Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RELATÓRIO FINAL
(Período no qual esteve vinculado ao Programa 08/2019 a 10/2020)
racial
democracia
CURITIBA
2020
RESUMO
INTRODUÇÃO
1
M'bokolo, Elikia. O impacto do comércio de escravos na África. França: Le Monde Diplomatique,
1998.
Como consequência desse regime escravocrata, as bases racistas das
sociedades contemporâneas se estabeleceram firmes e fortes. Em trabalho anterior2,
entendemos que a demonização, desapropriação e empobrecimento dos
conhecimentos criados em África são traços de uma estrutura racista mundial - até
mesmo as admirações pelas técnicas avançadas nas ciências exatas, sociais, etc.,
foram não só confiscadas por visões eurocêntricas que regem leis no mundo moderno,
mas também, quando não puderam ser explicadas, foram (e são, ainda hoje),
atribuídas até mesmo a alienígenas (DÄNIKEN3; ERICH, 1968), o que retira dos povos
negros africanos a autoria das construções ou desenvolvimento de técnicas
largamente conhecidos. Exemplo disso, no campo da arquitetura e da construção, são
as Pirâmides de Gizé (cerca de 2550 a.C), que demoraram milênios para serem
explicadas por arqueólogos e cientistas europeus e norte-americanos, e até que se
conseguisse explicar, alguns cientistas preferiram depositar seus méritos em seres
que nem sequer sabem se existem, do que dar créditos aos africanos pelo feito – o
mesmo acontece com povos não brancos, como indígenas, aborígenes, etc.
Torna-se necessário e urgente, portanto, fazer uma revisão ao campo das ideias
para se compreender o que qualifica uma arquitetura boa e outra ruim, a bela e a feia,
a rica e a pobre, etc. Em um mundo onde os padrões seguem lógicas eurocêntricas, é
evidente que os critérios de avaliação tenham se baseado nesta visão limitada ao
longo da História. Como poderiam essas incontáveis tipologias arquitetônicas que
sobrevivem, readaptam-se e se renovam há milhares de anos serem lidas apenas
como arquiteturas pobres, miseráveis? Como podem ser vistas como não dignas de
serem estudadas academicamente? A ausência de professores e pesquisadores
negros dentro dos ambientes acadêmicos4 talvez seja uma das inúmeras respostas
para tais perguntas. Essa pode ser uma das razões pela qual pesquisas voltadas à
população negra brasileira e africana, em todos os campos, sejam tão precárias,
quando existem.
2
Silva, L. M. M. A população negra africana e a diáspora na arquitetura: Influências e inter-
relações afro-brasileiras na arquitetura. Curitiba, NUPRA/UFPR, 2019.
3
Däniken, Erich. Eram os deuses astronautas? Suíça: Melhoramentos, 1968.
4
Professores universitários negros representam apenas 16% dos docentes em universidades
públicas e privadas no Brasil (G1, 2018).
Sabe-se que os povos que migraram forçadamente para o Brasil são de etnia
bantu e sudanesa5 – o que abre um leque de infinidade de culturas, dialetos, religiões,
costumes, etc. – e somado a teorias como a dos paralelos terrestres6, além de
documentos e lógicas de rotas transatlânticas, é possível relacionar algumas
construções produzidas em África por esses povos com as produzidas no Brasil. Não
mais construções vernaculares africanas, mas afro-brasileiras. Elas receberam
adaptações, mudaram os detalhamentos e as técnicas, mas as semelhanças nos
quilombos, mocambos e cubatas são mantidas. O objetivo desta pesquisa é buscar
entender como materiais diferentes cumprem funções semelhantes, e se houve
alteração nas formas dessas edificações. Este relatório tem como base bibliográfica a
obra de Günter Weimer (2015), Inter-relações Afro-brasileiras na Arquitetura. A partir
dela, apresentar-se-ão algumas tipologias arquitetônicas buscando descrevê-las,
contando também com alguns relatos de nativos e pesquisadores. Para a elaboração
da pesquisa, ressalta-se a dificuldade em encontrar documentação em geral sobre
qualquer tipo de edificação produzida por cativos(as), ou para eles(as), tanto quanto
documentos a respeito dos indivíduos africanos e afro-brasileiros. A maioria dos
relatos sobre os espaços construídos, contemporâneos aos períodos das edificações
mais antigas, foram realizados por naturalistas, expedicionários e exploradores
europeus que descreviam as situações encontradas aqui – muitas vezes para relatar
aos governantes europeus o que se passava em suas colônias – com certa
estranheza, caracterizando-os como exóticos, e trazendo equívocos no entendimento
do funcionamento desses edifícios e/ou objetos.
DESENVOLVIMENTO
5
WEIMER, Günter. Inter-relações afro-brasileiras na arquitetura, Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014
6
Como o sudoeste africano está mais próximo do nordeste brasileiro, em teoria, os povos dessa
região deveriam compor a maior parte da população e cultura afro-brasileira nordestina, e ali
também se tornaria rota fácil, pois é o caminho mais curto.
7
Idem, ibidem.
especificidades. Dentre os oito, os bantus e os sudaneses compõem majoritariamente
o DNA brasileiro, e dentro desses grupos existem inúmeras variações de subgrupos
étnicos, incluindo povos iorubás, mbundos, mancanhas, fulas, zulus, balantas, etc. A
partir do conhecimento da origem de alguns desses povos que vieram para o Brasil,
torna-se possível, ao menos, saber de onde se podem buscar referências para
relacionar-se ao que foi aqui produzido. Com a chegada à América, esses africanos e
africanas foram obrigados, por questão de sobrevivência, a entender que suas
diferenças étnicas já não poderiam mais ser encaradas como um elemento
segregacionista e sim um laço que os manteriam vivos: aqui eles formam uma nova
unidade africana.
8
Palavra de origem kimbundu (língua de grupo familiar bantu).
9
Mukambu tanto em kimbundu como em kicongo (línguas de várias partes da África Central e
Norte de Angola), significava pau de fieira, tipo de suportes com forquilhas utilizados para erguer
choupanas nos acampamentos.
já no século XVI na tentativa de reconstruir o modo de vida africano.
Independentemente, pode-se compreender que ambos os termos se complementam,
porquanto os quilombos foram uma experiência hemisférica da escravidão nas
Américas (GOMES, 2018) recebendo nomes diferentes em cada lugar onde foram
reproduzidos e adaptados. Na Colômbia, receberam o nome de palenques10, na
Venezuela cumbes e rochelas, em Cuba cimarrones (termo que significa “selvagem”
em espanhol, sendo encontrado também como definição para os cumbes
venezuelanos), etc. É necessário compreender o que é quilombo dentro do cenário
americano, pois foram nesses espaços onde essas arquiteturas vernaculares
resistiram e foram elaboradas como “pequenas Áfricas” no Novo Mundo. Porém, é um
equívoco pensar esses lugares como espaços livres da escravidão, pois a escravidão
na América é um ampliamento, uma continuação da mesma cometida em África.
1. TIPOLOGIA e MATERIAIS
10
o primeiro território americano livre do poder colonial foi o Palenque de San Basílio, na
Colômbia. O Palenque foi dado como território livre pelo rei Carlos V, em 1713, quase sem anos
após sua fundação (1621) e reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em
2005.
choças ou choupanas11. As cubatas recebem variados nomes pelo continente africano,
uma vez que essas tipologias variam suavemente nas formas, acabamentos,
materiais, etc., a partir de cada etnia ou cultura local. Esse conceito de cubata como
construção cilíndrica e com telhado em formato de cone, ou também das cubatas de
mocambo, com seus corpos mais angulados e telhados de duas/quatro águas, pode
ser reproduzido de com variadas técnicas, mas as mais utilizadas são as taipas12. Vale
considerar que com o passar dos anos e devido ao contato com conceitos europeus
por conta do colonialismo, principalmente, houve algumas mesclagens com técnicas
europeias diversas, e o ponto mais notável foi a inserção dos telhados com folhas de
metal e também alguns tipos de janelas. Algumas dessas modificações, hoje, trazem
um caráter socioeconômico por detrás. Como relata o arquiteto e pesquisador
americano Jon Sojkowski (2015), um telhado feito com a quantidade certa de palha
(12 polegadas ou 30,5 centímetros) é à prova d'água e pode durar até 50 anos. O
problema é que as pessoas que vivem em aldeias africanas não podem comprar tal
quantidade de palha. O resultado é uma cobertura muito mais fina que precisa de ser
reparada anualmente. Isto, então, cria o desejo de ter uma cobertura de metal - e a
mesma lógica se aplica à realidade brasileira. A telha de metal realmente requer menos
manutenção e diminui os riscos com incêndios, ao contrário da palha, mas seus
benefícios se limitam a isso, uma vez que a condução de calor do metal transfere as
altas temperaturas externas (ou baixas, durante a noite) para o interior, transformando
os ambientes em verdadeiras saunas. Já as palhas têm excelentes propriedades
térmicas e retêm o calor do sol, permitindo que o calor interno saia, já que o material
tem a capacidade de respirar. Mesmo assim, as telhas ainda são preferidas, por
questão de status.
A terra crua vem sendo utilizada como matéria prima para resolver problemas
de habitação da Humanidade desde os tempos mais remotos e em todas as partes do
mundo. Não há consenso sobre sua origem, inclusive alguns historiadores dizem que,
11
(cu.ba.ta) sf. 1. Choupana coberta de folhas existente em alguns povoados africanos; CHOÇA
. Aulete Digital. Lexikon Editora Digital.
12
WEIMER, Günter. Inter-relações afro-brasileiras na arquitetura. EDIPUCRS, 2014.
no Brasil, recebeu influência das práticas construtivas portuguesas, indígenas e
africanas.
Para Vasconcellos13, apud Lopes (1998), apesar de difundido por todo o Brasil,
o pau-a-pique é totalmente desconhecido em Portugal. Já Pinto (1993), reconhece o
uso da taipa de mão em Portugal, e afirma que lá são utilizadas três tecnologias de
terra: a taipa de pilão, o adobe e o tabique de taipa ou pau-a-pique e afirma que:
13
VASCONCELLOS, S. de. (1981). Mineiridade - ensaio de caracterização. São Paulo, Abril
Cultural. p. 28-9. apud LOPES, Wilza Gomes Reis; INO, Akemi. Taipa de mão no Brasil:
levantamento e análise de construções. 1998.
14
Através do site AfricanVernacularArchitecture.com é possível constatar isso. O site funciona
como um banco de dados com fotos enviadas por moradores de todos os países do continente.
localizadas em áreas historicamente conhecidas como Sudão Ocidental, ainda têm
alguns dos melhores exemplos da tradição de construção de lama. Ele ainda afirma:
2.1 PAU-A-PIQUE
Uma das técnicas mais utilizadas no Brasil (Figura 1), o pau-a-pique (também
conhecido como taipa de mão, taipa de sopapo e taipa de sebe) segue como umas
das mais famosas, e ainda é muito presente na paisagem dos sertões brasileiros, além
de compor a maior parte dos edifícios que integram o patrimônio histórico brasileiro,
muitos deles fazendo parte de núcleos urbanos reconhecidos mundialmente pela
UNESCO como Patrimônio da Humanidade.
15
LOPES, Wilza Gomes Reis; INO, Akemi. Taipa de mão no Brasil: levantamento e análise de
construções. 1998. p. 39.
Em sua confecção são utilizadas madeira ou bambu, cipó ou outro material
como amarração, além de barro, água e fibra vegetal, como capim ou palha. Em uma
cubata padrão (em forma quadrada ou retangular) os cantos recebem pilares em
madeira, que servem como base para a estrutura (e dependendo do tamanho do
edifício podem haver mais pilares como elementos estruturais ao decorrer das
paredes), seguidos de madeiras mais finas, também na vertical, formando a primeira
parte do esqueleto estrutural. As madeiras horizontais podem ser amarradas,
tramadas, ou, como é mais comum na atualidade, pregadas nas madeiras verticais.
Essas ripas são postas do lado externo e interno da parede, formando um painel
perfurado. Em alguns lugares do Brasil é utilizado pedra rachão, muito comum em
muros de arrimo, com a função de impedir o contato com a água da chuva, evitando
que a umidade suba as paredes e as enfraqueça. O elemento de vedação é a própria
terra, adobe, mas para que a terra dê liga é necessário misturar água. O barro e a
água são amassados com os pés e/ou mãos e depois de bem misturados são
incorporados à fibra, cuja mistura será usada para preencher a trama. Em alguns
lugares em África, montantes de adobe são postos entre a estrutura de madeira e a
parede só é completamente rebocada quando os mesmos secam, funcionando como
tijolos (Figura 2). As paredes ganham resistência e também qualidades térmicas
excelentes, principalmente em climas quentes.
Figura 1 - Casa em taipa de mão, Chapada das Mesas, Maranhão.
A taipa de pilão é outro método muito utilizado nas duas das 3 civilizações que
compõem as características construtivas brasileiras. Recebe esta denominação por
ser socada (apiloada) com o auxílio de uma mão de pilão. A taipa encontrada no
período colonial brasileiro é executada com terra retirada de local próximo à
construção devido às dificuldades de transporte e ao volume grande de material. As
argilas são escolhidas pelo próprio taipeiro, que conhecia de forma empírica as
propriedades físicas do material e do componente construtivo, selecionando-as com o
tato e visualmente.16
16
PISANI, Maria Augusta Justi. Taipas: a arquitetura de terra. Revista Sinergia, 2004.
17
ALBERNAZ e LIMA (1998), apud PISANI (2004), citam a possibilidade de acrescentar outros
componentes durante o amassamento, como a areia, a cal, o cascalho, a fibra vegetal e o estrume
de animais.
18
Forma que ampara o material durante a secagem é denominada de taipal. Segundo PISANI
(2004), esse nome até hoje significa componentes laterais de formas de madeira.
e socada para preencher cada cantinho necessário. Após o enchimento da parede ser
concluído ocorre o processo de cura. Depois, as molduras são retiradas e estão
prontas para receber estruturas de telhados, vigas, etc. Esse método foi muito bem
aplicado por Francis Kéré na construção Naaba Belem Goumma Secondary School no
vilarejo de Gando, Ouagadougou, Burkina Faso (Figura 3).19
19
Kéré Architecture, Naaba Belem Goumma Secondary School. Burkina Faso, 2011. Disponível
em: <http://www.kere-architecture.com/projects/secondary-school-gando/> Acesso: 06 Jun 2020.
Figura 3 - Paredes com técnica em taipa moldada, Gando, Ouagadougou, Burkina Faso.
Autor: Desconhecido.
Figura 4 - Paredes de taipa de pilão usando taipal, Cunha, São Paulo, Brasil.
Em entrevista à uma colega bissau-guineense, Isabel Ca, fora descrito não se utiliza
taipal na realização de obras em sua terra natal. Esta técnica é também conhecida por
"cob" (inglês) ou "bauge" (francês), não tendo um termo português preciso é por vezes
simplesmente designada por "terra moldada à mão", distinguindo-se da "taipa" que em
português se aplica a uma técnica diferente de construção com terra (PATO, 2018) e
não se restringe apenas a Guiné Bissau.
Em sua execução, primeiro cava-se uma valeta não muito profunda, e depois a
primeira fiada de lama é feita dentro dessa. Quando seca, funciona como uma
fundação, e as próximas fiadas seguem sendo assentadas, utilizando-se uma linha de
nível, tal como nas construções em alvenaria convencional. As paredes recebem
retoques enquanto ainda úmidas, sendo erguidas até no máximo 50 centímetros até
estarem curadas (Figura 5). Depois de secas são absolutamente resistentes, e os
taipeiros se equilibram em cima delas para construir as fiadas seguintes. Nas vergas
das portas e janelas são utilizadas ripas de madeira, uma ao lado da outra e com um
espaço no meio, suficiente para não passar o barro que é aplicado sobre elas (Figura
6). O material e a técnica possibilitam a construção de pés direitos muito altos, e uma
estrutura de madeira e palha, ou madeira e telhas de metal como cobertura ou até
mesmo ambas conjuntas, com palha cobrindo telhas metálicas. Costumam receber
também um acabamento personalizado com pinturas e texturas próprias.
Importante relatar que esse método construtivo permite construir casas modernas
e aplicação de diversas outras tecnologias, isolamentos, fundações em concreto,
esquadrias, etc., e não se limita apenas a construções vernaculares tradicionais. Esse
tipo de construção não é tão comum no Brasil, apesar da técnica ser conhecida e haver
pouca informação sobre.
2.4 PALAFITA
20
BAHAMÓN, Alejandro; ÁLVAREZ, Ana María. Palafito: de arquitectura vernácula a
contemporánea. Parramón, 2009.
21
“Destruindo Makoko”, The Economist, 18 de agosto 2012.
Na prática, essas casas seguem a lógica simples das casas de madeira, mas
com estacas, pilares de madeira (que na maioria das vezes, pelo menos na região
amazônica, são feitas com madeiras regionais, por razões óbvias) que suspendem a
habitação em alturas diversas, e esse detalhe é definido a partir de conhecimentos da
região e de como os alagamentos ou as cheias dos rio se comportam. Essas estacas
são fincadas no solo, e sobre elas é feita uma moldura de vigas que segue o formato
da casa e depois passam longitudinalmente de um lado ao outro como elementos
estruturais e também base para as tábuas internas das casas. A distribuição de
espaços é absolutamente simples e a casa necessita de leveza. Como essas casas
são habitações de risco, há um esforço dos governos estaduais e municipais em retirá-
las das paisagens urbanas, mas ainda é a única forma de morar em regiões
alagadiças.
Como outro exemplo temos a vila de Ganvié (ou como fora apelidada: a Veneza
africana), no Benin, situada dentro do Lago Nokoué. Nessa região vivem mais de vinte
mil pessoas com seus modos de vida completamente adaptados às águas, e além de
compartilharem uma estética que lembra em muito as estruturas encontradas nas
regiões de mangue e beira de rio no Brasil, compartilham também técnicas muito
semelhantes e misturam nessa convivência o novo e o velho22.
22
Essa vila nasceu no século 16 com o povo Tofinu, que antes habitavam as terras firmes de
Cotonou, fugindo para a região do Lago Nokoué, pois a poderosa tribo Fon de Daomé estava
caçando outros homens da tribo nativa para capturar e vender como escravos aos portugueses.
Segundo a lenda, a tribo Fon não avançava as águas, pois acreditava que os demônios da água
viviam no lago, e estavam aterrorizados ao pôr os pés na água. Mais tarde eu descobri que não
eram os demônios que os impediam de entrar na água, mas uma aplicação da lei do Reino de
Daomé.
Figura 8 - Casas palafita, Ganvié, Benin.
Autor: Desconhecido
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
WANDERS, Laure. Ganvie Lake Village: The Venice of Africa. Belgium. Blog.
2018. Disponível em: < https://www.laurewanders.com/ganvie-lake-village-a-city-
built-on-water/>. Acesso em: 09 set. 2020.
LOS Cumbes. Venezuela: Agencia Internacional del Sur, 2016. Fuente: Memorias
de Venezuela Observatorio de Medios del Centro de Saberes Africanos,
Americanos y Caribeños. Disponível em:
<https://www.saberesafricanos.net/noticias/cultura/779-en-los-cumbes-los-negros-
buscaron-recuperar-el-modo-de-vida-que-se-les-habia-arrebatado.html>. Acesso
em: 17 mar. 2020.