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Introdução à Equideocultira
Os equídeos são mamíferos perissodáctilos, ou seja, ungulados de dedos ímpares. Esta família
é composta pelo gênero Eqqus, que compreende os gêneros Eqqus, Asinus, Dolicohippus e
Hippotigris. Como representante do primeiro subgênero temos o cavalo (Eqqus caballus). Os
asnos (E. africanus asinus) se encontram no segundo subgênero. E como representante dos
dois últimos, têm-se as zebras. Os cavalos e asnos constituem-se as principais espécies de
interesse produtivo.
Até chegar à conformação atual, os equídeos sofreram uma série de alterações evolutivas, que
veremos a seguir.
Há cerca de 55 milhões de anos, o primeiro equídeo que se tem registro foi classificado pelo
nome de Hyrachoterium. Este era um animal muito diferente do cavalo moderno. Possuía em
média 30 cm de altura, medida da base da pata até a cernelha, dorso arqueado, pescoço curto,
pernas curtas, quatro dedos e longa cauda. Alimentava-se de frutas e folhagens. Apesar de ser
primitivo, este animal se adaptou muito bem ao meio em que vivia, sofrendo poucas
alterações ao longo do período Eoceno.
Ao longo dos anos ocorreram diversas alterações na morfologia dos equídeos como
respostas às mudanças em seu habitat e hábitos alimentares.
Após o fim do período do Eoceno e início do Oligoceno começaram a ser notadas algumas
alterações na fisionomia dos equinos. Nessa época surgiu o Mesohippus. Este animal era um
pouco mais alto, cerca de 45 cm, o quarto dedo estava reduzido a uma unha vestigial, seu
dorso era menos arqueado, seus membros mais longos, seu pescoço mais longo e fino e sus
hemisférios cerebrais era notoriamente mais largos.
Como evolução do Mesohippus surgiu o Miohippus, que era notoriamente mais largo que seu
antecessor e apresentava um crânio ligeiramente mais longo.
Indivíduos com 3 dedos em cada membro que tornaram-se animais bem resistentes e
espalharam-se pelas planícies. Este gênero inclui o Hipohippus e o Megahippus;
Archeohippus, que eram cavalos pigmeus. Estes não sobreviveram por muito tempo;
Uma linhagem de indivíduos que evoluíram devido às alterações alimentares,
passando a utilizar-se dos novos tipos de pasto.