5.3.5 (c) Usinando um passo menor que o raio da ponta da ferramenta

-225-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Iniciando a compensação e corte ao longo do eixo Z


Esse método costuma ser usado e faz a ferramenta se mover ao
longo do eixo Z após a compensação de raio da ponta da
ferramenta (geralmente o plano XY) ser afetado em alguma
distância da peça no inicio da usinagem. No caso acima, se for
desejado dividir o movimento ao longo do eixo Z em rápida
transversal e avanço de corte, siga o procedimento abaixo.
Vamos considerar o seguinte programa, supondo que o número
de blocos a serem lidos no modo de correção do raio da ponta da
ferramenta (parâmetro Nº 19625) seja 3.

Após a correção

N3: Comando de movimento no eixo Z (um


bloco)

No exemplo de programa acima, quando executar o bloco N1, os


blocos N3 e N6 também são inseridos no armazenamento de
buffer, e através da relação entre eles a compensação correta é
executada como na figura acima.
Então, suponha que o bloco N3 (comando de movimento do eixo
Z) é dividido em N3 e N5.

Após a correção
Peça

N3, N5: Comando de movimento no eixo Z


(dois blocos)

Nesse momento, em razão do número de blocos a ser lido é 3, os


blocos até N5 podem ser lidos no início da compensação de N1,
mas o bloco N6 não pode ser lido. Como resultado, a
compensação é executada apenas com base nas informações do

-226-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

bloco N1, e um vetor vertical é criado no fim do bloco de início


da correção. Geralmente, o corte excessivo resultará como
mostrado na figura acima.
Em tal caso, é possível evitar o corte excessivo especificando um
comando com a mesma direção da direção avançada
imediatamente antes do movimento ao longo do eixo Z
antecipadamente, após a ferramenta ser removida ao longo do
eixo Z usando a regra acima.

Após a correção
Peça

N3, N5: Comando de movimento do eixo


Z (dois blocos)

Como o bloco N2 tem o comando de movimento na mesma


direção daquela do bloco N6, a compensação correta é
executada.

Alternativamente, é possível evitar o corte excessivo no mesmo


caminho especificando um vetor do tipo IJ com a mesma direção
da direção avançada no bloco de partida, como em N1 G00 G41
U500.0 V500.0 I0 J1 T0101; após a ferramenta ter se movido ao
longo do eixo Z.

-227-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.3.6 Verificação de Interferências

O corte excessivo executado pela ferramenta é chamado de


interferência. A função de verificação de interferências verifica
com antecedência a possibilidade de execução de um corte
excessivo. Todavia, nem todas as interferências podem ser
verficadas por esta função. A verificação de interferências é
executada mesmo que não seja executado um corte excessivo.

Explicação
- Condição sob a qual uma verificação de interferência é possível
Para executar uma verificação de interferência, é necessário ler
pelo menos três blocos com o movimento da ferramenta. Portanto,
se três ou mais blocos com movimento de ferramenta não
puderem ser lidos no modo corretor pois os blocos sem
movimento, tais como função auxiliar independente e pausa, são
especificados na sucessão, corte insuficiente ou excessivo podem
ocorrer pois o cálculo da interseção pode falhar. Supondo que o
número de blocos a serem lidos no modo corretor, que é
determinado pelo parâmetro (Nº 19625), sejam N e o número de
comandos nesses blocos N, sem o movimento da ferramenta que
foi lido por M, a condição sob a qual uma verificação de
interferência é possível é

(N - 3) ≥ M.

Por exemplo, se o número máximo de blocos a serem lidos no


modo correção é de 8, uma verificação de interferência é possível,
mesmo se até cinco blocos sem movimento de ferramenta forem
especificados. Nesse caso, três blocos adjacentes podem ser
verificados em busca de interferência, mas qualquer interferência
subsequente que possa ocorrer não pode ser detectada

- Método de verificação de interferência


Dois métodos de verificação de interferência estão disponíveis, a
verificação de direção e verificação de ângulo circular. O
parâmetro CNC (Nº 5008#1) e o parâmetro CNV (Nº5008#3)
são usados para especificar se esses métodos devem ser ativados.

CNV CNC OPERAÇÃO

0 0 Uma verificação de interferência é ativada e uma


verificação de direção e de ângulo circular pode ser
executada.
0 1 Uma verificação de interferência é ativada, e apenas
uma verificação de ângulo circular é executada.
1 – Uma verificação de interferência é desativada.

NOTA
Não há configurações para executar uma verificação
de direção apenas.

-228-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Referência de interferência <1> (verificação da direção)


Supondo que o número de blocos a serem lidos durante a
compensação de raio da ponta da ferramenta deva ser N, uma
verificação deve ser primeiro executada no grupo de correção do
vetor calculado em (bloco 1 – bloco 2) para ser enviado como
dado de saída dessa vez, e o grupo de vetor de correção
calculado em (bloco N-1 - bloco N); se eles se interseccionarem
serão considerados como de interferimento. Se nenhuma
interferência for encontrada, uma verificação é executada
seqüencialmente na direção do grupo de vetor de correção para
ser enviada como dado de saída dessa vez, como mostrado
abaixo:

(Bloco 1 - bloco 2) e (Bloco N-2 - bloco N-1)


(Bloco 1 - bloco 2) e (Bloco N-3 - bloco N-2)
:
:
(Bloco 1 - bloco 2) e (bloco 2 - bloco 3)

Mesmo que vários grupos de vetores de correção forem gerados,


uma verificação é executada em todos os pares.
O método de julgamento é como o mostrado a seguir: Para uma
verificação do grupo de vetor de correção nos (bloco 1 - bloco 2)
e aqueles no (bloco N -1 - bloco N), o vetor de direção do ponto
final do bloco 1 especificado, até o ponto final do bloco N-1 são
comparados com o vetor de direção do ponto resultante da
adição do vetor de correção a ser verificado até o final do bloco
1, até o ponto resultante da adição do vetor de correção a ser
verificado até o final do bloco N-1. E se a direção for de 90º ou
maior, ou 27º ou menor, eles são considerados como se fossem
interseccionais e de interferência. Isso se chama verificação de
direção.

Exemplo do padrão de interferência <1>


(Se o vetor de ponto final 1 interseccionar com o vetor de ponto
final do bloco 7)
A direção difere em
180º
Caminho do centro da
ferramenta

Caminho programado
Bloco 7
Bloco 2
Bloco 1 Bloco 8

Bloco 3
Bloco 6

Bloco 4 Bloco 5

-229-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Exemplo do padrão de interferência <1>


(Se o vetor de ponto final 1 interseccionar com o vetor de ponto
final do bloco 2)

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta Caminho programado

Bloco 1

As direções desses dois


caminhos são diferentes
(180º)

Bloco 2

- Referência de interferência <2> (verificação de ângulo circular)


Em uma verificação de três blocos adjacentes, ou seja, uma
verificação no grupo de vetor de correção calculado no (bloco 1
- bloco 2) e o grupo de vetor de correção calculado no (bloco 2 -
bloco 3), se o bloco
2 for circular, uma verificação é executada no ângulo circular
entre o início e fim dos pontos do caminho programado, e o
ângulo circular do início e fim do ponto do caminho de pós-
correção, além da verificação de direção <1>. Se a diferença for
de 180º, ou superior, os blocos são julgados como de
interferência. Isso se chama verificação de ângulo circular.

Exemplo de <2> (se o bloco 2 for circular e o ponto de início do


arco de pós-correção coincidir com o ponto final).
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta Caminho programado

Bloco 3
Bloco 1

Caminho programado

Bloco 2

-230-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Quando se presume a existência de interferência, embora esta não ocorra


<1>Depressão menor do que o valor de correção do raio da
ponta da ferramenta.
Caminho do centro do raio da
Caminho programado ponta da ferramenta

Ferramenta parada

Não há qualquer interferência real, mas uma vez que o sentido


programado no bloco B é oposto ao do caminho após a
compensação de raio da ponta da ferramenta, a ferramenta para
e é mostrado um alarme.

<2> Ranhura menor do que o valor de correção do raio da ponta


da ferramenta
Caminho do centro do raio da
Caminho programado ponta da ferramenta

Ferramenta
parada

Tal como (1), um alarme é ativado devido à interferência, já que


o sentido é inverso no bloco B.

-231-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.3.6.1 Operação a ser executada se for considerado que uma


interferência aconteceu

Explicação
A operação deve ser executada se uma verificação de interferência
avaliar que uma interferência (devido a corte excessivo) pode ser uma
das duas a seguir, dependendo da configuração do parâmetro.
CAV Função Operação
Função de alarme Uma parada de alarme ocorre antes da
0 de verificação de execução do bloco no qual o corte
interferência excessivo (interferência) ocorre.
Função de impedimento O caminho da ferramenta é modificado
1 de verificação de para que corte excessivo (interferência)
interferência
não ocorra, e o processo continue.

5.3.6.2 Função de alarme de verificação de interferência

Explicação
- Outras interferências além daquelas entre três blocos adjacentes.
Se o vetor do ponto final do bloco 1 e o vetor do ponto final do
bloco 7 estiverem interferindo como mostrado na figura, um
alarme será emitido antes da execução do bloco 1, para que a
ferramenta pare.
Nesse caso, os vetores não serão apagados.
Ferramenta parada
Caminho do centro
do raio da ponta da
ferramenta
Bloco 1
Bloco 8
Caminho programado

Bloco 2 Bloco 7

Bloco 3
Bloco 6

Bloco 4 Bloco 5

-232-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Interferência entre os três blocos adjacentes


Se for considerado que uma interferência ocorreu entre os três
blocos adjacentes, o vetor de interferência, bem como qualquer
vetor existente dentro dele, é apagado, e um caminho é criado
para conectar os vetores restantes. No exemplo mostrado na
figura abaixo, V2 e V5 interferem para que V2 e V5 sejam
apagados, assim como V3 e V4, que estão dentro deles, e V1 está
conectado a V6. A operação durante esse momento é a
interpolação linear.

Caminho do centro
da ferramenta

Caminho programado

Se após a exclusão do vetor, o último vetor único ainda interferir,


ou se houver apenas um vetor no começo e ele interferir, um
alarme irá ocorrer imediatamente após o início do bloco anterior
(ponto final de um único bloco) e a ferramenta para. No exemplo
mostrado na figura abaixo, V2 e V3 interferem, mas, mesmo após
a exclusão, um alarme irá ocorrer, pois os vetores finais V1 e V4
interferem.

Ferramenta parada
Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

-233-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.3.6.3 Função de impedimento de verificação de interferência

Visão geral
Se um comando que satisfaça a condição sob a qual a função de
alarme da verificação de interferência é especificado, essa
função evita a criação do alarme de interferência, mas causa um
novo vetor de correção a ser calcular como caminho para evitar
interferências, e dando continuidade à usinagem. Para o caminho
evitar interferência, os cortes insuficientes em comparação com
o caminho programado. Além disso, dependendo da figura
especificada, nenhum caminho para evitar interferência pode ser
determinado, e nem o caminho para evitar interferência pode ser
julgado perigoso. Em tais caos, um alarme de para irá ocorrer.
Por essa razão, não é sempre possível evitar interferência para
todos os comandos.

Explicação
- Método para evitar interferência
Vamos considerar um caso onde uma interferência ocorra entre o
vetor de correção entre os (bloco 1 – bloco 2) e o vetor de
correção entre (bloco N-1 – Bloco N). O vetor de direção do
ponto final do bloco 1 até o ponto final do bloco N-1 é chamado
de vetor vazio. Nesse momento, um vetor de interseção de pós-
correção entre (bloco 1—vetor vazio) e um vetor de interseção
de pós-correção entre (vetor vazio - bloco N) é determinado, e
um caminho os conectando é então criado.
Vetor de interseção de pós-correção entre Vetor de interseção de pós-correção
entre o vetor vazio e o bloco 8
o bloco 1 e o vetor vazio

Caminho da pós- Movimento do bloco 7


correção
Vetor vazio
Bloco 1
Bloco 8
Bloco 2 Bloco 7
Caminho programado

Bloco 3 Bloco 6

Bloco 4
Bloco 5

Nesse caso, os pontos finais da pós-correção dos blocos 2 até 6 coincidem com o
ponto final do bloco 1. Por isso, após a correção, os blocos de 2 até 6 serão
blocos sem movimento de ferramenta.

-234-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Se o vetor de interseção da pós-correção do (bloco 1 - vetor


vazio) e o vetor de interseção de pós-correção do (vetor vazio -
bloco N) se interseccione ainda mais, o vetor de exclusão é
primeiramente executado da mesma forma que a "interferência
entre os três blocos adjacentes". Se os últimos vetores restantes
ainda se interseccionarem, o vetor de interseção da pós-correção
do (bloco 1 - bloco N) é recalculado.
Caminho da pós-correção
Novo cálculo
Caminho programado

Bloco 1 Bloco 8
Bloco 8
Bloco 1
Vetor de interseção
de pós-correção entre
Vetor de interseção Interseção de pós- o bloco 1 e o bloco 8
de pós-correção entre
o bloco 1 e o vetor
correção entre o vetor
vazio vazio e o bloco 8

Vetor vazio Bloco 7 Bloco 2 Bloco 7


Bloco 2

Bloco 3 Bloco 6 Bloco 3 Bloco 6

Bloco 4 Bloco 4
Bloco 5 Bloco 5

Nesse caso, os pontos finais da pós-correção dos blocos 2 até 7


coincidem com o ponto final do bloco 1. Por isso, após a correção, os
blocos de 2 a 7 serão blocos sem movimento de ferramenta.

-235-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Se o valor da compensação de raio da ponta da ferramenta for


maior que o raio do arco específico, como mostrado na figura
abaixo, e um comando for especificado com os resultados
referentes a parte interna do arco, a interferência é evitada pelo
cálculo da interseção com um comando de arco sendo
presumido como linear. Nesse caso, os vetores evitados são
conectados com a interpolação linear.

Caminho da pós-correção

Caminho programado

-236-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Se nenhum vetor para evitar interferência exista


Se a bolsa paralela mostrada na figura for usinada, o vetor de
ponto final do bloco 1 e o vetor de ponto final do bloco 2 são
considerados como interferidores, e uma tentativa de cálculo é
feita como uma interferência do vetor, o vetor de interseção do
caminho de pós-correção do bloco 1 e o caminho de pós-
correção do bloco 3. Nesse caso, em razão dos blocos 1 e 3
serem paralelos um ao outro, não existirá nenhuma interseção.
Nesse caso, um alarme irá ocorrer imediatamente antes do bloco
1, e a ferramenta irá parar.
Ferramenta parada
Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Bloco 1

Bloco 3

Bloco 2

Se a bolsa circular mostrada na figura for usinada, o vetor de ponto


final do bloco 1 e o vetor de ponto final do bloco 2 são considerados
como interferidores, e uma tentativa de cálculo é feita como uma
interferência do vetor, o vetor de interseção do caminho de pós-
correção do bloco 1 e o caminho de pós-correção do bloco 3. Nesse
caso, em razão dos blocos 1 e 3 serem circulares, nenhuma interseção
de pós-correção existirá. Nesse caso, um alarme irá ocorrer
imediatamente antes do bloco 1, e a ferramenta irá parar, assim como
no exemplo anterior.

Caminho programado Caminho do centro da ferramenta

Ferramenta
parada

Bloco 1
Bloco 3

Bloco 2

-237-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Se for considerado perigoso evitar a interferência


Se a bolsa de ângulo agudo mostrada na figura for usinada, o
vetor de ponto final do bloco 1 e o vetor de ponto final do bloco
2 são considerados como interferidores, e uma tentativa de
cálculo é feita como uma interferência do vetor, o vetor de
interseção do caminho de pós-correção do bloco 1 e o caminho
de pós-correção do bloco 3. Nesse caso, a direção do movimento
do caminho de pós-esquiva difere extremamente da direção
anteriormente especificada. Se o caminho de pós-esquiva diferir
extremamente daquele do comando original (90° ou mais, ou
270° ou menos), a operação de esquiva da interferência será
considerada perigosa; e um alarme será emitido imediatamente
antes do bloco 1, e a ferramenta irá parar.
Interseção da pós-correção dos
blocos 1 e 3

Caminho do centro da ferramenta Ferramenta parada

Caminho programado

Bloco 1
Bloco 3

Bloco 2
Se uma bolsa na qual o fundo for mais largo que o topo, tal
como mostrado na figura, deva ser usinada, o vetor de ponto
final do bloco 1 e o vetor de ponto final do bloco 2 são
considerados como interferidores, e uma tentativa de cálculo é
feita, como um vetor de esquiva de interferência, o vetor de
interseção do caminho de pós-correção do bloco 1 e o caminho
de pós-correção do bloco 3. Nesse caso, a relação entre os blocos
1 e 3 é considerada como sendo externa, e os resultados do
caminho de pós-esquiva do corte excessivo são comparados com
o comando original. Em tal caso, a operação de esquiva de
interferência é considerada perigosa, e um alarme será emitido
imediatamente antes do bloco 1, e a ferramenta irá parar.
Ferramenta parada
Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Bloco 1 Bloco 3

Bloco 2

Interseção da pós-correção dos


blocos 1 e 3

-238-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Se ocorrer uma interferência maior com um vetor de esquiva de interferência


Se a bolsa mostrada na figura tiver que ser usinada, se o número
de blocos a serem lidos for de 3, o vetor de ponto final do bloco
1 e o vetor de ponto final do bloco 2 são considerados como
interferidores, e uma tentativa de cálculo é feita, como um vetor
de esquiva de interferência, o vetor de interseção do caminho de
pós-correção do bloco 1 e o caminho de pós-correção do bloco
1, além do caminho de pós-correção do bloco 3. Nesse caso, o
vetor de ponto final do bloco 3 que é calculado interfere ainda
mais com o vetor anterior de esquiva de interferência se uma
outra interferência ocorrer ao vetor de esquiva de interferência já
criado e enviado como dados, o movimento do bloco não será
executado; um alarme irá ocorrer imediatamente antes do bloco
e a ferramenta irá parar.

Os vetores de interseção dos blocos


Caminho do centro da ferramenta 3 e 4 interferem ainda mais.

Ferramenta
parada
Caminho programado
Bloco 5

Bloco 4

Bloco 1
Bloco 3

Bloco 2

NOTA
1 Para “Se for considerado perigoso para evitar
interferência”, e “se acontecerem interferências maiores
com um vetor de esquiva de interferência”,
configurando o parâmetro NAA (Nº 19607#6)
apropriadamente, é possível suprimir um alarme para
continuar a usinagem. Para “Se nenhum vetor para
evitar interferência exista” não é possível evitar um
alarme independentemente da configuração desse
parâmetro.
2 Se uma parada de bloco único ocorrer durante uma
operação de esquiva de interferência, e uma operação
executada for diferente do movimento original, tal como
uma intervenção manual, intervenção de MDI,
alteração do valor de correção do raio da ponta da
ferramenta, o cálculo de interseção é executado com
um novo caminho. Se tal operação for executada, uma
interferência pode ocorrer novamente, apesar da
esquiva de interferência já ter sido feito uma vez.

-239-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.3.7 Correção do Raio da ponta da Ferramenta para Entrada de MDI

Explicação
- Operação de MDI
Durante uma operação de MDI, ou seja, se um comando de
programa for especificado no modo MDI no estado de repartida
para fazer um início de ciclo, um cálculo de interseção é
executado para a correção, da mesma forma que uma operação
de memória de DNC. As compensações são feitas da mesma
forma se um subprograma é chamado da memória do programa
devido à operação de MDI.

Comando de MDI Subprograma na memória do programa

-240-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Intervenção de MDI
Se uma intervenção de MDI for feita, ou seja, se uma parada de
bloco único for executada para entrar no estado de parada
automática de operação no meio da operação da memória,
operação de DNC, e semelhantes, e um comando de programa
for especifica no modo MDI para fazer um início de ciclo, a
compensação de raio da ponta não executa um cálculo de
interseção, retendo o último vetor de correção antes da
intervenção.

Modo MEM Intervenção de MDI

Último vetor de correção

Intervenção de MDI Vetor de correção retido

Comando do programa

-241-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.4 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DO CANTO (G39)

Especificando G39 no modo de correção durante a compensação


C do raio da ponta da ferramenta, a interpolação circular de
cantos pode ser executada. O raio da interpolação circular de
cantos é igual ao valor de compensação.

Formato
No modo de correção:
G39 ;
ou
I_J_
G39 I_K_ ;
J_K_

Explicação
- Interpolação Circular de Cantos
Quando o comando indicado a cima é especificado a
interpolação circular de cantos em que o raio é igual ao valor de
compensação pode ser executado. G41 ou G42 precedentes ao
comando determinam se o arco está no sentido horário ou sentido
anti-horário. G39 é um código G de ação simples.

- G39 sem I, J ou K
Quando G39; é programado, forma-se o arco no canto, de modo
a que o vetor no ponto final do arco é perpendicular ao ponto
inicial do bloco seguinte.

- G39 com I, J e K
Quando G39 é especificado com I, J e K, o arco no canto é
formado, de modo a que o vetor no ponto final do arco é
perpendicular ao vetoR definido pelos valores I, J e K.

Restrição
- Comando de
movimento
Num bloco contendo G39, nenhum comando de movimento pode
ser
especificado. Caso contrário, um alarme será acionado.

- Canto Interno
Num bloco contendo G39, nenhum comando de movimento pode
ser
especificado.Caso contrário, será ocasionado um corte de
energia.

- Velocidade do
arco de canto Caso um arco seja especificado com G39 no modo G00, a
velocidade do bloco do arco de canto será o camando F, que já
foi especificado anteriormente.
-242-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5.FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Exemplo
- G39 sem I, J ou K
:
: (no modo corretor)
N1 Z10.0 ; Eixo X
N2 G39 ;
N3 X-10.0 ;
:
:
Eixo Z

Bloco N1 Vetor corretor

Bloco N2 (arco do canto)

(10.0, 0.0) Bloco N3

Caminho Programado

Caminho do centro
do raio da ponta
da ferramenta

(10.0, -10.0)

- G39 com I, J e K
:
: (No modo corretor)
N1 Z10.0 ; Eixo X
N2 G39 I-1.0 K2.0 ;
N3 X-10.0 Z20.0 ;
:
:
Eixo Z

Bloco N2 (arco do canto)


Bloco N1
Vetor corretor
Bloco N3
Caminho
Programado
(10.0, 0.0)

(I=-1.0, K=2.0)
Caminho do
centro do raio da
ponta da
ferramenta

(20.0, -10.0)

-243-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

5.5 CORREÇÃO DA FERRAMENTA AUTOMÁTICA (G36,G37)

Quando uma ferramenta é movimenta da para a posição de


medição através da execução de um comando introduzido no
CNC, este mede
automaticamente a diferença entre o valor atual da coordenada e
o valor da coordenada da posição de medição do comando e usa-
o com o valor de correção para a ferramenta. Se a ferramenta já
tiver sido corrigida, a mesma é deslocada para a posição de
medição com esse valor de correção.
Se o CNC considerar que é neccessário proceder a uma nova
correção depois de calcular a diferença entre os valores das
coordenadas da posição de medição e os valores das coordenadas
programadas, o valor de correção atual é novamente corrigido.
Para informações mais detalhadas, consulte o manual de
instruções fornecido pelo fabricante da ferramenta da máquina.

NOTA
Para usar a compensação automática da
ferramenta, configure o bit 7 (IGA) do parâmetro de
Nº 6240 como 0.

Explicação
- Sistema de O sistema de coordenadas deve ser definido antecipadamente
coordenadas para movimentar a ferramenta para a posição de medição. (O
sistema de coordenadas de trabalho para a programação é
comum.)
- Movimento para a posição de medição
O movimento para a posição de medição é executado através
da especificação seguinte no MDI ou no modo MEM:
G36Xxa; ou G37Zza; Neste caso, a posição de medição
deverá ser xa ou za (comando absoluto). A execução deste
comando efetua o deslocamento rápido dessa ferramenta para
a posição de medição, reduz a velocidade de avanço a meio
do percurso e, em seguida, continua a movimentá-la até o
dispositivo de medição emitir o sinal final. Quando a ponta
da ferramenta atinge a posição de medição, o instrumento de
medição envia um sinal de alcance da posição de medição ao
CNC, que para a ferramenta.
- Correção
O valor atual de correção da ferramenta continua sendo corrigido
através da diferença entre o valor da coordenada (α ou β) quando a
ferramenta atinge a posição de medição e o valor de xa ou za
especificado em G36 Xxa ou G37 Zza.
Valor de correção x = valor de correção atual x+(α-xa)
Valor de correção z = valor de correção atual z+(β-za)
xa: Ponto de medição programado para o eixo X
za: Ponto de medição programado para o eixo Z
Estes valores de correção também podem ser alterados via o
painel de operação MDI.
-244-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5.FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

- Velocidade de avanço e alarme


Ao movimentar-se da posição inicial para a posição de medição
prevista através de xa ou za em G36 ou G37, a ferramenta é
deslocada à velocidade de deslocamento rápido através da faixa
A. Em seguida, a ferramenta pára no ponto T (xa-γ ou za-γ) e
desloca-se, à velocidade de avanço de medição definida pelo
parâmetro (nº6241) através das faixas B, C e D. Se o sinal final
de aproximação for ativado durante o movimento através da
faixa B, é acionado um alarme. Se o sinal final de aproximação
não for ativado antes do ponto V e a ferramenta parar no ponto
V, é acionado o alarme PS0080.

Fig. 5.5 (a) Velocidade de avanço e alarme

-245-
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Exemplo

G
50 X760.0 Z1100.0 ; Programação do ponto zero absoluto
(Definição do sistema de coordenadas)
S01 M03 T0101 ; Especifica a ferramenta T1, o número de
Correção 1 e a rotação do fuso
G36 X200.0 ; Move-se para a posição de medição se a
ferramenta tiver atingido a posição de
medição em X198.0; como a posição de
medição correta é 200mm, o valor de
correção é alterado em 198.0-200.0= -
2.0mm.
G00 X204.0 ; Refrata-se um pouco ao longo do eixo X.
G37 Z800.0 ; Desloca-se para a posição de medição do
eixo Z. Se a ferramenta já tiver atingido a
posição de medição em X804.0, o valor de
correção é alterado através de 804.0-800.0 =
4.0mm.
T0101 ; Correções subseqüentes através da diferença.
O novo valor de correção torna-se válido
quando o código T é especificado de novo.

-246-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 5.FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

AVISO

1 Velocidade de medição (Fp), γ e ε são definidas como parâmetros (Fp: nº6241,


γ:nº6251, ε:nº6254) pelo fabricante da ferramenta da máquina. ε têm de ser
números positivos, para que γ>ε.
2 Cancela a compensação de raio da ponta da ferramenta antes de G36,G37.
3 Um atraso ou variação na detecção do sinal de chegada da posição da medição é 0
para 2 msec. na lateral da CNC excluindo a lateral PMC. Portanto, o erro da
medição é o total de 2msec e um atraso ou variação (incluindo um atraso ou
variação na lateral do receptor) na propagação do sinal de chegada da posição de
medição na lateral do PMC, multiplicado pela velocidade de avanço configurada no
parâmetro Nº 6241.
4 Um atraso ou variação no tempo após a detecção do sinal de chegada da posição
da medição até que a parada de avanço seja de 0 até 9 msec. Para calcular o
total de torneamento, considere um atraso na aceleração/desaceleração, servo
atraso, e atraso na lateral do PMC.
5 Quando um movimento manual é inserido em um movimento em uma velocidade de
avanço da medição, retorne a ferramenta para a posição antes de o movimento
manual inserido ser reiniciado.
6 Quando a compensação de raio da ponta da ferramenta é ativada (bit 7 (NCR) do
parâmetro Nº 8136 é configurado como 0), o total de correção da ferramenta é
calculado levando em consideração do valor de raio da ponta da ferramenta.
Certifique-se que o valor do raio da ponta da ferramenta é configurado
corretamente.
(Condição sob a qual a compensação de raio da ponta da ferramenta é considerada
para o eixo X (primeiro eixo dos três eixos básicos)): TIP=0/5/7
Para o eixo Z (terceiro eixo dos três eixos básicos): TIP=0/6/8
Para o eixo Y (segundo eixo dos três eixos básicos): TIP=0

A
do raio da ponta da ferramenta
Movimento considerando o valor
Movimento real

Valor de raio de ponta B


da ferramenta

C Posição da
medição

Na verdade, a ferramenta se desloca do ponto A para o ponto B, mas o valor de correção da


ferramenta é determinado pressupondo que a ferramenta se move para o ponto C em função do
valor do raio da ponta da ferramenta.

NOTA
1 Quando não existe qualquer comando de código T antes de G36 ou G37, é acionado o alarme
PS0081.
2 Quando um código T é especificado no mesmo bloco que G36 ou G37, é acionado o alarme PS0082.

-247-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

6 FORMATO 10/11 PARA AS SÉRIES QUE


UTILIZAM A OPERAÇÃO DE MEMÓRIA
Ajustando o parâmetro relacionado à configuração (bit 1 do
parâmetro Nº 0001), um programa criado no formato do
programa da Série 10/11 pode ser registrado na memória da
operação de memória. A operação de
memória é possível para as funções que usam o mesmo formato
de programa daquele da Série 10/11, bem como para as seguintes
funções que usam um formato de programa diferente:
Chamada de subprograma
Ciclo fixo
Ciclo fixo múltiplo repetitivo
Ciclo fixo para perfuração

NOTA
A operação de memória é possível apenas para as
funções disponíveis nesse CNC.

Capítulo 6, ―OPERAÇÃO DE MEMÓRIA para FORMATO da


Série 10/11‖ consiste das seguintes seções:

6.1 ENDEREÇOS E ALCANCE DE VALOR


ESPECIFICÁVEL PARA Series 10/11 FORMATO DO
PROGRAMA .................................................................249
6.2 CHAMADA DE SUBPROGRAMA .............................249
6.3 CICLO FIXO ...................................................................250
6.4 CICLO FIXO MÚLTIPLO REPETITIVO ..................272
6.5 CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO ...............................315

-248-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

6.1 FORMATO DO PROGRAMA DAS SÉRIES 10/11

Alguns dos endereços que não podem ser usados para este CNC
podem ser usados no formato de fita da série 10/11 formato de
programa. A faixa de valores permitidos para o formato de fita
da série 10/11 formato de programa é basicamente idêntica à
deste CNC. As seções II-6.2 a II-6.5 descrevemos endereços
comum a faixa diferente de valores permitidos. Se for
especificado algum valor fora da faixa de valores permitidos, é
acionado um alarme.

6.2 CHAMADA DO SUBPROGRAMA

Formato
M98 Pxxxx Lyyyy ;
P : Número do subprograma
L : Contagem da frequência de repetição

Explicação
- Endereço
O endereço L não pode ser usado no formato de fita deste CNC,
mas pode ser usado no formato de fita da série 10/11.

- Número do
subprograma A faixa de valores permitidos é igual à deste CNC (de 1 a 9999).
Se for especificado um valor com mais de quatro dígitos, os
quatro últimos dígitos são considerados como o número do
subprograma.

- Contagem da
freqüência de A contagem da freqüência de repetição L pode ser especificada
repetição na faixa de 1 a 9999. Se não for especificada uma contagem da
freqüência de repetição, 1 é adotado.

-249-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

6.3 CICLO FIXO

Explicação
Estão à disposição três ciclos fixos: o ciclo fixo para corte do
diâmetro exterior/interior (G90), o ciclo fixo de abertura de rosca
(G92) e o ciclo fixo de torneamento da superfície final (G94).

NOTA
1 As figuras explicativas nessa seção usam o plano
ZX como plano selecionado, programação de
diâmetro para o eixo X, e programação de raio para
o eixo Z. Quando a programação de raio é usada
para o eixo X, altere U/2 para U e X/2 para X.
2 Um ciclo Fixo pode ser executado em qualquer
plano (inclusive os eixos paralelos para a definição
do plano). Porém, quando o sistema de códigos G
A for usado, U, V e W não podem ser determinados
como eixos paralelos.
3 A direção do comprimento significa a direção do
primeiro eixo no plano, como a seguir:
Plano ZX: Direção do eixo Z
Plano YZ: Direção do eixo Y
Plano XY: Direção do eixo X
4 A direção do segundo eixo significa a direção do
segundo eixo no plano, como a seguir:
Plano ZX: Direção do eixo X
Plano YZ: Direção do eixo Z
Plano XY: Direção do eixo Y.

-250-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

6.3.1 Ciclo de Corte do Diâmetro Exterior / Interior (G90)

Esse ciclo executa corte reto ou cônico na direção do


comprimento.

6.3.1.1 Ciclo de corte reto


Formato G90X(U)_Z(W)_F_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto
'A' na figura abaixo) na direção do
comprimento
U_,W_ : A distância de viagem até o ponto final de
corte (ponto 'A' na figura abaixo) na direção
do comprimento.
F_ : Velocidade de avanço do corte

Fig. 6.3.1 (a) C i c l o d e c o r t e r e t o

Explicação
- Operações
Um ciclo de corte reto executa quatro operações:
(1) Operação 1 move a ferramenta do ponto inicial (A) até a
coordenada especificada do segundo eixo no plano
(coordenada X especificada para o plano ZX) em rápida
transversal.
(2) Operação 2 move a ferramenta até a coordenada especificada
do primeiro eixo no plano (coordenada Z inicial para o
plano ZX) no avanço de corte. (A ferramenta é movida até
o ponto final de corte (A') na direção do comprimento).
(3) Operação 3 move a ferramenta até a coordenada inicial do
segundo eixo no plano (coordenada X inicial para o plano
ZX) no avanço de corte.
(4) Operação 4 move a ferramenta até a coordenada inicial do
primeiro eixo no plano (coordenada Z inicial para o plano
ZX) em rápida transversal. (A ferramenta retorna ao ponto
inicial (A)).
-251-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

NOTA
No modo de bloco, as operações 1, 2, 3 e 4 são
executadas pressionando-se o botão Cicle Start
(Início do Ciclo) uma vez.

- Cancelando o modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um grupo de
código 01 G que não seja G90, G92 ou G94.

-252-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

6.3.1.2 Ciclo de abertura de rosca cônico

Formato
Plano ZpXp
G90 X(U)_ Z(W)_ I_ F_ ;
Plano YpZp
G90 Y(V)_ Z(W)_ K_ F_ ;
Plano XpYp
G90 X(U)_ Y(V)_ J_ F_ ;
X_,Y_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto 'A' na
figura abaixo) na direção do comprimento
U_,V_,W_ : A distância de viagem até o ponto final de corte
(ponto A‟ na figura abaixo) na direção do
comprimento
I_,J_,K_ : Total cônico (I na figura abaixo)
F_ : Velocidade de avanço do corte

Eixo X
(R).. Transversal rápida
(F).. Avanço do corte
4 (R )
A
3 (F )
U/2 1 (R )
A‘
2 (F )
X /2 I
W

Z
Eixo Z

Fig. 6.3.1 (a) Ciclo de corte cônico

Explicação
Endereço I, J ou K para especificar que um cone varia com o
plano selecionado. A figura de um cônico é determinada pelas
coordenadas do ponto final de corte (A‘) na direção do
comprimento, e o sinal do total cônico (endereço I, J ou K). Para
o ciclo na figura acima, um sinal de menos é adicionado ao total
cônico.

NOTA
O sistema de incremento dos endereços I, J ou K
para especificar um cônico, depende do sistema de
incremento para o eixo referencial. Especifique um
valor de raio em I, J ou K.

-253-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

- Operações
Um ciclo de corte cônico executa as mesmas quatro operações
como um ciclo de corte reto.
Porém, a operação 1 move a ferramenta do ponto inicial (A) até
a posição obtida com a adição do total cônico à coordenada
especificada do segundo eixo no plano (coordenada X
especificada para o plano ZX) em transversal rápida.
As operações 2, 3 e 4 após a operação 1 são as mesmas do ciclo
de corte reto.

NOTA
No modo de bloco, as operações 1, 2, 3 e 4 são
executadas pressionando-se o botão Cicle Start
(Início do Ciclo) uma vez.

- Relações entre o sinal do total cônico e o caminho da ferramenta


O caminho da ferramenta é determinado de acordo com a relação
entre o sinal do total cônico (endereços I, J ou K) e o ponto final
de corte na direção do comprimento na programação absoluta ou
incremental, como mostrado.
Usinagem do diâmetro externo Usinagem do diâmetro interno

U < 0, W < 0, I > 0 U > 0, W < 0, I < 0


em |I|≤U/2| em |I|≤U/2|

- Cancelando o modo

Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um grupo de


código 01 G que não seja G90, G92 ou G94.

-254-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

6.3.2 Ciclo de Abertura de Rosca (G92)

6.3.2.1 Ciclo de abertura de rosca reto


Formato G92 X(U)_Z(W)_F_Q_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto 'A' na
figura abaixo) na direção do comprimento
U_,W_ : A distância de viagem até o ponto final de corte (ponto
'A' na figura abaixo) na direção do comprimento
Q_ : Ângulo para alternar o ângulo inicial de corte
(Incremento: 0.001 graus,
Alcance de configuração válida: 0 até 360 graus)
F_ : Abertura de rosca (L na figura abaixo)

(R).. Transversal rápida


(F).. Avanço do corte

Aprox. (O ângulo chanfrado na figura à


45º
esquerda está a 45 graus ou menos em
Fig. 6.3.2 (c) Costura reta
razão do atraso no sistema servo).

Corte chanfrado em detalhes

Fig 6.3.2 (c) Ciclo de abertura de rosca

Explicação
Os alcances das aberturas de rosca e restrições relacionadas à
- Operações velocidade dos eixos são mesmos para o corte com G32.

Um ciclo de corte reto executa quatro operações:


(1) Operação 1 move a ferramenta do ponto inicial (A) até a
coordenada especificada do segundo eixo no plano
(coordenada X especificada para o plano ZX) em rápida
transversal.
(2) Operação 2 move a ferramenta até a coordenada
especificada do primeiro eixo no plano (coordenada Z
inicial para o plano ZX) no avanço de corte. Nesse
momento, a chanfragem do corte é executada.
(3) Operação 3 move a ferramenta até a coordenada inicial do
segundo eixo no plano (coordenada X inicial para o plano
ZX) em rápida transversal. (Retração após chanfragem)

-255-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

(4) Operação 4 move a ferramenta até a coordenada inicial do


primeiro eixo no plano (coordenada Z inicial para o plano
ZX) em rápida transversal. (A ferramenta retorna ao ponto
inicial (A)).
CUIDADO
As observações sobre esse corte são as mesmas
do corte em G32. Entretanto, uma parada de
espera do avanço é como mostrada abaixo: Para
após o término do caminho do ciclo de corte.

NOTA
No modo de bloco, as operações 1, 2, 3 e 4 são
executadas pressionando-se o botão Cicle Start
(Início do Ciclo) uma vez.

- Cancelando o modo Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um grupo de


código 01 G que não seja G90, G92 ou G94.

- Aceleração / desaceleração após a interpolação para corte


Aceleração/desaceleração para corte após a interpolação é do
tipo aceleração / desaceleração de interpolação exponencial. Ao
configurar o bit 5 (THLx) do parâmetro Nº 1610, a mesma
aceleração/desaceleração do avanço de corte pode ser
selecionada.(As configurações de bit 0 (CTLx) do parâmetro Nº
1610 são seguidas). Porém, como uma constante de tempo e
velocidade de avanço, são usadas as configurações do parâmetro
Nº 1626 e Nº 1627 para o ciclo de corte.

- Constante de tempo e velocidade de avanço para corte


A constante de tempo para aceleração/desaceleração após a
interpolação para o corte especificadoa no parâmetro Nº 1626, e
a velocidade de avanço FL especificada no parâmetro Nº 1627
são usadas.
- Chanfragem de corte
A chanfragem de corte pode ser executada. Um sinal da máquina
ferramenta inicia a chanfragem de corte. A chanfragem da
distância é especificada em um alcance de 0.1L até 12.7L em
incrementos de 0.1L no parâmetro de Nº 5130. (Na expressão
acima, L é a abertura de rosca). Um ângulo de chanfragem do
corte entre 1 até 89 graus pode ser espeficicado no parâmetro de
Nº 5131. Quando um valor de 0 é especificado no
parâmetro, presumimos um ângulo de 45 graus.
Para a chanfragem de corte, é usado o mesmo tipo de
aceleração/desaceleração após a interpolação,a constante de
tempo para a aceleração/desaceleração após a
interpolação, e a velocidade de avanço para rosqueamento.
NOTA
Parâmetros comuns para especificar o total e ângulo da
chanfragem de corte são usados para esse ciclo e para
o ciclo de corte com G76.

-256-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

- Retração após chanfragem


A tabela a seguir lista a velocidade de avanço, tipo de aceleração
/ desaceleração após a interpolação, e constante de tempo da
retração após a chanfragem.

Parâmetro
Parâmetro
CFR Descrição
Nº. 1466
(Nº. 1611#0)
0 Outro que não Usa o tipo de aceleração / desaceleração após a
0 interpolação para corte, constante de tempo para corte
(parâmetro Nº 1626), velocidade de avanço FL
(parâmetro Nº 1627), e velocidade de avanço da retração
especificada no parâmetro Nº 1466.
0 0 Usa o tipo de aceleração / desaceleração após a
interpolação para corte, constante de tempo para corte
(parâmetro Nº 1626), velocidade de avanço FL
(parâmetro Nº 1627), e velocidade de transversal rápida
especificada no parâmetro Nº 1420.
1 Antes da retração, uma verificação é feita para ver se a
velocidade de avanço especificada se tornou 0 (atraso
na aceleração / desaceleração é de 0) .após interpolação
para transversal rápida e usada em conjunto com a
constante de tempo de transversal rápida, e a velocidade
transversal rápida (parâmetro Nº 1420).

Ao configurar o bit 4 (ROC) do parâmetro Nº 1403 para 1, o


cancelamento da transversal rápida pode ser desativada para a
velocidade de avanço de retração após a chanfragem.

NOTA
Durante a retração, a máquina não para com um
cancelamento de 0% da velocidade de avanço
do corte, independentemente da configuração do
bit 4 (RF0) do parâmetro Nº. 1401

- Alternando o ângulo de
início O endereço Q pode ser usado para alternar o ângulo de início da
corte.
O incremento do ângulo de início (Q) é de 0.001 graus, e o
alcance do ajuste válido está entre 0 e 360 graus. Nenhum ponto
decimal pode ser especificado.

-257-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Espera de avanço no ciclo de corte (retração do ciclo de corte)


A espera de avanço pode ser aplicada durante a corte (operação
2). Nesse caso, a ferramenta imediatamente se retrai com a
chanfragem, e volta ao ponto inicial do segundo eixo (eixo X), e
em seguida o primeiro eixo (eixo Z) no plano.

Eixo X Ciclo ordinário

Movimento na espera do avanço

Eixo Z Ponto de início

Rápida transversal

Velocidade de
avanço

A espera de avanço é efetivada aqui

O ângulo chanfrado é o mesmo do ponto final.

CUIDADO
Outra espera de avanço não pode ser executada
durante a retração.

- Corte por polegada


A corte por polegada especificada com o endereço E é permitida.

-258-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

6.3.2.2 Ciclo de abertura de rosca cônico

Formato

Plano ZpXp
G92 X(U)_ Z(W)_ I_ F_ Q_ ;
Plano YpZp
G92 Y(V)_ Z(W)_ K_ F_ Q_ ;
Plano XpYp
G92 X(U)_ Y(V)_ J_ F_ Q_ ;
X_,Y_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto 'A' na
figura abaixo) na direção do comprimento
U_,V_,W_ : A distância de viagem até o ponto final de corte
(ponto A‟ na figura abaixo) na direção do
comprimento
Q_ : Ângulo para alternar o ângulo inicial de corte
(Incremento: 0.001 graus,
Alcance de configuração válida: 0 até 360
graus) I, J, K_ : Total cônico (I na figura abaixo)
F_ : Abertura de rosca (L na figura abaixo)

Eixo X

Z W

4(R) A
U/2 (R ) .... Transversal rápida
A 3(R) 1(R) (F) .... Avanço do corte
2(F)

I
X/2

Eixo Z

(O ângulo chanfrado na figura esquerda


Aproximadamente 45º
está a 45 graus ou menos em razão do
atraso no sistema servo).

Abertura da rosca em detalhes

Fig. 6.3.2 (d) Ciclo de corte cônica

-259-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Explicação
Os alcances das aberturas de rosca e restrições relacionadas à
velocidade dos eixos são mesmos para o corte com G32.
A figura de um cônico é determinada pelas coordenadas do ponto
final de corte (A‘) na direção do comprimento, e o sinal do total
cônico (endereço I, J ou K). Para o ciclo na figura acima, um
sinal de menos é adicionado ao total cônico.

NOTA
O sistema de incremento dos endereços I, J ou
K para especificar um cônico, depende do
sistema de incremento para o eixo referencial.
Especifique um valor de raio em I, J ou K.

- Operações
Um ciclo de corte cônica executa as mesmas quatro operações de
um ciclo de corte reto.
Porém, a operação 1 move a ferramenta do ponto inicial (A) até
a posição obtida com a adição do total cônico à coordenada
especificada do segundo eixo no plano (coordenada X
especificada para o plano ZX) em transversal rápida.
As operações 2, 3 e 4 após a operação 1 são as mesmas do ciclo
de corte reto.

CUIDADO
As observações sobre esse corte são as mesmas
do corte em G32. Entretanto, uma parada de
espera do avanço é como mostrada abaixo: Para
após o término do caminho do ciclo de corte.

NOTA
No modo de bloco, as operações 1, 2, 3 e 4 são
executadas pressionando-se o botão Cicle Start
(Início do Ciclo) uma vez.

-260-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

- Relações entre o sinal do total cônico e o caminho da ferramenta


O caminho da ferramenta é determinado de acordo com a relação
entre o sinal do total cônico (endereços I, J ou K) e o ponto final
de corte na direção do comprimento na programação absoluta ou
incremental, como mostrado.

Usinagem do diâmetro externo Usinagem do diâmetro interno


1. U < 0, W < 0, I < 0 2. U > 0, W < 0, I > 0

X
X
Z W

Z
2(F)
4(R) I
U/2 3(F) 1(R)
I X U/2 3(F) 1(R)
X 2(F)
4(R)
W

3. U < 0, W < 0, I > 0 4. U > 0, W < 0, I < 0


em |I|≤|U/2| em |I|≤|U/2|

X X

Z W
Z
4(R) I
2(F)
X U/2 3(F)
1(R)
1(R)
U/2 3(F)
2(F) 4(R)
I

W
X
- Cancelando o modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um grupo de
código 01 G que não seja G90, G92 ou G94.

- Aceleração / desaceleração após a interpolação para corte


- Constante de tempo e velocidade de avanço para corte
- Chanfragem de corte
- Retração após chanfragem
- Alternando o ângulo de início
- Retração do ciclo de corte
- Corte por polegada
Consulte as páginas nas quais um ciclo de corte reto é explicado.

-261-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

6.3.3 Ciclo de Torneamento da Superfície Final (G94)

6.3.3.1 Ciclo de corte de face

Formato
G94 X(U)_Z(W)_F_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto
'A' na figura abaixo) na direção da face final
U_,W_ : A distância de viagem até o ponto final de
corte (ponto 'A' na figura abaixo) na direção
da face final
F_ : Velocidade de avanço do corte

Eixo X
(R) Transversal rápida
(F) Velocidade de corte

Eixo Z

Fig.6.3.3 (e) Ciclo de corte frontal

Explicação
- Operações
Um ciclo de corte faceado executa quatro operações:
(1) Operação 1 Move a ferramenta do ponto inicial (A) até a
coordenada especificada do primeiro eixo no plano (coordenada
Z especificada para o plano ZX) em transversal rápida.
(2) Operação 2 move a ferramenta até a coordenada especificada do
segundo eixo no plano (coordenada X especificada para o plano
ZX) no avanço de corte. (A ferramenta é movida até o ponto
final de corte (A') na direção do segundo eixo).
(3) Operação 3 move a ferramenta até a coordenada inicial do
primeiro eixo no plano (coordenada x inicial para o plano ZX) no
avanço de corte.
(4) Operação 4 move a ferramenta até a coordenada inicial do
segundo eixo no plano (coordenada X inicial para o plano ZX)
em rápida transversal. (A ferramenta retorna ao ponto inicial
(A)).

NOTA:
No modo de bloco simples, as operações 1, 2, 3 e
4 são executadas pressionando-se o botão Cicle
Start (Início do Ciclo) uma vez.

-262-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

- Cancelando o modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um grupo de código
01 G que não seja G90, G92 ou G94

-263-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

6.3.3.2 Ciclo de abertura de rosca cônico

Formato
Plano ZpXp
G94 X(U)_ Z(W)_ K _ F_ ;
Plano YpZp
G94 Y(V)_ Z(W)_ J _ F_ ;
Plano XpYp
G94 X(U)_ Y(V)_ I _ F_ ;
X_,Y_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto
'A' na figura abaixo) na direção do segundo
eixo
U_,V_,W_ : A distância de viagem até o ponto final de
corte (ponto 'A' na figura abaixo) na direção
do segundo eixo.
I_,J_,K_ : Total cônico (K na figura abaixo)
F_ : Velocidade de avanço do corte

Eixo X

1(R )
A
(R ) .... Transversal rápida
2(F) 4(R ) (F) .... Avanço do corte
U/2

A‘ 3(F)

X/2 K W
Eixo Z
Z

Fig. 6.3.3 (f) Ciclo de corte cônico

Explicação
A figura de um cônico é determinada pelas coordenadas do ponto
final de corte (A‘) na direção do segundo eixo, e o sinal do total
cônico (endereço I, J ou K). Para o ciclo na figura acima, um
sinal de menos é adicionado ao total cônico.

NOTA
O sistema de incremento dos endereços I, J ou K para
especificar um cônico, depende do sistema de
incremento para o eixo referencial. Especifique um valor
de raio em I, J ou K.

-264-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

- Operações
Um ciclo de corte cônico executa as mesmas quatro operações
como um ciclo de corte faceado.
Porém, a operação 1 move a ferramenta do ponto inicial (A) até
a posição obtida com a adição do total cônico à coordenada
especificada do primeiro eixo no plano (coordenada Z
especificada para o plano ZX) em transversal rápida.
As operações 2, 3 e 4 após a operação 1 são as mesmas do ciclo
de corte faceado.

NOTA
No modo de bloco, as operações 1, 2, 3 e 4 são
executadas pressionando-se o botão Cicle Start
(Início do Ciclo) uma vez.

- Relações entre o sinal do total cônico e o caminho da ferramenta


O caminho da ferramenta é determinado de acordo com a relação
entre o sinal do total cônico (endereços I, J ou K) e o ponto final
de corte na direção do segundo eixo na programação absoluta ou
incremental, como mostrado.

Usinagem do diâmetro externo Usinagem do diâmetro interno


1. U < 0, W < 0, K < 0 2. U > 0, W < 0, K > 0

X X Z
1(R)
Z K W
Z

3(F)
U/2 2(F) 4(R)

U/2 2(F) 4(R)


3(F)
1(R)
W
Z

3. U < 0, W < 0, K > 0 4. U > 0, W < 0, K < 0


em |K|≤|W| em |K|≤|W|

X X W
K
Z Z
3(F)
1(R)
2(F) 4(R)
U/2 4(R) U/2
2(F)
1(R)
3(F)

W Z K

- Cancelando o modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um grupo de
código 01 G que não seja G90, G92 ou G94.

-265-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

6.3.4 Como usar ciclos fixos

O ciclo fixo apropriado é selecionado de acordo com o contorno


do material e do produto.

- Ciclo de corte reto (G90)

- Ciclo de corte cônico (G90)

-266-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

- Ciclo de corte frontal (G94)

- Ciclo de corte cônico frontal(G94)

-267-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

6.3.5 Ciclo Fixo e Compensação de Raio da ponta da Ferramenta

Quando a compensação de raio da ponta da ferramenta for


aplicada, o caminho do centro do raio da ponta da ferramenta e
direção de compensação são como mostrados abaixo. No ponto
inicial de um ciclo, o vetor de compensação é cancelado. A
inicialização da compensação é executada para o movimento a
partir do ponto de início do ciclo. O vetor de compensação é
temporariamente cancelado novamente no retorno ao ponto de
início do ciclo, e a compensação é aplicada novamente de
acordo com o comando "Next Move‖ (Próximo Movimento). A
direção da compensação é determinada dependendo do padrão
de corte, independente do modo G41 ou G42.

Ciclo de corte do diâmetro exterior/interior (G90)


Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Sentido do corretor

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Ponta da ferramenta inteira Ponta da


ferramenta
inteira

Caminho programado

Ciclo de torneamento da superfície final (G94)


Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Sentido do corretor

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta
Ponta da ferramenta inteira

Ponta da ferramenta
inteira
Ponta da
ferramenta
inteira

Caminho programado

Ciclo de corte (G92)

A compensação do raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada.

-268-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

Diferença entre esse CNC e a Series 0i-C

NOTA
Esse CNC é o mesmo da Series 0i-C na direção
da compensação, mas difere da série
no caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta
• Para esse CNC
As operações de ciclo de um ciclo fixo são
substituídas
com G00 ou G01. No primeiro bloco a ser
movido da ferramenta a partir do ponto de
início, a reinicialização é executada.
No último bloco para retornar a ferramenta ao
ponto de início, a compensação é cancelada.
• Para a série 0i-C
Essa série difere desse CNC quanto às
operações no
bloco a movimentar a ferramenta do ponto de
início, e o último bloco a retorná-la ao ponto de
início. Para detalhes, consulte o "Manual do
Operador da Série 0i-C".

Como a compensação é aplicada para a Série 0i-C

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Ponta da
ferramenta Ponta da
inteira ferramenta
inteira

Caminho programado Caminho programado

-269-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

6.3.6 Restrições dos Ciclos Fixos

Restrição
- Modal
Já que os itens de dados X (U), Z (W), e R de um ciclo Fixo são
valores modais comuns à G90, G92, e G94. Por essa
razão, se um novo valor X (U), Z (W), ou R não for
especificado, o valor especificado anteriormente é o efetivo.
Portanto, quando a distância de viagem ao longo do eixo Z não
variar como mostrado no exemplo de programa abaixo, um ciclo
fixo pode ser repetido apenas especificando-se a distância de
viagem ao longo do eixo X.
Exemplo

Eixo X 66

4
8 12
16

Peça
0

O ciclo na figura acima é executa pelo seguinte programa:


N030 G90 U-8.0 W -66.0 F0 .4;
N031 U-16 .0;
N032 U-24 .0;
N033 U-32 .0;

Os valores modais são comuns aos ciclos fixos e limpos quando


um código G de um tiro outro que não G04 seja especificado.
Já que o modo de ciclo fixo não é cancelado especificando-se um
código G de um disparo, um ciclo pré-programa pode ser
executado novamente especificando-se valores modais. Se
nenhum valor modal for especificado, nenhuma operação de
ciclo é executada.
Quando G04 for especificado, G04 é executado e nenhum ciclo
fixo é executado.

-270-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

- Bloco no qual nenhum comando “mover” é especificado


Em um bloco no qual nenhum comando ―mover‖ é especificado
no modo de ciclo fixo, um ciclo fixo também é executado. Por
exemplo, um bloco contendo apenas FOB ou um bloco no qual
nenhum dos códigos M, S e T, e comandos ―mover‖ são
especificados é do tipo do bloco. Quando um código M, S ou T
for especificado no modo de ciclo Fixo, a função M, S ou T é
executada junto com o ciclo Fixo. Se isso for inconveniente,
especifique um grupo de código 01G (G00 ou G01) que não seja
G90, G92 ou G94, para cancelar o modo de ciclo Fixo, e
especifique um código M, S, ou T, como no exemplo de
programa mostrado abaixo. Após a função M, S ou T
correspondente ter sido executada, especifique o ciclo Fixo
novamente.
Exemplo
N003 T0101;
:
:
N010 G90 X20.0 Z10.0 F0.2;
N011 G00 T0202; ← Cancela o modo de ciclo fixo.
N012 G90 X20.5 Z10.0;

- Comando de seleção de
plano Especifique um comando de seleção de plano (G17, G18, ou
G19) antes de configurar um ciclo Fixo, ou especifique-o no
bloco no qual o primeiro ciclo Fixo é especificado.
Se um comando de seleção de plano for especificado no modo de
ciclo Fixo, o comando é executado, mas os valores modais
comuns aos ciclos Fixos são limpos.
Se for definido um eixo que não está no plano selecionado, o
alarme PS0330 será emitido.

- Eixo
paralelo Quando o sistema de códigos G A for usado, U, V e W não
podem ser determinados como eixos paralelos.

- Reiniciar
Se uma operação de reiniciar for executada durante a execução
do ciclo Fixo, quando qualquer um dos seguintes estados para
retenção de um código modal G de um grupo
01 é determinado, o código modal G do grupo 01 é substituído
pelo modo G01:
• Estado ‗reiniciar‖ (bit 6 (CLR) do parâmetro Nº. 3402 = 0)
• Estado ‗limpo‘ (bit 6 (CLR) do parâmetro Nº. 3402 = 1) e
estado
onde o código modal G do grupo 01 é mantido a um tempo
de reinicialização (bit 1 (C01) do parâmetro Nº. 3406 = 1)
exemplo de operação)
Se uma reinicialização é feita durante a execução de um
ciclo Fixo (bloco X0) e o comando X20.Z1. for executado, a
interpolação linear (G01) é executada em vez do ciclo Fixo.

-271-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

6.4 CICLO FIXO MÚLTIPLO REPETITIVO

O ciclo Fixo múltiplo repetitivo é um ciclo que torna a


programação do CNC mais fácil. Por exemplo, os dados da
forma do trabalho acabado descrevem o caminho da ferramenta
para usinagem dura. E também há um ciclo Fixo disponível para
corte.

NOTA
1 As figuras explicativas nessa seção usam o plano
ZX como plano selecionado, programação de
diâmetro para o eixo X, e programação de raio para
o eixo Z. Quando a programação do raio é usada
para o eixo X, altere U/2 para U e X/2 para X.
2 Um ciclo Fixo múltiplo repetitivo pode ser
executado em qualquer plano (inclusive os eixos
paralelos para a definição do plano). Porém,
quando o sistema de códigos G A for usado, U, V e
W não podem ser determinados como eixos
paralelos.

-272-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO 10/11

6.4.1 Remoção de Estoque em Raio (G71)


Há dois tipos de remoção de material por torneamento: tipoI e II.

Formato Plano ZpXp


G71 P(ns) Q(nf) U(∆u) W(∆w) I(∆i) K(∆k) D(∆d) F(f ) S(s )
T(t );
N (ns) ; O comando de movimento entre A e B é especificado nos
blocos com números sequenciais ns até nf.
...
N (nf) ;
Plano YpZp
G71 P(ns) Q(nf) V(∆w) W(∆u) J(∆k) K(∆i) D(∆d) F(f ) S(s )
T(t );
N (ns) ;
...
N (nf) ;
Plano XpYp
G71 P(ns) Q(nf) U(∆w) V(∆u) I(∆k) J(∆i) D(∆d) F(f ) S(s ) T(t ); N
(ns) ;
...
N (nf) ;
∆d: Profundidade de corte (designação do raio).
Designação sem sinal. A direção de corte depende da
direção AA‟.
ns: Número de sequência do primeiro bloco para o programa
do contorno de acabamento.
nf: Número de seqüência do ultimo bloco para o
programa do contorno de acabamento.
∆u: Distância e direção da tolerância de acabamento na
direção X (designação do diâmetro/raio).
∆w: Distância e direção da tolerância de acabamento na
direção Z.
∆i: Distância e direção da descarga na direção
do eixo X (designação do raio).
∆k: Distância e direção da descarga na direção
do eixo Z.
f,s,t: Qualquer função F, S ou T contida nos blocos ns a nf do
ciclo é ignorada, sendo eficaz a função F,S ou T deste
blocoG71.

NOTA
Mesmo que uma programação de ponto deciam do tipo
calculadora de bolso é especificada (DPI (bit 0 do parâmetro
Nº 3401) = 1), a unidade do endereço D é menor que o
incremento de entrada. Além disso, quando um ponto decimal
é enviado para o endereço D, o alarme PS00007 será ativado.

-273-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Programação do Entrada
Unidade Sinal
diâmetro/rio de Ponto
Depende do sistema de decimal
∆d incremento para o eixo de Programação do raio Não Não
referência necessário permitido
Depende da programação de
Depende do sistema de
diâmetro/raio do segundo
∆u incremento para o eixo de
eixo do plano.
Necessário Permitido
referência

Depende da programação
Depende do sistema de
de diâmetro/raio do
∆w incremento para o eixo de
primeiro eixo do plano.
Necessário Permitido
referência
Depende do sistema de
∆i incremento para o eixo de Programação do raio Não Permitido
referência necessário
Depende do sistema de
∆k incremento para o eixo de Programação do raio Não Permitido
referência necessário

Figura Alvo

(F): Velocidade do Corte


(R): Transversal rápida
e: Total de escape (parâmetro nº 5133)

Fig. 6.4.1 (a) Caminho de corte de um ciclo de corte brusco de superfície


externa sem permissão para acabamento do corte brusco (tipo I)

-274-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

Figura
alvo

(F): Avanço do corte


(R): Rápido
e: Total do escape (parâmetro nº 5133)

Fig. 6.4.1 (b) Caminho de corte de um ciclo de corte brusco de superfície externa com
permissão para acabamento do corte brusco (tipo I)

-275-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Explicação
- Operações Se uma figura alvo passando através de A, A' e B (nessa ordem)
é dada pelo programa, um objeto a usinar é cortado e separado
pela profundidade do corte ∆d por vez. O caminho de usinagem
varia como mostrado a seguir, dependendo se a permissão de
acabamento da usinagem foi especificada.
(1) Quando a permissão de acabamento do corte brusco não é
especificada, o corte é executado pela profundidade do corte
∆d com permissões de acabamento ∆u/2 e ∆w à esquerda, e
c o r t e br u s c o c o mo a c a ba me nt o , já que o mesmo é
feito de acordo com o programa da figura alvo, após a última
usinagem.
(2) Quando a permissão de acabamento do corte brusco é
especificada, o corte é feito pela profundidade do corte ∆d
com as permissões de corte ∆u/2+∆i e ∆w+∆k à esquerda, e a
ferramenta retorna ao ponto de início (A) Após o último corte
ter sido feito. Em seguida, a usinagem brusca para
acabamento é executada ao longo da figura alvo, para
remover as permissões de corte ∆i e ∆k.
Ao término da usinagem brusca como acabamento, o bloco
próximo ao
bloco de sequência especificado por Q é executado.

NOTA
1 As funções F,S e T especificadas no comando de
movimento entre os pontos A e B são ineficazes,
sendo apenas eficazes as funções especificadas
no bloco G71 ou no bloco precedente. M e as
funções auxiliares e secundárias M são tratadas
da mesma forma que as funções F, S, e T.
2 Quando a função de controle da velocidade de
superfície constante é ativada (bit 0 (SSC) do
parâmetro Nº 8133 for configurada como 1), o
G96 ou G97 especificado no comando de
movimento entre os pontos A e B é ignorado. Se
você deseja habilitar o comando G96 ou G97,
especifique o comando no G71 ou no bloco
anterior.

- Total de escape (e)


O total de escape (e) é configurado no parâmetro Nº 5133.

Programação do
Nº Unidade Sinal
diâmetro/rio
Depende do sistema de Não
5133 Programação do raio
incremento para o eixo de necessário
referência

-276-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

- Figuras alvo
Padrões
Os quatro padrões de corte a seguir são considerados.
Todos esses ciclos de corte cortam o objeto a ser usinado,
movendo a ferramenta em paralelo ao primeiro eixo do plano
(eixo X para o plano ZX). Nesse momento, os sinais das
permissões de acabamento de ∆u e ∆w são os seguintes:

F
Fig. 6.4.1 (c) Quatro figuras alvo de padrões

Restrição
(1) Para U(+), uma figura para a qual uma posição maior do
que o ponto de início do ciclo é especificada não pode ser
usinada.
Para U(-), uma figura para a qual uma posição inferior ao
ponto de início do ciclo é especificada não pode ser usinada.
(2) Para o tipo I, a figura deve mostrar um aumento ou
diminuição de escala ao longo do primeiro e segundo eixo
do plano.
(3) Para o tipo I, a figura deve mostrar um aumento ou
diminuição de escala ao longo do primeiro eixo do plano.

Bloco de início
No bloco de início no programa para uma figura alvo (bloco com
números seqüenciais nos quais o caminho entre A e A‘ é
especificado), G00 ou G01 devem ser especificados. Se não for
especificado, o alarme PS0065 é emitido.
Quando G00 é especificado, o posicionamento é feito ao longo
de A-A'. Quando G01 é especificado, uma interpolação linear é
feita com o avanço de corte ao longo de A-A‘.
Nesse bloco de início, selecione também o tipo I e II.

-277-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Funções de
verificação Durante a operação do ciclo, se a figura alvo mostrar o aumento
ou diminuição da escala, essa será sempre mostrada.

NOTA
Quando a compensação de raio da ponta da
ferramenta é aplicada, a figura alvo à qual a
compensação é aplicada será verificada.

As seguintes verificações também podem ser feitas.

Verificação Parâmetro relacionado


Verifica se um bloco com o número seqüencial Ativada quando o bit 2 (QSR)
especificado no endereço Q está contido no do parâmetro Nº 5102 é
programa antes da operação do ciclo. configurado como
1.
Verifica a figura alvo antes da operação Ativada quando o bit 2 (QSR)
do ciclo. do parâmetro Nº 5104 é
(Também verifica se um bloco com número configurado como
sequencial especificado no endereço Q esteja 1.
contido).

- Tipos I e II
Seleção do tipo I ou II Para G71, há tipos I e II.
Quando a figura alvo possuir bolsas, certifique-se de usar o tipo
II.
A operação de escape após corte brusco na direção do primeiro
eixo do plano (eixo Z para o plano ZX) difere entre os tipos I e
II. Com o tipo I, a ferramenta escapa até a direção de 45 graus.
Com o tipo II, a ferramenta corta o objeto a ser usinado ao longo
da figura alvo. Quando a figura alvo não possuir bolsas,
determine a operação de escape desejada e selecione o tipo I ou
II.

Seleção do tipo I ou II
No bloco de início para a figura alvo (número sequencial ns),
selecione o tipo I ou II.
(1) Quando o tipo I for selecionado
Especifique o segundo eixo do plano (eixo X para o plano
ZX). Não especifique o primeiro eixo do plano (eixo Z para
o plano ZX).
(2) Quando o tipo II for selecionado
Especifique o segundo eixo do plano (eixo X para o plano
ZX)
e o primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano
ZX).
Quando você quiser usar o tipo II sem mover a ferramenta
ao longo do primeiro eixo do plano (eixo Z do plano ZX),
especifique a programação incremental com a distância de
viagem 0 (W0 para o plano ZX).

-278-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

- Tipo I
(1) No bloco com número sequencial ns, apenas o segundo
eixo do plano (eixo X (eixo U) para o plano ZX) deve ser
especificado.

Exemplo
Plano ZX
G71 V10.0 R5.0 ;
G71 P100 Q200....;
N100 X(U)_ ; (Especifica apenas o segundo eixo do plano).
: ;
: ;
N200…………;

(2) A figura ao longo do caminho A‘-B deve mostrar um


aumento ou diminuição da escala nas direções de ambos os
eixos que formam o plano (eixo Z e eixo X para o plano
ZX). Ele não deve ter nenhuma bolsa como mostrado na
figura abaixo.

B
A

A‟

Z Nenhuma bolsa é permitida.

Fig. 6.4.1 (d) Figura que não mostra aumento ou diminuição da escala
(tipo I)

CUIDADO
Se a figura não mostrar alterações na escala ao
longo do primeiro ou segundo eixo do plano, o
alarme PS0064 ou PS0329 é emitido. Entretanto,
se o movimento não mostrar alteração na escala,
mas for muito pequeno, e puder ser determinado
que o movimento não é perigoso, o total permitido
pode ser especificado nos parâmetros de Nº 5145
e 5146 para especificar que o alarme não será
emitido nesse caso.

-279-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

(3) A ferramenta escapa em direção de 45 graus no avanço de


corte após o corte brusco.

(Total de escape especificado no


45° comando ou parâmetro Nº 5133).

Fig. 6.4.1 (e) Corte na direção dos 45 graus (tipo I)

(4) Imediatamente após o último corte, um corte brusco é feito


como acabamento ao longo da figura alvo. O bit 1
(RF1) do parâmetro Nº 5105 pode ser configurado para 1,
para que o corte brusco como acabamento não seja feito.
Porém, quando a permissão de acabamento do corte for
especificada, o corte brusco como acabamento é executado.

- Tipo II
(R):
(F) C
(R):
B
(R):
A ∆d

(F)
∆d
(F)

Figura alvo ∆u/2


A‘
+X

(F): Velocidade do corte ∆W


+Z (R): Transversal rápida

Fig. 6.4.1 (f) Caminho de corte na remoção de estoque do torneamento


(tipo II)

Quando o programa da figura que instrui uma figura alvo


passando através de A, A' e B (nessa ordem) é especificada, um
objeto a usinar é cortado e separado pela profundidade do corte
∆d por vez. No tipo II, o corte é feito ao longo da figura após o
corte brusco na direção do primeiro eixo do plano (eixo Z para o
plano ZX).
O caminho de usinagem varia como mostrado a seguir,
dependendo se a permissão de acabamento da usinagem foi
especificada.

-280-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

(1) Quando a permissão de acabamento de corte não é


especificada, o corte é feito por profundidade do corte ∆d
com permissões de acabamento ∆u/2 e ∆w à esquerda, e a
ferramenta retorna ao ponto de início (A) após o último
corte ter sido executado (uma bolsa em razão de Pn→Pm
fic a p a r a le la a o e ixo Z na fig u r a a c ima , e a
z o n a é c o r t a d a ). Em seguida, a usinagem brusca como
acabamento
É feita de acordo com o programa de figura de acabamento
com permissões de acabamento ∆u/2 e ∆w à esquerda.
(2) Quando a permissão de acabamento do corte brusco é
especificada,
o corte é feito pela profundidade do corte ∆d com as
permissões de corte ∆u/2+∆i e ∆w+∆k à esquerda, e a
ferramenta retorna ao ponto de início (A) Após o último
corte ter sido feito. Em seguida, a usinagem brusca para
acabamento é executada ao longo da figura alvo, para
remover as permissões de corte ∆i e ∆k.
Ao término da usinagem brusca como acabamento, o bloco
próximo ao bloco de sequência especificado por Q é executado.

O tipo II difere do tipo I nos pontos a seguir:


(1) No bloco com número sequencial ns, os dois eixos que
formam o plano (eixo X (eixo U) e eixo Z (eixo W) para o plano
ZX) devem ser especificados.Quando você quiser usar o tipo II
sem mover a ferramenta ao longo do eixo Z no plano ZX do
primeiro bloco, especifique W0.
Exemplo
Plano ZX
G71 V10.0 R5.0;
G71 P100 Q200.......;
N100 X(U)_ Z(W)_ ; (especifica os dois eixos formando o plano).
: ;
: ;
N200…………;
(2) A figura não precisa mostrar o aumento ou diminuição da
escala na direção do segundo eixo do plano (eixo X para o
plano ZX) e pode ter concavidades (bolsas).

+X

+Z 10 ... 3 2 1

Fig. 6.4.1 (f) Figura com bolsas (tipo II)

Porém, a figura deve mostrar a alteração da escala na direção do


primeiro eixo do plano (eixo X para o plano ZX). A figura a
seguir não pode ser usinada.
-281-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

A alteração da escala não é


observada ao longo do eixo
Z.
+X

+Z

Fig. 6.4.1 (g) Figura que não pode ser usinada (tipo II)

CUIDADO
Para uma figura que a ferramenta se mova de
trás para frente ao longo do primeiro eixo do
plano durante uma operação de corte (incluindo o
comando „vertex in na arc‟), a ferramenta de corte
pode entrar em contato com o objeto a ser
usinado. Por essa razão, para uma figura que não
mostre a alteração na escala, o alarme PS0064
ou PS0329 é emitido. Entretanto, se o movimento
não mostrar alteração na escala, mas for muito
pequeno, e puder ser determinado que o
movimento não é perigoso, o total permitido pode
ser especificado no parâmetro de Nº 5145 para
determinar que o alarme não é emitido nesse
caso.

A primeira porção do corte não precisa ser na vertical.


Qualquer figura é permitida, se a alteração de escala for
mostrada na direção do primeiro eixo do plano (eixo Z para
o plano ZX).

+X

+Z

Fig. 6.4.1 (g) Figura que pode ser usinada (tipo II)

-282-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

(3) Após o torneamento, a ferramenta corta o objeto a ser


usinado ao longo de sua figura e escapa no avanço de corte.

Total de escape e (especificado no comando ou


parâmetro nº 5133)

Escape após corte


Profundidade do corte ∆d (especificada
no comando do parâmetro nº 5132)

Fig. 6.4.1 (j) Corte ao longo da figura do objeto a ser usinado (tipo II)

O total de escape (e) após o corte é ajustado no parâmetro de


Nº 5133. Porém, durante o movimento vindo do fundo, a
ferramenta escapa na direção de 45 graus.

e (especificado no comando ou
45° parâmetro Nº 5133)

Fundo

Fig. 6.4.1 (k) Escape do fundo para a direção de 45 graus

(4) Quando uma posição paralela ao primeiro eixo do plano


(eixo Z para o plano ZX) for especificada em um bloco do
programa para a figura do alvo, supõe-se que ela esteja no
fundo de uma bolsa.

(5) Após todos os cortes bruscos terminarem ao longo do


primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX), a
ferramenta retorna temporariamente ao ponto de início do
ciclo. Nesse momento, quando há uma posição cuja altura se
iguale àquela do ponto inicial, o raio da ponta passa através
do ponto na posição correta obtida adicionando-se
profundidade de corte ∆d à posição da figura, e retorna ao
ponto de início.
Então, o corte brusco é feito como acabamento ao longo da
figura alvo. Nesse momento, a ferramenta passa através do
ponto na posição correta obtida (a qual recebe profundidade
de corte ∆d) quando está retornando ao ponto de início.
O bit 2 (RF2) do parâmetro de Nº 5105 pode ser
configurado para 1, para que o corte brusco como
acabamento não seja feito.

-283-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Operação de escape após corte brusco Operação de escape após corte brusco
como finalização

Ponto de início

Profundidade do corte ∆d

Fig. 6.4.1 (l) Operação de escape quando a ferramenta retorna ao ponto


de início
(tipo II)

(6) Ordem e caminho para corte brusco de bolsas


O corte brusco é feito na seguinte ordem.
(a) Quando a figura mostra diminuição na escala ao longo
do primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX).

O corte brusco é feito na ordem <1>, <2>, e <3>


da bolsa mais à direita.

<3> <2> <1>

+X

+Z

Fig. 6.4.1 (l) Ordem de corte brusco no caso de aumento de escala


(tipo II)

(b) Quando a figura mostra aumento na escala ao longo do


primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX).

O corte brusco é feito na ordem <1>, <2>, e <3> da bolsa mais à


esquerda.

<1> <2> <3>

+X

+Z

Fig. 6.4.1 (n) Ordem de corte brusco no caso de aumento de escala


(tipo II)

-284-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

O caminho no corte brusco é como mostrado abaixo

Fig. 6.4.1 (o) Caminho de corte para várias bolsas (tipo II)

A figura a seguir mostra em detalhes como a ferramenta se move


após o corte brusco para uma bolsa.

g Transversal rápida
22 21

D
20
Escape do
fundo
Avanço do corte 19

Fig. 6.4.1 (o) Detalhes do movimento após o corte para uma bolsa
(tipo II)

Corta o objeto a ser usinado na velocidade de avanço de corte, e


escapa em direção a 45 graus. (Operação 19)
Em seguida, move a altura do ponto D em rápida transversal
(Operação 20)
Em seguida, move a posição até o total de G antes do ponto D.
(Operação 21)
Finalmente, move o ponto D no avanço de corte.
A limpeza G da posição de início do avanço do corte é
configurada no parâmetro Nº. 5134.
Para a última bolsa, após cortar o fundo, a ferramenta escapa em
direção a 45 graus e retorna ao ponto de início em rápida
transversal. (Operações 34 e 35)

-285-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

CUIDADO
1Esse CNC difere das séries 0i-C em relação ao corte
de uma bolsa. A ferramenta primeiro corta a bolsa mais
próxima no ponto de início. Após o corte da bolsa estar
concluído, a ferramenta se move para a bolsa mais
próxima e começa o corte.
2 Quando a figura possuir uma bolsa, você geralmente
dever especificar um valor de 0 para ∆w (permissão de
acabamento). Caso contrário, a ferramenta poderá
perfurar a parede do outro lado.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


Quando usar a compensação de raio da ponta da ferramenta,
especifique um comando de compensação de raio da ponta da
ferramenta (G41, G42), antes do comando de ciclo fixo múltiplo
repetitivo (G70, G71, G72, G73) e especifique o comando
cancelar (G40) do lado de fora dos blocos (a partir do bloco
especificado com P até o bloco especificado com Q)
especificando uma figura de acabamento do alvo. Se
um comando de compensação de raio da ponta de ferramenta
(G40, G41, ou G42) for especificado no comando G70, G71,
G72, ou G73, o alarme PS0325 é emitido.
Quando esse ciclo é especificado no modo de compensação de
raio da ponta da ferramenta, a compensação é temporariamente
cancelada durante o movimento até o ponto de início. A
inicialização é feita no primeiro bloco. A compensação é
temporariamente cancelada novamente no retorno até o ponto de
início do ciclo após o término da operação do ciclo. O início é
executado, novamente, de acordo com o próximo comando de
movimento. Essa operação é mostrada na figura abaixo.

Inicialização

Cancelar
correção

Ponto de início
do ciclo
Cancelar
correção
Inicialização

Essa operação de ciclo é feita de acordo com a figura


determinada pelo caminho de compensação de raio da ponta da
ferramenta, quando o vetor de compensação é 0 no ponto de
início A, e a inicialização é feita em um bloco entre o caminho
A-A'.
-286-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

Posição entre
A-A‘ na qual a
Programa da figura alvo para o
qual a compensação de raio da inicialização é feita.
ponta da ferramenta não é
aplicada.

+X A‘

Caminho do centro da ponta quando a


+Z compensação de raio da ponta é aplicada com
G42.
Fig. 6.4.1 (q) Caminho quando a compensação de raio da ponta da
ferramenta é aplicada

Posição entre A-A‘ em


que a inicialização está

Programa da figura alvo para o Caminho do centro da ponta da ferramenta


qual a compensação do raio da quando a compensação do raio da ponta da
ponta da ferramenta é aplicada ferramenta é aplicada com G42

NOTA
Para executar um embolsamento no modo de
compensação de raio da ponta da ferramenta,
especifique o bloco linear A-A‟ do lado de fora do objeto
a ser usinado, e especifique a figura da bolsa atual. Isso
evita que uma bolsa seja cavada.

- Movimento até o ponto de início de torneamento anterior


O movimento até o ponto de início de torneamento anterior é
feito com duas operações. (As operações 1 e 2 na figura abaixo).
Como movimento do ponto de início do torneamento atual, a
operação 1 temporariamente movimenta a ferramenta até o ponto
de início anterior da ferramenta, então a operação 2 movimenta a
ferramenta até o ponto de início do torneamento atual.
A operação 1 move a ferramenta no avanço do corte. A operação
2 move a ferramenta de acordo com o modo (G00 ou G01)
especificado no bloco de início do programa de geometria.
O bit 0 (ASU) do parâmetro Nº 5107 pode ser configurado para
1, para que assim a operação 1 mova a ferramenta em rápida
transversal.
-287-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Para um comando do tipo I

Operação 1 Ponto de início do


torneamentoo
anterior

Operação 2
Ponto de início
do torneamentoo
atual

+X
: A rápida transversal pode ser selecionada
+Z : De acordo com o modo no bloco de início.

-288-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.4.2 Remoção de Estoque em Face (G72)


Esse ciclo é o mesmo do G71, exceto que o corte é feito por uma
operação paralela ao segundo eixo do plano (eixo X para o plano
ZX).

Formato
Plano ZpXp
G72 P(ns) Q(nf) U(∆u) W(∆w) I(∆i) K(∆k) D(∆d) F(f ) S(s ) T(t ); N
(ns) ;
... O comando de movimento entre A e B é especificado
nos
N (nf) ; blocos com números sequenciais ns até nf.
Plano YpZp
G72 P(ns) Q(nf) V(∆w) W(∆u) J(∆k) K(∆i) D(∆d) F(f ) S(s ) T(t ); N
(ns) ;
...
N (nf) ;
Plano XpYp
G72 P(ns) Q(nf) U(∆w) V(∆u) I(∆k) J(∆i) D(∆d) F(f ) S(s ) T(t ); N
(ns) ;
...
N (nf) ;

∆d : Profundidade do corte
A direção do corte depende da direção AA'.
ns : Número sequencial do primeiro bloco para o programa
de acabamento do formato.
nf : Número sequencial do último bloco para o programa de
acabamento do formato.
∆u : A distância da permissão do acabamento na direção do
segundo eixo do plano (eixo X para o plano ZX)
∆w : A distância da permissão do acabamento na direção do
segundo eixo do plano (eixo Z para o plano ZX)
∆i : A distância da permissão do acabamento na direção do
segundo eixo do plano (eixo X para o plano ZX)
∆k : A distância da permissão do acabamento na direção do
primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX)
f,s,t : Qualquer função F , S, ou T contida nos blocos ns até nf no
ciclo é ignorada e a função F, S, ou T nesse bloco G72 é
eficiente

NOTA:
Mesmo que uma programação de ponto decimal do tipo
calculadora de bolso seja especificada (DPI (bit 0 do parâmetro
Nº 3401) = 1), a unidade do endereço D é menor que o
incremento de entrada. Além disso, quando um ponto decimal é
enviado para o endereço D, o alarme PS00007 será ativado.

-289-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Programação do Entrada
Unidade Sinal
diâmetro/raio de Ponto
Depende do sistema de decimal
Não
∆d incremento para o eixo Programação do raio Não permitido
de referência necessário
Depende da programação de
Depende do sistema de
diâmetro/raio do segundo
∆u incremento para o eixo
eixo do plano.
Necessário Permitido
de referência

Depende da programação
Depende do sistema de
de diâmetro/raio do
∆w incremento para o eixo
primeiro eixo do plano.
Necessário Permitido
de referência
Depende do sistema de
∆i incremento para o eixo Programação do raio Não Permitido
de referência necessário
Depende do sistema de
∆k incremento para o eixo Programação do raio Não Permitido
de referência necessário

∆d
(F): Avanço do corte
(R): Rápida transversal
A' C

A
Caminho da ferramenta
(F)

e (R)

(R) 45°

Figura alvo

(F)
+X
∆u/2
B
+Z ∆w

e: Total de escape (parâmetro Nº 5133)

Fig. 6.4.2 (a) Caminho de corte na remoção de estoque em faceamento


(tipo I)

-290-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

Explicação
- Operações
Quando a figura alvo passa através de A, A‘ e B, essa ordem é
dada por um programa, a área especifica é removida por ∆d
(profundidade do corte), com a permissão de acabamento
especificada por ∆u/2 e ∆w à esquerda.

NOTA
1 As funções F, S e T que são especificadas no
comando mover entre os pontos A e B não
ineficientes, e aquelas especificadas no bloco
G72 ou no bloco anterior são eficientes. M e as
funções auxiliares e secundárias M são tratadas
da mesma forma que as funções F, S, e T.
2 Quando a função de controle da velocidade de
superfície constante é ativada (bit 0 (SSC) do
parâmetro Nº 8133 for configurada como 1), o
G96 ou G97 especificado no comando de
movimento entre os pontos A e B é ignorado. Se
você deseja habilitar o comando G96 ou G97,
especifique o comando no G71 ou no bloco
anterior.

- Total de escape (e)


O total de escape (e) é configurado no parâmetro Nº 5133.

Programação do
Nº Unidade Sinal
diâmetro/raio
Depende do sistema de Programação do Não
5133
incremento para o eixo de raio Necessário
referência

- Figuras alvo
Os quatro padrões de corte a seguir são considerados. Todos
Padrões
esses ciclos de corte cortam o objeto a ser usinado, movendo a
ferramenta em paralelo ao segundo eixo do plano (eixo X para o
plano ZX). Nesse momento, os sinais das permissões de
acabamento de ∆u e ∆w são os seguintes:

B B +X
U(-)...W (+)... U(-)...W(-)...

+Z
A A
A' A' Tanto a interpolação linear e
A' circular é possível
A'
A A

U(+)...W(+)... U(+)...W(-)...
B B

Fig. 6.4.2 (r) Sinais dos valores especificados em U e W na remoção de


estoque em faceamento.

-291-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Restrição (1) Para W(+), uma figura para a qual uma posição maior do
que o ponto de início do ciclo é especificada, não pode ser
usinada.
Para W(+), uma figura para a qual uma posição inferior ao
ponto de início do ciclo é especificada, não pode ser
usinada.
(2) Para o tipo I, a figura deve mostrar um aumento ou
diminuição de escala ao longo do primeiro e segundo eixo
do plano.
(3) Para o tipo II, a figura deve mostrar um aumento ou
diminuição de escala ao longo do segundo eixo do plano.

Bloco de No bloco de início no programa para uma figura alvo (bloco com
início números sequenciais ns nos quais o caminho entre A e A‘ é
especificado), G00 ou G01 devem ser especificados. Se
não for especificado, o alarme PS0065 é emitido.
Quando G00 é especificado, o posicionamento é feito ao longo
de A-A'. Quando G01 é especificado, uma interpolação linear é
feita com o avanço de corte ao longo de A-A‘.
Nesse bloco de início, selecione também o tipo I e II.

Funções de Durante a operação do ciclo, se a figura alvo mostrar o aumento


verificação ou diminuição da escala, essa será sempre mostrada.

NOTA
Quando a compensação de raio da ponta da
ferramenta é aplicada, a figura alvo à qual a
compensação é aplicada será verificada.

As seguintes verificações também podem ser feitas.

Verificação Parâmetro relacionado


Verifica se um bloco com o número sequencial Ativado quando o bit 2 (QSR)
especificado no endereço Q está contido no do parâmetro Nº
programa antes da operação do ciclo. 5102 é configurado como 1.
Verifica a figura alvo antes da operação do ciclo. Ativado quando o bit 2 (FCK)
(Verifica também se um bloco com o número do parâmetro Nº
sequencial especificado no endereço Q é contido). 5104 é configurado como 1.

- Tipos I e II
Seleção do tipo I ou II Para G72, há tipos I e II.
Quando a figura alvo possuir bolsas, certifique-se de usar o
tipo II.
A operação de escape após corte brusco na direção do segundo
eixo do plano (eixo X para o plano ZX) difere entre os tipos I e
II. Com o tipo I, a ferramenta escapa até a direção de 45 graus.
Com o tipo II, a ferramenta corta o objeto a ser usinado ao longo
da figura alvo. Quando a figura alvo não possuir bolsas,
determine a operação de escape desejada e selecione o tipo I ou
II.
-292-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

Seleção do tipo I ou II
No bloco de início para a figura alvo (número sequencial ns),
selecione o tipo I ou II.
(1) Quando o tipo I for selecionado
Especifique o primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano
ZX). Não especifique o segundo eixo do plano (eixo X para
o plano ZX).
(2) Quando o tipo II for selecionado.
Especifique o segundo eixo do plano (eixo X para o plano
ZX)
e o primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano
ZX).
Quando você quiser usar o tipo II sem mover a ferramenta
ao longo do segundo eixo do plano (eixo X do plano ZX),
especifique a programação incremental com a distância de
viagem 0 (U0 para o plano ZX).

- Tipo I
G72 difere do G71 nos seguintes pontos:
(1) G72 corta o objeto a ser usinado, movendo a ferramenta em
paralelo ao segundo eixo do plano (eixo X para o plano ZX).
(2) No bloco de início do programa de uma figura alvo (bloco
com o número sequencial ns), apenas o primeiro eixo do
plano (eixo Z (eixo W) para o plano ZX) deve ser
especificado.

- Tipo II
G72 difere do G71 nos seguintes pontos:
(1) G72 corta o objeto a ser usinado, movendo a ferramenta em
paralelo ao segundo eixo do plano (eixo X para o plano ZX).
(2) A figura não precisa mostrar o aumento ou diminuição da
escala na direção do primeiro eixo do plano (eixo Z para o
plano ZX) e pode ter concavidades (bolsas). Porém, a figura
deve mostrar a alteração da escala na direção do segundo
eixo do plano (eixo X para o plano ZX).
(3) Quando uma posição paralela ao segundo eixo do plano
(eixo X para o plano ZX) for especificada em um bloco do
programa para a figura alvo, supõe-se que ela esteja no
fundo de uma bolsa.
(4) Após todos os cortes bruscos terminarem ao longo do
segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX), a
ferramenta retorna temporariamente ao ponto de início. Em
seguida, o corte brusco como acabamento é executado.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


Veja as páginas nas quais G71 é explicado.

- Movimento até o ponto de início de torneamento anterior


Veja as páginas nas quais G71 é explicado.
-293-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

6.4.3 Repetição de Padrões (G73)

Essa função permite cortar um padrão fixo repetidamente, com


um padrão sendo deslocado pedaço por pedaço. Através
desse ciclo de corte, é possível, de forma eficiente, cortar
trabalhos cujas formas já tenham sido moldadas por métodos de
usinagem crua, forja ou fundição, etc.
Formato Plano ZpXp
G73 P(ns) Q(nf) U(∆u) W(∆w) I(∆i) K(∆k) D(d) F(f ) S(s ) T(t ) ; N
(ns) ;
... O comando de movimento entre A e B é especificado nos blocos do
número sequencial ns até nf.
N (nf) ;
Plano YpZp
G73 P(ns) Q(nf) V(∆w) W(∆u) J(∆k) K(∆i) D(d) F(f ) S(s ) T(t ) ; N
(ns) ;
...
N (nf) ;
Plano XpYp
G73 P(ns) Q(nf) U(∆w) V(∆u) I(∆k) J(∆i) D(d) F(f ) S(s ) T(t ) ; N
(ns) ;
...
N (nf) ;
∆i : Distância e direção da descarga na direção do
eixo X (designação do raio).
∆k : Distância e direção da descarga na direção do
eixo Z.
D : Divisor.
Este valor é o mesmo da contagem repetitiva
para o corte grosseiro.
ns : Número de seqüência do primeiro bloco para o
programa do contorno de acabamento.
nf : Número de seqüência do último bloco para o
programa do contorno de acabamento.
∆u : Distância e direção da tolerância de
acabamento na direção X (designação do
diâmetro/raio).
∆w : Distância e direção da tolerância de
acabamento na direção Z.
f,s,t : Qualquer função F, S ou T contida nos blocos
situados entre os números de seqüência “ns” e
“nf” é ignorada, sendo eficaz a função F,S ou T
deste bloco G73.

NOTA
Mesmo que uma programação de ponto do tipo calculadora de
bolso é especificada (bit 0 (DPI) do parâmetro Nº 3401) = 1), a
unidade do endereço D é menor que o incremento de entrada.
Além disso, quando um ponto decimal é enviado para o
endereço D, o alarme PS0007 será ativado.
-294-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

Programação do Entrada
Unidade Sinal
diâmetro/raio de Ponto
Depende do sistema de decimal
∆i incremento para o eixo de Programação do raio Necessário Permitido
referência
Depende do sistema de
∆k incremento para o eixo de Programação do raio Necessário Permitido
referência
Depende da programação de
Depende do sistema de
diâmetro/raio do segundo
∆u incremento para o eixo de
eixo do plano.
Necessário Permitido
referência

Depende da programação
Depende do sistema de
de diâmetro/raio do
∆w incremento para o eixo de
primeiro eixo do plano.
Necessário Permitido
referência

∆k+∆w
D
∆w
∆i+∆u/2
C ∆u/2
A
(R)
(R)
B
(F)

∆u/2
A'

+X ∆w
Comando do programa
(F): Avanço de corte
(R): Transversal rápida
+Z

Fig. 6.4.3 (t) Caminho de corte em repetição de padrão

Explicação
- Operações
Quando uma figura alvo passando por A, A', e B e essa ordem é
dado por um programa, o corte brusco é feito pelo número de
vezes especificado, com a permissão de acabamento
especificada em ∆u/2 e ∆w à esquerda.
NOTA
1 Após a operação do ciclo terminar, a ferramenta
retorna ao ponto A.
2 As funções F, S e T que são especificadas no
comando mover entre os pontos A e B não
ineficientes, e aquelas especificadas no bloco
G73 ou no bloco anterior são eficientes. M e as
funções auxiliares e secundárias M são tratadas
da mesma forma que as funções F, S, e T.

-295-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

- Padrões de figura alvo


Como no caso de G71, há quatro padrões de figura alvo. Tenha
cuidado com sinais de ∆u, ∆w, ∆i, e ∆k quando estiver
programando esse ciclo.

- Bloco de início
No bloco de início no programa para uma figura alvo (bloco com
números sequenciais ns nos quais o caminho entre A e A‘ é
especificado), G00 ou G01 devem ser especificados. Se
não for especificado, o alarme PS0065 é emitido.
Quando G00 é especificado, o posicionamento é feito ao longo
de A-A'. Quando G01 é especificado, uma interpolação linear é
feita com o avanço de corte ao longo de A-A‘.

- Função de
verificação A seguinte verificação também pode ser feita.

Verifica Parâmetro relacionado


çãoo número sequencial
Verifica se um bloco com Ativada quando o bit 2
especificado no endereço Q está contido no (QSR) do parâmetro Nº 5102
programa antes da operação do ciclo. é configurado como 1.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


Assim como o G71, essa operação de ciclo é feita de acordo com
a figura determinada pelo caminho de compensação de raio da
ponta da ferramenta, quando o vetor de compensação é 0 no
ponto de início A, e a inicialização é feita em um bloco entre o
caminho A-A'.

-296-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.4.4 Ciclo de Acabamento (G70)

Após o corte brusco realizados por G71, G72 ou G73, os


seguintes comandos permitem acabamentos:

Formato
G70 P(ns) Q(nf) ;
ns : Número sequencial do primeiro bloco para o
programa de acabamento do formato.
nf : Número sequencial do último bloco para o programa
de acabamento do formato.

Explicação
- Operações
Os blocos com números sequenciais ns até nf no programa de
uma figura alvo são executados para acabamento. As funções F,
S, T, M e auxiliares secundárias especificadas nos blocos G71,
G72 ou G73 são ignoradas, e as funções F, S, T, M e auxiliares
secundárias especificadas nos blocos com números sequenciais
ns até nf são eficientes.
Quando a operação do ciclo terminar, a ferramenta volta ao
ponto de início em rápida transversal e o próximo bloco de ciclo
G70 é lido.

- Função de verificação da figura alvo

A seguinte verificação também pode ser feita.

Verifica Parâmetro relacionado


çãoo número sequencial
Verifica se um bloco com Ativada quando o bit 2
especificado no endereço Q está contido no (QSR) do parâmetro Nº 5102
programa antes da operação do ciclo. é configurado como 1.

- Armazenando blocos P e
Q
Quando o corte brusco é feito por G71, G72 ou G73, até três
endereços de memória dos blocos P e Q são armazenados. Com
isso, os blocos indicados por P e Q são imediatamente
encontrados na execução do G70 sem buscá-los na memória
desde o seu início. Após alguns dos ciclos de corte G71, G72, e
G73 terem sido executados, os ciclos de acabamento podem ser
executados por G70 à qualquer momento. Nessa hora, para o
quarto ciclo de corte brusco e os outros subsequentes, o tempo do
ciclo é maior, pois a memória é pesquisada em busca dos blocos
P e Q.

-297-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Exemplo
G71 P100 Q200 ...;
N100 ...;
...;
...;
N200 ...;
G71 P300 Q400 ...;
N300 ...;
...;
...;
N400 ...;
...;
...;
G70 P100 Q200 ; (executados sem uma
pesquisa em busca do
primeiro e terceiro ciclo)
G70 P300 Q400 ; (executados após uma
pesquisa em busca do quarto
ciclo e subsequentes)

NOTA
Os endereços de memória dos blocos P e Q
armazenados durante os ciclos de corte brusco feitos
por G71, G72, e G73 são apagados após a execução
de G70.
Todos os endereços de memória armazenados dos
blocos P e Q também são apagados por uma
reinicialização.

- Retornar ao ponto de início do ciclo


Em um ciclo de acabamento, após a ferramenta cortar o objeto a
ser usinado até o ponto final da figura alvo, ele volta ao ponto de
início do ciclo em rápida transversal.

NOTA
A ferramenta sempre retorna ao ponto de início do ciclo
no modo de posicionamento não-linear,
independentemente da configuração do bit 1(LRP) do
parâmetro Nº 1401.
Antes de executar um ciclo de acabamento de uma
figura alvo com um corte de bolsa por G71 ou G72,
verifique se a ferramenta não interfere com o objeto a
ser usinado, quando estiver voltando do ponto final da
figura alvo até o ponto de início do ciclo.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


Assim como o G71, essa operação de ciclo é feita de acordo com
a figura determinada pelo caminho de compensação de raio da
ponta da ferramenta, quando o vetor de compensação é 0 no
ponto de início A, e a inicialização é feita em um bloco entre o
caminho A-A'.
-298-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

Exemplo

Remoção de Estoque em Faceamento (G72)

Eixo X
Ponto inicial

Eixo
Z

(Designação do diâmetro para o eixo X, entrada métrica)

N011 G50 X220.0 Z190.0 ;


N012 G00 X176.0 Z132.0 ;
N013 G72 P014 Q019 U4.0 W2.0 D7000 F0.3 S550 ;
N014 G00 Z56.0 S700 ;
N015 G01 X120.0 W14.0 F0.15 ;
N016 W10.0 ;
N017 X80.0 W10.0 ;
N018 W20.0 ;
N019 X36.0 W22.0 ;
N020 G70 P014 Q019 ;

Parâmetro Nº 5133 = 1.0 (total de escape)


Permissão de acabamento (4.0 de diâmetro na direção X, 2.0 na direção Z)

-299-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Repetição de Padrão (G73)

Eixo
X

Eixo
Z

(Designação do diâmetro, entrada métrica)

N011 G50 X260.0 Z220.0 ;


N012 G00 X220.0 Z160.0 ;
N013 G73 P014 Q019 U4.0 W2.0 I14.0 K14.0 D3 F0.3 S0180
N014 G00 X80.0 W-40.0 ;
N015 G01 W-20.0 F0.15 S0600 ;
N016 X120.0 W-10.0;
N017 W-20.0 S0400 ;
N018 G02 X160.0 W-20.0 R20.0 ;
N019 G01 X180.0 W-10.0 S0280 ;
N020 G70 P014 Q019 ;

-300-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.4.5 Ciclo de Perfuração Profunda da Superfície Final (G74)


Esse ciclo permite a quebra de fragmentos no corte do diâmetro
externo. Se o segundo eixo do plano (eixo X (eixo U) para o
plano ZX) e o endereço P são omitidos, a operação é executada
apenas ao longo do primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano
ZX), ou seja, é feito um ciclo de perfuração profunda.
Formato
Plano ZpXp
G74X(U)_ Z(W)_ I(∆i) K(∆k) D(∆d) F(f ) ;
Plano YpZp
G74Y(V)_ Z(W)_ J(∆k) K(∆i) D(∆d) F(f ) ;
Plano XpYp
G74X(U)_ Y(V)_ I(∆k) J(∆i) D(∆d) F(f ) ;
X_,Z_ : Coordenada do segundo eixo do plano (eixo X
para o plano ZX) no ponto B e coordenada do
primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano ZX) no
ponto C
U_,W_ : Distância de viagem ao longo do segundo eixo do
plano
(U para o plano ZX) do ponto A ao B
Distância de viagem ao longo do primeiro eixo do
plano (W
para o plano ZX) do ponto A ao C
(Quando um sistema A de código G é
usado. Em outros casos, X_, Z_ são usados
para especificação).
∆i : A distância de escape na direção do segundo
eixo do plano (eixo X para o plano ZX)
∆k : A profundidade do corte na direção do
primeiro eixo do plano (eixo Z para o plano
ZX)
∆d : Total de relevo da ferramenta no fundo do
corte : Velocidade de avanço

Programação do Entrada de
Unidade Sinal
diâmetro/rio Ponto decimal
Depende do sistema de
∆i incremento para o eixo de
Programação do raio Não Permitido
necessário
referência
Depende do sistema de
∆k incremento para o eixo de
Programação do raio Não Permitido
necessário
referência
Depende do sistema de
∆d incremento para o eixo de
Programação do raio NOTA 1 Não permitido
referência

NOTA:
1 Geralmente, especifique um valor positivo para ∆d. Quando X (U)
e ∆i são omitidos, especifique um valor com o sinal indicando a
direção na qual a ferramenta deve escapar.
2 Mesmo que uma programação de ponto do tipo calculadora de
bolso é especificada (DPI (bit 0 do parâmetro Nº 3401) = 1), a
unidade do endereço D é menor que o incremento de entrada. Além
disso, quando um ponto decimal é enviado para o endereço D, o
alarme PS0007 será ativado.
-301-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

(R)... Transversal rápida


(F)... Avanço do corte
e: Total de retorno (parâmetro nº 5139)

Fig. 6.4.5 (a) Caminho do corte no ciclo de perfuração profunda de


segundo eixo

Explicação
- Operações
Uma operação de ciclo por corte ∆k e retorno por (e) é repetida.
Quando o corte alcançar o ponto C, a ferramenta escapa por ∆d.
Em seguida, a ferramenta retorna em rápida transversal,
movimenta a direção do ponto B por ∆i, e executa o corte
novamente.

- Total de retorno (e)


O total de escape (e) é configurado no parâmetro Nº 5139.

Programação do
Nº Unidade Sinal
diâmetro/rio
Depende do sistema de Programação do Não
5139
incremento para o eixo de raio necessário
referência

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


A compensação de raio da ponta da ferramenta não pode ser
aplicada.

-302-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.4.6 Ciclo de Perfuração do Diâmetro Externo/ Interno (G75)

Esse ciclo é equivalente ao G74, exceto que o segundo eixo do


plano (eixo X para o plano ZX) muda de lugar com o primeiro
eixo do plano (eixo Z para o plano ZX). Esse ciclo habilita a
quebra de fragmentos no segundo eixo. Ele também permite a
ranhura durante o corte do diâmetro externo e o corte (quando o
eixo Z (eixo W) e Q são omitidos do primeiro eixo no plano).
Formato Plano ZpXp
G75 X(U)_ Z(W)_ I(∆i) K(∆k) D(∆d) F (f ) ;
Plano YpZp
G75 Y(V)_ Z(W)_ J(∆k) K(∆i) D(∆d) F(f ) ;
Plano XpYp
G75 X(U)_ Y(V)_ I(∆k) J(∆i) D(∆d) F(f ) ;
X_, Z_ : Coordenada do segundo eixo do plano (eixo
X
para o plano ZX) no ponto B e
coordenada do primeiro eixo do plano (eixo Z
para o plano ZX) no ponto C
U_, W_ : Distância de viagem ao longo do segundo
eixo do plano
(U para o plano ZX) do ponto A ao B
Distância de viagem ao longo do primeiro
eixo do plano (W
para o plano ZX) do ponto A ao C
∆i : A profundidade do corte na direção do
segundo eixo do plano (eixo X para o plano
ZX)
∆k : A distância de escape na direção do primeiro
eixo do plano (eixo Z para o plano ZX)
∆d : Total de relevo da ferramenta no fundo do
corte : Velocidade de avanço

Programação do Entrada de
Unidade Sinal
diâmetro/rio Ponto decimal
Depende do sistema de Não
∆i incremento para o eixo de
Programação do raio
necessário
Permitido
referência
Depende do sistema de Não
∆k incremento para o eixo de
Programação do raio
necessário
Permitido
referência
Depende do sistema de
∆d incremento para o eixo de
Programação do raio NOTA 1 Não permitido
referência

NOTA
1 Geralmente, especifique um valor positivo para ∆d. Quando Z
(W) e ∆k são omitidos, especifique um valor com o sinal
indicando a direção para a qual a ferramenta deve escapar.
2 Mesmo que uma programação de ponto decimal do tipo
calculadora de bolso é especificada (DPI (bit 0 do parâmetro Nº
3401) = 1), a unidade do endereço D é menor que o incremento
de entrada. Além disso, quando um ponto decimal é enviado
para o endereço D, o alarme PS00007 será ativado.

-303-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

(R)... Transversal rápida


e: Total de retorno (parâmetro nº 5139) (F)... Avanço do corte

Fig. 6.4.6 (b) Ciclo de perfuração do diâmetro interno/externo

Explicação
- Operações
Uma operação de ciclo de corte por ∆i e retornando na repetição.
Quando o corte alcançar o ponto B, a ferramenta escapa por ∆d.
Em seguida, a ferramenta retorna em rápida transversal,
movimenta a direção do ponto C por ∆k, e executa o corte
novamente.

Tanto o G74 quanto o G75 são usados para Ranhura e


perfuração, e permitem que a ferramenta se libere
automaticamente. Quatro padrões simétricos são
considerados, respectivamente.

- Total de retorno (e)


O total de escape (e) é configurado no parâmetro Nº 5133.

Programação do
Nº Unidade Sinal
diâmetro/rio
Depende do sistema de incremento Programação Não
5139
para o eixo de referência do raio necessário

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


A compensação de raio da ponta da ferramenta não pode ser
aplicada.

-304-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.4.7 Ciclo de Rosca de Passo Múltiplo (G76)

O ciclo de rosca de passo múltiplo pode selecionar quatro


métodos de corte.
Formato
Plano ZpXp
G76 X(U)_ Z(W)_ I(i) K(k) D(∆d) A(a) F(L) P(p) Q(q) ;
Plano YpZp
G76 Y(V)_ Z(W)_ J(k) K(i) D(∆d) A(a) F(L) P(p) Q(q) ;
Plano XpYp
G76 X(U)_ Y(V)_ I(k) J(i) D(∆d) A(a) F(L) P(p) Q(q) ;
X_, Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto D
na
figura) na direção do comprimento
U_, W_ : A distância de viagem até o ponto final de corte
(ponto 'D' na figura abaixo) na direção do
comprimento
a : Ângulo do raio da ponta da ferramenta
De 0 até 12 passos de 1º grau
(o padrão é 0).
i : Total cônico
Se i = 0, um corte reto comum pode ser feita. k
: Altura do corte
∆d : Profundidade do corte no 1º corte
L : Abertura de Rosca
p : Método de corte (abertura com uma borda com
corte constante por padrão ou para P0)
P1: Uma abertura de uma borda com total de
corte constante
P2: Abertura de uma borda e em ziguezague
com total de corte constante
P3: Abertura de uma borda com profundidade
constante do corte
P4: Abertura de uma borda e ziguezague com
profundidade constante do corte
q : Troca de ângulo do início do corte
(de 0 a 360 graus nas etapas de 0.0001 graus).

NOTA:
1 Mesmo que uma programação de ponto decimal do
tipo calculadora de bolso é especificada (DPI (bit 0
do parâmetro Nº 3401) = 1), a unidade do endereço
D é menor que o incremento de entrada. Além disso,
quando um ponto decimal é enviado para o
endereço D, o alarme PS00007 será ativado.
2 Um ponto decimal incluso no endereço A não tem
significado. Ou seja, A120. é equivalente a A120
quanto aos graus de especificação 120.
3 Para usar P2, P3 ou P4 como método de corte, a
opção para o ciclo fixo múltiplo repetitivo II é
necessária;
4 O endereço Q não permite a entrada de ponto
decimal.
-305-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Programação do Entrada de
Unidade Sinal
diâmetro/rio Ponto decimal
Depende do sistema de
i Programação do raio Necessário Permitido
incremento para o eixo de
referência
Depende do sistema de
∆k Programação do raio Não Permitido
incremento para o eixo de necessário
referência
Depende do sistema de
∆d incremento para o eixo de
Programação do raio Não Não permitido
necessário
referência

E (R) A

(R): (R):

U/2
B
(F)
Δd

D
X i ∆k

r C

Z W

+X

r: Total da chanfragem de corte (parâmetro Nº 5130)


+Z

Fig. 6.4.7 (c) Caminho do corte em ciclo de corte múltiplo

-306-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

Explicação
- Operações Esse ciclo executa um corte, de tal forma que o comprimento do
rosqueamento somente entre C e D é feito como especificado no
código F. Em outras seções, a ferramenta se move em rápida
transversal. A constante de tempo para a
aceleração/desaceleração após a interpolação e a velocidade de
avanço FL da chanfragem do corte, e a velocidade de avanço
para a retração após a chanfragem são as mesmas daquelas da
chanfragem do corte com (ciclo Fixo).

CUIDADO
As observações sobre corte são as mesmas daquelas
do corte G32. Porém, para a espera de avanço no ciclo
de corte, consulte “Espera de avanço no ciclo de corte”
descrita abaixo.
- Método de corte
Há quatro métodos de corte.
Dica
Dica
√2⋅∆d / 2
a



3º ∆k
2º 4º



d (permissão de acabamento)
d (permissão de acabamento)

Um corte de uma borda com total de corte Um corte de uma borda e ziguezague com total
constante (P1) de corte constante (P2)

Fig. 6.4.7 (b) Uma abertura de uma borda com total de corte constante, ambas as aberturas de borda e
ziguezague com total de corte constante (P1/2)
Dica Dica
a
a
∆d
∆d
∆d
∆d
∆d k
k ∆d
∆d
∆d
∆d

d (permissão de acabamento) d (permissão de acabamento)

Corte de corte de uma borda com profundidade constante Corte de corte de uma borda e ziguezague com
do corte (P3) profundidade constante do corte (P4)

Fig. 6.4.7 (b) Uma abertura de uma borda com total profundidade de corte, ambas as aberturas de borda e
ziguezague com total profundidade de corte (P3/4)

-307-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

- Contagem repetitiva no acabamento


O último ciclo de acabamento (ciclo no qual a permissão de
acabamento é removida pelo corte) é repetido.
A contagem repetitiva de corte é configurada no parâmetro Nº
5142. Se a configuração for 0, a operação é realizada uma vez.

+X ∆k

+Z Último ciclo de acabamento


d (permissão de acabamento)

- Profundidade mínima de
corte Quando um método de corte com o total de corte constante é
selecionado (P1 ou P2), a redução pode ser executada com a
profundidade mínima do corte para evitar que a profundidade do
corte se torne muito pequena.
A profundidade mínima do corte é configurada no parâmetro Nº
5140.

Programação do
Nº Unidade Sinal
diâmetro/rio
Depende do sistema de Programação Não
5140
incremento para o eixo de do raio necessário
referência

- Permissão de acabamento
A permissão de acabamento é ajustada no parâmetro Nº 5141.

Programação do
Nº Unidade Sinal
diâmetro/rio
Depende do sistema de Programação Não
5141
incremento para o eixo de do raio necessário
referência

-308-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

- Relações entre o sinal do total cônico e o caminho da ferramenta


Os sinais de dimensionamento incremental do ciclo, mostrados na
Fig. 6.4.7 (a) são as seguintes:
O ponto final de corte na direção do comprimento para U e W:
Menos (determinado de acordo com as direções dos caminhos
A-C e C-D)
Total cônico (i):
Menos (determinado de acordo com as direções dos caminhos
A-C) Altura do corte (k):
Mais (sempre especificado com um sinal de mais (+))
profundidade do corte no primeiro corte (∆d):
Mais (sempre especificado com um sinal de +)
Os quatro padrões mostrados na tabela abaixo são considerados
correspondentes ao sinal de cada endereço. Uma abertura fêmea
também pode ser usinada

Usinagem do diâmetro externo Usinagem do diâmetro interno


1. U < 0, W < 0, i < 0 2. U > 0, W < 0, i > 0

X X

Z W
Z
4(R)
2(F)
i
U/2 3(R) 1(R)

X U/2 3(R) 1(R)


i
X 2(F)
W 4(R)

3. U < 0, W < 0, i > 0 4. U > 0, W < 0, i < 0


at |i|≤|U/2| at |i|≤|U/2|

X X
Z Z W
4(R)

1(R) i
2(F)
U/2 3(R) X U/2 3(R)
2(F) 1(R)
i
4(R)
W
X

- Aceleração / desaceleração após a interpolação para corte


Aceleração/desaceleração após a interpolação para corte é do
tipo aceleração / desaceleração de interpolação exponencial. Ao
configurar o bit 5 (THLx) do parâmetro Nº 1610, a mesma
aceleração/desaceleração do avanço de corte pode ser
selecionada. (As configurações de bit 0 (CTLx) do parâmetro Nº
1610 são seguidas). Porém, como uma constante de tempo e
velocidade de avanço, são usadas as configurações do parâmetro
Nº 1626 e Nº 1627 para o ciclo de corte.

-309-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

- Constante de tempo e velocidade de avanço para corte


A constante de tempo para aceleração/desaceleração após a
interpolação para o corte especificado no parâmetro Nº 1626, e a
velocidade de avanço FL especificada no parâmetro Nº 1627 são
usadas.
- Chanfragem de A chanfragem de corte pode ser executada no ciclo de corte. Um
corte sinal da máquina ferramenta inicia a chanfragem de corte.
O total máximo da chanfragem de corte pode ser especificado em
um alcance de 0.1L até 12.7L em incrementos de 0.1L no
parâmetro de Nº 5130.
Um ângulo de chanfragem da corte entre 1 até 89 graus pode ser
especificado no parâmetro de Nº 5131. Quando um valor de
0 é especificado no parâmetro, presumimos um ângulo de 45
graus.
Para a chanfragem de corte, é usado o mesmo tipo de
aceleração/desaceleração após a interpolação, a constante de
tempo para a aceleração/desaceleração após a interpolação, e a
velocidade de avanço para rosqueamento.

NOTA
Parâmetros comuns para especificar o total e ângulo da
chanfragem de corte são usados para esse ciclo e para o
ciclo de corte com G92.

- Retração após chanfragem


A tabela a seguir lista a velocidade de avanço, tipo de aceleração
/ desaceleração após a interpolação, e constante de tempo da
retração após a chanfragem.

Parâmetro
Parâmetro
CFR (Nº Descrição
Nº: 1466
1611#0)
0 Outro que Usa o tipo de aceleração / desaceleração após a
não interpolação para corte, constante de tempo para corte
0 (parâmetro Nº 1626), velocidade de avanço FL
(parâmetro Nº 1627), e velocidade de avanço da retração
especificada no parâmetro Nº 1466.
0 0 Usa o tipo de aceleração / desaceleração após a
interpolação para corte, constante de tempo para
corte(parâmetro Nº 1626), velocidade de avanço FL
(parâmetro Nº 1627), e velocidade de transversal rápida
especificada no parâmetro Nº 1420.
1 Antes da retração, uma verificação é feita para ver se a
velocidade de avanço especificada se tornou 0 (atraso na
aceleração / desaceleração é de 0) .após interpolação para
transversal rápida e usada em conjunto com a constante de
tempo de transversal rápida, e a velocidade
transversal rápida (parâmetro Nº 1420).

Ao configurar o bit 4 (ROC) do parâmetro Nº 1403 para 1, o


cancelamento da transversal rápida pode ser desativada para a
velocidade de avanço de retração após a chanfragem.
-310-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

NOTA:
Durante a retração, a máquina não para com um
cancelamento de 0% da velocidade de avanço do
corte, independentemente da configuração do bit 4
(RF0) do parâmetro Nº. 1401

- Alternando o ângulo de
início O endereço Q pode ser usado para alternar o ângulo de início do
corte.
O incremento do ângulo de início (Q) é de 0.001 graus, e o
alcance do ajuste válido está entre 0 e 360 graus. Nenhum ponto
decimal pode ser especificado.

- Espera de avanço quando a função de retração do ciclo de corte é usada


A espera de avanço pode ser aplicada em um ciclo de corte
múltipla (G76). Nesse caso, a ferramenta rapidamente se retrai
da mesma forma que a da última chanfragem em um ciclo de
corte, e retorna ao ponto de início no ciclo atual (posição onde o
objeto a usinar é cortado por ∆dn).
Quando o ciclo de início é ativado, o ciclo de corte múltiplo
recomeça.

Eixo X Ciclo ordinário

Movimento na espera do avanço


Eixo Z Ponto de início do ciclo

Rápida transversal

Avanço do corte

Espera de avanço nesse ponto.

O ângulo da chanfragem durante a retração é a mesma daquela


da chanfragem no ponto final.

CUIDADO
A operação de espera do avanço durante a retração é
desativada.
- Corte por polegada
O corte por polegada especificada com o endereço E é permitido.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


A compensação de raio da ponta da ferramenta não pode ser
aplicada.

-311-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Exemplo

eixo X

eixo Z

G00 X80.0 Z 130.0


G76 X60.64 Z25.0 K3680 D1800 A60 P1 F6.0 ;
Parâmetro nº 5130 = 10 (1.0L)

-312-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.4.8 Restrições do Ciclo Fixo Repetitivo Múltiplo


Comandos programados
- Memória do programa Os programas usando G70, G71, ou G73 devem ser armazenados
na memória do programa. O uso do modo no qual os programas
armazenados na memória do programa são chamados para
efetuar as operações a serem executadas em qualquer outro modo
que não o MEM. Os programas usando G74, G75, ou G76
devem ser armazenados na memória do programa.

- Blocos nos quais os dados relacionados a um ciclo fixo múltiplo repetitivo são
especificados
Os endereços P, Q, X, Z, U, W, e R devem ser especificados
corretamente para cada bloco.
Em um bloco no qual G70, G71, G72 ou G73 são especificados,
as seguintes funções não podem ser especificadas:
•Chamadas de macro personalizadas
(chamada simples, chamada modal, e chamada de
subprograma)

- Blocos nos quais os dados relacionados à figura alvo são especificados


No bloco que é especificado pelo endereço P de um código G71,
G72, ou G73, G00 ou G01 de um grupo 01, este deverá ser
comandado. Se não for comandado, o alarme PS0065 é emitido.

Em blocos com números sequenciais entre aqueles especificados


em P e Q no G70, G71, G72 e G73, os seguintes comandos
podem ser especificados:
• Pausa (G04)
• G00, G01, G02, e G03
Quando um comando de interpolação circular (G02, G03) é
usado, não deve haver diferença de raio entre o ponto de
início e o ponto final do arco. Se houver uma diferença no
raio, a figura de acabamento do raio pode não ser reconhecida
corretamente, resultando em um erro de corte, tal como corte
excessivo.
• Ramificação de macro personalizada e comando repetir
O destino da ramificação deve estar entre os números
seqüenciais especificados em P e Q. Uma ramificação de alta
velocidade especificada pelos bits 1 e 4 do parâmetro Nº 6000
é inválida. Nenhuma chamada de macro personalizada
(chamada simples, modal ou subprograma) pode ser
especificada.
• Comando de programação direta das dimensões do desenho e
comando de chanfragen de canto R.
A programação direta das dimensões do desenho e
chanfragem e canto R requer vários blocos a serem
especificados. O bloco com o último número sequencial
especificado em Q não deve ser um bloco intermediário destes
blocos especificados.
Quando G70, G71, G72 ou G73 for executado, o número
sequencial especificado pelo endereço P e Q não deve ser
especificado duas vezes ou mais no mesmo programa.
Quando #1 = 2500 for executado com o uso de uma macro
personalizada, 2500.000 é atribuído a #1. Em tal caso, P#1 é
equivalente a P2500.

-313-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Relação com outras funções


- Intervenção Manual
Enquanto um ciclo fixo múltiplo repetitivo (G70 ou G76) está
sendo executado, é possível interromper o ciclo e executar uma
intervenção manual.
A configuração liga/desliga manual absoluta é efetive para a
operação manual.

- Macro de interrupção Qualquer macro de interrupção não pode ser executado durante a
execução de um ciclo fixo múltiplo repetitivo.

- Reinício do programa e retração e recuperação da ferramenta


Essas funções não podem ser executadas em um bloco de um
ciclo fixo múltiplo repetitivo.

- Nome do eixo e funções auxiliares secundárias


Mesmo que os endereços U, V, W ou A forem usados como
nome de eixo ou de função auxiliar secundária, supomos que os
dados especificados nesses endereços e contidos em blocos G71
G72 e G73 sejam assim para o ciclo fixo múltiplo repetitivo.

- Compensação de raio da ponta da ferramenta


Quando usar a compensação de raio da ponta da ferramenta,
especifique um comando de compensação de raio da ponta da
ferramenta (G41, G42), antes do comando de ciclo fixo múltiplo
repetitivo (G70, G71, G72, G73) e especifique o comando
cancelar (G40) do lado de fora dos blocos (a partir do bloco
especificado com P até o bloco especificado com Q)
especificando uma figura de acabamento do alvo.

-314-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.5 CICLO FIXO PARA PERFURAÇÃO

Os ciclos fixos para perfuração fazem com que seja mais fácil
para o programados criar programas. Com um ciclo fixo, uma
operação de usinagem freqüentemente usada pode ser
especificada em um único bloco com a função G; sem ciclos
fixos, mais de um bloco é necessário. Além disso, o uso de ciclos
fixos pode encurtar o programa para que ele economize
memória.
Tabela 6.5 (a) lista ciclos fixos de perfuração.

Tabela 6.5 (a) Ciclos fixos de perfuração.


Operação Posição no Operação
código
G de fundo de uma de Aplicações
Perfuração operação de Retração
(direção –Z) orifício (direção –Z)
G80 ------ ------ ------ Cancelamento
G81 Avanço do corte ------ Transversal Perfuração, ponto de
rápida perfuração
Perfuração,
G82 Avanço do corte Pausa Transversal
contador de
rápida
mandrilagem

Avanço do corte/
G83 ------ Transversal Ciclo de Perfuração
intermitente
rápida Picotagem
Avanço do Ciclo de derivação
G83,1 ------ Transversal
corte/intermitente profunda de alta
rápida
velocidade
Pausa
G84 Avanço do corte Avanço do Derivação
Fuso SAH
corte
Avanço do corte Pausa
G84,2 Avanço do Derivação rígida
Fuso SAH
corte
G85 Avanço do corte ------ Avanço do Mandrilagem
corte
G89 Avanço do corte Pausa Avanço do Mandrilagem
corte

Explicação
O ciclo fixo para a perfuração consiste das seis operações a
seguir:
Operação 1 Posicionamento dos eixos X e Z (outro
eixo pode ser marcado).
Operação 2 Rápida transversal até o nível do ponto R
Operação 3 Usinagem de orifício
Operação 4 Operação no fundo de uma
operação de orifício
Operação5 Operação de retração de um
nível de ponto R Rápida
transversal até o nível inicial

-315-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Operação 1
Nível inicial

Operação 2 Operação 6

Nível do ponto R

Operação 5
Operação 3

Transversal rápida
Operação 4
Avanço

Fig. 6.5 (a) Sequência de operação do ciclo fixo de perfuração

- Plano de
posicionamento Um plano de posicionamento é determinado pela seleção do
plano com G17, G18 e G19.
Outros eixos além dos eixos de perfuração são usados como eixos
de posicionamento.

- Eixos de
perfuração Apesar de os ciclos fixos incluírem ciclos de derivação,
mandrilagem, e perfuração, nesse capítulo apenas o termo
perfuração será usado para se referir às operações implementadas
com os ciclos fixos.
O eixo básico (X, Y ou Z) que não existe no plano de
posicionamento ou seu eixo paralelo é usado como eixo de
perfuração.
O endereço de eixo do eixo de perfuração especificado no
mesmo bloco dos códigos G (G81 até G89) determina se um eixo
básico ou um dos eixos paralelos é usado como eixo de
perfuração.
Se o endereço do eixo do eixo de perfuração não for
especificado, o eixo básico é usado como eixo de perfuração.
Tabela 6.5 (b) plano de posicionamento e eixo de perfuração

Código G Plano de posicionamento Eixo de perfuração


G17 Plano Xp-Yp Zp
G18 Plano Zp-Xp Yp
G19 Plano Yp-Zp Xp
Xp: Eixo X ou seu eixo paralelo
Yp: Eixo Y ou seu eixo paralelo
Zp: Eixo Z ou seu eixo paralelo

-316-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

- Exemplo
Suponha que o parâmetro Nº 1022 seja configurado de forma que
U, V e W sejam os eixos paralelos de X, Y e Z, respectivamente.
G17 G81 ...... Z _ _: Eixo de perfuração para eixo Z
G17 G81 ...... W _ _: Eixo de perfuração para eixo W
G18 G81 ...... Y _ _: Eixo de perfuração para eixo Y
G18 G81 ...... V _ _: Eixo de perfuração para eixo V
G19 G81 ...... X _ _: Eixo de perfuração para eixo X
G19 G81 ...... U _ _: Eixo de perfuração para eixo U
G17, G18 e G19 podem ser especificados em um bloco onde
G73 e G89 não estejam presentes.

CUIDADO
Antes de alternar entre os eixos de perfuração,
cancele os ciclos fixos.

NOTA
O eixo Z pode ser sempre usado como eixo de
perfuração configurando FXY (bit 0 do parâmetro
Nº 5101). Quando FXY for 0, o eixo Z é sempre
usado como eixo de perfuração.

- Especificação do ponto R
No formato de comando da Série 0i, a distância do nível inicial
ao ponto R é especificada usando um valor incremental durante a
especificação do ponto R.
No formato do comando da Série 10/11, o método de
especificação depende do RAB (bit 6 do parâmetro Nº 5102).
Quando RAB = 0, um valor incremental é sempre usado para a
especificação. Quando RAB = 1 para os códigos G do sistema A,
um valor absoluto é usado para especificação. Quando RAB = 1
para o código G dos sistemas B e C, um valor absoluto é usado
no modo G90 enquanto um valor incremental é usado no modo
G91.

Formato de
Comando do formato da Série 10/11 comando
da Série 0i
Parâmetro RAB (Nº 5102#6) = 1 RAB=0
Código G
Código G dos sistemas B e C
do sistema Incremental
Incremental
A G90 G91
Absoluto
Absoluto Incremental

- Programação do diâmetro/raio
A especificação do diâmetro/raio dos ciclos fixos para o
comando de perfuração R no formato de comando da Série 10/11
pode ser combinado com a especificação de diâmetro/raio dos
eixos de perfuração configurando RDI (bit 7 do parâmetro Nº
5102) como 1.

-317-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

-P
Nos seguintes códigos G, as operações de pausa diferem entre as
Séries.
10/11 e a Série 10/11.

Operação desse CNC usando o formato da Série 10/11.


Em G83, G83.1, G84, e G84.2, a pausa é executada apenas
quando o endereço P é especificado em um bloco.
Operação da Série 10/11
Em G83 e G83.1, a pausa não é executada.
Em G84 e G84.2, a pausa com endereço P pode ser feita
ajustando-se o DWL (bit 1 do parâmetro Nº 6200). O
endereço P é o dado modal.
-Q
O endereço Q é sempre especificado usando um valor incremental
durante a especificação de um raio.

- Velocidade de avanço
para G85 e G89 Em G85 e G89, a velocidade de avanço do ponto Z até o ponto R
é o dobro da velocidade de avanço do corte. Para a Série 10/11, é
a mesma da velocidade de avanço do corte.

- Modo de
perfuração G81 até G89 são códigos G modais e permanecem em efeito até
que sejam cancelados. Quando em efeito, o estado atual é o modo
de perfuração.
Depois dos dados de perfuração serem especificados no modo de
perfuração, os dados são retidos até que sejam modificados ou
cancelados.
Especifique todos os dados de perfuração necessários no começo
dos ciclos fixos; quando os ciclos fixos estão sendo executados,
especifique somente as modificações dos dados.

-318-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

- Nível do ponto de retorno


G98/G99 No sistema A de códigos G, a ferramenta regressa da base de um
furo ao nível inicial. No sistema B ou C de códigos G, a
ferramenta regressa da base de um furo ao nível inicial quando
se especifica G98 e regressa da base de um furo ao nível do
ponto R quando se especifica G99.
A figura seguinte ilustra o movimento da ferramenta
especificado através de G98 ou G99. Geralmente, G99 é
utilizado para a primeira operação de perfuração e G98 para a
última operação de perfuração.
O nível inicial não é alterado, mesmo que a perfuração seja
executada no modo G99.
G98 (Retorno ao nível inicial) G99 (Retorno ao nível do ponto R)

Nível inicial

Nível do ponto R

Fig. 6.5 (b) Nivel inicial e nível do ponto R

- Número de
repetições Se pretender repetir a perfuração para executar furos situados a
intervalos regulares, especifique o número de repetições em L_.
L só é eficaz no bloco em que for especificado.
Especifique a posição do primeiro furo no modo incremental.
Sendo especificada no modo absoluto, a perfuração é repetida na
mesma posição.

Número de repetições K Valor máximo de comando = 9999

Quando L0 é especificado, os dados de perfuração armazenados


sem que a perfuração seja executada.

NOTA
Para L, especifique um inteiro de 0 ou 1 até 9999.

- Redução do eixo C
O código M para a redução do eixo C pode ser especificada no
formato de comando da Série 0i, mas não pode ser especificada
no formato de comando da Série 10/11.

-319-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

- Desativando o formato da Série 10/11


O formato de comando da Série 10/11 pode ser desativado
apenas durante um ciclo fixo para perfuração, configurando o
F0C (bit 3 do parâmetro Nº 5102) como 1. Porém, a contagem
repetitiva deve ser especificada pelo endereço L.

CUIDADO
Se F16 (bit 3 do parâmetro Nº 5102) for
configurado como 1, as configurações do RAB (bit
6 de Nº 5102) são desativadas, e a operação do
RAB = 0 e RDI = 0 é executada.

- Cancelar
Para cancelar um ciclo fixo, use G80 ou um grupo de código 01
G.

Códigos G de Grupo 01 (exemplo)


G00 : Posicionamento (deslocamento rápido)
G01: Interpolação linear
G02 : Interpolação circular (CW) ou interpolação helicoidal
(CW) G03: Interpolação circular (CCW) ou interpolação
helicoidal (CCW)

- Símbolos nas
figuras As subseções a seguir explicam os ciclos fixos individuais. As
figuras dessas explicações usam os seguintes símbolos:

Posicionamento (rápida transversal G00)


avanço de corte (interpolação linear G01)
P Pausa

-320-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.5.1 Ciclo de Perfuração, Ciclo de Ponto de Perfuração (G81)

O ciclo normal de perfuração é usado. A ferramenta é então


retraída do fundo do orifício e o deslocamento rápido.

Formato
G81 X_ Y_ Z_ R_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados sobre a posição do orifício
Z_ : A distância do ponto R até o fundo do orifício
R_ : A distância do nível inicial até o nível do ponto R
F_ : Velocidade de avanço do corte
L_ : Número de repetições (quando for necessário).
G81 (modo G98) G81 (modo G99)

Nível inicial

Ponto R Nível do ponto R


Ponto R

Ponto Z
Ponto Z

Explicação
- Operações
O deslocamento rápido até o nível do ponto R é executado após o
posicionamento dos eixos X e Y.
Então, a perfuração é executada do nível do ponto R até o ponto
Z. Os movimentos de escape em deslocamento rápido.

- Rotação do fuso
Antes de especificar G81, use uma função auxiliar (código M)
para rotacionar o fuso.

- Função auxiliar
Se o comando G81 e o código M forem especificados no mesmo
bloco, o código M é executado no primeiro posicionamento.
Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima
é executada pela primeira vez, e o código M não é executado
uma segunda vez.

-321-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Restrição
- Troca de eixos Antes de alternar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos
fixos da perfuração.

- Perfuração
Em um bloco que não inclua X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a
perfuração não é executada.

- Cancelar
Os códigos G (G00 até G03) no grupo 01 não devem ser
especificados no bloco no qual o G81 está especificado. Isso
cancelará o G81.

-322-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.5.2 Ciclo de Perfuração, Contador de Mandrilagem (G82)

O ciclo normal de perfuração é usado. A velocidade de avanço é


executada no fundo do orifício, a pausa acontece no fundo, e em
seguida, o escape do fundo é executado em transversal rápida.
A precisão da profundidade do orifício é melhorada.

Formato
G82 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados sobre a posição do orifício
Z_ : A distância do ponto R até o fundo do orifício
R_ : A distância do nível inicial até o nível do ponto
R
P_ : Tempo de pausa até o final do orifício
F_ : Velocidade de avanço do corte
L_ : Número deG98)
G81 (modo repetições (quando for necessário).
G81 (modo G99)

Nível inicial

Nível do ponto R
Ponto R Ponto R

P Ponto Z Ponto Z

Explicação
- Operações
O deslocamento rápido até o nível do ponto R é executado após o
posicionamento dos eixos X e Y.
Em seguida, a perfuração é executada do nível do ponto R até o
ponto Z.
A pausa é feita no fundo do orifício, e o escape é executado em
deslocamento rápido.

- Rotação do fuso
Antes de especificar G82, use uma função auxiliar (código M)
para rotacionar o fuso.

- Função auxiliar
Se o comando G82 e o código M forem especificados no mesmo
bloco, o código M é executado no primeiro posicionamento.
Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima
é executada pela primeira vez, e o código M não é executado
uma segunda vez.

-323-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Restrição
- Troca de eixos
Antes de alternar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos
fixos da perfuração.

-
Perfuração Em um bloco que não inclua X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a
perfuração não é executada.

-P
P deve ser especificado em um bloco no qual a perfuração foi
instruída. Caso contrário, os dados não são armazenados como
dados modais.

- Cancelar
Os códigos G (G00 até G03) no grupo 01 não devem ser
especificados no bloco no qual o G82 está especificado. Isso
cancelará o G82.

-324-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.5.3 Ciclo de Perfuração Profunda (G83)

A perfuração profunda é executada.


O avanço de corte é executada de forma intermitente até o fundo
do orifício, enquanto os fragmentos são descarregados.

Formato
G83 X_ Y_ Z_ R_ P_ Q_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados sobre a posição do orifício
Z_ : A distância do ponto R até o fundo do orifício
R_ : A distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa
Q_ : Profundidade de corte de cado avanço de corte
F_ : Velocidade de avanço do corte
L_ : Número de repetições (quando for necessário).
G83 (modo G98) G83 (modo G99)

Nível inicial

Ponto R Ponto R Nível do ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicação
- Operações
Q indica a profundidade do corte para cada operação, e é
especificado por um valor incremental.
Na segunda e mais recente operação de corte, o deslocamento
rápido é alterado para velocidade de avanço na distância do
ponto "d" reversamente à posição anteriormente perfurada. ―d‖ é
configurado no parâmetro Nº 5115.
Q deverá especificar um valor positivo. Um valor negativo é
ignorado.

- Rotação do fuso
Antes de especificar G83, use uma função auxiliar (código M)
para rotacionar o fuso.

- Função auxiliar
Se o comando G83 e o código M forem especificados no mesmo
bloco, o código M é executado no primeiro posicionamento.
Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima
é executada pela primeira vez, e o código M não é executado
uma segunda vez.
-325-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Restrição
- Troca de eixos
Antes de alternar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos
fixos da perfuração.

- Perfuração
Em um bloco que não inclua X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a
perfuração não é executada.

-P
A pausa só é executada quando o endereço P é especificado em
um bloco.

-Q
Q deve ser especificado em um bloco no qual a perfuração foi
instruída. Caso contrário, os dados não são armazenados como
dados modais.

- Cancelar
Os códigos G (G00 até G03) no grupo 01 não devem ser
especificados no bloco no qual o G83 está especificado. Isso
cancelará o G83.

-326-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.5.4 Ciclo de perfuração profunda de alta velocidade (G83.1)

Esse ciclo executa uma perfuração profunda de alta velocidade.


Ele executa um avanço de corte de forma intermitente enquanto
os fragmentos são descarregados.

Formato
G83.1 X_ Y_ Z_ R_ P_ Q_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados sobre a posição do orifício
Z_ : A distância do ponto R até o fundo do orifício
R_ : A distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa
Q_ : Profundidade de corte de cado avanço de corte
F_ : Velocidade de avanço do corte
L_ : Número de repetições (quando for necessário).
G83.1 (modo G98) G83.1 (modo G99)

Nível inicial

Ponto R Ponto R Nível do ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicação
- Operações
Já que o avanço intermitente na direção do eixo Z faz mais fácil
a descarga dos fragmentos, e permite um ajuste refinado do total
de escape, uma usinagem eficiente pode ser executada.
O total de escape d é configurado no parâmetro Nº 5114. O
escape se move em deslocamento rápido.

- Rotação do fuso
Antes de especificar G83,1, use uma função auxiliar (código M)
para rotacionar o fuso.

-327-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

- Função auxiliar
Se o comando G83.1 e um código M forem especificados no
mesmo bloco, o código M é executado no primeiro
posicionamento. Quando a contagem repetitiva L é especificada,
a operação acima é executada pela primeira vez, e o código M
não é executado uma segunda vez.

Restrição
- Troca de eixos
Antes de alternar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos
fixos da perfuração.

-
Perfuração Em um bloco que não inclua X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a
perfuração não é executada.

-P
A pausa só é executada quando o endereço P é especificado em
um bloco.

-Q
Q deve ser especificado em um bloco no qual a perfuração foi
instruída. Caso contrário, os dados não são armazenados como
dados modais.

- Cancelar
Os códigos G (G00 até G03) no grupo 01 não devem ser
especificados no bloco no qual o G83,1 está especificado. Isso
cancelará o G83,1.

-328-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.5.5 Ciclo de Derivação(G84)

Este ciclo serve para executar o rosqueamento.


Neste ciclo de rosqueamento, o fuso é girado em sentido inverso
quando a base do furo é alcançada.

Formato
G84 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados de posição do furo
Z_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
L_ : Número de repetições (se necessário)
G84 (modo G98) G84 (modo G99)

Nível inicial

Fuso SH Fuso SH
Ponto R
Ponto R
Nível do ponto R

Ponto Ponto Z

Fuso SAH Fuso CCW

Explicação
- Operações O rosqueamento é executado através da rotação do fuso em
sentido horário.

CUIDADO
A anulação da velocidade de avanço é ignorada
durante a derivação. Além disso, a aplicação da parada
de espera não interrompe a máquina até que a
operação de retorno esteja completa.
- Rotação do fuso
Antes de especificar G84, use uma função auxiliar (código M)
para rotacionar o fuso.
Quando estiver perfurando, a distância da posição do orifício e
nível inicial ao nível do ponto R é curta e continuamente
executada, o fuso pode não alcançar a velocidade normal no
momento em que a operação de corte do orifício esteja pronta
para ser executada. Nesse caso, reserve um tempo inserindo a
pausa com o G04, antes de cada operação de perfuração sem
especificar a contagem repetitiva L.
Já que a consideração pode não ser requerida, dependendo do
tipo da máquina, consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina.
-329-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

- Função auxiliar
Se o comando G84 e o código M forem especificados no mesmo
bloco, o código M é executado no primeiro posicionamento.
Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima
é executada pela primeira vez, e o código M não é executado
uma segunda vez.

Restrição
- Troca de eixos
Antes de alternar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos
fixos da perfuração.

- Perfuração
Em um bloco que não inclua X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a
perfuração não é executada.

-P
A pausa só é executada quando o endereço P é especificado em
um bloco.

- Cancelar
Os códigos G (G00 até G03) no grupo 01 não devem ser
especificados no bloco no qual o G84 está especificado. Isso
cancelará o G84.

NOTA
Configure o M5T (bit 6 do parâmetro Nº 5101)
para especificar se o comando de parada do fuso
(M05) é especificado antes do comando para
rotacionar o fuso na direção reversa ou para
frente (M03 ou M04) ser especificado.
Para detalhes, consulte o manual fornecido pelo
fabricante da máquina.

-330-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.5.6 Ciclo de Derivação (G84,2)

Controla o motor do fuso da mesma forma que um servo motor,


executa o ciclo de derivação de alta velocidade.

Formato
G84.2 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ S_ ;
X_ Y_ : Dados sobre a posição do orifício
Z_ : A distância do ponto R até o fundo do orifício
R_ : A distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa
F_ : Velocidade de avanço do corte
L_ : Número de repetições (quando for necessário).
S_ : Velocidade dos eixos
G84.2 (modo G98) G84.2 (modo G99)

Parada do fuso
Parada do fuso
Nível inicial

Fuso CW
Parada do fuso Fuso CW Parada do fuso

Ponto R Ponto R Nível do ponto R

Ponto Z
Ponto Z

Parada do fuso Fuso CCW Parada do fuso Fuso CCW

Um código G não pode discriminar o ciclo de derivação de


faceamento frontal e lateral usando os comandos do formato da
Series 10/11. O eixo de perfuração é determinado pela seleção do
plano (G17/G18/G19). Especifique a seleção do plano que se
torna equivalente ao ciclo de derivação de faceamento frontal ou
lateral, como apropriado. Quando FXY (bit 0 do parâmetro Nº
5101) for 0, o eixo Z é usado como eixo de perfuração. Quando o
bit é configurado como 1, coloque a selação como mostrado.
Seleção do plano Eixo de perfuração
G17 plano Xp-Yp Zp
G18 plano Zp-Xp Yp
G19 plano Yp-Zp Xp
Xp: Eixo X ou um eixo paralelo a ele
Yp: Eixo Y ou um eixo paralelo a ele
Zp: Eixo Z ou um eixo paralelo a ele

-331-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Explicação
- Operações
A ferramenta é posicionada ao longo dos eixos X e Y, então se
move até o nível do ponto R em rápida transversal.
A derivação é executada a partir do nível do ponto R até o ponto
Z, após o qual a fuso para e a ferramenta pausa. Em seguida,
o fuso começa a rotação reversa, a ferramenta é retraída até o
nível do ponto R, e o fuso para. Após isso, quando G98 é
especificado, a ferramenta se move até o nível inicial em rápida
transversal.
Durante a derivação, a anulação da velocidade de avanço e do
fuso é considerada como sendo da ordem de 100%. Para a
retração (operação 5), um cancelamento fixo de até 2000% pode
ser aplicado configurando-se o bit 4 (DOV) do parâmetro nº
5200, bit 3 (OVU) do parâmetro Nº 5201, e parâmetro Nº 5211.

- Corte
rosqueada No modo de avanço por minuto, a velocidade de rotação
dividida pela velocidade do fuso = corte rosqueado. No modo de
avanço por minuto, a velocidade de avanço = corte rosqueada.

Restrição
- Troca de eixos
Antes de alternar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos
fixos da perfuração. Se o eixo de perfuração for alterado no
modo rígido, o alarme PS0206 é emitido.

- Perfuração
Em um bloco que não inclua X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a
perfuração não é executada.

-P
A pausa só é executada quando o endereço P é especificado em
um bloco.

- Cancelar
Os códigos G (G00 até G03) no grupo 01 não devem ser
especificados no bloco no qual o G84,2 está especificado. Isso
cancelará o G84.2.

- Compensação da
ferramenta No modo de ciclo fixo, as compensações da ferramenta são
ignoradas.

-332-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.5.7 Ciclo de furo(G85)


Este ciclo é utilizado para perfuração.

Formato
G85 X_ Y_ Z_ R_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados sobre a posição do orifício
Z_ : A distância do ponto R até o fundo do orifício
R_ : A distância do nível inicial até o nível do ponto R
F_ : Velocidade de avanço do corte
L_ : Número de repetições (quando for necessário).
G85 (modo G98) G85 (modo G99)

Nível inicial

Nível do ponto R
Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicação
- Operações
A rápida transversal até o nível do ponto R é executada após o
posicionamento dos eixos X e Y.
Em seguida, a perfuração é executada do nível do ponto R até o
ponto Z. Após atingir o ponto Z, retorna ao ponto R pelo avanço
do corte.

- - Rotação do fuso
Antes de especificar G81, use uma função auxiliar (código M)
para rotacionar o fuso.

- Função auxiliar
Se o comando G85 e o código M forem especificados no mesmo
bloco, o código M é executado no primeiro posicionamento.
Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima
é executada pela primeira vez, e o código M não é executado
uma segunda vez.

-333-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Restrição
- Troca de eixos
Antes de alternar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos
fixos da perfuração.

-
Perfuração Em um bloco que não inclua X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a
perfuração não é executada.

- Cancelar
Os códigos G (G00 até G03) no grupo 01 não devem ser
especificados no bloco no qual o G85 está especificado. Isso
cancelará o G85.

-334-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.5.8 Ciclo de furo (G89)

Este ciclo é utilizado para perfuração.

Formato
G89 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados sobre a posição do orifício
Z_ : A distância do ponto R até o fundo do orifício
R_ : A distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa
F_ : Velocidade de avanço do corte
L_ : Número de repetições (quando for necessário).
G89 (modo G98) G89 (modo G99)

Nível inicial

Ponto R Ponto R Nível do ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicação
- Operações
Essa é a mesma do G85, mas a pausa é executada no fundo do
orifício.

- Rotação do fuso
Antes de especificar G89, use uma função auxiliar (código M)
para rotacionar o fuso.

- Função auxiliar
Se o comando G89 e o código M forem especificados no mesmo
bloco, o código M é executado no primeiro posicionamento.
Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima
é executada pela primeira vez, e o código M não é executado
uma segunda vez.

-335-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
DA MEMÓRIA FORMATO 10/11 PROGRAMAÇÃO B-64304PO- 1/01

Restrição
- Troca de eixos Antes de alternar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos
fixos da perfuração.

- Perfuração
Em um bloco que não inclua X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a
perfuração não é executada.

-P
P deve ser especificado em um bloco no qual a perfuração foi
instruída. Caso contrário, os dados não são armazenados como
dados modais.

- Cancelar
Os códigos G (G00 até G03) no grupo 01 não devem ser
especificados no bloco no qual o G89 está especificado. Isso
cancelará o G89.

-336-
6. Série USO DA OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA FORMATO10/11

6.5.9 Ciclo Fixo para Cancelamento de Perfuração (G80)


G80 cancela o ciclo fixo.

Formato
G80 ;

Explicação
O ciclo fixo para perfuração é cancelado para executar operação
normal. O ponto R e o ponto Z são anulados. Todos os outros
dados de perfuração são também cancelados (anulados).

6.5.10 Precauções a serem Tomadas pelo Operador

- Reiniciar e parada de
emergência Mesmo quando o controlador para zerando ou executando a
parada de emergência no curso do ciclo de perfuração, o modo
de perfuração e os dados de perfuração são salvos; tendo isso em
mente, reinicia a operação.

- Bloco único
Durante a execução de um ciclo de perfuração com um único
bloco, a operação para nos pontos finais das operações 1, 2, 6 na
Fig. 6.5 (a). Consequentemente, aquela operação é iniciada até 3
vezes para perfurar um orifício. A operação para nas posições
finais das operações 1 e 2 com a luz de espera da parada
LIGADA (ON). Se houver uma contagem repetitiva restante no
fim da operação 6, a operação é interrompida pela parada de
espera. Se não há contagem repetitiva restante, a operação é
interrompida no estado de parada de bloco único.

- Espera de
avanço Quando a espera de avanço é aplicada entre as operações 3 e 5
por G84/G88 a luz da espera de avanço se acende imediatamente
se ele for novamente aplicada à operação 6.

- Avanço
Durante a operação com G84 e G88, o avanço da velocidade de
avanço é de 100%.

-337-
7. FUNÇÕES DE CONTROLE DE EIXO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

7 FUNÇÕES DE CONTROLE DE EIXO


Capítulo 7, ―FUNÇÕES DE CONTROLE DE EIXO‖, consiste
das seguintes seções:

7.1 TORNEAMENTO POLIGONAL (G50.2, G51.2).........339


7.2 CONTROLE SOBREPOSTO, COMPOSTO E
SINCRONIZADO PELO COMANDO DO PROGRAMA
(G50.4, G51.4, G50.5, G51.5, G50.6, AND G51.6) ......345

-338-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 7. FUNÇÕES DE CONTROLE DO EIXO

7.1 TORNEAMENTO POLIGONAL (G50.2, G51.2)

O torneamento poligonal significa usinar um objeto para que ele


fique uma figura poligonal, rotacionando o objeto e a ferramenta
a uma determinada taxa.

Peça Ferramenta
Peça

Fig. 7.1 (a) Torneamento Poligonal

Ao alterar certas condições, como relação de rotação da peça e


da ferramenta e o número de ferramenta de corte, altera-se
também o contorno da peça para um quadrado o um hexágono. O
tempo de usinagem pode ser reduzido quando comparado com
uma usinagem de figura poligonal usando as interpolações de
coordenadas polares. Porém, a figura usinada, não é exatamente
poligonal. Geralmente, o torneamento poligonal é usado para as
cabeças dos parafusos ou porcas quadrados e/ou hexagonais.
Assim como o eixo rotatório da ferramenta, um dos seguintes
itens pode ser usado:
• Eixo controlado por CNC (servo eixo)
• Segundo fuso (Dois fusos seriais são conectados).
A usinagem poligonal executada usando um servo eixo como a
ferramenta rotatória do eixo é chamada de torneamento
poligonal. A usinagem poligonal executada usando o segundo
fuso como ferramenta rotatória do eixo é chamada de
torneamento poligonal com dois fusos.

Nome da função Eixo do objeto a usinar Eixo rotatório da


ferramenta
Fuso
(Podemos usar um fuso
analógico ou serial) Porém, um
Torneamento Poligonal Servo eixo
detector equivalente à uma
posição é requerido).

Torneamento poligonal Fuso Fuso


com dois fusos (fuso serial) (fuso serial)

-339-
7. FUNÇÕES DE CONTROLE DE EIXO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Explicação
Um eixo controlado pelo CNC (servo eixo) é atribuído ao eixo
rotatório da ferramenta. Esse eixo rotatório é chamado de eixo Y
nas seguintes descrições. Assim como o eixo do objeto a ser
usinado (eixo) um fuso serial ou analógico podem ser usados.
O eixo Y é controlado pelo comando G51.2, para que a taxa de
velocidade da rotação do fuso (anteriormente especificado pelo
comando S) e a ferramenta se torne a razão especificada.
Quando o início simultâneo é especificado por G51.2, o sinal de
uma rotação é enviado até que os códigos da posição
configurados no fuso sejam detectados. Após a detecção do sinal
de uma rotação, o eixo Y é controlado usando a taxa de rotação
do fuso e o eixo Y especificado por P e Q. Então, um
codificador de função deve ser acoplado ao fuso. Esse controle
será mantido até que o torneamento poligonal cancele o comando
seja executado (G50.2). O torneamento poligonal é cancelado
por qualquer um dos comandos, além do comando G50.2.
(1) Desligar força
(2) Parada de emergência
(3) Servo alarme
(4) Zerar (sinal externo de zerar ERS, sinal RRW de
zerar/rebobinar, e Tecla RESET no painel do MDI)
(5) Ocorrência dos alarmes PS0217 até PS0221, PS0314, e
PS05018

NOTA
1 Antes do torneamento poligonal, a operação de
retorno da posição de referência do eixo Y precisa
ser especificada para determinar a posição de início
da rotação da ferramenta. Essa operação de retorno
da posição de referência é executada pela detecção
do limite de desaceleração, como no caso da
operação de retorno da posição de referência
manual. (ao configurar o bit 7 (PLZ) do parâmetro Nº
7600, a operação de retorno da posição de
referência pode ser executada sem detectar um
limite de desaceleração).
2 A direção da rotação do eixo Y é determinada pelo
sinal de Q, e não é afetado pela direção da rotação
do codificador da posição.
3 Dentre o mostrador da posição atual do eixo Y, a
exibição do valor da coordenada da máquina
(MACHINE) altera de um alcance de 0 até o total de
movimento por rotação como o movimento do eixo Y.
Os valores de coordenada relativos e absolutos não
são atualizados. Por isso, quando estiver
especificando uma programação absoluta para o eixo
Y após o cancelamento do modo de torneamento
poligonal,configure um sistema de coordenas de
objeto a usinar após a operação de retorno da
posição de referência.

-340-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 7. FUNÇÕES DE CONTROLE DO EIXO

NOTA:
4 Para o eixo Y envolvido no torneamento poligonal,
a manivela de admissão são desativadas.
5 Para o eixo Y não envolvido no torneamento
poligonal, um comando de movimento pode ser
especificado, como no caso dos eixos controlados.
6 O eixo Y envolvido no torneamento poligonal não é
contado no número dos eixos controlados
simultaneamente.
7 Um objeto a usinar deve ser usinado usando-se
uma velocidade de fuso fixo até que o objeto esteja
terminado.
8 O torneamento poligonal com dois eixos não pode
ser usado ao mesmo tempo.
9 G50.2 é o código G para armazenamento de
supressão.

CUIDADO
1 Durante o torneamento poligonal, o rosqueamento
não pode ser executado.
2 Para esse eixo Y envolvido na operação
sincronizada, os sinais abaixo são válidos ou
inválidos:
Sinais válidos para o eixo Y
• Trava da máquina
• Servo-off
Sinais inválidos para o eixo Y
•Espera de avanço
•Intertravamento
Cancelamento
•Funcionamento a seco (no tempo do
funcionamento a seco, o sinal de uma rotação não
é aguardado em um bloco G51.2).

-341-
7. FUNÇÕES DE CONTROLE DE EIXO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Formato
G50,2 Cancelamento de torneamento poligonal

G51.2 P_ Q_ ; Início do torneamento poligonal


P, Q: Rotação da razão do fuso e alcance
específico do eixo Y:
P: Inteiro de 1 a 999
Q: Inteiro de -999 até 01 ou de 1 a 999
Quando Q é um valor positivo, o eixo Y faz uma
rotação positiva.
Quando Q é um valor negativo, o eixo Y faz uma
rotação negativa.

NOTA:
Especifique G50.2 e G51.2 em um único bloco.

Exemplo
G00 X100. 0 Z20.0 S1000.0 M03 ;
(velocidade de rotação do objeto 1000
(min -1))
G51.2 P1 Q2 ; (início da rotação da ferramenta
(velocidade da rotação da ferramenta
2000 (min-1))
G01 X80.0 F10.0 ; (eixo X em avanço)
G04 X2.0 ; (esperando 2 segundos)
G00 X100.0 ; (escape do eixo X)
G50.2 ; (parada de rotação da ferramenta)
M05 S0 ; (Parada do fuso)

-342-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 7. FUNÇÕES DE CONTROLE DO EIXO

- Princípio do torneamento poligonal


Na figura abaixo, o raio da ferramenta e a peça são A e B, e a
velocidade angular da ferramenta e as peças são α e β. A
origem das coordenadas cartesianas é suposta como sendo o
centro da peça.
Para simplificar a explicação, considere que o centro da
ferramenta exista na posição correta.
Po (A, 0) na parte periférica da peça, e o raio da ferramenta do
posicionamento Pto (A-B, 0).
A: Raio da peça
B: Raio do teto
α: Velocidade angular
da peça
β: Velocidade angular
Velocidade angular α da ferramenta

Ferramenta

Peça Velocidade
angular β

Fig. 7.1 (b) Princípio do torneamento poligonal

Ponto inicial

Fig. 7.1 (c) Posição da ponta da ferramenta

Nesse caso, a posição do raio da ponta da ferramenta Pt (Xt, Yt)


após o tempo t é expressa pelas equações 1 e 2:
Xt=Acosαt-Bcos(β-α)t (Equação 1)
Yt=Asinαt+Bsin(β-α)t (Equação 2)
Presumindo que a razão da rotação do objeto a usinar na
ferramenta seja de 1:2, ou seja,
As equações 1 e 2 β=2α, são modificadas como a
seguir: Xt=Acosαt-Bcosαt=(A-B)cosαt (Equação 1)‘
Xt=Asinαt+Bsinαt=(A+B)sinαt (Equação 2)‘
Essas equações indicam que o caminho do raio da ponta da
ferramenta forma uma elipse com diâmetro maior A+B, e
diâmetro menor A-B.
Então, considere o caso onde uma ferramenta é configurada em
posições de 180º simétricas, para um total de dois. Um quadrado
pode ser usinado com essas ferramentas como mostrado abaixo.
-343-
7. FUNÇÕES DE CONTROLE DE EIXO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Se três ferramentas são configuradas em todos os 120º, a figura


de usinagem será um hexágono como mostrado abaixo.

AVISO
Para a velocidade máxima de rotação máxima,
consulte o manual de instruções fornecido com a
máquina. Não especifique uma velocidade de fuso
maior que a velocidade máxima da ferramenta, ou
uma taxa de velocidade que resulte em uma
velocidade maior que a velocidade máxima da
ferramenta.

-344-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 7. FUNÇÕES DE CONTROLE DO EIXO

7.2 CONTROLE SOBREPOSTO, COMPOSTO E


SINCRONIZADO PELO COMANDO DO PROGRAMA
(G50.4, G51.4, G50.5, G51.5, G50.6, AND G51.6)

Controle sincronizado, controle composto, e controle sobreposto


podem ser iniciados ou cancelados usando um comando de
programa, em vez de um sinal de DI. Controle sincronizado,
controle composto, e controle sobreposto baseado em um sinal
de DI também são possíveis.

Para as operações básicas do controle sincronizado, controle


composto e controle sobreposto, consulte as seções
"CONTROLE SINCRONIZADO E CONTROLE COMPOSTO‖
e a seção ―CONTROLE SOBREPOSTO‖ no MANUAL DE
CONEXÃO (FUNÇÃO) (B-64303PO-1).

Formato
G51.4 P_ Q_ (L_) ; Início de controle sincronizado (L é
omissível). G50.4 Q_ ; Cancelamento de controle sincronizado

P: Número de ID de eixo-mestre sincronizado


Q: Número de ID de eixo-escravo sincronizado

L Comando de descanso
1: Descanso mestre (cancela descanso escravo)
2: Descanso escravo (cancela descanso mestre)
0: Nenhum descanso (cancela descanso)
(quando L é omitido, a especificação de L0 é obtida).

G51,5 P_ Q_ ; Início de controle composto


G50,5 P_ Q_ ; Cancelar controle composto

P: Número de ID do eixo composto 1


Q: Número de ID do eixo composto 2

G51,6 P_ Q_ ; Início do controle sobreposto


G50,6 Q_ ; Cancelar controle sobreposto

P: Número de ID de eixo-mestre sobreposto


Q: Número de ID de eixo-mestre sobreposto
Como um número de ID, configure o valor único para identificar cada
eixo do parâmetro Nº 12600 para P e Q.

G51.4/G50.4, G51.5/G50.5, e G51.6/G50.6 são códigos G de um


disparo do grupo 00.

-345-
7. FUNÇÕES DE CONTROLE DE EIXO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Explicação

Controle sincronizado
O controle sincronizado é executado com os comandos
G51.4/G50.4, em vez de sinais de seleção de eixo controlado
simultaneamente.

Configuração do parâmetro dos exemplos para sistema de 2


caminhos
• Parâmetro Nº 12600
Caminho 1 Caminho 2
X 101 201
Z 102 202
• Parâmetro Nº
8180
Caminho 1 Caminho 2
X 0 0
Z 0 102
• Exemplo de programa (m100 para M103 são códigos M
sincronizados).
Caminho 1 Caminho 2 Operação
N10 M100 ; M100 ; Sincronização entre os caminhos 1 e 2
N20 G51.4 P102 Q202 ; Início do controle de sincronização Z1-Z2
N30 M101 ; M101 ; Sincronização entre os caminhos 1 e 2
N40 G00 Z100.; Sincronização do movimento do Controle sincronizado Z1-Z2
escravo
N50 M102 ; M102 ; Sincronização entre os caminhos 1 e 2
N60 G50.4 Q202 ; Cancelamento do controle de sincronização Z1-Z2
N70 M103 ; M103 ; Sincronização entre os caminhos 1 e 2

- Início do controle sincronizado


N20 G51.4 P102 Q202 : Início do controle sincronizado com o
eixo Z1 sendo o eixo-mestre e o eixo Z2 sendo o escravo.

- Cancelamento do controle sincronizado


N60 G50.4 Q202 : Cancelamento do controle sincronizado
com o
eixo Z1 sendo um eixo-mestre e o eixo Z2 tendo um eixo escravo

- Descanso
Use o comando L para especificar o início e cancelamento do
descanso do eixo sincronizado.
Se o comando L é omitido, ou se o comando L0 é emitido, o
descanso de ambos os eixos, eixo-mestre sincronizado e eixo
escravo sincronizado é cancelado.

- Verificação do parâmetro
Se o número do eixo correspondente ao P especificado com
G51.4 não for configurado como eixo escravo no parâmetro Nº
8180, o alarme PS5339 será emitido.

-346-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 7. FUNÇÕES DE CONTROLE DO EIXO

Controle composto
O controle composto é executado com os comandos
G51,5/G50,5, em vez de sinais de seleção de eixo controlado
simultaneamente.

Configuração do parâmetro dos exemplos para sistema de 2


caminhos
• Parâmetro Nº 12600
Caminho 1 Caminho 2
X 101 201
Z 102 202
• Parâmetro Nº
8183
Caminho 1 Caminho 2
X 0 101
Z 0 102
• Exemplo de programa (m100 para M103 são códigos M
sincronizados).
Caminho 1 Caminho 2 Operação
N10 M100 ; M100 ; Sincronização entre os caminhos 1 e 2
N20 G51.5 P101 Q201 ; Início do controle composto X1-X2.
N30 G51.5 P102 Q202 ; Início do controle composto Z1-Z2
N40 M101 ; M101 ; Sincronização entre os caminhos 1 e 2
N50 G00 X 100. Z100.; Movimento composto Controle composto X1-X2 e Z1-Z2
N60 M102 ; M102 ; Sincronização entre os caminhos 1 e 2
N70 G50.5 P101 Q201 ; cancelamento do controle composto X1-X2.
N80 G50.5 P102 Q202 ; Cancelamento do controle composto Z1-Z2
N90 M103 ; M103 ; Sincronização entre os caminhos 1 e 2

- Início do controle
composto N20 G51.5 P101 Q201 : Início do controle composto dos eixos
X1- e X2
N30 G51.5 P102 Q202 : Início do controle composto dos eixos
X1- e Z2

- Cancelamento do controle composto


N70 G50.5 P101 Q201 : Cancelamento do controle composto
dos eixos X1- e X2-
N80 G50.5 P102 Q202 : Cancelamento do controle composto
dos eixos Z1- e Z2-

- Verificação do parâmetro
Se o eixo de controle composto correspondente a P ou Q
especificado em G51.5/G50.5 não estiver configurado no
parâmetro Nº 8183, o alarme PS5339 será emitido.

-347-
7. FUNÇÕES DE CONTROLE DE EIXO PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Controle sobreposto O controle sobreposto é executado com os comandos


G51,6/G50,6, em vez de sinais de seleção de eixo de controle
sobrepostos.

Configuração do parâmetro dos exemplos para sistema de 2


caminhos
• Parâmetro Nº 12600
Caminho 1 Caminho 2
X 101 201
Z 102 202
• Parâmetro Nº 8186
Caminho 1 Caminho 2
X 0 0
Z 0 0
• Exemplo de programa (m100 para M103 são códigos M
sincronizados).
Caminho Caminho Operação
N10 M100 ;1 M100 ; 2 Sincronização entre os caminhos 1 e 3
N20 G51,6 P102 Q202 ; Início do controle sobreposto Z1-Z2
N30 M101 ; M101 ; Sincronização entre os caminhos 1 e 3
N40 G00 Z100.; G00 Z-200.; Controle sobreposto Z1-Z2
(Z+100 sobreposto em Z2)
N50 M102 ; M102 ; Sincronização entre os caminhos 1 e 3
N60 G50,6 Q202 ; Cancelamento do controle sobreposto Z1-Z2
N70 M103 ; M103 ; Sincronização entre os caminhos 1 e 3

- Início do controle sobreposto


N20 G51,6 P102 Q202 : Início do controle sobreposto com o
eixo Z1 sendo um eixo-mestre e o eixo Z2 tendo um eixo escravo

- Cancelamento do controle sobreposto


N60 G50,6 Q202 : Cancelamento do controle sobreposto com
o eixo Z1 sendo um eixo-mestre e o eixo Z2 tendo um eixo
escravo

- Verificação do Se o número do eixo correspondente ao P especificado com


parâmetro G51,6 não for configurado como eixo escravo sobreposto no
parâmetro Nº 8186, o alarme PS5339 será emitido.

NOTA
1 Se os códigos G (G50.4/G50.5/G50.6) para cancelamento do
controle sincronizado, composto e sobreposto com os comandos
do programa forem emitidos para os eixos sob o controle
sincronizado, composto e sobreposto com sinais de DI, controle
sincronizado, composto e sobreposto, eles serão cancelados.
2 Se o sinal de seleção do eixo de controle sincronizado, sinal de
seleção do eixo de controle composto, e sinal de seleção do eixo
de controle sobreposto forem alterados de 1 para 0 nos eixos sob
os controles sincronizados, compostos e sobrepostos com
comandos de programa estes controles serão cancelados.

-348-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 8.-FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS

8 FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS


O capítulo 8, ―FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS‖,
consiste das seguintes seções:

8.1 VISÃO GERAL ...............................................................350


8.2 FUNÇÕES DE ESPERA PARA CAMINHOS ...............351
8.3 MEMÓRIA COMUM ENTRE CADA CAMINHO .......352
8.4 CONTROLE DE EIXO ENTRE CADA CAMINHO .....354
8.5 CONTROLE SINCRONIZADO / COMPOSTO /
SOBREPOSTO ...............................................................355
8.6 CORTE BALANCEADO (G68, G69) .............................358

-349-
8. FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

8.1 VISÃO GERAL

A função de controle de 2 caminhos é para executar dois tipos de


usinagem simultânea e independentemente. A função se aplica
aos sistemas torno e torno automáticos com os quais as duas
hastes de ferramenta operam simultaneamente para usinar um
objeto.
Para controlar dois caminhos e usinar um objeto
simultaneamente, o programa de usinagem para cada caminho é
armazenado na memória do programa para aquele caminho. Na
operação automática, essa função seleciona o programa para cada
caminho 1 e para cada caminho 2, a partir da memória do
programa para o caminho relevante. Quando os caminhos são
ativados, os programas selecionados para as hastes de ferramenta
relevantes são executados simultânea e independentemente.
Para deixar as hastes de ferramenta 1 e 2 sincronizadas durante a
usinagem, a função de espera pode ser usada.
Outras funções especificam o controle de 2 caminhos, que
incluem as seguintes funções também podem ser usados:
Verificação de interferência para cada caminho, corte
balanceado, controle sincronizado/composto/sobreposto, controle
de fuso entre cada caminho, e memória comum entre cada
caminho.
Apenas um LCD/MDI é fornecido para os dois caminhos. A
seleção do sinal de caminho é usado para alternar a operação do
LCD/MDI ou exibir ambos os caminhos 1 e 2.

Para um sistema com 2 caminhos

Memória do programa para


o caminho 1 Análise do Controle da Controle do
programa do posição do eixo do
caminho 1 caminho 1 caminho 1
Programas

Memória do programa para


o caminho 2 Análise do Controle da Controle do
programa do posição do eixo do
caminho 2 caminho 2 caminho 2
Programas

-350-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 8. FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS

8.2 FUNÇÕES DE ESPERA PARA CAMINHOS

Visão geral
Controle com base nos códigos M usado para fazer com que um
caminho espere pelo outro durante a usinagem. Quando um
código M de espera é especificado em um bloco de um caminho
durante a operação automática, o outro caminho espera que o
mesmo código M seja especificado antes de iniciar a execução
do próximo bloco.
Uma variedade de códigos M usados como código M de espera
deve ser configurada nos parâmetros (Nº 8110 e 8111)
antecipadamente. A espera pode ser ignorada usando um sinal.

Formato Mm ;
m : Número de um código M para espera

Explicação

CUIDADO
1 Um código M de espera deve sempre ser especificado em
um único bloco.
2 Ao contrário de outros códigos M, o código M de espera
não é os dados de saída para o PMC.
3 Se a operação de um único caminho for necessária, o
código M para espera precisa ser excluído. Ao usar o
sinal para especificar que a espera deve ser ignorada
(NOWT), o código M para a espera no programa de
usinagem pode ser ignorada. Para detalhes, consulte o
manual fornecido pelo fabricante da máquina.
4 Se usar um código M de espera no bloco 1 com múltiplos
comandos de código M, certifique-se de especificá-lo
como o primeiro código M.

-351-
8. FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

8.3 MEMÓRIA COMUM ENTRE CADA CAMINHO

Visão geral
Em um sistema de 2 caminhos, esta função habilita dados dentro
do alcance específico a serem acessados como dados comuns a
ambos os caminhos. Os dados incluem memória de compensação
de ferramenta e variáveis macro comuns customizadas.

Explicação
A função memória comum de caminho habilita as seguintes
operações.

- Memória de compensação de ferramenta


Parte ou toda a memória de compensação de ferramenta para
caminhos individuais pode ser usada como dados comuns
configurando o parâmetro No. 5029.

Pares de corretores da Pares de corretores da


ferramenta do caminho ferramenta do caminho
1 2
Compensação da
ferramenta nº1
80 pares de 120 pares de
corretores da corretores da
ação da ação da
Compensação da ferramenta ferramenta
ferramenta nº20

NOTA
1 A mesma unidade para compensação de
ferramenta (bits 0 e 1 do parâmetro N° 5042) deve
ser configurada para ambos os caminhos.
2 Configure um valor menor do que o número de
valores de compensação de ferramenta para cada
caminho para o parâmetro N° 5029.
3 Quando a configuração do parâmetro N° 5029
exceder o número de valores de compensação de
ferramenta para cada caminho, o menor dos
números dos valores de compensação de
ferramenta para ambos os caminhos é usado
como um número comum.
4 Para detalhes veja o manual relevante do
construtor da ferramenta da máquina.

-352-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 8.FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS

- Variáveis macro comuns customizadas

Todas ou parte das variáveis macro comuns customizadas de


#100 a #199 e de #500 a #999 podem ser usadas como dados
comuns configurando o parâmetro N° 6036 (#100 a #199) e 6037
(#500 a #999).

Variáveis macro Variáveis macro


para caminho 1 para caminho 2
Número
variável macro
100 100
variáveis variáveis
macro macro
Número variável
macro 119

NOTA
Se o valor do parâmetro N° 6036 ou 6037 exceder
o número máximo de variáveis macro comuns
customizadas, assume-se o número máximo de
variáveis macro comuns customizadas.

-353-
8. FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

8.4 CONTROLE DE EIXO ENTRE CADA CAMINHO

Visão geral Esta função permite a uma peça fixada a um eixo ser usinada
simultaneamente com duas hastes de ferramenta e cada uma das
duas peças fixadas a cada um dos dois eixos serem
simultaneamente usinadas com cada uma das duas hastes de
ferramenta.

Haste de ferramenta 1

Eixo

Haste de ferramenta 2
Fig. 8.4 (a) Aplicação em um torno com um eixo e duas hastes de
ferramenta

¥
Haste de ferramenta 1

Eixo 1 Eixo 2

Haste de ferramenta 2

Fig. 8.4 (b) Aplicação em um torno com dois eixos e duas hastes de ferramenta

O eixo pertencente a cada caminho geralmente pode ser


controlado por comandos programados para o caminho. Com
sinais de seleção de comando de eixo de caminho, comandos
programados para qualquer caminho podem controlar o eixo
pertencente a qualquer caminho.
NOTA
Para o método de seleção de comando de eixo,
veja o manual relevante do construtor da
ferramenta da máquina.

-354-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 8.FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS

8.5 CONTROLE SINCRONIZADO / COMPOSTO /


SOBREPOSTO

Visão geral
Em controle de 2 caminhos, a função de controle sincronizado,
função de controle composto e a função de controle sobreposto
habilitam o controle sincronizado, controle composto e o
controle sobreposto em um sistema de caminho único ou entre
sistemas de 2 caminhos.

Explicação
- Controle sincronizado
• Sincroniza o movimento ao longo de um eixo de um sistema
com aquele ao longo de um eixo de outro caminho.
Exemplo)
Sincronizando movimento ao longo dos eixos Z1 (mestre) e Z2
(escravo)

Torre 1
X1

Peça

Z1 Z2 (Sincronizado com movimento


ao longo do eixo Z1)

Usinando de acordo com um programa para o caminho 1

-355-
8. FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

• Sincroniza movimento ao longo de um eixo de um caminho


com aquele ao longo de um outro eixo do mesmo caminho.
Exemplo)

Sincronizando movimento ao longo dos eixos Z1 (mestre)


e B1 (escravo)

Torre 1
X1

Suporte de trás

Peça 1

Z1 B1 (Sincronizado com
movimento ao longo do
eixo Z1)

- Controle composto
• Troca os comandos de movimento para eixos diferentes de
caminho diferente.
Exemplo)
Trocando os comandos para os eixos X1 e X2
→ Após a execução de um comando programado para o
caminho 1, o movimento é feito ao longo dos eixos X2
e Z1.
Após a execução de um comando programado para o
caminho 2, o movimento é feito ao longo dos eixos X1
e Z2.

Usinando de acordo com um


programa para o caminho 1 Torre 1

Peça 1

Peça 2

Torre 1

Usinando de acordo
com um programa
para o caminho 2

-356-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 8.FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS

- Controle sobreposto
• Fornece um comando de movimento de um eixo para um eixo
diferente em outro caminho.
Exemplo)
Fornecendo ao eixo Z2 (escravo) um comando de
movimento especificado para o eixo Z1 (mestre)

Usinando de acordo
Torre 1 com um programa para
X1 o caminho 1

Peça 1

Z1 X2
Torre 2

Z2

Usinando de acordo com um


programa para o caminho 2

NOTA
O método usado para especificar controle
sincronizado, composto ou sobreposto varia com o
fabricante da ferramenta da máquina. Para
detalhes veja o manual fornecido pelo fabricante
da ferramenta da máquina.

-357-
8. FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

8.6 CORTE BALANCEADO (G68, G69)

Visão geral
Quando uma peça estreita deve ser usinada como mostrado
abaixo, uma usinagem com precisão pode ser obtida usinando
cada lado da peça com uma ferramenta simultaneamente; esta
função pode evitar o empenamento da peça que pode resultar
quando apenas um lado é usinado de cada vez (veja a figura
abaixo). Quando ambos os lados são usinados ao mesmo tempo,
o movimento de uma ferramenta deve estar em fase com o da
outra ferramenta. De outro modo, a peça pode vibrar resultando
em má usinagem. Com esta função o movimento de uma haste de
ferramenta pode facilmente ser sincronizado com o da outra
haste de ferramenta.

Haste de
ferramenta 2

Haste de
ferramenta 1

Formato
G68 ; Modo de corte balanceado ligado
G69 ; Modo de corte balanceado cancelado

-358-
B-64304PO-1/01 PROGRAMAÇÃO 8.FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS

Explicação
Quando G68 é especificado nos programas para as hastes de
ferramenta 1 e 2, o modo de corte balanceado é acionado.
Quando G69 é especificado, o modo de corte balanceado é
cancelado.
Quando G68 ou G69 é especificado para qualquer uma das
hastes de ferramenta, a haste de ferramenta espera até que G68
ou G69 seja especificada para a outra haste de ferramenta.

No modo de corte balanceado, o corte balanceado é feito quando


um comando de corte no alimentador de corte é especificado
para ambas as hastes de ferramenta.
No corte balanceado, as hastes de ferramenta começam a se
mover simultaneamente em cada bloco no qual um comando de
movimento no alimentador de corte é especificado.
Especifique G68 ou G69 em um único bloco.

NOTA
1 Corte balanceado não é feito em funcionamento a
seco ou com a máquina travada. G68 ou G69
especificado para uma haste de ferramenta é
sincronizado com G68 ou G69 especificado para a
outra haste de ferramenta de qualquer modo.
2 No modo de corte balanceado G68 especificado
para uma haste de ferramenta não é sincronizado
com G68 especificado para a outra haste de
ferramenta. No modo cancelar corte balanceado
G69 especificado para uma haste de ferramenta
não é sincronizado com G69 especificado para a
outra haste de ferramenta.
3 O corte balanceado não é realizado em um bloco no
qual 0 é especificado como a distância a percorrer.
4 O corte balanceado não é realizado quando
atravessar rápido é especificado.

-359-
8. FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B-64304PO-1/01

Cuidado
CUIDADO
1 O corte balanceado só começa a alimentar o corte
em ambas as hastes ao mesmo tempo; ele não
mantém sincronização daí em diante. Para
sincronizar todos os movimentos em ambas as
hastes de ferramenta, a configuração de ambas as
hastes de ferramenta, tal como a distância a
percorrer e a taxa de avanço devem ser as
mesmas. Sobreposição e interlock podem ser
aplicadas independentemente a ambas as hastes
de ferramenta. As configurações para ambas as
hastes de ferramenta relacionadas com
sobreposição e interlock também devem ser as
mesmas para realizar o corte balanceado.
2 Após aplicar pausa durante execução de corte
balanceado para ambas as hastes de ferramenta, o
corte balanceado não é feito no reinicio. Ele é
realizado quando o próximo comando de movimento
for executado para ambas as hastes de ferramenta.

NOTA
1 O retardo antes da distribuição de pulso para
ambas as hastes de ferramenta ser iniciada é de 2
mseg ou menos.
2 Justaposição é invalida. No modo corte
balanceado, a sincronização é estabelecida no
início de cada bloco de movimento no qual o corte
é especificado, assim o movimento pode parar
momentaneamente.
3 No modo corte balanceado, a justaposição de corte
de rosca contínuo também é inválido. Faça corte
de rosca contínuo no modo corte balanceado
cancelado.
4 Para estabelecer sincronização da distribuição de
pulso num bloco no qual corte de rosca é
especificado, o mesmo codificador de posição deve
ser selecionado.
5 O modo cancelar (G69) é configurado
incondicionalmente por uma reinicialização.
6 Quando a opção “espelhar imagem para torre
dupla” for selecionada, a função corte balanceado
não pode ser usada. Para usar a opção “espelhar
imagem para torre dupla”, ajuste o bit 0 (NVC) do
parâmetro N° 8137 para 0 para desabilitar a função
corte balanceado.

-360-
III. OPERAÇÃO
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 1.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

1 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS
Usando a interface do cartão de memória do lado esquerdo do
display, a informação contida em um cartão de memória é lida
dentro do CNC e a informação é escrita do CNC para um cartão
de memória.
Os seguintes tipos de dados podem entra e sair:
1. Dados de correçãodo eixoY

Os dados acima podem dar entrada e saída nas telas usadas para
mostrar e configurar os dados e na tela ALL IO.

Capítulo 1, ―ENTRADA/SAÍDA DE DADOS‖, consiste das


seguintes seções:

1.1 ENTRADA/SAÍDA EM CADA TELA ................. 364


1.1.1 Entrada e Saída de Dados de Correção do eixo Y... 364
1.1.1.1 Entrada de Dados de Correção do eixo Y ......... 364
1.1.1.2 Saída de Dados de Correção do eixo Y ............. 365
1.2 ENTRADA/SAÍDA NA TELA ALL IO ................. 366
1.2.1 Entrada e Saída de Dados de Correção do eixo Y... 367

-363-
1.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

1.1 ENTRADA/SAÍDA EM CADA TELA

Dados podem dar entrada em dar saída de telas de correção do eixo


Y.

1.1.1 Entrada e Saída de Dados de Correção do eixo Y

1.1.1.1 Entrada de dados de correção do eixo Y

Dados de correção do eixo Y são carregados na memória do


CNC provenientes de um cartão de memória. O formato de
entrada é o mesmo que o formato de saída. Os dados de correção
do eixo Y registrados na memória e que têm um número de
dados correspondente são substituídos por dados entrados nesta
operação.

________________________________________________________________________
Entrada de dados de correção do eixo Y (para display de 8.4/10.4-pol)

Procedimento
1 Certifique-se de que o dispositivo de entrada esteja pronto
para ler.
2 Pressione a tecla EDIT no painel do operador da máquina.
3 Pressione a tecla de função .
4 Pressione a tecla de menu continuo diversas vezes até que
a tecla [Y CORREÇÃO] apareça.
5 Pressione a tecla [Y CORREÇÃO] para mostrar a tela de
correção de dados do eixo Y.
6 Pressione a tecla [(OPRT)].
7 Pressione a tecla de menu contínuo diversas vezes até que
a tecla [F INPUT] apareça.
8 Pressione a tecla [F INPUT].
9 Digite o nome do arquivo que quer dar entrada.
Se o nome do arquivo de entrada for omitido, o arquivo de
entrada por omissão "TOOLOFST.TXT" é assumido.
10 Pressione a tecla [EXEC].
Isto inicia a leitura dos dados de correção do eixo Y, e
"INPUT" pisca na parte inferior direita da tela. Quando a
operação de leitura termina o "INPUT" desaparece.
Para cancelar a entrada pressione a tecla
[CANCEL].

-364-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 1.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

1.1.1.2 Saída de Dados de Correção do eixo Y

Os dados de correção do eixo Y dão saída em um formato de


saída da memória do CNC para um cartão de memória.

Saída de Dados de Correçao do eixo Y (para display de 8.4/10.4-pol)

Procedimento
1 Certifique-se de que o dispositivo de saída esteja pronto para
a saída.
2 Pressione a tecla EDIT no painel do operador da máquina.
3 Pressione a tecla de função .
4 Pressione a tecla de menu continuo diversas vezes até
que a tecla [Y CORREÇÃO] apareça.
5 Pressione a tecla [Y CORREÇÃO] para mostrar a tela de
correção de dados do eixo Y.
6 Pressione a tecla [(OPRT)].
7 Pressione a tecla de menu continuo diversas vezes até
que a tecla [F OUTPUT] apareça.
8 Pressione a tecla [F OUTPUT].
9 Digite o nome do arquivo que quer dar saída.
Se o nome do arquivo for omitido, o arquivo por omissão
"TOOLOFST.TXT" é assumido.
10 Pressione a tecla [EXEC].
Isto inicia a saída dos dados de correção do eixo Y, e
"OUTPUT" pisca na parte inferior direita da tela. Quando a
operação de leitura termina o "OUTPUT" desaparece.
Para cancelar a saída pressione a tecla
[CANCEL].

-365-
1.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

1.2 ENTRADA/SAÍDA NA TELA ALL IO

Apenas pelo uso da tela ALL IO, pode-se dar entrada e saída de
dados de correção do eixo Y e correção de ferramenta / 2° dados
de geometria.

O que se segue explica como mostrar a tela ALL IO:

Mostrando a tela ALL IO (para display de 8.4/10.4-pol)

Procedimento
1 Pressione a tecla de função .
2 Pressione a tecla de menu contínuo diversas vezes até que
a tecla [ALL IO] seja mostrada.
3 Pressione a tecla [ALL IO] para mostrar a tela ALL IO.

Os passos subsequentes para selecionar dados da tela ALL IO


serão explicados para cada tipo de dados.

-366-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 1.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

1.2.1 Entrada e Saída de Dados de Correção do eixo Y

Com o sistema de torno, os dados de correção do eixo Y podem


entra e sair usando a tela ALL IO.

Entrada de dados de correção do eixo Y (para display de 8.4/10.4-pol)

Procedimento
1 Na tela ALL IO, pressione a tecla de menu continuo
diversas vezes até que a tecla [Y CORREÇÃO] seja
mostrada.
2 Pressione a tecla [Y CORREÇÃO].
3 Selecione o modo EDIT.
4 Pressione a tecla [(OPRT)].
5 Pressione a tecla [N INPUT].
6 Configure o nome do arquivo que quer dar entrada.
Digite um nome de arquivo, e pressione a tecla [F NAME].
Se o nome do arquivo de entrada for omitido o nome do
arquivo por omissão "TOOLOFST.TXT" é assumido.
7 Pressione a tecla [EXEC].
Isto inicia a saída dos dados de correção do eixo Y, e
"INPUT" pisca na parte inferior direita da tela. Quando a
operação de leitura termina o "INPUT" desaparece.
Para cancelar a entrada pressione a tecla
[CANCEL].

Saída de dados de correção do eixo Y (para display de 8.4/10.4-pol)

Procedimento
1 Na tela ALL IO, pressione a tecla de menu continuo
diversas vezes até que a tecla [Y CORREÇÃO] seja
mostrada.
2 Pressione a tecla [Y CORREÇÃO].
3 Selecione o modo EDIT.
4 Pressione a tecla [(OPRT)].
5 Pressione a tecla [N OUTPUT].
6 Configure o nome do arquivo que quer dar saída.
Digite um nome de arquivo, e pressione a tecla [F NAME].
Se o nome do arquivo for omitido o nome do arquivo por
omissão "TOOLOFST.TXT" é assumido.
7 Pressione a tecla [EXEC].
Isto inicia a saída dos dados de correção do eixo Y, e
"OUTPUT" pisca na parte inferior direita da tela. Quando a
operação de leitura termina o "OUTPUT" desaparece.
Para cancelar a entrada pressione a tecla
[CANCEL].
-367-
2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

2 CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS


Capítulo 2, ―CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DADOS‖,
consiste das seguintes seções:

2.1 TELAS MOSTRADAS PELA TECLA DE FUNÇÃO .......... 369

2.1.1 Configuração e Exibição do Valor de Correção da 370


Ferramenta...................................................................................
2.1.2 Entrada Direta de Valor deCorreção de Ferramenta................... 374
2.1.3 Entrada Direta de Valor de Correção de Ferramenta Medida B. 376
2.1.4 Entrada de Contador de Valor de Correção................................ 379
2.1.5 Configuração do Valor de Troca do Sistema de Coordenada da 380
Peça..............................................................................................
2.1.6 Configuração da Correção do eixo Y......................................... 382
2.1.7 Barreiras do Mandril e do Suporte de Trás................................. 385

-368-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS

2.1 TELAS MOSTRADAS PELA TECLA DE FUNÇÃO


Pressione a tecla de função para mostrar ou configurar
valores de compensação de ferramenta e outros dados.
Esta seção explica a mostra e configuração dos seguintes itens de
dados:
1. Valor da correção de ferramenta
2. Valor de troca de sistema de coordenada de peça
3. Valor de correção do eixo Y
4. Barreiras de mandril e de suporte de trás

Para mostrar e configurar outros dados que não sejam os acima,


veja o ―MANUAL DO USUÁRIO‖(Comum ao Sistema de
Torno/Sistema Central de Usinagem)‖ (B-64304PO).

-369-
2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

2.1.1 Configurando e Exibindo o Valor da compensação da


Ferramenta

Telas dedicadas são fornecidas para mostrar e configurar valores


de correção de ferramenta e valores de compensação de raio da
ponta da ferramenta.
Se quiser usar geometria de ferramenta e compensação de
desgaste pode ser selecionado usando o bit 6 (NGW) do
parâmetro N° 8136; se quiser usar compensação de raio da ponta
da ferramenta pode ser selecionado usando o bit 7 (NCR) do
parâmetro N° 8136. (0: Usar a função. / 1: Não usar a função.)

Configurando e mostrando o valor de correção de ferramenta e o valor de


compensação de raio da ponta de ferramenta
Procedimento
1 Pressione a tecla de função .
Quando usar um sistema de 2 caminhos, selecione,
antecipadamente, um caminho para o qual um valor de
correção de ferramenta deva ser configurado, usando a
chave de seleção de caminho.
2 Pressione a tecla de seleção de capítulo [CORREÇÃO] ou
pressione a tecla de função várias vezes até que a tela
de compensação de ferramenta seja mostrada.
Telas diferentes são mostradas dependendo se o corretor de
geometria de ferramenta, correção de desgaste, ou nenhuma
seja aplicada.

Fig. 2.1.1 (a) Quando correção de geometria/correção de ferramenta não é


usado (10.4-pol)

-370-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS

Fig. 2.1.1 (b) Com correção de geometria de ferramenta (10.4-pol)

Fig. 2.1.1 (c) com correção de desgaste de ferramenta (10.4-pol)

3 Mova o cursor para o valor de compensação a ser


configurado ou mudado usando as teclas de página e
teclas de cursor, ou entre com o número de compensação
para o valor de compensação a ser configurado ou
mudado e pressione a tecla [NO.SRH].
4 Para configurar um valor de compensação entre com um
valor e pressione a tecla [INPUT]. Para mudar o valor de
compensação, entre com um valor para somar ao valor
atual (um valor negativo para reduzir o valor atual) e
pressione a tecla [+INPUT].
T (TIP) é o número da ponta da ferramenta imaginário.
T pode ser especificado na tela de compensação de
geometria ou na tela de compensação de desgaste.

-371-
2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

Quando a compensação de raio da ponta da ferramenta não é


usada (bit 7 (NCR) do parâmetro n° 8136 está configurado para
1), nem o raio nem T (TIP) é mostrado.
Explicação
- Entrada de ponto decimal Um ponto decimal pode ser usado quando entrar com um valor de.

- Outro método
Um dispositivo externo de entrada/saída pode ser usado para
entrar ou sair com um valor de compensação de ferramenta de
corte. Veja Capítulo III-8 ―Entrada/Saída de Dados‖ no Manual
do Usuário (Comum para Sistema de Torno/ Sistema de Central
de Usinagem). Valores de compensação de comprimento de
ferramenta podem ser configurados usando as seguintes funções
descritas nas subseções subsequentes: entrada direta de valor de
correção medido, entrada direta de valor de correção medido B, e
entrada de contador de valor de correção.

- Número de valores de compensação de ferramenta


Até 64 (sistema de 1 caminho) ou 200 (sistema de 2 caminhos)
configurações de valor de compensação de ferramenta estão
disponíveis.
Quando a função para 64 (sistema de 1 caminho) ou 200
(sistema de 2 caminhos) configurações de valor de compensação
de ferramenta não é usada (bit 5 (NDO) do parâmetro N° 8136
para 1), até 32 configurações de valor de compensação de
ferramenta estão disponíveis.
Para cada configuração, correção de geometria de ferramenta
pode ser distinguida do corretor de desgaste de ferramenta.
(Quando bit 6 (NGW) do parâmetro N° 8136 é configurado em
0)

- Desabilitando a entrada de valores de compensação


Em alguns casos, os valores de compensação de desgaste de
ferramenta ou compensação de geometria de ferramenta não
podem dar entrada por causa das configurações nos bits 0
(WOF) e 1 (GOF) do parâmetro N° 3290. O número da primeira
quantidade de correção de ferramenta na qual a entrada deve ser
desabilitada pode ser configurada para o parâmetro N° 3294 e o
número de quantidades de correção de ferramenta que se segue
ao número de início pode ser configurado para o parâmetro N°
3295 para desabilitar a entrada de quantidades de correção de
ferramenta dentro do alcance especificado do MDI.
Valores de entrada consecutivos são configurados como segue:
1) Quando valores dão entrada para números de correção,
começando de um para o qual a entrada não está inibida
para um em que a entrada está inibida, um aviso é emitido e
os valores são configurados somente para aqueles números
de correção para os quais a entrada não está inibida.
2) Quando valores dão entrada para números de correção,
começando por um para o qual a entrada está inibida para
um para o qual a entrada não está inibida, um aviso é
emitido e nenhum valor é configurado.
- Mostrando raio e T (TIP)
Quando a compensação de raio da ponta da ferramenta não é
usada de acordo com a configuração, nem o raio nem o T (TIP)
são mostrados. (Bit 7 (NCR) do parâmetro N° 8136 é configurado
para 1.

-372-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 2. CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS

- Mudando valores de correção durante operação automática


Quando valores de correção foram mudados durante a operação,
os bits 4 (LGT) e 6 (LWM) do parâmetro N° 5002 podem ser
usados para especificar se novos valores de correção se tornam
válidos no próximo comando de movimento ou no próximo
comando de código T.

Fig. 2.1.1 (a)


Quando valores de compensação de Quando valores de compensação de
geometria e valores de compensação de geometria e valores de compensação de
LGT LWM
desgaste são especificados desgaste não são especificados
separadamente separadamente
Tornam-se válidos no próximo bloco de código T Tornam-se válidos no próximo bloco de código T
0 0

Tornam-se válidos no próximo bloco de código T Tornam-se válidos no próximo bloco de código T
1 0

Tornam-se válidos no próximo bloco de código T Tornam-se válidos no próximo comando de


0 1
movimento
Tornam-se válidos no próximo comando de Tornam-se válidos no próximo comando de
1 1
movimento movimento

-373-
2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

2.1.2 Entrada Direta de Valor de Correção de Ferramenta

Para configurar a diferença entre a posição de referência da


ferramenta usada na programação (a ponta da ferramenta padrão,
centro da torre, etc.) e a posição da ponta da ferramenta de uma
ferramenta realmente usada como um valor de correção.

Entrada direta de valor de correção de ferramenta


Procedimento
- Configuração do valor de correção do eixo Z
1 Corte a superfície A em modo manual com uma
ferramenta real.
Suponha que um sistema de coordenada de peça tenha
sido configurado

Superfície B

Superfície A

Fig. 2.1.2 (a)


2 Libere a ferramenta só na direção do eixo X, sem mover
o eixo Z e pare o eixo.
3 Meça a distância β da origem no sistema de coordenada
da peça até a superfície A.
Configure este valor como o valor medido ao longo do
eixo Z para o número de correção desejado, usando o
seguinte procedimento:

Fig. 2.1.2 (b) Tela de correção de ferramenta (10.4-pol)

-374-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 2. CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS

3-1 Pressione a tecla de função ou a tecla de


[CORREÇÃO] para mostrar a tela de correção de
ferramenta. Se os valores de compensação de geometria
e de correção de desgaste estiverem especificados
separadamente, mostre a tela para qualquer um deles.
3-2 Mova o cursor para o número de correção configurado
usando as teclas de cursor.
3-3 Pressione a tecla de endereço a ser configurada.
3-4 Tecle no valor medido (β).
3-5 Pressione a tecla [MESURE].
A diferença entre o valor medido β e a coordenada é
configurada como o valor de correção.
- Configuração do valor de
Correção do eixo X
4 Corte a superfície em modo manual.
5 Libere a ferramenta na direção do eixo Z sem mover o eixo X
e pare o eixo.
6 Meça o diâmetro α da superfície B.
Configure este valor como o valor medido ao longo do eixo
X para o número desejado de correção da mesma maneira
quando configura o valor ao longo do eixo Z.
7 Repita o procedimento acima o mesmo tempo que o número
de ferramentas necessárias.
O valor de correção é calculado automaticamente e configurado.
Por exemplo, no caso α=69.0 quando o valor da coordenada da
superfície B no diagrama acima é 70.0, configure 69.0
[MEASURE] no corretor N° 2. Neste caso, 1.0 é configurado
como o valor de correção do eixo X para o corretor do N° 2.
Explicação
- Valores de correção para um programa criado na programação do diâmetro
Entre com valores de diâmetro para os valores de correção para
eixos para os quais a programação de diâmetro é usada.

- Valor de correção de geometria de ferramenta e de correção de desgaste de


ferramenta
Se os valores medidos estão configurados na tela de correçãode
geometria de ferramenta, todos os valores de correção se tornam
valores de correção de geometria e todos os valores de correção
de desgaste de são configurados para 0. Se valores medidos estão
configurados na tela de correção de desgaste de ferramenta, as
diferenças entre os valores de correção medido e os valores de
correção de desgaste atuais se tornam os novos valores de
correção.
- Liberação de ambos os eixos
Quando o botão de registro é fornecido na lateral da máquina, a
ferramenta pode ser liberada nas direções dos dois eixos
configurando o bit 2 (PRC) do parâmetro N° 5005 ou usando o
sinal de registro de posição. Para detalhes sobre o sinal de
registro de posição, veja o manual publicado pelo fabricante da
ferramenta da máquina.
-375-
2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

2.1.3 Entrada Direta de Valor de Correção de Ferramenta Medida B


Explicação
- Procedimento básico para configurar valor de correção de ferramenta
Pra usar a função configuradora de ferramenta para um torno de
uma torre/dois eixos, primeiro especifique o eixo a ser medido,
usando o 2TLS (G040.5) (seleção de medida de eixo) sinal.
(1) Execute retorno de posição de referência manual.
Executando retorno de posição de referência manual, um
sistema de coordenada de máquina é estabelecido. O valor
de correção de ferramenta é computado no sistema de
coordenada da máquina.
(2) Selecione o modo de avanço por manivela ou modo de
avanço contínuo manual e configure o sinal de seleção de
modo de escrita de valor de compensação de ferramenta
GOQSM para ―1‖. O monitor de LCD é automaticamente
mudado para a tela de correção de ferramenta (geometria), e
o indicador ―OFST‖ começa a piscar na área de indicação
de status no fundo da tela, que indica que o modo de escrita
de valor de compensação de ferramenta está pronto. Quando
a função configuradora de ferramenta para um torno de uma
torre/dois eixos estiver em uso, o sinal S1MES ou S2MES
(eixo em medição), seja qual for o aplicável, se torna 1.
CUIDADO
Depois disto é impossível mudar para o sinal S2TLS
(seleção de medida de eixo) até que o sinal GOQSM
(modo de escrita de correção) se torne 0.
(3) Selecione uma ferramenta a ser medida.
(4) Quando o cursor não coincide com o número de correção
de ferramenta que se deseja configurar, mova o cursor para
o número de correção desejado usando a tecla de página e
a de cursor. O cursor pode também coincidir com o
número de correção de ferramenta que se deseja configurar
automaticamente pelos sinais de entrada do número de
correção de ferramenta (quando o parâmetro QNI(N°
5005#5)=1). Neste caso, a posição do cursor não pode ser
mudada na tela de compensação de ferramenta usando as
teclas de página ou cursor.
(5) Aproxime a ferramenta do sensor com operação manual.
(6) Coloque a borda da ferramenta em uma superfície de
contato do sensor com alimentador de avanço por
manivela. Traga a borda da ferramenta ao contato do
sensor. Isto faz com que os sinais de escrita de valor de
compensação de ferramenta para entrarem como sendo
CNC. Os sinais de escrita de montante de compensação de
ferramenta a seguir são ajustados de acordo com a
configuração do bit 3 (TS1) do parâmetro N° 5004.
Quando o parâmetro é 0: +MIT1, –MIT1, +MIT2, –MIT2
Quando o parâmetro é 1: somente +MIT1. Se o sinal de
escrita de valor de compensação de ferramenta é
configurado para ―1‖:
i) O eixo é interligado nesta direção e seu avanço é
parada.
ii) O valor de correção de ferramenta extraído pela
memória de correção de ferramenta (valor de correção
de geometria de ferramenta) que corresponde ao
número de correção mostrado pelo cursor é ajustado.
-376-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 2. CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS

(7) Para ambos os eixos X e Z, seus valores de correção são


configurados pelas operações (5) e (6).
(8) Repita as operações (3) a (7) para todas as ferramentas
necessárias.
(9) Configure o sinal do modo de escrita de valor de
compensação de ferramenta GOQSM para ―0‖.
O modo de escrita é cancelado e a luz piscante indicadora
―OFST‖ apaga. Quando a função configuradora de
ferramenta para um torno de uma torre/dois eixos estiver em
uso, o sinal S1MES ou S2MES (eixo em medição), para o
eixo que está sendo medido se torna 0.
- Procedimento básico para configurar valor de mudança de coordenada de peça
Para usar a função configuradora de ferramenta para um torno de
uma torre/dois eixos, primeiro especifique o eixo a ser medido,
usando o sinal S2TLS <G040.5> (seleção de medida de eixo).
(1) Configure os valores de correção de geometria de ferramenta
antecipadamente.
(2) Execute retorno de posição de referência manual.
Executando retorno de posição de referência manual, o sistema
de coordenada de máquina é estabelecido. O montante de
mudança de sistema de coordenada de peça é computado
baseado no sistema de coordenada da máquina da
ferramenta.
(3) Configure o sinal de seleção de modo de escrita de montante
de mudança de sistema de coordenada de peça WPQSM
para ―1‖.
O monitor de LCD é automaticamente mudado para a tela
de mudança de peça, o indicador ―WFST‖ começa a piscar
na área de indicação de status no fundo da tela, que indica
que o modo de escrita de montante de mudança de sistema
de coordenada de peça está pronto.
Quando a função configuradora de ferramenta para um torno
de uma torre/dois eixos estiver em uso, a tela de sistema de
coordenada de peça estiver selecionada, e o sinal S1MES ou
S2MES (eixo em medição), seja qual for o aplicável, se torna
1.
CUIDADO
Depois disto é impossível mudar para o sinal S2TLS
(seleção de medida de eixo) até que o sinal WOQSM
(modo de escrita de correção) se torne 0.
(4) Selecione uma ferramenta a ser medida.
(5) Verifique os números de correção da ferramenta.
O número de correção de ferramenta correspondente à
ferramenta requerida para medição será configurado no
parâmetro (N° 5020) antecipadamente. O número de
correção de ferramenta também pode ser configurado
automaticamente configurando o sinal de entrada de número
de correção de ferramenta (com o parâmetro QNI
(No.5005#5)=1).
(6) Aproxime a ferramenta manualmente de uma extremidade da
peça.
(7) Coloque a borda da ferramenta na extremidade (sensor) da
peça usando avanço de avanço por manivela. Quando a
borda da ferramenta contata a extremidade da peça, entre
com o sinal do montante de mudança do sistema de
coordenada da peça WOSET. O montante de mudança do
sistema de coordenada da peça no eixo Z está
automaticamente configurado.
-377-
2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

(8) Libere a ferramenta.


(9) Configure o sinal de seleção de modo de escrita de montante
de mudança do sistema de coordenada da peça WOQSM
para ―0‖.
O modo de escrita é cancelado e a luz piscante indicadora
―WFST‖ apaga.
Quando a função configuradora de ferramenta para um torno
de uma torre/dois eixos estiver em uso, o sinal S1MES ou
S2MES (eixo em medição), seja qual for o aplicável, se torna
0.

-378-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 2. CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS

2.1.4 Entrada de Mandrilagem do Valor de Correção

Movendo a ferramenta até que alcance a posição de referência


desejada, o valor de correção da ferra menta correspondente
pode ser configurado.

Entrada do contador de valor


de correção
Procedimento 1 Mova a ferramenta de referência manualmente para a posição
de referência.
2 Reinicialize as coordenadas relativas ao longo dos eixos para
0.
3 Mova a ferramenta para a qual os valores de correção serão
configurados para a posição de referência.
4 Selecione a tela correção de ferramenta. Mova o cursor para
o valor de correção a ser configurado usando as teclas de
cursor.

Fig. 2.1.4 (a) Tela de correção de ferramenta (10.4-pol)

5 Pressione a tecla de endereço (ou) e a tecla


[INP.C.].
Explicação
- Correção de geometria e de desgaste
Quando as operações acima são executadas na tela de correção
de geometria de ferramenta, os valores de correção de geometria
de ferramenta dão entrada e os valores de correção de desgaste
de ferramenta não mudam.
Quando as operações acima são executadas na tela de correção
de desgaste de ferramenta, os valores de correção de desgaste de
ferramenta dão entrada e os valores de correção de geometria de
ferramenta não mudam.
-379-
2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

2.1.5 Configurando o Valor Alternado do Sistema de Coordenadas da peça

O sistema de coordenada configurado pode ser mudado quando o


sistema de coordenada que foi configurado por um comando G50
(ou comando G92 para o sistema de código G B ou C) ou
configuração de sistema de coordenada automático é diferente do
sistema de coordenada da peça assumida na programação.
Quando um sistema de série T é usado, a tela de mudança de
sistema de coordenada de peça é mostrada.

Configuração do montante de mudança de sistema de coordenada de peça


Procedimento
1 Pressione a tecla de função
2 Pressione a tecla de menu contínuo diversas vezes até
que a tecla [W.SHFT] seja mostrada.
3 Pressione a tecla [W.SHFT].

Fig. 2.1.5 (a) Tela de mudança de sistema de coordenada de peça (10.4-pol)


4 Mova o cursor usando as teclas de cursor para o eixo ao
longo do qual o sistema de coordenada deve ser mudado.
5 Entre com o valor de mudança e pressione a tecla [INPUT].
X
X‟

O‟ Z‟
Mudar Z
O

Fig. 2.1.5 (b)

-380-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 2. CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS

Explicação
- Quando os valores de mudança se tornam válidos
Os valores de mudança se tornam válidos assim que são
configurados.

- Valores de mudança e comando de configuração de sistema de coordenada


Configurar um comando (G50 ou G92) para configurar um
sistema de coordenada desabilita os valores de mudança
configurados.
Exemplo:
Quando G50 X100.0 Z80.0; é especificado, o sistema de
coordenada é configurado de modo que a posição de
referência de ferramenta atual seja X+100.0, Z+80.0 sem
levar em conta os valores de mudança.

- Valores de mudança e configuração de sistema de coordenada


Se a configuração do sistema de coordenada automático é
executada por retorno de posição de referência manual após
configuração do montante de mudança, o sistema de coordenada
é mudado instantaneamente.

- Valor de diâmetro ou raio


Se o montante de mudança no eixo X é o valor do diâmetro ou
do raio depende daquele especificado no programa.

- Sinal de registro de
posição Quando o bit 2 (PRC) do parâmetro N° 5005 é 1, as coordenadas
absolutas quando o sinal de registro de posição está ligado (ON)
são registradas para cálculo do montante de mudança.

Exemplo
Quando a posição real do ponto de referência é X=121.0
(diâmetro), Z=69.0 com respeito à origem da peça, mas deveria
ser X=120.0, Z=70.0, configure os seguintes valores de mudança:
Configuração de valor de mudança: X=1.0, Z=-1.0

Posição inicial
(posição padrão)

Fig. 2.1.5 (c)

-381-
2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

2.1.6 Configurando a compensação do Eixo Y

Os valores de correção de posição de ferramenta ao longo do


eixo Y podem ser configurados. Entrada de contador de valores
de correção também é possível.
Para o eixo Y, nenhum valor de correção de
ferramenta pode ser entrado diretamente.
Se o correção do eixo Y é para ser usado pode ser selecionado
usando o bit 1 (YOF) do parâmetro N° 8132. (0: não usa o
correção do eixo Y./1: Usa o correção do eixo Y.)
Quando o eixo Y não é usado de acordo com a configuração, a
tela também não é mostrada.

Procedimento para configuração do valor de correção de ferramenta do eixo Y

Procedimento
1 Pressione a tecla de função
2 Pressione a tecla de menu contínuo diversas vezes até que
a tela de tecla [Y CORREÇÃO] seja mostrada.
3 Pressione a tecla [Y CORREÇÃO]. A tela de correção do
eixo Y é mostrada.

Fig. 2.1.6 (a) Tela de correção do eixo Y (10.4-pol)

-382-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 2. CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS

3-1 Quando a tecla [GEOMETRIA] é pressionada, os dados de


compensação de geometria de ferramenta do eixo Y são
mostrados. Pressione a tecla [WEAR] para mudar a tela do
display para dados de compensação de desgaste de ferramenta.

Fig. 2.1.6 (b) Tela de correção do eixo Y (geometria de ferramenta)


(10.4-pol)

4 Posicione o cursor no número de correção a ser mudado


usando quaquer um dos métodos a seguir:
• Mova o cursor para o número de correção a ser mudado
usando as teclas de página e de cursos.
• Digite o número de correção e pressione a tecla
[NO.SRH].
5 Entre com o valor de correção.
6 Pressione a tecla [INPUT]. O valor de correção está
configurado e mostrado.

Fig. 2.1.6 (c) Tela de correção do eixo Y (entrada) (10.4-pol)

-383-
2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

Procedimento para entrada de contador do valor de correção


Procedimento
Para configurar as coordenadas relativas pelo eixo Y como
valores de correção:
1 Mova a ferramenta de referência para o ponto de
referência
2 Reinicialize a coordenada relativa Y para 0.
3 Mova a ferramenta pela qual os valores de correção estão
para ser configurados para o ponto de referência.
4 Mova o cursor para o valor para que o número de
correção seja configurado, pressione a tecla , depois
pressione a tecla [INP.C.]
A coordenada relativa Y (ou V) é agora configurada como
o valor de correção.

-384-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS

2.1.7 Barreiras de Cabeçote Móvel e Mandril

A função barreira de mandril e cabeçote móvel evita danos


à máquina checando se a ponta da ferramenta estraga o
mandril ou o cabeçote móvel Especifique uma área na qual
a ferramenta não possa entrar (área de inibição de entrada).
Isto é feito usando a tela de configuração especial, de
acordo com as formas do mandril e do cabeçote móvel. Se
a ponta da ferramenta entrar na área configurada durante
uma operação de usinagem, esta função pára a máquina e
produz uma mensagem de alarme. A ferramenta pode ser
removida da área somente recuando-a na direção oposta na
qual entrou na área.
Se a função de barreira do mandril e cabeçote móvel deve
ser usada pode ser selecionada usando o bit 1 (BAR) d o
parâmetro N° 8134.(0: Não usa a função./1:Usa a função.)
Quando a função não é usada a tela também não aparece.

Configuração das barreiras de mandril e cabeçote móvel


Procedimento
- Configuração das formas do mandril e cabeçote móvel
1 Pressione a tecla de função .
2 Pressione a tecla de menu contínuo . Então, pressione
a tecla de seleção de capítulo [BARRIER].
3 Pressionando a tecla de página ou alterna o
display entre a tela de configuração de barreira do mandril
e a tela de configuração de barreira do cabeçote móvel.

Fig. 2.1.7 (a) Tela de configuração de barreira de mandril (10.4-pol)

- 385 -
2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

Fig. 2.1.7 (b) Tela de configuração de barreira de cabeçote móvel (10.4-pol)

4 Posicione o cursor em cada item que define a forma do


mandril ou cabeçote móvel, entre com o valor
correspondente, então pressione a tecla [INPUT]. O valor
está configurado. Pressionando a tecla [+INPUT] depois de
dar entrada em um valor adiciona o valor entrado ao valor
atual, a nova configuração sendo a soma dos dois valores
Os itens CX e CZ, ambos na tela de configuração de
barreira de mandril, e o item TZ na tela de configuração de
barreira de cabeçote móvel também podem ser
configurados de outro modo. Mova manualmente a
ferramenta para a posição desejada, e então pressione a
tecla [SETTING] para configurar a(s) coordenada(s) da
ferramenta no sistema de coordenada da peça. Se uma
ferramenta que tenha um deslocamento que não seja 0 for
manualmente movida para a posição desejada sem aplicar
compensação, compense pelo deslocamento da ferramenta
no sistema de coordenada configurado. itens que não seja
Cx, CZ e TZ não podem ser configurados usando a tecla
[SETTING].
Exemplo
Quando um alarme é emitido, a ferramenta para antes
da área de inibição de entrada se o bit 7 (BFA) do
parâmetro N° 1300 for configurado para 1. Se o bit 7
(BFA) do parâmetro N° 1300 for configurado para 0, a
ferramenta para em uma posição mais interna do que o
número especificado porque o CNC e o sistema da
máquina param com um pouco de retardo.
Por segurança, portanto, configure uma área um pouco
maior do que a área determinada. A distância entre as
divisas destas duas áreas, L, é calculada a partir da
seguinte equação, baseada na taxa de cruzamento
rápido.
1
L = (Taxa de cruzamento 7500
rápido)

- 386 -
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS

Quando a taxa de cruzamento rápido for de 15 m/min, por


exemplo, configure uma área que tenha uma divisa de 2 mm
por fora da área determinada.
As formas do mandril e do cabeçote móvel podem ser
configuradas usando os parâmetros N° 1330 a 1348.

NOTA
Configure o modo G23 antes de tentar especificar as
formas do mandril e do cabeçote móvel.

- Retorno de posição de referência

Retorne a ferramenta para a posição de referência ao longo


dos eixos X e Z.
A função de barreira mandril – cabeçote móvel é efetivada
somente quando o retorno de posição de referência é
completado após ligar a energia.
Quando um detector de posição absoluta é fornecido o
retorno de posição de referência nem sempre precisa ser
executado. A relação de posição entre a máquina e o detector
de posição absoluta, no entanto, deve ser determinada.

- G22/G23
Quando G22 (limite de curso armazenado ligado) é
especificado a área do mandril e cabeçote móvel se torna uma
área de inibição de entrada. Quando G 23 (limite de curso
armazenado desligado) é especificado, a área de inibição de
entrada é cancelada.
Mesmo que G 22 seja especificado, a área de inibição de
entrada para o cabeçote móvel pode se desabilitada emitindo
um sinal de barreira de cabeçote móvel. Quando o cabeçote
móvel é encostado em uma peça ou separado da peça usando
as funções auxiliares, sinais de PMC são usados para habilitar
ou desabilitar a área de configuração de cabeçote móvel.
Tabela 2.1.7 (a)

Código G Sinal de barreira de Barreira de Barreira de cabeçote


cabeçote móvel mandril móvel
0 Válido Válido
G 22
1 Válido Inválido
G 23 Não relacionado Inválido Inválido
G 22 é selecionado quando a energia é ligada. Usando G 23, o bit 7
do parâmetro N° 3402, no entanto, pode ser mudado para G 23.

-387-
2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

Explicação
- Configuração da forma da barreira do mandril

• M and ri l se gu ra nd o a face • M a n d r i l se g u r a n d o a f a c e
e x t e r n a d e u ma i n t e r n a d e u m a f e r r a me n t a
f e r r a me n t a
X
X L
L A A

L1 W1
W W
CX CX
W1 L1

Z Z
CZ
CZ

Origem d o
sistema de
coordenada de Origem d o
peça sistema de
coordenada de
peça

Nota ) As áreas m arcadas indicam áreas de inibição de entrada

Fig. 2.1.7 (c)

Tabela 2.1.7 (b)


Símbolo Descrição
TY Seleção de forma de mandril (0: Prende a face int. de
ferramenta, 1: Prende a face ext. de ferramenta
CX 1: Holding
Posição dothe outer (ao
mandril facelongo
of a tool)
do eixo X)
CZ Posição do mandril (ao longo do eixo Z)
L Comprimento das mandíbulas do mandril
W Profundidade das mandíbulas do mandril (raio)
L1 Comprimento de fixação das mandíbulas do mandril
W1 Profundidade de fixação das mandíbulas do mandril (raio)

TY : Seleciona o tipo de mandril baseado em sua forma.


Especificando 0 seleciona um mandril que prende a face
interna de uma ferramenta. Selecionando 1 seleciona um
mandril que prende a face externa de uma ferramenta.
Assume-se que um mandril seja simétrico no seu eixo Z.
CX, CZ :
Especifica as coordenadas de uma posição de mandril, ponto
A, no sistema de coordenada de peça. Estas coordenadas
não são as mesmas que no sistema de coordenadas da
máquina. A unidade de dados está indicada na Tabela
2.1.7(c).

CUIDADO
Se programação de diâmetro ou programação de
raio é usada para o eixo determina o sistema de
programação. Quando programação de diâmetro é
usada para o eixo, use programação de diâmetro
para entrar com dados para o eixo.

-388-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS

Tabela 2.1.7 (c)


Sistema de Unidade de dados
Faixa de dados válida
incremento IS-A IS-B
Ent. métrico 0.001 mm 0.0001 mm -99999999 a +99999999
Ent.poleg 0.0001 pol. 0.00001 pol. -99999999 a +99999999

L, L1, W, W1 : Definem a figure de um mandril. A unidade de


dados está indicada na Tabela 2.1.7 (c).

CUIDADO
Sempre especifique W e W1 no raio. Quando
programação de raio é usada para o eixo Z,
especifique L e L1 no raio.

- Configuração da forma de uma barreira de cabeçote móvel


L

TZ L1

L2
Peça B
D3 D2 D1 D Z

Origem do sistema
de coordenadas de
peça

Tabela 2.1.7 (d)


Símbolo Descrição
TZ Posição do cabeçote móvel (ao longo do eixo Z)
L Comprimento do cabeçote móvel
D Diâmetro do cabeçote móvel
L1 Comprimento do cabeçote móvel (1)
D1 Diâmetro do cabeçote móvel (1)
L2 Comprimento do cabeçote móvel (2)
D2 Diâmetro do cabeçote móvel (2)
D3 Diâmetro do furo do cabeçote móvel (3)

TZ : Especifica a coordenada Z da posição do mandril, ponto B,


no sistema de coordenadas de peça. Estas coordenadas não
são as mesmas que no sistema de coordenadas da máquina. A
unidade dos dados está indicada na Tabela 2.1.7(c). Assume-
se que um cabeçote móvel seja simétrico no seu eixo Z.

-389-
2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64304PO-1/01

CUIDADO
Se programação de diâmetro ou programação de
raio é usada para o eixo Z determina o sistema de
programação.
L, L1, L2, D, D1, D2, D3:
Definem a figura de um cabeçote móvel. A faixa de dados
válida está indicada na Tabela 2.1.7(c).
CUIDADO
Sempre especifique D, D1, D2, e D3 na programação
do diâmetro. Quando programação de raio for usada
para o eixo Z, especifique L, L1, e L2 no raio.

- Configuração de área de inibição de entrada para ponta de cabeçote móvel


O ângulo da ponta do cabeçote móvel é de 60 graus. A área de
inibição de entrada é configurada ao redor da ponta, assumindo
que o ângulo seja de 90 graus, como mostrado abaixo.

60°
90°

Fig. 2.1.7 (d)

Restrição
- Configuração correta de uma área de inibição de entrada
Se uma área de inibição de entrada for configurada
incorretamente, é possível tornar a área efetiva. Evite fazer as
configurações a seguir:
• L ≤ L1 ou W ≤ W1 nas configurações de forma de
mandril.
• D2 ≤ D3 nas configurações de forma de cabeçote móvel.
• Uma configuração de mandril em sobreposição à do
cabeçote móvel.
- Retração da área de inibição de entrada
Se a ferramenta entrar na área de inibição de entrada e um
alarme for emitido, mude para o modo manual, retraia a
ferramenta manualmente, então reinicialize o sistema para
liberar o alarme. No modo manual, a ferramenta só pode ser
movida na direção oposta daquela em que ela entrou na área.
A ferramenta não pode ser movida na mesma direção (mais
para dentro da área) como ela estava se movendo quando a
ferramenta entrou na área.
Quando as áreas de inibição de entrada para o mandril e o
cabeçote móvel são habilitadas, e a ferramenta já estiver
posicionada dentro dessas áreas, um alarme é emitido quando a
ferramenta se move.
Quando a ferramenta não pode ser retraída, mude a
configuração das áreas de inibição de entrada, de modo tal que
a ferramenta fique fora das áreas, reinicialize o sistema para
liberar o alarme, então retraia a ferramenta. Finalmente reinstale
as configurações originais.

-390-
B-64304PO-1/01 OPERAÇÃO 2.CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS

- Sistema de coordenadas Uma área de inibição de entrada é definida usando o sistema de


coordenadas de peça. Observe o seguinte:
<1> Quando o sistema de coordenadas de peça é mudado através
de um comando ou operação, a área de inibição de entrada
também é mudada na mesma quantidade.

Área de
inibição de
entrada Área de
inibição de
Antigo Sistema de entrada
coordenadas de
peça Novo Sistem a de
coordenadas de
peça

Sistema de coordenadas de máquina

Fig. 2.1.7 (e)


O uso dos seguintes comandos e operações mudará o sistema
de coordenadas de peça.
Comandos:
G54 para 59, G52, G50 (G92 no sistema de código G B ou C)
Operações:
Interrupção de avanço por manivela, mudança no
deslocamento relativo para origem da peça, mudança
no deslocamento da ferramenta (deslocamento de
geometria de ferramenta), operação com a trava da
máquina, operação manual com o sinal absoluto da
máquina desligado.
<2> Quando a ferramenta entra em uma área de inibição
de entrada durante uma operação automát ica, ajuste
o sinal absoluto manual, *ABSM, para 0 (ligado),
então retraia manualmente a ferramenta da área. Se
este sinal for 1, a distância que a ferramenta se move
na operação manual não é contada nas coordenadas
no sistema de coordenadas da peça. Isto resulta no
estado em que a ferramenta nunca pode ser retraída
da área de inibição de entrada.

- Verificação de curso armazenado 2/3

Quando a verificação de curso armazenado 2/3 e a função de barreira


de mandril e cabeçote móvel são ambas fornecidas, a barreira tem
prioridade sobre a verificação de curso armazenado. A verificação de
curso armazenado 2/3 é ignorada.

-391-
A PÊNDICE
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

A PARÂMETROS

Este manual descreve todos os parâmetros indicados neste manual.


Para aqueles parâmetros que não estão indicados neste manual e
outros parâmetros, veja o manual de parâmetro.

O apêndice A, ―PARÂMETROS‖, consiste das seguintes seções:

A.1 DESCRIÇÃO DE PARÂMETROS....................................396


A.2 TIPO DE DADOS...............................................................447
A.3 TABELAS DE CONFIGURAÇÃO DE PARÂMETRO DE
PADRÃO.............................................................................448

-395-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

A.1 DESCRIÇÃO DE PARÂMETROS

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
0001 FCV

[Tipo de entrada] Entrada de configuração


[Tipo de dados] Caminho de bit

#1 FCV Formato de programa


0: Formato padrão Série 0
(Este formato é compatível com a Série 0i-C.)
1: Formato Série 10/11

NOTA
1 Programas criados nos formatos de programa
Series 10/11 podem ser usados para operação
nas seguintes funções:
1 Chamada de subprograma M98,M198
2 Corte de rosca com guias iguais G32 (série T)
3 Ciclo fixo G90, G92, G94 (série T)
4 Ciclo fixo repetitivo múltiplo G71 a G76 (série T)
5 Ciclo fixo de perfuração G80 a G89 (série T
2 Quando o formato de programa usado na Série
10/11 é usado para este CNC, alguns limites
podem somar. Veja o Manual do Usuário.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
1013 IESPx ISCx ISAx

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Eixo do bit

NOTA
Quando o mínimo destes parâmetros é configurado,
a energia deve ser desligada antes de continuar a
operação.

#0 ISA
#1 ISC Sistema de incremento de cada eixo
Sistema de incremento #1 ISCx #0 ISAx
IS-A 0 1
IS-B 0 0
IS-C 1 0

-396-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

#7 IESP Quando o incremento de entrada mínimo é C (IS-C), a função para


permitir configurar o maior valor para o parâmetro da velocidade e da
aceleração:
0: Não usado.
1: Usado.

Já para o eixo que configurou este parâmetro quando o


incremento de entrada mínimo é C (IS-C), o maior valor pode
ser configurado para o parâmetro da velocidade e da
aceleração.
As faixas de dados válidas para estes parâmetros estão indicadas
na tabela de parâmetros de velocidade e velocidade angular em
(C) das tabelas de configuração de parâmetro padrão e na tabela
de parâmetros de aceleração e aceleração angular em (D).
Quando esta função é efetivada, o dígito abaixo do ponto decimal
do parâmetro na tela de entrada é mudado. O digito abaixo do
ponto decimal diminui em um dígito no caso do incremento de
entrada mínimo C (IS-C).

1022 Configuração de cada eixo no sistema de coordenadas básico

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Eixo do byte
[Faixa de dados válida] 0 a 7
Para determinar um plano para interpolação circular,
compensação de raio da ponta da ferramenta, e assim por
diante(G17: plano Xp-Yp, G19: plano Yp-Zp), especificar qual
dos três eixos básicos (X, Y, e Z) é usado para cada eixo de
controle, ou um eixo paralelo de qual eixo básico é usado para
cada eixo de controle.
Um eixo básico (X, Y, ou Z) pode ser especificado para um eixo
de controle. dois ou mais eixos de controle podem ser
configurados como eixos paralelos para o mesmo eixo básico.
Configuração Significado
0 Eixo de rotação (Nem os três eixos básicos nem um eixo paralelo)
1 Eixo X dos três eixos básicos
2 Eixo Y dos três eixos básicos
3 Eixo Z dos três eixos básicos
5 Eixo paralelo ao Eixo X
6 Eixo paralelo ao Eixo Y
7 Eixo paralelo ao Eixo Z

Em geral, o sistema de incremento e a especificação de


diâmetro/raio de um eixo configurado como um eixo paralelo
devem ser configurados da mesma forma que para os três eixos
básicos.

-397-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

1031 Eixo de referência

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho do byte
[Faixa de dados válida] 1 para Número de eixos controlados
A unidade de alguns parâmetros comuns a todos os eixos tais
como aqueles para taxa de avanço de rodar seco e avanço código
F de um dígito pode variar de acordo com o sistema de
incremento. Um sistema de incremento pode ser selecionado por
um parâmetro com base eixo a eixo. Por isso, a unidade desses
parâmetros deve equipara o sistema de incremento de um eixo de
referência. Configure qual eixo usar como um eixo de referência.
Entre os três eixos básicos, o eixo com o melhor sistema de
referência é geralmente selecionado como um eixo de referência.

1290 Distancia entre duas hastes de ferramenta opostas em espelhamento

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 0 ou positivo 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Configure a distância entre duas hastes opostas de espelhamento.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
1300 BFA

[Tipo de entrada] Configuração de entrada


[Tipo de dados] Caminho do bit

#7 BFA Quando o alarme da controle do curso armazenado 1, 2 ou 3 é


um alarme de interferência é emitido com a função de controle de
emitido,
interferência inter-caminho (série T), ou um alarme de barreira de
mandril/
cabeçote móvel (série T) é emitido:
0: A ferramenta pára depois de entrar na área proibida.
1: a ferramenta pára antes da área proibida.
_______________________________________________________________________________
1330 Perfil de um mandril

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho do byte
[Faixa de dados válida] 0a1
Selecione a figura de um mandril.
0: Mandril que segura uma peça na superfície interna
1: Mandril que segura uma peça na superfície externa

-398-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

1331 Dimensões da garra de um mandril (L)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 0 ou positivo 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Configure o comprimento (L) da garra do mandril.

NOTA
Se este parâmetro deve ser especificado usando
um valor de diâmetro ou de raio depende se o eixo
correspondente é baseado em especificação de
diâmetro ou especificação de raio.

1332 Dimensões da garra de um mandril (W)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 0 ou positivo 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Configure a largura (W) da garra do mandril.

NOTA
Especifique este parâmetro usando um valor de
raio todo o tempo.

1333 Dimensões da garra de um mandril (L1)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 0 ou positivo 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Configure o comprimento (L1) da garra do mandril.

NOTA
Se este parâmetro deve ser especificado usando
um valor de diâmetro ou de raio depende se o eixo
correspondente é baseado em especificação de
diâmetro ou especificação de raio.

-399-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

1334 Dimensões da garra de um mandril (W1)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 0 ou positivo 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Configure o comprimento (W1) da garra do mandril.

NOTA
Especifique este parâmetro usando um valor de
raio todo o tempo.

1335 Coordenada X de um mandril (CX)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (A))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, -999999.999 a
+999999.999)
Configure a posição do mandril (coordenada X) no sistema de
coordenadas de peça.

NOTA
Se este parâmetro deve ser especificado usando
um valor de diâmetro ou de raio depende se o eixo
correspondente é baseado em especificação de
diâmetro ou especificação de raio.

-400-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

1336 Coordenada Z de um mandril (CZ)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 9 dígitos de unidade mínima de dados (veja a tabela de
configuração de parâmetro padrão (A))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, -999999.999 a
+999999.999)
Configure a posição do mandril (coordenada X) no sistema de
coordenadas de peça.

NOTA
Se este parâmetro deve ser especificado usando
um valor de diâmetro ou de raio depende se o eixo
correspondente é baseado em especificação de
diâmetro ou especificação de raio.

1341 Comprimento de um cabeçote móvel (L)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 0 ou positivo 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Configure o comprimento (L) do cabeçote móvel.

NOTA
Se este parâmetro deve ser especificado usando
um valor de diâmetro ou de raio depende se o eixo
correspondente é baseado em especificação de
diâmetro ou especificação de raio.

1342 Diâmetro de um cabeçote móvel (D)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 0 ou positivo 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Configure o diâmetro (D) do cabeçote móvel.
NOTA
Especifique este parâmetro usando um valor de
diâmetro todas as vezes.
-401-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

1343 Comprimento de um cabeçote móvel (L1)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 0 ou positivo 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Configure o comprimento (L1) do cabeçote móvel.
NOTA
Se este parâmetro deve ser especificado usando
um valor de diâmetro ou de raio, depende de o eixo
correspondente ser baseado em especificação de
diâmetro ou especificação de raio.

1344 Diâmetro de um cabeçote móvel (D1)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 0 ou positivo 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Configure o diâmetro (D1) do cabeçote móvel.

NOTA
Especifique este parâmetro usando um valor de
diâmetro todo o tempo.

1345 Comprimento de um cabeçote móvel (L2)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 0 ou positivo 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Configure o comprimento (L2) do cabeçote móvel.

NOTA
Se este parâmetro deve ser especificado usando
um valor de diâmetro ou de raio depende se o eixo
correspondente é baseado em especificação de
diâmetro ou especificação de raio.

-402-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

1346 Comprimento de um cabeçote móvel (L2)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 0 ou positivo 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Configure o comprimento (L2) do cabeçote móvel.

NOTA
Especifique este parâmetro usando um valor de
diâmetro todo o tempo.

1347 Diâmetro do furo de um cabeçote móvel (D3)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 0 ou positivo 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Configure o diâmetro (D3) do cabeçote móvel.

NOTA
Especifique este parâmetro usando um valor de
diâmetro todo o tempo.

1348 Coordenada Z de um cabeçote móvel (TZ)

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (A))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, -999999.999 a
+999999.999)
Configure a posição do cabeçote móvel (coordenada Z) no sistema
de coordenadas de peça.

NOTA
Se este parâmetro deve ser especificado usando
um valor de diâmetro ou de raio depende se o eixo
correspondente é baseado em especificação de
diâmetro ou especificação de raio.

-403-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
1401 RF0 LRP

[Tipo de entrada] Configuração de entrada


[Tipo de dados] Caminho do bit

#1 LRP Posicionamento (G00)


0: O posicionamento é executado com um posicionamento do
tipo não linear para que a ferramenta se mova ao longo de
cada eixo independentemente em cruzamento rápido.
1: O posicionamento é executado com interpolação linear para
que a ferramenta se mova em uma linha reta.

#4 RF0 Quando a sobreposição da taxa de avanço de corte é 0%


durante cruzamento rápido,
0: A ferramenta da máquina não pára de se mover.
1: A ferramenta da máquina pára de se mover.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
1403 ROC

[Tipo de entrada] Configuração de entrada


[Tipo de dados] Caminho do bit
#4 ROC Nos ciclos de rosqueamento G92 e G76, a sobreposição de
cruzamento
rápido para retração de terminar o rosqueamento é:
0: Efetivo
1: Não efetivo (Sobreposição de 100%)

1420 Taxa de cruzamento rápido para cada eixo

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Eixo real
[Unidade de dados] mm/min, pol/min, grau/min (unidade de máquina)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] Veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (C)
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999000,0)
Configure a taxa de cruzamento rápido quando a
sobreposição de cruzamento rápido for 100% para cada eixo.

1430 Taxa de avanço de corte máximo para cada eixo

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Eixo real
[Unidade de dados] mm/min, pol/min, grau/min (unidade de máquina)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] Veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (C)
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999000,0)
Configure a taxa de avanço de corte máximo para cada eixo.

-404-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

1466 Retração após rosqueamento nos ciclos de rosqueamento G92, G76 ou G76.7

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Eixo real
[Unidade de dados] mm/min, pol/min, grau/min (unidade de máquina)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] Veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (C)
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999000,0)
Configure a taxa de avanço de corte máximo para cada eixo.

NOTA
Quando este parâmetro é configurado para 0 ou
bit 1 (CFR) do parâmetro N° 1611 é configurado
para 1, a taxa de cruzamento rápido configurada
no parâmetro N° 1420 é usada.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
1610 THLx JGLx CTLx

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Eixo de bit

#0 CTLx Aceleração/desaceleração na avanço de corte ou rodando


seco
0: Aceleração/desaceleração exponencial é aplicada.
1: Aceleração/desaceleração linear é aplicada após a
interpolação.

#4 JGLx Aceleração/desaceleração em avanço de trote


0: Aceleração/desaceleração exponencial é aplicada.
1: A mesma aceleração/desaceleração como na taxa de avanço
de corte é aplicada.
(Dependendo das configurações dos bits 1 (CTBx) e 0
(CTLx) d o parâmetro N° 1610)

#5 THLx Aceleração/desaceleração nos ciclos de rosqueamento


0: Aceleração/desaceleração exponencial é aplicada.
1: A mesma aceleração/desaceleração como na taxa de avanço
de corte é aplicada.
(Dependendo das configurações dos bits 1 (CTBx) e 0
(CTLx) d o parâmetro N° 1610)
Como constante de tempo e taxa de avanço FL, no entanto,
as configurações de parâmetro N°s 1626 e 1627 são usadas
para os ciclos de rosqueamento.

-405-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
1611 CFR

[Tipo de entrada] Configuração de entrada


[Tipo de dados] Caminho do bit

#0 CFR Para retração após rosqueamento nos ciclos de rosqueamento


G92, G76 e G76.7:
0: O tipo de aceleração/desaceleração após a interpolação para
rosqueamento é usado junto com a constante de tempo de
rosqueamento (parâmetro N° 1626) e taxa de avanço FL
(parâmetro N° 1627).
1: O tipo de aceleração/desaceleração após a interpolação para
cruzamento rápido é usado junto com a constante de tempo
de cruzamento rápido.

NOTA
Se este parâmetro for configurado para 1, um
controle é feito antes de uma retração para ver se
a taxa de avanço especificada se tornou 0 ( o
retardo na aceleração/desaceleração se tornou 0).
Para a retração, a taxa de cruzamento rápido
(parâmetro N° 1420) é usada, indiferente da
configuração do parâmetro N° 1466. Quando este
parâmetro é configurado para 0, o parâmetro N°
1466 é usado como taxa de avanço para a
retração. Como aceleração/desaceleração usada
para retração, somente aceleração/desaceleração
após a interpolação é usada. O cruzamento rápido
antes da interpolação de trava à frente é
desabilitado

1626 Constante de tempo para aceleração/desaceleração em ciclos de rosqueamento


para cada eixo

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Eixo de palavra
[Unidade de dados] msec
[Faixa de dados válida] 0 a 4000
Configure uma constante de tempo para aceleração/desaceleração
após interpolação nos ciclos de rosqueamento G92 e G76 para cada
eixo.

-406-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

1627 Taxa de FL para aceleração/desaceleração em ciclos de rosqueamento para


cada eixo

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Eixo real
[Unidade de dados] mm/min, pol/min, grau/min (unidade de máquina)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] Veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (C)
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999000,0)
Configure uma taxa de avanço para aceleração/desaceleração
após a interpolação nos ciclos G92 e G76 para cada eixo.
Configure 0 o tempo todo exceto em um caso especial.

3032 Número permissível de dígitos para código T

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de byte
[Faixa de dados válida] 1 a 8
Configure os números permissíveis para os códigos M, S, e T .
Quando 0 é configurado, o número permissível de dígitos
assumido é 8.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
3290 GOF WOF

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de bit

#0 WOF A configuração do valor de deslocamento de ferramenta


(deslocamento de desgaste de ferramenta) através de entrada de
tecla MDI é:
0: Não habilitado.
1: Desabilitado (Com parâmetro N°3294 e N°3295, configure a
faixa de número de deslocamento na qual a atualização da
configuração é para ser desabilitada.)

NOTE
O deslocamento de ferramenta configurado no
parâmetro WOF é seguido mesmo se a
compensação de geometria e desgaste não é
especificada.

#1 GOF A configuração do valor de deslocamento de geometria de


ferramenta através de tecla de entrada MDI é:
0: Não habilitado.
1: Desabilitado (Com parâmetro N°3294 e N°3295, configure a
faixa de número de deslocamento na qual a atualização da
configuração é para ser desabilitada.)

-407-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

3294 Número de início de valores de deslocamento de ferramenta cuja entrada por MDI
esteja desabilitada

Número de valores de deslocamento de ferramenta (do número de início) cuja


3295 entrada por MDI esteja desabilitada

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de palavra
[Faixa de dados válida] 0 a para contagem de compensação de Ferramenta – 1
Quando a modificação de valores de deslocamento de ferramenta
através de tecla MDI é para ser desabilitada usando o bit 0 (WOF)
do parâmetro N° 3290 e bit 1 (GOF) do parâmetro N° 3290, os
parâmetros N°s 3294 e 3295 são configurados para a faixa onde
tal modificação é desabilitada. No parâmetro N° 3294, configure
o número de deslocamento do início dos valores de
deslocamento de ferramenta cuja modificação é desabilitada.
No parâmetro N° 3295, configure o número de tais valores.
Nos casos a seguir, no ent anto, nenhum dos valores de
deslocamento de ferrament a pode ser modificado:
• Quando 0 ou um valor negativo é configurado no parâmetro
N° 3294
• Quando 0 ou um valor negativo é configurado no parâmetro
N° 3295
• Quando um valor maior do que o número máximo de
deslocamento de ferramenta é configurado no parâmetro N°
3294
No caso a seguir, uma modificação nos valores variando do valor
configurado no parâmetro N° 3294 para o número máximo de
deslocamento de ferramenta é desabilitado:
Quando o valor do parâmetro N° 3294 somado ao valor do
parâmetro N° 3295 excede o número máximo de
deslocamento de ferramenta.
Quando o valor de deslocamento de um número proibido é dado
entrada através do painel MDI, o aviso "WRITE PROTECT"
(―PROTEÇÃO DE ESCRITA‖) é emitido.
[Exemplo]
Quando as configurações de parâmetro a seguir são feitas, as
modificações para ambos os valores de deslocamento de
geometria de ferramenta e valores de deslocamento de desgaste de
ferramenta que correspondem aos números de deslocamento de 51
a 60 são desabilitados:
• Bit 1 (GOF) do parâmetro N° 3290 = 1 (para desabilitar
modificação de valor de deslocamento de geometria de
ferramenta)
• Bit 1 (WOF) do parâmetro N° 3290 = 1 (para desabilitar
modificação de valor de deslocamento de desgaste de
ferramenta)
• Parâmetro N° 3294 = 51
• Parâmetro N° 3295 = 10
Se a configuração do bit 0 (WOF) do parâmetro N° 3290 é
configurado para 0 sem modificar as configurações dos outros
parâmetros acima, somente a modificação de valor de
deslocamento de geometria de ferramenta é desabilitada, e a
modificação de valor de desgaste de ferramenta é habilitada.

-408-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
3401 GSC GSB DPI

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de bit

#0 DPI Quando um ponto decimal é omitido em um endereço que pode


incluir um ponto decimal
0: O incremento de entrada mínimo é assumido. (Entrada de
ponto decimal normal)
1: A unidade de mm, polegadas, graus, ou segundos é
assumida. (Entrada de ponto decimal do tipo de calculadora
de bolso)

#6 GSB O sistema de código G é configurado.


#7 GSC
GSC GSB Código G
0 0 Sistema código G A
0 1 Sistema código G B
1 0 Sistema código G C

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
3402 G23 CLR G91 G01

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de bit

#0 G01 Modo G01 dado entrada quando a energia é ligada ou quando o


controle é limpo
0: Modo G00 (posicionamento)
1: Modo G01 (interpolação linear)

#3 G91 Quando a energia é ligada ou quando o controle é limpo


0: Modo G90 (comando absoluto)
1: Modo G91 (comando incremental)

#6 CLR Botão de reinicialização no painel MDI, sinal de reinicialização


externo,
de rebobinar,
reset ee sinal
sinalderewind
parada de emergência
0: Causar estado de reinicialização.
1: Causar estado de limpar.
Para os estados de reinicialização e limpar, veja o Apêndice no
Manual do Usuário.
#7 G23 Quando a energia é ligada
0: Modo G22 (controle do curso armazenado ligado)
1: Modo G23 (controle do curso armazenado desligado)

-409-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
3405 DDP CCR

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de bit

#4 CCR Endereço usado para chanfrar


0: Endereço é ―I‖, ―J‖, ou ―K‖.
Em programação direta das dimensões do desenho,
endereços ",C", ",R", e ",A" (com vírgula) são usados ao
invés de "C", "R", e "A".
1: Endereço é ―C‖.
Endereços usados para programação direta das dimensões do
desenho são "C", "R", e "A" sem vírgula.

NOTA
Se este bit (CCR) é configurado para 0, a função
para mudar a direção de compensação
especificando I, J, ou K em um bloco G01 no modo
de compensação do raio da ponta da ferramenta
não pode ser usada.
Se este bit (CCR) é configurado para 1 quando o
endereço C é usado como um nome de eixo, a
função chanfrar não pode ser usada.

#5 DDP Comandos de ângulo por programação direta das dimensões do


desenho:
0: Especificação normal
1: Um ângulo suplementar é dado.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
3453 CRD

[Tipo de entrada] Configuração de entrada


[Tipo de dados] Caminho de bit

#0 CRD Se as funções de chanfrar ou fazer canto R e programação direta


Das dimensões do
das dimensões do desenho
desenho dimensão
estiverem ambas habilitadas,
0: Chanfrar ou fazer canto R está habilitado.
1: Programação direta das dimensões do desenho está habilitad
ao.
Especifique que função é usada quando ambas as funções
chanfrar/ fazer canto R e a função programação direta das
dimensões do desenho estão habilitadas.

-410-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5002 WNP LWM LGC LGT LWT LGN

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de bit

#1 LGN Número de deslocamento de geometria de deslocamento de


ferramenta
0: É o mesmo que o número de deslocamento de desgaste
1: Especifica o número de deslocamento de geometria pelo
número de seleção de ferramenta

NOTA
Este parâmetro é válido quando a compensação de
geometria/desgaste de ferramenta está habilitado (bit
6 (NGW) do parâmetro N° 8136 é 0).

#2 LWT A compensação de desgaste é executada por:


0: Mover a ferramenta.
1: Mudar o sistema de coordenadas.

NOTA
Este parâmetro é válido quando a compensação de
geometria/desgaste de ferramenta está habilitado (bit
6 (NGW) do parâmetro N° 8136 é 0).

#4 LGT Compensação de geometria de ferramenta


0: Compensado pela mudança do sistema de coordenadas
1: Compensado pelo movimento da ferramenta

NOTA
Este parâmetro é válido quando a compensação de
geometria/desgaste de ferramenta está habilitado (bit
6 (NGW) do parâmetro N° 8136 é 0).

#5 LGC Quando a compensação de geometria de ferramenta é baseada na


Mudança de coordenadas, o deslocamento de geometria da
ferramenta é:
0: Não cancelado por um comando com número de
deslocamento 0.
1: Cancelado por um comando com número de deslocamento 0.

NOTA
Este parâmetro é válido quando a compensação de
geometria/desgaste de ferramenta está habilitada (bit
6 (NGW) do parâmetro N° 8136 é 0).

#6 LWM Operação de deslocamento de ferramenta baseada em


movimento de ferramenta é executada:
0: Em um bloco onde um código T é especificado.
1: Junto com um comando para movimento ao longo de um
eixo.
-411-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

#7 WNP Número de ponta de ferramenta imaginário usado para


do raio da ponta da ferramenta, quando a função compensação de
compensação
geometria/desgaste está equipada (bit 6(NGW) do parâmetro N°
8136
é 0), é o número especificado por:
0: Número de deslocamento de geometria
1: Número de deslocamento de desgaste

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5003 TGC SUV SUP

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de bit

#0 SUP Estes bits são usados para especificar o tipo de inicialização/


#1 SUV cancelamento de compensação de ferramenta de corte ou
compensação de raio de ponta de ferramenta.
SUV SUP Tipo Operação
0 0 Tipo A Vetor de compensação A perpendicular ao bloconao lado do bloco de inicialização ou o bloco
anterior ao bloco de cancelamento é dado saída.
Caminho central do raio da ponta da ferramenta/
G41 Caminho central da ferramenta
Caminho programado
N2
N1
0 1 Tipo B Vetor de compensação A perpendicular ao bloco de inicialização ou o bloco de
cancelamento e um vetor de interseção dão saída.
Ponto de interseção Caminho central do raio da ponta da ferramenta /
Caminho central da ferramenta

G41 Caminho de programação


N2

N1

1 0 Tipo C Quando o bloco de inicialização ou o bloco de cancelamento não especifica operação de


1 movimento, a ferramenta é mudada pelo montante de compensação da ferramenta de corte em
direção perpendicular ao bloco ao lado da inicialização ou o bloco antes do bloco de
cancelamento.
Ponto de interseção Caminho central do raio da ponta da ferramenta/
G41 Caminho central de ferramenta
Mudar
Caminho de programação
N3
N2
Quando o bloco especifica operação de movimento, o tipo é configurado de acordo com o
a configuração SUP; se SUP é 0, tipo A é configurado, e se SUP é 1, tipo B é configurado.

NOTA
Quando SUV, SUP = 0,1 (tipo B), uma operação
equivalente à de FS0i-TC é executada.

-412-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

# 7 TGC Um deslocamento de geometria de ferramenta baseado em uma


mudança de coordenada é:
0: Não é cancelada por reinicialização.
1: Cancelada por reinicialização.

NOTA
Este parâmetro é válido quando a compensação
de geometria/desgaste de ferramenta está
habilitado (bit 6 (NGW) do parâmetro N° 8136 é 0).

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5004 TS1 ORC

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de bit

#1 ORC A configuração de um valor de deslocamento de ferramenta é


Corrigido como:
0: Valor de diâmetro
1: Valor de raio

NOTA
Este parâmetro é válido somente para um eixo
baseado em especificação de diâmetro. Para um
eixo baseado em especificação de raio,
especifique um valor de raio, indiferente da
configuração deste parâmetro.

#3 TS1 Para detecção de contato de sensor de toque com a função para


entrada direta de valor de deslocamento medido B (série T):
0: Entrada de quatro contatos é usada.
1: Entrada de um contato é usada.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5005 QNI PRC

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de bit

#2 PRC Para entrada direta de um valor de deslocamento de ferramenta


montante
ou systemde mudança de sistema de coordenadas de peça:
0: O sinal PRC não é usado.
1: O sinal PRC é usado.

#5 QNI Com a função para entrada direta de valor de deslocamento


medido B, um número de compensação de ferramenta é
selecionado por:
0: Operação através do painel MDI pelo operador (seleção
baseada em operação do cursor).
1: Entrada de sinal do PMC.

-413-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5006 LVC

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Bit

#3 LVC Um deslocamento de ferramenta (geometria/desgaste) baseado


movimento
em um de ferramenta e um deslocamento de desgaste
baseado
uma em de coordenada são:
mudança
0: Não cancelados por reinicialização.
1: Cancelado por reinicialização.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5008 CNV CNC

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de bit
#1 CNC Estes bits são usados para selecionar um método de controle de
#3 CNV interferência na compensação da ferramenta de corte ou modo de
compensação do raio da ponta de ferramenta.
CNV CNC Operação
Controle de interferência está habilitado. A direção e o ângulo de um
0 0
arco são checados.
0 1 Controle de interferência está habilitado. Só o ângulo de um arco é
1 - checado.de interferência está desabilitado.
Controle

Para a operação feita quando o controle de interferência mostra a


ocorrência de uma referência (sobrecorte), veja a descrição do bit
5 (CAV) do parâmetro N° 19607.

NOTA
Controle só da direção não pode ser configurado.

-414-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5009 TSD GSC

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de bit

NOTA
Quando pelo menos um destes parâmetros está
configurado, a energia deve ser desligada antes
da operação continuar.

#0 GSC Quando a função para entrada direta de valor de deslocamento


medido B
(série T) é usado, um sinal de entrada de escrita de deslocamento entra
de:
0: Lateral da máquina
1: Lateral do PMC
Quando a função interlock para cada direção de eixo é habilitada
(quando o bit 3 (DIT) do parâmetro N° 3003 é configurado para
0), mudança também pode ser feita entre a entrada lateral da
máquina e a entrada lateral do PMC para a função interlock para cada
direção de eixo.
#4 TSD Na função para entrada direta de valor de deslocamento medido B(
série T), as especificações de determinação de direção de
movimento:
0: Não se aplicam.
Este
1: Separâmetro
aplicam.é válido quando uma entrada de quatro contatos é
usada (bit 3 (TS1) do parâmetro N° 5004 está configurado para
0).

-415-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

Limite para ignorar o pequeno movimento resultante da ferramenta de corte


5010 ou compensação de raio da ponta da ferramenta

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho real
[Unidade de dados] mm, pol (unidade de entrada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 9 dígitos de unidade mínima de dados
(veja a tabela de configuração de parâmetro padrão (A))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, -999999.999 a
+999999.999)
Quando uma ferramenta gira em um canto em compensação de
ferramenta de corte ou modo de compensação de raio da ponta
da ferramenta, o limite para ignorar o pequeno movimento
resultante da compensação é configurado. Este limite elimina a
interrupção de buffering causada pelo pequeno movimento
gerado no canto e qualquer mudança na taxa de avanço devido à
interrupção.

Se ∆Vx ≤ ∆Vlimit e e ∆VY≤ ∆V limit,


este vetor é ignorado.
∆ Vx

∆VY
S
r
Mesmo se ∆Vx ≤ ∆Vlimit e
∆VY ≤ ∆Vlimit, vetor p/
r ponto de parar de
Caminho central da
bloco único
ferramenta
permanece.
N1

Caminho programado
N2

∆Vlimit é determinado dependendo da configuração no parâmetro N° 5010.

Número de deslocamento de ferramenta usado com a função para entrada


5020
direta de valor de deslocamento medido B

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de palavra
[Faixa de dados válida] 0 para o número de valores de compensação de ferramenta
Configure um número de deslocamento de ferramenta usado com a
função para entrada direta de valor de deslocamento medido B
(série T) (quando uma quantidade de mudança de sistema de
coordenadas de peça é configurada). (Configure o número de
deslocamento de ferramenta correspondente a uma ferramenta sob
medição de antemão.) Este parâmetro é válido quando a seleção de
número de deslocamento de ferramenta automático não é executada
(quando bit 5 (QNI) do parâmetro N° 5005 é configurado para 0).
-416-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

5024 Número de valores de compensação de ferramenta

NOTA
Quando este parâmetro é configurado, a energia deve
ser desligada antes de continuar a operação.

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de palavra
[Faixa de dados válida] 0 para o número de valores de compensação de ferramenta
Configure o número máximo permissível de valores de
compensação de ferramenta usado para cada caminho.
Assegure-se de que o número total de valores configurado no
parâmetro N° 5024 para os caminhos individuais esteja dentro do
número de valores de compensação utilizáveis no sistema inteiro.
Se o número total de valores configurado no parâmetro N° 5024
para todos os caminhos exceder o número de valores de
compensação utilizáveis no sistema inteiro, ou 0 está configurado
no parâmetro N° 5024 para todos os caminhos, o número de valores
de compensação utilizáveis para cada caminho é um valor obtido
dividindo o número de valores de compensação utilizáveis no
sistema inteiro pelo número de caminhos.
Valores de compensação de ferramenta tanto quanto o número de
valores de compensação usados para cada caminho são exibidos na
tela. Se números de compensação de ferramenta mais do que o
número de valores de compensação utilizáveis para cada caminho
forem especificados, um alarme é emitido.
Por exemplo, 100 configurações de compensação de ferramenta são
usados, 120 configurações podem ser alocados para o caminho 1 e
80 configurações para o caminho 2. Todas as 200 configurações não
precisam ser utilizadas.

-417-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

5028 Número de dígitos de um número de deslocamento usado com um comando


código T

[Tipo de entrada] Entrada de parâmetro


[Tipo de dados] Caminho de byte
[Faixa de dados válida] 0a3
Especifique o número de dígitos de uma porção de código T que é
usada para um número de deslocamento de ferramenta (número de
desgaste de ferramenta quando a função de compensação de
geometria/desgaste de ferramenta é usada).
Quando 0 é configurado, o número de dígitos é determinado pelo
número de valores de compensação de ferramenta.
Quando o número de valores de compensação de ferramenta é 1 a 9:
baixar 1 dígito.
Quando o número de valores de compensação de ferramenta é 10 a
99: baixar 2 dígitos.
Quando o número de valores de compensação de ferramenta é 100 a
200: baixar 3 dígitos.
Exemplo :
Quando um número de deslocamento é especificado usando o
baixar 2 dígitos de um código T , configure 2 no parâmetro N°
5028. Txxxxxx yy
xxxxxx : Seleção de ferramenta
yy : Número de deslocamento de ferramenta

NOTA
Um valor mais longo que a configuração do parâmetro
N° 3032 (número permissível de dígitos de um código
T) não pode ser configurado.

-418-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

5029 Número de valor de compensação da ferramenta comuns aos caminhos

NOTA
Quando este parâmetro é configurado, a energia
deve ser desligada antes de continuar com a
operação

[Tipo de entrada] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Palavra
[Faixa de dados válida] 0 a número de valores de compensação de ferramenta

Quando usar memórias comuns aos caminhos, definir o número


de valores de compensação de ferramenta comuns neste
parâmetro.
Assegurar que a configuração deste parâmetro não exceda o
número de valores de compensação de ferramenta definidos para
cada caminho (parâmetro Nº 5024).
[Exemplo 1]
Quando o parâmetro Nº 5029 = 10, parâmetro Nº 5024
(caminho 1) =
15, e parâmetro Nº 5024 (caminho 2) = 30 em um sistema de
2 caminhos, números de compensação de ferramenta 1 a 10
de todos os caminhos são tornados comuns.
[Exemplo 2]
Quando o parâmetro Nº 5029 = 20 e as outras condições são
as mesmas que do Exemplo 1, números de compensação de
ferramenta 1 a 15 são tornados comuns.

NOTA
1 Assegurar que a configuração do parâmetro Nº
5029 não exceda o número de valores de
compensação de ferramenta para cada passo
(parâmetro Nº 5024). Se a configuração do
parâmetro Nº 5029 exceder o número de valores
de compensação de um caminho, o menor dos
números de valores de compensação em todos os
caminhos é tornado comum.
2 Quando 0 ou um valor negativo é definido,
memórias comuns aos caminhos não são usadas.

-419-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5040 OWD

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit
#0 OWD Na programação de raio (bit 1 (ORC) do parâmetro Nº 5004 é
definido para 1),
0: Valores de deslocamento de ferramenta tanto de
compensação de geometria como compensação de desgaste
são especificados pelo raio.
1: O valor de deslocamento de ferramenta de compensação de
geometria é especificado pelo raio e valor de deslocamento
de ferramenta de compensação de desgaste é especificado
pelo diâmetro, para um eixo de programação de diâmetro.

NOTA
Este parâmetro é válido quando a compensação de
geometria/desgaste da ferramenta é ativada (bit 6
(NGW) do parâmetro Nº 8136 é 0).

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5042 OFC OFA

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit
NOTA
Quando o menor destes parâmetros é definido, a
energia deve ser desligada antes que a operação
seja continuada.
#0 OFA
#1 OFC Estes bits são usados para especificar o sistema de incremento e
faixa de dados válida de um valor de deslocamento de
ferramenta.

Para inserção métrica


OFC OFA Unidade Faixa de dados
0 1 0.01mm válida
±9999.99mm
0 0 0.001mm ±9999.999mm
1 0 0.0001mm ±9999.9999mm

Para inserção em polegada


OFC OFA Unidade Faixa de dados
0 1 0.001 pol válida pol
±999.999
0 0 0.0001 pol ±999.9999 pol
1 0 0.00001 pol ±999.99999 pol

-420-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

5043 Número do eixo para o qual o deslocamento do eixo Y é utilizado

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Faixa de dados válida] 0 à número de eixos controlados
Definir o número de um eixo para o qual o deslocamento da
ferramenta é corrigido.
Se 0 ou um valor além da faixa de dados válida é definido, o
deslocamento do eixo Y é aplicado para o eixo Y dos três eixos
básicos. Se a configuração é feita para os eixo X- ou Z- dos três
eixos básicos, o deslocamento da ferramenta padrão para o eixo X-
ou Z- não é usado, e apenas o deslocamento do eixo Y é utilizado.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5101 RTR FXY

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit

#0 FXY O eixo e perfuração no ciclo enlatado de perfuração, ou eixo de


corte no ciclo enlatado de moagem é:
0: No caso de ciclo enlatado de
Perfuração: Eixo Z em todos os
momentos.
No caso de ciclo enlatado de
Moagem: Eixo Z em todos os
momentos.
1: Eixo selecionado pelo programa

NOTA
1 No caso da série T, este parâmetro é válido
apenas para o ciclo enlatado de perfuração na
Série
da Série
10/11.
2 Quando este parâmetro é 1, o eixo de
perfuração determinado pela seleção de plano
(G17/G18/G19) no ciclo enlatado de perfuração
no formato da Série 10/11. Portanto, o eixo Y é
requerido para especificar G17/G19.

#2 RTR G83 e G87


0: Especificar um ciclo de perfuração profunda de alta
velocidade
1: Especificar um ciclo de perfuração profunda

-421-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5102 RDI RAB F0C QSR

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit

#2 QSR Antes que um ciclo enlatado repetitivo múltiplo (G70 a G73)


(Série T) seja iniciado, a verificação para ver se o programa
contém
0: Não feito.
1: Feita.
Quando 1 é definido neste parâmetro e o número de seqüência
especificado no endereço Q não é encontrado, o alarme (PS0063)
é emitido e o ciclo enlatado não é executado.
#3 F0C Quando o formato da Série 10/11 é utilizado (com bit 1 (FCV)
do parâmetro No.0001 definido para 1), um ciclo de perfuração
enlatado é especificando usando:
0: Formato da Série 10/11
1: Formato da Série 0. Entretanto, o número de repetições é
especificado utilizando o endereço L.
#6 RAB Quando um ciclo de perfuração enlatado utilizando o formato da
Série 10/11 é especificado (com bit 1 (FCV) do parâmetro Nº
0001 definido para 1 e bit 3 (FOC) do parâmetro Nº 5102
definido para 0), o endereço R especifica:
0: Comando de incremento.
1: Comando absoluto com sistema A de código G. Com o
sistema B ou C do código G, G90 e G91 são seguidos.
#7 RDI Quando um ciclo de perfuração enlatado utilizando o formato da
Série 10/11 é especificado (com bit 1 (FCV) do parâmetro Nº
0001 definido para 1 e bit 3 (FOC) do parâmetro Nº 5102
definido para 0), o endereço R é baseado em:
0: Especificação de raio.
1: Especificação de diâmetro/raio do eixo de perfuração.

-422-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5104 FCK

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit
#2 FCK No ciclo enlatado repetitivo múltiplo (G71/G72) (Série T), o
perfil de usinagem é:
0: Não verificado.
1: Verificado.
A figura alvo especificada por G71 ou G72 é verificada para
seguinte antes da operação de usinagem:
• Se o ponto de partida do ciclo enlatado é menos do que o
valor máximo do perfil de usinagem mesmo quando o sinal
de mais é especificado para uma permissão de acabamento,
o alarme (PS0322) é emitido.
• Se o ponto de partida do ciclo enlatado é maior do que o
valor mínimo do perfil de usinagem mesmo quando o sinal
de menos é especificado para uma permissão de
acabamento, o alarme (PS0322) é emitido.
• Se um comando não monótono de tipo I é especificado para
o eixo na direção de corte, o alarme (PS0064 ou PS0329) é
emitido.
• Se um comando não monótono é especificado para o eixo na
direção de corte, o alarme (PS0064 ou PS0329) é emitido.
• Se o programa não incluir um bloco que tenha um número
de seqüência especificado pelo endereço Q, o alarme
(PS0063) é emitido. Esta verificação é feita, independente
do bit 2 (QSR) do parâmetro Nº 5102.
• Se um comando (G41/G42) no lado em branco na
compensação de raio da ponta da ferramenta é inadequado,
o alarme (PS0328) é emitido.
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5105 M5T RF2 RF1 SBC
[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro
[Tipo de Dado] Caminho de bit
#0 SBC Em cada um de um ciclo enlatado de perfuração, o ciclo de
arredondamento de chanfragem/canto, e ciclo de arredondamento
opcional de chanfragem/canto de ângulo (Série T):
0: Uma parada de bloco único não é realizada.
1: Uma parada de bloco único é realizada.
#1 RF1 Em um ciclo enlatado repetitivo múltiplo (G71/G72) (Série T) de
tipo I, o desbaste é:
0: Realizado.
1: Não realizado.
NOTA
Quando uma permissão de desbaste (∆i/∆k) é
especificada usando o formato de programa Série
10/11, o desbaste é realizado, independente da
configuração deste parâmetro.

-423-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

#2 RF2 Em um ciclo enlatado repetitivo múltiplo (G71/G72) (Série T) de


tipo II, o desbaste é:
0: Realizado.
1: Não realizado.
NOTA
Quando uma permissão de desbaste (∆i/∆k) é
especificada usando o formato de programa Série
10/11, o desbaste é realizado, independente da
configuração deste parâmetro.

Quando a direção de rotação do fuso é alterada de rotação


#3 M5T para frente para rotação contrária ou de rotação contrária para
rotação para frente , em um ciclo de punção (G84/G88):
0: M05 é liberado antes da liberação de M04 ou M03.
1: M05 não é liberado antes da liberação de M04 ou M03.

NOTA
1 Este parâmetro é equivalente ao bit 6 (M5T)
do parâmetro Nº 5101 do FS0i-C.
2 Para a Série T, o nível lógico (0/1) é oposto
aquele do FS0i-C.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5106 GFX

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit

NOTA
Quando este parâmetro é definido, a energia deve
ser desligada antes que a operação seja continuada.

#0 GFX Quando a opção de ciclo enlatado de moagem é especificada, os


comandos G71, G72, G73 ou G74 é:
0: Um comando de ciclo enlatado repetitivo múltiplo (Série T).
1: Um comando de ciclo enlatado de moagem.

5110 Código M para travar eixo C em um ciclo enlatado de perfuração

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] caminho de 2 palavras
[Faixa de dados válida] 0 a 99999998
Este parâmetro define um código M para travar o eixo C em um
ciclo enlatado de perfuração

-424-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

5111 Tempo de residência quando o travamento do eixo C é especificado no ciclo


enlatado de perfuração

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] caminho de 2 palavras
[Faixa de dados válida] 0 a 32767 [Unidade de dados]
Sistema de IS-A IS-B IS-C Unidade
incremento
10 1 0.1 msec
(O sistema de incremento não depende se a inserção em polegada
ou inserção métrica é usada).
Este parâmetro define o tempo de residência quando o travamento
do eixo C é especificado no ciclo enlatado de perfuração

5114 Valor de retorno do ciclo de perfuração profunda de alta velocidade

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho real
[Unidade de dados] Mm, polegada (unidade em polegada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 9 dígitos de unidade mínima de dados (consultar a tabela de
configuração de parâmetro padrão (A))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, -999999.999 a
+999999.999) Este parâmetro define o valor de retorno em ciclo
de perfuração profunda de alta velocidade.
G83 (Série T, quando o parâmetro RTR (Nº5101#2) é definido para 0)
q : Profundidade
de corte d: Valor
de retorno
Ponto R

q
d

q
d

Ponto Z

-425-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

5115 Valor de limpeza de um ciclo de perfuração profunda

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho real
[Unidade de dados] Mm, polegada (unidade em polegada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 9 dígitos de unidade mínima de dados (consultar a tabela de
configuração de parâmetro padrão (A))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, -999999.999 a
+999999.999) Este parâmetro define um valor de limpeza em
um ciclo de perfuração profunda de alta velocidade.

G83 (Série T, quando o parâmetro RTR (Nº5101#2) é definido para 1)

q : Profundidade de corte
d: Valor de limpeza
Ponto R
q
d

q
d

Ponto Z

5130 Valor de corte (valor de chanfragem) em ciclos de corte de segmentação G92 e G76

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Unidade de dados] 0.1
[Faixa de dados válida] 0 a 127
Este parâmetro define um valor de corte (valor de chanfragem)
no ciclo de corte de segmentação (G76) de um ciclo enlatado
repetitivo múltiplo (Série T) e no ciclo de corte de segmentação
(G92) de um ciclo enlatado.
Deixe L b uma direção Então, uma faixa de valor de corte de
0.1L a 12.7L é permitida.
Para especificar um valor de corte de 10.0L, por exemplo,
especificar 100 neste parâmetro.

5131 Ângulo de corte em ciclos de corte de segmentação G92 e G76

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Unidade de dados] Grau
[Faixa de dados válida] 1 a 89
Este parâmetro define o ciclo de corte de segmentação (G76) de
um ciclo enlatado repetitivo múltiplo (Série T) e no ciclo de
corte de segmentação (G92) de um ciclo enlatado.
Quando 0 é definido, um ângulo de 45 graus é especificado.

-426-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

Este parâmetro define a profundidade de corte em ciclos


enlatados repetitivos múltiplos G71 e G72 (Série T).
Este parâmetro não é usado com o formato de programa Série
10/11.

NOTA
Especificar um valor de raio em todos os momentos.

5133 Fuga em ciclos enlatados repetitivos múltiplos G71 e G72

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm, polegada (unidade em polegada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consultar a
tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Este parâmetro define a fuga em ciclos enlatados repetitivos
múltiplos
G71 e G72 (Série T).

NOTA
Especificar um valor de raio em todos os momentos.

5134 Valor de limpeza em ciclos enlatados repetitivos múltiplos G71 e G72

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm, polegada (unidade em polegada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consultar a
tabela de configuração de parâmetro padrão (B))(Quando o
sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Este parâmetro define um valor de limpeza até o ponto de partida
de avanço de corte em ciclos enlatados repetitivos múltiplos
(G71/G72) (Série T).

NOTA
Especificar um valor de raio em todos os momentos.

-427-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

Distância de retração no ciclo enlatados repetitivo múltiplo G73 (segundo


5135 eixo no plano)

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm, polegada (unidade em polegada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 9 dígitos de unidade mínima de dados (consultar a tabela de
configuração de parâmetro padrão (A))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, -999999.999 a
+999999.999) Este parâmetro define uma distância de retração ao
longo do segundo eixo no plano no ciclo enlatado repetitivo
múltiplo G73 (Série T). Este parâmetro não é usado com o
formato de programa Série 10/11.

NOTA
Especificar um valor de raio em todos os momentos.

Distância de retração no ciclo enlatados repetitivo múltiplo G73 (primeiro


5136 eixo no plano)

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm, polegada (unidade em polegada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 9 dígitos de unidade mínima de dados (consultar a tabela de
configuração de parâmetro padrão (A))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, -999999.999 a
+999999.999) Este parâmetro define uma distância de retração ao
longo do primeiro eixo no plano no ciclo enlatado repetitivo
múltiplo G73 (Série T). Este parâmetro não é usado com o
formato de programa Série 10/11.

NOTA
Especificar um valor de raio em todos os momentos.

5137 Número de divisões no ciclo enlatado repetitivo múltiplo G73

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] caminho de 2 palavras
[Unidade de dados] Ciclo
[Faixa de dados válida] 1 a 99999999
Este parâmetro define o número de divisões no ciclo enlatado
repetitivo múltiplo G73 (Série T).
Este parâmetro não é usado com o formato de programa Série
10/11.

-428-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

5139 Retorno em ciclos múltiplos repetitivos enlatados G74 e G75

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm, polegada (unidade em polegada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consultar
tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Este parâmetro define o retorno em ciclos enlatados repetitivos
múltiplos G74 e G75 (Série T).

NOTA
Especificar um valor de raio em todos os momentos.

5140 Profundidade mínima de corte no ciclo enlatado repetitivo múltiplo G76

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm, polegada (unidade em polegada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados
(consultar a tabela de configuração de parâmetro padrão
(B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0
a +999999.999)
Este parâmetro define uma profundidade mínima de corte
no ciclo enlatado repetitivo múltiplo G76 (Série T) para
que a profundidade de corte não se torne tão pequena
quando a profundidade de corte for constante.

NOTA
Especificar um valor de raio em todos os momentos.

5141 Permissão de acabamento no ciclo enlatado repetitivo múltiplo G76

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm, polegada (unidade em polegada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados
(consultar a tabela de configuração de parâmetro padrão
(B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a
+999999.999)
Este parâmetro define a permissão de acabamento em
ciclos enlatados repetitivos múltiplos G76 (Série T).

NOTA
Especificar um valor de raio em todos os momentos.
-429-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

5142 Contagem de repetição de acabamento final em ciclo enlatado repetitivo múltiplo G76

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] caminho de 2 palavras
[Unidade de dados] Ciclo
[Faixa de dados válida] 1 a 99999999
Este parâmetro define o número de repetições de ciclo de
acabamento final no ciclo enlatado repetitivo múltiplo G76 (Série
T).
Quando 0 é definido, apenas um ciclo de acabamento final é
executado.
5143 Ângulo da ponta da ferramenta no ciclo enlatado repetitivo múltiplo G76

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Unidade de dados] Grau
[Faixa de dados válida] 0, 29, 30, 55, 60, 80
Este parâmetro define o ângulo da ponta da ferramenta em ciclos
enlatados repetitivos múltiplos G76 (Série T).
Este parâmetro não é usado com o formato de programa Série
10/11.

-430-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

5145 Valor permissível 1 no ciclo enlatado repetitivo múltiplo G71 e G72

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm, polegadas (unidade em polegadas)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consultar
a tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Se um comando monótono de tipo I ou II não for especificado
para o eixo na direção de desbaste, o alarme (PS0064 ou
PS0329) é emitido. Quando um programa é criado
automaticamente, uma figura não monótona muito pequena
pode ser produzida. Definir um valor de permissão não
sinalizado para cada uma das figuras não monótonas.
Fazendo isto, os ciclos G71 e G72 podem ser executados
mesmo em um programa incluindo uma figura não monótona.
Exemplo:
Suponha que um comando G71 onde a direção do eixo
de corte (eixo X) for menos e a direção do eixo de
desbaste (eixo Z) for menos seja especificado. Neste
caso, quando um comando não monótono para
movimentar 0,001 mm na direção mais ao longo do
eixo Z for especificado em um programa de figura
alço, o desbaste pode ser realizado de acordo com a
figura programada sem um alarme, configurando 0,001
mm neste parâmetro.

NOTA
Uma verificação para uma figura monótona é feita
em todos os momentos durante os ciclos G71 e G72.
Uma figura (caminho programado) é verificada.
Quando a compensação de raio da ponta da
ferramenta é realizada, um caminho após a
compensação é verificado. Quando o bit 2 (FCK) do
parâmetro Nº 5104 é definido para 1, uma verificação
é feita antes da operação de ciclo G71 ou G72.
Neste caso, não um caminho após a compensação
de raio da ponta da ferramenta, mas um caminho
programado é verificado.
Observe que nenhum alarme é emitido quando um
valor permissível é definido.
Usar um valor de raio para definir este parâmetro em
todos os momentos.

-431-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

5146 Valor permissível 2 em ciclos enlatados repetitivos múltiplos G71 e G72

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm, polegada (unidade em polegada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 0 a corte de profundidade
Se um comando monótono de tipo I não for especificado para o
eixo na direção de corte, o alarme (PS0064 ou PS0329) é
emitido. Quando um programa é criado automaticamente, uma
figura não monótona muito pequena pode ser produzida. Definir
um valor de permissão não sinalizado para cada uma das figuras
não monótonas. Fazendo isto, os ciclos G71 e G72 podem ser
executados mesmo em um programa incluindo uma figura não
monótona.
O valor permissível é pinçado para a profundidade de corte
especificada por um ciclo enlatado repetitivo múltiplo.
Exemplo:
Suponha que um comando G71 onde a direção do eixo de
corte (eixo X) for menos e a direção do eixo de desbaste
(eixo Z) for menos seja especificado. Neste caso, quando
um comando não monótono para movimentar 0,001 mm na
direção menos ao longo do eixo X for especificado em um
programa de figura alvo, o desbaste pode ser realizado de
acordo com a figura programada sem um alarme,
configurando 0,001 mm neste parâmetro. 0,001 mm neste
parâmetro.

NOTA
Uma verificação para uma figura monótona é feita
em todos os momentos durante os ciclos G71 e
G72. Uma figura (caminho programado) é
verificada. Quando a compensação de raio da
ponta da ferramenta é realizada, um caminho
após a compensação é verificado. Quando o bit 2
(FCK) do parâmetro Nº 5104 é definido para 1,
uma verificação é feita antes da operação de ciclo
G71 ou G72. Neste caso, não um caminho após a
compensação de raio da ponta da ferramenta,
mas um caminho programado é verificado.
Observe que nenhum alarme é emitido quando
um valor permissível é definido.
Usar um valor de raio para definir este
parâmetro em todos os momentos.

-432-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

5176 Número do eixo de moagem no Ciclo de Moagem Transversal (G71)

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Faixa de dados válida] 0 à número de eixos controlados
Definir o número do eixo de Moagem no Ciclo de Moagem
Transversal (G71)

NOTA
O número do eixo, exceto para o eixo de corte,
pode ser especificado. Quando o número do eixo
que é o mesmo que o eixo de corte for
especificado, o alarme PS0456 é emitido no
momento da execução. O Ciclo de Moagem é
executado quando este valor de parâmetro é 0, o
alarme PS0456 é também emitido.

5177 Número do eixo de moagem no Ciclo de Moagem de tamanho constante direto


Transversal (G72)

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Faixa de dados válida] 0 à número de eixos controlados
Definir o número do eixo de Moagem no Ciclo de Moagem de
tamanho constante direto Transversal (G72).
NOTA
O número do eixo, exceto para o eixo de corte,
pode ser especificado. Quando o número do eixo
que é o mesmo que o eixo de corte for
especificado, o alarme PS0456 é emitido no
momento da execução. O Ciclo de Moagem é
executado quando este valor de parâmetro é 0, o
alarme PS0456 é também emitido.

5178 Número do eixo de moagem no Ciclo de Moagem de Oscilação (G73)

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Faixa de dados válida] 0 à número de eixos controlados
Definir o número do eixo de Moagem no Ciclo de Moagem de
Oscilação (G73)

NOTA
O número do eixo, exceto para o eixo de corte,
pode ser especificado. Quando o número do eixo
que é o mesmo que o eixo de corte for
especificado, o alarme PS0456 é emitido no
momento da execução. O Ciclo de Moagem é
executado quando este valor de parâmetro é 0, o
alarme PS0456 é também emitido.
-433-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

5179 Número de eixo de moagem de Moagem de Dimensão Fixa Direta de Oscilação


Ciclo(G74)

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Faixa de dados válida] 0 à número de eixos controlados
Definir o número de eixo de moagem de Moagem de Dimensão
Fixa
NOTA
O número do eixo, exceto para o eixo de corte,
pode ser especificado. Quando o número do eixo
que é o mesmo que o eixo de corte for
especificado, o alarme PS0456 é emitido no
momento da execução. O Ciclo de Moagem é
executado quando este valor de parâmetro é 0, o
alarme PS0456 é também emitido.
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0

5200 FHD PCP DOV G84

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit

#0 G84 Método para especificar punção rígida:


0: Um código M especificando o modo de punção rígida é
especificado antes da emissão do comando G84 (ou G74).
(Ver parâmetro Nº 5210).
1: Um código M especificando o modo de punção rígida não é
utilizado. (G84 não pode ser utilizado como um código G
para o ciclo de punção; G74 não pode ser utilizado para o
ciclo de punção contrária.)
#4 DOV Sobreposição durante extração em punção rígida:
0: Invalidado
1: Validado (O valor de sobreposição é definido no parâmetro
Nº 5211. )
#5 PCP O endereço Q é especificado em um ciclo de punção/punção
rígida:
0: Um ciclo de punção profunda de alta velocidade é assumido.
1: Um ciclo de punção profunda é assumido.

NOTA
Em um ciclo de punção, este parâmetro é válido
quando o bit
6 (PCT) do parâmetro Nº 5104 é 1). Quando o
bit 6 (PCT) do parâmetro Nº 5104 é 0, um ciclo
de punção de profunda (alta velocidade) não é
assumido.

#6 FHD Manter avanço e bloco único na punção rígida:


0: Invalidado
1: Validado

-434-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5201 OV3 OVU TDR

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit

#2 TDR Tempo de corte constante na punção rígida:


0: Utiliza o mesmo parâmetro durante corte e extração
(Parâmetro Nº 5261 até 5264)
1: Não utiliza o mesmo parâmetro durante corte e extração
(Parâmetro 5261 a 5264: Constante de tempo durante
parâmetros de corte Nº 5271 a 5274. Constante de tempo
durante extração

#3 OVU A unidade de incremento do parâmetro de sobreposição (Nº


5211) para extração de punção rígida de ferramenta é:
0: 1%
1: 10%

#4 OV3 Uma velocidade de fuso para extração é programada, assim a


sobreposição para a operação de extração é:
0: Desativada.
1: Ativada.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5202 OVE

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit

NOTA
Quando o menor destes parâmetros é definido, a
energia deve ser desligada antes que a operação
seja continuada.

#6 OVE A faixa de especificação do comando de sobreposição de


extração (endereço J pela especificação de programa de punção
0:
rígida100%
é: a 200%.
1: 100% a 2000%.
NOTA
1 Para ativar o comando de sobreposição de
extração (endereço J) pela especificação de
programa, definir o bit 4 (OV3) do parâmetro Nº
5201 para 1.
2 Quando este parâmetro é definido para 1, a
operação equivalente aquela do FS0i-C é
assumida.

-435-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5203 OVS RFF

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit

#2 RFF Em punção rígida, o avanço para frente é:


0: Desativado.
1: Ativado. (Recomendado)

Como a configuração padrão, definir 1.


Ao mesmo tempo, definir o parâmetro para coeficiente de
visualização avançada para frente para o eixo de punção e o
parâmetro para coeficiente de visualização avançada para frente
para o fuso para que estes valores combinem.
• Coeficiente de visualização avançada para frente: Parâmetro
Nº 2092
(ou parâmetro Nº 2144 se a função de avanço para frente de
corte/deslocamento rápido for ativada (bit 4 do parâmetros
Nº 2214 é definido para 1))
• Coeficiente de visualização avançada para frente para o
fuso: Parâmetro Nº 4344

NOTA
Este parâmetro é válido quando um fuso serial
é utilizado.

#4 OVS Na punção rígida, o sinal de seleção de sobreposição de avanço


cancelamento
de velocidade ede sobreposição pelo sinal de cancelamento de
sobreposição é:
0: Desativado.
1: Ativado.
Quando a sobreposição de avanço de velocidade é ativada, a
sobreposição de extração é desativada.
A sobreposição de fuso é pinçada a 100% durante a punção
rígida, independente da configuração deste parâmetro.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5209 RTX

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit

#0 RTX Na punção rígida em uma série T, o eixo de punção é:


0: Selecionado ao selecionar um plano.
1: Sempre assumido ser o eixo Z para G84 ou o eixo X para
G88.
NOTA
Este parâmetro se torna inválido quando o bit 1
(FCV) do parâmetro Nº 0001 é definido para 1, e a
punção rígida é especificada usando o formato da
série 10/11.
-436-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

5211 Valor de sobreposição durante a extração de punção rígida

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] caminho de palavra
[Unidade de dados] 1% ou 10%
[Faixa de dados válida] 0 a 200
O parâmetro define o valor de sobreposição durante a extração de
punção rígida.

NOTA
O valor de sobreposição é válido quando o bit 4
(DOV) do parâmetro Nº 5200 é definido para 1.
Quando o bit 3 (OVU) do parâmetro Nº 5201 é
definido para 1, a unidade de dados configurados é
10%. Uma sobreposição de até 200% pode ser
aplicada para extração.

5213 Retorno ou limpeza no ciclo de punção profunda

[Tipo de inserção] Configurar inserção


[Tipo de Dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm, polegada (unidade em polegada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de perfuração
[Faixa de dados válida] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consultar a
tabela de configuração de parâmetro padrão (B))
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999999.999)

Quando o parâmetro PCP (bit 5 do Nº 5200) é Quando o parâmetro PCP (bit 5 do Nº 5200)
definido para 0. é definido para 1
q: profundidade do corte q: profundidade do corte
d:valor de retorno d: valor de limpeza
Todas as pontas
123 Todas as pontas
de ferramenta de ferramenta

Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z

NOTA
1 Em um ciclo de punção, este parâmetro é válido
quando o bit 6 (PCT) do parâmetro Nº 5104 é 1).
2 Para o eixo de diâmetro, definir este parâmetro
usando o valor do diâmetro.

-437-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

5241 Velocidade máxima do fuso na punção rígida (primeira engrenagem)

5242 Velocidade máxima do fuso na punção rígida (segunda engrenagem)

5243 Velocidade máxima do fuso na punção rígida (terceira engrenagem)

5244 Velocidade máxima do fuso na punção rígida (quarta engrenagem)

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] fuso de 2 palavras
[Unidade de dados] min-1
[Faixa de dados válida] 0 a 9999
Raio da engrenagem do codificador de posição de fuso
1 : 1 0 a 7400
1 : 2 0 a 9999
1 : 4 0 a 9999
1 : 8 0 a 9999
Cada um destes parâmetros é utilizado para definir uma
velocidade máxima do fuso para cada engrenagem na punção
rígida.
Definir o mesmo valor para ambos os parâmetros Nº 5241 e
parâmetro 5243 para um sistema de engrenagem de um estágio.
Para um sistema de engrenagem de dois estágios, definir o
mesmo valor que o definido no parâmetro Nº 5242 no parâmetro
Nº 5243. De outra maneira, o alarme PS0200 será emitido.

5321 Folga do fuso na punção rígida (engrenagem de primeiro estágio)

5322 Folga do fuso na punção rígida (engrenagem de segundo estágio)

5323 Folga do fuso na punção rígida (engrenagem de terceiro estágio)

5324 Folga do fuso na punção rígida (engrenagem de quarto estágio)

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Fuso e palavra
[Unidade de dados] Unidade de detecção
[Faixa de dados válida] -9999 a 9999
Cada um destes parâmetros é utilizado para definir uma folga do
fuso.
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5450 PLS PDI

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit

#0 PDI Quando o segundo eixo no plano no modo de interpolação de


coordenada polar é baseado na especificação do raio:
0: Especificação de raio é utilizada.
1: Especificação de diâmetro é utilizada.
-438-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

#2 PLS A função de troca de interpolação de coordenada polar é:


0: Não utilizada.
1: Utilizada.
Isto ativa a usinagem usando o sistema de coordenada da peça
com um ponto desejado que não é o centro do eixo de rotação
definido como a origem do sistema de coordenada na
interpolação de coordenada polar.

5460 Especificação de eixo (eixo linear) para interpolação de coordenada polar

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Faixa de dados válida] 1 à número de eixos controlados
Este parâmetro define os números de eixo de controle do eixo
linear para executar interpolação polar.
5461 Especificação de eixo (eixo de rotação) para interpolação de coordenada polar

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Faixa de dados válida] 1 à número de eixos controlados
Este parâmetro define os números de eixo de controle do eixo de
rotação para executar interpolação polar.

5463 Raio de tolerância de sobreposição automática para interpolação de coordenada polar

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Unidade de dados] %
[Faixa de dados válida] 0 a 100
Configuração típica: 90% (tratada como 90% quando definida
para 0)
Definir o raio de tolerância do avanço de velocidade de corte
mais rápida para a velocidade do eixo de rotação durante a
sobreposição automática da interpolação de coordenada polar.

Compensação para erro no eixo hipotético de interpolação de


5464 coordenada polar

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Unidade de dados] mm, polegada (unidade em polegada)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo de referência
[Faixa de dados válida] 9 dígitos de unidade mínima de dados (consultar a tabela de
configuração de parâmetro padrão (A))
(Para IS-B, -999999.999 a +999999.999)
Este parâmetro é utilizado para definir o erro se o centro do eixo
de rotação no qual a interpolação de coordenada polar é realizada
não for no eixo X.
Se a configuração do parâmetro for 0, a interpolação de
coordenada polar regular é realizada.

-439-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
6000 HGO MGO

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit

#1 MGO Quando uma declaração GOTO para especificar o controle de


macro personalizado é executada, uma ramificação de alta
velocidade para 20 números de seqüência executada a partir do
início do programa é:
0: Uma ramificação de alta velocidade não é provocada para n
números de seqüência a partir do início do programa
executado.
1: Uma ramificação de alta velocidade é provocada para n
números de seqüência a partir do início do programa.

#4 HGO Quando uma declaração GOTO em um comando de controle de


macro personalizado é executada, uma ramificação de alta
velocidade para os 30 números de seqüência imediatamente antes
da declaração executada é:
0: Não feita.
1: Feita.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
6240 IGA AE0

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit

NOTA
Quando o menor destes parâmetros é definido, a
energia deve ser desligada antes que a operação
seja continuada.

#0 AE0 A chegada de posição de medição é assumida quando os sinais


de compensação de ferramenta automática XAE1 e XAE2
<X004.0, 1> (Série T) ou os Sinais de medição de
XAE2, e XAE3<X004.0,
comprimento .1,automática
de ferramenta .2> (Série M) são:
XAE1,
0: 1.
1: 0.

#7 IGA Compensação automática de ferramenta (Série T) é:


0: Utilizada.
1: Não utilizada.

-440-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

Avanço de velocidade durante medição da compensação automática de


6241 ferramenta (Série T) (para os sinais XAE1 e GAE1)

Avanço de velocidade durante medição da compensação automática de


6242 ferramenta (Série T) (para os sinais XAE2 e GAE2)

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm/min, pol/min, grau/min (Unidade de máquina)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] Consultar a tabela de configuração de parâmetro padrão (C)
(Quando o sistema de incremento é IS-B, 0.0 a +999000.0)
Estes parâmetros definem o avanço de velocidade relevante
durante a medição da compensação automática de ferramenta
(Série T).

NOTA
Quando a configuração do parâmetro Nº 6242 ou
6243 é 0, a configuração do parâmetro Nº 6241 é
utilizada.

6251 valor γ no eixo X durante a compensação automática da ferramenta (T series)

6252 valor γ no eixo X durante a compensação automática da ferramenta (T series)

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] caminho de 2 palavras
[Unidade de dados] mm, pol, grau (unidade de máquina)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 9 dígitos de unidade mínima de dados (consultar a tabela de
configuração de parâmetro padrão (A))
(Quando o sistema de incremento for IS-B, -999999.999 a
+999999.999) Estes parâmetros definem o valor γ relevante
durante a compensação automát ica da ferramenta (série
T).

NOTA
Define um valor de raio, independente da
programação de diâmetro ou raio ser
especificada.

-441-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

6254 valor ε no eixo X durante a compensação automática da ferramenta (T series)

6255 valor ε no eixo Z durante a compensação automática da ferramenta (T series)

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] caminho de 2 palavras
[Unidade de dados] mm, pol, grau (unidade de máquina)
[Unidade mínima de dados] Depende do sistema de incremento do eixo aplicado
[Faixa de dados válida] 9 dígitos de unidade mínima de dados (consultar a tabela de
configuração de parâmetro padrão (A))
(Quando o sistema de incremento for IS-B, -999999.999 a
+999999.999) Estes parâmetros definem o valor ε relevante
durante a compensação automática da ferramenta (série T).

NOTA
Define um valor de raio, independente da
programação de diâmetro ou raio ser especificada.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
8103 MWT

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Bit

NOTA
Quando este parâmetro é definido, a energia deve
ser desligada antes que a operação seja
continuada.

#0 MWT Como a interface de sinal para o código M de espera:


0: A interface de sinal individual de caminho é utilizada.
1: A interface de sinal comum de caminho é utilizada.
Este parâmetro pode ser selecionado apenas quando o controle de
2 caminhos é utilizado.

8110 Faixa de código M de espera (valor mínimo)

8111 Faixa de código M de espera (valor máximo)

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] 2 palavras
[Faixa de dados válida] 0,100 a 99999999
Uma faixa de valores de código M pode ser definida ao
especificar um valor mínimo de código M de espera (parâmetro
Nº 8110) e um valor máximo de código M de espera (parâmetro
Nº 8111).
(parâmetro Nº 8110) ≤ (código M de espera) ≤ (parâmetro
Nº 8111) Definir 0 neste parâmetro quando o código M de
espera não for utilizado.

-442-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
8132 YOF

NOTA
Quando o menor destes parâmetros é definido, a
energia deve ser desligada antes que a operação
seja continuada.

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Bit

#1 YOF Deslocamento do eixo Y é:


0: Não utilizado.
1: Utilizado.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
8133 MSP SSC

NOTA
Quando o menor destes parâmetros é definido, a
energia deve ser desligada antes que a operação
seja continuada.

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Bit

#0 SSC Controle de velocidade constante de superfície é:


0: Não utilizado.
1: Utilizado.

#3 MSP Multi-fuso é:
0: Não utilizado.
1: Utilizado.

-443-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
8134 CCR BAR

NOTA
Quando o menor destes parâmetros é definido, a
energia deve ser desligada antes que a operação
seja continuada.

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Bit

#1 BAR Função de barreira de estoque de mandril e cauda (Série T) é:


0: Não utilizada.
1: Utilizada.

NOTA
1 A função de barreira de estoque de mandril e
cauda é fornecida apenas para a série T.
2 Quando uma função de barreira de estoque de
mandril e cauda é selecionada, os limites 2 e 3
de golpes armazenados não podem ser
utilizados.

Isto é, este parâmetro também especifica se utilizar os limites 2 e


3 de golpes armazenados como mostrado abaixo.
BAR Os limites 2 e 3 de golpes armazenados são:
0: Utilizados.
1: Não utilizados.
#2 CCR Chanfragem/canto R é:
0: Não utilizado.
1: Utilizado.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
8136 NGW

NOTA
Quando o menor destes parâmetros é definido, a
energia deve ser desligada antes que a operação
seja continuada.

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Bit

#6 NGW Ferramenta Compensação de geometria/desgaste (série T) é:


W 0: Utilizada.
1: Não utilizada.

-444-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
19607 NAA CAV CCC

[Tipo de inserção] Inserção de parâmetro


[Tipo de Dado] Caminho de bit

#2 CCC No modo de compensação de ferramenta de corte/compensação


de raio da ponta da ferramenta, o Método de conexão com o
externo é baseado em:
canto
0: Tipo de conexão linear.
1: Tipo de conexão circular.
#5 CAV Quando uma verificação de interferência encontra aquela
interferência (sobrecorte)ocorrida:

0: A usinagem para com o alarme (PS0041).


(função de alarme de verificação de
interferência)
1: A usinagem é continuada ao se trocar o caminho da
ferramenta para evitar que a interferência (sobre corte)
ocorra. (Função de evitar a verificação de interferência)
Para o método de verificação de interferência, ver as descrições
no bit 1 (CNC) do parâmetro Nº 5008 e bit 3 (CNV) do
parâmetro Nº 5008.
#6 NAA Quando a função de evitar verificação de interferência considera
que uma operação para evitar é perigosa ou que um interferência
futura para o vetor de evitar interferência ocorra:
0: Um alarme é emitido.
Quando uma operação para evitar é considerada ser
perigosa, o alarme (PS5447) é emitido.
Quando uma interferência futura para o vetor de evitar
interferência é considerada ocorrer, o alarme (PS5448) é
emitido.
1: Nenhum
CUIDADO alarme é emitido, e a operação para evitar é
continuada.
Quando este parâmetro é definido para 1, o
caminho pode ser amplamente trocado.
Portanto, definir este parâmetro para 0 a menos
que razões especiais estejam presentes.

-445-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

Número de blocos a serem lidos no modo de compensação da ferramenta de


19625 corte/compensação de raio da ponta da ferramenta

[Tipo de inserção] Configurar inserção


[Tipo de Dado] Caminho de byte
[Faixa de dados válida] 3a8

Este parâmetro define o número de blocos a serem lidos no modo


de compensação da ferramenta de corte/compensação de raio da
ponta da ferramenta Quando um valor menor do que 3 é
definido, a especificação de 3 é assumida. Quando um valor
maior do que 8 é definido, a especificação de 8 é assumida.
Como um número maior de blocos é lido, uma previsão de sobre
corte (interferência) pode ser feita com um comando mais
adiante. Entretanto, o número de blocos lidos e analisados
aumenta, para que um tempo de processamento de bloco maior
se torne necessário.

Mesmo que a configuração deste parâmetro seja mudada no


modo MDI ao parar no modo de compensação de ferramenta de
corte/compensação de raio da ponta da ferramenta, a
configuração não se torna válida imediatamente. Antes que a
nova configuração deste parâmetro possa se tornar válida, o
Modo de compensação de ferramenta de corte/compensação de
raio da ponta da ferramenta deve ser cancelado, então o modo
deve ser digitado novamente.

-446-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

A.2 TIPO DE DADOS


Os parâmetros são classificados por tipo de dados como segue:
Tipo de dados Faixa de dados Observações
válida
Bit
Grupo de máquina do bit
0 ou 1
Caminho do bit
Eixo do bit
Fuso do bit
Byte
Grupo de máquina do byte -128 a 127 Alguns parâmetros lidam
Caminho do byte 0 a 255 com estes tipos de dados
como dados não
Eixo do byte sinalizados.
Fuso do byte
Palavra
Palavra de grupo de Alguns parâmetros lidam
-32768 a 32767
máquina com estes tipos de dados
0 a 65535
caminho de palavra como dados não
sinalizados.
Eixo de palavra
Fuso de palavra
2 palavras
Palavra de grupo de Alguns parâmetros lidam
máquina 0 a ±999999999 com estes tipos de dados
caminho de 2 palavras como dados não
Eixo de palavra sinalizados.
fuso de 2 palavras
Real
Grupo de máquina real Ver Tabelas de
Configuração de
Caminho real Parâmetro
Eixo real Padrão.
Fuso real

NOTA
1 Cada um dos parâmetros do bit, grupo de máquina do bit, caminho do bit, eixo do
bit, e tipos de fuso do bit consiste de 8 bits para um número de dados (parâmetros
com 8 diferentes significados).
2 Para os tipos de grupo de máquina, os parâmetros correspondentes ao número
máximo de grupos de máquina estão presentes, para que dados independentes
possam ser definidos para cada grupo de máquina.
3 Para os tipos de caminho, os parâmetros correspondentes ao número máximo
de caminhos estão presentes, para que dados independentes possam ser
definidos para cada caminho.
4 Para os tipos de eixo, os parâmetros correspondentes ao número máximo de
controle de eixos estão presentes, para que dados independentes possam ser
definidos para cada controle de eixo.
5 Para os tipos de fuso, os parâmetros correspondentes ao número máximo de
fusos estão presentes, para que dados independentes possam ser definidos para
cada eixo de fuso.
6 A faixa de dados válida para cada tipo de dado indica uma faixa geral. A faixa varia
de acordo com os parâmetros. Para a faixa de dados válida de um parâmetro
específico, ver a explicação do parâmetro.

-447-
A.PARÂMETRO APÊNDICE B-64304PO-1/01

A.3 TABELAS DE CONFIGURAÇÃO DE PARÂMETROS PADRÃO

Esta seção define as unidades de dados mínimos padrão e faixas


de dados válida dos parâmetros CNC do tipo real, tipo de grupo
de máquinas real, tipo de caminho real, tipo de eixo real, e tipo
de fuso real. O tipo de dados e unidade de dados de cada
parâmetro em conformidade com as especificações de cada
função.

NOTA
1 Os valores são arredondados para cima ou
para baixo para os múltiplos mais próximos
da unidade de dados mínima.
2 Uma faixa de dados válida significa limites de
inserção de dados, e pode diferir dos valores
representando a realização real.
3 Para informações sobre as faixas de comandos
para o CNC, consultar o Anexo D, “Faixa de
Valor de Comando.”

(A) Parâmetros de comprimento e ângulo (tipo 1)

Sistema de Unidade
Unidade de incremento Faixa de dados válida
dados de dados
mínima
IS-A 0.01 -999999.99 a +999999.99
mm
IS-B 0.001 -999999.999 a +999999.999
grau
IS-C 0.0001 -99999.9999 a +99999.9999
IS-A 0.001 -99999.999 a +99999.999
polegada IS-B 0.0001 -99999.9999 a +99999.9999
IS-C 0.00001 -9999.99999 Ferramenta
+9999.99999

(B) Parâmetros de comprimento e ângulo (tipo 2)

Sistema de Unidade
Unidade de incremento Faixa de dados válida
dados de dados
mínima
IS-A 0.01 0.00 a +999999.99
mm
grau IS-B 0.001 0.000 a +999999.999
IS-C 0.0001 0.0000 a +99999.9999
IS-A 0.001 0.000 a +99999.999
pole IS-B 0.0001 0.0000 a +99999.9999
gada
IS-C 0.00001 0.00000 a +9999.99999

-448-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE A.PARÂMETRO

(C) Parâmetros de velocidade e velocidade angular

Sistema de Unidade
Unidade de incremento Faixa de dados válida
dados de dados
mínima

IS-A 0.01 0.0 a +999000.00


mm/min
grau/min IS-B 0.001 0.0 a +999000.000
IS-C 0.0001 0.0 a +99999.9999
IS-A 0.001 0.0 a +96000.000
Polegada/mi IS-B 0.0001 0.0 a +9600.0000
n
IS-C 0.00001 0.0 a +4000.00000

Se o bit 7 (IESP) do parâmetro Nº 1013 é definido para 1, as


faixas de dados válidas para IS-C são estendidas como
segue:

Sistema de Unidade
Unidade de incremento Faixa de dados válida
dados de dados
mínima
mm/min IS-C 0.001 0.000 a +999000.000
grau/min
Polegada/mi IS-C 0.0001 0.0000 a +9600.0000
n
(D) Parâmetros de aceleração e aceleração angular

Sistema de Unidade
Unidade de incremento Faixa de dados válida
dados de dados
mínima
IS-A 0.01 0.00 a +999999.99
mm/sec2
grau/sec2 IS-B 0.001 0.000 a +999999.999
IS-C 0.0001 0.0000 a +99999.9999
IS-A 0.001 0.000 a +99999.999
pol/sec2 IS-B 0.0001 0.0000 a +99999.9999
IS-C 0.00001 0.00000 a +9999.99999

Se o bit 7 (IESP) do parâmetro Nº 1013 é definido para 1, as


faixas de dados válidas para IS-C são estendidas como
segue:
Sistema de Unidade
Unidade de incremento Faixa de dados válida
dados de dados
mínima
mm/min IS-C
0.001 0.000 a +999999.999
grau/min
Polegada/min IS-C 0.0001 0.0000 a +99999.9999

-449-
B. DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C


O Apêndice B, ―Diferenças das Séries 0i-C", consiste das
seguintes seções:

B.1 CONFIGURAÇÃO DA UNIDADE...................................452


B.2 CORREÇÃO AUTOMÁTICO DE FERRAMENTA.........453
B.3 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR ........................................455
B.4 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL.....................................456
B.5 FUNÇÃO SALTO ..............................................................457
B.6 RETORNO DE POSIÇÃO DE REFERÊNCIA
MANUAL............................................................................459
B.7 SISTEMA DE COORDENADAS DE PEÇA.....................461
B.8 SISTEMA DE COORDENADAS LOCAL........................462
B.9 CONTROLE DE CONTORNO DE Cs...............................464
B.10 CONTROLE MULTI-EIXO…………................................465
B.11 CONTROLE SE EIXO SERIAL/ANALÓGICO................466
B.12 CONTROLE DE VELOCIDADE DE SUPERFÍCIE.........467
B.13 POSICIONAMENTO DE EIXO.........................................468
B.14 FUNÇÕES DE FERRAMENTAS......................................470
B.15 MEMÓRIA DE COMPENSAÇÃO DE
FERRAMENTA..................................................................471
B.16 ENTRADA DE VALOR DE CORREÇÃO DE
FERRAMENTA MEDIDO B.............................................473
B.17 MACRO CUSTOMIZADO................................................474
B.18 MACRO CUSTOMIZADO DE TIPO DE
INTERRUPÇÃO.................................................................477
B.19 ENTRADA DE PARÂMETRO PROGRAMÁVEL
(G10)...................................................................................478
B.20 CONTROLE DE VISUALIZAÇÃO AVANÇADO..........479
B.21 FUNÇÃO DE SELEÇÃO DE CONDIÇÃO DE
USINAGEM........................................................................481
B.22 CONTROLE DE SINCRONIA DE EIXO.........................482
B.23 CONTROL DE EIXO ANGULAR ARBITRÁRIO...........487
B.24 HORA DE FUNCIONAMENTO E EXIBIÇÃO DE
CONTAGEM DE PEÇAS..................................................488
B.25 AVANÇO POR MANIVELA............................................489
B.26 CONTROLE DE EIXO PMC.............................................491
B.27 CHAMADA DE SUBPROGRAMA EXTERNO
(M198)................................................................................496
B.28 BUSCA DE NÚMERO DE SEQUÊNCIA........................497
B.29 CONTROLE DO CURSO ARMAZENADO....................498
B.30 COMPENSAÇÃO DE ERRO PASSO
ARMAZENADO................................................................500
B.31 FUNÇÃO DE APAGAR TELA E FUNÇÃO
AUTOMÁTICA DE APAGAR TELA...............................501
B.32 REINICIALIZAÇÃO E RETROCESSO...........................502
B.33 LIGAR E DESLIGAR MANUAL ABSOLUTO...............503
B.34 SINAL DE PROTEÇÃO DE MEMÓRIA PARA
PARÂMETRO CNC...........................................................504
B.35 ENTRADA DE DADOS EXTERNOS...............................505
- 450 -
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.36 FUNÇÃO SERVIDOR DE DADOS....................................507


B.37 POWERMATE CNC MANAGER.......................................508
B.38 BARREIRA DE MANDRIL/CABEÇOTE MÓVEL...........509
B.39 RETRAÇÃO DO CICLO DE ROSQUEAMENTO (CICLO
FIXO DE CORTE/CICLO FIXO DE CORTE REPETITIVO
MÚLTIPLO)........................................................................510
B.40 INTERPOLAÇÃO DE COORDENADA POLAR..............511
B.41 CONTROLE DE INTERFERÊNCIA DE CAMINHO
(CONTROLE DE 2 CAMINHOS)......................................513
B.42 CONTROLE SINCRONIZADO E CONTROLE
COMPOSTO (CONTROLE DE 2 CAMINHOS)...............514
B.43 CONTROLE SOBREPOSTO (CONTROLE DE 2
CAMINHOS).......................................................................519
B.44 CORREÇÃO DO EIXO X...................................................521
B.45 COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA DE CORTE
COMPENSAÇÃO DE RAIO DA PONTA DA
FERRAMENTA……………………………............….......522
B.46 CICLO FIXO PARA PERFURAÇÃO................................528
B.47 CICLO FIXO/CICLO FIXO REPETITIVO
MÚLTIPLO..........................................................................530
B.48 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO......................................531
B.49 CICLO FIXO REPETITIVO MÚLTIPLO PARA
TORNEAMENTO................................................................532
B.50 CHANFRAGEM E ARREDONDAMENTO DE
CANTO................................................................................537
B.51 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO
DESENHO...........................................................................538

- 451 -
B. DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.1 CONFIGURANDO A UNIDADE

B.1.1 Diferenças nas Especificações

Função Explicação
Especificação - Faça uma seleção usando o bit 3 (DIAx) do parâmetro N° 1006.
diâmetro/raio no
comando de Bit 3 (DIAx) do parâmetro N° 1006
movimento para O comando de movimento para cada eixo especifica:
cada eixo 0: Raio.
1: Diâmetro.

Com a Série 0i-C, para que um eixo cujo diâmetro está especificado para andar a
distância especificada, é necessário não somente configurar 1 no bit t 3 (DIAx) do
parâmetro N° 1006 mas também fazer qualquer uma das seguintes mudanças:
- Reduzir o multiplicador do comando CMR) para metade. (A unidade de detecção não
precisa ser mudada.)
- Reduzir a unidade de detecção para metade, e dobrar a marcha de avanço
flexível (DMR).
Com a Série 0i-D, em contraste, apenas configurando 1 no bit 3 (DIAx) do parâmetro N°
1006 faz o CNC reduzir o comando de pulsos pela metade, eliminando a necessidade
de fazer as mudanças descritas acima (quando a unidade de detecção não é mudada).
Note que, quando a unidade de detecção é reduzida pela metade, o CMR e o DMR
ambos precisam ser duplicados.

B.1.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

- 452 -
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.2 CORREÇÃO AUTOMÁTICO DE FERRAMENTA

B.2.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Operação do - Somado ao correção atual. - Selecione somar ou subtrair, usando
corretor atual para o o bit 6 (MDC) do parâmetro N°
resultado da 6210.
medição
Bit 6 (MDC) do parâmetro N° 6210
O resultado da medição automática do
comprimento da ferramenta (sistema M)
ou compensação automática de
ferramenta (sistema T) é:
0: Somado ao corretor atual.
1: Subtraído do corretor atual.
Configuração da taxa - Configure o valor do parâmetro N° 6241. - Parâmetro N° 6241
de avanço para Este é um parâmetro comum aos Este é um parâmetro para os sinais
medição sinais alcançados de posição de alcançados de posição de medição
medição (XAE e ZAE). (XAE1 e GAE1).
- Parâmetro N° 6242
Este é um parâmetro para os sinais
alcançados de posição de medição
(XAE2 e GAE2).
NOTA
Quando 0 é configurado no parâmetro
N° 6242, o valor no parâmetro N° 6241
se torna válido.
Configuração do - Configure o valor do parâmetro N° 6251. - Parâmetro N° 6251
valor γ para o eixo X Este é um parâmetro comum aos Este é um parâmetro para os sinais
sinais alcançados de posição de alcançados de posição de medição
medição (XAE e ZAE). (XAE1 e GAE1).
- Parâmetro N° 6252
Este é um parâmetro para os sinais
alcançados de posição de medição
(XAE2 e GAE2).
NOTA
Quando 0 é configurado no parâmetro
N° 6252, o valor no parâmetro N° 6251
se torna válido.
Configuração do - Configure o valor do parâmetro N° 6254. - Parâmetro N° 6254
valor ε para o eixo X Este é um parâmetro comum aos Este é um parâmetro para os sinais
sinais alcançados de posição de alcançados de posição de medição
medição (XAE e ZAE). (XAE1 e GAE1).
- Parâmetro N° 6255
Este é um parâmetro para os sinais
alcançados de posição de medição
(XAE2 e GAE2).
NOTA
Quando 0 é configurado no parâmetro
N° 6255 o valor no parâmetro N° 6254 se
torna válido.

- 453 -
B. DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.2.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-454-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.3 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

B.3.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Método de Se a diferença entre os valores de raio do ponto de partida e ponto final de um arco for
interpolação quando maior que o valor configurado no parâmetro N° 3410, o alarme PS0020 é emitido. Se
a ponta de em arco a diferença for menor (a ponta não está no arco), a interpolação circular é executada
não está no arco como segue.
- A interpolação circular é executada - Interpolação helicoidal é executada
usando o valor do raio do ponto inicial e, como mostrado na figura abaixo.
End point
quando um eixo alcança a ponta final, é
movido linearmente. γe
γ(t) (γ e −γ s) θ(t )
γ (t) = γ s +
Start θ θ
θ(t)
Parâmetro N° 3410 point
γs 中心
Em um comando de interpolação circular, Radius

configure o limite permitido para a Start point


γs
diferença entre os valores de raio do ponto γe End point

de partida e do fim.
Center θ
θ

Em outras palavras o raio do arco se move


linearmente de acordo com o ângulo
central θ(t). A especificação de um arco
onde o raio do arco no ponto inicial difere
daquele do final habilita a interpolação
helicoidal. Quando executar interpolação
helicoidal, configure um valor grande no
parâmetro N° 3410 que especifique o limite
para a diferença do raio do arco.

B.3.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-455-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.4 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL

B.4.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i- Série 0i-D


Especificação da - C
Especifique a taxa de avanço ao - Faça uma seleção usando o bit 5
taxa de avanço longo de um arco circular. Deste (HTG) do parâmetro N°. 1403.
modo, a taxa de avanço do eixo 0: Igual à esquerda.
linear é como segue: 1: E specifique a taxa de avanço ao
longo do caminho da ferramenta incluindo
Comprimento de eixo linear o eixo linear. Desse modo, a velocidade
F × tangencial do arco e expressa abaixo:
Comprimento de arco circular
Comprimento do arco

(Comp. do arco)2+(Comp do eixo linear)2

A velocidade ao longo do eixo linear é


expressa como segue:

Comprimento do eixo linear



(Comp do arco)2+(Comp do eixo linear)2

Para detalhes veja, “INTERPOLAÇÃO


HELICOIDADL" em “MANUAL DE
CONEXÃO (FUNÇÃO)" (B-64303PO-1).
Fixar taxa de - Faça uma seleção usando o bit 0 - Bit 0 (HFC) do parâmetro N° 1404 não
avanço de (HFC) do parâmetro N° 1404. está disponível.
corte helicoidal 0: A taxa de avanço do arco e dos A taxa de avanço do arco e eixos
eixos lineares é fixada pelo lineares é fixada pelo parâmetro N°
parâmetro N° 1422 e N° 1430. 1430.
1: A taxa de avanço combinada
ao longo do caminho da
ferramenta incluindo o eixo linear
é fixada pelo parâmetro N° 1422.

B.4.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-456-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.5 FUNÇÃO SKIP (SALTO)

B.5.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Configuração para - Configure 1no bit 5 (SLS) do - Configure 1no bit 4 (HSS) do
habilitar o sinal de salto parâmetro N° 6200. parâmetro N° 6200.
rápido para salto
normal (G31) quando a
Função Parâmetro para decidir uso
função salto multi-
salto multi- Comando do sinal de salto rápido
estágio está habilitada
estágio FS0i-C FS0i-D
Desabilitado G31 (salto normal) HSS HSS
G31 (salto normal) SLS HSS
Habilitado
G31P1a G31P4 (salto multi-estágio) SLS SLS

Alvo de aceleração/ - A compensação é feita para as - A compensação é feita para as


desaceleração e sistema coordenadas de salto obtidas coordenadas de salto obtidas quando
servo de compensação quando o sinal de salto rápido está o sinal de salto rápido está
de atraso configurado para “1”. configurado para “1”.
Método de aceleração/ - Há duas maneiras de fazer a - Bit 0 (SEA) do parâmetro N° 6201
desaceleração e sistema compensação, como segue. não está disponível.
servo de compensação de [Compensar o valor calculando da Só há uma maneira de fazer a
atraso constante de corte e da constante compensação, como segue:
de servo] [Compensando os pulsos
Configure 1no bit 0 (SEA) do parâmetro acumulados e desvio posicional
N° 6201. devido a aceleração/desaceleração]
[Compensando os pulsos acumulados
Configure 1no bit 1 (SEB) do parâmetro
e desvio posicional devido a N° 6201.
aceleração/desaceleração]
Configure 1no bit 1 (SEB) do parâmetro
N° 6201.

Taxa de avanço de corte - Taxa de avanço especificada pelo - Depende do bit 1 (SFP) do parâmetro
(salto normal) código F no programa N° 6207. Quando 0 é configurado, o
processamento é o mesmo que na
Série 0i-C.

Bit 1 (SFP) do parâmetro N° 6207


A taxa de avanço durante a função
salto(G31) é:
0: Taxa de avanço especificada pelo
código F no programa.
1: Taxa de avanço especificada no
parâmetro N° 6281.

-457-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Taxa de avanço de corte - Taxa de avanço especificada pelo - Depende do bit 2 (SFN) do
(salto usando o sinal de código F no programa parâmetro N° 6207. Quando 0 é
salto rápido ou salto multi- configurado, o processamento é o
passo)
mesmo que na Série 0i-C.

Bit 2 (SFP) do parâmetro N° 6207


Quando a função salto usando o sinal de
salto rápido 1 está configurado no bit 4
(HSS) no parâmetro N° 6200) ou a função
ou salto multi-passo é executada, a taxa
de avanço é:
0: Taxa de avanço especificada pelo
código F no programa.
1: Taxa de avanço especificada nos
parâmetros N° 6282 a 6285.
Eixo para monitorar - Depende do bit 3 (TSA) do parâmetro - Bit 3 (TSA) do parâmetro N°
para checar se o limite N° 6201. 6201não está disponível.
de torque foi atingido Somente o eixo especificado no
(saltar limite de torque) Bit3 (TSA) do parâmetro N° 6201. mesmo bloco que G31 P99/98 é
Para checar se o limite de torque foi monitorado.
atingido, a função limite de torque
(G31 P99/98) monitora:
0: T odos os eixos.
1: Somente o eixo especificado no
mesmo bloco que G31 P99/98.
Entrada de sinal de Como sinal de salto para o comando G31 P99 o sinal de salto rápido:
salto rápido para o - Não pode dar entrada. - Pode dar entrada.
comando G31 P99
(saltar limite de torque)
Configuração
command de um limite - Nenhum parâmetro está disponível - O valor pode ser configurado no
de desvio posicional
(torque limit skip) no dedicado a configurar um limite de parâmetro N° 6287.
comando de salto de
desvio posicional para a função saltar
limite de torque (saltar Parâmetro N° 6287
limite de torque) limite de torque.
Configure um limite de desvio
posicional no comando saltar limite de
torque para cada eixo.

Quando G31 P99/98 é - O comando G31 P99/98 é - Alarme PS0035 é emitido


especificado sem um executado como está.
limite de torque ser (Nenhum alarme é emitido.)
especificado antes (saltar
limite de torque)

B.5.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-458-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.6 RETORNO DE POSIÇÃO DE REFERÊNCIA MANUAL

B.6.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Condições para O retorno de posição de referência manual é feito quando a operação automática é
executar retorno parada (avanço parado) e quando qualquer uma das seguintes condições é atendida:
de posição de <Condições>
referência manual (1) Resta distância a percorrer.
durante parada no (2) Uma função auxiliar (função M, S, T, ou B) está em execução.
avanço (3) U ma pausa, ciclo fixo, ou outro ciclo está em progresso.

- Depende do bit 2 (OZR) do parâmetro - O bit 2 (OZR) do parâmetro N° 1800


N° 1800. não está disponível.
[Quando OZR = 0] Alarme PS0091 ocorre e retorno de
Alarme PS0091 ocorre e retorno de posição de referência manual não é
posição de referência manual não é executado.
executado.
[Quando OZR = 1]
Retorno de posição de referência
manual é executado sem emitir alarme
Quando a troca - A posição de referência se perde. - A posição de referência não se perde.
polegada/métrico (A posição de referência não se (A posição de referência
é feita estabelece.) permanece estabelecida.)
Configuração de - Configure 1 no bit 1 (DLZ) do parâmetro - O bit 1 (DLZ) do parâmetro N° 1002 não
posição de referência N° 1002. está disponível.
sem grampos para Configuração de posição de referência
todos os eixos sem grampos (bit 1 (DLZx) do parâmetro
N° 1005) está configurado para todos os
eixos.
Função que executa - Não disponível. - Depende do bit 4 (GRD) do parâmetro
configuração de N° 1007.
posição de
referência sem Bit 4 (GRD) do parâmetro N° 1007
grampos duas ou Para o eixo no qual os valores absolutos
mais vezes quando a são detectados, quando correspondência
posição de entre a posição da máquina e a posição
referência não está pelo detector de posição absoluta não é
estabelecida na completada, a configuração de posição
detecção de posição de referência sem grampos é:
absoluta 0: Não executada duas ou mais vezes.
1: Executada duas ou mais v e z e s .

-459-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Comportamento quando - [Quando o bit 0 (RTLx) do parâmetro N° - [Rotação eixo tipo = A e o bit 0 (RTLx)
retorno de referência 1007 = 0] do parâmetro N° 1007 = 0]
manual é iniciado em um Movimento é feito na taxa de avanço Movimento é feito na taxo avanço
eixo de rotação com o cruzado rápido até que a grade seja de retorno de posição de referência FL
grampo de estabelecida.
mesmo se a grade não estiver
desaceleração Se o grampo de desaceleração é
estabelecida.
pressionado antes que liberado antes da grade se
uma posição de estabelecer, uma rotação é feita na A liberação do grampo de desaceleração
referência seja taxa de avanço cruzado rápido, assim antes que a grade esteja estabelecida
estabelecida estabelecendo a grade. Pressionando aciona o alarme PS0090.
o grampo de desaceleração [Rotação eixo tipo = A e o bit 0 (RTLx)
novamente estabelece a posição de do parâmetro N° 1007 = 1]
Movimento é feito na taxa de avanço
referência.
cruzado rápido até que a grade seja
[Quando o bit 0 (RTLx) do parâmetro
estabelecida.
N° 1007 = 1]
Se o grampo de desaceleração é liberado
Movimento é feito na taxo avanço de antes doa grade se estabelecer, uma
retorno de posição de referência FL rotação é feita na taxa de avanço cruzado
mesmo se a grade não estiver rápido, assim estabelecendo a grade.
estabelecida. Pressionando o grampo de desaceleração
A liberação do grampo de novamente estabelece a posição de
desaceleração antes que a grade referência.
esteja estabelecida aciona o alarme [Rotação eixo tipo = B]
PS0090. Não depende do bit 0 (RTLx) do
parâmetro N° 1007.
Movimento é feito na taxo avanço de
retorno de posição de referência FL
mesmo se a grade não estiver
estabelecida.
A liberação do grampo de desaceleração
antes que a grade esteja estabelecida aciona
o alarme PS0090.

Função de mudança de - Disponível apenas para a série M na - Disponível em todas as séries na


posição de referência Série 0i-C e antes. Série 0i-D.
Configuração da função - A função está habilitada para todos - B it 2 (SFD) do parâmetro N° 1002i não
mudança de posição de os eixos pela configuração 1 no bit 2 está disponível.
referência (SFD) do parâmetro N° 1002.
Configure o bit 4 (SFDx) do parâmetro N°
1008 para cada eixo.
Configuração se deve - Não disponível. - Depende do bit 1 (HZP) do parâmetro
preparar o sistema de O sistema de coordenada não é N° 1206.
coordenada no retorno de preparado.
posição de referência Bit 1 (HZP) do parâmetro N°1206
manual rápido No retorno de posição de referência manual
rápido, o sistema de coordenada é:
0: Preparado.
1: Não preparado (especificação
compatívelFS0i-C).

B.6.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-460-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.7 SISTEMA DE COORDENADAS DE PEÇA

B.7.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Mudança no monitor - Faça uma seleção usando o bit 5 - Bit 5 (AWK) do parâmetro N° 1201
de posição absoluta (AWK) do parâmetro N° 1201. não está disponível.
quando o valor de A ferramenta sempre se comporta
correção do ponto Bit 5 (AWK) do parâmetro N° 1201 como quando AWK está configurado
zero da peça é Quando o valor de correção do ponto para 1.
mudado zero da peça é mudado:
0: Muda a exibição da posição absoluta
quando o programa executa o bloco
do próximo buffer.
1: Muda a exibição da posição absoluta
imediatamente.
Em qualquer caso o valor mudado não tem
efeito até o buffer do próximo bloco.

B.7.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-461-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.8 SISTEMA DE COORDENADAS LOCAL

B.8.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Limpeza do - O processamento é - O processamento é determinado pela configuração do bit 7
sistema de determinado pela (WZR) do parâmetro N° 1201, bit 3 (RLC) do parâmetro N°
coordenadas configuração do bit 5 1202, bit 6 (CLR) do parâmetro N°
3402, e bit 6 (C14) do parâmetro N° 3407.
local após (SNC) e bit 3 (RLC) do
Bit 5 (SNC) do parâmetro N° 1202 não está disponível.
cancelamento parâmetro N° 1202.
do alarme do
Bit 7 (WZR) do parâmetro N° 1201
servo Bit 3 (RLC) do parâmetro
Se reinicialização é feita no CNC pela tecla reinicialização no
No.
painel MDI, sinal de reinicialização externo, reinicialização e
1202
sinal de retrocesso, ou sinal de parada de emergência quando
Na reinicialização, o
o bit 6 (CLR) do parâmetro N° 3402 é configurado para 0, o
sistema de coordenada
código G do grupo número 14 (sistema de coordenadas de
local é:
peça) é:
0: Não cancelado.
0: Colocado no estado de reinicialização.
1: Cancelado.
1: Não colocado em estado de reinicialização.
NOTA
Bit 5 (SNC) do parâmetro N°
Quando o bit 6 (CLR) do parâmetro N° 3402 é configurado para
1202
1, o processamento depende da configuração do bit 6 (C14) do
Após cancelamento do
parâmetro N° 3407.
alarme do servo sistema de
coordenadas local é:
Bit 3 (RLC) of parameter No. 1202
0: Limpo.
Na reinicialização, o sistema de coordenadas local é:
1: Não limpo.
0: Não cancelado.
NOTA
1: Cancelado.
Quando o bit RLC do
NOTA
parâmetro é configurado
- Quando o bit 6 (CLR) do parâmetro N° 3402 é configurado
para 1, o sistema de
para 0 e o bit 7 (WZR) do parâmetro N° 1201 é configurado
coordenadas local é limpo,
para 1, o sistema de coordenadas local é cancelado,
mesmo se o bit SNC do
independente da configuração deste parâmetro.
parâmetro é configurado
- Quando o bit 6 (CLR) do parâmetro N° 3402 é configurado
para 1.
para 1 e o bit 6 (C14) do parâmetro N° 3407 é configurado
para 0, o sistema de coordenadas local é cancelado,
independente da configuração deste parâmetro.

Bit 6 (CLR) do parâmetro N° 3402


A tecla reinicialização no painel MDI, o sinal de
reinicializaçãõ externo, reinicialização e sinal de retrocesso,
ou sinal de parada de emergência coloca o sistema de
coordenadas local em:
0: Estado de reinicialização.
1: Estado limpo.

Bit 6 (C14) do parâmetro N° 3407


Se reinicialização é feita no CNC pela tecla reinicialização no
painel MDI, sinal de reinicialização externo, reinicializalção e
sinal de retrocesso, ou sinal de parada de emergência quando
o bit 6 (CLR) do parâmetro N° 3402 é configurado para 1, o
código G do grupo número 14 (sistema de coordenadas de
peça) é:
0: Colocado no estado de reinicialização.
1: Não colocado em estado de reinicialização.

-462-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.8.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-463-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.9 Controle de contorno de Cs

B.9.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


No controle de - O controle de posição “in” não é feito. - Faça uma seleção usando o bit 2
posição “in” quando (CSNs) do parâmetro N° 3729.
o modo de controle
de contorno Cs está Bit 2 (CSNs) do parâmetro N° 3729
desligado Quando o modo de controle de contorno
Cs está desligado, o controle de posição
“in” é:
0: Feito.
1: Não feito.
Quando 1 é configurado neste parâmetro,
o processamento é o mesmo que nas
Séries 0i-C.

B.9.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Item Série 0i-C Série 0i-D


Exibição de erro de Para o primeiro eixo exibição de diagnóstico Para o primeiro e segundo eixos exibição de
posição quando o N° 418 é usado. diagnóstico N° 418 (eixos) é usado.
modo de controle de Para o segundo eixo exibição de diagnóstico
contorno Cs está N° 420 é usado.
desligado

-464-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.10 CONTROLE DE EIXOS MÚLTIPLOS

B.10.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Número de estágios de - O primeiro eixo tem quarto estágios. - Ambos o primeiro e o segundo eixos
marcha para cada eixo Configure as velocidades máximas de têm quarto estágios cada um. ach have
eixo para as marchas individuais nos four stages. Configure as velocidades
parâmetros N°s 3741 a 3744,
máximas de eixo para as marchas
respectivamente.
individuais nos parâmetros N°s 3741 a
- O segundo eixo tem dois estágios.
3744, respectivamente.
Configure as velocidades máximas
(O tipo de dados dos parâmetros N°s
de eixo para as marchas individuais
nos parâmetros N°s 3811 e 3812. 3741 a 3744 é eixo.)

Sobreposição de eixos Quando a função sobrepor é usada para cada eixo em controle de eixo múltiplo tipo C,
quando a função as seguintes especificações de sobreposição de eixo se aplicam durante o modo de ciclo
sobrepor é usada para de rosqueamento(G84 ou G88) ou modo rosqueamento (G32, G92, ou G76).
cada eixo em controle - Nenhuma função está disponível para - Depende do bit 6 (TSO) do parâmetro
de eixo múltiplo tipo C fixar a sobreposição de eixo a 100%. No. 3708.
(Não depende do bit 6 (TSO) do
parâmetro N° 3708.) Modifique o código Bit 6 (TSO) do parâmetro N° 3708
de progressão como necessário. Durante o ciclo de rosqueamento,
sobreposição de eixo é:
0: Desabilitada (fixada a 100%).
1: Habilitada.

B.10.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-465-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.11 CONTROLE DE EIXOS SERIAIS/ANALÓGICOS

B.11.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Número de eixo do - Quando um eixo serial e um analógico são controlados simultaneamente em um
eixo analógico caminho (controle de eixo serial/analógico), o número de eixo do eixo analógico é
como segue:
Terceiro eixo Segundo eixo
Para detalhes sobre os parâmetros e
outras configurações, veja “CONTROLE
DE EIXO SERIAL/ANALÓGICO” no
“MANUAL DE CONEXÃO (FUNÇÃO)" (B-
64303PO-1).

B.11.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-466-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.12 cONTROLE DE VELOCIDADE DE SUPERFÍCIE CONSTANTE


B.12.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Controle de - Esta é uma função opcional na série T. - Esta é uma função básica para ambas
velocidade de Não está disponível na série M. as séries T e M.
superfície constante Pode ser usada habilitando o controle
sem codificador de de velocidade de superfície constante
posição (configurando 1 no bit 0 (SSC) do
parâmetro N° 8133) e configurando 1
no bit 2 (PCL) do parâmetro N° 1405.

- Usando o bit 0 (PSSCL) do parâmetro N° - Bit 0 (PSSCL) do parâmetro N°1407


1407, selecione se habilitar ou não está disponível.
desabilitar a fixação de taxa de avanço A taxa de avanço do eixo está sempre
de eixo em avanço por rotação fixada. Usando o sinal de seleção de
quando a velocidade do eixo está codificador de posição, selecione o
fixada pela velocidade máxima do eixo eixo a ser usado paro avanço por
configurada no parâmetro N° 3772. rotação. (O uso do sinal de seleção de
codificador de posição requer habilitar
Bit 0 (PSSCL) do pararâmetro N° 1407 o controle de multi-eixo.)
Em o controle de velocidade de
superfície constante sem codificador de
posição, quando a velocidade do eixo
está fixada pelo parâmetro de velocidade
máxima de eixo, a taxa de avanço do
eixo em avanço por rotação é:
0: Não fixada.
1: Fixada.
Quando 1 é configurado neste parâmetro,
selecione o eixo a ser usado paro avanço
por rotação usando o sinal de seleção do
codificador de posição.
(O uso do sinal de seleção de codificador de
posição requer habilitar o controle de multi-
eixo.)

B.12.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-467-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.13 POSICIONAMENTO DE EIXO

B.13.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Unidade de exibição - Pulsos - Faça uma seleção usando o bit 0
de coordenadas de (DMD) do parâmetro N° 4959.
máquina no eixo de
posicionamento do Bit 0 (DMD) do parâmetro N° 4959
eixo Uma coordenada de máquina no
eixo de posicionamento do eixo é
mostrado em:
0: Graus.
1: Pulsos.
Posicionamento do - Não disponível. - Posicionamento do eixo usando o
eixo usando o segundo eixo é possível quando o
segundo eixo controle multi-eixo está habilitado.
Número de códigos - Faça uma seleção usando o bit 6 (ESI) - Independente da configuração do bit 6
M para especificar o do parâmetro N° 4950. (ESI) do parâmetro N° 4950, a
ângulo de configuração do parâmetro N° 4964
posicionamento do Bit 6 (ESI) do parâmetro N° 4950 tem efeito.
eixo Selecione a especificação de
posicionamento do eixo.
(Bit)
0: Especificação padrão.
1: Especificação estendida.
Quando a especificação estendida é
selecionada, o número de códigos M para
especificar o ângulo de posicionamento do
eixo pode ser mudado de 6 para qualquer
número na faixa de 1 a 255, dependendo
da configuração do parâmetro N° 4964.
Unidade de taxa - Selecionando a especificação - Faça uma seleção usando o bit 6
cruzada rápida para estendida configurando 1 no bit 6 (ESI) do parâmetro N° 4950.
posicionamento de (ESI) do parâmetro N° 4950 estende
eixo o limite superior da taxa cruzada Bit 6 (ESI) do parâmetro N° 4950
rápida para posicionamento de eixo Selecione taxa cruzada rápida para
de 240000 para 269000 (unidade: 10 posicionamento de eixo (bit eixo).
graus/min). 0: Não aumentado por um fator de 10.
( Unidade: graus/min)
1: Aumentado por um fator de 10.
(Unidade: graus/min)
Taxa cruzada rápida - A taxa de avanço configurada no - A taxa de avanço configurada no
para orientação de parâmetro N° 1420 tem efeito. parâmetro N° 1428 tem efeito.
eixo no caso de um Quando 0 é configurado no parâmetro
eixo analógico N° 1428, o configurado no parâmetro
N° 1420 tem efeito.

-468-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.13.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Item Série 0i-C Série 0i-D


Dados de diagnóstico - Nenhuma. - Diagnóstico N° 1544
indicando o status de
sequência de
posicionamento do eixo
(eixo)
Dados de diagnóstico - Nenhuma. - Diagnóstico N° 5207
indicando o status de
sequência de
fixação/não fixação
(servo)

-469-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.14 FUNÇÕES DE FERRAMENTAS

B.14.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Especificação de um - Não permitido. - Não permitido.
código G de um grupo Especificar um código G deste modo
00 que não seja G50 causa o alarme PS0245.
(série T) e um código T
no mesmo bloco
Número de dígitos de - Configure o valor no bit 0 (LD1) do - Bit 0 (LD1) parâmetro N° 5002 não
um número de parâmetro N° 5002. está disponível.
correção em comando Use parâmetro N° 5028.
código T
Método de - Quando 1é configurado no bit 2 (LWT) e bit 4 (LGT) parâmetro N° 5002, o método
compensação de de compensação de desgaste é como segue.
desgaste Compensação com movimento de Compensação com mudança de
ferramenta coordenada

Cancelamento de - Selecione a operação de cancelamento usando o bit 3 (LVC) do parâmetro N°


correção por 5006 e bit 7 (TGC) do parâmetro N° 5003.
reinicialização
Parâmetro
Método de compensação LVC="0" LVC="1" LVC="0" LVC="1"
TGC="0" TGC="0" TGC="1" TGC="1"
Compensação ○ ○
Movimento de desgaste × (Quando o eixo é × (Quando o eixo
de Compensação
movido) é movido)
ferramenta de geometria
Compensação × ○ × ○
Mudança de de desgaste
coordenada Compensação × × * ○
de geometria
○: Cancelado ×: Não cancelado

A operação marcada por “*” difere entre as Série 0i-C e Série 0i-D.
Série 0i-C: × (Não cancelada)
Série 0i-D: ○ (Cancelada)

B.14.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-470-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.15 MEMÓRIA DE COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA

B.15.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Unidade e faixa de - A unidade e faixa de valores - Configure a unidade e a faixa usando o bit 0
valores de de compensação de (OFA) e bit 1 (OFC) do parâmetro N° 5042.
compensação de ferramenta são determinados
ferramenta pela unidade de configuração. Bit 0 (OFA) e bit 1 (OFC) do parâmetro N°
5042
Selecione a unidade e faixa de configuração
de valores de correção de ferramenta.

Entrada métrica
OFC OFA Unidade Faixa
0 1 0.01mm ±9999.99mm Função
0 0 0.001mm ±9999.999mm
Unidade e faixa de -
1 0 0.0001mm ±9999.9999mm
valores de
compensação de
Entrada em polegadas ferramenta
OFC OFA Unidade Faixa
0 1 0.001inch ±999.999inch
0 0 0.0001inch ±999.9999inch
1 0 0.00001inch ±999.99999inch
Conversão - Faça uma seleção usando o bit 0 - Bit 0 (OIM) do parâmetro N° 5006 não
automática de valores (OIM) do parâmetro N° 5006. está disponível.
de compensação de Valores de compensação de
ferramenta em Bit 0 (OIM) do parâmetro N° 5006 ferramenta são sempre convertidos
mudança Na mudança polegada/métrico, a automaticamente.
polegada/métrico conversão automática de valores
de compensação é:
0: Não executada.
1: E x e c u t a d a .
Se a configuração deste parâmetro é
mudada, configure os dados de
compensação de ferramenta
Conversão -
novamente. (O
automática de valores
de compensação de
ferramenta em B
mudança N
polegada/métrico co
d
0
1
S
m
co
n
Função
Unidade e faixa de -
valores de
compensação de
ferramenta

-471-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Número de valores de - Até 64 valores de compensação de - Até 128 valores de compensação podem
compensação de ferramenta podem ser usados por ser usados por sistema. Usando
ferramenta para cada
caminho. parâmetro N° 5024 cujo tipo de dados é
eixo durante controle
de 2 caminhos caminho, configure o número de valores
de compensação de ferramenta a
serem designados por caminho.
NOTA
É possível aumentar para 200 valores de
compensação de ferramenta pela opção.
Compartilhar - Configure este item usando o bit 5 - Configure este item usando o parâmetro
memória de (COF) do parâmetro N° 8100. Todas as N° 5029.
compensação de memórias de compensação de O número de memórias de
ferramenta durante ferramenta podem ser compartilhadas compensação de ferramenta a
o controle de 2 pelos caminhos. Note que não é serem compartilhadas pode ser
caminhos permitido compartilhar parte das configurado arbitrariamente.
memórias.

Bit 5 (COF) parâmetro N° 8100


Caminhos 1 e 2:
0: Não compartilha memórias de
compensação de ferramenta.
1: Compartilha memórias de compensação
de ferramenta.

B.15.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-472-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.16 ENTRADA DE VALOR DA COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA


MEDIDA
B.16.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Configuração dos eixos - É necessário configurar o eixo X como - É necessário configurar o eixo X como
XeZ o primeiro eixo e o eixo Z como o o eixo X dos três eixos básicos
segundo eixo. (configure 1 no parâmetro N° 1022) e o
eixo Z como o eixo Z dos três eixos
básicos (configure 3 no parâmetro N°
1022).
Relação com o - Configurando 1 no bit 3 (QSA) do - Não pode ser usada junto com o
controle de eixo parâmetro N° 5009, a função pode ser controle de eixo angular arbitrário.
angular arbitrário usada junto com o controle de eixo O valor correto não pode ser
angular arbitrário. configurado para um eixo angular sob
controle de eixo angular arbitrário.
Relação com o - Configurando o bit 0 (MXC), bit 1 (XSI), - axispode
Não control.
ser usada junto com
controle e bit 2 (ZSI) do parâmetro N° 8160 controle composto.
composto como o apropriado para a O valor correto não pode ser
configurado para um eixo composto sob
configuração da máquina, a função
controle composto.
pode ser usada junto com o controle
composto.

B.16.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-473-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.17 MACRO PERSONALIZADA

B.17.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Variável comum - O valor padrão é <null>. - O valor padrão é 0.
tipo guarda
- A função Série 0i-D (descrita à direita) A faixa especificada pelos parâmetros
(#500 a #999)
não está disponível. N°s 6031 e 6032 pode ser feita de
escrita protegida (somente leitura).
Variável de sistema - Coordenadas da máquina sempre são - Coordenadas da máquina sempre
para ler coordenadas lidas em unidades da máquina (unidades são lidas em unidades de entrada.
da máquina de saída). Exemplo: Quando a unidade de
#5021 a #5025 configuração é IS-B, a unidade de
entrada é a polegada, a unidade da
máquina é o milímetro, e o valor da
coordenada do eixo X (primeiro eixo)
é como segue:
Coordenada da máquina = 30.000 (mm)
Já que o valor de #5021 é lido em
unidades de entrada (polegadas), #5021
is 1.1811.
Operações lógicas - Operações lógicas podem ser - Bit 0 (MLG) do parâmetro N° 6006
em uma em uma usadas configurando 1 no bit 0 não está disponível.
declaração se (MLG) do parâmetro N° 6006. Operações lógicas sempre podem ser
usadas.
Bit 0 (MLG) do parâmetro N° 6006
Em uma declaração se em um macro
customizado operações lógicas:
0: Não podem ser usadas. (P/S alarme
N° 114 é emitido.)
1: Podem ser usadas.
Comportamento da - O comando após o número de - Se um comando de movimento é
declaração GOTO sequência do bloco (à direita do especificado antes do número da
quando um número de número de sequência) é executado. sequência (lado esquerdo), o alarme
sequência não é PS0128 é emitido.
encontrado no início do Se nenhum comando de movimento é
bloco especificado antes do número da
sequência (lado esquerdo) um bloco
contendo um número de sequência é
executado desde o início.
* Use um número de sequência no início de um bloco.
Comportamento de - O programa pula para o bloco que - Não ocorre salto.
"GOTO 0" quando há contém o número de sequência. Alarme PS1128 é emitido.
número de sequência * Não use um número de sequência
Quando outro - Em um programa como o mostrado no - Um programa como o mostrado no
comando NC é exemplo, G01 muda o grupo código G exemplo não pode ser executado. O
encontrado em um para 01, enquanto o comando de alarme PS0127 é emitido.
bloco G65 ou em um movimento X100 não é executado. Um código G65 ou um código M que
bloco código M onde X100. é considerado um argumento chama um macro deve ser
um macro é chamado de G65. especificado no início de um bloco
por um código M (antes de todos os outros
Exemplo) G01 X100. argumentos).
G65 P9001 ;

-474-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Comportamento - Quando a máquina é rodada sob as condições e programa descritos abaixo:
quando chamada [Condições]
de subprograma ・ Chamada de subprograma T é habilitada (bit 5 (TCS) do parâmetro N° 6001 é
usando um código configurado para 1).
M e chamada de ・ O código M que chama o subprograma N° 9001 é M06 (parâmetro N° 6071 é
subprograma configurado para 6).
usando um código [Programa]
T são feitas O0001;
T100; (1) M06
T200; (2) T300
M06; (3) M30;
%
Em FS0i-C, blocos (1) a (3) do programa Em FS0i-D, blocos (1) a (3) do programa
causam o comportamento a seguir: causam o comportamento a seguir:
1) Chama e executa O9000. 1) Chama e executa O9000.
2) Dá saída T200 e espera por FIN. 2) Emite o alarme PS1091.
Após receber o sinal FIN, a máquina 3) Emite o alarme PS1091 (Quando o
chama e executa O9001. programa é rodado com o bloco (2)
3) Dá saída T300 e espera por FIN. deletado).
Após receber o sinal FIN, a máquina
chama e executa O9001.
Bloco contendo "M98 - Usando o bit 4 (NPS) do parâmetro N° - Bit 4 (NPS) do parâmetro N°3450 não está
Pxxxx" ou "M99" sem 3450, é possível selecionar se o bloco disponível. O bloco sempre é tratado como
qualquer endereço é tratado como um declaração NC ou uma declaração macro. (Parada de bloco
que não seja O, N, P, declaração macro. único não é executada.)
eL
Bit 4 (NPS) do parâmetro N°3450
0: Tratado como uma declaração NC de
bloco único sem movimento. (Parada
de bloco único é executada.)
1: Tratado como uma declaração macro.
(Parada de bloco único não é executada.)

* Para detalhes sobre declarações macro e NC, veja a Seção 16.4, "DECLARAÇÕES
MACRO E NC", em "MANUAL DO USUÁRIO" (B-64304PO).
Chamadas de - O nível de acomodação de chamada difere como segue:
subprograma Série Oi-C Série Oi-D
Nível de aninham. Total
e macro Total
independente Nível de aninham
(G65/G66/M98) .independente (G65/G66/M98)
4 ao todo
4 8 ao todo 15 ao todo
Chamada 5
Macro
Macro
Chamada de
Sub-programa
(M98)

Operação de - Faça uma seleção usando o bit 7 (CLV) - Bit 7 (CLV) ) do parâmetro N° 6001 não
limpar variável do parâmetro N° 6001. está disponível.
local por variáveis locais sempre são limpas a
reinicialização Bit 7 (CLV) ) do parâmetro N° 6001 <null> quando reinicializadas.
Quando reinicializadas, as variáveis
locais no macro customizado são:
0: Limpas para <null>.
1: Não limpas.

-475-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.17.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.
B.17.3 Variáveis

A Série 0i-D permite customizar as especificações relacionadas


aos valores de variáveis máximas e mínimas e a precisão usando
o bit 0 (F0C) do parâmetro N° 6008. Quando1 é configurado no
bit 0 (F0C) do parâmetro N° 6008, as especificações são as
mesmas que na Série 0i-C. Para detalhes, veja a Seção 16,
"MACRO CUSTOMIZADO", em "MANUAL DO USUÁRIO"
(B-64304PO).

-476-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.18 TIPO DE INTERRUPÇÃO DE MACRO PERSONALIZADA

B.18.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Interrupção do tipo - Não disponível. - Disponível.
macro customizado
em operação DNC

- Quando uma interrupção do tipo macro customizado é executada em operação de


Reinício do programa retorno em funcionamento seco após operação de busca invocada pelo reinício do
programa
A Interrupção do tipo macro O alarme DS0024 é emitido.
customizado é executada após o
reinício de todos os eixos

B.18.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-477-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.19 ENTRADA DE PARÂMETRO PROGRAMÁVEL (G10)

B.19.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Configuração do modo - Especifique G10 L50. - Especifique G10 L52.
de entrada de
parâmetro

B.19.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-478-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.20 CONTROLE AVANÇADO DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO

B.20.1 Diferenças nas Especificações

Diferenças comuns para controle de visualização avançada, controle de


visualização avançada AI, e controle de contorno

Função Série 0i-C Série 0i-D


Nome da função Alguns nomes de função foram trocados como segue.
- desaceleração automática de canto - Controle de velocidade baseado na
diferença de taxa de avanço em cada eixo
- Raio de arco baseado na fixação de - Controle de velocidade com
taxa de avanço aceleração em interpolação circular
Configuração para - A configuração para 1 no bit 6 - Bit 6 (RBL) do parâmetro N° 1603
habilitar aceleração/ (RBL) do parâmetro N° 1603 habilita não está disponível.
desaceleração em forma aceleração/desaceleração em forma de Aceleração/desaceleração em forma
de sino em cruzado sino em cruzado rápido. de sino em cruzamento rápido é
rápido habilitada configurando a constante
de tempo de
aceleração/desaceleração em forma
de sino após interpolação em
cruzamento rápido no parâmetro N°.
1621 ou o tempo de mudança de
aceleração de
aceleração/desaceleração em forma
de sino antes da interpolação em
cruzamento rápido no parâmetro N°
1672.

Seleção de aceleração/ - A combinação do bit 1 (AIR) do - Bit 1 (AIR) do parâmetro N°7054 não
desaceleração antes da parâmetro N° 7054 e bit 1 (LRP) do está disponível.
interpolação em cruzado parâmetro N°1401 determina A combinação do bit 5 (FRP) do
rápido ou aceleração/ aceleração/desaceleração antes da parâmetro N° 19501 e bit 1 (LRP do
desaceleração após a interpolação ou aceleração/ parâmetro N° 1401 determina
interpolação em cruzado aceleração/desaceleração antes da
rápido desaceleração após a interpolação.
interpolação ou aceleração/
desaceleração após a interpolação.
Para detalhes veja " MANUAL DE
PARÂMETRO" (B-64310EN).
Configuração de - Configure a aceleração - Parâmetros N°s 1770 e 1771 não
aceleração para especificando a taxa de avanço de estão disponíveis.
aceleração/ corte máxima para aceleração/ No parâmetro N° 1660, configure a
desaceleração antes da desaceleração antes da interpolação taxa de avanço de corte máxima
linear no parâmetro N° 1770 e o tempo
interpolação de visão permissível máxima para aceleração/
de decurso antes de alcançar a taxa de
posterior linear avanço de corte máxima para desaceleração antes da interpolação
aceleração/ desaceleração antes da para cada eixo.
interpolação linear no parâmetro N°
1771.

-479-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Configuração de - Configure o valor no parâmetro N° - Parâmetro N° 1768 não está disponível.
constante de tempo de 1768. Configure a constante de tempo para
aceleração/ cada eixo no parâmetro N° 1769.
desaceleração linear em
forma de sino após
interpolação em avanço
de corte comum a todos

Configuração de - Configure o valor no parâmetro N° - Parâmetro N° 1762 não está disponível.


constante de tempo de 1762. Configure, um valor no parâmetro N°
aceleração/ (Para configurar um valor para 1769. (Use o parâmetro N° 1769 para
desaceleração aceleração/ desaceleração linear em qualquer tipo de aceleração/
exponencial após forma de sino, use o parâmetro N° desaceleração – linear, em forma de
interpolação em avanço 1769.) sino, ou exponencial.)
de corte para cada eixo

Desaceleração - Configurando 0 no bit 4 (CSD) do - Desaceleração automática de canto


automática de canto parâmetro N°1602 habilita a função. baseada em diferença de ângulo não
baseada em diferença Configure o limite de velocidade está disponível. Portanto, bit 4 (CSD)
de ângulo inferior no parâmetro N° 1777 e o do parâmetro N° 1602 e parâmetro
ângulo crítico entre os dois blocos no N°s 1777 e 1779 não estão
parâmetro N°. 1779. disponíveis.
Diferença de velocidade - Configure o valor no parâmetro N°1780. - Parâmetro N°1780 não está disponível.
permissível comum a todos Configure a diferença de velocidade
os eixos para permissível para cada eixo no
desaceleração automática
de canto baseada em parâmetro N°1783.
diferença de ângulo
(controle de velocidade
baseado na diferença de
taxa de avanço em cada
eixo)
Configuração de fixação - Configure o limite superior da taxa de - Parâmetros N°s 1730 e 1731não
de taxa de avanço avanço e valor de raio de arco estão disponíveis.
baseada em raio de correspondente nos parâmetros N°s Configure a aceleração permissível
arco (controle de 1730 e 1731, respectivamente. para cada eixo no parâmetro N°.
velocidade com 1735.
aceleração em
interpolação circular)

Configuração da taxa de - Configure o valor no parâmetro N° 1431. - Parâmetro N° 1431 não está
avanço de corte máximo disponível.
comum a todos os eixos Configure da taxa de avanço de
corte máximo comum para cada eixo
no parâmetro N° 1432.
Justaposição de - Desabilitado no controle de - Habilitado quando aceleração/
bloco cruzado rápido visualização avançado desaceleração após interpolação é
usada no controle de visualização
avançado.

B.20.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-480-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS NAS SÉRIES Oi-C

B.21 FUNÇÃO DE SELEÇÃO DE CONDIÇÃO DE USINAGEM

B.21.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Parâmetros configurados - Os parâmetro a seguir são - Os parâmetro a seguir são
por “aceleração/ configurados de acordo com o configurados de acordo com o
desaceleração antes da nível de precisão: nível de precisão:
interpolação” ( tela de [Parâmetro N° 1770] [Parâmetro N° 1660]
Taxa de avanço de corte máxima Taxa de avanço de corte máxima
ajuste de parâmetro de
em aceleração/ desaceleração permissível em aceleração/
usinagem) linear antes da interpolação desaceleração antes da
[Parameter No. 1771] interpolação em cada eixo
Tempo antes da taxa de avanço de (Série 0i-D não tem parâmetros N°s
corte máxima em 1770 e 1771.)
aceleração/desaceleração linear
antes de alcançar a interpolação
(parâmetro N°1770)

Parâmetro 1 configurado - Os parâmetro a seguir são - Os parâmetro a seguir são


por “aceleração configurados de acordo com o configurados de acordo com o
permissível” ( tela de nível de precisão: nível de precisão:
ajuste de parâmetro de [Parâmetro N° 1730] [Parâmetro N° 1735]
Limite superior de taxa de Aceleração permissível em
usinagem)
avanço por fixação de taxa de controle de velocidade com
avanço baseada em raio de arco aceleração em interpolação
[Parameter No. 1731] circular
Raio de arco correspondendo ao (Série 0i-D não tem os parâmetros
limite superior de taxa de avanço N°s 1730 e 1731. Também, “fixação
por fixação de taxa de avanço de taxa de avanço baseada em raio
baseada em raio de arco
de arco” foi renomeado para “controle
(parâmetro N° 1730)
de velocidade com aceleração em
interpolação circular”.)

B.21.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

- 481 -
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.22 CONTROLE SINCRONIZADO DE EIXO

B.22.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Nome da função - Controle sincronizado rápido - Controle sincronizado de eixo
Configuração para - Não disponível. - Depende do bit 5 (SCA) do parâmetro
executar operação No. 8304 para o eixo escravo. Quando
sincronizada o tempo 0 é configurado, o processamento é o
todo mesmo que na Série 0i-C.
Bit 5 (SCA) do parâmetro No. 8304
Em controle sincronizado de eixo:
0: Operação sincronizada é executada
quando o sinal de seleção de controle
sincronizado de eixo SYNCx ou o
sinal de seleção de avanço manual
de controle sincronizado de eixo
SYNCJx para o eixo escravo é
configurado para "1".
1: Operação sincronizada é executada o
tempo todo.
Operação sincronizada é executada
independente da configuração do sinal
de SYNCx ou SYNCJx.
Configuração para - Não disponível. - Disponível.
mover eixos escravos Isto é possível configurando o mesmo
múltiplos em sincronia número de eixo mestre n parâmetro No.
com o eixo mestre 8311 para os eixos escravos múltiplos.
Configuração do - O mesmo nome mão pode ser - O mesmo nome pode ser configurado
mesmo nome para o configurado para os eixos mestre e para os eixos mestre e escravos.
os eixos mestre e escravos. Nesse caso, no entanto, operação
escravos
automática não pode ser executada
em operação normal; somente
operação manual é permitida.
(Não causa nenhum alarme mesmo se
houver uma tentativa de executar
operação automática.)

Configuração de T - O número do eixo mestre configurado


eixos para os quais - O método de configuração do parâmetro no parâmetro No. 8311 pode ou não
executarem controle No. 8311 é diferente do usado para a menor que o número do eixo escravo.
sincronizado simples série M. Veja Manual de Conexão - O método de configuração do parâmetro
(controle (Função) para detalhes. No. 8311 para a série M da Série 0i-C é
sincronizado de eixo) M sempre usado.
- O número do eixo mestre configurado
no parâmetro No. 8311 deve ser menor
que o número do eixo escravo.

- 482 -
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Controle de erro de - Não disponível. - A diferença posicional do servo entre os eixos
sincronização mestre e escravos é monitorada, e o alarme
baseada em DS0001 é emitido se a diferença exceder o
diferença posicional valor limite configurado no parâmetro No. 8323
para o eixo escravo. Ao mesmo tempo, o sinal
para indicação de um alarme de erro de
diferença posicional para o controle
sincronizado de eixo SYNER<F403.0> dá saída.
Parâmetro No. 8313 não está disponível.
Indiferente do número de pares, configure o
valor limite no parâmetro No. 8323.

- A faixa de dados do parâmetro No. 8323 é


como segue:
[Faixa de dados]
0 a 999999999
Controle de erro de - Não disponível - As coordenadas da máquina dos eixos mestre e
sincronização escravos são comparados e, se a diferença for
baseada em maior do que o valor configurado no parâmetro
coordenadas da No. 8314 para o eixo escravo, o alarme
máquina SV0005 é emitido e o motor é parado
imediatamente.

- A faixa de dados do parâmetro No. 8314 é


como segue:
[Faixa de dados]
0 ou 9 dígitos positivos da unidade mínima
de dados. (For IS-B, 0.0 a
+999999.999)

Configuração do - Estabelecimento da - Estabelecimento da sincronização é habilitado


estabelecimento da sincronização não está configurando 1 no bit 7 (SOF) do parâmetro No.
sincronização disponível. 8303 para o eixo escravo. (Bit 7 (SOF) do
parâmetro No. 8301 não está disponível.
Independente do número de pares, configure 1
no bit 7 (SOF) do parâmetro No. 8303.)

Cronometragem do - Estabelecimento da - Estabelecimento da sincronização é


estabelecimento da sincronização não está executado quando:
sincronização disponível. 1. A energia é ligada quando o detector de
posição absoluta é usado.
2. Operação de retorno de posição
de referência é executado.
3. O estado do controle de posição do servo é
mudado de desligado para ligado.
(Isto ocorre quando parada de emergência, alarme
de servo, servo desligado, etc. é cancelado. Note,no
entanto, que o estabelecimento da sincronização
não é executado na hora do cancelamento da
remoção do eixo.)

-483-
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

Função Série 0i-C Série 0i-D


Máxima - Estabelecimento da sincronização - Configure o valor no parâmetro No.
compensação para não está disponível. 8325 para o eixo escravo.
sincronização Se o montante da compensação
exceder os valores configurados no
parâmetro, o alarme SV0001 ocorre.
(Parâmetro No. 8315 não está
disponível. Independente do número
de pares configure o valor no
parâmetro No. 8325.)

- A unidade de dados e faixa de


dados do parâmetro No. 8325 são
como segue:
[Unidade de dados]
Unidade da máquina
[Faixa de dados]
0 ou 9 dígitos positivos da unidade
mínima de dados. (For IS-B, 0.0 a
+999999.999)
Configuração - Configuração automática para - Configure 1 no bit 0 (ATE) do parâmetro
automática para correspondência de posição de No. 8303 para que o eixo escravo
correspondência de grade não está disponível. habilite a configuração automática para
posição de grade correspondência de posição de grade.
(Bit 0 (ATE) do parâmetro No. 8302
não está disponível. Independente do
número de pares configure o valor no
bit 0 (ATE) do parâmetro No. 8303.)

- Configure 1 no bit 1 (ATS) do parâmetro


No. 8303 para que o eixo escravo
inicie a configuração automática para
correspondência de posição de grade.
(Bit 1 (ATS do parâmetro No. 8302
não está disponível. Independente do
número de pares configure o valor no
bit 1 (ATS) do parâmetro No. 8303.)
- Configuração automática para - Configure o valor do parâmetro No.
Diferença entre a contra
referência do eixo correspondência de posição de 8326 para o eixo escravo.
principal e a do eixo grade não está disponível. (Parâmetro No. 8316 não está
escravo obtido através da disponível. Independente do número
configuração automática de pares configure o valor no
para o posicionamento parâmetro No. 8326.)
da grade

Tempo do sinal de - Detecção do alarme de diferença de - Configure o valor do parâmetro No.


conclusão de torque não está disponível. 8327 para o eixo escravo.
preparação do servo (Parâmetro No. 8317 não está
SA<F000.6> sendo disponível. Independente do número
configurado para 1 até de pares configure o valor no
que a detecção do parâmetro No. 8327.)
alarme de diferença de
torque seja iniciado

-484-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Configuração para - Não disponível. - Bit 3 (SSE) do parâmetro No. 8302 não está
usar a função de disponível.
mudança de sistema Configurando 1 no bit 7 (SYE) do parâmetro No.
de coordenadas 8304 para o eixo escravo, o eixo escravo
externas da máquina também é mudado quando uma mudança de
sistema de coordenadas externas da máquina é
configurada para o eixo mestre correspondente.
Este parâmetro é usado individualmente para
cada eixo escravo.

Configuração para - Não disponível. Movimento do -Bit 7 (SMF) do parâmetro No. 3105 não
evitar que eixo escravo é sempre somado está disponível.
movimento do eixo ao display de taxa de avanço Configurando 0 no bit 2 (SAF) do parâmetro
escravo seja real. No. 8303 evita que movimento do eixo
somado ao display escravo seja somado ao display de taxa e
de taxa de avanço avanço real. (Note que o significado do
real valor o oposto do bit 7 (SMF) do parâmetro
No. 3105.)
Este parâmetro é usado individualmente para
cada eixo escravo.
Mudança do estado - Especifique um código M - Especifique um código M que muda o estado
de sincronização que não seja para o buffer. de sincronização (parâmetro No. 8337 ou
durante um Usando este código M, mude o 8338).
comando do sinal de entrada - Mudando o sinal de entrada - SYNCx<G138>
programa SYNCx<G138> ou ou SYNCJx<G140> - do lado do PMC usando
SYNCJx<G140> - do lado do este código M, é possível mudar o estado
PMC. sincronização durante um comando do
programa.

Parâmetro No. 8337


Especifique um código M que muda a
operação sincronizada para operação
normal.

Parâmetro No. 8338


Especifique um código M que muda a
operação normal para operação
sincronizada.

Configuração de - Esta função é habilitada - Bit 4 (TRP) do parâmetro No. 12762 não está
parâmetro de eixo configurando 1 no bit 4 (TRP) disponível.
escravo automático do parâmetro No. 12762 para o Esta função é habilitada configurando 1 no bit 4
eixo mestres. (SYP) do parâmetro No. 8303 para os eixos
mestre e escravos.

Função Série 0i-C Série 0i-D


Número de pares - Um par (dois pares para a série M) - Dois pares (dois pares para a série
de operação M também)
sincronizada

-485-
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

Função Série 0i-C Série 0i-D


Operação - Operação sincronizada não está - Configurando sinal de seleção de
sincronizada disponível em jog, manivela, ou avanço manual de controle
durante operação avanço de incremento manual. sincronizado de eixo SYNCJx para 1
manual habilita operação sincronizada até em
jog, manivela, ou avanço de
incremento manual.

B.22.2 Diferenças em Exibição de Diagnóstico

Item Série 0i-C Série 0i-D


Diferença posicional - Este item é exibido em diagnostico No. - Este item é exibido em diagnostico No.
entre os eixos 540 para o eixo mestre quando o 3500 para o eixo escravo.
mestre e escravos número de pares de eixos (Independente do número de pares, o
sincronizados é um ou em item é mostrado no diagnóstico No
diagnostico No. 541 para o eixo 3500.)
mestre quando o número de pares
de eixos sincronizados é dois.

-486-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.23 CONTROLE ARBITRÁRIO DE EIXO ANGULAR

B.23.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Eixos angulares e
perpendiculares Série 0i-C Série 0i-D
quando um valor Eixo Eixo
inválido é configurado Eixo Angular Eixo Perpendicular
Angular Perpendicular
no parâmetro No. axis Eixo X dos três eixos Eixo Z dos três eixos
8211 ou 8212 Eixo X (1° Eixo Z (2° básicos (eixo com 1 básicos (eixo com 3
Série
T eixo) eixo) configurado no configurado no
parâmetro No. 1022) parâmetro No. 1022)

Sinal de conclusão de - Selecione o sinal usando o bit 3 -Bit 3 (AZP) do parâmetro No. 8200
retorno de posição de (AZP) do parâmetro No. 8200. não está disponível. ZP é sempre
referência ZP para o Quando o bit está configurado para 0, configurado para "0". (O sinal é
eixo perpendicular ZP não é configurado "0". (O sinal não limpo.)
movido com o eixo é limpo.)
Quando o bit está configurado para 1,
angular
ZP é configurado "0". (O sinal é limpo.)
<Fn094, Fn096,
Fn098, Fn100>
Quando um eixo - Selecione a operação de eixo - Bit 6 (A53) do parâmetro No. 8201
angular é especificado perpendicular usando o bit 6 (A53) do não está disponível.
individualmente na
parâmetro No. 8201. Somente o eixo angular é sempre
seleção do sistema de
Quando o bit é configurado para movido.
coordenadas da
máquina (G53) durante 0, o eixo perpendicular também é
controle de eixo angular movido. Quando o bit é
arbitrário configurado para 1, somente o
eixo angula é movido.
Comando G30 - Selecione a operação usando o bit 0 - Bit 0 (A30) do parâmetro No. 8202
durante controle de (A30) do parâmetro No. 8202. não está disponível.
eixo angular arbitrário Quando o bit é configurado para 0, a A operação é sempre para o sistema
operação é para o sistema de de coordenada angular.
coordenada perpendicular.
Quando o bit é configurado para 1, a
operação é para o sistema de
coordenada angular.

B.23.2 Diferenças em Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-487-
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.24 EXIBIÇÃO DA CONTAGEM DE PEÇAS E DAS HORAS DE


EXECUÇÃO
B.24.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Faixa de dados do Parâmetro No. 6710
código M que conta A faixa de dados do código M que conta o número de peças usinadas é como segue.
o número de peças
usinadas - 0 a 255 - 0 a 99999999 (8 dígitos)
Faixa de dados Parâmetro No. 6713
do número de A faixa de dados do número de peças requeridas é como segue.
peças requeridas
- 0 a 9999 - 0 a 999999999 (9 dígitos)
Faixa de dados Parâmetro No. 6711 Parâmetro No. 6712
do número e Número de peças usinadas Número total de peças usinadas
número total de
peças usinadas A faixa de dados é com segue.
- 0 a 99999999 (8 dígitos) - 0 a 999999999 (9 dígitos)
Faixa de dados do Parâmetro No. 6750 Parâmetro No. 6752 Parâmetro No. 6754
período ligado, tempo Valor integrado de Valor integrado de tempo Valor integrado de
durante operação período ligado durante operação automática tempo de corte
automática, tempo de Parâmetro No. 6756 Parâmetro No. 6758
corte, sinal de entrada Valor integrado de tempo quando sinal de entrada Valor integrado de um
TMRON em tempo, e TMRON (G053.0) está ligado tempo de operação automática
um tempo de
operação automática Faixa de dados é como segue.
- 0 a 99999999 (8 dígitos) - 0 a 999999999 (9 dígitos)

B.24.2 Diferenças em Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-488-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.25 AVANÇO POR MANIVELA

B.25.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Pulsos de manivela Se o avanço por manivela que excede a taxa cruzada rápida é especificado, se ignorar
excedem a taxa ou acumular pulsos de manivela que excedem o avanço cruzado rápido pode ser
cruzada rápida configurado como segue.
-Depende do bit 4 (HPF) do parâmetro - Bit 4 (HPF) do parâmetro No. 7100
No. 7100. O montante de pulsos a não está disponível. Se ignorar ou
serem acumulados é configurado no acumular pulsos de manivela
parâmetro No. 7117.
excessivos é determinado pelo
montante a ser acumulado que é
configurado no parâmetro No. 7117.
[Quando parâmetro No. 7117 =
0] Ignorado.
[Quando parâmetro No. 7117 > 0]
Acumulado no CNC sem ser ignorado.

Montante permissível - A faixa de valor do parâmetro No. 7117 - A faixa de valor do parâmetro No. 7117
de pulsos paro avanço é 0 a 99999999 (8 dígitos). é 0 a 999999999 (9 dígitos).
por manivela

Número de geradores - Configure o valor no parâmetro No. 7110. - Parâmetro No. 7110 não está disponível.
de pulso manual Até dois geradores podem ser
usados usados sem configurar o parâmetro.

-489-
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

Função Série 0i-C Série 0i-D


Faixa de valor do - Para os parâmetros Nos. 7113, 7131, e - Para os parâmetros Nos. 7113, 7114,
parâmetro de 12350, a ampliação varia de 1 a 127. 7131, 7132, 12350, e 12351, a
ampliação paro Para os parâmetros Nos. 7114, 7132, e ampliação varia de 1 a 2000.
avanço por manivela 12351, a ampliação varia de 1 a 1000.

Parâmetro No. 7113 Parâmetro No. 7114


Ampliação quando os sinais de seleção de Ampliação quando os sinais de seleção de
montante de avanço de manivela montante de avanço de manivela
manual MP1 = 0 e MP2 = 1 manual MP1 = 1 e MP2 = 1
[Quando o bit 5 (MPX) do parâmetro No. 7100 = 0]
Ampliação comum a todos os geradores no caminho
[Quando o bit 5 (MPX) do parâmetro No. 7100 = 1]
Ampliação usada pelo primeiro gerador no caminho

Parâmetro No. 7131 Parâmetro No. 7132


Ampliação quando os sinais de seleção de Ampliação quando os sinais de seleção de
montante de avanço de manivela montante de avanço de manivela
manual MP21 = 0 e MP22 = 1 manual MP21 = 1 e MP22 = 1
Quando o bit 5 (MPX) do parâmetro No. 7100 é configurado para 1, a ampliação
usada pelo segundo gerador no caminho se aplica.

Parâmetro No. 12350 Parâmetro No. 12351


Ampliação quando os sinais de seleção de Ampliação quando os sinais de seleção de
montante de avanço de manivela montante de avanço de manivela
manual por eixo MP1 = 0 e MP2 = 1 manual MP1 = 1 e MP2 = 1

B.25.2 Diferenças em Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-490-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.26 CONTROLE DE EIXO PMC

B.26.1 Diferenças nas Especificações

Diferenças comuns a controle de 1 caminho e controle de 2 caminhos


Função Série 0i-C Série 0i-D
Relação com controle - Controle de eixo PMC pode ser - Controle de eixo PMC pode ser
sincronizado (controle aplicado para qualquer eixo que não aplicado para qualquer eixo sob
sincronizado de controle seja um eixo escravo sincronizado. controle sincronizado.
sincronizado/composto)
Relação com avanço avante e - Habilitar ou desabilitar as funções - Nem o avanço avante e função de
funções de avanço avante de usando o bit 7 (NAH) do parâmetro No. avanço avante de visualização está
1819, bit 3 (G8C) do parâmetro No. disponível para um eixo sob controle
visualização avançada
8004, e bit 4 (G8R) do parâmetro No. de eixo PMCl. Bit 3 (G8C) e bit 4
8004 em combinação. (G8R) do parâmetro No. 8004 não
estão disponíveis.

Faixa de dados de taxa - A faixa dados é como segue - 1 a 65535


Limite valido dado Dado da
cruzada rápida para cruzar IS-A, IS-B IS-C Unidade A unidade de dados é como segue.
Máquina
rápido (00h), 1° a 4° retorno de Eixo Linear milímetros
30 a 15000 30 a 12000 mm/min
Data unit Unit
Máquina pol 30 a 6000 30 a 4800 pol/min
posição de referência 07h a Eixo de Rotação 30 a 15000 30 a 12000 grau/min Linear Metric machine
IS-A to IS-C
1 mm/min
axis
0Ah), e seleção de sistema de Rotation 1 deg/min
axis
coordenadas de máquina (20h)
Faixa de dados de distância - A faixa dados é como segue - A faixa dados é como segue
total de movimento para cruzar Acréscimo de IS-B IS-C Unidade IS-A IS-B,IS-C
entrada -99999999 to 99999999 (8 dígitos) -999999999 to 999999999 (9 dígitos)
rápido (00h), avanço de corte - Unidade de entrada mm
±99999.999 ±9999.9999 A unidade de dados é a unidade de
avanço por minuto (01h), mm
Unidade de entrada grau configuração mínima para o eixo
avanço de corte - avanço por grau correspondente. (Veja a tabela abaixo).
rotação (02h), e saltar - avanço Unidade de entrada ±9999.9999 ±999.99999 pol S e tti n g M i n im u m
u ni t d a ta u n i t
pol
por minuto (03h)

Faixa de dados de avanço de - 1 to 65535 - 1 a 65535


corte para cruzado rápido A taxa de avanço especificada deve
(01h) e saltar - avanço por estar dentro da faixa mostrada na
tabela abaixo.
minuto (03h)

Função para aumentara - Não disponível. Configurando 1 no bit 2 (JFM) do


unidade de especificação em parâmetro No. 8004, é possível aumentar
um fator de 200 paro avanço a unidade de especificação em um fator
contínua (6h) de 200.

Bit 2 (JFM) do parâmetro No. 8004


Configure a unidade de especificação da
taxa de avanço de dados especificando o
comando de avanço contínua para
controle de eixo PMC.

Sistema de Bit 2(JFM) Inserção de Inserção de Rotação


incrementos do n. 8004 milímetros polegadas do eixo
(mm/min) (polegadas/min) (min -1)
0 1 0.01 0.00023 0
1 200 2.00 0.046 1
0 0.1 0.001 0.000023 0
1 20 0.200 0.0046 1
0 1 0.01 0.00023 0

-491-
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

Função Série 0i-C Série 0i-D


Taxa de avanço - Quando uma sobreposição de 254% é - Quando uma sobreposição de 254% é
máxima paro aplicada aplicada
avanço contínuo
(06h)

- Quando a sobreposição é cancelada


- Quando a sobreposição é cancelada

Unidade mínima de A unidade mínima de taxa de avanço é dada pelas expressões mostradas abaixo. O valor
taxa de avanço para deve ser especificado como número inteiro. Nenhum valor menor pode ser especificado.
comando de Um cálculo é feito de acordo com IS-B.
velocidade (10h) Fmin: Unidade de taxa de avanço mínima
P: Número de pulsos por rotação de um detector para feedback de velocidade
- Fmin = P ÷ 7500 (mm/min) - Fmin = P ÷ 1000 (mm/min)
Especificação de Uma velocidade é especificada de acordo com as expressões mostradas abaixo.
velocidade no Um cálculo é feito de acordo com IS-B.
comando de F: Comando de velocidade (número inteiro)
velocidade (10h) -1
N: Velocidade do servo motor (min )
P: Número de pulsos por rotação de um detector para feedback de velocidade
- F = N × P ÷ 7500 (mm/min) - F = N × P ÷ 1000 (mm/min)
Faixa Configuração de - A faixa de configuração é como segue. - A faixa de configuração é como segue.
dados de torque para
controle de torque
(11h)

Nota sobre a - [Para Série 0i-D]


execução de um Quando se muda para controle de eixo PMC para executar um comando de movimento
comando absoluto durante operação automática e depois retornar ao controle de eixo NC para executar um
do programa para comando absoluto do programa para o eixo movido, que o comando PMC precisa para ser
um eixo sujeito ao executado usando um código M não buffer.
controle de eixo
PMC durante Por exemplo, quando um comando absoluto é executado em um bloco N40 depois que
operação o controle PMC é aplicado ao eixo Y, como no exemplo abaixo, o controle de eixo PMC
automática precisa ser executado em um código M não buffer (bloco N20).

O0001 ;
N10 G94 G90 G01 X20. Y30. F3000 ;
N20 M55 ; → Executa o controle de eixo PMC para o eixo Y.
N30 X70. ; N40
Y50. ; N50
M30 ;
Execute o controle de eixo PMC como segue.
1. Após a saída da sinal de estroboscópio da função auxiliar MF para M55 inicie o
controle de eixo PMC.
2. Após conclusão do controle de eixo PMC, entre com o sinal de conclusão FIN para
M55.
- [Para Série 0i-C]
O controle não precisa ser executado usando um código M não buffer.

-492-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Controle de - Depende do bit 2 (SUE) do parâmetro - Bit 2 (SUE)
aceleração/ No. 8002. aceleração/desaceleração No.
desaceleração para um 8002 não está disponível.
eixo sincronizado com Bit 2 (SUE) do parâmetro No. 8002 A aceleração/desaceleração do eixo
pulsos externos Com o comando de sincronização de pulso sincronizado com pulsos externos é
usando sincronização externo para controle de eixo PMC, a controlada
de pulso externo (0Bh, aceleração/desaceleração do eixo (aceleração/desaceleração
0Dh para 0Fh) sincronizado com pulsos externos é: exponencial).
0: Controlada (aceleração/desaceleração
exponencial).
1: Não controlada.
Conversão - Depende do bit 0 (PIM) do parâmetro No. - Bit 0 (PIM) do parâmetro No. 8003
polegada/métrico 8003. não está disponível. O parâmetro
para um eixo linear 1010 também não esta disponível.
controlado somente Bit 0 (PIM) do parâmetro No. 8003 Para um eixo linear controlado
por controle de eixo Quando o eixo controlado somente por controle somente por controle de eixo PMC,
PMC de eixo PMC (veja o parâmetro 1010) é um eixo configure a rotação do eixo tipo B
linear, entrada polegada/métrica: (configure 1 em ambos os bit 1 e
0: Influencia o eixo. bit 0 do parâmetro No. 1006) para
1: Não influencia o eixo. evitar a influência da entrada
polegada/métrica.
Configuração para - Depende do bit 1 (PAX) do parâmetro No. - Bit 1 (PAX) do parâmetro No. 8003
mudar todos os 8003. não está disponível. O parâmetro
eixos para eixos 1010 também não esta disponível.
CNC oi eixos PMC Bit 1 (PAX) do parâmetro No. 8003 Não há parâmetro para mudar
Quando 0 é configurado como o número do todos os eixos para eixos PMC.
controle de eixos CNC (parâmetro No. 1010),
todos os eixos são mudados para:
0: Eixos CNC.
1: Eixos PMC.
Se o PMC emite um - Depende do bit 0 (CMV) do parâmetro - Bit 0 (CMV) do parâmetro No. 8004
comando de controle No. 8004. não esta disponível.
de eixo para um eixo O comando de controle de eixo do
quando a ferramenta Bit 0 (CMV) do parâmetro No. 8004 lado do PMC é executado.
está esperando pelo Se o PMC emite um comando de controle de
sinal de conclusão de eixo para um eixo quando a ferramenta está
função auxiliar depois esperando pelo sinal de conclusão de função
de mover esse eixo de auxiliar depois de mover esse eixo de acordo
com um comando de movimento uma função
acordo com um
auxiliar especificada do lado do CNC:
comando de 0: O Alarme PS0130 é emitido.
movimento uma 1: O comando de controle de eixo do lado do
função auxiliar PMC é executado.
especificada do lado
do CNC
Se o CNC emite um - Depende do bit 1 (NMT) do parâmetro - Bit 1 (NMT) do parâmetro No. 8004
comando para um No. 8004. não esta disponível.
eixo quando esse Um comando que não envolve
eixo está sendo Bit 1 (NMT) do parâmetro No. 8004 movimento do eixo é executado sem
movido pelo Se o CNC emite um comando para um um alarme.
comando de eixo quando esse eixo está sendo movido (Se o comando envolve movimento
controle de eixo do pelo comando de controle de eixo do lado do do eixo o alarme PS0130 é
lado do PMC PMC: emitido.)
0: O alarme PS0130 é emitido.
1: Um comando que não envolve
movimento do eixo é executado sem um
alarme.

-493-
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

Função Série 0i-C Série 0i-D


Configuração da - Este item é determinado usando o bit - Bit 7 (NDI) do parâmetro No. 8004
especificação 7 (NDI) do parâmetro No. 8004 e bit 1 não esta disponível.
diâmetro/raio para o (CDI) do parâmetro No. 8005 em O item é determinado pelo bit 1 (CDI)
montante de percurso e combinação. do parâmetro No. 8005.
taxa de avanço quando
programação de diâmetro Bit 1 (CDI) do parâmetro No. 8005
é especificada para um Em controle de eixo PMC, quando
eixo controlado por PMC programação de diâmetro é
especificada para um eixo
controlado pelo PMC:
0: O montante de percurso e taxa de
avanço são especificados com um
raio cada um.
1: O montante de percurso é especificado
com um diâmetro enquanto a taxa de
avanço é especificada com um raio.

Saída individual da - Depende do bit 7 (MFD do parâmetro - Bit 7 (MFD) do parâmetro No. 8005
função auxiliar No. 8005. não esta disponível.
A saída individual da função auxiliar
Bit 7 (MFD) do parâmetro No. 8005 para função de controle de eixo PMC
A saída individual da função auxiliar para está habilitada.
função de controle de eixo PMC é:
0: Desabilitada.
1: Habilitada.
Função para exercer - Depende do bit 4 (EVP) do parâmetro No. - Depende do bit 4 (EVP) do parâmetro
controle de posição para 8005. No. 8005. Note que, para que a
o comando de velocidade configuração EVP=1 tenha efeito, 1
(10h) Bit 4 (EVP) do parâmetro No. 8005 deve ser configurado no bit 2 (VCP)
A velocidade do controle de eixo PMC é do parâmetro No. 8007.
especificada por:
0: Comando de velocidade. Bit 2 (VCP) do parâmetro No. 8007
1: Comando de posição. O comando de velocidade no controle de
eixo PMC é:
0: Tipo FS10/11.
1: Tipo FS0.
No controle de posição - Depende do bit 2 (IPA) do parâmetro No. - Bit 2 (IPA) do parâmetro No. 8006
para um eixo somente 8006. não esta disponível. Parâmetro No.
controlado por controle 1010 não esta disponível, também.
de eixo PMC Bit 2 (IPA) do parâmetro No. 8006 O controle é executado quando
No caso de um eixo somente controlado nenhum comando de movimento é
por controle de eixo PMC (veja o especificado para o eixo PMC. No
parâmetro No. 1010), em controle de contrário, o processamento é
posição é: determinado pelo bit 6 (NCI) do
0: Executado quando nenhum comando parâmetro No. 8004.
de movimento é especificado para o
eixo PMC.
Bit 6 (NCI) do parâmetro No. 8004
1: Sempre executado.
Quando o eixo controlado pelo
PMC é desacelerado, em
controle de posição é:
0: Executado.
1: Não executado.

-494-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Sem sinal de controle de - Depende do bit 0 (NIS) do parâmetro No. - Bit 0 (NIS) do parâmetro No. 8007
posição para eixo 8007. não está disponível.
controlado pelo PMC e O sinal de sem controle de posição
sem sinais de controle Bit 0 (NIS) do parâmetro No. 8007 NOINPS<G023.5> e sinais de sem
de posição para eixos Para controle de posição para um eixo controle de posição para eixos
individuais PMC, o sinal de sem controle de posição individuais NOINP1<G359> a
NOINPS<G023.5> e sinais de sem controle NOINP5<G359> são desabilitados
de posição para eixos individuais para controle de posição para um eixo.
NOINP1<G359> a NOINP5<G359> são:
0: Desabilitado
1: Habilitado.
Velocidade mínima para - Configure o valor no parâmetro No. 8021. - Parâmetro No. 8021 não está
sobreposição cruzada disponível.
rápida em controle de A velocidade mínima para
eixo PMC sobreposição cruzada rápida não pode
ser configurada.

Diferenças com relação a controle de 2 caminhos

Função Série 0i-C Série 0i-D


Relação com controle - Controle de eixo PMC também pode ser - Controle de eixo PMC não pode ser
composto aplicado para eixos sujeitos a controle aplicado para eixos sujeitos a controle
composto. composto.
Configuração - 1 (grupo A) ao 4 (grupo D) são - 5 (grupo A para o caminho 2) a 8
quando os grupos A configurados no parâmetro No. 8010 (grupo D para o caminho 2) são
a D é usado no para o caminho 2. configurados no parâmetro de eixo No.
caminho 2 8010 controlado no caminho 2.

Parâmetro No. 8010


Especifique o grupo DI/DO a ser usado para
especificar um comando para cada eixo
controlado pelo PMC.

B.26.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-495-
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.27 CHAMADA DE SUBPROGRAMA EXTERNA (M198)

B.27.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Endereçar formato P - Depende do bit 2 (SBP) do parâmetro - Para chamar um subprograma, o
quando chamar um No. 3404. número do programa deve sempre
subprograma no ser especificado em endereço P.
cartão de memória Bit 2 (SBP) do parâmetro No. 3404 Quando chamar um subprograma no
(arquivar número de Na chamada de subprograma de dispositivo cartão de memória, o processamento
especificação/progra externo M198, endereço P é especificado não depende da configuração do bit 2
ma número de usando: (SBP) do parâmetro No. 3404.
especificação) 0: Número de arquivo.
1: Número de programa.
Alarme de chamada Se um subprograma chamado por uma chamada de subprograma externo especifica
múltipla uma chamada de subprograma posterior, os seguintes alarmes são emitidos,
respectivamente.
- Alarme PS0210 - Alarme PS1080
Chamada de - Habilitado - Depende do bit 1 (MDE) do parâmetro
subprograma externo No. 11630.
em modo MDI
Bit 1 (MDE) do parâmetro No. 11630
Em modo MDI, uma chamada de
subprograma de dispositivo externo
(comando M198) é:
0: Desabilitada. (Alarme PS1081 é
emitido.)
1: Habilitada.

B.27.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-496-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.28 PESQUISA DE NÚMERO SEQUENCIAL

B.28.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Retorno de um - O programa de chamada é buscado - O programa de chamada é
subprograma para desde o início, e o controle é retornado buscado em direção avante do bloco
o bloco de para o primeiro bloco encontrado a ter que chamou o subprograma e o
programas de número de sequência Nxxxxx. controle é retornado para o primeiro
chamada que tem bloco encontrado a ter número de
um número de sequência Nxxxxx.
sequência Se o número de sequência especificado
Busca de número não é encontrado, o programa de
chamada é buscado desde o início, e o
de sequência
controle é retornado para o primeiro
quando (M99 bloco encontrado a ter número de
Pxxxxx) é executado sequência Nxxxxx.
Exemplo) Programa principal Sub programa
O0001 ; O9001 ;
N100 ; (1) M99 P100 ;
N100 ; (2)
M98 P9001 ;
N100 ; (3)
N100 ; (4)
M30 ;
- [Para Série 0i-C] - [Para Série 0i-D]
Controle é retornado para o bloco (1). Controle é retornado para o bloco (3).

AVISO
Certifique-se de evitar escrever dois ou mais números de sequência idênticos em um
programa.
Deste modo pode fazer com que a busca encontre blocos não pretendidos.

B.28.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-497-
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.29 VERIFICAÇÃO DE CURSO ARMAZENADO

B.29.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Controle de curso - Esta função está sempre habilitada - É possível selecionar se habilitar ou
armazenado para todos os eixos. desabilitar a função em uma base eixo
imediatamente após a eixo usando o bit 0 (DOT) do
ligar parâmetro No. 1311.

Bit 0 (DOT) do parâmetro No. 1311


O controle do curso armazenado
imediatamente após ligar é:
0: Desabilitado.
1: Habilitado.
NOTA
Esta função armazena coordenadas da
máquina usando software e, portanto,
impõe uma carga no sistema. Desabilite
a função para aqueles eixos que não
necessitam dela. Movimentos feitos
enquanto a energia está desligada não
são refletidos no sistema de
coordenadas da máquina imediatamente
após ligar.
- As coordenadas da máquina são - As coordenadas da máquina são
configuradas após ligar. configuradas após ligar.
Coordenadas absolutas e relativas não Coordenadas absolutas e relativas são
são configuradas. configuradas baseadas nas coordenadas
(Elas são configuradas quando o detector de da máquina.
posição absoluta é fornecido.) .
Especificação de Não disponível. - Disponível para ambas as séries T e M.
endereço Y e J
usando G22
Alarme de sobre - Controle do curso armazenado 2 não - Controle do curso armazenado 2
percurso dá suporte ao bit 7 (BFA) do parâmetro também dá suporte ao bit 7 (BFA) do
No. 1300. Portanto, se ocorrer um parâmetro No. 1300.
alarme de interferência, a ferramenta Configurando 1 em BFA permite à
para após entra na área proibida. ferramenta parar antes de entrar na área
Isto torna necessário fazer a área proibida, assim eliminando a
proibida ligeiramente maior do que necessidade de fazer a área proibida
na verdade é necessário. ligeiramente maior do que na verdade é
necessário.

Bit 7 (BFA) do parâmetro No. 1300


Se ocorrer um alarme de controle do curso
armazenado 1, 2, ou 3, se ocorrer um
alarme de interferência com a função de
controle de interferência inter-caminho
(série T), ou se ocorrer um alarme com a
barreira mandril/cabeçote móvel (série T) a
ferramenta para:
0: Após entrar na área proibida.
1: Antes de entrar na área proibida.

-498-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Continuação da - Quando a operação é retomada, a - Quando a operação é retomada, a
operação após ferramenta move a distância do ferramenta move em direção ao ponto
cancelamento do percurso remanescente do bloco que final do bloco que causou o OT
alarme automático causou o OT atenuado. atenuado, causando um outro OT
quando um alarme Portanto, o programa pode ser atenuado e tornando impossível
OT1 atenuado é continuado se a ferramenta for movida continuar o programa.
emitido durante a através de intervenção manual além da Para detalhes, veja “CONTROLE DO
execução de um distancia de percurso remanescente. CURSO ARMAZENADO” em “MANUAL
comando absoluto na DE CONEXÃO (FUNÇÃO)” (B-
operação automática 64303PO).

B.29.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-499-
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.30 COMPENSAÇÃO DO ERRO DE PASSO ARMAZENADO

B.30.1 Diferenças nas Especificações

Função Explicação
Valor do parâmetro Posição
Posiçãodedereferência
referência
No. 3621 para a
configuração de eixo
rotativo (tipo A)

Valores de compensação dão saída


nas posições indicadas por O .

- Montante de movimento por rotação: 360°


- Intervalo entre posições de compensação de erro de passo: 45°
- Número da posição de compensação da posição de referência: 60
No caso acima, os valores dos parâmetros são como segue.
Parâmetro Série 0i-C Série 0i-D
No. 3620: Número da posição de compensação da
60 60
posição de referência
No. 3621: Menor número de posição de compensação 60 61
No. 3622: Maior número de posição de compensação 68 68
No. 3623: Ampliação da compensação 1 1
No. 3624: Intervalo entre posições de compensação 45000 45000
No. 3625: Montante de movimento por rotação 360000 360000
O valor do parâmetro No. 3621 é como segue.
Série 0i-C
= Número da posição de compensação da posição de referência (parâmetro No. 3620)
Série 0i-D
= Número da posição de compensação da posição de referência (parâmetro No. 3620) +
1

B.30.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-500-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.31 FUNÇÃO DE APAGAR TELA E FUNÇÃO AUTOMÁTICA


DE APAGAR TELA

B.31.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Comportamento da - Quando um alarme é emitido (incluindo - Quando um alarme é emitido (incluindo
função apagar tela um associado com o outro caminho), a um associado com o outro caminho), a
manual ("<CAN> + função apagar tela manual é habilitada. função apagar tela manual é
tecla de função") ("<CAN> + tecla de função" apaga a desabilitada.
quando um alarme é tela.) ("<CAN> + tecla de função" não apaga
emitido a tela.)
Reexibição da tela - Quando o modo de operação é mudado enquanto a tela é apagada:
após mudar o
A tela não é reexibida. A tela é reexibida.
modo
(A tela permanece apagada.)
Entrada de tecla de - Selecione um comportamento usando o - Bit 2 (NFU) do parâmetro No. 3209
função quando a bit 2 (NFU) do parâmetro No. 3209. não está disponível.
tela é apagada ou A ferramenta sempre se comporta da
exibida Bit 2 (NFU) do parâmetro No. 3209 mesma forma que quando 1 é
Quando a tecla de função é pressionada configurado no bit 2 (NFU) do
parâmetro No. 3209.
para apagar ou exibir a tela a função apagar
tela ou automática de apagar tela, a
mudança de tela usando a tecla de função
é:
0: Executada.
1: Não executada.

Tempo antes da - Configure o valor no parâmetro No.3123.


função automática de
apagar tela A faixa de valor é 1 a 255 (minutos). A faixa de valor é 1 a 127 (minutos).
automática iniciar

B.31.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-501-
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.32 REINICIAR E REBOBINAR

B.32.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Dados modais - Se a reinicialização ocorre durante a execução de um bloco, os estados dos códigos
quando modais G e endereços modais (N, F, S, T, M, etc.) especificados naquele bloco são
reinicializado manuseados como segue
durante a execução
Mantidos. Não mantidos. Os estados retornam
de um bloco
para aqueles dos dados modais
especificados nos blocos anteriores.
(Os dados modais são atualizados
depois que o bloco especificado é
totalmente executado.)

Exemplo) Se a reinicialização ocorre


antes que o posicionamento seja
concluído no bloco N2 no programa
mostrado abaixo, o código T e o
deslocamento retornam para os dados
dos dados da ferramenta (T010) anterior.

N1 G00 X120. Z0. T0101 ;


;
N2 G00 X180. Z20. T0202 ;
;
Informação em um - A informação no bloco pode ou não ser - A informação no bloco não é mantida
bloco que é pré lido mantida dependendo em se o modo MDI independente do modo MDI estar
quando uma está em progresso. em progresso.
reinicialização é feita Em modo MDI
durante uma A informação no bloco é mantida.
operação automática Em modos que não sejam MDI
(conteúdo do buffer) A informação no bloco não é
mantida.

B.32.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico


Nenhuma.

-502-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.33 ABSOLUTO MANUAL LIGADO E DESLIGADO

B.33.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Coordenadas - Se a compensação de ferramenta é mudada automaticamente quando o
absolutas durante sinal manual absoluto *ABSM(Gn006.2) é configurado para 1, as
mudança de coordenadas absolutas são manuseadas como segue.
compensação As coordenadas absolutas não são As coordenadas absolutas são mudadas
automática de mudadas. de acordo o montante de compensação de
ferramenta ferramenta resultante da mudança de
coordenadas.

B.33.2 Diferenças na Exibição de Diagnóstico


Nenhuma.

-503-
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.34 SINAL DE PROTEÇÃO DE MEMÓRIA PARA PARÂMETRO CNC


B.34.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-TTC Série 0i-D


Sinal de proteção - O sinal é diferente para cada caminho. - Este sinal é comum a todos os
de memória para caminhos.
parâmetro CNC
KEYP, KEY1 a KEY4
<G046.0, G046.3 a
G046.6>
Parâmetro para - Habilitar ou desabilitar o sinal usando o - Habilitar ou desabilitar o sinal usando o
habilitar o sinal bit 7 (PK5) do parâmetro No. 3292. bit 0 (PKY) do parâmetro No. 3299.
KEYP Este é um parâmetro de caminho bit. Este é um parâmetro comum de
sistema bit.

B.34.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-504-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.35 ENTRADA DE DADOS EXTERNOS

B.35.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Número de - [Número de mensagens que podem ser - [Número de mensagens que podem ser
mensagens de configuradas de cada vez] configuradas de cada vez]
alarme externo e Até 4 mensagens Depende do bit 1 (M16) do parâmetro
comprimento de [Comprimento da mensagem] No. 11931. Quando 0 é configurado,
mensagem Até 32 caracteres o processamento é o mesmo que na
Série 0i-C.

Bit 1 (M16) do parâmetro No. 11931


O número máximo de mensagens de
alarme externas ou mensagens de
operador externas que podem ser
exibidas em conexão com a entrada de
dados externos ou mensagens externas
é:
0: 4.
1: 16.
[Comprimento da mensagem]
Até 32 caracteres
Formato de exibição - [Número de alarmes que podem ser - Depende do bit 0 (EXA) do parâmetro
de mensagens de enviados] No. 6301.
alarme externo 0 a 999
[Como distinguir estes números de Bit 0 (EXA) do parâmetro No. 6301
números de alarmes em geral] Selecione a especificação de
Adicione 1000 ao número enviado mensagem de alarme externo.
0: Os números de alarme que podem
ser enviados variam de 0 a 999. O
CNC exibe um número de alarme,
adicionado de 1000 ao número que
se segue ao fio de caracteres “EX”.
1: Os números de alarme que podem ser
enviados variam de 0 a 4095. O CNC
exibe um número de alarme, com o fio
de caracteres “EX” adicionado na frente
dele.

Número de - Depende do bit 0 (OM4) do parâmetro - Bit 0 (OM4) do parâmetro No. 3207
mensagens de No. 3207. não está disponível.
operador externas e [Número de mensagens que podem ser
comprimento de Bit 0 (OM4) do parâmetro No. 3207 configuradas de cada vez]
mensagens A tela de mensagem de operador externa Depende do bit 1 (M16) do parâmetro
pode exibir: No. 11931. Selecione também até 4
0: A t é 256 caracteres em até 1 ou 16 mensagens.
mensagem.. [Comprimento de uma mensagem]
1: A t é 64 caracteres em até 4 256 caracteres ou menos
mensagens.

-505-
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

Função Série 0i-C Série 0i-D


Formato de - Número de mensagens que podem ser - Depende do bit 1 (EXM) do parâmetro
exibição de enviadas] No. 6301. Quando 0 é configurado, o
mensagens de 0 a 999 processamento é o mesmo que na
operador externo [Como distinguir estes números de Série 0i-C.
alarmes e de outros números em geral]
Mensagens de 0 a 99 Bit 1 (EXM) do parâmetro No. 6301
A mensagem é exibida na tela junto Selecione a especificação da
com o número. O CNC adiciona mensagem do operador externo.
0: Os números de mensagem que
2000 a este número para distinção. podem ser enviadas variam de 0 a
Mensagens de 100 a 999 999.
Somente a mensagem é exibida no Uma mensagem de 0 a 99 é mostrada
mostrador sem o número. na tela junto com o número.
O CNC adiciona 2000 a este número
para distinção.
Já para as mensagens de 100 a 999,
somente a mensagem é mostrada na
tela sem o número.
1: Os números de mensagem que
podem ser enviadas variam de 0 a
4095.
Uma mensagem de 0 a 99 é mostrada
na tela junto com o número.
O CNC adiciona o fio de caractere
“EX” na frente do número.
Já para as mensagens de 100 a
4095, somente a mensagem é
mostrada na tela sem o número.
Faixa de dados de Parâmetro No. 6310
números de Faixa de dados de números de mensagem de operador externo é como segue:
mensagens de
operador externo - 0 a 1000 - 0 a 4096

Quando uma busca de - Um alarme não é emitido; a busca - O alarme DS0059 é emitido.
número de programa também não é feita.
externo é feita com 0
configurado como
número do programa
Entrada de um corretor - A entrada é ignorada sem emitir um - O alarme DS1121 é emitido.
de ferramenta externo alarme.
para um valor de
compensação de
função inválido

Número de histórico - Faça uma seleção usando o bit 7 - O bit 7 (MS1) e o bit 6 (MS0) do
de mensagens para (MS1) e o bit 6 (MS0) do parâmetro No. parâmetro No. 3113 não estão
mensagens de 3113 em combinação. disponíveis.
operador externo e [Número de histórico de mensagens]
Até 32
comprimento de
[Histórico de comprimento de
mensagem mensagem de uma mensagem]
Até 256 caracteres

B.35.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-506-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.36 FUNÇÃO SERVIDOR DE DADOS

B.36.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-TTC Série 0i-D


Modo de operação - O modo de operação de memória - No modo de operação de memória, as
de memória não tem suporte. seguintes operações podem ser
formadas para um programa
registrado no servidor de dados:

1. Selecione o programa no servidor


de dados como o programa principal
e rode este no modo de memória.
2. Chame um subprograma ou macro
customizado no mesmo diretório
que o programa principal no
servidor de dados.
3. Edite o programa, incluindo,
inserindo, deletando e substituindo
palavras.

Chamada simultânea Em um sistema de 2 caminhos, uma chamada de subprograma externo simultânea


de duas peças (M198) de um programa do servidor de dados de ambos os caminhos é:
- Permitido sob as seguintes condições. - Não permitido.
[Modo de armazenagem] Use a chamada de subprograma/macro
Ambos os caminhos devem usar o customizado para o modo de operação
mesmo diretório de trabalho de memória ao invés.
[Modo FTP]
Ambos os caminhos devem usar o
mesmo hospedeiro de conexão.

B.36.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-507-
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.37 POWERMATE CNC MANAGER

B.37.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-TTC Série 0i-D


Função de exibição - Configurando 1 no bit 0 (SLV) do - O bit 0 (SLV) do parâmetro No. 0960
de 4 escravos parâmetro No. 0960, é possível dividir não está disponível.
a tela em quatro janelas possibilitando Um escravo é sempre mostrado.
a exibição de até 4 escravos. Quando há mais de um escravo, muda-
se o escravo ativo usando a tecla
Bit 0 (SLV) do parâmetro No. 0960 relevante.
Quando o Powermate CNC
Manager é selecionado, a tela:
0: Exibe um escravo.
1: É dividida em quarto janelas, habilitando
quatro escravos a serem mostrados.

B.37.2 Diferenças em exibição de Diagnóstico

Nenhuma.

-508-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.38 BARREIRA DE CABEÇOTE MÓVEL/MANDRIL

B.38.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Alarme de - O bit 7 (BFA) do parâmetro No. 1300 - O bit 7 (BFA) do parâmetro No. 1300
sobrepercurso não tem suporte. tem suporte.
Assim sendo, se ocorrer um alarme de Configurando 1 em BFA permite que a
interferência, a ferramenta para após ferramenta pare antes de entra na
entrar na área proibida. área proibida, eliminando assim a
Isto faz com que seja necessário fazer a necessidade a necessidade fazer a
área proibida ligeiramente maior do que área proibida ligeiramente maior do
o realmente necessário. que é realmente necessário.

Bit 7 (BFA) do parâmetro No. 1300


Se um controle do curso armazenado 1, 2
ou 3 ocorrer, se um alarme de
interferência ocorrer com a função de
controle de interferência inter-caminho
(série T), ou se ocorrer um alarme de
barreira de mandril /cabeçote móvel (série
T), a ferramenta para:
0: Após entrar na área proibida.
1: Antes de entrar na área proibida.

B.38.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-509-
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.39 CICLO DE ROSCA DE PASSO RETRÁTIL (CICLO DE


CORTE FIXO/ CICLO DE CORTE FIXO MÚLTIPLO
REPETITIVO)

B.39.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Retornar a posição - A ferramenta retorna ao ponto de início - A ferramenta retorna ao ponto de início
após chanfragem em do ciclo atual. Por exemplo, se for o do ciclo de rosqueamento. Isto significa
ciclo de ciclo nth, a ferramenta retorna à posição que a ferramenta retorna à posição
rosqueamento onde o corte nth foi feito. onde estava antes de cortar, não
repetitivo múltiplo importa a quantos cortes tenha se
(G76) submetido.
Retração após - As especificações são as seguintes: - Depende do bit 0 (CFR) do parâmetro
chanfragem No. 1611. Quando 0 é configurado, o
[Tipo aceleração/desaceleração] processamento é o mesmo que na
Aceleração/desaceleração após Série 0i-C.
interpolação para rosqueamento é
usada. Bit 0 (CFR) do parâmetro No. 1611
[Constante de tempo] No ciclo de rosqueamento G92 ou G76,
A constante de tempo para a retração após o rosqueamento usa:
rosqueamento (parâmetro No. 0: Tipo de aceleração/desaceleração após
1626) é usada. interpolação para rosqueamento, junto
[Taxa de avanço] com a constante de tempo de
A taxa de avanço configurada no rosqueamento (parâmetro No.1626) e a
parâmetro No.1466 é usada. taxa de avanço configurada no
parâmetro No.1466.
1: Tipo de aceleração/desaceleração após
interpolação para cruzado rápido, junto
com a constante de tempo de cruzado
rápido e a taxa de cruzado rápido.

B.39.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-510-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.40 INTERPOLAÇÃO DE COORDENADA POLAR


B.40.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Mudança de sistema - Não disponível. - Habilita ou desabilita a função usando o
coordenada durante bit 2 (PLS) do parâmetro No. 5450.
interpolação de
coordenada polar Bit 2 (PLS) do parâmetro No. 5450
(função mudança de A função mudança de interpolação de
interpolação de coordenada polar é:
coordenada polar) 0: Não usada.
1: Usada.
Isto habilita a usinagem usando o sistema
de coordenada de peça com um ponto
desejado que não é o centro do eixo de
rotação configurado como a origem do
sistema de coordenada na interpolação
de coordenada polar.

Para detalhes veja "INTERPOLAÇÃO


DE COORDENADA POLAR” em
" MANUAL DO USUÁRIO (SISTEMA
DE TORNO)" (B-64304PO-1).

-511-
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

Função Série 0i-C Série 0i-D


Compensação de - Se o primeiro eixo do plano estiver em uma direção de eixo hipotético relativa ao
direção de eixo centro do eixo de rotação, i.e. o centro do eixo de rotação não está no eixo X, a
hipotético durante função de compensação de direção de eixo hipotético em modo de interpolação de
interpolação de coordenada polar executa interpolação de coordenada polar enquanto leva o erro em
coordenada polar consideração. Configure o valor do erro no parâmetro No. 5464.

Eixo hipotético (eixo C)

Eixo de rotação

(X,C)

eixo X

Erro de direção de eixo hipotético (P)

Centro do eixo de rotação

(X,C) Ponto do plano X-C (O centro do eixo de rotação é a origem


do plano X-C.)
X Valor de coordenada do eixo X no plano X-C
C Valor da coordenada do eixo hipotético no plano X-C
P Erro de direção do eixo hipotético
(Configure o valor no parâmetro No. 5464.)

- Esta função não está disponível. - Esta função está disponível.

Taxa de avanço de - Configure o valor no parâmetro No. 5462. - Parâmetro No. 5462 não está
corte máxima e Quando o valor é 0, a taxa de disponível.
fixação da taxa de avanço é fixada no parâmetro No. Configure o valor no parâmetro No.
avanço durante 1422. 1430.
interpolação de
coordenada polar
Sobreposição - Enable or disable the function using bit - O bit 1 (AFC) do parâmetro No. 5450
automática e fixação 1 (AFC) of parameter No. 5450. não está disponível.
de taxa de avanço Sobreposição automática e fixação de
automática durante Bit 1 (AFC) do parâmetro No. 5450 taxa de avanço automática são
interpolação de No modo de interpolação de coordenada sempre executadas.
coordenada polar polar, sobreposição automática e fixação
de taxa de avanço automática são:
0: Não executadas.
1: Executadas.

B.40.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-512-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

B.41 VERIFICAÇÃO DE INTERFERÊNCIA DO CAMINHO


(CONTROLE DE 2 CAMINHOS)

B.41.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Alarme de interferência - O bit 7 (BFA) do parâmetro No. 1300 - O bit 7 (BFA) do parâmetro No. 1300
não tem suporte. tem suporte.
Portanto, se ocorrer um alarme de Configurando 1 em BFA permite que a
interferência, a ferramenta para após ferramenta pare antes de entrar na área
entrar na área proibida. proibida, assim eliminando a necessidade
Isto faz com que seja necessário de fazer a área proibida ligeiramente maior
fazer a área proibida ligeiramente do que o realmente necessário.
maior do que o realmente
necessário. Bit 7 (BFA) do parâmetro No. 1300
Se um controledo curso armazenado 1, 2
ou 3 ocorrer, se um alarme de
interferência ocorrer com a função de
controle de interferência inter-caminho
(série T), ou se ocorrer um alarme de
barreira de mandril /cabeçote móvel (série
T), a ferramenta para:
0: Após entrar na área proibida.
1: Antes de entrar na área proibida.

B.41.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-513-
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.42 CONTROLE SINCRONIZADO E CONTROLE COMPOSTO


(CONTROLE DE 2 CAMINHOS)

B.42.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Controle sincronizado - Adicionando controle sincronizado - Adicionando controle sincronizado
de eixo ou composto desabilita o controle ou composto não desabilita o
(Série 0i-C: Controle sincronizado simples. controle sincronizado simples.
de sincronia rápido) - Os eixos mestre e escravos usados
para controle sincronizado de eixo
não podem ser usados para
controle sincronizado.
- Controle composto está disponível para
o eixo mestre usado para controle
sincronizado de eixo, em quanto não
está disponível para o eixo escravo.
Função de taxa de - Faça uma seleção usando o bit 1 - O bit 1 (SVF) do parâmetro No. 8165
avanço avante e (SVF) do parâmetro No. 8165. não está disponível.
função de mudar A ferramenta sempre se comporta como
corte/ cruzado rápido Bit 1 (SVF) do parâmetro No. 8165 quando SVF é configurado para 1.
para eixos Em controle sincronizado ou composto a (A função de taxa de avanço avante e
sincronizados e função de taxa de avanço avante e função de mudar corte/ cruzado
compostos de um função de mudar corte/ cruzado rápido rápido para eixos sincronizados e
outro caminho para eixos sincronizados e compostos de compostos de um outro caminho.)
um outro caminho são:
0: Desabilitados.
1: Habilitados.
Comando mover - Não proibido. - Faça uma seleção usando o bit 7
quando nem o (NUMx) do parâmetro No. 8163.
controle sincronizado
nem o composto estão Bit 7 (NUMx) do parâmetro No. 8163
efetivos Quando nem o controle sincronizado nem
o composto estão efetivos, a
especificação de um comando mover
para um eixo que é configurado com este
parâmetro és:
0: Não proibido.
1: Proibido. (Alarme PS0353 é emitido.)

-514-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Comportamento - Ambos os caminhos são colocados no - Faça uma seleção usando o bit 0
quando um alarme é estado de segurar a taxa de avanço (MPA) do parâmetro No. 8168.
emitido em relação a Bit 0 (MPA) do parâmetro No. 8168
controle sincronizado Se um alarme é emitido em relação a
ou composto controle sincronizado ou composto, ou de
superposição:
0: Ambos os caminhos estão colocados
no estado de segurar a taxa de
avanço.
1: Somente o caminho incluindo os eixos
relacionados a controle sincronizado
ou composto, ou de superposição é
colocado no estado de segurar a taxa
de avanço.
Por exemplo, quando o controle
sincronizado é exercido em um
caminho, somente o caminho que
causou o alarme é colocado no estado
de segurar a taxa de avanço. O
manuseio dos outros caminhos depende
da configuração do bit 1 (IAL) do
parâmetro No. 8100.
Comportamento - O modo de controle sincronizado ou - Faça uma seleção usando o bit 5
quando ocorre composto é cancelado. (NCS) do parâmetro No. 8160.
sobreposição para Bit 5 (NCSx) do parâmetro No. 8160
um eixo sob controle Se ocorre sobreposição para um eixo sob
sincronizado ou controle sincronizado ou composto, ou
composto controle de sobreposição, o modo de
controle sincronizado, composto ou de
sobreposição é:
0: Cancelado.
1: Não cancelado.
Mudança entre sinal - Os sinais podem ser trocados a - Use um comando de código M.
de seleção de eixo de qualquer momento. Especifique um código M de
controle sincronizado espera(código M sem buffering) antes
e sinal de seleção de e depois do código M. Quando
eixo de controle controle sincronizado ou composto é
composto durante exercido em um caminho, especifique
operação automática um M ou outro código sem buffering
antes ou depois do código M que inicia
ou cancela o controle de modo a
proibir a operação de ver avante.

Controle sincronizado
Item Série 0i-C Série 0i-D
G28 quando o eixo - Quando a posição de referência do eixo - Quando a posição de referência do
mestre está escravo não está estabelecida, as eixo escravo não está estabelecida,
estacionando coordenadas da máquina são movidas ocorre o alarme PS0354.
para as coordenadas configuradas no
parâmetro No. 1240, completando o
retorno da posição de referência.
Atualização das - Faça uma seleção usando bit 4 - Bit 4 (SPN) do parâmetro No. 8164
coordenadas de peça (SPN) do parâmetro No. 8164. não está disponível.
e coordenadas Bit 4 (SPN) do parâmetro No. 8164 A ferramenta sempre se
relativas do eixo As coordenadas de peça e coordenadas comporta como quando SPNx é
escravo sob controle relativas do eixo escravo sob controle configurado para 0 (coordenadas
sincronizado sincronizado são: são atualizadas).
0: Atualizadas.
1: Não atualizadas.

-515-
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

Item Série 0i-C Série 0i-D


Detecção fora de - Detecção fora de sincronização não é - Detecção fora de sincronização
sincronização quando executada. não é executada.
controle sincronizado é
exercido em um
caminho (1 é
configurado no bit 1
(SER) do parâmetro
No. 8162) de
Montante - Sempre refletido no eixo escravo. - Selecione se refletir o montante ou
interrupção de avanço modo no eixo escravo, usando o bit 5
por manivela ou modo (SMIx) do parâmetro No. 8163.
de imagem espelhada Bit 5 (SMIx) do parâmetro No. 8163
para o eixo mestre Durante controle sincronizado, montante
de interrupção de avanço por manivela
ou modo de imagem espelhada para o
eixo mestre é:
0: Refletido no eixo escravo.
1: Não refletido no eixo escravo.
Configuração - Um sistema de coordenada de peça - Faça uma seleção usando o bit 6
automática de um não é automaticamente configurado (SPVx) do parâmetro No. 8167.
sistema de para o eixo escravo. Bit 6 (SPVx) do parâmetro No. 8167
coordenada de peça No final do controle sincronizado, um
para o eixo escravo sistema de coordenada de peça para o
no final do controle eixo escravo é:
sincronizado 0: Não automaticamente configurado.
1: Automaticamente configurado.
O sistema de coordenada de peça a
ser configurado é determinado pelos
valores de coordenada da máquina e
os valores de coordenada da peça
dos pontos de referência dos eixos
individuais definidos no parâmetro No.
1250.

Controle composto
Item Série 0i-C Série 0i-D
G28 durante controle - Quando a posição de referência do - Quando a posição de referência do
composto eixo composto do outro caminho não eixo composto do outro caminho não
está estabelecida, as coordenadas da está estabelecida, o alarme PS0359
máquina são movidas para as ocorre.
coordenadas configuradas no
parâmetro No. 1240, completando o
retorno da posição de referência
Controle composto - Selecione se usar a função composta - O bit 1 (CZMx) do parâmetro No. 8161
para o comando de comando de retorno de posição de não está disponível
retorno de posição de referência do eixo de contorno Cs, A ferramenta sempre se comporta da
referência do eixo de usando o bit 1 (CZMx) do parâmetro mesma forma que quando CZMx é
contorno Cs quando o No. 8161. configurado para 1 (controle
controle composto é Bit 1 (CZMx) do parâmetro No. 8161 composto é usado).
exercido para os eixos Quando o controle composto é exercido
de contorno Cs para os eixos de contorno Cs, a função
controle composto para o comando de
retorno de posição de referência do eixo
de contorno Cs é:
0: Não usada.
1: Usada.

-516-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES Oi-C

Item Série 0i-C Série 0i-D


Interrupção de avanço - Desabilitada. - Habilite ou desabilite a interrupção
por manivela para usando o bit 6 (MMIx) do parâmetro
eixos compostos No. 8163.
Bit 6 (MMIx) do parâmetro No. 8163
Durante controle composto, interrupção de
avanço por manivela para eixos compostos
é:
0: Habilitada.
1: Desabilitada.

Exibição de posição - Faça uma seleção usando o bit 0 - O bit 0 (MDXx) do parâmetro No. 8163
atual durante controle (MDXx) do parâmetro No. 8163. não está disponível.
composto Bit 0 (MDXx) do parâmetro No. 8163. Os valores de coordenada do caminho
(coordenadas Durante controle composto, a exibição da local são sempre mostrados.
absolutas/relativas) posição atual (coordenadas
absolutas/relativas) shows:
0: Valores de coordenada do caminho local.
1: Valores de coordenada do caminho
parceiro.
G53 durante controle - Faça uma seleção usando o bit 2 - O bit 2 (CPMx) do parâmetro No. 8165
composto (CPMx) do parâmetro No. 8165. não está disponível.
Bit 2 (CPMx) do parâmetro No. 8165. A ferramenta sempre se comporta
Durante controle composto, a seleção do como quando CPMx é configurado
sistema de coordenadas da máquina para 1. (G53 é habilitado).
(G53) é:
0: Desabilitada.
1: Habilitada.
(A distância do percurso é calculada
para que a máquina se mova de acordo
com o sinal de seleção do sistema de
coordenadas da máquina do caminho
parceiro).
Constante de - Faça uma seleção usando o bit 0 - O bit 0 (NLSx) do parâmetro No. 8167
aceleração/ (NLSx) do parâmetro No. 8167. não está disponível.
desaceleração do Bit 0 (NLSx) do parâmetro No. 8167 A ferramenta sempre se comporta da
tempo de aceleração
Constante de aceleração/desaceleração do mesma forma que quando NLSx é
para aceleração/
tempo de aceleração para aceleração/ configurado para 1. (Constante de
desaceleração em
desaceleração em cruzado rápido para um
cruzado rápido para aceleração/ desaceleração do tempo
um eixo sujeito a eixo sujeito a controle composto (bit 4 (RPT)
do parâmetro No. 1603) is: de aceleração está habilitada.)
controle composto (bit
4 (RPT) do parâmetro 0: Habilitada.
No. 1603) 1: Desabilitada.

Coordenadas de - Os valores das coordenadas do - Faça uma seleção usando o bit 0


máquina durante caminho local são mostradas. (MDMx) do parâmetro No. 8169.
controle composto Bit 0 (MDMx) do parâmetro No. 8169
As coordenadas da máquina mostradas
durante o controle composto são:
0: Valores de coordenada do caminho
local.
1: Valores de coordenada de máquina do
caminho parceiro.
Leitura de - Os valores de coordenada do caminho - Faça uma seleção usando o bit 1
coordenadas da local são lidos. (MVMx) do parâmetro No. 8169.
máquina (#5021 e Bit 1 (MVMx) do parâmetro No. 8169
posterior) durante As coordenadas da máquina (#5021 e
controle composto posterior) que são lidas durante
controle composto são:
0: Valores de coordenada de máquina
do caminho local.
1: Valores de coordenada de máquina
do caminho parceiro.

-517-
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C APÊNDICE B-6430PO-1/01

Item Série 0i-C Série 0i-D


Taxa de avanço - A taxa de avanço cruzado rápido - Faça uma seleção usando o bit 2
cruzado rápido do eixo especificado é usada. (MRFx) do parâmetro No. 8169.
durante controle Bit 2 (MRFx) do parâmetro No. 8169
composto A taxa de avanço cruzado rápido usada
durante o controle composto é:
0: Taxa de avanço cruzado
rápida do eixo especificado.
1: Taxa de avanço cruzado rápido do
eixo que move.

B.42.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Item Série 0i-C Série 0i-D


Exibição do valor - Mostrado no parâmetro No. 8182. - Mostrado em diagnóstico No. 3502.
de erro de
sincronização
para cada eixo

- 518 -
B-6430PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C

B.43 CONTROLE DE SOBREPOSIÇÃO (CONTROLE DE 2


CAMINHOS)

B.43.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-TTC Série 0i-D


Controle - Adicionar controle sobreposto - Adicionar controle sobreposto não
sincronizado de eixo desabilita controle sincronizado desabilita controle sincronizado simples.
(Series 0i: Controle simples. - O mesmo eixo pode ser usado como
sincronizado rápido) eixo mestre para controle sincronizado
de eixo e o eixo mestre para controle
sobreposto.

Segurar taxa de - Ambos os caminhos são colocados no - Faça uma seleção usando o bit 0
avanço quando estado de segurar taxa de avanço. (MPA) do parâmetro No. 8168.
ocorre um alarme Bit 0 (MPA) do parâmetro No. 8168
referente a controle O sinal de movimento de eixo em progresso
sobreposto <Fn102> ou sinal de direção de movimento
de eixo <Fn106> para o eixo escravo
durante controle sobreposto:
0: Coloca ambos os caminhos em
estado de segurar taxa de
avanço.
1: Coloca somente o caminho inclusive
eixos relacionados à sobreposição
no estado de segurar taxa de
avanço. (Por exemplo, quando
o controle de sobreposição é
executado em um caminho somente
o caminho que causou o alarme é
colocado no estado de segurar taxa
de avanço.

Retorno de posição - Não disponível. - Não disponível.


de referência do eixo O alarme PS0363 ocorre.
escravo durante o
controle sobreposto

Eixos escravos - Controle sobreposto não pode ser - Controle sobreposto pode ser exercido
múltiplos exercido quando há eixos escravos quando há eixos escravos múltiplos e
múltiplos e um eixo mestre. um eixo mestre.
O sinal de movimento - Saída de estado é executado de - Faça uma seleção usando o bit 4
de eixo em progresso acordo com o resultado da adição de (AXS) do parâmetro No. 8160.
e sinal de direção de pulsos de mover sobrepostos. Bit 4 (AXS) do parâmetro No. 8160
movimento de eixo O sinal de movimento de eixo <Fn102> ou
para o eixo escravo sinal de direção de movimento de eixo
durante controle <Fn106> para o eixo escravo
sobreposto durante controle sobreposto:
0: Executa saída de estado de acordo
com o resultado da adição de pulsos
de mover sobrepostos.
1: Executa saída de estado de acordo com
o resultado de mover os eixos
individuais, independente de pulsos de
mover sobrepostos.

- 519 -
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C APÊNDICE B-6430PO-1/01

Função Série 0i-TTC Série 0i-D


Sobre percurso de - O modo de controle sobreposto é - Faça uma seleção usando o bit 5
eixo durante controle cancelado. (NCS) do parâmetro No. 8160.
sobreposto Bit 5 (NCS) do parâmetro No. 8160
Se ocorrer sobrepercurso para um eixo
sob controle sincronizado, composto ou
sobreposto, o modo de controle
sincronizado, composto ou sobreposto is:
0: Cancelado.
1: Não cancelado.
Mudar entre sinais de - Os sinais podem ser mudados a - Use um comando de código M.
seleção de eixo de qualquer tempo. Note que ambos os Especifique um código M de espera
controle sobreposto eixos mestre e escravos devem ser (código M sem buffering) antes e
durante operação parados. depois do código M. Quando controle
automática sobreposto é exercido em um caminho,
especifique um código M ou outro
código sem buffering antes e depois do
código M que inicia ou cancela o
controle para proibir a operação de
olhar adiante..

B.43.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

- 520 -
B-6430PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C

B.44 CORREÇÃO DO EIXO Y

B.44.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-TTC Série 0i-D


Número do eixo para o - Faça uma seleção usando o bit 7 - Faça uma seleção usando o parâmetro
qual o deslocamento (Y03) do parâmetro No. 5004. No. 5043.
do eixo Y é usado Quando 0 ou um valor for a da faixa de
Bit 7 (Y03) do parâmetro No. 5004 dados é configurado, o deslocamento do
O deslocamento do eixo Y é usado para: eixo Y é usado para os eixos Y dos três
0: 4° eixo. eixos básicos (X, Y, e Z).
1: 3° eixo.

B.44.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

- 521 -
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C APÊNDICE B-6430PO-1/01

B.45 COMPENSAÇÃO DE CORTE/COMPENSAÇÃO DE RAIO DA


PONTA DA FERRAMENTA

B.45.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Compensação de - Na Série 0i-D, as funções compensação de ferramenta de corte C (série M) e
ferramenta de corte / compensação de raio da ponta da ferramenta (série T) da Série 0i-C são
compensação de raio coletivamente referidas como compensação de ferramenta de corte / compensação
da ponta da ferramenta de raio da ponta da ferramenta.
Interpolação circular - Não disponível. - Disponível.
de canto (G39) Está incluído na compensação de
ferramenta de corte / compensação de
raio da ponta da ferramenta.
Já que interpolação circular de canto
(G39) está sempre habilitada, o bit 2
(G39) do parâmetro No. 5008 não está
disponível.
Compensação de - Nem compensação de ferramenta de - Compensação de ferramenta de corte
ferramenta de corte / corte C nem compensação de raio da /compensação de raio da ponta da
compensação de raio ponta da ferramenta está disponível na ferramenta está disponível na
dapontada operação MDI. operação MDI.
ferramentaem
operação MDI
Posição de parada - A posição de parada de bloco único difere como
de bloco único mostrado abaixo.
durante o modo
compensação de
ferramenta de corte/
compensação de
raio da ponta da
ferramenta

Função para mudar a - Não disponível. No início ou durante o modo compensação


direção de de ferramenta de corte/ compensação de raio
compensação da ponta de ferramenta, especifique I, J, ou K
intencionalmente em um bloco G00 ou G01. Isto faz o vetor de
compensação no ponto final do bloco
(vetor tipo IJ, vetor tipo perpendicular à direção especificada por I, J
KI e vetor tipo JK) ou K. Deste modo, pode-se mudar a direção
de compensação intencionalmente.

- 522 -
B-6430PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Posição de parada - Se o valor do raio especificado para interpolação circular é menor que o de
após um alarme de compensação de ferramenta de corte/ compensação de raio da ponta da
sobrecorte ferramenta, como no exemplo abaixo, executando compensação interna através de
compensação de ferramenta de corte/ compensação de raio da ponta da ferramenta
causa sobrecorte , gerando um alarme e parando a ferramenta. A posição de
parada difere.

Todas as pontas
de ferramenta

[Quando parada de bloco único ocorre no bloco anterior na Série 0i-C]


Já que a ferramenta se move até alcançar a ponta final do bloco (P3 na figura),
pode resultar em sobrecorte.
[Quando parada de bloco único não ocorre no bloco anterior na Série 0i-C]
A ferramenta para imediatamente após executar o bloco (P2 na figura).
[No caso da Série 0i-D]
Já que a ferramenta para no ponto inicial do bloco (P1 na figura), independente do
estado do bloco único, o sobrecorte pode ser evitado.
Parada de bloco - Não disponível. - Depende do bit 0 (SBK) do parâmetro
único em um bloco No. 5000.
criado internamente
para compensação Bit 0 (SBK) do parâmetro No. 5000
de ferramenta de Em um bloco criado internamente
corte/ compensação para compensação de ferramenta de
de raio da ponta da corte/ compensação de raio da ponta
ferramenta da ferramenta, parada de bloco único
é:
0: Não executado.
1: Executado.
Este parâmetro é usado para checar um
programa incluindo compensação de
ferramenta de corte/ compensação de raio
da ponta da ferramenta.

- 523 -
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C APÊNDICE B-6430PO-1/01

Função Série 0i-C Série 0i-D


Configuração para - Configure 1 no bit 0 (CNI) do parâmetro - Não disponível.
desabilitar controle No.5008. (Bit 0 (CNI) do parâmetro No. 5008 não
de interferência e No exemplo abaixo, um controle de está disponível).
para deletar vetores interferência é feito nos vetores dentro Para evitar sobrecorte, a função para
que interferem de V1 e V4, e os vetores que evitar controle de interferência (bit 5
interferem são deletados. Como (CAV) do parâmetro No. 19607) é
resultado, o caminho central da usada. No exemplo abaixo, a
interferência ocorre entre V1 e V4 e
ferramenta é de V1 para V4. entre V2 e V3. Portanto, os vetores VA e
VB são criados. O caminho central da
ferramenta é de VA para VB.
[No caso da Série 0i-C]

[No caso da Série 0i-C]

- 524 -
B-6430PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Número de blocos a - Sempre 3 blocos - O número pode ser configurado no
serem lidos no modo parâmetro No. 19625. A faixa
compensação de especificável é de 3 a 8 blocos.
ferramenta de corte/ Se o parâmetro não for configurado (0
compensação de raio da é configurado), o mesmo número que
ponta da ferramenta. na Série 0i-C (3 blocos) é assumido.

Quando a interpolação - O alarme PS0038 é emitido, e a - O alarme PS0041 é emitido, e a


circular é especificada ferramenta para no ponto final do ferramenta para no ponto inicial do
que faz o centro bloco que antecede o bloco da bloco que antecede o bloco da
coincidir com o ponto interpolação circular. interpolação circular.
inicial ou final durante o
modo compensação de
ferramenta de corte/
compensação de raio
da ponta da ferramenta

Comportamento quando - Depende do bit 2 (CCN) do parâmetro - O bit 2 (CCN) do parâmetro No. 5003
retorno de posição de No. 5003. não está disponível A ferramenta
referência automática é sempre de comporta como quando o
especificado durante o CCN é configurado para 1.
modo de compensação
[Quando o CCN = 0]
de ferramenta de corte/
O vetor de correção é cancelado quando a ferramenta se move para o ponto do
compensação de raio
meio. A operação de iniciar também é executada da posição de referência.
da ponta da ferramenta.

[Quando CCN = 1 ou para Série 0i-D]


O vetor de correção não é cancelado quando a ferramenta se move para o ponto do
meio; é cancelado quando a ferramenta se move para o ponto de referência.
A ferramenta também se move da posição de referência para o próximo ponto
de interseção.

- 525 -
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C APÊNDICE B-6430PO-1/01

Função Série 0i-C Série 0i-D


Método de julgamento - Depende do bit 5 (QCR) do parâmetro - Bit 5 (QCR) do parâmetro No. 5008
de distância de No. 5008. não está disponível. A ferramenta
percurso para sempre se como quando CQR é
interpolação circular configurado para 1.
em compensação de [Quando QCR = 0] [Quando QCR = 1 ou para Série 0i-D]
ferramenta de corte/
compensação de raio
da ponta da
ferramenta.

Se o ponto final estiver no lado A Se o ponto final estiver no lado A da linha


quando visualizado do ponto inicial, a L conectando o ponto inicial e o centro, a
distância de percurso é pequena. Se distância de percurso é pequena. Se
estiver no lado B, C, ou D, a ferramenta estiver no lado B, a ferramenta percorreu
percorreu quase uma volta. quase uma volta.
Método de conexão - Conectado por interpolação linear. - Depende do bit 2 (CCC) do parâmetro
de compensação de No. 19607.
vetor quando a [Quando CCC = 0 ou para Série 0i-C] [Quando CCC = 1]
ferramenta percorre
ao redor de um canto
externo durante o
modo de
compensação de
ferramenta de corte/
compensação de
raio da ponta da
ferramenta.

- 526 -
B-6430PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Direção de ponta - Direções de ponta de ferramenta 1 a 8 só - Todas as direções de ponta de
de ferramenta podem ser usadas para o plano G18 (Z- ferramenta virtual podem ser usadas
virtual e seleção de X). Quando direção de ponta de para os planos G17, G18 e G19.
plano ferramenta é 0 ou 9, a compensação
pode ser feita para os planos G17 e G19
também.
Caminho central do - [Ciclo de torneamento/mandrilagem de - [Ciclo de torneamento/mandrilagem de
raio da ponta da superfície externa (G90)] superfície externa (G90)]
ferramenta. para
Trajeto central de ponta da Trajeto central de ponta da
compensação de raio ferramenta ferramenta
da ponta da ponta Trajeto central de
ferramenta. em um ponta da ferramenta
ciclo fixo (G90 ou
G94)

Todas as pontas
de ferramenta

Todas as pontas Todas as pontas


de ferramenta de ferramenta

- [Ciclo de corte de borda (G94)] - [Ciclo de corte de borda (G94)]


Trajeto central de ponta Trajeto central de ponta
da ferramenta da ferramenta
Trajeto central de ponta
da ferramenta ponta
Todas as pontas
de ferramenta

Todas as pontas
Todas as de ferramenta Todas as
pontas de pontas de

* Número 0 a 8 na figura são números de ponta de ferramenta virtual.


Tipo de - O tipo de Início/cancelamento não - Depende do bit 0 (SUP) e bit 1 (SUV) do
Início/cancelamento pode ser configurado. parâmetro No. 5003.
de compensação de Quando SUV e SUP são
raio da ponta da respectivamente configurados para 0 e
ferramenta. 1 (tipo B), o processamento é o
mesmo que na Série 0i-C.

B.45.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

527
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C APÊNDICE B-6430PO-1/01

B.46 CICLO FIXO PARA PERFURAÇÃO


B.46.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Saída M05 em - Faça uma seleção usando o bit 6 - Faça uma seleção usando o bit 6
um ciclo de (M5T) do parâmetro No. 5101. (M5T) do parâmetro No. 5105.
rosqueamento
Bit 6 (M5T) do parâmetro No. 5101 Bit 3 (M5T) do parâmetro No. 5105
Quando a direção de rotação do eixo é Quando a direção de rotação do eixo é
mudada de rotação avante para rotação mudada de rotação avante para rotação
reversa ou de rotação reversa para rotação reversa ou de rotação reversa para rotação
avante em um ciclo de rosqueamento avante em um ciclo de rosqueamento
(G84/G74 com a Série M ou, G84/G88 com (G84/G74 com a Série M ou, G84/G88
a série T): com a série T):
0: M05 não dá saída antes da saída de 0: M05 dá saída antes da saída de M04 ou
M04 ou M03. M03.
1: M05 dá saída antes da saída de M04 ou 1: M05 não dá saída antes da saída de
M03. M04 ou M03.
NOTA
Este parâmetro corresponde ao bit 6 (M5T)
do parâmetro No. 5101 do Série 0i-C.
Com a série T, a lógica dos valores 0 e 1
é oposta daquela da Série 0i-C.

Comportamento - Faça uma seleção usando o bit 5 - Faça uma seleção usando o bit 4
quando K0 é (K0E) do parâmetro No. 5102. (K0D) do parâmetro No. 5105 para
especificado para o ambas a série T e série M.
número de Bit 5 (K0E) do parâmetro No. 5102
Quando K0 é especificado em um ciclo Bit 4 (K0D) do parâmetro No. 5105
repetições K
fixo de perfuração (G80 a G89): Quando K0 é especificado em um ciclo
0: Uma operação de perfuração é fixo de perfuração (G80 a G89):
executada. 0: A operação de perfuração não é
1: A operação de perfuração não é executada, e somente os dados de
executada, e somente os dados de perfuração são armazenados.
1: Uma operação de perfuração é
perfuração são armazenados.
executada.
NOTE
Com a série T, a lógica dos valores 0 e 1 é
oposta daquela do bit 5 (K0E) do
parâmetro No. 5102 da Série 0i-C.

Comportamento do - O comportamento pode ser selecionado - Enquanto o bit 1 (NRF) do parâmetro


primeiro comando de usando o bit 1 (NRF) do parâmetro No. No. 3700 existe, a operação normal de
posicionamento (G00) 3700. posicionamento é executada em
para um eixo de um ciclo fixo, independente da
controle de contorno Bit 1 (NRF do parâmetro No. 3700 configuração deste bit de parâmetro.
Cs em um ciclo fixo Depois que um eixo serial é mudado
para um eixo de controle de contorno
Cs, o primeiro comando de mover:
0: Executa a operação normal de
posicionamento depois de executar a
operação de retorno de posição de
referência.
1: Executa a operação normal de
posicionamento.

-528-
B-6430PO-1/01 APÊNDICE B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Retração em um ciclo - Selecione uma operação de retração - Bit 1 (BCR) do parâmetro No. 5104
de mandrilagem usando o bit 1 (BCR) do parâmetro No. não está disponível.
(G85, G89) 5104. A operação de retração é sempre
executada na taxa de avanço de corte.
Neste caso, a taxa de avanço de corte
Bit 1 (BCR) do parâmetro No. 5104 da operação de retração pode ser
A operação de retração em um ciclo de multiplicada pelo valor de
mandrilagem é executada em: sobreposição no parâmetro No. 5149.
0: Taxa de avanço de corte A faixa de valor de sobreposição é de
Neste caso, a taxa de avanço de corte 1% a 2000%.
da operação de retração pode ser
multiplicada pelo valor de
sobreposição no parâmetro No. 5121.
A faixa de valor de sobreposição é de
100% a 2000%.
1: Taxa cruzada rápida
Neste caso, a sobreposição de
cruzado rápido também é habilitada.

Valor de depuração - Configure o valor no parâmetro No. 5114. - Configure o valor no parâmetro No.
em um ciclo de 5115.
perfuração profunda
Eixo de perfuração no - O eixo Y não pode ser usado como um - O eixo Y pode ser usado como um
formato Série 10/11 eixo de perfuração. eixo de perfuração.
Series 10/11 format O alarme P/S No. 028 é emitido.

B.46.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-529-
B.DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C APÊNDICE B-6430PO-1/01

B.47 CICLO FIXO / CICLO FIXO MULTIPLO REPETITIVO

B.47.1 Diferenças nas especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Plano de usinagem - O plano no qual o ciclo fixo é executado - O plano no qual o ciclo fixo pode ser
é sempre o plano ZX. selecionado arbitrariamente
(incluindo um eixo paralelo).
Note que, com código G no sistema A,
um eixo cujo nome é U, V, ou W não
pode ser configurado como um eixo
paralelo.

Unidade de - A unidade de configuração comum a - A unidade de configuração se aplica a


configuração do todos os eixos é usada. um eixo diferente dependendo do
endereço R (Endereço plano de usinagem e do comando.
O segundo eixo dos eixos que
I, J, ou K para o
compõem o plano de usinagem para
formato Série 10/11) G90 e G92
O primeiro eixo dos eixos que compõem
o plano de usinagem para G94
Aplicação de - Veja a Seção 4.1.5, "CICLO FIXO E COMPENSAÇÃO DE RAIO DA PONTA
compensação de DA FERRAMENTA.” em “MANUAL DO USUÁRIO (SÉRIE T)” (B-64304PO-
raio da ponta da
1). A s diferenças nas especificações são detalhadas.
ferramenta.
Rosqueamento em - O rosqueamento é executado - Rosqueamento em polegadas é
polegadas pelo como o comando de rosqueamento executado.
endereço E (formato
guia do endereço F.
10/11 Série T)
Comportamento do - O comportamento pode ser selecionado - Enquanto o bit 1 (NRF) do parâmetro
primeiro comando de usando o bit 1 (NRF) do parâmetro No. No. 3700 existe, a operação normal de
posicionamento (G00) 3700. posicionamento é executada em
para um eixo de um ciclo fixo, independente da
controle de contorno Bit 1 (NRF) do parâmetro No. 3700 configuração deste bit de parâmetro.
Cs em um ciclo fixo Depois que um eixo serial é mudado
para um eixo de controle de contorno
Cs, o primeiro comando de mover:
0: Executa a operação normal de
posicionamento depois de executar a
operação de retorno de posição de
referência.
1: Executa a operação normal de
posicionamento.

B.47.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-530-
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C APÊNDICE . B-64304PO-1/01

B.48 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO

B.48.1 Diferenças nas especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Especificação de - O eixo de retificação é sempre o eixo Z. - Configure os eixos de retificação para
eixo de retificação os ciclos fixos de retificação individual
nos parâmetros de Nos. 5176 a 5179.
Se o mesmo número de eixo que no
eixo de corte for especificado para
qualquer um destes parâmetros, ou se
um ciclo fixo de retificação é executado
quando 0 é configurado, o alarme
PS0456 é emitido.

Comportamento do - O comportamento pode ser selecionado - Enquanto o bit 1 (NRF) do parâmetro


primeiro comando de usando o bit 1 (NRF) do parâmetro No. No. 3700 existe, a operação normal de
posicionamento (G00) 3700. posicionamento é executada em
para um eixo de um ciclo fixo, independente da
controle de contorno Bit 1 (NRF) do parâmetro No. 3700 configuração deste bit de parâmetro.
Cs em um ciclo fixo Depois que um eixo serial é mudado
para um eixo de controle de contorno
Cs, o primeiro comando de mover:
0: Executa a operação normal de
posicionamento depois de executar a
operação de retorno de posição de
referência.
1: Executa a operação normal de
posicionamento.

Controle exclusivo - Quando a opção de ciclo fixo de - Quando a opção de ciclo fixo de
contra os múltiplos retificação é especificada, o ciclo fixo retificação é especificada, selecione
respectivos ciclos respectivo múltiplo (função padrão) não se quer usar o ciclo fixo respectivo
fixos (função padrão) pode ser usado. múltiplo (função padrão) ou o ciclo fixo
de retificação, usando o bit 0 (GFX) do
parâmetro No. 5106.

Bit 0 (GFX) do parâmetro No. 5106


Quando a opção de ciclo fixo de
retificação é especificada, os comandos
G71, G72, G73, e G74 destinam-se a:
0: Ciclo fixo respectivo múltiplo.
1: Ciclo fixo de retificação.

B.48.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

- 531 -
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C

B.49 CICLO FIXO RESPECTIVO MÚLTIPLO PARA TORNEAMENTO

B.49.1 Diferenças nas Especificações

Diferenças comuns ao formato padrão Série 0 e formato Séries 10/11

Função Série 0i-C Série 0i-D


Plano especificável - O ciclo pode ser especificado para um - O ciclo pode ser especificado para um
plano Z-X, com o eixo X configurado plano arbitrário selecionado com os
como o primeiro eixo e o eixo Z três eixos básicos seus eixos paralelos.
configurado como o segundo eixo.

Especificação para um - Não permitido. - Para código G sistema A, o ciclo pode


plano incluindo um ser especificado quando o nome do eixo
eixo paralelo paralelo não for U, V, ou W.
(Para usar U, V, ou W como um nome
de eixo não é permitido para código G
sistema A.)
Controle exclusivo - O comportamento pode ser selecionado - Enquanto o bit 1 (NRF) do parâmetro
contra o ciclo fixo usando o bit 1 (NRF) do parâmetro No. No. 3700 existe, a operação normal de
respectivo múltiplo 3700. posicionamento é executada em
(função padrão) um ciclo fixo, independente da
Bit 1 (NRF) do parâmetro No. 3700 configuração deste bit de parâmetro.
Depois que um eixo serial é mudado
para um eixo de controle de contorno
Cs, o primeiro comando de mover:
0: Executa a operação normal de
posicionamento depois de executar a
operação de retorno de posição de
referência.
1: Executa a operação normal de
posicionamento.
Caminho de retorno - A ferramenta retorna diretamente ao - A ferramenta retorna ao ponto inicial do
ao ponto de inicial ponto inicial do ciclo. ciclo via um ponto de deslocamento junto
do ciclo à tolerância de acabamento.

- 532 -
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C APÊNDICE . B-64304PO-1/01

Função Série 0i-C Série 0i-D


Controle de - Depende do bit 1 (MRC) do parâmetro - Bit 1 (MRC) do parâmetro No. 5102
aumento/diminuição No. 5102. não está disponível.
monótona em Se aumento ou diminuição monótona
G71/G72 tipo I Bit 1 (MRC) do parâmetro No. 5102 é especificada para a direção do
(ciclo fixo respectivo Quando qualquer figura alvo que não primeiro eixo do plano, o alarme
múltiplo para seja aumento ou diminuição monótona é PS0064 é emitido.
torneamento) especificada em um ciclo fixo respectivo Se aumento ou diminuição monótona
múltiplo para torneamento (G71 ou G72): não é especificada para a direção do
0: Um alarme não é emitido. segundo eixo do plano, o alarme
1: O alarme PS0064 é emitido. PS0329 é emitido.
Note que, configurando um
montante permissível nos
parâmetros Nos. 5145 e 5146, é
possível evitar que o alarme ocorra
mesmo que a condição de
aumento ou diminuição monótona
não seja atendida, desde que o
montante permissível não seja
excedido.
Controle de - Não checado. - not exceeded.
Sempre checado.
aumento/diminuição Bit 1 (MRC) do parâmetro No. 5102 Se aumento ou diminuição monótona
monótona em não produz efeito para ciclo fixo é especificada para a direção do
primeiro eixo do plano, o alarme
G71/G72 tipo II respectivo múltiplo para torneamento
PS0064 é emitido.
(ciclo fixo respectivo II (tipo II). Note que, configurando um
múltiplo para montante permissível nos
torneamento II) parâmetros Nos. 5145, é possível
evitar que o alarme ocorra mesmo
que a condição de aumento ou
diminuição monótona não seja
atendida, desde que o montante
permissível não seja excedido.
Desbaste após - Não executado. - [Ciclo fixo respectivo múltiplo para
retorno ao ponto torneamento I (tipo I).
inicial por G71 ou G72 Depende do bit 1 (RF1) do parâmetro
No. 5105.
[Ciclo fixo respectivo múltiplo para
torneamento II (tipo II).
Depende do bit 2 (RF2) do parâmetro
No. 5105.
Bit 1 (RF1) do parâmetro No. 5105 Bit 2 (RF2) do parâmetro No. 5105
No ciclo fixo respectivo múltiplo. (série T) No ciclo fixo respectivo múltiplo. (série T)
(G71/G72) do tipo I, o desbaste é: (G71/G72) do tipo II, o desbaste é:
0: Executado. 0: Executado.
1: Não executado. 1: Não executado.
Operação de retração - A ferramenta é retraída na direção do - Após a chanfragem, a ferramenta retrai
no fundo de um um eixo X após a chanfragem. primeiro na direção de 45 graus e depois
buraco em G71/G72 na direção do segundo eixo do plano.
tipo II (Ciclo fixo
respectivo múltiplo
para torneamento II)

- 533 -
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Comandos G70 a - [Comando G70] - Bit 4 (RFC) do parâmetro No. 5102
G76 durante o modo A compensação de raio da ponta não está disponível.
de compensação de da ferramenta. é executada. [Comandos G70 a G73]
raio da ponta da [Comandos G71 a G73] A compensação de raio da ponta
ferramenta. Enquanto compensação de raio da da ferramenta. é executada.
ponta da ferramenta. é executada, é [Comandos G74 a G76]
possível aplicar compensação de raio A compensação do raio da ponta
da ponta da ferramenta. parcialmente da ferramenta. não é executada.
configurando o bit 4 (RFC) do
parâmetro No. 5102.

Bit 4 (RFC) do parâmetro No. 5102


Para um formato G71 ou G72 semi-
acabado ou a G73 um padrão de corte,
compensação de raio da ponta da
ferramenta.:
0: Não executada.
1: Executada.
[Comandos G74 a G76]
A compensação de raio da ponta
da ferramenta não é executada.
Posicionamento em - Posicionamento do tipo não linear é - [Retrono ao ponto inicial pelo G70]
operações de ciclo de sempre usado, independente da Posicionamento do tipo não linear é
G70 a G76 configuração do bit 1 (LRP do sempre usado.
parâmetro No. 1401. [Outras operações de posicionamento]
Depende do bit 1 (LRP) do parâmetro
No. 1401.
Código T - Inválido - Válido
especificado no
mesmo bloco que
G74 ou G75
Comandos de - Não pode ser especificado. - Pode ser espicificado.
chanfragem e canto R Note que o último bloco do programa
e comando de de figura alvo não deve estar no meio
programação direta das de um comando de chanfragem, canto
dimensões do desenho R, ou programação direta das
para um programa de dimensões do desenho
figura alvo
Aproximação do ponto - Aproximação por dois ciclos - Aproximação por um ciclo
inicial de
rosqueamento em G76

- 534 -
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C APÊNDICE . B-64304PO-1/01

Diferenças em relação ao formato padrão da Série 0


Função Série 0i-C Série 0i-D
Caminho de bolso - A ferramenta se move de um bolso - A ferramenta completa um processo
em G71/G72 tipo II para o outro para cada corte. de bolso antes de prosseguir para
(Ciclo fixo (Os números na figura representam a cortar o próximo bolso.
respectivo múltiplo sequência de caminho da (Os números na figura representam a
para torneamento ferramenta.) sequência de caminho da
II) ferramenta.)

Restrição no número - Até 10 bolsos podem ser especificados. - Não restrito.


de bolsos em G71/G72 Especificar 11 ou mais bolsos causa o
tipo II (Ciclo fixo alarme PS0068.
respectivo múltiplo para
torneamento II)

Número de divisões em - O número de divisões também é 2 para - O número de divisões especificado por
G73 o comando R1. Para R2 e comandos R se aplica.
subsequentes, o número de divisões
especificado por R se aplica.

Diferenças em relação ao formato da Série 10/11

Função Série 0i-C Série 0i-D


Caminho de bolso - Depende do bit 2 (P15) do parâmetro - Bit 2 (P15) do parâmetro No. 5103
em G71/G72 tipo II No. 5103. não está disponível.
(Ciclo fixo respectivo [Quando P15 = 0] A ferramenta completa um processo
múltiplo para A ferramenta se move de um bolso de bolso antes de prosseguir para
cortar o próximo bolso.
torneamento II) para o outro para cada corte.
(Os números na figura representam
(Os números na figura representam a a sequência de caminho da
sequência de caminho da ferramenta.)
ferramenta.)

[Quando P15 = 1]
A ferramenta completa um processo
de bolso antes de prosseguir para
cortar o próximo bolso. (Veja figura à
direita.)
Restrição no número - Depende do bit 2 (P15) do parâmetro - Bit 2 (P15) do parâmetro No. 5103
de bolsos em G71/G72 No. 5103. não está disponível.
tipo II (Ciclo fixo [Quando P15 = 0] Não restrito.
respectivo múltiplo para Até 10 bolsos podem ser especificados.
torneamento II) Especificar 11 ou mais bolsos causa o
alarme PS0068.
[Quando P15 = 1]
Não restrito.

- 535 -
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C

Função Série 0i-C Série 0i-D


Especificação de - Não permitido. - Permitido.
tolerância de The finishing allowance is ignored if
acabamento em specified.
G71/G72

Número de divisões em - O número de divisões também é 2 para - O número de divisões especificado por
G73 o comando D1. Para D2 e comandos D se aplica.
subsequentes, o número de divisões
especificado por D se aplica.
Comando de - O rosqueamento é executado como o - Rosqueamento de polegada é
endereço E em G76 comando de rosqueamento guia do executado.
endereço F.

B.49.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

- 536 -
B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C APÊNDICE B-64304PO-1/01

B.50 CHANFRAGEM E ARREDONDAMENTO DE CANTOS

B.50.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Comandos de - Não disponível. - Disponível.
chanfragem e O alarme PS0212 é emitido. Os comandos podem ser
arredondamento de especificados para qualquer plano,
cantos para um plano até mesmo um que inclua um eixo
diferente do plano X-Z paralelo.

Operação de bloco - [Chanfragem] - [Comum à chanfragem e ao


único Parada de bloco único não é executada arredondamento de canto]
no ponto inicial de um bloco de A execução de parade de bloco único
chamfragem inserido. no ponto inicial de um bloco inserido
[Arredondamento de canto] depende do bit 0 (SBC) do parâmetro
Parada de bloco único é executada no No. 5105.
ponto inicial de um bloco de chamfragem
inserido. Bit 0 (SBC) do parâmetro No. 5105
Em um ciclo fixo de perfuração, ciclo de
chanfragem/arredondamento de canto
(série T) ou ciclo de ângulo opcional de
chanfragem/arredondamento de canto
(série M):
0: Parada de bloco único não é executada.
1: Parada de bloco único é executada.

B.50.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-537-
B-64304PO-1/01 APÊNDICE B. DIFERENÇAS DAS SÉRIES 0i-C

B.51 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO DESENHO

B.51.1 Diferenças nas Especificações

Função Série 0i-C Série 0i-D


Especificação do - O alarme P/S No. 212 é emitido. - Nenhum alarme é emitido.
comando de O comando pode ser especificado
programação direta para um plano diferente do plano Z-X.
das dimensões do
desenho para um
plano diferente do
plano Z-X
Quando dois ou mais - Nenhum alarme é emitido. - O alarme PS0312 é emitido.
blocos que não devam
ser movidos existem
entre comandos
consecutivos que
especificam entrada
direta de dimensões de
desenhos

B.51.2 Diferenças na Exibição do Diagnóstico

Nenhuma.

-538-
B-64304PO-1/01 ÍNDICE

ÍNDICE

<A> CICLO DE ROSCA DE PASSO RETRÁTIL (CICLO


DE CORTE FIXO/CICLO DE CORTE FIXO
ABERTURA DE ROSCA CONTÍNUA ........................... 34 510
MÚLTIPLO REPETITIVO) .........................................
ABERTURA DE ROSCA DE PASSO VARIÁVEL(G34). 33
ABERTURA DE ROSCA MULTÍPLA ............................ 35 CICLO DE ROSQUEAMENTO RÍGIDO FRONTAL
ASPECTOS GERAIS ................................................... 3,13 COM MACHO (G84) / CICLO DE
AVANÇO POR MANIVELA ........................................... 489 ROSQUEAMENTO RÍGIDO LATERAL COM
MACHO (G88) ........................................................... 116
AVISOS E CUIDADOS GERAIS .................................. s-3
Ciclo de Torneamento da Superfície Final (G94)...... 50,262
AVISOS E CUIDADOS RELACIONADOS À
s-12 CICLO FIXO .............................................................. 250
MANUTENÇÃO DIÁRIA .............................................
CICLO FIXO (G90, G92, G94) .................................. 38
AVISOS E CUIDADOS RELACIONADOS À
s-6 CICLO FIXO / CICLO FIXO MÚLTIPLO
PROGRAMAÇÃO .......................................................... 531
REPETITIVO .............................................................
AVISOS E CUIDADOS RELACIONADOS AO CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO ............................... 531
MANUSEAMENTO ........................................................ s-9
CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA
<B> RETIFICADORA) ...................................................... 131
BARREIRA DE CABEÇOTE MÓVEL/MANDRIL .......... 509 Ciclo Fixo e Compensação de Raio da Ponta da
Barreiras de Cabeçote Móvel e Mandril ........................ 385 Ferramenta ............................................................... 55,268
CICLO FIXO MÚLTIPLO REPETITIVO ..................... 272
<C> CICLO FIXO MÚLTIPLO REPETITIVO (G70-G76) .. 59
Cancelamento do Ciclo Fixo (G80) ............................... 127 Ciclo Fixo para Cancelamento de Perfuração
CHAMADA DE SUBPROGRAMA EXTERNA (M198) ... 496 (G80)......................................................................... 113,337
CHAMADA DE SUBPROGRAMA ................................. 249 CICLO FIXO PARA PERFURAÇÃO ........................ 99,315,529
CHANFRAGEM E ARREDONDAMENTO DE CICLO FIXO RESPECTIVO MÚLTIPLO PARA
CANTOS ....................................................................... 537 GIRO ......................................................................... 532
145 Código T para Compensação da Ferramenta. .......... 163
CHANFRAGEM E CANTO R ........................................
Como usar ciclos fixos .............................................. 266
Ciclo de abertura de rosca reto ..................................... 43,255
Como usar ciclos fixos (G90, G92, G94) ................... 53
Ciclo de abertura de rosca (G92) .................................. 43,255 COMPENSAÇÃO DE CORTE / COMPENSAÇÃO
Ciclo de abertura de rosca cônico ................................. 47,259 DE RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA ................ 522
Ciclo de Abertura de Rosca Múltipla (G76) ................... 90 COMPENSAÇÃO DE ERRO DE PASSO
Ciclo de Acabamento (G70) ........................................... 82,297 ARMAZENADO ......................................................... 500
41,51,253,264 Compensação de Raio da ponta da Ferramenta
Ciclo de corte cônico ...........................................
para Entrada de MDI ................................................. 240
Ciclo de corte de face ................................................... 50,262
CONFIGURAÇÃO E EXIBIÇÃO DE DADOS ............ 368
Ciclo de corte do Diâmetro Externo/ Diâmetro Interno Configurando a compensação do eixo Y .................. 382
(G90) ............................................................................ 39,251 CONFIGURANDO A UNIDADE ................................ 452
Ciclo de corte reto ......................................................... 39,251 Configurando e exibindo o Valor da Compensação
Ciclo de Derivação (G84) .............................................. 329 da Ferramenta ........................................................... 370
Ciclo de Derivação (G84.2)............................................ 331 Configurando o Valor Alternado do Sistema de
Ciclo de Derivação Frontal (G84) / Ciclo de Derivação Coordenadas da peça ............................................... 380
106 CONTROLE ARBITRÁRIO DE EIXO ANGULAR ..... 487
Lateral (G88) .................................................................
122 CONTROLE AVANÇADO DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO 479
Ciclo de Derivação Profunda Rígida (G84 ou G88) ......
CONTROLE DE CONTORNO Cs ............................. 464
Ciclo de Furo (G85) ....................................................... 333 CONTROLE DE EIXO ENTRE CADA CAMINHO ..... 354
Ciclo de Furo (G89) ....................................................... 335 CONTROLE DE EIXO PMC ...................................... 491
Ciclo de Furo Frontal (G85) / Ciclo de Furo Lateral CONTROLE DE EIXOS SERIAIS/ANALÓGICOS .... 466
(G89) ............................................................................. 112 CONTROLE DE MULTIEIXOS .................................. 465
Ciclo de Perfuração do Diâmetro Externo / Diâmetro CONTROLE DE VELOCIDADE DE SUPERFÍCIE
Interno (G75) ................................................................ 88,303 CONSTANTE ............................................................ 467
Ciclo de Perfuração Frontal (G83) / Ciclo de CONTROLE DE SOBREPOSIÇÃO (CONTROLE
Perfuração Lateral (G87) .............................................. 103 DE 2 CAMINHOS) ..................................................... 519
325 CONTROLE SINCRONIOZADO / COMPOSTO /
Ciclo de Perfuração Profunda (G83) .............................
SOBREPOSTO ......................................................... 355
Ciclo de Perfuração Profunda da Superfície Final CONTROLE SINCRONIZADO DE EIXO .................. 482
(G74) ............................................................................ 86,301
CONTROLE SINCRONIZADO E CONTROLE
Ciclo de Perfuração Profunda de Alta Velocidade COMPOSTO (CONTROLE DE 2 CAMINHOS) ......... 514
(G83.1) .......................................................................... 327 CONTROLE SOBREPOSTO, COMPOSTO E
Ciclo de Perfuração, Ciclo de Ponto de Perfuração SINCRONIZADO PELO COMANDO DO
(G81) ............................................................................. 321 PROGRAMA (G50.4, G51.4, G50.5, G51.5, G50.6,
Ciclo de Perfuração. Contador de Mandrilagem (G82) . 323 E G51.6) .................................................................... 345
Ciclo de Retificação de Oscilação (G73) ...................... 139 CORREÇÃO DA FERRAMENTA .............................. 162
Correção de Eixo Y ................................................... 167
Ciclo de Retificação de Tamanho Constante Direto e
142 CORREÇÃO DE EIXO Y ........................................... 521
Oscilante (G74) .............................................................
CORREÇÃO DE FERRAMENTA AUTOMÁTICA
Ciclo de Retificação de Tamanho Constante Direto e (G36, G37) ................................................................ 244
Transversal (G72) ......................................................... 136
Correção do Eixo Y (eixos arbitrários) ...................... 167
Ciclo de retificação Transversal (G71) ......................... 133 Correção Geométrica da Ferramenta e Correção do
Ciclo de Rosca de Passo Múltiplo (G76) ...................... 305 Desgaste de Ferramenta ........................................... 162
Correção .................................................................... 164
CORREÇÃO .............................................................. 14

i-1
ÍNDICE B-64304PO-1/01

Número de Correção e Valor de Correção ................ 173


CORRETOR AUTOMÁTICO DA FERRAMENTA ..... 453 Número de Correção ................................................. 163
CORTE BALANCEADO (G68, G69) ......................... 358 <O>
<D> OBSERVAÇÕES SOBRE A LEITURA DESSE
DEFINIÇÕES DE AVISO, CUIDADO E MANUAL ................................................................... 9
OBSERVAÇÕES ....................................................... S-2 OBSERVAÇÕES SOBRE VÁRIOS TIPOS DE
DESCRIÇÃO DOS PARÂMETROS .......................... 396 DADOS ...................................................................... 9
DETALHES DA COMPENSAÇÃO DE RAIO DA Operação a ser executada se for considerado que
PONTA DA FERRAMENTA ...................................... 185 uma interferência aconteceu ..................................... 232
DIFERENÇAS DA SÉRIE 0i-C ................................. 450 Override de Extração ................................................ 128
<E> Override Manual durante Derivação Rígida .............. 128
ENTRADA DE DADOS EXTERNOS ......................... 505 <P>
Entrada de Mandrilagem do Valor de Correção ........ 379 PARÂMETROS ......................................................... 395
ENTRADA DE PARÂMETRO PROGRAMÁVEL PESQUISA DE NÚMERO SEQUENCIAL ................. 497
(G10) ......................................................................... 478 Posição de Trabalho e Comando de Movimento ...... 175
ENTRADA DE VALOR DA COMPENSAÇÃO DA POSICIONAMENTO DE EIXO .................................. 468
FERRAMENTA MEDIDA .......................................... 473, 374 POWERMATE CNC MANAGER ............................... 508
Entrada Direta do Valor de Correção da Ferramenta Precauções a serem tomadas pelo operador ........... 114,337
Entrada Direta do Valor de Correção Medido B da PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA ........................... s-1
Ferramenta ................................................................ 376 Prevenção de Corte Excessivo Devido à
Entrada e Saída de Dados de Correção do Eixo Y.... 364, 367 compensação de Raio da ponta da ferramenta ........ 224
ENTRADA/SAÍDA DE DADOS .................................. 363 PROGRAMAÇÃO DIRETA DA DIMENSÃO DO 155
ENTRADA/SAÍDA EM CADA TELA .......................... 364 DESENHO .................................................................
ENTRADA/SAÍDA NA TELA ALL IO ......................... 366 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO 538
Entrando com os dados de correção do eixo Y ........ 364 DESENHO .................................................................
ESPELHAMENTO PARA TORRE DUPLA (G68, <R>
G69) .......................................................................... 153 Raio Imaginário da Ferramenta ................................. 169
EXIBIÇÃO DA CONTAGEM DE PEÇAS E DAS Raio Imaginário da Ponta da Ferramenta ................. 171
HORAS DE EXECUÇÃO .......................................... 488 REINICIAR E REBOBINAR ....................................... 502
<F> Remoção de Estoque em Face (G72) ....................... 289
FLUXO GERAL DA OPERAÇÃO DA Remoção de Estoque em Raio (G71) ....................... 273
FERRAMENTA DA MÁQUINA CNC ......................... 7 Remoção de Material por Faceamento (G72) ........... 74
FORMATO 10/11 PARA AS SÉRIES QUE Remoção de Material por Torneamento (G71) ......... 60
UTILIZAM A OPERAÇÃO DE MEMÓRIA ................. 248 Repetição de Padrão (G73) ....................................... 79,294
FORMATO DO PROGRAMA das Séries 10/11 ........ 249 Restrições do Ciclo Fixo Repetitivo Múltiplo ............. 313
Função de alarme de verificação de interferência .... 232 Restrições do Ciclo Fixo Repetitivo Múltiplo (G70-
FUNÇÃO DE APAGAR TELA E FUNÇÃO G76) .......................................................................... 97
AUTOMÁTICA DE APAGAR TELA ........................... 501 Restrições dos Ciclos Fixos ..................................... 57,270
FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO ................................ 161 RETORNO DE POSIÇÃO DE REFERÊNCIA
FUNÇÃO DE CONTROLE DE 2 CAMINHOS ........... 349 MANUAL ................................................................... 459
Função de impedimento de verificação de ROSCA DE PASSO CONSTANTE (G32) ................. 29
interferência ............................................................... 234 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO .............. 115
FUNÇÃO DE SELEÇÃO DE CONDIÇÕES DA <S>
USINAGEM ............................................................... 481 Saída dos Dados de Correção do Eixo Y .................. 365
FUNÇÃO DE SERVIDOR DE DADOS ...................... 507 Seleção de Ferramenta ............................................. 163
FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G) ................ 15 Sinal de Override ....................................................... 130
FUNÇÃO SKIP (SALTO) ........................................... 457 SINAL DE PROTEÇÃO DA MEMÓRIA PARA
FUNÇÕES DA FERRAMENTA ................................. 470 PARÂMETROS CNC ................................................ 504
FUNÇÕES DE CONTROLE DO EIXO ...................... 338 SISTEMA DE COORDENADA DO LOCAL ............... 462
FUNÇÕES DE ESPERA PARA CAMINHOS ............ 351 SISTEMA DE COORDENADAS DA PEÇA ............... 461
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO .............................. 20 <T>
FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
TABELAS DE CONFIGURAÇÃO DOS
PROGRAMAÇÃO ...................................................... 37
PARÂMETROS PADRÕES ....................................... 448
<I> TELAS MOSTRADAS PELA TECLA DE FUNÇÃO
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR ................................... 455 .......................................................................... 369
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DO CANTO (G39) ..... 242
INTERPOLAÇÃO COORDENADA POLAR .............. 511 TIPO DE INTERRUPÇÃO MACRO
INTERPOLAÇÃO DE COORDENADA POLAR PERSONALIZADA .................................................... 477
(G12.1, G13.1) .......................................................... 21 TIPOS DE DADOS .................................................... 447
INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL ................................ 456 TORNEAMENTO POLIGONAL (G50.2, G51.2) ........ 339
<L> <V>
LIGA E DESLIGA ABSOLUTOS MANUAIS .............. 503 VERFICIAÇÃO DE INTERFERÊNCIA DO
<M> CAMINHO (CONTROLE DE 2 CAMINHOS) ............. 513
MACRO PERSONALIZADA ......,............................... 474 VERIFICAÇÃO DE CURSO ARMAZENADO ............ 498
MEMÓRIA COMUM ENTRE CADA CAMINHO ........ 352 Verificação de Interferência ....................................... 228
MEMÓRIA DE COMPENSAÇÃO DA 471 Visão Geral ................................................................ 185
FERRAMENTA .......................................................... VISÃO GERAL .......................................................... 350
Miscelânea ................................................................ 476 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DE RAIO DA
Movimento da Ferramenta na Partida ....................... 190 PONTA DA FERRAMENTA (G40-G42) .................... 168
Movimento da Ferramenta no Cancelamento do
Modo de Correção ..................................................... 217
Movimento da Ferramenta no Modo de Correção .... 196
<N>
Notas sobre a Compensação de Raio da Ponta da
Ferramenta ................................................................ 182

i-2
Registro de Revisão
FANUC Série 0i-MODELO D/Série 0i Mate-MODELO D MANUAL DO USUÁRIO (Para o Sistema de Torno
(B-64304PO-1)

01 Jun., 2008

Edição Data Conteúdo Edição Data Conteúdo

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