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Manuela Voraz
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Índice
1.Contextualização............................................................................................................3
1.2.Tema............................................................................................................................3
1.3.Delimitação da pesquisa..............................................................................................3
1.4.PROBLEMAS.............................................................................................................4
1.5.JUSTIFIFICATICA.....................................................................................................5
1.6.Hipoteses.....................................................................................................................6
1.7.OBJECTIVO...............................................................................................................7
2.FUNDAMENTOS TEORICOS.....................................................................................8
2.1.ÁFRICA......................................................................................................................8
3.Metodologia..................................................................................................................17
4.Cronograma..................................................................................................................19
5.Orçamento....................................................................................................................19
6.REFERÊNCIA.............................................................................................................20
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1.Contextualização
1.2.Tema
1.3.Delimitação da pesquisa
Como o próprio tema sugere, apesar de ter vários pontos de intercepção com as
relações colectivas entre humanos, que são um ramo do direito do cidadão, o nosso
estudo incide sobre a colectivização das relações do emprego público , boa
convinvencia na sociedade, numa perspectiva de laboralização da valorizacao da raça
humana, que é um fenómeno cada vez mais crescente em muitos ordenamentos
jurídicos, tal é o caso de Portugal. Portanto, o nosso estudo concentra-se nas limitações
que os funcionários e agentes do Estado encontram, ainda nos dias de hoje, para o
exercício pleno e efectivo da liberdade sindical em Moçambique.
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1.4.PROBLEMAS
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1.5.JUSTIFIFICATICA
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1.6.Hipoteses
Nao actualizacao das leis que atende os direitos de humanos especificamente em Africa
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1.7.OBJECTIVO
Objectivo Geral
Objectivo Especifico
Indicar pos direitos fundamentais humanos que um cidadao Moçambicano deve gozar
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2.FUNDAMENTOS TEORICOS
2.1.ÁFRICA
O sistema africano de direitos humanos foi criado em 1981 com a adoção, pela então
Organização da União Africana (OUA), da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos
Povos, que entrou em vigor em 1986. A Carta estabelece a Comissão Africana dos
Direitos Humanos e dos Povos, formada por 11 membros, que tem sede em Banjul, na
Gâmbia. Atualmente, todos os 54 Estados-membros da União Africana (UA), que
sucedeu à OUA em (Ratifi ,2001), rcaram a Carta Africana que segue a abordagem da
Declaração Universal dos Direitos Humanos unindo todas as categorias de direitos
humanos num documento O seu preâmbulo faz referência aos valores da civilização
africana que tem como objetivo inspirar o conceito africano dos direitos humanos e dos
povos. Além dos direitos individuais, consagra também direitos dos povos. Enuncia,
ainda, os deveres dos indivíduos, por exemplo, relativamente à família e à sociedade
mas, na prática, aqueles deveres são pouco relevantes.
A Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos tem um mandato amplo na
área da promoção dos direitos humanos, mas pode também receber queixas de Estados
(o que nunca aconteceu até à data) e de indivíduos ou grupos. Os critérios de
admissibilidade são amplos e também permitem comunicações de ONG ou indivíduos,
em nome das vítimas das violações. No entanto, a Comissão não pode emitir decisões
juridicamente vinculativas, uma das razões que justifi cou a adoção de um protocolo
adicional à Carta sobre o estabelecimento do Tribunal Africano dos Direito
Moçambique é hoje um país em construção, após um longo período sob jugo colonial e
de 16 anos de guerra civil, fora aos constantes desastres naturais, como secas e cheias
cíclicas. E, neste processo de construção, tem procurado implantar um Estado de Direito
Democrático, onde o respeito pelos Direitos Humanos seja uma realidade.
Entretanto, o país ainda enfrenta enormes desafios para uma cabal promoção e respeito
dos Direitos Humanos originada, principalmente, pela sua situação económica e social
(a taxa de pobreza em Moçambique tem estado a aumentar desde 2015 devido à crise
económica que assola o país e empurrou muitas famílias para indigência), pois, apesar
das grandes expectativas económicas e sociais trazidas pelos grandes investimentos
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internacionais na indústria extractiva, a pobreza ainda continua a caracterizar a vida de
grande parte da população moçambicana (O Secretariado da Sociedade Civil, 2020).
Assim sendo, a promoção e o respeito dos Direitos Humanos não pode ficar refém do
desenvolvimento económico e social. Aqueles podem e devem ser feitos de todas
formas possíveis, sendo de destacar o aumento da consciência dos cidadãos em matéria
dos Direitos Humanos. Ou seja, um dos principais desafios em matéria dos Direitos
Humanos é o ainda insuficiente nível de consciência da importância e da necessidade de
promoção e protecção dos cidadãos sobre os Direitos Humanos, particularmente entre as
populações vulneráveis. Se tal insuficiência pode ser usada para explicar algumas
violações de alguns Direitos Humanos pelas próprias populações, como por exemplo, a
igualdade de género, direitos das minorias, o direito à participação política, acesso à
informação, etc., ela constitui, principalmente, um handicap para a efectiva e necessária
participação dos cidadãos no processo de promoção e protecção dos Direitos Humanos
(O Secretariado da Sociedade Civil, 2020).
fundamentais dos cidadãos, antes negados à maior parte da população pelo colonialismo .( O
Secretariado da Sociedade Civil, 2020, p.12).
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As mudanças político-ideológicas ocorridas no fim da década de 1980, que tiveram na
aprovação da Constituição de 1990 o seu principal marco, permitiram o reforço e
expansão da consagração e protecção dos Direitos Humanos dos moçambicanos, no
plano nacional. Foi a partir deste novo texto constitucional que os direitos e garantias
fundamentais vincaram raízes no sistema jurídico moçambicano, com a consequente
ratificação da maior parte dos instrumentos internacionais e regionais na área dos
Direitos Humanos.
I. O Direito à vida;
II. O Direito à assistência na incapacidade e na velhice;
III. O Direito à educação;
IV. O direito à protecção especial e aos cuidados do seu bem-estar da Criança;
V. O Direito à saúde;
VI. O Direito ao ambiente;
VII. O Direito ao trabalho, à retribuição e segurança no emprego;
VIII. O Direito de propriedade;
IX. O Direito de recurso aos tribunais;
X. A Igualdade de todos perante a lei e da não-discriminação;
XI. A Liberdade de associação;
XII. A Liberdade de consciência, de religião e de culto;
XIII. A Liberdade de constituir, aderir e participar de programas e partidos políticos;
XIV. A liberdade de expressão e informação;
XV. A Liberdade de residência e de circulação.
XVI. A Liberdade de reunião e manifestação;
XVII. A proibição expressa da tortura e de tratamentos cruéis e desumanos;
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XVIII. Entre outros.
Uma das principais críticas que se faz à construção conceptual dos Direitos Humanos é
a subalternização da questão de género. Isto é, trata-se de uma construção baseada na
igualdade formal entre homens e mulheres, ignorando as profundas desigualdades
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sociais e assimetrias de poder que ainda subsistem no mundo entre estes, pondo em
causa, mesmo, a essência dos Direitos Humanos.
A necessidade de uma concepção dos Direitos Humanos que tenha em conta a questão
de género é advogada para a edificação e implementação efectiva dos Direitos
Humanos. Desde 1979, com a aprovação, pela organização das Nações Unidas, da
Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as
Mulheres, novas concepções dos Direitos Humanos que tenham em conta a questão de
género, são exigidas. Ou seja, a ideia de que o homem e a mulher, enquanto seres
sociais, devem ter a oportunidade de fazer e refazer o mundo, deve nortear a construção
e implementação dos Direitos Humanos. (O Secretariado da Sociedade Civil, 2020).
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quais sejam: a) as pessoas não se vêem como indivíduos, nem se preocupam com seus
direitos individuais, sendo a cidadania atingida em razão do papel da pessoa na
comunidade, estando todas preocupadas com o grupo, com os direitos étnico-culturais;
b) as decisões políticas são tomadas através de consenso comunitário, devendo o chefe
consultar os mais velhos, que representam o povo – descarta-se a possibilidade de
"oposição leal", i.e., os leais fazem parte do grupo e os oponentes, por definição, não
são leais; e c) a riqueza é automaticamente redistribuída, não havendo conceito de
propriedade privada – o que faz com que o homem rico seja respeitado somente se ele divide
seus pertences com seus familiares e partícipes de seu grupo étnico social. Nota-se, portanto,
que o senso comunitário tinha como contrapeso dos direitos e privilégios certos deveres, que
poderiam ou não se refletir na violação de outros direitos.
A terra contava pouco e por essa razão, para os Estados africanos, fronteiras eram algo móvel,
flexível, indefinido. Discutir se estes conceitos são tipicamente africanos ou não, i.e. se são eles
encontráveis na maioria das sociedades tipicamente agrárias, marcadas pelas relações pré-
capitalistas em estruturas não-estatais, não é importante. Essencial, isto sim, é dar-se conta de
que estas concepções mantiveram-se por séculos e que, ainda hoje, influenciam a tomada de
decisão – seja política ou jurídica – das sociedades africanas.
O período colonial significou a diminuição, senão a extinção por completo, do exercício dos
direitos humanos. Não havia respeito nem aos direitos civis e políticos, tampouco aos
econômicos, sociais e culturais. Não houve, no geral, preocupação por parte dos Estados
colonizadores quanto ao desenvolvimento econômico de suas colônias – pelo menos até o início
da segunda Grande Guerra, quando as exigências do estado de beligerância forçaram uma
Perante a incapacidade das instituições africanas para a luta contra a impunidade e para
a proteção às vítimas, entregou-se à justiça penal internacional, inspirada nas leis de
competência universal, o julgamento e punição dos autores dos crimes mais graves do
direito internacional, como o Tribunal Penal Internacional sobre o Ruanda adotado em
Roma em 17 de julho de 1998 e em vigor desde 1 de julho de 2002. O tpi está neste
momento a instruir ou a julgar os crimes contra a humanidade, de genocídio, de guerra e
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de agressão cometidos na Libéria-Serra Leoa, no Uganda, na parte oriental da República
Democrática do Congo, no Darfur, na Costa do Marfim e no Quénia, precisamente
devido ao abandono ou à ausência de instrumentos e instân- cias de controlo e garantia
dos direitos humanos em África
Como resultado da conjuntura na qual foi criada, se estabeleceu com destaque na Carta
da OUA, os princípios do respeito pela soberania nacional e da não ingerência nos
assuntos internos dos Estados (Ouguergouz, 2003).
á no final dos anos 70, os países do ocidente iniciaram a condicionar os seus programas de
assistência humanitária ao respeito pelos Direitos Humanos nos Estados receptores. As
Nações Unidas chamaram a atenção para a necessidade de instaurar um sistema regional
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protetivo dos Direitos Humanos em África. Essa pressão internacional, gerou o inicio de
uma certa abertura política e introdução de modelos democráticos no continente (Insali,
2010).
Uma analise da CAHPR como um todo é feita por Maria José Morais Pires, é quando
define que
Ainda acerca dos direitos dos Povos, a autora defende que estes são de forma geral
pouco elaborados na doutrina, definidos por esta de forma imprecisa. A inclusão deste
conceito no texto da carta, se deve ao histórico colonial do continente. Entretanto, não
se definiu nele o que se entende por povos, em razão desta discussão ser muito
controversa, o que certamente teria retardado a sua conclusão (PIRES,1999). Para
Garcia
Este entendimento constitui uma “ruptura” com a concepção ocidental dos direitos humanos, que
considera à luz da doutrina positivista, a dialéctica direitodever essencialmente baseada no
direito como um conjunto de prerrogativas, que originam por reciprocidade um feixe de deveres
ou obrigações. A “autonomização” dos deveres altera a natureza deste conceito, embora não
seja possível afirmar que a Carta estabelece uma relação hierárquica entre direitos e deveres,
nem tãopouco uma precedência dos direitos sobre os deveres (GARCIA,2014, p.43).
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“uma administração da justiça independente e de criar instituições nacionais para
promover e proteger os direitos humanos“ (TAVARES,2013).
. O autor reafirma, que “os seus autores optaram implicitamente por uma
solução que nos parece pouco compatível com a efectiva protecção dos direitos
nela enunciados.”(GARCIA, 2014, p.45).
Para corroborar sua análise, o autor cita as reservas do Egito em relação aos Direitos das
mulheres presente na carta, o que seria contrária à visão ocidental de direitos humanos e
ao conceite de indivisibilidade destes..Ainda em seu texto a Carta prevê “nos termos de
seu artigo 30, é criada uma Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, que
tem por competência promover os direitos humanos e dos povos e assegurar sua
respectiva proteção na África” (PIOVESAN,2014, p.298). A qual será tratada na
próxima seção deste artigo.
A comissão executa suas funções através da ocorrência de, ao menos, duas reuniões
anuais, tendo cada aproximadamente duas semanas de duração. Estas são regidas por
seu Presidente em exercício e são realizadas na sede da Comissão em Banjul, no Estado
da Gâmbia. Há a possibilidade de se realizar eventuais sessões extraordinárias e,
mediante autorização prévia de seu Secretário administrativo, transferir as reuniões para
locais distintos de sua sede. Durante as reuniões, a Comissão é autônoma para decidir
entre realizar sessões abertas ao públicas ou às portas fechadas (BARROS, BRANT,
PEREIRA,2006).
A Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos tem três funções principais: a
promoção e a protecção dos direitos humanos, ademais da interpretação da Carta
Africana de Direito dos Homens e dos Povos. Em seu texto, Piovesan elucida
claramente as competências deste órgão, sendo estas:
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Cabe à Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos promover os direitos
humanos e dos povos; elaborar estudos e pesquisas; formular princípios e regras;
assegurar a proteção dos direitos humanos e dos povos; recorrer a métodos de
investigação; criar relatórios temáticos específicos; adotar resoluções no campo dos
direitos humanos; e interpretar os dispositivos da Carta. Competelhe ainda apreciar
comunicações interestatais (nos termos dos artigos 47 a 49 da Carta), bem como
petições encaminhadas por indivíduos ou ONGs que denunciem violação aos direitos
humanos e dos povos enunciados na Carta (nos termos dos artigos 55 a 59 da Carta).
(PIOVESAN,2014,p.299)
O Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos foi fundado com o objetivo de
complementar e reforça as funções da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos
Povos. Percebeuse durante os anos de atuação da Comissão a necessidade de criação de
um órgão verdadeiramente jurisdicional, ou seja, com as decisões com caráter
vinculante, para assim garantir uma melhor rede protetiva dos direitos humanos em
África. Sua criação foi estipulada no Artigo 1º do Protocolo à Carta Africana dos
Direitos Humanos e dos Povos, a qual foi aprovado pelos Estadosmembros da OUA, em
Junho de 1998. Como citado anteriormente, o Protocolo entrou em vigor em 25 de
Janeiro de 2004, após ratificação minima de 15 países. Sua criação representou um
grande passo no sentido de reforçar o sistema Africano de defesa dos direitos humanos,
mesmo que atualmente apenas 26 países da União Africana reconheçam a jurisdição do
órgão
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os indivíduos podem levar demandas diretamente ao Tribunal, assim como no sistema
europeu. Porém, o primeiro apresenta uma acessibilidade limitada.Segundo Piovesan,
até 2013 somente sete países haviam elaborado a citada declaração, sendo eles Burkina
Faso, Gana, Malawi, Mali, Tanzânia, Ruanda e Costa do Marfim (PIOVESAN,2014)
3.Metodologia
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4.Cronograma
5.Orçamento
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Total 250.000,00
6.REFERÊNCIA
S EVANS, Malcolm D.; MURRAY, Rachel. The African charter on human and
peoples’ rights: the system in practice — 19862000. Cambridge: Cambridge University,
2002. 400 p.
GARCIA, Walker Marcolino dos Reis. O Sistema Africano de Protecção dos Direitos
Humanos e a sua Garantia em Angola. 2014. 144 f. Dissertação (Mestrado) Curso de
Ciência Política, Universidade de Évora, Évora, 2014
INSALI, Victor. A proteção dos direitos e liberdades fundamentais na carta africana dos
direitos do homem e dos povos. 2010. 198 f. Dissertação (Mestrado) Curso de Direito,
Univerdidade Federal da Bahia, Salvador, 2010.
UNIÃO AFRICANA. Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos. Banjul,1981
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APÊNDICE 1- NOTAS DAS ENTREVISTAS
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ANEXO EXEMPLO
Desde o período dito de transição houve a violação dos direitos humanos, o próprio
movimento 8 de março cometeu muitas violações na medida em que obrigava aos
jovens a fazerem os cursos que não gostavam consequentemente fazer trabalhos que não
queriam. O governo da Frelimo comete muitas irregularidades, desde há muito tempo
que a Frelimo comete muitas irregularidades, até hoje moçambique é um estado
contraditório. No período o dito movimento 08 de março foi o próprio Estado que
contratava a mão-de-obra infantil, não havia liberdade de escolha do trabalho que queria
fazer. No período de Samora havia muitas irregularidades. Quando estávamos sendo
recrutados para irmos para exterior nos formar nos cursos que pelas ordens do próprio
Samora devias de fazer. Para ter ideia que havia muitas irregularidades, sabe, no meu
grupos dos que iam ser preparados para serem professores, havia colegas que não
queriam ser professores. Acontece que depois de poucos dias de formação, eles fugiram
da formação e foram se escondeu. Foram procurados até serem encontrados, mas
quando foram encontrados, foram brutalmente torturados até parem no hospital de tanto
ferimento, em seguida foram obrigados a voltar para a formação. O outro aspeto que
tanto violou e cometeu muitas irregularidades foi o sistema de reeducação. Nestes
centros as pessoas eram largadas sem mínimas condições básicas, resultado; muitos
morreram ora por causa da fome, ou devorados pelos animais salvagem, uma vez que
eram abandonados no meio da floresta para a partir do trabalho deles deviam construir
as casa e produzir os seus alimentos, não tinham hospitais, não tinha escolas.
Hoje como sempre a PRM cumpre as leis do Estado, a PRM tema tarefa de aconselhar
pelo contrário ela faz-se de juiz, dão processos legais. Por causa do sistema, a PRM não
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aconselha mas substitui o poder jurídico. A PRM hoje agem de forma muito arbitrária, e
eles agem com consciência (isso é por causa do sistema) porque sabe que o povo não ai
denunciar. Há muito medo na população de denunciar as violências que a PRM hoje
comete)
Já li uma entrevista do jornal a verdade sobre isso, mas não posso dizer que conheço um
esquadrão da morte aqui na nossa cidade. Para mim este polícia que depois pediu ao
jornal para revelar tudo sobre as mortes encomendadas por parte dos grandes do
governo, eu acho que ele ficou dececionado, porque foi prometido um valor de dinheiro
muito alto que nunca mais recebeu. Se ele não gostava de fazer porque aceirou treinar e
fazer esse trabalho ao longo desses anos todos. O militar quando é treinado é para abater
o inimigo, é ensinado a disparar para atingir o alvo. Enquanto os polícias aprendem a
disparar parar dispersar qualquer tumulto ou imobilizar o criminoso que ameaça as
vidas das pessoas e não para matar. Só para recordar, no ano passado (2016) o programa
televisivo Balanço geral trouxe dados que revelavam que em nemos de 30 dias a PRM
abateu mortalmente 30 criminosos..
O maior número da população não conhece os DH, porque as pessoas não têm acesso à
informação?
Não, o aumento dos linchamentos tem com a perda da confiança do povo em relação
aos seus governantes. O que acontece que basta o criminoso ter dinheiro não fica muito
tempo, paga e sai. Por essa razão como o povo está infeliz devia desobedecer ao estado
por isso que quando apanha um criminosa o povo resolve os problemas da sua forma, o
estado não protege o povo.
7. No nosso país não é permitido um civil ter arma, mas há pessoas que têm
armas, o que fazem com elas?
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