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A exatos dois anos algo inesperado começaria a se espalhar pelo mundo. O primeiro caso
foi em Fiji, na Oceania, diversos moradores de uma aldeia afastada das cidades principais
começaram a sofrer com um surto de uma doença desconhecida. Os moradores
apresentavam sérios sintomas, tantos físicos quanto mentais, seus corpos apresentavam
diversos sinais de necrose, hemorragias, febre, desnutrição e fadiga. Suas mentes
apresentavam sinais de confusão, delírios, pesadelos, panico, agonia, distúrbios
esquizofrênicos e paranoia. Por serem casos isolados, os acontecimentos foram tratados
com total ignorância pela sociedade, sendo taxado como uma doença que surgiu devido
aos métodos de vida dos habitantes das pequenas vilas. Por um ano os casos da misteriosa
doença se mantiveram no país, sem sinais de sua presença em algum dos outros
continentes ou países presentes na Oceania. Entretanto, essa situação muda em setembro,
um caso foi registrado em uma das ilhas do Caribe, novamente, ninguém moveu esforços
para tentar entender a situação. Sobreviventes do ocorrido dizem não possuir conhecimento
sobre o que havia ocorrido em suas vilas, agiam como se nada houvesse acontecido.
Aqueles que se aproximavam dos locais afetados, rapidamente desistiam da ideia de tentar
entender a situação, e passavam a agir como se nada estivesse acontecendo.
Meses se passaram, nenhum novo caso era registrado, tudo parecia ser apenas um surto
que afetou poucas áreas do mundo, ninguém mais relatava ou comentava sobre os casos
anteriores, como se eles estivessem caindo no esquecimento. Mas isso mudou há um mês,
quando um novo caso da misteriosa doença surgiu no México, as pessoas começaram a
agir de maneira estranha, como se aquele fosse o primeiro caso da doença, elas haviam
esquecido completamente dos acontecimentos passados envolvendo a praga. Em meio a
confusão na pequena cidade, uma nova informação surgia, as crianças afetadas diziam
terem visto algo incomum, uma criatura que se assemelhava a um monstro, andava em
quatro patas, seu corpo era coberto por grandes penas negras, seus olhos eram escuros,
como se rejeitassem a luz, seus rostos eram cobertos por uma máscara com bico de
pássaro. Os relatos diziam que a criatura parecia como a morte, não a figura da morte em
si, mas sim a sensação de estar morto.
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