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Acredito na Constituição. Foi por acreditar nela que aceitei coordenar a parte relativa Professor adjunto da Universidade
Federal do Rio Grande (FURG).
ao Direito Penal e Processual Penal deste projeto. Eu havia coordenado obras Doutor e mestre em Ciências Criminais
coletivas antes e tinha plena ciência do quanto o percurso até a eventual publicação (PUCRS). Mestre em História (UFRGS).
Especialista em História do Brasil
é desgastante. Certamente, não seria diferente com um livro tão ambicioso.
(FAPA). Bacharel em Ciências Jurídicas e
Sociais (PUCRS). Licenciado em História
Felizmente, eu soube perceber que este era um projeto incomum e necessário. (FAPA). Parecerista. Palestrante. Líder do
Quando a vida nos oferece uma chance assim, não podemos deixar o trem passar. Grupo de Pesquisa Hermenêutica e
Ciências Criminais (FURG/CNPq).
Como Alice, não me restou escolha: fechei os olhos e mergulhei decidido toca do
coelho adentro. É em momentos assim que descobrimos do que somos feitos. Afinal,
essa é uma decisão que tomamos a cada dia: ou sucumbimos diante do autoritarismo
ou reagimos com as armas que nos são dadas.
Trinta anos se passaram e os objetivos para os quais a República foi fundada ainda
parecem sonhos distantes ou, talvez, possibilidades abortadas e sentidos perdidos.
O ódio parece ter triunfado sobre a solidariedade em quase todos os recantos do país.
Quem de qualquer modo atua no campo das Ciências Criminais e tem a Constituição
como norte bem sabe que a realidade concreta das práticas punitivas raramente
guarda algum nível de conformidade constitucional. Não sem razão, você verá que
as contribuições são muitas vezes escritas em tom de denúncia, como manifestos
contra a arbitrariedade reinante. Sem dúvida esta não é “mais uma” Constituição
comentada. Quem conhece o que eu escrevo sabe que eu não teria o menor interesse
em coordenar ou sequer participar de um livro assim.
Há muito a descobrir nesta obra e não cabe a mim fazer uma síntese dessa cognição
em tão apertadas linhas. Creio que consegui reunir uma boa amostragem do que de
melhor a academia brasileira produziu nas últimas décadas em termos de
constitucionalistas, processualistas penais, penalistas e criminologistas: Lênio
Streck, Jacinto Nelson de Miranda Coutinho, Juarez Tavares, Aury Lopes Jr.,
Alexandre Morais da Rosa, Rubens Casara, Elmir Duclerc, Rômulo Moreira, Fauzi
Hassan Choukr,
NÃO PASSARÃO!