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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

INSTITUTO DO MAR - CAMPUS BAIXADA SANTISTA


CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL

Remediação de Áreas Contaminadas


Atividade II

Resumo do artigo:
TRATAMENTO DE EFLUENTES CONTAMINADOS COM PARACETAMOL ATRAVÉS
DA ADSORÇÃO EM BATELADA E COLUNA DE LEITO FIXO

Gustavo Castello de Salve - 112.108

Victor Xavier Borges de Santana - 112.161

Luis Tosadori - 118.150

Santos, 2022
Resumo
A contaminação das águas é uma preocupação crescente, uma vez que existem
micropoluentes emergentes nas águas superficiais e subterrâneas. Dentre os
micropoluentes encontramos os fármacos, e um dos mais encontrados é o
paracetamol, o medicamento estudado neste artigo. Sabe-se que os métodos de
tratamento existentes nas ETAs não são eficazes na remoção dessas substâncias da
água, o que gera um acúmulo.
Portanto, o artigo em questão tem como objetivo geral avaliar a adsorção de
paracetamol através da utilização do carbono ativado comercial como adsorvente em
processos em batelada e em coluna de leito fixo. Como objetivos específicos temos o
estudo do efeito do pH de solução na adsorção, determinação da cinética e o equilíbrio
de adsorção que regem o processo em batelada e propor as melhores condições para
a adsorção de paracetamol.
O processo de degradação é realizado por meio de um processo de alta
seletividade a nível molecular, que consiste na separação de componentes de uma
mistura em que ocorre transferência de massa, sendo um composto diluído em uma
fase fluida e um outro sólido adsorvente.
O artigo faz referência a utilização de bioadsorventes como fonte de degradação
de compostos químicos tóxicos. Estudos mostram que, por se tratar de um material
facilmente encontrado no Brasil, a utilização do mesocarpo do coco verde como
bioadsorvente na remoção de corantes de efluentes têxteis, demonstraram que esse
material é capaz de remover em torno de 88% de corante numa concentração de 70
mg/L, em 120 minutos e com um custo muito baixo (LEAL et al., 2003). Considerando a
sua utilização na remoção de metais, o mesocarpo do coco também se apresentou
eficiente removendo praticamente 100% de metais tóxicos do efluente industrial
(SOUSA et al., 2007). Vale ressaltar que no Brasil são produzidos, cerca de 1,3 bilhões
desse fruto por ano (EMBRAPA, 2009).
Um dos maiores custos para realizar o tratamento de efluentes é a importação
de substâncias químicas para descontaminação de águas e outros materiais. Dessa
forma, Países emergentes podem fazer uma boa utilização de técnicas como esta,
visto que é uma medida eficaz para o tratamento de fármacos e diversos poluentes, e
se torna um método economicamente viável visto que há o reaproveitamento de
resíduos, contribuindo assim para minimizar os impactos ambientais causados pela
disposição inadequada dos mesmos.
Referências

BELISÁRIO, Marciela et al. O emprego de resíduos naturais no tratamento de efluentes contaminados


com fármacos poluentes. InterSciencePlace, v. 1, n. 10, 2009.

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