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Para Capote & Costa (2011), baseando-se em Dotti (2005), relata que a Terapia Assistida por

Animais (TAA) “contribui positivamente, [...] facilita a socialização, a cognição, a fala, o


físico, os autocuidados, a autoestima, etc.” (CAPOTE & COSTA, 2011. p.19).

Conforme as afirmações do autor mencionado, a terapia assistida por animais pode contribuir
para a cognição do indivíduo, isto é, auxiliar em sua percepção, compreensão e capacidade
de interação com outras pessoas. Ademais, a terapia pode aprimorar a autoestima, visto que
os animais proporcionam aceitação, por não julgarem, e isso pode ser benéfico para o
estabelecimento de uma relação positiva consigo mesmo. Em vista disso, sugere-se que a
TAA pode ter um impacto positivo nas interações humanas.

A TAA realizada em crianças diagnosticadas com autismo tem produzido


melhoras nas áreas de comportamentos adaptativos, sejam eles as habilidades
sociais, o comportamento verbal, o comportamento de autocuidado, entre outros.
Dada a importância do ambiente estimulador para a criança, o animal, no
ambiente
terapêutico, pode funcionar como um recurso adicional para o psicólogo, como
um
mediador da relação terapeuta-cliente. Pag 22

De acordo com o autor em questão, os animais podem ser excelentes parceiros nas terapias
direcionadas à saúde mental dos pacientes, em especial aqueles com transtorno do espectro
autista. Isso ocorre porque essas pessoas enfrentam desafios relacionados à compreensão,
adaptação e construção de relações interpessoais. O animal pode, então, ser um facilitador
nesse processo, encorajando o paciente a interagir e promovendo benefícios para a sua
saúde mental.

Chelini e Otta (2016) reforçam a importância do contato com animais, esse contato diminui o estresse e
ansiedade em indivíduos, e como consequência, reduz risco de problemas de saúde. Após um indivíduo ter
contato com o cão, especificamente, libera o hormônio da ocitocina, que atualmente tem sido associado com o
reconhecimento individual e o apego, assim também diminuindo o cortisol, hormônio do estresse. (Chelini &
Otta, 2016).

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