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VERSÃO REVISADA
São Paulo
Terceiro Ciclo/2016
RAÍSA GABRIELA SALVI
São Paulo
2016
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 10
2 OBJETIVOS ............................................................................................ 12
5 DESENVOLVIMENTO ............................................................................ 38
5.1 METODOLOGIA............................................................................... 38
5.1.1 Comparação de Técnicas de Tratamento de Água / Efluentes.............. 38
5.1.2 Análise Crítica da Resolução CONAMA nº 430/2011 ............................ 40
5.2 RESULTADOS ................................................................................. 41
5.2.1 Comparação de Técnicas de Tratamento de Água / Efluentes.............. 41
5.2.2 Análise Crítica da Resolução CONAMA nº 430/2011 ............................ 44
6 CONCLUSÕES ....................................................................................... 48
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 ESTADO DA TÉCNICA
O Índice de Qualidade das Águas (IQA), que avalia a qualidade da água para
abastecimento público após o seu tratamento convencional, foi desenvolvido pela
National Sanitation Foundation, adaptado pela Companhia Ambiental do Estado de
São Paulo e é atualmente o mais utilizado no Brasil para este fim.
No ano de 2011, apenas 2% dos pontos de monitoramento situados em áreas
urbanas foram classificados como “ótimos”, segundo classificação do IQA. Além disso,
a água é considerada “péssima” em 12% dos corpos d’água avaliados. O fato que
mais contribui para estes dados alarmantes é o lançamento de esgotos sanitários in
natura ou com tratamento deficiente nas grandes cidades, já que, de acordo com a
Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), no ano de 2008, apenas 29,94%
do esgoto era tratado no Brasil, em relação ao volume de esgoto produzido (BRASIL,
2008).
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Parâmetros Inorgânicos
Arsênio total 0,50
Bário total 5,00
Boro total(1) 5,00
Cádmio total 0,20
Chumbo total 0,50
Cianeto livre(2) 0,20
Cianeto total 1,00
Cobre dissolvido 1,00
Cromo hexavalente 0,10
Cromo trivalente 1,00
Estanho total 4,00
Ferro dissolvido 15,00
Fluoreto total 10,00
Manganês dissolvido 1,00
Mercúrio total 0,01
Níquel total 2,00
Nitrogênio amoniacal total 20,00
Prata total 0,10
Selênio total 0,30
17
Sulfeto 1,00
Zinco total 5,00
Parâmetros Orgânicos
Benzeno 1,20
Clorofórmio 1,00
Dicloroetenos(3) 1,00
Estireno 0,07
Etilbenzeno 0,84
Fenóis totais(4) 0,50
Tetracloreto de carbono 1,00
Tolueno 1,20
Tricloroeteno 1,00
Xileno 1,60
Legenda: - Não se aplica para o lançamento em águas salinas; - Destilável por ácidos
(1) (2)
Além disso, o Artigo 3º desta mesma Resolução atesta que “os efluentes de
qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados diretamente nos corpos
receptores após o devido tratamento e desde que obedeçam às condições, padrões
e exigências dispostos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis. “
Sendo assim, tornou-se indispensável para as indústrias investir e implantar
diferentes plantas de tratamento de efluentes, as quais, pela extrema complexidade e
diversidade dos diferentes tipos de efluentes industriais, devem ser estudadas e
aplicadas de maneira individual, de maneira a remover a sua carga poluidora e, no
melhor dos casos, a sua completa mineralização (SANCHES FREIRE, PELEGRINI,
et al., 2000). Ademais, o tratamento se tornou uma possibilidade para as indústrias de
reutilização do seu efluente gerado, ou talvez comercializá-lo com outras empresas,
se tornando uma oportunidade para economias ou fontes extras de ganhos.
De maneira geral, os sistemas de tratamento de efluentes, tanto industriais
quanto de esgotos domésticos e de água para abastecimento público, podem ser
classificados em físicos, químicos e biológicos, conforme ilustra a Figura 3 abaixo.
18
ênicos. Hoje A Figura 2 esquematiza, de uma maneira geral, os princi-
ui proprieda- pais métodos de tratamento de efluentes industriais.
m de outros Figura 3 – Classes de Tratamento de Efluentes.
da de 50 em
e incêndio e Figura 2. Organograma Legenda: POA:dasProcessos
classes Oxidativos
de tratamento Avançados. de efluentes (POA
ao seu custo = Processos Oxidativos Fonte: (SANCHESAvançados).
FREIRE, PELEGRINI, et al., 2000).
co-químicas.
Os tratamentos classificados como físico-químicos são empregados com a
alcancem as PROCESSOS FÍSICOS
m reagir com finalidade de remoção de partículas coloidais e sólidos em suspensão, sendo muito
tmosfera de utilizados Os para tratamento de água para abastecimento, quando o manancial tem certa
tratamentos físicos são caracterizados por processos de:
· separação
qualidade, que dispensadeoutros fases:tipossedimentação,
de tratamento mais decantação,
avançados (SANCHES filtração,
mais contri- FREIRE, PELEGRINI,
centrifugação flotação;
et al.,e 2000). Este tipo de tratamento também visa remover
· transição
nte por com- organismos patogênicos deoufases: destilação,prejudiciais
outras substâncias evaporação, à saúde cristalização;
humana, através
· transferência
grande gama da cloração ou aplicação de de fases:
radiação adsorção,
ultravioleta. “air-stripping”,
Os principais processos ditos extração
físico-
ueamento da por solventes;
com cloro, é químicos são a: coagulação, floculação, decantação/flotação e filtração, e também há
· separação molecular: hiperfiltração, ultrafiltração, osmose
as separações físicas através do gradeamento, peneiramento e caixas separadoras
ganoclorados reversa, diálise.
amente tóxi- de água, óleoDe emaneira
gorduras.geral,Podemos oscitar também os processos
procedimentos citados puramente
permitem químicos,
uma
cloroguaia- como depuração
a troca iônica, dos oxidação, neutralização,
efluentes, osmose reversa,
entretanto, as substânciasdentre outros. contami-
dedicados à nantes não são
Como veremos maisdegradadas ou eliminadas,
adiante, o tratamento através de mas apenasOxidativos
Processos transfe-
ento, com o Avançadosridas(POA)
paravem uma nova
sendo fase. para
estudado Nestas a remoçãonovasdas fases, embora
substâncias o volu-
classificadas
clorados nos
como me seja Emergentes,
Poluentes significativamente os quais sãoreduzido,
baseados nacontinua geração dopersistindo
radical hidroxilao
ndo bastante problema, pois os poluentes encontram-se concentrados, sem
clorados em (OH∙), que possui alto grau oxidativo, tendo o poder de degradar substâncias
serem efetivamente degradados.
a indústrias recalcitrantes,
Estudoscomo é o caso dos poluentes emergentes.
sobre eliminação de clorofenóis em carbono ativa-
27
Já os, processos biológicos utilizam reaçõesSephadexbioquímicas28para a eliminação dos
do de clorodioxinas em suporte e de cloroetanos
em surfactantes
contaminantes solúveis 29 ou, têm sido sendo
coloidais, recentemente classificados registrados.
como aeróbicos A efici- ou
ência dependendo
anaeróbicos, destes sistemas mostra-seresponsável
do microrganismo elevada, pelo entretanto,
tratamentoproblemas
(SANCHES
FREIRE,associados
PELEGRINI, à perda de atividade
et al., 2000). Exemplos dos adsorventes,
de tratamentos tornam
biológicos são os os
procedimentos pouco viáveis economicamente.
sistemas de lodos ativados, lagoas aeradas e reatores biológicos como o UASB
Apesar disto, a utilização dos métodos físicos como etapas
(Digestor Anaeróbio de Fluxo Ascendente).
de pré-tratamento ou polimento do processo final possui extre-
ma importância
De acordo com Sanches em um Freire, Pelegrini, efetivo.
tratamento et al. (2000), Neste os sentido,
tratamentosa
tecnologia
biológicos de filtração
fundamentam-se com membranas
na utilização dos contaminantes, vem demonstrando
ou dos compostos um
tóxicosalto
de potencial,
interesse, como principalmente
substrato para no otratamento
crescimentoe ereaproveitamento
a manutenção da
de águas residuais de processos industriais 30-32
.
presentes nos
PROCESSOS BIOLÓGICOS
19
lfametoxazol em
ocina, trimetoprim
ações na faixa de
na Alemanha por
cos sulfonamidas
ais e efluentes de
stradiol), como o
m esgoto domésti-
rnes et al.3 identi-
goto doméstico e
Concluíram que
nos descartes de
pleta na passagem
rentes ambientes
es contaminantes Fonte: Bila e Dezotti, 2003.
Figura 1. Possíveis rotas de fármacos no meio ambiente
L e ng/L. A Tabela
de fármacos de- Além da ingestão de água contaminada, os seres humanos estão expostos aos
Um
contaminantes emergentes de fármacos
caminho através residuais
da ingestão de alimentos, comoaquático
no ambiente carne de pode
frango,
bovina eser devido
suína, ao esterco
peixes, ser eusado
e legumes como
verduras. Emfertilizantes e, dessapode
menor proporção, forma,
haver
contaminação a contaminação
ocorrevia dasouáguas
contato dérmico de subsolo.
inalação, Outra contaminação
caso alguma das substâncias
pode ser devido ao uso do lodo digestivo proveniente das ETEs na
emergentes seja volátil (RAIMUNDO, 2007).
lguns metabólitos agricultura.
Dentre os contaminantes emergentes, deve-se destacar os chamados
em águas de rios Os antibióticos são usados como promotores de crescimento na
disruptores
ncentração média, ou interferentes
produção de gado, na endócrinos.
produção Segundo o Programa
avícola e são Internacional
intensivamente usadosde
stigados esteve Segurança
na Química
como (International
aditivos de alimentoProgramme
de peixe naon aquicultura e criação
Chemical Safety – IPCS), uma
de por-
substância
médias situaram-se 29-31
cosclassificada
. Sendo como
assim,disruptora endócrina pode
podem contaminar seráguas
o solo, definida como “uma
de subsolo e
moção incompleta superficiais.
substância ou misturaDevidoexógenaao uso
quenaaltera
cultura de peixes,
a função sistemaantibióticos
do alguns endócrino e
descarte de esgo- como o cloranfenicol e o oxitetraciclina são detectados em sedimen-
consequentemente causa efeitos adversos em um organismo intacto, ou em seus
viduais durante a tos de origem marinha45,46 .
Uma outra fonte de contaminação ambiental que tem sido obser-
sil, realizado por vada é conseqüente da disposição de resíduos provenientes de in-
gênios naturais e dústrias farmacêuticas em aterros sanitários, contaminando as águas
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nas enzimas específicas responsáveis pelo ciclo hormonal. Além disso, é possível
também haver interferência nas interconexões entre o sistema endócrino com os
Os compostos interferentes endócrinos podem agir no sistema endócrino de
sistemas nervosos e imunológico (REIS FILHO, LUVIZOTTO-SANTOS e VIEIRA,
diversas maneiras, eles podem imitar um hormônio natural e dessa forma se ajustarem
2007).
aos sítios receptores enviando mensagens aos genes que respondem a elas gerando
De acordo com Baldisserotto (2013), os hormônios podem ser classificados da
uma reação de atividades em cadeia alterando as funções biológicas do organismo;
seguinte forma, quanto às suas propriedades químicas:
alguns compostos são capazes de incentivar a produção de hormônios e outros podem
a) Peptídicos e proteicos: são hidrossolúveis e o maior grupo de hormônios
agir bloqueando a produção deles ao ocuparem os sítios receptores; os interferentes
existente. Um exemplo seria a prolactina, responsável pelo estímulo da
endócrinos podem ainda estimular a excreção dos hormônios deixando o organismo
produção de leite pelas glândulas mamárias;
defasado
b) ou causando
Esteroides: a constante
Lipossolúveis produção
e derivados do hormônio
do colesterol; e eliminado a fim de repor
aquele
c) excretado;
Derivados um outro mecanismo
de aminoácidos: São derivados é por
de ação da meio da
tirosina inativação das
(aminoácido) e enzimas
responsáveis pela da
resíduos iodados decomposição
tirosina. dos hormônios para excreção, o que gera um
acúmuloosdeles
Todos no organismo
esteroides possueme este
em por sua vez,
comum respondequímica
a estrutura a uma básica
atividade que já
deveriaCiclopentanoperidrofenantreno
denominada ter sido cessada; e por fim,(Figura
esses 5),
compostos
e incluempodem agir destruindo ou
os hormônios
sexuais,modificando
tais como aa testosterona
estrutura deeum hormônioa natural
o estradiol, vitaminaimpedindo dessa forma
D e os esteróis, como que
a eles se
liguem
digitalina. aos masculino,
No sexo sítios receptores no organismo
os hormônios (Birkett
sexuais e Lester, são
predominantes 2003).
denominados
androgênios, enquanto que, no sexo feminino, estrogênios. Ambos são responsáveis
Quimicamente, os hormônios são proteínas derivadas de aminoácidos ou
pelas características sexuais secundárias de cada gênero e pela reprodução,
esteróides. Segundo a IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry), os
podendo atuar também nos sistemas imunológicos e cardiovascular, na pele, ossos,
esteróides compreendem uma classe de hormônios cuja estrutura básica é formada
fígado e até no cérebro. O excesso de estrogênios no sexo masculino pode feminizá-
pelo ciclo[a]fenantreno (Figura 2). Nessa estrutura podem existir ligações duplas,
lo.
metilas, carbonilas e hidroxilas, dando origem a uma série de hormônios esteroidais.
Figura 5 – Estrutura Química Básica dos Esteroides: Ciclopentanoperidrofenantreno.
No ano de 2012, houve uma produção mundial de BPA de mais de 4,6 milhões
de toneladas, sendo a Ásia o produtor principal, com 53% da produção, seguida pela
Europa e América do Norte, com, respectivamente, 25% e 18% (ASTER, 2014). Havia
ainda previsão de maior crescimento na produção mundial do produto.
No que se refere a legislações acerca do BPA, a Autoridade Europeia de
Segurança Alimentar (European Food Safety Authority – EFSA) definiu o Consumo
Diário Tolerável (Tolerable Daily Intake – TDI) do BPA como sendo 0,05 mg BPA/kg
de peso corporal/dia, com base em pesquisas científicas referentes à toxicidade do
produto realizadas em ratos. Em 2008, o Canadá proibiu o uso de policarbonatos na
confecção de mamadeiras e estabeleceu limites estritos para BPA em latas de
produtos infantis. Além disso, na Dinamarca, no ano de 2010, o BPA foi banido em
materiais que possuem contato com alimentos destinados a crianças de 0 a 3 anos.
Na França, o governo proibiu temporariamente a fabricação, a importação, a
exportação e venda de mamadeiras que contenham este composto orgânico
(BERNARDO, NAVAS, et al., 2015).
Em 2011, a Comissão Europeia publicou o Regulamento (EU) nº 10/2011, de
14 de janeiro de 2011, o qual autoriza o uso de Bisfenol A em embalagens plásticas
destinadas a entrar em contato com alimentos, com o limite de migração específica
(LME) de 0,6 mg de Bisfenol A/kg de alimento na União Europeia. Posteriormente,
publicou a Diretiva nº 8, de 28 de janeiro de 2011, onde o LME de BPA permaneceu
o mesmo, mas o uso do material plástico policarbonato foi proibido para a fabricação
de mamadeiras destinadas a lactentes. Além disso, foi publicado o Regulamento (EU)
nº 321/2011, que altera o Regulamento (EU) nº 10/2011, restringindo o uso do BPA e
proibindo a utilização do policarbonato na fabricação de mamadeiras destinadas a
lactentes (COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, 2011).
28
disso, Johnson e Sumpter (JOHNSON e SUMPTER, 2002) concluíram que nem todos
os disruptores endócrinos são convertidos em biomassa, incluindo os estrogênios.
Sendo assim, os tratamentos biológicos, amplamente utilizados nas Estações de
Tratamento de Esgoto (ETEs) removem apenas parte da enorme quantidade de
contaminantes emergentes, descartando-os no efluente final (BOLONG, ISMAIL, et
al., 2009).
Já os tratamentos avançados, tais como oxidação avançada, e também
tratamentos com carvão ativado em pó, têm se mostrado mais eficientes para
remoção de alguns poluentes emergentes e disruptores endócrinos. Schaefer,
Nghiem e Waite (SCHAEFER, NGHIEM e WAITE, 2003) concluíram que há potencial
de remoção de até 90% de poluentes emergentes através do tratamento com carvão
ativado em pó (CAP) (BOLONG, ISMAIL, et al., 2009).
A Tabela 3 abaixo apresenta a eficiência de remoção de disruptores endócrinos
através de alguns tipos de tratamento de água, conforme pesquisas realizadas.
Tabela 3 – Eficiência de remoção de disruptores endócrinos através de alguns tratamentos de
água.
Tratamento Eficiência de Remoção
Menos de 20% de remoção de disruptores endócrinos,
Coagulação utilizando
especialmente os associados com material particulado
sulfato de alumínio ou
Presença de Carbono Orgânico Dissolvido (COD) hidrofóbico
férrico
aumenta a eficiência de remoção, aumentando a separação
Menos de 20% de remoção de disruptores endócrinos, em valores
Abrandamento com Cal
de pH entre 9 e 11
Mais de 90% de remoção de diversos disruptores endócrinos
(dosagem de 5 mg/L de CAP e tempo de contato de 4 horas)
Carvão Ativado em Pó Alguns disruptores endócrinos, tais como ibuprofeno,
(CAP) sulfametoxazol e meprobamato, têm remoções menores (40-60%)
Compostos hidrofóbicos possuem eficiência de remoção melhores
do que compostos polares
Remoção depende da biodegradabilidade do composto, mas a
Biofilme
eficiência de remoção através deste tratamento ainda é incerta
Eficiência é de mais de 90% para os compostos mais reativos
contendo estruturas aromáticas com grupos funcionais de hidróxido
Cloração
Este tratamento não é recomendado, pois produz subprodutos
clorados ao reagir com os disruptores endócrinos
Tratamento semelhante à cloração, mas com taxas de remoção
ligeiramente mais elevados
Ozonização
A adição de peróxido de hidrogênio, juntamente com o ozônio, pode
aumentar ligeiramente a remoção de disruptores endócrinos
Fonte: Adaptado de Bolong, Ismail, et al., 2009.
ℎ𝑣
H2O2 → 2OH∙
de disposição são altos. Além disso, de forma a não perder carbono no efluente final,
se necessita uma etapa extra de tratamento, com uma filtração.
Segundo Von Sperling (2014), a decisão quanto à técnica a ser adotada para
o tratamento de água, efluentes ou lodo deve ser derivada, fundamentalmente, de um
balanceamento entre critérios técnicos e econômicos, já que todos possuem suas
vantagens e desvantagens. À primeira luz, pode-se pensar que os aspectos
financeiros são os mais fundamentais, mas nem sempre a melhor alternativa é a que
apresenta o menor custo em estudos econômico-financeiros.
Os aspectos de importância a serem levados em conta durante o processo de
decisão do processo de tratamento de água podem variar consideravelmente
dependendo do desenvolvimento da região, em que a planta de tratamento será
implantada e se a zona é urbana ou rural.
A Tabela 6 abaixo apresenta a comparação entre alguns aspectos de
importância na seleção dos sistemas de tratamentos, que são considerados mais
críticos em países em desenvolvimento e países desenvolvidos.
Tabela 6 – Comparação entre a Criticidade de alguns aspectos de importância na seleção de
sistemas de tratamento em países em desenvolvimento, e países desenvolvidos.
5 DESENVOLVIMENTO
5.1 METODOLOGIA
Eficiência de Remoção
Segurança
5.2 RESULTADOS
Eficiência
Segurança
Discussões
6 CONCLUSÕES
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Resolução nº. 105, de 19 de Maio de 1999. Diário Oficial da União, Poder
Executivo, Brasília, DF, 20 de Maio de 1999, nº. 95, Seção 1, p. 20.
ELJARRAT, E.; BARCELÓ, D. Priority lists for persistent organic pollutants and
emerging contaminants based on their relative toxic potency in environmental
samples. TrAC Trends in Analytical Chemistry, Barcelona, v. 22, n. 10, p. 655-
665, Novembro 2003.