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MANUAL TÉCNICO DO
PESADOR DE CARGA SERIAL Índice: 03 Página: 1 de 16
Manual Técnico do
Pesador de Carga Serial
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André Manique Paulo Postal
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MANUAL TÉCNICO DO
PESADOR DE CARGA SERIAL Índice: 03 Página: 2 de 16
Índice
Introdução........................................................................................ 3
1 Instalação......................................................................................... 4
2 Funcionamento................................................................................ 8
3 Versões de softwares...................................................................... 9
3.1 MCP e MCC............................................................................................ 9
3.2 MSCC..................................................................................................... 10
3.3 MIC......................................................................................................... 11
4 Menus ref. ao pesador de carga..................................................... 12
4.1 Menus até as versões
MCP7S V.2.14 – MCC V.4.09 e MCP7 Vxx49xxx – MCC V.3.29.............. 12
4.1.1 Carga de referência....................................................................................... 12
4.1.2 Calibração...................................................................................................... 12
4.1.3 Leitura............................................................................................................ 12
4.2 Menus a partir das versões
MCP7S V.2.15 – MCC V.4.10 e MCP7 Vxx50xxx – MCC V.3.30.............. 13
4.2.1 MCC................................................................................................................ 13
4.2.2 MCP7.............................................................................................................. 13
4.2.3 MCP7S............................................................................................................ 13
4.2.3.1 Leitura................................................................................................................................... 13
4.2.3.2 Calibração.............................................................................................................................14
4.2.3.3 Desliga/liga pesagem.......................................................................................................... 15
4.2.3.4 Configurações...................................................................................................................... 16
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Introdução
Objetivo
Este manual aborda, de maneira geral, a instalação mecânica e elétrica do Pesador de Carga Serial, mas
seu enfoque é, principalmente, a configuração e o funcionamento desse dispositivo sob o ponto de vista de
software.
Definições e Siglas
• MSCC – Módulo Serializador para Célula de Carga (3Z.6503.NN.1). É o “núcleo”, o “cérebro” do pesador
serial. Obs.: o TLS, quando se refere a ele, o faz utilizando a sigla “MSC” (ou seja, faz uma abreviação).
• MIC – Módulo Indicador de Carga (3Z.0598.H.1). Módulo de led’s instalado no painel da cabina de tal forma
que os led’s ficam visíveis ao usuário. Comunica-se com o elevador (MCC/MCP) por meio da rede serial de
cabina.
• Pesador serial – neste documento, utilizamos a expressão “pesador serial” tanto em sentido amplo quanto
em sentido estrito, dependendo do contexto. Em sentido amplo, refere-se a todo o conjunto de componentes
do pesador serial — célula de carga, MSCC, MIC, etc (ex.: “o elevador X tem pesador serial”). Em sentido
estrito, refere-se especificamente ao MSCC, que é o seu “núcleo” (ex.: “a comunicação entre o pesador serial
e a MCP está ok”).
• Pesador paralelo – o pesador de carga “antigo”, não-serial, normalmente é chamado de pesador “paralelo” (a
expressão “paralelo” é utilizada aqui no sentido de contraposição à expressão “serial”).
• MCP – Módulo Controlador Principal. Utilizamos as siglas:
o “MCP” para nos referirmos genericamente a este módulo;
o “MCP7S” para nos referirmos especificamente à MCP “nova” (smd) (3Z.0598.AN);
o “MCP7” para nos referirmos especificamente à MCP “antiga” (pth) (3W.0591.SS/WY).
• MCC – Módulo Controlador de Cabina. Utilizamos as siglas:
o “MCC” para nos referirmos genericamente a este módulo;
o “MCC3S” para nos referirmos especificamente à MCC “nova” (smd) (3Z.0598.AG);
o “MCC3” para nos referirmos especificamente à MCC “antiga” (pth) (3W.0591.RY).
Responsabilidades
DEEM / DEPE – Elaboração e atualização deste documento.
DECA / CETEC – Divulgação e treinamento.
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1 Instalação
O pesador de carga serial compõe-se de:
• uma célula de carga;
• um MSCC – módulo eletrônico que “lê” a célula de carga, calcula o peso líquido na cabina e envia essa
informação a outros módulos do elevador via comunicação serial.
• um MIC – módulo de led’s para visualização, na cabina, de uma estimativa de sua ocupação atual com
relação à sua capacidade máxima;
• cabos de ligação;
• sistema mecânico para instalação da célula de carga.
A célula de carga, dependendo do tipo de máquina, será instalada em cima da cabina ou próximo à base
da máquina.
Normalmente, a célula de carga é instalada em cima da cabina em elevador com máquina com tração 1:1
(tiro simples) e próximo à base da máquina em elevador com máquina com tração 2:1 (tiro duplo). Há, porém, uma
exceção, atualmente: a máquina Torin. Esta é utilizada sempre com tração 2:1 (tiro duplo), e, no entanto, a célula
de carga pode estar tanto em cima da cabina quanto próximo à base da máquina.
Quanto ao MSCC, deve ser instalado próximo à célula de carga. Sendo assim, ele deverá ser conectado
(por meio de seu conector K4):
• à rede serial de cabina, quando a célula de carga for instalada em cima da cabina;
• à rede serial de pavimento, quando a célula de carga for instalada próximo à base da máquina.
Quanto ao MIC, é instalado no painel da cabina de tal forma que seus led’s fiquem visíveis ao usuário do
elevador. Assim, ele é sempre conectado (por meio de seu conector K1) à rede serial de cabina.
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O cabo da célula de carga deve ser ligado ao conector K3 do MSCC. Por meio de K3, o MSCC obtém da
célula de carga um sinal correspondente ao peso da cabina (ou seja, por meio de K3 o MSCC “lê” a célula de
carga, “lê” o peso da cabina).
MSCC CÉLULA
K3-7 GND Preto
K3-8 C2 Verde
K3-9 C1 Branco
K3-10 +5v Vermelho
Em elevadores Gearless, deve-se interligar o conector K2 do MSCC à MCINV. Por meio de K2 (saída de
corrente – 4 a 20mA), o MSCC fornece à MCINV um sinal correspondente ao peso da cabina.
MSCC MCINV
K2-5 S1 Verde
K2-6 GND Preto
Obs.:
• É obrigatória a colocação da chapas A e B.
• Obedeça ao sentido de carga no corpo da célula de carga.
• Garanta a equalização dos cabos.
D F
Sentido da carga
A
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Fig. 1-3 – Pesador 3X.5293.B, para elevador com máquina com tração 1:1 (tiro simples)
CÓDIGO CÓDIGO DE
N. DENOMINAÇÃO
TKE SERVIÇO
CÉLULA DE CARGA 2T X08.012.228 17317.6
1
CÉLULA DE CARGA 5T X08.012.379 39179.6
2 APOIO ESFÉRICO 3Z.0424.AA.1 13600.9
3 MÓDULO INDICADOR DE CARGA 3Z.0598.H.1 39180.0
4 RABICHO 3Y.0564.RG.1 392989
5 RABICHO 3Y.0564.RH.1 392993
6 CONJUNTO SERIALIZADOR PARA CÉLULA DE CARGA 3Z.6503.NN.1 39181.5
7 ARRUELA DE BORRACHA 3Z.0465.W.1 13609.6
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Fig. 1-4 – Pesador 3X.5293, para elevador com máquina com tração 2:1 (tiro duplo)
CÓDIGO CÓDIGO DE
N. DENOMINAÇÃO
TKE SERVIÇO
CÉLULA DE CARGA 2T X08.012.228 17317.6
1
CÉLULA DE CARGA 5T X08.012.379 39179.6
2 APOIO ESFÉRICO 3Z.0424.AA.1 13600.9
3 MÓDULO INDICADOR DE CARGA 3Z.0598.H.1 39180.0
4 RABICHO 3Y.0564.RG.1 392989
5 RABICHO 3Y.0564.RH.1 392993
6 CONJUNTO SERIALIZADOR PARA CÉLULA DE CARGA 3Z.6503.NN.1 39181.5
7 ARRUELA DE BORRACHA 3Z.0465.W.1 13609.6
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2 Funcionamento
O MSCC tem 2 led’s, LD1 e LD2. O primeiro fica constantemente piscando (pisca a cada amostragem de
peso que o MSCC faz junto à célula de carga). O segundo pisca ao receber/enviar informações pela rede serial.
O MSCC, por meio de seu conector K4 (canal serial RS-485), comunica-se com a MCC ou com a MCP.
Nesta comunicação, o MSCC é passivo, ou seja, executa ações apenas quando solicitado. Quem o comanda é a
MCP. Quando o MSCC estiver instalado na rede serial de pavimento, a comunicação entre ele e a MCP se dará
diretamente, e quando ele estiver instalado na rede serial de cabina, a comunicação entre ele e a MCP se dará
indiretamente, via MCC* (a MCC não o comanda, apenas repassa suas informações à MCP e vice-e-versa).
Com base na informação de peso líquido recebida do MSCC e sabendo qual é a capacidade máxima da
cabina (configuração de fábrica do software da MCP), a MCP gera internamente os sinais P38C (80% de carga) e
P56 (110% de carga)***. Se a cabina estiver com peso a partir de 80% de sua capacidade máxima, passará a
ignorar chamadas de pavimento, e, a partir de 110%, ficará bloqueada, de porta aberta, e disparará um alerta
sonoro.
Além disso, a MCP envia comandos para o MIC acender um número de led’s proporcional à carga. Envia
este comando indiretamente, via MCC*, pois o MIC está na rede serial de cabina. São 8 led’s verdes e 1 vermelho.
O led vermelho acende-se ao se atingir os110% de carga.
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3 Versões de softwares
3.1 MCP e MCC
Até as versões MCP7S V.2.14 – MCC V.4.09 e MCP7 Vxx49xxx – MCC V.3.29, o gerenciamento do
pesador de carga estava a cargo da MCC. A MCP não tomava conhecimento do pesador, apenas recebia da
MCC, via comunicação serial, os sinais P38C e P56. A configuração de fábrica setando o tipo de pesador, se
paralelo ou serial, era feita no software da MCC. Se o software da MCC fosse configurado para pesador serial,
então o menu “pesador de carga” (TLS na MCC) dava acesso aos submenus “carga de referência”, “calibração” e
“leitura” (ver item 4.1); senão, este menu ficava inoperante. E a MCP não tinha menus ref. ao pesador de carga.
A partir das versões MCP7S V.2.15 – MCC V.4.10 e MCP7 Vxx50xxx – MCC V.3.30, foram feitas diversas
alterações de software ref. ao pesador de carga. O gerenciamento do pesador de carga passou a ser feito pela
MCP, sendo que a MCC passou a atuar apenas como um dispositivo intermediário entre a MCP e o pesador,
repassando comandos e informações de um para o outro. Assim, a configuração de fábrica setando o tipo de
pesador, se paralelo ou serial, passou a ser feita no software da MCP, não mais no da MCC. Porém, o
gerenciamento dos dois tipos de pesador foi implementado somente no software da MCP7S. No software da
MCP7, implementou-se somente o gerenciamento de pesador paralelo. Portanto, a partir das versões citadas,
elevadores com MCP7S aceitam tanto o pesador paralelo quanto o serial, enquanto que elevadores com MCP7
aceitam somente o pesador paralelo*.
Com a transferência do gerenciamento do pesador da MCC para a MCP, foi possível atender a modelos
de elevadores onde até então não se podia colocar o pesador serial, como o FDO, que não tem MCC (tem PSC),
e em elevadores com máquinas que requeiram que o MSCC seja conectado à rede serial de pavimento.
_______________
* Portanto, elevadores que no passado tenham sido expedidos com MCP7 e pesador serial (foram poucos), caso necessitem, por qualquer
motivo, atualização no software da MCP, esta deverá ser substituída por uma MCP7S.
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3.2 MSCC
A 1ª versão do software do MSCC foi a V.1. Atualmente (03/2010), este software está na V.3. A V.1 é
considerada obsoleta. Solicita-se que MSCC’s com V.1, se encontrados em campo, sejam recolhidos e
substituídos por MSCC’s com software atualizado.
O MSCC V.2 pode ser utilizado, porém apresenta algumas limitações, a saber:
• só aceita células de carga de 2000 ou 5000 kg;
• só pode ser instalado na rede serial de cabina;
• a máquina deve ter tração 1:1 (tiro simples);
• o elevador deve ser de modelo com MCC;
• a MCP deve estar configurada (configuração de fábrica) para considerá-lo como dispositivo opcional*.
Ou seja, requererão MSCC V.3 ou superior os sist. que apresentarem uma ou mais das seguintes caract.:
• célula de carga com valor diferente de 2000 e 5000 kg;
• MSCC instalado na rede serial de pavimento (é o caso, normalmente, em elev. com máq. c/ tração 2:1 (tiro duplo) - ver cap. 1);
• máquina com tração diferente de 1:1 (2:1, etc);
• elevador de modelo sem MCC (com PSC, como por ex. o FDO);
• MCP configurada para considerar o pesador serial como dispositivo obrigatório*.
Caso a versão do MSCC não esteja adequada (consid. as restrições mencionadas acima) ao sistema
onde ele está inserido, a MCP acusará isto por meio do/a E192/A192 (“MSCC com software desatualizado”).
Pode-se verificar a versão do software do MSCC na etiqueta afixada em sua placa ou acessando-se, com
o TLS na MCP (MCP7S V.2.15 ou superior), o menu PESAD DE CARGA – LEITURA – 2ª tela (ver item 4.2.3.1).
Até a V.2 de seu software, o MSCC requeria que fosse configurado um jumper em sua placa (JP1)
informando-lhe sobre a capacidade da célula de carga conectada a ele:
JP1 CÉLULA
Célula 2T (X08.012.228)
Célula 5T (X08.012.379)
A partir da V.3, se o MSCC for utilizado juntamente com MCP7S V.2.15 ou superior, não é mais
necessário configurar JP1. A MCP, partir da versão citada, passou a enviar ao MSCC, via comunicação serial, a
informação sobre a capacidade da célula de carga (o valor da célula de carga passou a ser um parâmetro da
configuração de fábrica do software da MCP). JP1 permanece no MSCC apenas para manter a compatibilidade
com o passado (continua-se utilizando-o para configurar o valor da célula de carga caso um MSCC com V.3 ou
superior venha a ser utilizado juntamente com uma MCP com versão de software inferior à citada).
O MSCC, assim como qualquer outro dispositivo da rede serial, requer configuração indicando seu
endereço na rede, Tipo [Coluna, Linha], sendo:
• Tipo: MSCC (fixo). Obs.: este é o tipo Normal; para este dispositivo não há os tipos Extra e Independente.
• Coluna: quando o MSCC destinar-se a ser instalado na rede serial de cabina, seu n° de coluna será 1 (fixo);
quando destinar-se a ser instalado na rede serial de pavimento, seu n° de coluna será entre 1 e 25 (le mbran-
do que na rede de pavimento o n° de coluna relacion a-se com o n° de obra do elevador correspondente).
• Linha: 1 (fixo).
Até a V.2, o MSCC não permitia a alteração de seu endereço, tinha-o fixo: MSCC [C1, L1]. A partir da V.3,
pode-se alterar o n° de coluna de seu endereço: MSC C [C1 a C25, L1].
Considerando-se que os MSCC’s expedidos pela fábrica junto com seus respectivos elevadores sejam
expedidos com seus endereços corretamente configurados e considerando-se ainda que os MSCC’s de estoque
(DSUP) sejam configurados na fábrica com o endereço mais comumente utilizado em campo (MSCC [C1, L1]),
então, basicamente, um MSCC irá requerer reconfiguração de endereço em campo somente quando for
necessário substituir um MSCC instalado em rede serial de pavimento, pois somente neste caso seu endereço
poderá ser diferente de MSCC [C1, L1] (terá n° de c oluna entre 1 e 25, conforme o n° da obra). Para re configurar
em campo o endereço de um MSCC (V.3 ou superior), utilize o menu “grava dispositivo” (TLS na MCP)**.
_______________
* Sobre o pesador de carga considerado como dispositivo opcional ou obrigatório, ver item 4.2.3.3.
** Isso será possível em versão futura do software da MCP, mas ainda não é possível na versão atual, V.2.15. Nesta, o menu “grava
dispositivo” não reconhece o dispositivo MSCC. Ou seja, atualmente não é possível reconfigurar em campo o endereço de um MSCC.
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3.3 MIC
A 1ª versão do software do MIC foi a V.0. Atualmente (03/2010), este software está na V.2.
Até a V.1, o Tipo do MIC (MIC, MICE ou MICI — Normal, Extra ou Independente) era configurado por meio
de uma chave DIP (S1) em sua placa:
S1
TIPO
1 2
MIC Normal
MIC Extra
MIC Independente
A partir da V.2, não é mais necessário configurar S1: o MIC recebe a informação correspondente via
comunicação serial, ao receber gravação com a configuração de seu endereço. Assim, esta chave foi retirada do
MIC (não é mais montada em sua placa).
Considerando-se que os MIC’s expedidos pela fábrica junto com seus respectivos elevadores sejam
expedidos com seus endereços corretamente configurados e considerando-se ainda que os MIC’s de estoque
(DSUP) sejam configurados na fábrica com o endereço mais comumente utilizado em campo (MIC [C1, L1]),
então, basicamente, um MIC irá requerer reconfiguração de endereço em campo somente quando for necessário
substituir um MIC instalado no 2º tótem de uma cabina com 2 tótens, pois somente neste caso seu endereço
poderá ser diferente de MIC [C1, L1] (seu tipo será MICE ou MICI). Para reconfigurar em campo o endereço de um
MIC (V.2 ou superior), utilize o menu “grava dispositivo” (TLS na MCP)*.
_______________
* Isso será possível em versão futura do software da MCP, mas ainda não é possível na versão atual, V.2.15. Nesta, o menu “grava dispositivo”
não reconhece o dispositivo MIC. Ou seja, atualmente não é possível reconfigurar em campo o endereço de um MIC.
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Entrando-se na opção “1. carga de refer”, acessa-se a tela de ajuste do parâmetro carga de referência. Se
o MSCC for V.2 ou superior, este parâmetro é irrelevante, podendo esta tela ser então ignorada. Para MSCC V.1,
entrava-se nesta tela e estabelecia-se um valor em kg para a carga de referência. A sugestão era que você
entrasse com o seu próprio peso, ou seja, você mesmo (o seu peso) seria a carga de referência. Entretanto,
conforme mencionado anteriormente, a V.1 não deve mais estar em uso em campo (solicitou-se que MSCC’s com
V.1 fossem recolhidos e substituídos por MSCC’s com software atualizado).
4.1.2 Calibração
A calibração do pesador de carga serial é um procedimento por meio do qual movimenta-se o elevador ao
longo de todo o poço e, em cada andar, faz-se o MSCC ler e salvar o peso a vazio da cabina (este peso é
diferente em cada pavimento). O procedimento é o seguinte:
• Conecte o TLS na MCC, entre no menu MANUT/ CONFIG – PESAD DE CARGA – CALIBRACAO. Aparecerá
uma tela como esta:
PAVIMENTO
1 1 Tela de calibração
Este campo indica o pavimento atual da cabina.
Este campo permite selecionar um pavimento e fazer chamada para ele
(utilize as teclas <∆>, <∇> e <ENTRA>).
Inicialmente, se a cabina não estiver no último pavimento, faça primeiramente uma chamada para lá. Inicia-se
a calibração pelo último pavimento e vai-se repetindo o procedimento, pavimento por pavimento, de cima para
baixo, até chegar-se ao primeiro.
Para calibrar no pavimento atual, pressione <ENTRA>.
• Aparecerá a tela: Remova carga de Saia da cabina, espere a porta estar totalmente aberta e então
ref e press <E> pressione <ENTRA>.
• O TLS voltará para a tela de calibração. Faça então uma chamada para o próximo pavimento. Ao chegar lá,
repita as ações de sair e entrar na cabina pressionando <ENTRA>, conforme descrito acima. Repita esses
procedimentos em todos os pavimentos, até chegar ao 1º. Feito isto, a calibração estará concluída.
4.1.3 Leitura
P kg % Leds
Entrando na opção “3. leitura”, você verá uma tela como esta: xx xxxxx xxx x
Esta tela mostra, da esquerda para a direita, respectivamente, o número de pessoas na cabina, o peso
líquido atual medido na cabina (em kg), o percentual da carga na cabina com relação à carga máxima e o número
de led’s que deverão acender no MIC.
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4.2.1 MCC
Na MCC, o menu “pesador de carga” apresenta o seguinte formato:
Há, conforme mostrado acima, apenas a tela de leitura do pesador de carga. Esta tela mostra o peso
líquido na cabina, o número estimado de pessoas (considerando-se um peso médio por pessoa de 75 kg) e o valor
percentual do peso líquido com relação à carga máxima especificada para a cabina.
4.2.2 MCP7
Não há, no software da MCP7, menus ref. ao pesador de carga, pois esses menus são relevantes apenas
para pesador serial, e o software da MCP7 não contempla pesador serial, somente pesador paralelo (ver item 3.1).
4.2.3 MCP7S
Na MCP7S, o menu “pesador de carga” apresenta a seguinte estrutura:
PESADOR DE CARGA
1. leitura
2. calibração
3. desl/liga pesagem
4. configurações
4.2.3.1 Leitura
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4.2.3.2 Calibração
Ao pressionar <ENTRA> na opção “2. calibração”, o elevador entrará no estado “Cpc” — calibração do
pesador de carga (serial). Esta sigla aparecerá na tela principal do TLS, no campo de estado do elevador,
indicando que o elevador entrou nesse estado.
A calibração do pesador de carga serial é um procedimento por meio do qual movimenta-se o elevador ao
longo de todo o poço e, em cada andar, faz-se o MSCC ler e salvar o peso a vazio da cabina (este peso é
diferente em cada pavimento).
Enquanto que até as versões de softwares citadas no título do item 4.1 a calibração era um procedimento
“manual”, a partir das versões de softwares citadas no título deste item 4.2 a calibração passou a ser um
procedimento automático, similar ao procedimento de auto-ajuste do elevador. Basta pressionar <ENTRA> na
opção “2. calibração” e a MCP colocará o elevador no estado “Cpc” (calibração do pesador de carga), fazendo a
cabina deslocar-se automaticamente do último até o primeiro pavimento (ou seja, de cima para baixo), de porta
fechada. A MCP faz a cabina parar por alguns segundos em cada pavimento, quando então envia um comando
para o MSCC fazer uma leitura do peso a vazio da cabina (durante a calibração, a cabina deverá estar vazia) e
salvar este valor em memória não-volátil. Ao final do procedimento, o MSCC terá então em sua memória não-
volátil o peso a vazio da cabina em cada pavimento.
A partir daí, durante o funcionamento normal do elevador, quando a MCP solicitar o peso ao MSCC, ele
enviará a ela o peso líquido na cabina no momento, que é igual ao peso bruto medido por ele no instante da
solicitação menos o peso a vazio correspondente ao pavimento onde está a cabina, obtido por ele durante a
calibração.
Como os dados da calibração são salvos no MSCC, se você tiver que substituí-lo em campo por qualquer
motivo, faça uma nova calibração.
Se ocorrer algum dos eventos mencionados acima, a calibração será abortada e a MCP mostrará (1) um
Erro/Advertência correspondente à falha que causou isso** (por ex. E190/A190 – falha de comunicação) e, em
seguida, mostrará (2) a advertência A195 – “calibração abortada”. Ou seja, você terá a informação de que a
calibração foi abortada e o motivo que levou a isso. Essas informações aparecem por alguns segundos na tela
principal do TLS e também ficam registradas no histórico de Erros/Advertências da MCP.
Ao final da calibração, se ela foi bem-sucedida, aparecerá no TLS por alguns segundos a mensagem
“calibração ok”, e, em seguida, o elevador sairá do estado “Cpc”, retornando ao estado “Aut”.
Se você não acompanhou inteiramente o andamento da calibração pela tela principal do TLS (visto que é
um procedimento que pode levar alguns minutos para ser completado, dependendo do n. de pavimentos) e não
tem certeza se ela foi bem-sucedida ou não (não viu se apareceram Erros/Advertências durante o procedimento e
se apareceu a mensagem “calibração ok” ao final), consulte o histórico de Erros/Advertências da MCP: se não
houver uma A195 com data/hora após o início da calibração, é porque ela foi bem-sucedida.
_______________
* Esta não é uma falha e sim uma ação válida. Trata-se de um recurso de que o técnico dispõe, caso queira, por qualquer motivo, abortar uma
calibração que tenha previamente iniciado, sem ter que esperar até que ela seja concluída. Quanto às demais situações desta lista, aí sim, são
todas situações de falha.
** Se a calibração foi abortada devido à opção de menu “calibração” ter sido executada novamente, durante o andamento do procedimento,
então não haverá um Erro/Advertência correspondente a uma falha que tenha causado a interrupção da calibração, pois não houve falha; a
calibração foi abortada de forma deliberada pelo técnico.
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Verifique também o status do MSCC em PESAD DE CARGA – LEITURA – 2ª tela (ver item 4.2.3.1): veja
se ele aparece lá como “Ok” ou se há um Erro/Advertência. O “Ok” significa que o MSCC não está acusando falha.
Porém, leve em conta que somente MSCC a partir da V.3 avisa caso não esteja calibrado ou caso a célula de
carga esteja invertida ou desconectada. Leve em conta também que o MSCC a partir da V.3 resetará sua
calibração (passará a avisar que não está calibrado, ou seja, que requer nova calibração) caso seja retirado de um
elevador e instalado em outro (ou seja, caso ele perceba que determinados parâmetros do elevador mudaram —
n. de obra, n. de paradas, etc).
Por fim, verifique se o peso (mostrado em PESAD DE CARGA – LEITURA – 1ª tela) está aparecendo
corretamente. Lembre-se de que, para se ter uma pesagem correta, depende-se principalmente de as partes
mecânicas do elevador estarem ok.
Esta opção de menu está relacionada com o modo de uso do pesador de carga escolhido para o elevador
(parâmetro de configuração de fábrica do software da MCP), que indica se a MCP deverá considerar o pesador de
carga como dispositivo opcional ou como dispositivo obrigatório:
• Pesador de carga como dispositivo opcional
Neste modo de uso do pesador, a MCP ignorará falhas relacionadas a ele. Essas falhas, se existirem, poderão
ser visualizadas, mas somente na tela específica ref. a ele (menu PESADOR DE CARGA – LEITURA – 2ª
tela), não na tela principal nem no histórico de Erros/Advertências. Isso porque, nesse caso, falhas
especificamente relacionadas ao pesador não são consideradas relevantes para o elevador. Uma falha de
comunicação entre a MCP e o MSCC, por ex., poderia estar sendo motivada pela simples ausência do
pesador — como ele é opcional, sua ausência é uma situação válida, normal, não uma falha. A exceção é se o
elevador estiver no estado “Cpc” (calibração do pesador de carga). Aí sim, caso ocorra uma falha que faça
com que a calibração seja abortada, esta falha será mostrada, tanto na tela principal quanto no histórico de
Erros/Advertências, para que se saiba o porquê de a calibração ter sido abortada. Neste modo, não haverá
Erros ref. ao pesador, somente Advertências.
• Pesador de carga como dispositivo obrigatório
Neste modo de uso do pesador, falhas relacionadas a ele resultarão em Erros na MCP (conseqüentemente,
colocando o elevador no estado ‘Blq’ – Bloqueado), pois o pesador é considerado um dispositivo relevante,
indispensável, obrigatório. A ausência do pesador, por ex., é considerada um Erro. Assim, falhas ref. a ele,
além de serem mostradas na tela específica (menu PESADOR DE CARGA – LEITURA – 2ª tela), serão
também mostradas na tela principal e no histórico de Erros/Advertências.
A opção de menu “desliga/liga pesagem” só estará disponível se a MCP estiver configurada para
considerar o pesador de carga como dispositivo obrigatório. Se ela estiver configurada para considerá-lo como
dispositivo opcional, esta opção de menu estará desabilitada (ao se tentar executá-la, aparecerá a mensagem
“opção inoperante”).
Ao desligar a pesagem, você estará “dizendo” para a MCP que ela deverá deixar o elevador funcionar sem
pesador. A MCP passará então a tratar as falhas ref. ao pesador não mais como Erros e sim como Advertências.
Assim, o elevador sairá do estado ‘Blq’ e poderá então movimentar-se em alta velocidade.
Esta “permissão” para movimentar o elevador em alta velocidade sem o pesador deve ser temporária,
apenas para que se possa fazer testes em elevadores em que o pesador esteja com defeito, caso seja necessário.
A idéia é que, assim que o problema com o pesador seja resolvido, a pesagem volte a ser restabelecida, pois
observe que trata-se aqui de pesador considerado como dispositivo obrigatório. É só neste modo que esta opção
de menu “desliga/liga pesagem” é necessária, pois é somente nele que falhas ref. ao pesador resultam em Erros,
bloqueando o elevador.
Esta opção de menu só permite desligar a pesagem se o pesador estiver apresentando alguma falha.
Caso contrário, se você tentar executá-la com o pesador ok, aparecerá a mensagem “desconecte antes o pesador
de carga”. Uma vez desligada a pesagem, quando a MCP voltar a detectar o pesador ok, automaticamente voltará
a ligá-la. Assim, o elevador não depende de o técnico lembrar-se de acessar a opção de menu para religar a
pesagem, após resolver um eventual problema com o pesador.
Revisor Aprovador
André Manique Paulo Postal
3Z.0006.JN
MANUAL TÉCNICO DO
PESADOR DE CARGA SERIAL Índice: 03 Página: 16 de 16
4.2.3.4 Configurações
Revisor Aprovador
André Manique Paulo Postal