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PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

CONCURSO PÚBLICO N.º 008/2023

REFEIÇÕES – CASA ALICE FÉLIX – Sta. Cru z da Trapa respeitante


ao programa “Campos de Férias de Crianças e Jovens” 2023

Caderno de Encargos
/
Especificações Técnicas

Caderno de Encargos / Especificações técnicas– Concurso Público n.º 008/2023 1


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Artigo 1.º
Descrição da aquisição de serviços

O presente caderno de encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar, tendo por
objeto aquisição de serviços de fornecimento de refeições para os participantes e equipas pedagógicas
durante os campos de férias crianças e jovens que se irão realizar na Casa Alice Félix localizada em Sta
Cruz da Trapa, durante o mês de julho de 2023.

Artigo 2.º
Contrato

1. O contrato é composto pelo respetivo clausulado contratual e os seus anexos.


2. O contrato a celebrar integra ainda os seguintes elementos:
a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelos
concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo
órgão competente para a decisão de contratar;
b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos;
c) O presente Caderno de Encargos;
d) As propostas adjudicadas;
e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário.
3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a respetiva prevalência é
determinada pela ordem pela qual aí são indicados.
4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do contrato e seus
anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto
no artigo 99.º do Código dos Contratos Públicos e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no
artigo 101.º desse mesmo diploma legal.
Artigo 3.º
Descrição da prestação de serviços

1. Os fornecimento de refeições aos participantes nos campos de férias no mês de julho será na Casa
Alice Félix em Sta Cruz da Trapa implicam 7 pequenos almoços; 7 almoços; 8 lanches; 7 jantares e 7
ceias. ) Estão previstos alguns almoços volantes, entre os quais o do último dia.

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2. Os serviços iniciam-se com o lanche do 1.º dia e termina com o almoço volante no último dia.

3. As refeições a fornecer na Casa Alice Félix podem ser fornecidas em regime de catering de refeições
confecionadas ou confecionadas nas respetivas cozinhas.
4. As refeições a servir devem obedecer aos seguintes critérios:
a) Pequeno-almoço: sumos, leite (com e sem aditivo), pão de mistura, com fiambre (com ou
sem manteiga), com queijo (com ou sem manteiga), com manteiga, cereais, iogurtes;
b) Almoço: sopa, prato de carne ou peixe em dias alternados acompanhados sempre por
saladas ou legumes cozidos; fruta na maioria dos dias (não é permitida a repetição do
mesmo tipo de fruta exceto de três em três refeições), pão de mistura e água engarrafada;
c) Lanche: leite (com e sem aditivo), iogurte, sumo (sem corantes e sem gás), pão de mistura,
com fiambre (com ou sem manteiga), com queijo (com ou sem manteiga), ou com compota;
d) Jantar: sopa, prato de carne ou peixe em dias alternados acompanhados sempre por saladas
ou legumes cozidos; fruta na maioria dos dias (não é permitida a repetição do mesmo tipo
de fruta exceto de três em três refeições), pão de mistura e água engarrafada;
e) Ceia: leite simples ou com chocolate e bolachas ou biscoitos, fruta.

5. Deve ser disponibilizada ementa alternativa, eventualmente vegetariana, nos casos previamente
comunicados à empresa fornecedora das refeições, assim como produtos sem lactose.

6. As refeições poderão ter o seu início nos seguintes horários:


a) Pequeno-almoço – com início entre as 08h30 e as 9h30;
b) Almoço - com início entre as 12h30 e as 13h30;
c) Lanche - com início entre as 16h00 e as 17h00;
d) Jantar - com início entre as 20h00 e as 21h00;
e) Ceia - 23h00.
Em casos pontuais e previamente negociados, poderá haver alteração a estes horários.

É da responsabilidade da empresa adjudicatária:


a) O recrutamento do pessoal necessário para a confeção das refeições, o empratamento das
refeições e serviço à mesa;

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b) Limpeza da cozinha e da sala de refeições;


c) O fornecimento da matéria-prima necessária à confeção das refeições ou as refeições
completas caso sejam servidas em regime de catering de refeições confecionadas;
d) Detergentes (inclusive da máquina da loiça, para águas duras);
e) Fornecimento de toalhas de papel para mesa (90x90), guardanapos, rolo de papel de
cozinha “limpa mãos” e toalhetes de casa de banho.

Artigo 4.º
Calendarização
Campos de férias - Sta. Cruz da Trapa

Data Grupo etário 1. N.º máximo de participantes e


monitores

2 a 9 de julho 14 aos 17 anos 55


9 a 16 de julho 7 aos 13 anos 55
16 a 23 de julho 14 aos 17 anos 55
23 a 30 de julho 14 aos 17 anos 55
30 de julho a 6 de agosto 14 aos 17 anos 55
6 a 13 de agosto 7 aos 13 anos 55

Artigo 5º
Preço base

O valor de referência a pagar, será o seguinte:

Participantes +
refeições custo nº refeições
Equipa
Peq almoço € 1,70 7 330
Almoço € 4,30 7 330
Lanche € 1,60 8 330
Jantar € 4,30 7 330
Ceia € 1,10 7 330

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Artigo 5.º
Exigências para o fornecimento do serviço

Listagem de alimentos autorizados


1 - CARNE DE VACA
Proveniente de rês bovina adulta aprovada para consumo público, devidamente rotulada, em
conformidade com a legislação em vigor - Decreto-Lei 323-F/2000, de 20 de dezembro (identificação
do animal, país de origem, de abate e de desmancha) - apresentada em meia carcaça, quartos ou
peças de talho, refrigerada ou congelada limpa (sem gorduras e aponevroses).

1.1 - Peças de talho para bifes - carne de 1.ª categoria, sem osso:
− Vazia sem abas;
− Alcatra (excepto ponta da alcatra);
− Pojadouro;
− Rabadilha;
− Acém redondo - sem cobertura.
1.2 - Peças de talho para assar/estufar - carne de 1.ª categoria, sem osso:
− Chã de fora;
− Pá;
− Acém comprido;
− Alcatra.
1.3 - Peças de talho para guisar - carne de 2.ª categoria, sem osso:
− Chambão da perna;
− Chambão da pá;
− Chã de fora;
− Acém comprido;
− Pá;
− Aba descarregada;
− Cachaço.
1.4 - Peças de talho para cozer - carne de 2.ª categoria, sem osso:
− Chambão da perna;
− Chambão da pá;

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− Chã de fora;
− Acém comprido;
− Peito;
− Cachaço;
− Pá.
1.5 - Carne picada
1.5.1 - Os hambúrgueres e almôndegas a servir devem apresentar-se sob a forma de produto
transformado ultracongelado e com os seguintes ingredientes:
− Almôndegas:
Carne de bovino picada (60%);
Proteínas vegetais hidratadas (23%);
Ovo;
Tomate;
Aipo;
Cebolas;
Pão ralado;
Sal;
Condimento;
Plantas aromáticas;
Taxa de gordura inferior a 15%;
Percentagem de colagénio nas proteínas de carne inferior a 25%.
1.5.2 - Os pratos a seguir indicados devem ser de fabrico industrial, ultracongelados, respeitando a
legislação em vigor:
- Lasanha;
- Rissóis de carne.
1.6 - No caso de, bolonhesa, e rolo de carne:
1.6.1 - A carne a utilizar poderá ser picada no refeitório, tendo obrigatoriamente de nele ser
consumida, desde que se verifiquem as seguintes condições:
a) A existência de equipamento apropriado e exclusivo para picar carne, em perfeito estado de
higienização e conservação, não sendo permitida, em caso algum, a utilização da descascadora de
batatas, mesmo que possua os acessórios destinados para aquele fim, para evitar contaminações
cruzadas;

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b) A zona de preparação da carne picada tem de ser distinta das zonas de preparação de legumes e de
peixe. Não é permitida a preparação da carne picada em simultâneo com outro tipo de carne, na
mesma zona;
c) A peça de carne que será utilizada para picar deverá obedecer aos parâmetros apresentados no
número 1.1 - Peças de talho para bifes - e possuir as seguintes características:
− Isenção de gorduras;
− Isenção de aponevroses;
− Isenção de sinais de oxidação.
1.6.2 - No caso de não existirem as condições mencionadas nas alíneas a) e b) do número 1.6.1, a
carne picada a utilizar terá de ser proveniente de um fornecedor licenciado e possuir as características
de um produto pré embalado, respeitando sempre os parâmetros indicados na alínea c) do número
1.6.1.

2 - CARNE DE PORCO
2.1 - Pernas ou pás
Limpas, refrigeradas ou congeladas provenientes de reses abatidas para consumo público, de acordo
com o regulamento da inspeção sanitária dos animais de talho e respetivas carnes, subprodutos e
despojos.
2.2 - Bife de porco
Refrigerado ou congelado, proveniente de perna limpa.
2.3 - Assar
Perna limpa;
Pá limpa.

3 - CARNE DE PERÚ
3.1 - Bifes de peru
Obtidos exclusivamente por corte dos músculos peitorais, devendo assumir o aspeto laminado, sem
fragmentos de ossos ou cartilagens. Apresentam-se no estado refrigerado ou congelado, devidamente
rotulado.

4 - PATO

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Carcaças provenientes de aves abatidas, em boas condições de saúde, em matadouros oficialmente


aprovados. Devem revelar sinais evidentes de uma perfeita e boa preparação, isentas de penas,
penugens ou canudos, desprovidas de cabeça, pescoço, vísceras e segmentos abaixo da linha tíbio-
metatársica (patas). A cloaca e porção terminal do intestino não devem fazer parte da carcaça. Em
estado refrigerado ou congelado. O peso médio unitário das carcaças limpas é de 3Kg. Cada carcaça
deverá ter uma etiqueta com a identificação do produto, nome da firma fornecedora, número do
centro de abate, data da preparação e aprovação sanitária.

5 - FRANGO
Carcaças provenientes de aves abatidas, em boas condições de saúde, em matadouros oficialmente
aprovados. Devem revelar sinais evidentes de uma perfeita e boa preparação, isentas de penas,
penugens ou canudos, desprovidas de cabeça, pescoço, vísceras e segmentos abaixo da linha tíbio-
metatársica (patas). A cloaca e porção terminal do intestino não devem fazer parte da carcaça. Em
estado refrigerado ou congelado; peso unitário médio é de 1Kg. Cada carcaça deverá ter uma etiqueta
com a identificação do produto, nome da firma fornecedora, número do centro de abate, data da
preparação e aprovação sanitária.

6 - FIAMBRE
Da perna ou da pá, desentalado, envolvido em película plástica impermeável à água e ao vapor de
água, aderindo totalmente ao fiambre ou “ensacado” em embalagens de matéria inócua aprovada
legalmente e fechadas com prévia extração do ar, com peso de 3,5 a 5,5Kg e isento de fécula.
6.1 - Todos estes produtos deverão possuir rótulos com as seguintes indicações:
− Designação do produto;
− Ingredientes;
− Tipo;
− Nome do fabricante;
− Localidade e origem do fabricante;
− Data de fabrico / lote;
− Modo de conservação;
− Durabilidade mínima.

7 - OVOS

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a) Ovo pasteurizado (aplicação geral) - ovo inteiro, gema e clara.


Os ovos pasteurizados devem estar armazenados à temperatura indicada pelo fabricante. Não podem
permanecer nas caixas de transporte, devendo ficar bem visível o seu prazo de validade.
b) Ovo em natureza só cozido.
Ovos de galinha de categoria A e classe igual ou superior a 4 (NP 175/1986).
Podem ser de uma ou mais marcas distintas, indicando:
− Categoria;
− Classe;
− O número correspondente à semana de inspeção e classificação;
− O número do centro de inspeção e classificação;
− O nome, a firma ou a denominação social e domicílio do centro de inspeção e classificação;
− A marca da empresa ou marca comercial.
As embalagens grandes (mais de 30 ovos), mesmo que contenham ovos acondicionados em
embalagens pequenas, devem ter um rótulo que não seja no ato de abertura da embalagem, contendo
as indicações citadas, em letras perfeitamente legíveis e visíveis.
Os ovos devem ser armazenados, dentro das suas caixas de transporte, em local bem ventilado, nunca
perto de produtos que lhes possam transmitir cheiros, como, por exemplo, o bacalhau seco, fruta, etc.

8 - PESCADO
a) Inteiro eviscerado, com ou sem cabeça;
b) Em postas - quando seccionado em postas mais ou menos perpendiculares à coluna vertebral: as
postas podem ser abertas ou fechadas, consoante a região anatómica de onde provêm;
c) Em filetes - quando o pescado é submetido à filetagem.
8.1 - Conservação:
a) Refrigerado;
b) Congelado – quando submetido à temperatura da ordem dos - 35ºC, de modo a que no interior das
massas musculares a temperatura seja igual ou inferior a - 18ºC; a percentagem de vidrado para os
filetes não pode ultrapassar os 30% e a do peixe inteiro ou em postas, 10%.

9 - Espécie de pescado e fins culinários:


a) Cozer: Pescada (de n.º 3 a n.º 5); pargo legítimo; mero; corvina; cherne; polvo, maruca; abrótea e
bacalhau;

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b) Assar: Pargo legítimo e mulato; carapau; corvina; cherne; mero; peixe vermelho; bacalhau; salmão e
dourada.

10 - BACALHAU SECO
Do tipo crescido.

11 - ATUM
Atum em pedaços, em azeite ou água, em latas individuais ou de 2 quilos, de utilização imediata,
sendo proibido armazenar qualquer lata depois de aberta.

12 - ARROZ
Do tipo agulha.

13 - MASSAS ALIMENTÍCIAS
Massas de 1.ª qualidade.

14 - LEGUMINOSAS SECAS
De boa qualidade.
− Ervilhas (descascadas, frescas ou congeladas).

15 - FARINHA DE TRIGO
De 1.ª qualidade, em embalagens não superiores a um quilo.

16 - BATATA
Os tubérculos tipo redondos não devem ter diâmetro inferior a 40mm; os de tipo alongado não devem
ter o diâmetro inferior a 35mm.

17 - BATATA DESIDRATADA
Em embalagens individuais não superiores a dois quilos.

18 - FRUTA
Fresca, de qualidade, com grau de maturação adequado, preferencialmente de produção integrada.

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19 - LEGUMES E HORTALIÇAS
Frescos, congelados ou desidratados, preferencialmente de produção integrada.

20 - ERVAS AROMÁTICAS
Frescas, congeladas ou desidratadas.

21- SALADAS
No caso de saladas cruas é obrigatória a utilização de processos de desinfeção adequados.

22 - PRODUTOS DESIDRATADOS E LIOFILIZADOS


Depois de aberta a embalagem, não é permitida a armazenagem destes produtos.

23 - AZEITE FINO/ BANHA / MARGARINA


− Azeite Virgem Extra;
− Banha pré-embalada, devidamente rotulada;
− Margarina industrial isenta de ácidos gordos trans.

24 - ÓLEO VEGETAL REFINADO


Óleo de amendoim, refinado, de qualidade.

25 - SAL
Higienizado, em sacos de plástico de 1Kg.

26 - TOMATE PELADO
Em latas de 1Kg ou superior, de utilização imediata, sendo proibida a sua armazenagem depois de
abertas.

27 - LEITE
Ultrapasteurizado, gordo e meio gordo, em embalagens de litro.

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28 - GELADO DE LEITE
Constituído por leite pasteurizado ou ultra pasteurizado, em quantidade não inferior a 150ml, por
dose.

29 - IOGURTE
− Iogurte de aromas, peso líquido 125gr;
− Valor nutri vo médio por 100gr;
− Valor energé co: 66 Kcal (280 Kj);
− Proteínas: 3,6 gr;
− Hidratos de carbono: 9,6 gr;
− Gordura: 1,5 gr;
− Cálcio: 152 mgr.

30- PÃO DE MISTURA


O pão deve possuir a seguinte composição:
− 15% de centeio;
− 35% de farinha 65;
− 35% de farinha 200;
− Água;
− 0,4% de sal;
− Levedura.

ANEXO B
Ementas

1 - As refeições a servir deverão ser confecionadas com alimentos em perfeito estado de salubridade,
de boa qualidade, respeitando as boas técnicas de confeção, segundo ementa fornecida pelos Serviços
Sociais.
Devem ser observadas as capitações existentes e a Lista dos Alimentos Autorizados (Anexo A).
2 - No processo de empratamento, devem ser escrupulosamente cumprida a quantidade de alimentos
correspondentes à capitação.
3 - Na elaboração das ementas, devem ser tomados em conta os seguintes aspetos:

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a) A ementa deverá ser acompanhada obrigatoriamente pela respetiva ficha técnica que indicará a
composição da refeição, a matéria-prima utilizada, respetiva capitação, bem como a descrição do(s)
método(s) de confeção, e sempre que possível, referido o valor calórico da mesma;
b) A ficha técnica deve estar obrigatoriamente arquivada em pasta própria para consulta;
c) Quando devidamente justificadas por prescrição médica podem ser servidas ementas alternativas,
mantendo-se, sempre que possível, a matéria-prima da ementa do dia;
d) Os alimentos que não constam da Lista de Alimentos Autorizados - Anexo A deste documento, não
podem ser utilizados na composição da ementa.
4 - O fornecimento das refeições deve obedecer às normas constantes do Regulamento (CE) n.º
852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de abril e Regulamento (CE) n.º 178/2002 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de janeiro.
5 - Têm, obrigatoriamente, de implementar o sistema HACCP em obediência ao Regulamento (CE) n.º
852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de abril.
6 - A matéria-prima alimentar fresca/refrigerada não pode em caso algum ser submetida ao processo
de congelação dentro da unidade (o equipamento de frio dos refeitórios não se destina à congelação
dos alimentos mas apenas à manutenção de produtos já congelados).
7 - O aprovisionamento da matéria-prima alimentar perecível deve ser efetuado no mínimo 2 vezes
por semana, independentemente do número de refeições servidas.
8 - Só deverão ser permitidos fornecedores devidamente licenciados e que cumpram o Regulamento
(CE) n.º 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de abril.
9 - O pessoal deverá estar devidamente identificado e observar as regras de higiene individual no
decorrer de todas as operações inerentes à sua atividade.

ANEXO C
Princípios Gerais do Sistema HACCP

1. Efetuar uma análise dos perigos (pesquisa de possíveis perigos físicos, químicos e microbiológicos) e
realizar um esquema com todas as etapas do processo. Após a identificação dos perigos existentes é
necessário criar medidas preventivas que reduzam ou minimizem o efeito desses perigos;
2. Identificar os Pontos Críticos de Controlo (PCC). Este princípio significa determinar as etapas ou
pontos do processo onde é necessário exercer uma ação de controlo mais rigorosa, para que o perigo
identificado seja reduzido ou até eliminado. O objetivo é garantir a inocuidade dos alimentos;

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3. Estabelecer os Limites Críticos a respeitar, de forma a garantir que cada Ponto Crítico de Controlo
(PCC) esteja controlado. Os limites críticos são critérios (valores) definidos para cada medida
preventiva, associada a cada PCC, que separa a aceitabilidade da inaceitabilidade do alimento;
4. Estabelecer um Sistema de Vigilância do controlo dos PCC (Monitorização);
5. Estabelecer as Ações Corretivas a serem tomadas, quando o Sistema indicar que um PCC se
encontra fora de controlo.
Compreende-se por Ações Corretivas, as medidas pré-definidas que são aplicadas quando o Sistema de
Vigilância revela o desvio de algum PCC. A aplicação destas medidas, na maioria dos casos, evita a
rejeição do produto;
6. Organizar a Documentação respeitante a todos os procedimentos e registos referentes a estes
princípios e sua aplicação;
7. Estabelecer os procedimentos de Verificação e Revisão. Estes procedimentos devem incluir ensaios
suplementares apropriados a um processo de verificação que, em conjunto com uma revisão do plano
HACCP, confirma a eficácia e o funcionamento do Sistema.

ANEXO D
Equipamentos e utensílios

1. Facas
• Devem possuir cabos em materiais não porosos para facilitar a limpeza. Após qualquer manipulação
entre alimentos diferentes deve ter-se cuidado de as higienizar corretamente;
• As facas para alimentos cozinhados devem destinar-se exclusivamente a esse fim, sendo estas
devidamente desinfetadas após cada utilização;
• Para a preparação de alimentos crus devem existir facas diferentes para cada família: as carnes, os
peixes, etc.

2. Placas de corte
• Devem ser de materiais não porosos par impedir que os resíduos de alimentos aí se acumulem e
permitir uma melhor eficácia na limpeza;
• As placas de corte para alimentos cozinhados devem destinar-se exclusivamente a esse fim, sendo
estas devidamente desinfetadas após cada utilização;

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• Para a preparação de alimentos crus devem existir placas de corte diferentes para cada família: as
carnes, os peixes, etc.

3. Conchas, colheres garfos e demais utensílios e demais utensílios de preparação de alimentos


• Todos estes materiais devem ser preferencialmente em aço inox;
• É de evitar a utilização deste tipo de utensílios em materiais porosos, nomeadamente madeira;
• Estes utensílios, após a sua limpeza, devem ser colocados em gavetas perfeitamente limpas ou em
qualquer outro local ao abrigo de contaminações;
• Quando utilizados para alimentos cozinhados devem ser sempre desinfetados, antes da sua
utilização.

Artigo 6.º
Anulação de turnos

Os SSAP reservam-se o direito de não realizar algum campo de férias sempre que o número de
inscrições seja inferior ao mínimo de participantes estabelecido artigo 1.º, ou caso, por motivos não
imputáveis aos Serviços Sociais se torne impossível a realização de qualquer turno, devendo
obrigatoriamente avisar a empresa com 10 dias de antecedência sobre a data de início da atividade.

Artigo 7.º
Resolução do contrato

1. O incumprimento definitivo do contrato, por facto imputável a uma das partes, confere, nos
termos gerais do direito, à outra parte, o direito de resolver o contrato, sem prejuízo das
correspondentes indemnizações pelos danos causados com tal incumprimento e sem prejuízo da
aplicação das penalidades previstas no artigo 9.º, quando o incumprimento for devido à empresa
contratada;
2. Não há direito a indeminizações quando o cumprimento se tenha tornado impossível ou por
motivos de saúde pública.

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Artigo 8.º
Penalidades por incumprimento do contrato

O incumprimento por parte da empresa adjudicatária, implica o dever de pagamento de uma


penalidade por parte do adjudicatário, de acordo com a avaliação dos participantes segundo modelo
anexo a este Caderno de Encargos, do seguinte modo:

a) 10% do valor total do contrato relativo a cada campo de férias se a avaliação dos
participantes tiver 30% de respostas negativas, sendo que são consideradas negativas as
respostas “muito insatisfeito” e “insatisfeito” na questão “Alimentação - quantidade”;
b) 5% do valor total do contrato relativo a cada campo de férias se a avaliação dos
participantes tiver 15% de respostas negativas, sendo que são consideradas negativas as
respostas “muito insatisfeito” e “insatisfeito” na questão “Alimentação - qualidade”.

Artigo 9.º
Preço contratual e condições de pagamento

1. O preço contratual é o resultante do valor unitário da proposta adjudicada, multiplicado pelo


número efetivo de participantes nos campos de férias;
2. O preço deve ser discriminado por refeição (pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar)
O valor global da adjudicação é no máximo de € € 30 558,00 acrescidos de IVA à taxa legal, o que
totaliza € 34 530,54.

3. O pagamento será realizado no prazo de 30 (trinta) dias após a emissão da fatura, a qual
deverá ser apresentada após a conclusão de cada campo de férias.

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Questionário n.º /2023

Questionário de avaliação da satisfação


CAMPOS DE FÉRIAS RESIDENCIAIS

Campo de férias:
Período de realização:
Monitor/a:
Coordenador/a:

a. Género: Feminino Masculino

b. Idade:_____ c. Local de residência: ___________________________________________________

Com o objetivo de promover melhorias e organizar mais iniciativas de acordo com os teus interesses,
pedimos-te que colabores, preenchendo este questionário, de acordo com a escala de 1 a 5, em que:
1=Muito Insatisfeito 2=Insatisfeito 3=Pouco Satisfeito 4=Satisfeito 5=Muito Satisfeito

(Assinala com um x a tua opinião)

Alimentação MI I PS S MS
Qualidade 1 2 3 4 5
Quantidade 1 2 3 4 5
Variedade 1 2 3 4 5

Vira se faz favor

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d. O que mais gostaste neste campo de férias?

e. E o que menos gostaste?

f. Voltarias a participar num campo de férias dos SSAP?


Sim
Não Porquê? _________________________________________
__________________________________________
Não Sei

g. Dá-nos sugestões para futuros campos de férias (locais, temas, visitas, atividades, etc.)

Os SSAP agradecem o teu contributo.


A tua ajuda é fundamental para que possamos sempre melhorar!

Nota: Os dados recolhidos são apenas para fins estatísticos.

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