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1975

1977
Ilha dos Caranguejos - Maranhão

A Ilha dos Caranguejos está localizada na baía de São Marcos, Maranhão, próxima à
capital São Luís. É desabitada e sujeita a inundações pelas marés.
No dia 25 de abril de 1977, quatro homens se dirigiram a Ilha dos Caranguejos de
barco, para a coleta de madeira. Após a coleta, por força das marés, precisariam
esperar até a meia-noite para que a maré subisse novamente e o barco conseguisse
navegar. Por volta das 20h foram dormir. Um deles, Apolinário, acordou às 5h e logo
foi acudir Auleriano e Firmino, ambos reclamando de dor. Apresentavam queimaduras
de segundo grau. O quarto homem, José, deitado na rede, estava morto. Apolinário
levou-os para o continente. A polícia maranhense investigou o caso e nunca chegou a
uma conclusão. Os três sobreviventes nunca lembraram dos acontecimentos daquela
madrugada, mesmo após hipnose regressiva pelo doutor Sílvio Lago. A única
referência do causador da tragédia foi atribuída a um dos sobreviventes que teria
dito a um dos médicos do hospital no qual foi atendido que "viu um fogo",
desmaiando em seguida.
O Instituto Médico Legal do Maranhão determinou a morte de José por hipertensão
arterial, gerando um acidente vascular cerebral, devido a choque emocional. Os
ferimentos de Firmino e Auleriano foram comprovados em corpo de delito.
1 morto, 1 em coma, 2 feridos

Antenor Costa - Técnico Metereologista

Aeri
Candeuba

Município de Viseu - Pará


Aparelho: João Batista Souza - Fazenda Nova Amélia
17/07/77 - Bola de Fogo no chão, objeto em formato de chapéu de palha. Criatura de
um metro, com lanterna arrouxeada, capacete com antenas e peludo.
FAB COMAR Belém para abertura de Investigação

Município de Colares - Pará


Ilha da Baía de Marajós na região de Salgado (20 cidades), 613 m2 à volta do rio
Guarajamirim (Canal da Laura)
6 a 10 mil habitantes

Manoel dos Santos - 40 anos - 12/10/77 - 23:30 - Interior da residência - estranhas


luzes no interior de sua residência, não conseguiu mover-se ou falar. Passou 8 dias
amortecido e rouco. Sem ruídos, luzes vem de onde o sol nasce.

Manoel Espírito Santo - 20 anos - 12/10/77 - 23:30 - Em frente a residencia, luz


amerela se deslocando. Tripulada por dois seres de aparência humana. O homem
ocupava o lado esquerdo e a mulher o direito do aparelho. Óculos de formato
diferente e aparelhos de intercomunicação. O esquerdo mexeu nos oculos como se
tentasse ver melhor e o direito fez sair de um tubo um feixe vermelho que lhe
acertou como um raio elétrico, paralisia, semi consciência. Aparelho se afastou.

Maria da Graça Souza - 18 anos - 18/10/77 - 21:30 - Encontrava-se com os filhos,


casa iluminada por luz clara avermelhada, se deslocava acima das árvores, 30m.
Sentiu calafrios e ficou com o lado esquerdo do corpo paralisado por uma hora.
Passou 10 dias rouca.

Claudomira Rodrigues da Paixão - 35 anos - 18/10/77 - 23:00 - Dormia em rede, luz


desceu sobre seu corpo, fixando-se no seio esquerdo, não conseguia se mover. Sentiu
como uma agulha retirasse seu sangue.
Antônio Acássio de Oliveira - 53 anos - 19/10/77 - 19:30 - Corpo luminoso se
deslocava acima das árvores, diminuiu luminosidade, lançou focos de luz azulada.
Efetuou 2 disparos de arma de fogo.

Raimundo Francisco das Chagas - 36 anos - 22/10/77 - 22:15 - Voltava para sua casa
quando viu que luz amarela descia do alto em sua direção, correu e embrenhou-se no
mato, sendo perseguido pela luz. Esta lançou alguns feixes azuis em busca do alvo.
Leve sibilar como uma bomba de irrigação.

Miguel da Silva Moreira, 30 anos - 23/10/77 - 19:15 - Corpo luminoso se deslocando,


amarelo, sobre o mar. Emitindo focos azulados. Duas outras luzes sendo absorvidas
por maior volume. Emitiu 5 menores.

Aurora Fernandes - 20 anos - 17/11/77 - 21:00 - Dr. Orlando Zogbi analisou em Belém
ataques como este e jornal local diz que não é verdadeiro. Médico explica que as
lesões são ocasionadas por choque adrenérgico.

Prefeito começa a distribuir pistolas, latas, pedaços de pau e fogos de artifício,


garrafas térmicas com café, organiza patrulhas com moradores. Começa a juntar
habitantes em fogueiras para vigílias e coloca crianças e mulheres em casas de
alvenaria como na igreja, na prefeitura e na escolha local.

Padre local Alfredo de Lá O - passou a desencorajar confrontos com as luzes. padre


americano, filho de espanhol com libanesa, ufologo e otorrinolaringologista.

Animais atacados, patos, galinhas, porcos, ovelhas e cachorros. Luzes tornam-se


agressivas. Animais queimados, como se fossem colocados vivos em fornos.

Unidade de Saúde local começa a receber vítimas em julho de 77


Médica - Wellaide Cecim Carvalho, recém formada, diretora da unidade de saúde.
Unidade de saúde: Enfermeira de nível superior, odontóloga, 12 técnicos de
enfermagem.
Defende alucinações no início, mas com a quantidade de casos, começa a fazer
relatórios detalhados e presencia ataques.
Resultados com padrão. Lesões na região torácica, marcas de furos com papilas nas
bordas como de agulhas. Marcas de queimaduras que escureciam e necrosavam
rapidamente, em questão de minutos ficavam com aparência de lesões de mais de 96
horas. Lesões longilíneas retas extensas e largas, dois ou mais orifícios elevados
como agulhas. Mais visíveis no estágio posterior com o descamamento da pele
necrosada. Não apareciam bolhas, nem efeitos próximos de outras queimaduras. Só
matéria orgânica era atingida, não roupas.
Sintomas posteriores de diarréia, dores articulares que duravam vários meses,
tontura, cansaço, baixa de quadro imunológicos, dor de cabeça, pressão baixa,
anemia (comprovada em exames) e alopecia. Quadros temperamentais, apatia, temor,
depressão e irritabilidade.
Foram tratados mais de 80 pacientes. Padrão de vítimas jovens adultos, maior
quantidade feminino.
Três óbitos de mulheres, transferidas para Belém. Causa da morte dada como
desconhecida, sem autôpsia (apenas realizada em corpo encontrado em via pública
pela legislação).

Aumentam os ataques, do fim da tarde até a madrugada. Alvos múltiplos.


Ataques passam a ser diurnos.
Abandono da população, sobrando apenas 2 mil habitantes.
Tudo fechado na cidade e delegacia fechada (delegado abandonou).
Unidade de saúde ficou apenas com três secretárias, além da dra. Wellaide.
Um analista redige na época relatório informando que se o fenômeno não cessasse, ou
preparada a população, havia o temor de que os mais fracos de espírito passassem a
buscar a autoaniquilação, um processo de suicídio em massa.

SNI - Serviço Nacional de Inteligência


“No litoral paraense vive uma população subnutrida, de reduzido grau de instrução,
e sobretudo mística. As estórias que se contam, de fatos que se passam no meio
dessa gente, seriam dignas de figurar em qualquer folclore. Em razão disso, não foi
dada maior atenção ao fato”.

Militares responsáveis:
Sgt João Flávio de Freitas Costa
Cel Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima
Brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira
Cel Camillo Ferraz de Barros
Sgt Álvaro Pinto dos Santos
Suboficial Moacir Neves de Almeida
Ten Cel Isaac Samuel Benchimol
Piloto Carlos Eduardo Gomes de Sá Kuster

Ataques diminuem, quase cessando.


As luzes passam a seguir os militares, parecendo estudar, postura diferente.
01/11 - Teste da população quanto a reação à aeronavez. População identifica o
helicóptero e vê luzes seguindo a aeronave. Luzes não faziam barulho.
Luz capac de reconhecer grupos sociais.
Equipes menionam ter notado efeitos físicos relacionados à aparição das luzes como
ausência de estática e falta de vozes em algumas faixas de rádio, inclusive giros
constantes por 20 minutos das bússolas.
Militares registram movimento não convencional, relatando velocidades supersônicas
e não serem afetadas pelas leis da física.
Origem do céu, árvores e corpos de rios.
Militares são sondados pelas luzes, mas nunca foram atacados.
Formas variadas (quantidade cilíndrica maior) e tamanhos variados, sendo
identificável certos comportamentos de certas luzes identificáveis.
Falta de recursos técnicos, uso de material inadequado para registros
fotovideográficos em relatórios militares.
Com os relatos militares a FAB e a Presidência consegue em associação com o governo
americano máquinas adequadas (super 8, super 16 e telescópicas, ultravermelho e
ultravioleta) para os registros.
A suspeita é de tecnologia soviética sendo testada.
Sabotagem de Fernando Costa (filho do sargento Flávio), tendo adulterado algumas
fotos para parecerem discos voadores.
Filmagens: Vitório Perê afirma haver 16 horas de filmagem bruta, 30 minutos de
relevante.
06/11/77 - 03:20 - Objeto plana na água da Baía Marajós, água reflete a luz, ele se
aproxima de uma embarcação e depois mergulha na água.
15/11/77 - 03:00 - Objeto saindo da água, água borbulhando com as luzes.
Avistamento significativo: Ilha de Mosqueiros ao sul de Colares no balneário Baía
do Sol - luz se aproximava ao acampamento, dava voltas no acampamento e se
afastava. Luz descrita como azul muito intenso e ofuscante como de a luz de uma
solda de metalurgia.
Muitos avistamentos comparados com tráfegos de aeronaves.
Vigílias frequentes. Comandante Protázio manifesta satisfação pelo cel. Uyrangê
intensificar a investigação.
Contatos da Wellaide: nunca havia visto atpé outubro/77. Por volta das 17:00 estava
encerrando as atividades da unidade de saúde, no caminho para casa com outras 3
secretárias da unidade, ouviu um barulho de algo caindo e avistou uma das
secretárias no chão, correu para prestar socorro, mas foi impedida por outra que de
cabeça baixa indicou para o céu, onde podia ver vista uma das luzes. A população
gritava para que elas saíssem da rua. A médica avistou "algo cilíndrico com
aparência de metal e uma beleza suprema, não era prata ou inox, e tinha um brilho
que nunca vi. Com luzes na parte inferior e superior azul, rosa e amarela. Posso
comparar grosseiramente as cores daquele objeto com um arco iris e o metal como o
inox classe A, extremamente polido e bem tratado. Mas não era bem o tipo que
conhecemos. Nunca mais vi material semelhante. O objeto devia ter aproximadamente
uns 4 metros de diâmetro, estavam super baixo e era gigantesco,. O artefato estava
a uma altura de um edifício de 10 andares. O objeto realizava movimentos elipticos
indo em direção à baía e retornando o local onde estava, permitindo ser observado
por um longo período de tempo e durante isso houve um intervalo de 15 minutos em
que o objeto pairou acima de onde estava. Havia uma janela transparente de onde se
podia observar dois tripulantes, os seres podiam ser observados da cintura para
cima e eram humanóides. O que me chamou a atenção foram os longos e volumosos
cabelos amarelos".
Dez/77 - Campo de futebol usado como acampamento pelos militares: 18:00: Radas
acusa algo estranho e encontra 200 pessoas amedrontadas. Os militares tentavam
garantir que a nave a baixa altitude realizasse seu aparente intento de pousar no
campo de futebol e para isso lidavam com o posso que atiravam pedras, foguetes e
batiam panelas para tentar impedir a nave de tocar o chão, certos de que seriam
massacrados (relao de Wellaide). Os moradores não obedeciam os militares e a
doutora tentou acalmar os ânimos. Diz ela que a partir desse momento os militares
não puderam mais encobrir. Não há informações posteriores do que a nave fez ou como
partiu.
Saia da ilha de Colares para Belém para buscar medicamentos, às 04:00 (dependia da
maré baixa) dirigindo sozinha seu carro (fusca verde) parou e ouviu um barulho
estranho alto, pensou ser do carro, mas uma luz intensa pairou sobre ela. "Era como
se tivesse entrado em um tubo de luz, aquilo era enorme, tinha o tamanho de uns 4
automóveis enfileirados. A primeira coisa que fiz, foi me deitar no banco e me
jogar para baixo do volante, tinha a impressão que eles estavam com raiva de mim.
Fiquei de olhos fechados esperando, mas quando abri os olhos o feixe de luz foi se
afastando". Ficou quieta até que o objeto sumisse, quando o carro voltou a
funcionar. O relato foi corroborado pelo operador da balsa, o qual confirmou ter
visto os acontecidos ao longe.

Relato Uyrangê: "Umas 18:30 mais ou menos, passou muito alto, três pontos luminosos
alinhados à grande velocidade, maior que a velocidade de um avião de linha, no
sentido oeste-leste. Passaram os três em velocidade grande. Umas 19:00 mais ou
menos, da região norte-sul, passaram duas luzes piscando alinhadas uma atras da
outra. Um tempo depois, o SNI não chegava, não podia esperar, começamos a desmontar
o equipamento e colocar no carro, quando eles chegaram. Eles disseram que tiveram
problemas de trânsito. Comentado sobre o ocorrido, olharam para cima e tinha um
troço enorme, um disco preto, escuro, não mais de 50 metros de altura, estava lá
parado, com uma luz amarela no meio bem em cima de nós. Fazia um barulho de ar
condicionado com catraca de bicicleta. Muito grande, uns 30 metros de diâmetro.
Logo em seguida a luz ficou de um amarela e muito forte, repetindo cinco vezes em
intervalo curto. Foi tão inusitado, em dois meses de operação, nunca havia
acontecido dessa forma".

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