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ALIANÇA - Asatru Vanatru

Sobre o Galdr e a Magia Rúnica1 pode bem ser usado entre mulheres, e indevida-
mente para intentos maléficos. Com a "globali-
Magia rúnica ou Galdr?
zação"da informação e a liberdade de culto que
As linhagens de magia dentro do Troth são muito temos hoje é possível praticar desde invocações
simples. Podem ser divididas em dois grandes primitivas até fazer “sigilos rúnicos” dentro do
grupos: magia cerimonial/marcial e a magia Troth!
xamânica. O seidr e o spae são basicamente Acontece que entreas antigas tribos vikings
xamânicos e femininos, enquanto o galdr e a (patriarcais), a visão da mulher no poder era
magia rúnica são marciais e masculinos (claro algo temido e condenado e por isso a mulher
que isto não impede de pessoas de sexos dife- que fosse pega fazendo magia, e o home que
rentes de praticar ambas as linhagens mágicas - assim estivessemaquinando com ela,seria con-
uma mulher também pode praticar galdr, bem siderados criminosos e muitas vezes para não
como um homem poderia fazer seidr). A dife- sofrerem puniçoes da sociedade, vivam sob as
rença essencial entre o seidr e o galdr está nas margens desta.
intenções e métodos. Ambos são gerados atra- O Galdr erabasicamente ensinadoaos homens
vés de cantos, com runas ou não. O galdr irá nobres. Dificilmente encontramos referências
invocar poderes para defesa e cura, ou para sur- de pessoas de baixa qualidade de vida como ser-
tir efeitos diversos através da ativação de pode- vos, fazendeiros, camponeses, agricultores, pas-
res antigos, lançando encantamentos, conforme tores ou mesmo marinheiros que soubessem ler
mostram as sagas, enquanto o seidr irá invocar e gravar runas, ou mesmo quesoubesse entoar os
poderes de ataque, maldições, visões, sonhos, cantos mágicos. Aos menos favorecidos na so-
mensagens, mas usando-se do método de invo- ciedade, custava-lhes o ato de buscar fora por
car espíritos e outros seres para realizar tarefas alguém que conhecesse feitiçaria, que soubesse
diversas. ler e gravar runas, que soubesse entoar cantos
Este era basicamente um estigma antigo que mágicos, que soubesse enviar mensagens, que
se preservou na visão dos islandeses e se transpôs fizesse a plantação crescer melhor, que o gado
ao neopaganismo nórdico através do Asatru da fosse fértil, etc. Geralmente, a função sacerdo-
Islândia. tal e mágica era legada ao chefe de um clã. Não
Pessoalmente, não acredito na atualidade havia classes sacerdotais entre os povos germâ-
prática destas classificações de tendências na nicos e quando alguma necessidade deste cunho
magia. Acredito sim na historicidade delas, aparecia, ou u chefe da familia desempenhava
na visão que os vikings tinham sobre magia. as taregas religiosas, ou chamavam de algum
Isto é fato e indiscutível. Mas enquanto pagãos conhecer dos segredos mágicos fabricar feitiços.
de uma era moderna, não necessitamos adotar Entre as mulheres era mais comum a troca de
tal visão maniqueísta em nossos cultos. Sabe- informações sobre feitiços, encatamentos, etc.
mos bem que um seidr pode ser praticado por E isso claramente ficava entre elas, uma vez
um homem, ou ainda que esta feitiçaria possa que os mistérios femininos era algo sagrado e ao
ser usada para o bem. Assim como o galdr mesmo tempo uma ameaça para a sociedade.
1 Textos retirados do extinto site “O Troth”, de au- Sua facilidade e o ato de tornar-se algo cor-
toria de Vagner Cruz 2009 - 2010.

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riqueiro entre mulheres deve-se principalmente se referirem a uma determinada má sorte atraída.
ao fato da magia ser rural, simples, de cunho Quando entalhamos runas com desconhecimento
xamânico. corremos o risco de atrair efeitos truncados àque-
Mas, voltando às linhagens marciais de ma- les a que almejamos primariamente. Em uma
gia, além do galdr (o ato de cantar e lançar das sagas narra-se a estória de um leitor de ru-
encantamentos com símbolos mágicos), havia nas que verifica que certas runas em um osso de
a magia rúnica que muitas vezes confundia-se baleia foram entalhadas erradas por um outro
com o primeiro. Esta mistura acontece por suas runemal anteriormente e que por causa disto o
funções semelhantes: primeiro o ato de entoar enfermo nunca se curava. Na saga, o runemal
as runas e também o canto do galdr; segundo apaga as runas do osso e entalha runas novas,
pelo inscrição de símbolos mágicos, assim como runas corretas para a ocasião.
também as runas eram gravadas. Logo, na mai- Se você conseguir interpretar os encanta-
oria das vezes, estes dois tipos de magia podem mentos rúnicos que são descritos no Hávamál,
confundir-se e isto não é um problema. Usar acredito ser o primeiro passo para se iniciar na
tanto do canto do galdr, quando do talharde magia rúnica. Isto seria o princípio do enten-
"bindrunes"(sigilos rúnicos) é algo mesmo muito dimento da função das runas: a comunicação
poderoso. e a dominação da natureza, e somente através
Sigilo rúnico é um termo externo para o do saber isto é possível. Portanto, conhecer
Troth, mas é convencional se falar com fim de a fundo a natureza de cada runa, assim como
compreender um pouco do que seja, uma vez onde e em que são aplicadas e suas repercus-
que temos um sistema mágico igual. A própria sões, torna-se essencial para um runemal.
palavra runa já indica "sigilo", "segredo". Por- Magia rúnica não é sinônimo de Galdr. Em
tanto, quando combinamos, em um sortilégio, muitos ritos de Galdr estão ausentes elementos
duas ou mais runas, entalhando-as e entoando- rúnicos, porque o Galdr engloba basicamente
as, estaremos criando uma nova runa, que já é encantamentos de canto, semelhante ao seidr,
basicamente um "sigilo rúnico". enquanto a magia rúnica não exige, não ne-
Que tal não usarmos a palavra "sigilo rú- cessariamente, um canto de invocação. Os vi-
nico"? Ela é redundante e pleonástica para o kings acreditam em separado, mas com muita
Troth. E nem de longe queremos conotações fé, no poder por trás dos símbolos mágicos, do
de elementos usados em outras práticas má- canto, da voz, das palavras. Não há proble-
gicas que não sejam fidedignas aos ideais do mas, se com conhecimento e responsabilidade,
Odinismo. Podemos preferir usar em seu lugar de se combinar todos estes elementos na magia
"combinação rúnica". É mais simples e se aplica escandinava, conforme falado antes.
melhor ao que queremos explicar. É importante que se saiba diferenciar que
Mas para construir novas runas em combi- tipo de linhagem mágica se está sendo prati-
nações é preciso cautela. Muita cautela para cada no Troth. Isto evitará desentimentos fu-
não atrair um Ogaefa. A palavra Ogaefa pode turos e anunciará claramente os intentos na ma-
ser traduzida do nórdico antigo como "infortú- gia. Os intentos falam por si e trazem a metade
nio"e era usada entre alguns escandinavos para do poder de um sortilégio. Desde um Nidstöng

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até um simples entalhe de boa sorte é preciso Basicamente, o Galdr concentra sua atenção
conhecimento da natureza rúnica. na repetição de um som, na entonação vocálica
de uma canção, na força mágica das letras que
Galdr estão representando a runa em si, etc. São estes
elementos que são preciosos em observar para a
O Galdr é uma palavra cuja etimologia remete à
prática mágica. Fiq ue-se claro que esta é uma
“encantamento”. Sugere o uso de força mágica,
tentativa rústica e simples de tentar aproximar
vocálica, para imbuir uma alteração no mundo,
o Galdr do que este já fora uma vez. Ou seja,
de qualquer tipo.
esta é uma prática neopagã, baseada no que
Canções de Galdr da Era Viking estão per-
narram as sagas, e não como explica o Galdra-
didas. Não existe a possibilidade de reconstru-
bók. De nenhuma forma deve-se tentar tornar-
ção sem que tivéssemos uma base primordial
se verdade absoluta ou qualquer dogma dentro
como a existência de alguma canção folclórica.
da magia. Deve ser tomada como uma sugestão
Infelizmente, estas referências não existem. Em
para aqueles odinistas que seguem um caminho
uma das sagas conta-se a estória de Thorbjörg,
reconstrutivista. De toda forma, a prática dos
uma feiticeira nórdica que viajara até uma fa-
cantos mágicos no Galdr está aberta a altera-
zenda e cujo anfitrião lhe solicita ajuda com a
ções, sugestões e críticas. Isto fez dos cultos
fecundidade da terra. A feiticeira pergunta se
reconstrutivistas importantes aliados da ciên-
alguém conhece os cantos mágicos, e ninguém
cia.
lembra-se mais... Apenas uma cristã lembra-se
de alguns detalhes do canto e acaba por ter de
ajudar a feiticeira a entrar em transe. E isto é
um exemplo de como já na Era Viking o povo
esquecera suas tradições, e as canções mágicas
foram-se junto.
Durante a Era Medieval surge um interesse
repentino pelo ocultismo e as runas acabam
achando um caminho para ressurgir. Aparece
o Galdrabók islandês permeando entre círcu-
los esotéricos da Idade Média. O Galdrabók
está cheio de influências mágicas ocultistas da
época e, sem mais, podemos dizer o quanto ele
não consegue ser fiel às tradições nórdicas da
antiguidade.
Acontece que o método mágico de Galdr
mais comum atualmente é o do Galdrabók. Mas,
os que preferirem um caminho alternativo, um
caminho que tenta resgatar algo que melhor se
aproxime ao que as canções mágicas já foram
um dia, tentarei ajudar.

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O Poder de Cura pelo Seidr mente com a fé. É preciso acreditar e desejar a
transformação.
De fato, já está provado que fatores psicológi-
De fato o Seidr, creditado sobre alguém, age
cos agem diretamente em nosso sistema imuno-
em seu espírito de forma a permitir que a pró-
lógico. Protegendo, curando. Enfraquecendo,
pria pessoa crie uma expectativa melhor sobre
matando. A saúde está diretamente ligada à
sua natureza atual. Assim a sugestão, a imagi-
mente, conectada ao espírito. No Troth apren-
nação e a magia agem poderosamente sobre a
demos que a Hamr (a alma) é composta de vá-
alteração fisiológica.
rias unidades ligadas entre si e que o corpo é
E se acreditamos que podemos ser vítimas
uma delas (líkr).
de mau-olhado, também devemos crer em sua
O poder da imaginação e do sonhar está
recuperação. O trabalho de Seidr, como cura
além da compreensão humana. Pouco ainda se
sobre uma pessoa, é realizado por um feiticeiro
pode explicar a respeito do processo de controle
que possui um nível de compreensão notável,
dos pensamentos sobre o organismo. Entre-
que conhece a natureza da alma humana e to-
tanto é fato que a imaginação influencia nosso
das suas ligações. É esse trabalho "terapêu-
metabolismo de maneira poderosa. Alguém aqui
tico"que deve ser observado com critério. Os
já ouviu falar em placebo? No mundo inteiro
xamãs americanos chamam isso de Roda da
usam-se de placebos em cobaias.
Cura, um processo de trabalhos de magia que
Mas vocês devem estar perguntando aonde
intuem a transformação de um "paciente"em
eu quero chegar e o que tem haver o poder da
algo melhor e isso favorece o sistema imuno-
imaginação com Seidr? Tudo.
lógico com eficácia.
Para começar, vamos definir Seidr. Método
Muito embora nosso sistema imunológico deixe-
mágico utilizado por curandeiras e feiticeiras do
se abalar por estresse e pensamentos negativos,
norte da Europa para influenciar a natureza do
de forma contrária também se influência po-
homem a mudar seu curso usando-se do poder
sitivamente com imaginação favorável, com o
inerente de seus espíritos. Como uma das for-
sonhar e com a sugestão. Estados alterados
mas xamanísticas de praticar a espiritualidade,
de consciência são induzidos para a auto-cura
o Seidr têm tudo haver com o poder da imagi-
de forma que nosso metabolismo se discipline a
nação sobre o corpo. É saber transmutar nossa
criar ações de proteção e cura.
natureza conscientemente.
Uma seidrkona precisa acima de tudo se de-
Afora as narrativas surreais que as sagas e
dicar ao serviço espiritual. Ela compreende que
mitos nos contam sobre o Seidr (como trans-
a natureza de uma maleza advém de um nível
formar homens em focas, guerreiros em ursos,
espiritual e pode crer em diversas origens desde
transforma-se em animais) está outro sentido
a marca élfica, a presença de Maras ou mesmo
mais subliminar e complexo que a fantasia: a
uma maldição. Ela compreende também que o
transmutação. Mudar é a palavra que mais
problema que se interessa resolver no momento
se aplica ao conceito da função do Seidr. Em
não é o externo, mas sim a brecha pessoal que
um sentido mais utilitário e conciso ele pode
permite a maleza adentrar a alma. Primeiro o
agir para reduzir a dor, náuseas, ansiedade, etc.
Seidr deve fortalecer a alma e depois deve usar
Obviamente, técnicas de sugestão agem clara-

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a magia para combater o inimigo. coisas acontecem no cosmos, tanto em macro


Afinal a busca da cura que o Seidr faz é aju- quanto no micro. Essas transformações são ob-
dar o consulente a encontrar o seu centro, alcan- servadas em vários níveis e estados. A mente
çar o Frith. O Frith cura. Conseguir Frith não se liberta dos grilhões do ego aos poucos e os
simplesmente estar "zen", mas sim estar em har- sentidos se anestesiam. Ofegantes, nossos ba-
monia com o universo, saber comunicar-se com timentos cardíacos se aceleram e pode trazer
os seres vivos, animais, plantas e até o mundo tonturas, náuseas e até desmaio. A reação do
mineral. Alcançar em Frith é saber sobre a vida corpo pode ser forte diante das alterações fi-
e sobre a morte e estar imperturbável diante siológicas e essa intensidade também faz parte
disto como uma montanha ao vento. Assim, do aprendizado da cura. Essa febre, esse ca-
alcançar o Frith é expandir a mente e projetar lor que o corpo produz é explicado na medicina
nossa alma para tatear a experiência de viver como uma reação do corpo às toxinas ali pre-
este mundo em todas as suas formas e tirar a sentes, eliminando impurezas do corpo através
conclusão final sobre isso que é a felicidade e do suor. Esse suor é compreendido no Seidr
libertação. Libertar-nos das malezas do mundo como as lágrimas do corpo que lhe jogam fo-
é saúde, é cura e obviamente é felicidade. E é ram as malezas. O próprio calor acompanhado
por isto que eu afirmo que Frith também têm de suor produzido pela embriaguez, pela dança
tudo haver com Seidr. e pela respiração é de fato outro agravante aos
Diversas técnicas podem ser observadas no estados alterados de consciência com funções
Seidr para se atingir um determinado estado de cura. Para os nórdicos, o suor sempre es-
de consciência alterada e um deles é abdução teve associado à cura, à purificação do corpo e
dos sentidos físicos através de drogas como os da alma e não é toa que eles tinham o hábito
chás, acompanhados dos cânticos ou danças. de fazer saunas em muitas ocasiões especiais de
Essa jornada de êxtase irá libertar a alma de suas vidas, como os casamentos.
seu corpo permitindo ao praticante do seidr go- É típico de feiticeiros jejuarem antes da ri-
zar por alguns momentos do devaneio divino e tualística. Para o Seidr também se pede jejum
assim ampliar seus horizontes de mundo. Es- anterior. Odin jejuou e sofreu por nove dias e
sas experiências são imprescindíveis para aque- noites antes de alcançar a libertação e apanhar
les que almejar alcançar o Frith, buscar a cura as runas, segredos do universo codificados em
através da magia. signos. O jejum varia e pode incluir abstinên-
Um xamã apenas preenchido de embriagues cia de comida, carne, sal ou água. Isso altera
é só um embriagado. Ou aquele que apenas com a prática mágica e com a tradição. Outras
controla sua respiração também é só mais um abstinências incluem privação de sono ou sexo.
ofegante. É preciso compreender as técnicas e Técnicamente falando, o efeito placebo (do
seu conjunto como uma orquestra. E ele pre- latim, significa "agradar") age diretamente em
cisa ser o maestro da cerimônia, pois sem saber nossa imaginação. Cada pensamento se refere
como coordenar a cerimônia é apenas como um a uma alteração eletroquímica. Por exemplo,
ator. o alívio da dor é advindo da capacidade do or-
Quando um rito de Seidr se inicia muitas ganismo de sintetizar substâncias químicas res-

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ponsáveis pela sensação de alívio, estimulado palavras. A ritualística retoma a transforma-


pelo próprio desejo do mesmo (endorfinas e en- ção do corpo e as palavras retomam a paz do
cefalinas). espírito.
Os médicos não deveriam mais ter de cuidar Assim, o Seidr é capaz de curar em todos os
de seus pacientes se todos tivessem aprendido sentidos e dessa forma ele deve ser concebido
com os métodos de cura primitivos. O verda- por nós.
deiro médico deveria fazer seus pacientes se in-
teressarem por seus corpos e almas, por suas
nutrições e aprenderem sobre a natureza das
malezas do corpo e do espírito.
Toda a cura é mágica. Há uma coisa em
comum entre o feiticeiro e o médico: a fé, a
confiança entre o curandeiro e o curado.
Observemos que a serotonina ou sua ini-
bição têm sido estimulada a estados elevados
de imaginação, como sonhos, esquizofrenia ou
através de alucinação/alucinógenos. Logo, es-
tados alterados de consciência, acompanhados
de sugestão e jornadas de imaginação são sem-
pre pontos fortes no Seidr.
A habilidade de fé e de produzir confiança
sobre os demais é o que define um feiticeiro
como bom curandeiro, porque ele reforça auto-
estima através do auto-conhecimento e ele traz
esperança. Sua capacidade de liderança no mundo
espiritual se torna uma mácula. Quando o cu-
randeiro conjura as forças sobrenaturais para
a cura sobre alguém, este alguém compreende
que é passível de ser contemplado com tal bên-
ção, e através da sugestão permite ao seu corpo
abrir brechas para a força, para a saúde e para
cura. A bênção funciona.
Nossas vidas diárias são todo o tempo dra-
maticamente alvos de afetações do processo vi-
tal e seus pensamentos de mundo. Assim o con-
forto espiritual é uma primazia a ser buscada
e é alcançada através da auto-cura. Esta auto-
cura ou simplesmente cura, deve ser concebida
na espiritualidade através da ritualística e das

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