Você está na página 1de 6

O GLOBALISMO

E a extinção das soberanias nacionais

O que você vai ver neste material?


O que é o globalismo e quais são os seus fins.

Grave esta ideia:

O objetivo do globalismo é obter o controle político-financei-


ro (e até mesmo espiritual) do mundo todo, à medida que
1
desmantela as soberanias nacionais.

Neste material estão destacados os seguintes pontos:

As forças que disputam o poder global;


União Europeia: expressão política do globalismo ocidental;
Ideias e ideologias que prepararam terreno para os poderes globais;
Referências bibliográficas e indicação de materiais para aprofundamento do estudo.

Forças que disputam o poder global


O professor Olavo de Carvalho distingue três grandes blocos de força globalista:

I) bloco metacapitalista (ou socialista fabiano):

Composto por bilionários que tentam ganhar o mundo à base de ideologias subversivas. É a elite
financeira ocidental, são os “donos do mundo”, para usar uma expressão de Cristina Jiménez.

II) bloco russo-chinês:

Composto pelo governo chinês e o governo russo. Ao contrário dos demais blocos, que não dão a
mínima para a soberania nacional deste ou daquele país, os objetivos do bloco russo-chinês coincidem
perfeitamente com os objetivos do Governo Russo e do Governo Chinês.

III) bloco islâmico (ou do califado):


Composto pela comunidade islâmica, concentrado no Oriente Médio, e tem por objetivo final a expansão da

MATERIAL DIDÁTICO 02
cosmovisão e religião islâmicas.
Curiosidade

O bloco que interessa ao tema de hoje O professor Olavo de Carvalho ainda diz haver uma
é o metacapitalista, por ser o que está com a relação entre os blocos globalistas e as castas hindus.
O bloco metacapitalista corresponde à casta vaisya,
agenda política mais avançada e o que mais
por seu poderio econômico; o russo-chinês, à casta
nos atinge aqui no Ocidente. Ele tem tido kshatriya, por sua força militar; e o islâmico, à casta
sucesso na Europa, e é o que veremos a brâmane, por seu caráter religioso e sacerdotal.
seguir.

União Européia: expressão política


do globalismo ocidental

A União Europeia tem sido o empreendimento globalista mais bem-sucedido até o momento.
Embora tenha começado apenas no âmbito econômico, com a criação de uma moeda única, ele foi, aos
poucos, ganhando corpo e adquirindo uma atuação de dominação política, com decisões centralizadas que
pretendem determinar a legislação, a economia e a organização militar dos países-membros.

Atualmente, a União Europeia conta com os seguintes símbolos de unificação:

Uma bandeira;

Um hino;

Uma moeda única;

Um parlamento.

É praticamente um Estado unificado. O povo europeu, no geral, já tem a sensação de fazer parte de
um Estado supranacional, em que os costumes, as tradições e as línguas locais já não têm o seu lugar.

Você sabia?
Em 2016, houve um referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado
“Brexit”. Esse foi um primeiro suspiro contra a concentração global de poder.

Os cidadãos britânicos já não aguentavam mais ser subjugados a uma força supranacional e optaram pela
saída da União Europeia. Eles perceberam que, de algum modo, tudo se encaminhava para a criação de um
Governo Mundial.

MATERIAL DIDÁTICO 03
Ideias e ideologias que prepararam
terreno para os poderes globais
As ações políticas, nacionais ou supranacionais, não surgem do nada; são sempre precedidas por
ideologias e empreendimentos intelectuais que visam a “um mundo melhor”.

Kant, em um livro chamado Paz perpétua, defende a ideia de uma vida global como um futuro
perfeito, um mundo melhor, no qual as soberanias nacionais dariam lugar a um novo ordenamento jurídico
das coisas.

Por outro lado, Marx pretendia a criação de um Estado comunista, também com o pretexto de obter
um “futuro melhor'', suplantando em absoluto a propriedade privada.

Algumas ideologias também contribuíram para isso:


Ambientalismo, com a ideia de que o futuro ideal seria uma sociedade sustentável global;
Direitos Humanos universais, que, embora não seja uma coisa ruim em si, transcendem as
fronteiras de um país e acabam servindo de porrete ideológico. Isso favorece a implantação das ideias globa-
listas, e as entidades supranacionais acabam falando em seu nome.

Exemplos de embaixadores dos poderes globais

Emmanuel Macron, presidente da França, que propôs a criação de um exército para a União
Europeia;
Bill Clinton, que permitiu intromissões estrangeiras em assuntos como ecologia e imigração;
Joe Biden, ao anunciar que iria romper com várias resoluções feitas pelo presidente anterior
(como a construção do muro na fronteira com o México) e voltar ao Acordo de Paris sobre o clima, às
resoluções da OMS etc.

Exemplos de embaixadores das soberanias nacionais

Trump, com a criação de um muro em torno dos Estados Unidos para evitar a imigração
massiva e desregulada, sinal de reforço à soberania nacional;
George W. Bush, com políticas de afirmação nacional, como a rejeição do Protocolo de Kyoto
e a desobediência aos pedidos da ONU com relação ao 11 de setembro.

MATERIAL DIDÁTICO 04
Desfecho dos tópicos abordados neste material

É preciso ter uma visão geral do cenário mundial para compreender em que medida as forças globa-
listas se intrometem na nossa vida — até porque o Brasil será, cada vez mais, alvo das ações dos poderes
globais.

O nosso Conselho Nacional de Justiça, por exemplo, fez um relatório em que define a internalização
da Agenda 2030 da ONU. Isso significa que o poder judiciário nacional está pondo o Brasil de joelhos ante as
forças globalistas.

MATERIAL DIDÁTICO 05
Referências bibliográficas e indicação
de materiais para aprofundamento do estudo

Artigos:
GÉLIEVITCH DUGIN, Alexándr. “Great awakening: the future starts now”, publicado a 9 de janeiro de 2021,
no site Katehon. Traduzido pelo jornal Brasil Sem Medo: “Alexander Dugin: O grande despertar”.

Debates:
Brasil Paralelo: “Globalismo: Bastidores do Mundo | Debate entre Olavo de Carvalho e Paulo R. de Almeida”.

Livros:
HOUELLEBECQ, Michel. “Submissão”. Alfaguara; 1ª edição (15 abril 2015).
DE CARVALHO, Olavo. “Os EUA e a Nova Ordem Mundial”. Vide Editorial; 2ª edição (26 maio 2020).
HAZONY, Yoran. “A virtude do Nacionalismo”. Vide Editorial; 1ª edição (25 setembro 2019).
GEORGE WELLS, Herbert. “A conspiração aberta”. Vide Editorial; 1ª edição (1 setembro 2016)

MATERIAL DIDÁTICO 06

Você também pode gostar