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CIDADANIA. Ministério dos Transportes.
Interpretação equivocada e limitada dos
preceitos contidos no decreto 3.298/1999.
Pessoa com deficiência. Discriminação aos
portadores de esquizofrenia, síndrome de
imunodeficiência adquirida, visão
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pelas razões fáticas e jurídicas que passa a expor.
1. OBJETO DA AÇÃO
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O objeto do presente pleito trata indubitavelmente de direitos difusos e
coletivos, sendo evidente a competência da Justiça Federal para processar e julgar a demanda,
nos termos do art. 109, I, da Constituição da República e, consequentemente, tem
legitimidade ativa o Ministério Público Federal, conforme inteligência do art. 129, III, art.
128, I e § 5º c/c art. 5º, III, alínea "e", da Lei Complementar nº 75/93.
3. LEGITIMIDADE PASSIVA
4. DOS FATOS
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com a representação de Rodrigo Azevedo Santos (fls. 03/04), recebida por meio da Sala de
Atendimento ao Cidadão, noticiando ser portador de visão monocular, e que, entrou em
contato com o Ministério da Infraestrutura no dia 26/04/2019, para fins de obter o passe-livre
interestadual, bem como para participar de concursos públicos. A visão monocular foi
devidamente comprovada por atestados médicos (ora anexo ao Inquérito Civil n.º
1.34.017.000032/2020-44).
O representante afirma, que embora tenha comprovado sua deficiência visual
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visão que significa acuidade visual máxima de 0,3 no melhor olho. No caso em tela, o
interessado apresenta acuidade visual de 20/20=1, em seu melhor olho, sendo este o esquerdo.
Desta forma, o benefício foi indeferido sob a justificativa de que o requerente
não conseguiu demonstrar o primeiro requisito do benefício, qual seja, sua situação de
deficiência, conforme interpretação do dispositivo do Decreto mencionado.
Portanto, ficou claro que o Ministério da Infraestrutura, se utiliza
unicamente dos parâmetros contidos no Decreto nº 3.298/1999 ao considerar pessoa com
5. DO DIREITO
a) Da interpretação equivocada e limitada da legislação que regulamenta o
Passe Livre Interestadual
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“Art. 1º É concedido passe livre às pessoas portadoras de deficiência,
comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual.
Art. 2º O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de noventa dias a
contar de sua publicação.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.”
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Decreto nº 3.691/2000, destacam-se o Decreto n.º 3.298/1999, que é aplicado pelo Ministério
da Infraestrutura para a concessão do benefício, além da Lei n.º 8.742/93 (lei orgânica da
assistência social) e do Decreto nº 1.744/95, atualmente não mais vigente, pois foi revogado
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e substituído pelo Decreto n.º 6.214/2007 (regulamenta o benefício da prestação
continuada).
O Decreto n.º 3.298/1999, que traz o critério utilizado pelo Ministério dos
Transportes para a concessão do benefício do Passe Livre Interestadual, conforme informado
na Nota Informativa nº2/2020/SPL/SPOA/SE (fls. 44/45 dos autos do inquérito civil), conta
com um critério mais restrito, considerando pessoa com deficiência apenas aquelas que se
enquadram nos parâmetros constantes de seus incisos:
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a) comunicação;
b) cuidado pessoal;
c) habilidades sociais;
d) utilização dos recursos da comunidade; (Redação dada pelo Decreto nº
5.296, de 2004)
e) saúde e segurança;
f) habilidades acadêmicas;
g) lazer; e
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cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria
manutenção nem de tê-la provida por sua família.
(...)
§ 2º Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada,
considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de
longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual,
em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas.” (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
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com Deficiência, também consagra um conceito mais abrangente de pessoa com deficiência
comparado ao utilizado pelo Ministério da Infraestrutura. Vejamos:
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Em março do corrente ano foi publicada a Lei n.º 14.126 que classifica a visão
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monocular como deficiência sensorial, do tipo visual, bem como também foi publicado
o Decreto n.º 10.654 que dispõe sobre a avaliação biopsicossocial da visão monocular para
fins de reconhecimento da condição de pessoa com deficiência:
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Lei nº 13.146
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de
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longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial,
realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
Sobre o tema, o STJ sumulou em seu enunciado n. 377 que "o portador de
visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos
deficientes".
Por sua vez, o enunciado sumular n. 45 da AGU dispõe que "os benefícios
inerentes à Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência devem
ser estendidos ao portador de visão monocular, que possui direito de concorrer, em concurso
público, à vaga reservada aos deficientes".
Dessa forma, com as recentes atualizações a visão monocular passa a ser
classificada como deficiência sensorial, do tipo visual passa a caracterizar
inequivocamente deficiência física na forma do art. 1º, IV, § 2º, da Lei n.º 8.989/1995. a
ensejar concessão da isenção do IPI na aquisição de veículo.
Nesse passo, por obviedade, a visão monocular caracteriza condição de pessoa
com deficiência, para fins de concessão de passe livre no sistema de transporte público
interestadual, prevista na Lei n.º 8.999/1994.
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CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE RITO
ORDINÁRIO. TRANSPORTE PÚBLICO INTERESTADUAL. PASSE
LIVRE. PESSOA COM DEFICIÊNCIA. LEI 8.899/94. VISÃO
MONOCULAR. COMPROVAÇÃO. RECONHECIMENTO DO DIREITO.
SENTENÇA MANTIDA.
1. Considerando-se que a Lei nº 8.899/94 assegurou a concessão de
passe livre no sistema de transporte público interestadual aos
portadores de deficiência, afigura-se razoável aplicar-se a inteligência
jurisprudencial no sentido de que a visão monocular caracteriza
deficiência visual com vistas na obtenção do referido benefício, medida
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microssistema a tutela coletiva.
O requisito da urgência, no caso em tela, consubstancia diante da violação
cotidiana de direitos a pessoas com deficiência, comprovadamente carentes, em razão da
limitação ilegal imposta, impedindo-os de exercer plenamente seu direito à mobilidade e ao
transporte, essenciais ao pleno exercício da cidadania e, considerado um direito social (art. 6º,
Constituição Federal).
Assim, os beneficiários, público-alvo indiscutivelmente vulnerável sócio e
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República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código.
[…]
Art. 8º Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e
às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da
pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a
legalidade, a publicidade e a eficiência.
Isto porque na feliz síntese, também do professor Daniel Mitidiero [2], é preciso
observar que o processo necessita de um tempo fisiológico que não há como suprimir, e que o
aperfeiçoamento da prestação jurisdicional deve ter como escopo a eliminação do tempo
patológico do processo.
Assim, sob a orientação de tais ponderações pode-se concluir que o vigente
Código de Processo Civil adotou e reforçou as técnicas de cognição sumária, em livro
próprio, que disciplina as tutelas provisórias (arts. 294 a 311, novo CPC), classificadas em
tutelas de urgência (cautelar e antecipada) e de evidência, ambas concedidas mediante um
juízo de probabilidade do direito e, no caso das primeiras também reclamando a comprovação
do perigo de dano ou risco ao resultado. Isso tudo para que o processo seja justo e efetivo.
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Como a função da ação civil pública é a tutela de interesses coletivos latu
sensu, temos que a decisão emanada na presente ação não pode ter qualquer
limitação territorial, sob pena de restar desconfigurada sua principal função. A esse respeito,
nos valemos da crítica tecida por Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart:
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o pedido, e não a competência, ou seja, sendo o pedido amplo (erga omnes), o juiz
competente o será para julgar a respeito de todo o objeto do processo.
A esse respeito, vale citar a seguinte decisão do e. Superior Tribunal de Justiça:
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“Processo civil e direito do consumidor. Ação civil pública. Correção
monetária dos expurgos inflacionários nas cadernetas de poupança. Ação
proposta por entidade com abrangência nacional, discutindo direitos
individuais homogêneos. Eficácia da sentença. Ausência de limitação.
Distinção entre os conceitos de eficácia da sentença e de coisa julgada.
Recurso especial provido. - A Lei da Ação Civil Pública, originariamente,
foi criada para regular a defesa em juízo de direitos difusos e coletivos. A
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Como explanado, a presente ação, que visa a promoção do direito das pessoas
com deficiência, garantido constitucionalmente e infraconstitucionalmente, através de
política pública que visa garantir a mobilidade, o transporte, através da concessão de passe
livre no sistema interestadual de transportes coletivos.
Ocorre que tal direito vem sendo sonegado, por interpretação absolutamente
equivocada de gestores públicos, consistente em inegável abuso de poder, restringindo
severamente e contrário ao ordenamento jurídico a definição de pessoa com deficiência, para
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Restou demonstrado que a União, através dos gestores públicos do Ministério
dos Transportes, viola direitos fundamentais das pessoas com deficiência,
comprovadamente carentes, que pretendem se utilizar do direito de obter o passe livre no
sistema de transporte interestadual de passageiros. No ponto destaque-se que:
Código Civil
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Forense, 2002, p. 236), "tudo aquilo que molesta a alma humana, ferindolhe
gravemente os valores fundamentais inerentes à sua personalidade ou
reconhecidos pela sociedade em que está integrado" (Yussef Said Cahali,
Dano Moral, 2ª ed., São Paulo: RT, 1998, p. 20, apud Clayton Reis, op. cit.,
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p. 237), pois como preconiza Leonardo Roscoe Bessa: (...) a indefinição
doutrinária e jurisprudencial concernente à matéria decorre da absoluta
impropriedade da denominação dano moral coletivo , a qual traz consigo -
indevidamente - discussões relativas à própria concepção do dano moral no
seu aspecto individual. (apud Dano Moral Coletivo, p. 124) Na doutrina, já
há vários pronunciamentos pela pertinência e necessidade de reparação do
dano moral coletivo. José Antônio Remédio, José Fernando Seifarth e
José Júlio Lozano Júnior informam a evolução doutrinária: Diversos são os
doutrinadores que sufragam a essência da existência e reparabilidade do
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tanto o dano moral coletivo indivisível (gerado por ofensa aos interesses
difusos e coletivos de uma comunidade) como o divisível (gerado por
ofensa aos interesses individuais homogêneos) ensejam reparação.
Doutrinariamente, citam-se como exemplos de dano moral coletivo aqueles
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lesivos a interesses difusos ou coletivos: "dano ambiental (que consiste na
lesão ao equilíbrio ecológico, à qualidade de vida e à saúde da coletividade),
a violação da honra de determinada comunidade (a negra, a judaica etc.)
através de publicidade abusiva e o desrespeito à bandeira do País (o qual
corporifica a bandeira nacional). (in Dano moral. Doutrina, jurisprudência e
legislação . São Paulo: Saraiva, 2000, pp. 34-5).
E não poderia ser diferente porque as relações jurídicas caminham para uma
massificação e a lesão aos interesses de massa não podem ficar sem
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Seguem também conclusões do Tribunal Regional Federal da 3ª Região sobre
a responsabilização da União por danos de natureza coletiva:
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honorários advocatícios. (TRF-3. AP Cível nº 1418769, Ação Civil Pública
nº 00045059119994036000. Terceira Turma, Juiz Convocado Valdeci dos
Santos. Disponibilizado em 11.05.2012)
8. DOS PEDIDOS
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observadas, tendo como parâmetro, para fins de concessão do benefício de
passe livre, no sistema de transporte coletivo interestadual (Lei nº 8.899/94),
a definição prevista no art. 1º, inciso II, do Decreto nº 1.774, de 08 de
dezembro de 1995 (conquanto atualmente revogado) que considerava pessoa
portadora de deficiência: aquela incapacitada para a vida independente e
para o trabalho em razão de anomalias ou lesões irreversíveis de natureza
hereditária, congênitas ou adquiridas, que impeçam o desempenho das
atividades da vida diária e do trabalho;
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Assinado Digitalmente
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Procurador da República
Notas
1. ^ MITIDIERO, Daniel Francisco. Direito fundamental ao processo justo. Revista Magister de Direito Civil e
Processual Civil, vol. 45 (2011): 22-34, especialmente p. 26-27.
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