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Tema
Discente: Docente:
Xavier Mussongue António Alfredo Chichongue
Calisto Máquina
Carlos Matavele
Eric Manaque
Tema
Docente:
António Alfredo Chichongue
Calisto Máquina
Carlos Matavele
Eric Manaque
Introdução ....................................................................................................................................... 4
CAPITULO II ................................................................................................................................. 5
Conclusão........................................................................................................................................ 9
Referências bibliográficas............................................................................................................. 10
CAPITULO I
Introdução
O presente trabalho aborda sobre a optimização e aplicação das derivadas na gestão, porem
problemas de otimização são problemas cujo objetivo é determinar os valores extremos de uma
função, isto é, o maior ou menor valor que uma função pode assumir em um dado intervalo.
Estes problemas são comuns em nossa vida diária e aparecem, por exemplo, quando procuramos
determinar o nível de produção mais econômico de uma fábrica, as dimensões de embalagens de
produtos que maximizam a capacidade das mesmas.
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de preencher lacunas relacionadas ao ensino
do cálculo no curso de gestão de empresas, onde foi feito o estudo de cálculo diferencial para
funções de várias variáveis, incluindo máximos e mínimos para essas funções. Utilizando tais
ferramentas foram estudados problemas de otimização da área de gestão/administração
envolvendo funções de duas ou mais variáveis.
CAPITULO II
2.1. Desenvolvimento
Considerando-se que em situações diárias da carreira gerencial são confrontados problemas que,
para serem resolvidos, dependem de duas ou mais variáveis, foram estudadas técnicas
matemáticas que possibilitem encontrar um ponto ótimo capaz de obter o melhor aproveitamento
de tais variáveis. Os passos necessários para a resolução desses problemas são os seguintes:
Análise do número de variáveis relevantes e modelagem do problema através de uma
função do tipo: Z=f (x1,x2……Xn). que associa um número real à de números reais,
denotadas por o conjunto de todas essas.
Cálculo das derivadas parciais da função;
Realizar o teste da 1ª derivada onde, igualando-se as derivadas parciais encontradas a
zero, encontramos os pontos que são candidatos a máximo, mínimo ou ponto de sela da
função;
Realizar o teste da 2ª derivada para analisar os pontos críticos encontrados. No caso de
funções de duas variáveis, essa análise é feita através do discriminante
Exemplo: Uma indústria produz dois produtos, A e B. O lucro diário da indústria pela venda de
x unidades do produto A e y unidades do produto B é dado por:
3 3
(� (�, �) = 60� + 100� − �² −
�² − �� 2 2
Supondo que toda a produção da indústria seja vendida, determinar a produção que maximiza o
lucro e também, esse lucro.
Solução:
a) Derivadas Parciais:
𝜕� 𝜕�
= 60 − 3� − � = 100 − 3� − �
𝜕� 𝜕�
�
𝜕�
b) Pontos Críticos: � = 10 � � = 30
−3 −1
c) Têm-se que: 𝐻 (�, �−1
) −3 = 8
2
𝐻 (10,30) = 8 > 0 � ��
�
(10,30) = −3 < 0
Logo, produção diária que maximiza o lucro da indústria é de 10 unidades do produto A e 30
unidades do produto B. Para determinar o lucro máximo, basta calcular a função lucro no ponto
(10,30).
3 3
� (10; 30) = 60 ∗ 10 = 100 ∗ 30 − ∗ 102 − ∗ 302 − 10 ∗ 30 = 1800
2 2
�2.
No intervalo fechado [0, 3], esta função possui valor mínimo absoluto 0 para � = 0 e valor
máximo
absoluto 9 para � = 3. Já no intervalo aberto (0, 3) não possui extremos
absolutos.
O teorema do valor extremo afirma que uma função que seja contínua em todo ponto de um
intervalo fechado [�, �] tem um valor máximo absoluto e um mínimo absoluto no intervalo.
Mais
precisamente.
Teorema 1 (Teorema do valor extremo). Se � é contínua em um intervalo fechado [�, �],
então
� atinge tanto um valor máximo � como um valor mínimo 𝑚 em [�, �]. Isto é, há números
�1 e
�2 em [�, �] tais que �(�1) = 𝑚, �(�2) = � e 𝑚 ≤ �(�) ≤ � para qualquer valor de �
em [�, �].
Agora vamos trazer as definições de mínimo local e máximo local.
Definição. Uma função � tem um valor máximo local em um ponto � em seu domínio 𝐷 se
�(�)
≤ �(�) para qualquer � que pertence a 𝐷 em um intervalo aberto que contenha �; Uma função
�
tem um valor mínimo local em um ponto � em seu domínio 𝐷 se �(�) ≥ �(�) para qualquer �
que
pertence a 𝐷 em um intervalo aberto que contenha �.
Teorema 2 (Teorema da derivada primeira para valores extremos locais). Se � possui um
valor
máximo ou mínimo local em um ponto � interior de seu domínio e se �′ é definida em �,
então
�′(�) =
0.
O teorema da derivada primeira para valores extremos locais diz que, a primeira derivada de uma
função é sempre zero, em um ponto interior do seu domínio em que a função tenha um valor
extremo local e a derivada seja definida. A seguir, vamos definir ponto crítico, isto nos ajudará a
entender melhor estas informações.
Definição. Um ponto interior do domínio de uma função � em que �′ é zero ou não existe é
um
ponto crítico de
�.
Assim, os únicos pontos do domínio em que uma função pode assumir valores extremos são os
pontos críticos e as extremidades. Agora vamos para um exemplo.
Exemplo 10. Determine os valores de máximo e mínimos absolutos de �(�) = �2 no intervalo
[−1,
2].
A função é derivável em seu domínio, então para encontrarmos o ponto crítico basta apenas
calcular �′(�) = 0 e depois verificar os valores da função nesses pontos e nos extremos do
intervalo
[−1, 2]. Temos que �′(�) = 2� e �′(�) = 2� = 0 implica que
� = 0.
Logo, o único ponto crítico é � = 0, em que �(0) = 0. Agora vamos verificar os valores
nas
extremidades � = −1 e � =
2.
(−1) = (−1)² = 1 e �(2) = (2)²=
4
Logo, a função apresenta um valor de mínimo absoluto 0 em � = 0 e um valor de máximo
absoluto
4 em � = 2.
(�, �(�)).
Teorema 3 (Teorema
Intervalo fechado doevalor
[�, �] médio).
derivável Suponha(�,
no intervalo que�).
� Então,
= �(�)háseja
pelocontínua
menos umemponto
um � em
(�, �) em que
� (� ) −
�(�)
= �´(�)
�−�
C’ (20) = 2. 20 + 5 = 40 + 5 = 45.
Portanto, o custo marginal (em unidades de 100,00MT) para a produção de 20 unidades é de
aproximadamente 45,00.
Amado, N., & Carreira, S. (2008). Utilização Pedagógica do computador por professores
estagiários de Matemática – diferenças na prática da sala de aula. In A.P. Canavarro, D. Moreira
& M. I. Rocha (Orgs.), Tecnologias e Educação Matemática (pp. 286-299). Porto: Secção de
Educação Matemática da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação.
J. Stewart, Cálculo, 5ª ed., vol. II, São Paulo: Thomson, 2006; L. Leithold, Matemática aplicada à
Economia e Administração, São Paulo: Harbra, 2001.