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Mead, M., & Métraux, R. (1957). Image of the Scientist among High-School Students. Science,
126(3270), 384–390. https://doi.org/10.1126/science.126.3270.384
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Chambers, D.W. (1983), Stereotypic images of the scientist: The draw a scientist test. Science
Education 67: 255-265. doi:10.1002/sce.3730670213
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Chambers, D.W. (1983), Stereotypic images of the scientist: The draw a scientist test. Science
Education 67: 255-265. doi:10.1002/sce.3730670213
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Chambers notou ainda que alguns desenhos seguiam
representações alternativas, próximas do imaginário de
Frankenstein ou de Dr. Jekyll/Mr. Hyde. Do pré-escolar até ao 5º ano,
a frequência destas representações místicas aumentava sempre.
Chambers, D.W. (1983), Stereotypic images of the scientist: The draw a scientist test.
Science Education 67: 255-265. doi:10.1002/sce.3730670213
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Chambers, D.W. (1983), Stereotypic images of the scientist: The draw a scientist test. Science
Education 67: 255-265. doi:10.1002/sce.3730670213
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Chambers reparou num efeito socio-económico pronunciado:
- A imagem padrão aparecia mais tardiamente em escolas com
alunos provenientes de famílias com menores rendimentos;
- Estes resultados são surpreendentes, se partirmos do princípio
que todas as classes sociais têm igual acesso a livros de banda
desenhada e à televisão;
- No entanto, os desenhos de alunos dessas escolas eram, em geral
menos detalhados.
A lenda de Fausto
(Há várias versões, a partir de 1587, sendo que uma das mais
in uentes é a de Goethe, publicada em duas partes, em 1808 e
1832)
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A lenda de Fausto
Durante a vigência do acordo, Fausto recorre a
Me stófeles de várias maneiras. Me stófeles ajuda
Fausto a seduzir Gretchen, uma rapariga linda e
inocente, cuja vida é destruída quando ela tem um
lho bastardo de Fausto. Percebendo como esse
acto é profano, ela afoga a criança e é presa por
homicídio.
No entanto, a inocência de Gretchen salva-a no
nal, e ela entra no céu após a execução. Na versão
de Goethe Fausto é salvo por Deus, que leva em
conta os seus esforços e as constantes súplicas de
Gretchen.
Nas primeiras versões do conto, Fausto ca
irrevogavelmente corrompido e acredita que os
seus pecados não podem ser perdoados; quando o
prazo termina, o diabo leva-o para o inferno.
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Frankenstein, de Mary Shelley (1818)
A história de Victor Frankenstein, um jovem
cientista que cria uma horrenda criatura feita de
pedaços de corpos.
Na universidade Victor tinha-se destacado no
estudo da química e de outras ciências, tendo
desenvolvendo uma técnica secreta para dar vida
a matéria inanimada.
Victor cria um humanóide, mas devido à
di culdade em replicar as partes mais pequenas
do corpo humano, torna a Criatura alta (com
cerca de 2,4 m de altura) e proporcionalmente
grande.
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Christopher Frayling, Mad, Bad and Dangerous?: The Scientist and the Cinema. London: Reaktion Books
(2005).
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A distância entre o conhecimento especializado e a sua compreensão
pública está na raiz de muitas representações ccionais dos cientistas
(….)
Essa distância tem sido geralmente preenchida por representações
estereotipadas de um ou de outro tipo.
(…) Como um executivo da MGM escreveu num memorando a Albert
Einstein a propósito do guião de The Beginning or the End (uma história
bastante ccionada acerca da primeira bomba atómica), “tem de se
compreender que a verdade dramática é um argumento tão válido
para nós quanto a verdadeira verdade é para um cientista.”
Christopher Frayling, Mad, Bad and Dangerous?: The Scientist and the Cinema. London: Reaktion
Books (2005).
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Matt (the young physicist): Most scientists don’t really want to make the
bomb.
Colonel: Just get it done before the Germans or the Japs.
Metropolis (1927)
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Vida de Galileu, de Bertolt Brecht
A explosão das bombas atómicas de Hiroxima e Nagasáqui em 1945
deixou marcas no mundo em geral e no teatro em particular.
Não tendo Galileu nada a ver com a bomba atómica (até porque tinha
falecido três séculos antes), a sua personi cação no teatro foi
transformada pelos danos que a ciência fez no mundo, o que traduz
simplesmente o facto de os autores serem sempre o re exo do tempo
em que vivem.
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A representação da ciência
Mediações da Ciência – Da Compreensão Pública da Ciência à Mediação dos Saberes (Lisboa: ICNOVA,
2019)
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A retórica dos resultados
O que passa implicitamente por:
– ignorar a actividade cientí ca enquanto processo, que, ao mesmo que
procede pelo cumprimento protocolar de critérios a priori de rigor
metodológico da investigação, progride de modo não linear, errático
e tenteante – que o mesmo é dizer, branquear a revisibilidade intrínseca
a todo o conhecimento cientí co e a historicidade inerente ao perseguir
de interesses cognitivos, variáveis temporal e espacialmente, a ponto de
se tornarem incompatíveis ou mutuamente exclusivos;
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The most exciting phrase to hear in science, the one that heralds new
discoveries, is not “Eureka” but “hum, that’s funny...
Isaac Asimov
Dans les champs de l'observation le hasard ne favorise que les esprits préparés.
Louis Pasteur
One sometimes nds, what one is not looking for. When I woke up
just after dawn on September 28, 1928, I certainly didn't plan to
revolutionize all medicine by discovering the world's rst
antibiotic, or bacteria killer. But I suppose that was exactly what I
did.
Alexander Fleming
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Raio de acção do antibiótico produzido pelo fungo
Bactérias
Fungo
A retórica dos resultados
Para muita gente, a realidade da ciência é aquilo que lêem na
imprensa.(…) Os meios de comunicação constituem o único
contacto com aquilo que se está a passar nos campos cientí cos e
técnicos em rápida mudança, assim como uma primordial fonte de
informação sobre as implicações dessas mudanças para as suas vidas.
(...) Mas o que é que realmente aprendemos sobre a ciência e a
técnica?
Nelkin, Dorothy (1995), Selling Science. How the Press Covers Science and Technology. New
York: W. H. Freeman and Company
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A retórica dos resultados
(…) as imagens da ciência e da técnica na imprensa (...) mudam
frequentemente, re ectindo as modas do momento e os medos
prevalecentes. As promessas exageradas de hoje – de novos êxitos,
novos dispositivos, novas curas – tornam-se nos problemas
sensacionalizados de amanhã”
Nelkin, Dorothy (1995), Selling Science. How the Press Covers Science and Technology. New York: W
H. Freeman and Company
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Nelkin, Dorothy (1995), Selling Science. How the Press Covers Science and Technology. New
York: W. H. Freeman and Company
A retórica dos resultados
Lemos acerca dos resultados da investigação e das histórias de
sucesso, mas não acerca do processo, dos becos sem saída, dos
descaminhos. Quem descobriu o quê é mais mediático, do que
aquilo que foi descoberto ou como. A ciência na imprensa torna-se
assim numa forma de desporto, uma ‘corrida’ entre cientistas de
diferentes disciplinas ou entre nações em competição, uma corrida
em direcção à meta da publicação.
Nelkin, Dorothy (1995), Selling Science. How the Press Covers Science and Technology. New York:
W. H. Freeman and Company
Gary Schwitzer, The State of Health Journalism in the U.S. (2009), Kaiser Family
Foundation Report
Yavchitz, A., Boutron, I., Bafeta, A., Marroun, I., Charles, P., Mantz, J., & Ravaud, P. (2012). Misrepresentation
of randomized controlled trials in press releases and news coverage: a cohort study. PLoS medicine, 9(9),
e1001308. doi:10.1371/journal.pmed.1001308
Yavchitz, A., Boutron, I., Bafeta, A., Marroun, I., Charles, P., Mantz, J., & Ravaud, P. (2012). Misrepresentation of randomized controlled trials in press releases and news
coverage: a cohort study. PLoS medicine, 9(9), e1001308. doi:10.1371/journal.pmed.1001308
A fantasia jornalística de querer
salvar o mundo
Speers, T., & Lewis, J. (2004). Journalists and jabs: media coverage of the MMR vaccine. Communication & medicine, 1(2), 171–81. doi:10.1515/come.2004.1.2.171
Falsos equilibrios
Group 2
Group 1
see themselves as the nal barrier to
pseudoscience has a minor entry of the pseudosciences to the
impact and is a harmless media.
entertainment
‘heroes’, taking a stand in a ‘hostile
make light of the problem terrain’ (poor pay, precarious conditions
and evade professional and low status), against ‘giants’ who fail
responsibilities. to appreciate their efforts because
science is not highly valued in society
What editorial policies regarding the pseudosciences are there in your medium?
None 47%
General self-regulation 12%
Criticism/denouncement 39%
Minimally acceptable 2%
0% 12,5% 25% 37,5% 50%