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🔴 Recados Importantes
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AULA 3
🔴 Base Legal
Se você quiser saber se algo é devido o ICMS ou ISS se faça a seguinte pergunta:
Com a transação realizada se tem a obrigação de fazer algo ou a obrigação de dar algo?
Serviço é ação de ser útil; ato ou efeito de servir. É também o estado de quem se
disponibiliza ou atua em benefício de outrem. É ainda a atividade realizada nas fileiras
CONTABILIDADE NO BRASIL
O ISS recai sobre circulação de bem imaterial (serviço). “Se aplica sobre a
obrigação de fazer”.
O ICMS recai sobre circulação de bem material (mercadoria). “Se aplica sobre a
obrigação de dar algo. ”
Então de regra geral o ISS é devido para o município do Prestador de Serviço e somente
como exceção são as situações descritas nos incisos do Art. 3º da Lei Complementar 116.
Sendo assim, quando houver serviços elencados nos incisos do Art. 3º o imposto retido
na operação intermunicipal é recolhido em definitivo, e exclusivamente, para a
prefeitura da localidade do serviço prestado, de acordo com as normas dessa
municipalidade.
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da
lista anexa;
anexa;
XXI - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09
No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera- seocorrido o
fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo territóriohaja extensão de
ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquernatureza, objetos de locação,
sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.
No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera- se ocorrido o
fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo
O fato da prestadora de serviço ser optante pelo Simples Nacional, não impede que
haja à retenção na fonte. A empresa optante, porém, precisará informar essas receitas
destacadamente, de modo que o aplicativo PGDAS as desconsidere da base de cálculo
do tributo objeto de retenção na fonte.
No entanto, essas receitas continuam fazendo parte da base de cálculo dos demais
tributos abrangidos pelo Simples Nacional.
Art. 25. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional
será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas calculadas na forma
prevista nos arts. 21, 22 e 24 sobre a base de cálculo de que tratam os arts. 16 a 19
§ 9° A ME ou EPP que tenha prestado serviços sujeitos ao ISS deverá informar: (Lei
Complementar n° 123, de 2006, art. 2°, inciso I e § 6°)
Art. 27. A retenção na fonte de ISS da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional,
somente será permitida nas hipóteses previstas no art. 3º da Lei Complementar nº 116,
de 2003, observado cumulativamente o seguinte:
Mas para deixar tudo de forma mais prática podemos elencar as retenções
estabelecidas pelos próprios municípios, dentro dos limites de suas competências, e
as retenções compulsórias, pois o artigo 6° da LC 116/2003 já determina que são
responsáveis:
c) Demolição;
No caso da construção civil, cuja haja retenção, a título de antecipação, de 1% (um por
cento) do valor bruto do serviço, o contribuinte fará a dedução posteriormente do
imposto devido na apuração mensal da pessoa jurídica.
A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. Porém, nada impede que as normas
municipais adotem procedimentos que sejam mais favoráveis ao contribuinte, dentro
é claro, dos limites impostos pela Lei Complementar 157 37/2002, de forma a ajustar a
carga tributária a cada situação em particular.
É necessário esclarecer que do total do serviço não se pode excluir, para fins de base
de cálculo do ISS, parcelas relativamente a outros impostos retidos (IRF, PIS, Cofins e
INSS).
Por este motivo, em termos práticos, temos as retenções estabelecidas pelos próprios
municípios, dentro dos limites de suas competências, e as retenções compulsórias,
pois o artigo 6° da LC 116/2003 já determina que são responsáveis:
c) Demolição;
b) eventual diferença centesimal entre o total dos percentuais e a alíquota efetiva será
transferida para o tributo com maior percentual de repartição na respectiva faixa de
receita bruta.
CONTABILIDADE NO BRASIL
🔴 FATOR “R”
A empresa optante pelo Simples Nacional que obter receitas decorrentes da prestação
de serviços previstas no inciso V deverá apurar o fator “R”, que é a relação entre
❖ Se o fator “R” for igual ou superior a 28%, a receita de prestação de serviço será
tributada na forma do Anexo III.
❖ Quando o fator “R” for inferior a 28%, a receita de prestação de serviço será tributada
na forma do Anexo V.
❖
Exemplo:
Empresa com 4 meses, soma a folha de pagamento divide por 4 e multiplica por 12,
faça o mesmo com a Receita Bruta. Divida Folha de Pagamento proporcional
encontrada pela Receita Bruta proporcional encontrada.
De 720.000,01 a
4ª Faixa 16,00% 35.640,00
1.800.000,00
De 1.800.000,01 a
5ª Faixa 21,00% 125.640,00
3.600.000,00
De 3.600.000,01 a
6ª Faixa 33,00% 648.000,00
4.800.000,00
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos
tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5ª faixa, quando a alíquota efetiva for
superior a 14,92537%, a repartição será:
Valor a Deduzir
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota
(em R$)
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos
tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5ª faixa, quando a alíquota efetiva for
superior a 12,5%, a repartição será:
5ª Faixa, (Alíquota efetiva - 5%) (Alíquota efetiva - (Alíquota efetiva - 5%) x (Alíquota efetiva - Percentual de
CONTABILIDADE NO BRASIL
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
De 720.000,01 a
4ª Faixa 20,50% 17.100,00
1.800.000,00
De 1.800.000,01 a
5ª Faixa 23,00% 62.100,00
3.600.000,00
De 3.600.000,01 a
6ª Faixa 30,50% 540.000,00
4.800.000,00