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Ele Trabalhou como diretor no acervo do arquivo histórico da Fundação Casa da Cultura
Macedo Miranda. Ele também comandou um programa na Rádio Resende AM. Também foi
colunista do jornal “A Lira” e participou de diversas obras literárias, entre elas, “Cordel
Resende”, “Ponte Velha 100 anos”, “Cordel Sagrado Coração” e “Do passado ao Presente”.
Dentre as homenagens recebidas, foi indicado pela Câmara de Resende para receber a
medalha Tácito Vianna Rodrigues, maior honraria concedida pelo poder legislativo da cidade.
Em 2016, o historiador foi patrono da 2ª edição da Feira do Livro de Resende, a FLIR.
Claudionor foi o pioneiro na criação do Museu da Imagem e do Som (MIS) de Resende, além de
ser também o fundador da Associação do Samba e do Rancho Chuveiro de Prata, que desfila
todos os anos ao som de marchinhas no carnaval.
A Câmara Municipal de Resende, através da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda, vai
inaugurar na próxima sexta-feira, dia 4, uma estátua em tamanho real do historiador
Claudionor Rosa, uma das figuras mais importantes da cultura da cidade. O evento acontece a
partir das 10h na Praça do Centenário, onde será instalada uma obra do artista plástico
Samuel Costa.
Claudionor Rosa, falecido em 2019, está envolvido com a cultura da cidade desde sua chegada
na década de 60. Esteve à frente de vários enredos da Escola de Samba Campos Elíseos; por
muitos anos assinou a coluna “Coisas Nossas, Nossas COS” no extinto jornal “A Lira”; trabalhou
por muitos anos na Casa da Cultura Macedo Miranda, onde desenvolveu Vários projetos foram
iniciados, que se mantêm até hoje.
- Uma de suas grandes façanhas foi desvendar pontos esquecidos de nossa história, revelando
passagens e personagens importantes que até então não tinham destaque em nossas histórias
oficiais. A Claudionor enriqueceu nosso acervo e ampliou nossa visão sobre a história da cidade
– revela Tramezzino.
Uma escultura em tamanho real do artista plástico Samuel Costa será instalada em um dos
bancos da Praça do Centenário em frente à biblioteca Jandyr Cesar Sampaio. Thiago Zaidan,
presidente da Casa da Cultura, disse que era uma cena cotidiana na vida de Claudiono.
Antes de ir para o trabalho na Casa da Cultura, subia as ladeiras do antigo Paço Municipal e
parava alguns minutos em um banco da praça, pronto para falar com quem precisasse ou dar
alguma informação a respeito. É de fato um ícone que ficou eternizado na memória da cidade,
e agora vai receber um monumento que o destaca ainda mais – disse o presidente.
A estátua de Cláudio Noel, feita de concreto, vai se juntar a outros dois nomes que já têm
bustos na história de Rezende: o poeta Luis Pistarini e o jornalista Alfredo Sodré. Na
inauguração do monumento haverá palestra do Coral Vozes do Sagrado Coração regido por
Fábio Monteiro.
Criou o Museu da Imagem do Som de Resende, primeiro com uma coleção de vinil e depois com
coleções e antiguidades diversas. Na década de 1990, esse acervo foi transferido para a
Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda (criada pela Lei MIS Resende de 2011).
Nos últimos anos de sua vida, gerenciou a coordenação do arquivo histórico da cidade de
Resende e, além da arrecadação de documentos, desenvolveu atividades de educação
patrimonial, como o projeto Cultura ao alcance de todos e a exposição cultural Finados.
Dos muitos assuntos de Mestre Claudionor, ele demonstrou alguns de maior preocupação ou
apreço, como Ponte Velha, Cine Vitória, Hino do Resende, Luiz Pistarini, 13 de julho, e a
memória dos negros escravizados Agostinho, Amâncio e Estavam, mortos em 30 de abril. . ,
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Claudionor faleceu em 29 de março de 2019, deixando três filhos (Luciana, Luciano e Rodrigo) e
um grande legado para as gerações futuras: a valorização de nossa história e cultura.