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REPRESENTAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO

O Ofício nº 138, que trata da devolução do Plano Diretor ao Executivo por parte do Presidente da Casa
Legislativa, Vereador Edenilson Oliveira (PSD), foi o segundo ponto a ser abordado pelo Vereador Marcos
Fialho. “Nós temos diversas sentenças julgadas pelo Poder Judiciário condenando o Município com pena de
multa e improbidade administrativa dos seus agentes. Então, a gente vê que a retirada do Plano Diretor da Casa
sem a participação dos vereadores é muito complicado. Por isso estou enviando um ofício ao Ministério
Público para que numa possível sansão aplicada a esta Casa Legislativa e ao Poder Executivo não recaia sobre
nós vereadores, uma vez que fomos privados da apreciação”.

O Presidente Edenilson, complementou que “irá votar a favor do Ofício nº 138/2021, pois ele tem muito
interesse em esclarecer ao Ministério Público sobre a inconstitucionalidade do Plano Diretor. Seria muita
irresponsabilidade colocar um projeto que não tem sustentabilidade jurídica para ser votado pela Casa. O
Projeto de Lei nº 078/2020 só entrará para votação quando atingir todos os requisitos legais”.

*texto da estagiária Laura Fernandes sob a supervisão de Mônica Bernardi

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE SÃO ROQUE DO ESTADO DE SÃO PAULO PEDIDO DE
APRECIAÇÃO URGENTE DE LIMINAR ALEXANDRE FERREIRA GRIS, brasileiro,
casado terapeuta corporal e professor de yoga, portador do documento de identidade RG de n.
22.153.412-X e do CPF/MF de n. 162.523.128/86, residente e domiciliado na Rua da Segunda
Encosta, 26, Patrimônio do Carmo, Canguera, São Roque, CEP18145-342, por sua procuradora
infraassinada, onde protesta pela juntada do instrumento procuratório, no prazo legal, vem, com
o devido respeito à presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO POPULAR CUMULADA
COM PEDIDO DE LIMINAR em desfavor da PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA
TURISTICA DE SÃO ROQUE, na pessoa de seu representante legal SR. MARCOS
AUGUSTO HENRIQUES ISSA DE ARAUJO, ora localizada na Rua São Paulo, 966, Taboão,
São Roque, CEP 18135-125 e CÂMARA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURISTICA DE SÃO
ROQUE, na pessoa do presidente SR. RAFAEL TANZI DE ARAUJO, ora localizada na Rua
São Paulo, 355, Centro, São Roque, CEP 18135-125, ambos na qualidade de autoridade
praticante do ato impugnado, com base no artigo 5º, inciso LXXIII da CF e da Lei 4.717/65, nas
razões de fato e de direito a seguir aduzidas. Este documento é cópia do original, assinado
digitalmente por ROSANA FERREIRA ALTAFIN e Tribunal de Justica do Estado de Sao
Paulo, protocolado em 01/09/2023 às 14:40 , sob o número 10031713320238260586. Para
conferir o original, acesse o site
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 1 ALTAFIN ADVOCACIA I. DOS FATOS
1.Nobre Julgador, a ação se pauta na suspensão dos atos da continuidade da votação do projeto
de lei, em detrimento da ausência de atos necessários e legais ora pertinentes à Administração
Pública Municipal, Prefeitura e da Câmara Municipal, órgão fiscalizador dos projetos de lei a
esta lhe enviado, ambos, em suas competências específicas, abaixo devidamente e atentando
contra a legislação vigente e a vontade popular, afinal:- O poder emana do Povo! 2. A ação
proposta, em linhas gerais, tem o escopo em suspender o processo de votação do Projeto de Lei
Complementar nº 02/2023 e que altera, revoga e institui as normas diretivas no Plano Diretor da
Estância Turística de São Roque (PDSR) e também do Projeto de Lei Complementar nº 03/2023
e que altera a Lei Complementar nº 40, ambos de autoria do Poder Executivo e em tramitação
no Legislativo. II. DO DIREITO Da legitimidade ativa 1. A legislação pátria, no art. 5º, inciso
LXXIII da Constituição Federal, confere ao cidadão a prerrogativa de ajuizar uma ação popular
para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do
Distrito Federal, dos Estados, e ao caso em tela ao Municípios de São Roque, quanto ao projeto
de Lei Complementar nº 02/2023 que altera, revoga e institui as normas diretivas no Plano
Diretor da Estância Turística de São Roque (PDSR) e também do Projeto de Lei Complementar
nº 03/2023 e que altera a Lei Complementar nº 40, ambos de autoria do Poder Executivo e em
tramitação no Legislativo. neste momento e com risco grave em ser votado, sem respeitar
muitas regras e leis em tela! 2. No mesmo sentido, a Lei nº 4.717/65, regula a previsão
constitucional de ações que podem ser iniciadas por pessoas do povo, cidadão, como o ora
autor, eleitor deste Município, resta comprovada sua legitimidade para a propositura da presente
ação. Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSANA FERREIRA
ALTAFIN e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 01/09/2023 às 14:40 ,
sob o número 10031713320238260586. Para conferir o original, acesse o site
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 2 ALTAFIN ADVOCACIA Da
legitimidade passiva 1. A Lei da Ação Popular, no caput de seu art. 6º, determina a inclusão no
polo passivo tanto das pessoas jurídicas de direito público em nome das quais foi realizado o ato
a ser impugnado, bem como das autoridades, funcionários ou administradores que a esta
compõem são responsáveis pela lesão em face ao beneficiário do direto invocado. Da
competência 1. Dispõe o art. 5º da Lei nº 4.717/65 que conforme a origem do ato impugnado, é
competente para conhecer da ação, processá-la e julgá-la o juiz deste Município. 2. Neste
sentido, vislumbra-se, dessa maneira, uma inequívoca relação entre a inexecução de atos
necessários e a consecução dos fins de interesse público, considerando-se que “ao ato legal deve
juntar o honesto e o conveniente aos interesses populares” 3. Os princípios da administração
pública no caput de seu art. 37, oferece instrumentos para reparar os prejuízos causados pela sua
inobservância de atos iminentemente legais, que deveriam ser respeitados pelos réus, ao qual
não foram percorridos. 4. Da lesão cometida, o direito público invocado constitui bem jurídico
constitucionalmente tutelado, revelando-se prerrogativa indisponível assegurada, pela ordem
constitucional, à generalidade das pessoas, neste caso o cidadão, autor, representando o
bemestar dos cidadãos, mediante a ausência da formalização e implementação – de políticas
sociais e econômicas voltadas a garantir e promover o bem-estar dos cidadãos com a redução.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSANA FERREIRA ALTAFIN
e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 01/09/2023 às 14:40 , sob o
número 10031713320238260586. Para conferir o original, acesse o site
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 3 ALTAFIN ADVOCACIA . DA
AUSÊNCIA DA FORMAÇÃO DO NÚCLEO GESTOR COMPARTILHADO 1. Nobre
Julgador, o primeiro ato impugnado por esta ação é a total ausência da formação do núcleo
gestor compartilhado, em tempo algum, no processo da construção da lei em tela, tanto pela
poder executivo municipal e pelo poder legislativo, ambos réus da presente ação. 2. Neste
sentido, se evidencia tal ausência do supra guerreado, ora compulsando a legislação desta
Comarca, o Estatuto da Cidade, especificamente em artigo 40, como abaixo expõe: Art. 40. O
plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento
e expansão urbana. I – a promoção de audiências públicas e debates com a participação da
população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade; g.n. 3. Neste
específico ponto da lei citado acima, M.M.Julgador, a participação fora cerceada, desde os
primórdios da elaboração da lei, bem como ao procedimento administrativo, as audiências
públicas ora realizadas, foram ineficientes e capengas, por serem consecutivas, 28/2/23 e
01/03/23, sem ampla e devido prazo de divulgação para estas, não possibilitando de forma
alguma discussão e debates populares, em audiências de formato fechado, isto é sem a devida
discussão cabida e devida ao projeto de lei em tela, necessita. A população somente pode
participar, com fala de 02(dois) minutos e sem possibilidade de contraposição, bem como a
contribuição, somente poderia ser feita por email diretamente à prefeitura, primeiro réu! Vide
link das audiências públicas:https://planodiretorsaoroque.oliverarquitetura.com.br/1 bem como,
O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável solicita a formação do núcleo
gestor compartilhado, como se demonstra abaixo e em anexo, com acesso de Vossa Excelência:
https://youtube.com/clip/UgkxbZtRTbFayISNPeuU_yamXzOqMAGMlfZ a?si=-
SJMoAuxKHwicOba, em anexo também comprovado e juntado, somente clicar. 1 Todos os
hiperlinks citados estão no anexo 5: fontes de sítios de internet. Este documento é cópia do
original, assinado digitalmente por ROSANA FERREIRA ALTAFIN e Tribunal de Justica do
Estado de Sao Paulo, protocolado em 01/09/2023 às 14:40 , sob o número
10031713320238260586. Para conferir o original, acesse o site
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 4 ALTAFIN ADVOCACIA
https://youtube.com/clip/UgkxG9wrOXz532s_LEm1zbWfJSzpgitvKUo?si=YZn--
TBUvbAoxxN0 4. No mesmo sentido, demonstra um munícipe , o qual relata que não foi
constituído o Núcleo Gestor Participativo: https://youtube.com/clip/UgkxWpH--
Y8EIH5oJTuHkZj4E_bvZYiiug7K?si=CLCrsSSlCUraMQBb 5. Não de forma diversa a
Associação Amigos da Estação Maylasky, relata que o Plano não foi participativo o processo de
lei: https://youtube.com/clip/UgkxJkwckCvIWa62sJn1NjLF1F0i_C4PtSif?si =s-
wZvsVb8UpHsLjm 6. De igual forma a Estação Maylasky (Parque dos trilhos) relata que não
houve consulta à comunidade:
https://youtube.com/clip/UgkxtK9amZ5Om3oUiyCShMQEr_b75HsAAxx 4?
si=6CcWTKS4BrP8qWou 7. Nest entendimento, resta ainda o vício da elaboração, utilizando a
lei local, o Estatuto de Cidade, ao qual retoma sua demonstração, junto ao artigo 40, II: II – a
publicidade quanto aos documentos e informações produzidos; 8. Ressaltado, ainda Nobre
Julgador, a base jurídica, também utilizada na irresignação, dos vícios inasanáveis, neste
momento da votação, invoca o regime de urgência utilizado no formato enviado pelo executivo
à Cãmara dos Vereadores, pela total ausência de tempo para o cumprimento deste quesito, com
relação ao regime de urgência ora protagonizado pelo poder executivo, a Prefeitura, primeiro
réu da presente, onde invoca, novamente a Res. do Concidades de n. 25/05, art. 4º, onde consta
que os materiais utilizados como base para as audiências públicas devem ser disseminados com
antece
8. Ressaltado, ainda Nobre Julgador, a base jurídica, também utilizada na irresignação, dos
vícios inasanáveis, neste momento da votação, invoca o regime de urgência utilizado no formato
enviado pelo executivo à Cãmara dos Vereadores, pela total ausência de tempo para o
cumprimento deste quesito, com relação ao regime de urgência ora protagonizado pelo poder
executivo, a Prefeitura, primeiro réu da presente, onde invoca, novamente a Res. do Concidades
de n. 25/05, art. 4º, onde consta que os materiais utilizados como base para as audiências
públicas devem ser disseminados com antecedência de 15 dias, e de publicidade a Todos, fato
que não ocorreu. 9. Observa-se, outrossim, a estreita e restrita forma de duas vias, ora ofertadas
à população para consulta, neste quesito, Este documento é cópia do original, assinado
digitalmente por ROSANA FERREIRA ALTAFIN e Tribunal de Justica do Estado de Sao
Paulo, protocolado em 01/09/2023 às 14:40 , sob o número 10031713320238260586. Para
conferir o original, acesse o site
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 5 ALTAFIN ADVOCACIA vejamos:- o
acesso pela via online (cibernética) notoriamente não atende à população mais carente que, por
precárias condições econômicas, em sua grande maioria possui acesso restrito ao conteúdo da
rede; o acesso via material impresso, por sua vez, deu-se apenas para consulta “in loco”,
impossibilitando à população um exame atento e reflexivo sobre o conteúdo do Projeto. 10,
Demonstrado esta que a via, não fora a de melhor publicidade, como transcreve texto oriunda da
primeira ré: “A população também poderá ter acesso aos materiais na forma impressa, no Paço
Municipal (se informar no setor de protocolo) e que estarão disponíveis no local apenas para a
leitura, não sendo possível que os munícipes os retirem.” 11. Nobre Julgador, demonstra que a
população , seu conhecimento da revisão, não foi das mais populares, como novamente
demonstra, que elegeu forma insuficiente (quantitativamente e qualitativamente) para divulgar o
material basilar de consulta, com a agravante de servirem, somente de duas audiências públicas
que, como já apontado, onde foram designadas, com lapso ínfimo, 28/02 e 01/03/23, de apenas
um dia, totalmente inadequado aos propósitos legais não permitindo aos Munícipes receberem
as informações geradas na primeira audiência. 12, Revela-se, ainda o atropelo da postura
oriunda da primeira ré,, no processo de divulgação e de total ausência de participação popular
que deveria primar pela adequada participação popular. Como novamente requer venia de Vossa
Excelência, onde a primeira ré, por excelência deveria disseminar o material para consulta
ampla, mas proporcionar a discussão da revisão do plano diretor, sem obrigar esta população a
deslocar-se para longe, em múltiplas direções. 13. Não obstante, o princípio da publicidade ora
maculado, pois em tempo algum houveram audiências distritais, nos bairros, somente ora
realizadas apenas no centro de São Roque, na Brasital. 14. Explicita , ainda, quando da
realização da 3ª audiência pública realizada no dia 13/06/2023 na Brasital, a prefeitura
disponibilizou Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSANA
FERREIRA ALTAFIN e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em
01/09/2023 às 14:40 , sob o número 10031713320238260586. Para conferir o original, acesse o
site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 6 ALTAFIN ADVOCACIA apenas um dia
antes , desta audiência pública, o Relatório de Análise de Sugestões da População, esclarece
(esse relatório está disponível no site: https://planodiretorsaoroque.oliverarquitetura.com.br,
com data de 12/06/2023), não dando tempo hábil para que a população pudesse se debruçar
sobre o documento. 15. Ressalte-se que não consta no sítio eletrônico da Prefeitura Municipal
de São Roque, a primeira ré, que até a presente data, a ata por escrito da audiência pública do
dia 13 de junho deste ano, fora disponibilizada, Comprova-se por intermédio do link em
seguida: https://planodiretorsaoroque.oliverarquitetura.com.br. 16. Maculando frontalmente o
Estatuto da Cidade e, seu atigo 40, III, abaixo exposado: III – o acesso de qualquer interessado
aos documentos e informações produzidos. . No mesmo sentido, mapas, metodologia e
demonstração de impactos da revisão do plano diretor, no trabalho efetuado pela equipe técnica,
informando, que foram somente entregues recentemente, portanto as três audiências promovidas
pela prefeitura, primeiro réu, somente foram incompletas e ineficientes, e permanecem até a
presente data. No mapa dos erros (3-Mapa_dos_erros) desenvolvido por um grupo de
especialistas voluntários que analisaram as propostas da prefeitura, percebe-se que as zonas
sugeridas pela prefeitura apresentam erros, e pasmem, que somam quase 200 ha. E sem
qualquer acesso probo, inclusive pelo órgão fiscalizador, a Câmara de Vereadores, o segundo
réu e ainda intentam votar este projeto incompleto, capengo e com torcicolo, nesta próxima
terça-feira, dia 05/09/23, sem dois turnos e ainda quebrando o interstício legal do regimento
interno do segundo réu! DA NECESSIDADE DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA CIDADE 1.
Nobre Julgador! A gestão democrática, com a necessária e legal participação popular deva ser
respeitada, portanto a presente ação se presta a esta finalidade, invocando o Estatuto da Cidade
em seu artigo abaixo exposado e grifados: Este documento é cópia do original, assinado
digitalmente por ROSANA FERREIRA ALTAFIN e Tribunal de Justica do Estado de Sao
Paulo, protocolado em 01/09/2023 às 14:40 , sob o número 10031713320238260586. Para
conferir o original, acesse o site
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1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 7 ALTAFIN ADVOCACIA Art. 43. Para
garantir a gestão democrática da cidade, deverão ser utilizados, entre outrosArt. 43. Para
garantir a gestão democrática da cidade, deverão ser utilizados, entre outros, os seguintes
instrumentos: I – órgãos colegiados de política urbana, nos níveis nacional, estadual e
municipal; II – debates, audiências e consultas públicas; III – conferências sobre assuntos de
interesse urbano, nos níveis nacional, estadual e municipal; IV – iniciativa popular de projeto de
lei e de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano; g.n. 2. Ademais, mesmo com
as audiências públicas convocadas, pela prefeitura, autora do projeto de lei, bem como desde o
ingresso deste projeto na Câmara de Vereadores, em data de 04 de julho de 2023, mesmo assim,
não houve qualquer participação dos Conselhos, Conselho Municipal da Cidade (Concidade)
(link https://www.camarasaoroque.sp.gov.br/canal-de-videos/reuniao-dacomissao-de-educacao-
cultura-turismo-e-meio-ambiente-de-31-de-agostode-2023, onde a presidente do Concidade
afirma ontem que o Concidade não participou do processo de revisão do Plano), Conselho de
Defesa do Meio Ambiente (Comdema) (em anexo 1-ATA-68a-ASSEMBLEIA-
GERALCOMDEMA que relata a não participação do Conselho no processo e pede
esclarecimentos sobre os estudos) e Conselho de desenvolvimento Rural Sustentável (em anexo
2-Ofício CMDRS SR 001-2023.pdf a presidente solicita participação no processo) ou ainda
delegados, ao qual a lei se refere, ao qual compõem o quadro popular, necessário para a
representatividade popular São Roquense, não traduzindo o fiel, legal, cabido e devido
engajamento da população municipal e mesmo no mesmo sentido, o segundo réu, a Câmara do
Vereadores, não modificou o quadro em suas duas audiências publicas, dia 09.08.23 e 20.08.23,
sem qualquer pejo aceitou o projeto de lei, em regime de urgência, sem qualquer intervenção e
sequer promoveu democraticamente, a participação popular, pois o formato de audiências
públicas ora proposto, fora novamente repetido, pelo segundo réu, tornando o processo
legislativo ineficiente e deficitário. 3. Neste sentido, não podendo ser votado, com urgência e
rapidez pretendida, sem a discussão devida e cabida, trazendo vício ao projeto de lei e
incomensuráveis consequências para o Município e sua população e meio ambiente. Portanto
devendo ser suspenso, ab nitio antes da inequívoca votação, que se tem conhecimento, ofise tem
conhecimento, oficiosamente, em data de 05/09/23, pelo segundo réu!!!!!4 Resta crível e legal
tal pedido liminar, também fundamentado, pela Resolução do Conselho Nacional das Cidades,
Lei de n. 25/05, em seu art. 3o, §1º. 5. Onde, sê votado, no estado que o projeto de lei se
encontra, não traz clareza e dúvidas pela eficácia de sua elaboração e coordenação. claramente
com fins atípicos e em total desconformidade com a legislação competente.
DA AUSÊNCIA DA PUBLICIDADE LOCAL DO INTERREGNO NECESSÁRIO DA
APRESENTAÇÃO DO ESTUDO EFETIVADO 1. Resta verossímel, no Direito Administrativo,
a publicidade do ato público, não excluindo um projeto de lei, além do mais o mais importante
da Cidade de São Roque a revisão do plano diretor, haja vista que tem uma consequência direta
a esta sociedade e o futuro desta Cidade e população possuem relação intrínseca e extrínseca
desta decisão 2. Ademais, Nobre Julgador, os materiais utilizados como base para as audiências
públicas não foram divulgados adequadamente e apresentados de forma prolixa e unilateral, isto
é sem a participação popular e ainda sem a devida e legal antecedência do prazo de 15 ( quinze)
dias. Inclusive até a presente data, não se tem conhecimento da metodologia utilizada, e ainda
dos estudos de impacto de tantas e estruturais modificações dos zoneamentos desta Cidade,
impactando diretamente a área rural, ora traduzida em 50% (cinquenta por cento) da área de
floresta desta Cidade, portanto toda a sua característica e gênese desta Cidade, na tradução de
adensamento populacional, sem o devido estudo de mobilidade, neste ato apresentado, sem o
cálculo de suas consequências. DO APONTAMENTO DOS ERROS COMETIDOS Este
documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSANA FERREIRA ALTAFIN e
Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 01/09/2023 às 14:40 , sob o número
10031713320238260586. Para conferir o original, acesse o site
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 9 ALTAFIN ADVOCACIA 1.
M.M.Julgador, Não obstante da linguagem utilizada da apresentação e dos materiais
disponibilizados, em total contraponto. A resolução 25/05 legislação do Concidades, em seu art.
4o, incisos I e III, como supra explicitado, o projeto, que se encontra “pronto” para votação,
nesta terça-feira proxima, apresenta erros cartográficos, isto é sem a devida e necessária
demonstração da adequação e ou respeito ou quiçá ainda das Leis já existentes e vigentes, como
o Plano Diretor Ambiental e o Plano Turístico, que em tempo, algum foram revogados, portanto
a demonstração pelo setor técnico competente não assim o demonstrou, seus impactos,
coerências ou divergências. Traduzindo em total erro ou vício deste Projeto de lei, que o
segundo réu, o poder legislativo, sequer contrapôs ou apresentou relatório crível e competente,
até a presente data. 2. No mapa comparativo PD2006_PD2023 (4- Mapa) percebe-se na legenda
em amarelo a Zona Prioritária para Conservação da Biodiversidade. Ao sul de zona há um
enorme maciço florestal que com a revisão proposta passa a ser urbanizada com chácaras de 500
m2. Atualmente essa região está na área rural, com lotes mínimos de 20.000 m2. Para além da
questão processual da falta de coligação entre as leis vigentes a de proteção ambiental e a
revisão proposta e pronta para julgar, há também uma questão de mérito, não podendo ser
desconsiderada: o retrocesso ambiental ao permitir o desmembramento de uma área com mais
de 300 campos de futebol de florestas biodiversas da Mata Atlântica, contínua, ser fragmentada
em lotes de 500 m2. 3. Ressalta, ainda que dentro de uma Área de Proteção Ambiental:
Itupararanga. Soma-se a esse fato o aumento da área urbanizada em 47 km2 sobre as áreas
rurais do município de São Roque, que são prioritariamente compostas por florestas biodiversas
atlânticas. Reiterando. M.M.Julgador, nenhum estudo fora apresentado para tal transformação
em quase 40% da área da área rural do município. Inconteste! 4. Fundamentando pois na lição
de José Afonso da Silva (in Direito Urbanístico Brasileiro, Malheiros Editores, 7a edição, 2012,
p.141 e 142): Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSANA
FERREIRA ALTAFIN e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em
01/09/2023 às 14:40 , sob o número 10031713320238260586. Para conferir o original, acesse o
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1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 10 ALTAFIN ADVOCACIA “O Plano
Diretor “constitui-se em um documento de base, que se apresenta sob a forma gráfica,
compreendendo relatório, mapas e quadros, que consubstanciam o retrato da situação existente e
as projeções da situação futura, transformada”. Compreendendo duas etapas prévias
fundamentais em sua elaboração: estudos preliminares e diagnóstico.” 5. Neste entendimento, a
prefeitura de São Roque, primeira ré, não apresentou nenhum estudo preliminar que avaliasse de
forma sumária a situação e os problemas de desenvolvimento do Município, bem como
nenhuma pesquisa e análise em profundidade dos problemas foram apresentadas. 6. Tal
constatação pode ser conferida no site que a prefeitura disponibilizou para publicizar as
informações sobre o Plano: https://planodiretorsaoroque.oliverarquitetura.com.br/. 7. Neste
sentido, o projeto de lei, não apresenta condições técnicas demonstradas, para a sua aprovação,
neste momento e o regime de urgência somente mascara uma situação atípica de um projeto de
lei tão importante para esta Cidade, ao qual terá sua duração por 10 (dez) anos seguintes,
comprometendo vidas, biodiversidade, bioma e toda a gênese desta cidade que possui função
precípua, há 366 anos, turística!!!! Onde requer vênia de Vossa Excelência! DA AUSÊNCIA DA
FACTIBILIDADE DA REVISÃO DO PLANO DIRETOR 1. Emérito Julgador, o processo de
lei, além obrigatoriamente deva ser participação, onde este já se encontra viciado, como supra
demonstrado, nas apresentações deste projeto de lei, em tempo algum fora demonstrado, o
impacto da grande e irreversível modificação junto ao Orçamento Municipal, traduzindo e total
vício, pois sê o projeto Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSANA
FERREIRA ALTAFIN e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em
01/09/2023 às 14:40 , sob o número 10031713320238260586. Para conferir o original, acesse o
site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 11 ALTAFIN ADVOCACIA resta
aprovado, neste formato, além de possuir a duração de 10 anos, resta me total desconformidade
com o artigo 6º da Resolução 25/05. Outro vício insanável, demonstrando que o projeto de lei
encontra-se inacabado e eivado de vícios, portanto tendo, que por excelência ser suspenso, pelo
Poder Judiciário, haja vista que não houve este consenso por parte do Executivo e ou
Legislativo!
DO RECEBIMENTO DO PROJETO DE LEI PELO REGIME DE URGÊN

1. M.M.Julgador, não obstante aos insanáveis vícios supra demonstrados, necessitando de


sua suspensão de imediato, por Vossa Excelência, melhor sorte, não possui o regime
utilizado pelo executivo, primeiro réu, em sua propositura, para o segundo réu a Câmara
de Vereadores, pois resta sabido, que o projeto de lei em tela, traduz, a lei mais
importante da Cidade de São Roque, a lei que mais impactará o presente e o futuro
desta Cidade! 2. Resta inconcebível, que ao recebimento do projeto de lei, em tela, em
tempo algum , no ato de seu recebimento houve imputação do segundo réu a Câmara de
Vereadores, do regime proposto, o de urgência. Mesmo tendo ciência dos apupos da
população e de várias manifestações negativas do projeto, já manifestada publicamente,
em audiências anteriores, o mesmo ocorrendo nas audiências ocorridas em sede e
manufatura do segundo réu, a Câmara de Vereadores! A internet é a melhor prova, que
pessoas críveis, escritores, autoridades políticas, pessoas publicas, até globais, se
somaram ao desespero da população São Roquense, no pedido de retirada do regime de
urgência, que pelo que se entendeu, sequer os Vereadores tinham conhecimento do
manejo de tal retirada.... Lamentável! DA INEFICIÊNCIA DO MATERIAL
CARTOGRÁFICO- MAPAS 1. Por fim, os vícios tornam-se insanáveis, quanto a
apresentação cartográfica deste projeto de lei, onde o tão aventado departamento técnico
contratado, a empresa Oliver, quanto o departamento técnico da Prefeitura, primeiro
réu, efetivamente, não conseguem traduzir positivamente, o que planejam em
representação gráfica condizente à Este documento é cópia do original, assinado
digitalmente por ROSANA FERREIRA ALTAFIN e Tribunal de Justica do Estado de
Sao Paulo, protocolado em 01/09/2023 às 14:40 , sob o número
10031713320238260586. Para conferir o original, acesse o site
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o
processo 1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 12 ALTAFIN
ADVOCACIA modificação pretendida. Conforme link da 1ª audiência pública realizada
pela Câmara dos Vereadores de São Roque, em agosto de 2023,
(https://www.camarasaoroque.sp.gov.br/canal-de-videos/audiencia-publicado-plano-
diretor), percebe-se na resposta do técnico da prefeitura, verificável a partir do tempo
3:32:00, que a empresa contratada ainda não tinha passado os dados técnicos referentes
as áreas atingidas pela revisão da minuta. E mesmo sem deter dessas informações
básicas que impactarão a vida de milhares de pessoas, a prefeitura, primeira ré, tomou a
decisão em encaminhar o projeto para aprovação na câmara dos vereadores. segunda ré,
sem qualquer esmero ou atendimento a todos os quesitos acima elencados e guerreados,
portanto a suspensão da votalão, neste momento é regra, a liminar é de suma
importância, para que direitos e deveres não sejam suprimidos da população de São
Roque! 2. Neste esteira reiteramos e informamos, que após a primeira e segunda
audiência pública (28/02 e 01/03/23), um grupo apolítico e totalmente interessado nas
consequências do projeto de lei, como sempre se apresentou, confuso e ininteligível,
fora composto de vários profissionais competentes e técnicos, estabelecendo uma rotina
de trabalho ininterrupto até a presenta data, já se manifestando de várias formas,
apontando erros crassos na apresentação cartográfica deste projeto, traduzindo em total
imprecisão do que se pretende e como estão apresentados, sem qualquer definição dos
percentuais efetivos das mudanças de zoneamento, impactando totalmente o projeto,
onde em tempo algum o segundo réu a Câmara dos Vereadores fez o estudo e a justa
contraposição, simplesmente acatou o que fora proposta unilateralmente pelo primeiro
réu a prefeitura de São Roque, unilateralizando o projeto, traduzido “no samba de uma
nota só” Inviável! Maculando totalmente um projeto de lei! A suspensão é regra! Para
que vícios insanáveis não se perpetuem! III. DA NECESSIDADE DE CONCESSÃO
DA MEDIDA LIMINAR 1. Nos termos do § 4º do art. 5º da Lei nº 4.717/65, na defesa
do patrimônio público, cabe a suspensão liminar do ato lesivo que é impugnado. A
presença dos requisitos para a concessão é inegável. Este documento é cópia do
original, assinado digitalmente por ROSANA FERREIRA ALTAFIN e Tribunal de
Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 01/09/2023 às 14:40 , sob o número
10031713320238260586. Para conferir o original, acesse o site
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o
processo 1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 13 ALTAFIN
ADVOCACIA 2. Por outra vertente, verifica-se o fumus boni iuris, diante do fato, que a
votação, sem maiores discussões será efetivada na próxima terça -feira em sessão
plenária habitual do segundo réu, a Câmara de Vereadores, traduzindo em grave e
irreparável lesão flagrante ao patrimônio público, a lei mais importante da Cidade, que
impactará não somente o presente o futuro desta Cidade, mas a reserva ambiental desta,
que traduz, o presente e o futuro econômico, o turismo rural, que este sim criou, crie e
continuará criando divisas para esta Cidade, como assim se engaja a população local ora
traduzida no engajamento não somente do povo São Roquense, como artistas globais
(ver link: https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2023/08/29/em-
protestocontra-revisao-do-plano-diretor-moradores-de-sao-roque-ganham-apoiode-
artistas.ghtml), políticos, ambientalistas (ver link:
https://www.instagram.com/p/CwnXKoQORB3/igshid=YTUzYTFiZDMw Yg==), bem
como órgãos ambientais, pois diante de uma ameaça e devassa ambiental, como o
MUNDO atravessa, reserva ambientais, ora traduzidas em qualidade e quantidade de
permeabilidade do solo, qualidade do ar, da biodiversidade, da qualidade de vida, ao
qual eminentemente atrai o turismo useiro e vezeiro desta cidade, quase 30 mil pessoas
mensalmente, ora sustentando o exercício do trabalho e comercio local, e a aprovação
deste projeto no estado que se encontra traduz ao total desrespeito à economia, trabalho
e qualidade de vida local e das cidades vizinhas e, ainda atentando à incolumidade
públicas, tal como demonstrado nos tópicos anteriores. 3. No mesmo sentido, o
periculum in mora, da não suspensão da votação, no início da semana próxima,
05/09/23, se evidencia pelo risco de comprometer gravemente a condição e gênese desta
cidade, que com a aprovação, neste estado, traduz, num super adensamento
populacional, afinal a cidade se encontra em cima de um maciço rochoso, granítico, e os
estudos apresentados, não foram suficientes para provar sua positividade! Necessita-se
de mais tempo, para estudo complementares e a correção dos muitos vícios detectados e
supra apontados. 4.Diante desses elementos, pugna-se pela concessão de medida liminar
para suspensão imediata da votação deste projeto de lei, em sede do legislativo, para
que mais estudos sejam efetivados, e a solene participação popular, com debates, como
perguntas e respostas pontuais e ainda a demonstração de qualquer um dos réus da
presente da demonstração da utilização, como dito, no projeto de lei das contribuições
já efetivadas pela sociedade local, não vislumbradas efetivamente até a presente data!
Menos fala e mais ação! Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por
ROSANA FERREIRA ALTAFIN e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo,
protocolado em 01/09/2023 às 14:40 , sob o número 10031713320238260586. Para
conferir o original, acesse o site
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o
processo 1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 14 ALTAFIN
ADVOCACIA 5. Por fim enfatiza, aludindo ao artigo da Lei vigente de n. 39/2006,
onde se funda o plano diretor, no capítulo Dos objetivos e princípios fundamentais,
abaixo transcrito: “ Art. 4º-São objetivos estratégicos do Plano Diretor do Município da
Estância Turistica de São Roque, visando o bem estar individual e coletivo do
Munícipe: (g.n) I- promover o desenvolvimento econômico local, de forma social e
ambientalmente sustentável, Art 5º- As principais funções sociais do Município da
Estância Turística de São Paulo são, conforme estabelecido pela Leu do Estatuto da
Cidade, art 39, assegurar o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à
qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas,
respeitadas pelas diretrizes previstas: II- gestão democrática por meio de participação da
população e de associações representativas dos vários seguimentos da comunidade na
formulação, execução e acompanhamento de planos e programas e projeto de
desenvolvimento urbano... XIII- proteção , preservação e recuperação do meio ambiente
natural e construído, do patrimônio cultural, histórico e paisagístico r arqueológico Que
a revisão pretendida, no afã do aventado super progresso anunciado, não revogue tais
direitos! A suspensão deste projeto de lei, no estado que se encontra é regra!
2. IV. DOS PEDIDOS Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por
ROSANA FERREIRA ALTAFIN e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo,
protocolado em 01/09/2023 às 14:40 , sob o número 10031713320238260586. Para
conferir o original, acesse o site
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o
processo 1003171-33.2023.8.26.0586 e código D0E3F18. fls. 15 ALTAFIN
ADVOCACIA Ante o exposto, requer-se-á ao Nobre Julgador, a) a concessão de
liminar, inaudita altera par, junto ao segundo réu, a Câmara dos Vereadores, na pessoa
de seu presidente, já supa citado, para que seja imediatamente suspenda, o ato de
votação do projeto como se encontra, nesta terça -feira e de forma sine die, sem que a
revisão e ciência dos relatórios e ainda a perfeita adequação técnica do que fora
proposto com a documentação cartográfica que o acompanha, com a prudente , legal e
devida discussão da sociedade interessada, os Municípes, também autoridade, deste
processo legislativo, com o competente acompanhamento da sociedade em
procedimento público da correção deste e a perfeita adequação dos estudos feitos e
apresentados, com debates entre as partes envolvidas, b) No mérito, o julgamento de
total procedência da presente demanda para que, ao final, seja perfeitamente adequado o
projeto de lei com a gênese da Cidade de São Roque e a verdadeira necessidade local,
sem devaneios unilaterais, onde a questão ambiental, gênese local, deva ser respeitado,
isto é a ruralidade e a qualidade e quantidade ambiental existente local, onde as
mudanças, se forem instituídas de qualquer ordem sejam justificadas e demonstradas
corretamente, que o interesse coletivo seja respeitado e privilegiado. c) seja citada as
partes contrária, nos endereços supra indicados, respeitando as regras do CPC, para que,
querendo, apresente contestação no prazo legal, sob pena de aplicação dos efeitos da
revelia; d) a intimação do ilustre Parquet Municipal, para que, em respeito ao art. 6º, §
4º da Lei nº 4.717/65, acompanhe a ação; d) a condenação das partes rés a arcar com
custas, despesas judiciais e extrajudiciais, bem como com honorários advocatícios, nos
termos do art. 12 da Lei da Ação Popular. Protesta-se pela produção de todas as provas
em direito admitidas, inclusive Novas audiências públicas participativas....

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO


DESPACHO Agravo de Instrumento Processo nº 2234802-06.2023.8.26.0000 Relator(a):
MAGALHÃES COELHO Órgão Julgador: 7ª Câmara de Direito Público Vistos. Tratam-se de
agravos de instrumento interpostos pela Câmara Municipal da Estância Turística de São Roque
e Município de São Roque contra decisão interlocutória proferida nos autos da Ação Popular nº
1003171-33.2023.8.26.0586 ajuizada por Alexandre Ferreira Gris na qual se determinou, em
tutela de urgência, a suspensão da votação do Projeto de Lei de Revisão do Plano Diretor do
Município de São Roque. As agravantes pedem, em tutela de urgência, seja mantida a pauta da
28ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de São Roque, com a inclusão em Plenário do
Projeto de Lei Complementar nº 02/2023 Altera, revoga e institui as normas diretivas no Plano
Diretor da Estância Turística de São Roque (PDSR) e Projeto de Lei Complementar nº 02/2023
Altera a Lei Complementar nº 40 de 08 de novembro de 2006, que disciplina o Este documento
é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO MAGALHAES DA COSTA COELHO,
liberado nos autos em 04/09/2023 às 17:19 . Para conferir o original, acesse o site
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
2234802-06.2023.8.26.0000 e código 2260A15D. fls. 576 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO uso, ocupação e parcelamento do solo do
Município, em razão da inexistência de ilegalidade e inconstitucionalidade em todo o processo
pré-legislativo referente aos Projetos de Lei de ordenamento territorial urbano. Os recursos,
entretanto, devem ser conhecidos apenas parcialmente. Com efeito, as preliminares suscitadas
não podem ser conhecidas por este Tribunal de Justiça de São Paulo, posto que ainda não
analisadas pelo juízo de primeiro grau. Assim, sob pena de supressão de instância, conheço
apenas parcialmente do recurso interposto, afastando-se, no momento, a análise das
preliminares. Na parte em que os recursos podem ser conhecidos (mérito), deve-se negar o
pedido de tutela de urgência, uma vez que a decisão impugnada está adequadamente
fundamentada. De fato, a análise dos autos leva a crer que houve restrições na participação
popular no processo de aprovação do Plano Diretor do Município de São Roque, o que viola
frontalmente o disposto nos artigos 2º, II e 20, §4º, incisos I, II e III, todos do Estatuto da
Cidade. A legislação vigente é clara ao determinar ampla participação popular na aprovação do
Plano Diretor, de modo que as condutas da Municipalidade narradas na petição inicial da ação
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO MAGALHAES DA
COSTA COELHO, liberado nos autos em 04/09/2023 às 17:19 . Para conferir o original, acesse
o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
2234802-06.2023.8.26.0000 e código 2260A15D. fls. 577 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO popular apontam para restrições que violam as
referidas normas cogentes. Importante frisar que a participação popular não deve se dar apenas
formalmente, mas deve ser garantida de maneira eficaz, a fim de que o plano diretor reflita não
apenas os interesses e desejos de parcela da população, mas sim de todos os que vivem numa
mesma cidade. Daí que as audiências públicas devem ser informadas à toda a população com
prazo razoável de antecedência; a palavra deve ser franqueada à população, sem restrição
desarrazoada de tempo, etc. Acresce notar que a Administração Pública não está adstrita apenas
ao princípio da legalidade, como ainda, ao princípio da finalidade, não bastando o cumprimento
formal da Lei, mas seu cumprimento para o atingimento das finalidades públicas. Não se veja
ademais, aqui, violação ao princípio da Separação dos Poderes porque está agindo o Poder
Judiciário no cumprimento do seu dever constitucional de controle da Administração Pública e
do processo legislativo, sob os parâmetros dos vetores constitucionais da legalidade, finalidade,
razoabilidade e moralidade. Ausentes, portanto, os requisitos para concessão da tutela de
urgência recursal, devendo ser mantida a decisão interlocutória de primeira instância,
inexistindo o perigo de dano Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por
PAULO MAGALHAES DA COSTA COELHO, liberado nos autos em 04/09/2023 às 17:19 .
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2234802-06.2023.8.26.0000 e código 2260A15D. fls. 578 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO irreparável. Intime-se para apresentação da
contraminuta no prazo legal. Intime-se. São Paulo, 04 de setembro de 2023. MAGALHÃES
COELHO Relator

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