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Diagnóstica
Psicopedagógica
Clínica
ENTREVISTA COM O SUJEITO
Nome:
Escola Atual:
Série: _ Período:
Nome do Professor:
Gostaria de fazer um trabalho comigo para verificarmos onde posso lhe ajudar?
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PROFISSIONAL
PARA REALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO
São partes no presente instrumento particular de Contrato de Prestação de Serviço
Profissional, de um lado, como CONTRATADO/A:
........................................................................
........................................................................................................................................................,
proprietário/a do Espaço Psicopedagógico ....................................................................................
........................................................................................................................................................,
portador/a do RG .........................................................., CPF.......................................................,
CF ..................................................., inscrito/a na Associação de Psicopedagogia – Seção
.........................., sob nº ......................., com certificado de pós-graduação Lato Sensu em
Psicopedagogia, registrado no..................................................................................................,
sob nº ..........................................., fls. ........................................, livro.........................................,
situado em ………....................................................………......................................................…
e, de outro, como CONTRATANTE: O/A Sr./a ...............................................................................
........................................................................................................................................................,
portador/a do RG .........................................................., CPF.......................................................,
residente e domiciliado/a na cidade de ..........................................................................................
............................................................., no...................................................................................,
pelos serviços de atendimento Psicopedagógico pela profissional, o/a CONTRATANTE se
compromete pagar ao/à CONTRATADO/A a importância de R$..................................................,
............................................................................................... (reais) por cada encontro realizado.
O valor total referente aos atendimentos fica no valor mensal de R$ R$
..................................................,........................................................................................(reais).
NORMAS DE FUNCIONAMENTO:
Temos por finalidade o esclarecimento de alguns critérios básicos que englobam o êxito do
tratamento, a fim de estabelecer com esses procedimentos a igualdade de direito e deveres
que norteiam nossos interesses comuns.
DO PAGAMENTO
1. Deverá ser efetuado no primeiro dia de atendimento, o valor mensal pela quantidade total no
mês.
2. O não comparecimento deverá ser informado com antecedência de no mínimo 24 horas,
neste caso o valor é cobrado, tendo a possibilidade de reposição, mediante aos horários
disponíveis.
3. O tempo de duração são de 50 minutos, ficando o atraso na responsabilidade do cliente
4. O não comparecimento sem justificativa por duas sessões consecutivas, implicará, na
disponibilidade do horário.
5. Caso o não comparecimento seja do profissional, a sessão não será cobrada ou veremos a
possibilidade de reposição.
OBSERVAÇÕES
1. As sessões que incidirem nos dias feriados serão descontadas da mensalidade.
2. É necessário priorizar o dia e horário do seu atendimento, para que outras atividades não
venham interferir na terapia.
A SUA DEDICAÇÃO É IMPRESCINDÍVEL
Cordialmente, ..................................................................................
[Psicopedago/a]
Estou ciente das normas de funcionamento.
NOME DO CLIENTE
ANAMNESE PSICOPEDAGÓGICA
DADOS DO ALUNO
Nome:
Sexo: ( )F( )M
Naturalidade: Nacionalidade:
Nome da mã e:
Nome do pai:
Descreva os pais:
Religiã o da família:
DADOS DA ESCOLA
Escola:
Nível: fundamental ( ) médio ( ) superior ( ) Série:
Histó rico da escola (missã o, visã o, valores e proposta pedagó gica):
Sistema de avaliaçã o:
Qual a queixa?
A criança é reprimida ou tem liberdade para expressar suas ideias e opiniõ es?
Explique.
HISTÓRICO DE VIDA DO ALUNO
A gravidez foi desejada? Sim ( ) Nã o ( )
Como foi a gestaçã o e o parto?
Amamentaçã o? Peito ( )
(assimilaçã o/acomodaçã o, afetividade) Mamadeira ( )
Tem hora para comer? Sim ( ) Nã o ( )
Com que idade deixou as fraldas?
Como lidou com essa mudança?
É estabanado? Sim ( ) Nã o ( )
É agitado? Sim ( ) Nã o ( )
Brinca com segurança? Sim ( ) Nã o ( )
Tem medo de brincar no parque? Sim ( ) Nã o ( )
Com qual idade começou a falar? Sim ( ) Nã o ( )
Falavam para ele/ela repetir? Sim ( ) Nã o ( )
Ele trocava as letras? Sim ( ) Nã o ( )
Quais letras? Sim ( ) Nã o ( )
Era corrigido? Sim ( ) Nã o ( )
Atualmente, ainda troca letras? Sim ( ) Nã o ( )
Consegue contar uma histó ria com começo, meio e fim? Sim ( ) Nã o ( )
Dorme quantas horas por dia?
Dorme tranquilo? Sim ( ) Nã o ( )
Tem sono é agitado? Sim ( ) Nã o ( )
Tem pesadelos? Sim ( ) Nã o ( )
Dorme sozinho? Sim ( ) Nã o ( )
Tem medo de dormir sozinho? Sim ( ) Nã o ( )
Que horas acorda?
Que horas vai dormir?
HISTÓRIA CLÍNICA DA CRIANÇA
Tem problema respirató rio (bronquite, asma)? Sim ( ) Nã o ( )
Alergias? Se sim, quais?
Sim ( ) Nã o ( )
ASPECTOS DE RELACIONAMENTO
A criança gosta de chamar a atençã o para si? Sim ( ) Nã o ( )
Tem dificuldade de dividir brinquedos? Sim ( ) Nã o ( )
Apresenta mudança de comportamento variando o humor Sim ( ) Nã o ( )
sem motivo aparente?
Aceita ser disciplinado? Sim ( ) Nã o ( )
Respeita as regras impostas? Sim ( ) Nã o ( )
ASPECTO DE RACIOCÍNIO
A criança reconhece quando erra? Sim ( ) Nã o ( )
Tenta justificar os erros? Sim ( ) Nã o ( )
Presta atençã o quando é solicitada? Sim ( ) Nã o ( )
Compreende o que é solicitado? Sim ( ) Nã o ( )
Acompanha o curricular escolar proposto? Sim ( ) Nã o ( )
ASPECTO DA LINGUAGEM ORAL
Presta atençã o a detalhes quando faz a leitura? Sim ( ) Nã o ( )
Expressa seu pensamento com sequência ló gica? Sim ( ) Nã o ( )
Apresenta inibiçã o ao falar? Sim ( ) Nã o ( )
Troca letras ou fonemas ao falar? Sim ( ) Nã o ( )
Expressa suas ideias com segurança? Sim ( ) Nã o ( )
DADOS DA FAMÍLIA
Os pais brigam na frente da criança? Sim ( ) Nã o ( )
Corrigem a criança na frente dos outros? Sim ( ) Nã o ( )
Como é o critério de disciplina na família?
1. Consignas e Intervenções
Consignas para pesquisa: “Para que serve isto, o que você fez, que
horas sã o, que cor você está utilizando?”.
Temática: Consiste em tudo que o sujeito diz, o que terá , como toda conduta
humana, um aspecto manifesto e outro latente.
Dimensão afetiva
Alguns indicadores:
Alteraçõ es no campo geográ fico e o de consciência (distraçã o, inadequaçã o da
postura, fugas etc.)
1Modificabilidade Cognitiva Estrutural (MCE) consiste na capacidade que o organismo humano possui de
mudar a estrutura do seu funcionamento, considerando a inteligência como um processo dinâ mico de
autorregulaçã o apto para dar respostas aos estímulos ambientais.
Ordem e escolha dos materiais. Aparecimento de condutas reativas (choro,
ansiedade etc.)
Dimensão cognitiva
Alguns indicadores:
Leitura dos objetos e situaçã o.
2. Postura do Examinador
Lança mã o de vá rios tipos de consignas para maior riqueza das observaçõ es.
Caso o avaliado permaneça sem iniciativa, devemos lembrar também que esta
também é uma postura a ser analisada, é uma forma de agir frente a situaçõ es
novas, deve ser avaliada em seus vá rios fatores.
3. Formas de Registro
Deve-se anotar tudo que ocorrer, postura, açõ es, palavras, frases etc.
4. Levantamento das Hipóteses
As hipó teses serã o levantadas de acordo com as observaçõ es feitas durante a
entrevista. Levando-se em conta as três linhas de pesquisa que serã o realizadas:
cognitiva, afetiva e orgânico-funcionais.
Quando as hipó teses nos levarem a uma á rea específica (por exemplo:
psicologia, fonoaudiologia, neurologia etc.), deve-se pedir a avaliaçã o de um
profissional competente, sempre que possível.
Material:
Crianças menores: massa de modelar, cubos, jogos de encaixe, livros.
Crianças maiores: folhas lisas, folhas pautadas, lá pis, borracha, régua, compasso,
lá pis de cor, canetinha, cola, livro, revista, jogos.
Psicopedagogo:
Ponha o material sobre a mesa e peça para o aprendiz para iniciar a EOCA.
CHECK LIST
2. Identifique o material que está sobre a mesa (dar nome aos objetos)
Observador Sim ( ) Nã o ( )
Nomeia tudo Sim ( ) Nã o ( )
Apresenta dificuldade em lembrar-se dos nomes dos objetos Sim ( ) Nã o ( )
Possui fala infantilizada Sim ( ) Nã o ( )
3. Gostaria de saber o que você sabe fazer com o material que está sobre a mesa
Como é sua postura (ao sentar)?
Diagnóstico Operatório
Apó s intensas pesquisas, Jean Piaget e colaboradores, elaboraram as provas
do diagnó stico operató rio que determinam o grau de aquisiçã o de algumas noçõ es
chaves do desenvolvimento cognitivo, tais como: noçã o de tempo, espaço,
conservaçã o, causalidade, nú mero etc.
Por meio das provas operató rias é possível detectar o nível da estrutura
cognitiva com a qual o sujeito opera diante da situaçã o apresentada, ou seja, o nível
de pensamento alcançado pelo sujeito.
Momento do Diagnóstico
1. Vínculo.
4. A ordem ou consigna.
5. A pergunta propriamente dita nã o precisa ser translú cida que dirija ou direcione
a resposta.
6. Resposta.
8. Pedido de argumentaçã o.
Provas Horizontais
1. Seriaçã o
2. Nú meros pequenos
3. Dicotomia
Quantidade e inclusã o de classes
Interseçã o de classes
Transvasamento de líquidos
Massa
Peso
Comprimento
Espaço unidimensional
Superfície
Espaço bi e tridimensional
Substâ ncias homogêneas
4. Qualificação da inclusão de classes: Esta prova pode ser realizada com flores,
como o original, ou com animais ou frutas, pois permite avaliaçã o da qualificaçã o
inclusiva a respeito das classes com os elementos das subclasses.
2
Bärbel Elisabeth Inhelder (1913-1997) foi uma psicóloga suíça mais conhecida por seu trabalho Jean Piaget e suas
contribuições para o desenvolvimento infantil.
Conservação de peso: Esta prova tem êxito no segundo nível das operaçõ es
concretas e indaga sobre o grau de aquisiçã o da invariâ ncia de peso.
Nome:
Data:
Idade cronoló gica:
Quadro de resultados esperados das provas conforme a idade
Não Conduta
Prova Conservação
conservação intermediária
Conservaçã o de quantidades 4-5 anos 5-7 anos A partir de 7 anos
Classificaçã o 4-5 anos 5-6 anos A partir de 6 anos
Seriaçã o 3-4 anos 6 anos 7-8 anos
(Tateamento)
Inclusã o de classes 5-6 anos 6-7 anos 7-8 anos
Transvasamento de líquidos 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Composiçã o quantidade de líquidos 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Conservaçã o quantidade matéria 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Conservaçã o de superfície 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Conservaçã o de peso 6-7 anos 7-8 anos A partir 8-9 anos
Conservaçã o de comprimento 6-7 anos 7-8 anos A partir 8 anos
Interseçã o de classe 4-5 anos 6 anos 7-8 anos
Conservaçã o de volume 7-8 anos 9-10 anos 11-12 anos
Composiçã o de pesos 7-8 anos 9 anos 10-12 anos
Combinaçã o de fichas
Permutaçã o de fichas
Nível Observações
Intuitivo global
Pré-operató rio Intuitivo articulado
Operató rio
Operató rio-concreto Concreto hipotético
1ª Fase) GARATUJA
Período Sensó rio-motor (0 a 2 anos de idade).
A figura é inexistente, a criança utiliza a imaginaçã o, por imaturidade da
coordenaçã o motora, o desenho é desordenado.
2ª Fase) PRÉ-ESQUEMATISMO
Período pré-operató rio (2 a 7 anos de idade).
A criança consegue fazer relaçã o entre desenho, o pensamento e a realidade,
porém, os desenhos ainda sã o dispersos.
As cores nã o possuem relaçã o com a realidade, mas com os sentimentos.
A figura humana está relacionada com a maturaçã o da percepçã o e
desenvolvimento cognitivo.
3ª Fase) ESQUEMATISMO
Período operató rio-concreto (7 a 12 anos de idade).
A criança começa a expressar suas experiências, a percepçã o começa a
amadurecer.
Utiliza a linha como base e começa a perceber o espaço, o conceito de figura
humana, mas ainda apresenta exageros, omissõ es e as cores sã o relacionadas
ao estado de emoçã o.
4ª Fase) REALISMO
Corresponde também ao período operató rio-concreto (7 a 12 anos de idade).
É a fase da transiçã o das operaçõ es concretas para as formais.
Nesta fase, a criança apresenta noçã o de espaço, abandona as linhas como
base, a figura humana apresenta roupas e formas.
5ª Fase) PSEUDONATURALISMO
Período operató rio-formal (+ de 12 anos de idade).
Nesta fase, o adolescente nã o utiliza o abstrato e desenho espontâ neo.
O desenho segue a personalidade, utilizam formas da sua personalidade.
O visual está relacionado com a realidade e suas emoçõ es.
O desenho assume a comunicaçã o sem palavras, expressa sentimentos,
inteligência, nível da maturaçã o neuroló gica.
3
Viktor Lowenfeld (1903-1960) foi professor de educação artística na Pennsylvania State University . Suas ideias influenciaram
muitos educadores de arte nos Estados Unidos do pós-guerra. Ele defendia que as "maneiras pelas quais crianças em diferentes
estágios de desenvolvimento artístico devem ser estimuladas por meios e temas apropriados, e (...) o currículo (...) guiado
principalmente por considerações desenvolvimentistas".
Rabiscação Longitudinal: A criança aprecia seus traçados e observa suas
produçõ es (movimento intencional). Ela nã o abandona as garatujas,
mas já aparecem bolinhas, cruzes, quadrados etc. (símbolos
praticamente isolados).
5ª Fase) PSEUDOREALISMO
12 anos de idade em diante.
O adolescente se preocupa com a perfeiçã o e a profundidade do desenho, o
que torna esse mais elaborado.
4
Jorge Visca é um psicólogo social argentino, divulgador da Psicopedagogia no Brasil. Formulou a Epistemologia Convergente,
que concebe a atividade clínica voltada para a integração de três frentes de estudo da Psicologia: Psicogenética (Piaget),
Psicanálise (Freud) e Psicologia Social (Rivière).
mecanismos sã o saudá veis, porém, em excesso, podem demonstrar um problema
psicoló gico. Os mecanismos de defesa sã o vários, mas citaremos três deles:
O Teste da Família
Tem o objetivo de avaliar como se dá o relacionamento global da família, bem
como em suas diferentes partes. É necessá rio deixar claro que antes de se
realizar esse teste é preciso investigar qual a visã o que o aluno tem de família
e como se encontra sua família, visto que, nos dias atuais, há grande variaçã o
na estrutura familiar, que outrora era formada basicamente por pai, mã e e
filhos. Atualmente, sabe-se que as famílias podem ser formadas por avó s, mã e
e filhos; ou por mã e e filhos; por filhos de pais separados que casaram com
um novo cô njuge e assim por diante. Todas essas relaçõ es devem ser
conhecidas e esclarecidas para evitar distorçõ es na aná lise do teste.
O procedimento do teste é o seguinte: É solicitado ao aluno que desenhe uma
família qualquer, que nã o a sua pró pria família, dessa forma liberamos o
aluno tanto no nível inconsciente quanto no nível crítico para falar de sua
família que pode ser representada como é na realidade ou como o ele mesmo
a idealiza. Posteriormente pedimos que dê nomes a cada um dos indivíduos
representados no desenho e que conte uma histó ria sobre essa família.
Teste Livre
Pode ser sobre algo que o aluno goste. Tem como objetivo observar o que faz
sentido emocional e concreto no dia a dia do aluno. A partir desse teste livre,
é possível conhecer um pouco mais as á reas de interesse dela no contexto
só cio afetivo.
Advertências Necessárias
A interpretaçã o de cada uma das provas projetivas deve ser feita em funçã o
do sujeito em particular e do total de informaçõ es que se obteve.
Os critérios para interpretaçã o sugeridos para cada prova devem somar-se aos
critérios gerais para a interpretaçã o das provas projetivas.
Coordenação fina
Diadococinesia (Marionetes)
Capacidade de executar movimentos rá pidos, repetidos e alternados. Testes de
diadococinesia podem avaliar tanto a fala quanto os membros superiores.
Cópia
Coloque a folha na horizontal e ofereça lá pis colorido.
Peça para que a criança pegue o lá pis e copie o que está vendo.
Coordenação Global
Andar – Ande pela sala livremente
Correr – Corra numa determinada direçã o
Pegar e arremessar a bola com as duas mã os, em seguida com uma, e
depois com a outra mã o.
Equilíbrio Dinâmico
Andar em uma linha reta
Andar em uma linha curva
Andar com um pé na frente do outro
Equilíbrio Estático
Ficar parado com os pés e os braços ao longo do corpo de olhos fechados (10
segundos).
Ficar num pé só (perna dobrada na altura do joelho para trá s, permanecer
por 10 segundos). Repetir com o outro pé.
Dissociação
Abrir e fechar as mã os juntas
A criança sentada com as mã os sobre a mesa faz o movimento com
a esquerda e a direita.
Abrir e fechar as mã os alternadamente.
Dissociaçã o entre mã o direita e mã o esquerda: a criança bate as duas mã os
sobre a mesa e depois só a direita, novamente as duas e depois só a direita.
Dissociaçã o entre mã os e pés: bater um pé e bater palmas, bater o outro
e bater palmas.
Lateralidade
Qual a sua mã o direita?
Qual a sua mã o esquerda?
Qual seu pé direito?
Qual seu pé esquerdo?
Qual seu olho direito?
Qual minha mã o esquerda?
Qual minha mã o direita?
Coloque a:
Mã o ESQUERDA no olho DIREITO
Mã o DIREITA no olho ESQUERDO
Mã o ESQUERDA na orelha DIREITA
Mã o DIREITA na orelha ESQUERDA
Mã o esquerda no olho ESQUERDO
Mã o DIREITA no olho ESQUERDO
Esquema Corporal
Peça à criança reconhecer as partes do corpo em si e no examinador.
Se a criança tiver mais de 6 anos solicitar mais detalhadamente.
Orientação Espacial
Pesquisar com a criança noções de espaço
O que tem acima de você?
O que tem abaixo de você?
O que tem à sua frente?
O que tem atrá s de você?
De que lado seu está o objeto?
Orientação Temporal
Noção de velocidade
Peça para a criança andar devagar
Peça para a criança andar bem depressa
Peça para a criança andar de pressa e você faz o mesmo percurso a passos
lentos e pergunta quem chegou primeiro e por quê?
O que anda mais depressa: o coelho ou a tartaruga?
Como você chega primeiro em um lugar, correndo ou pulando?
Noção de tempo
O que você estava fazendo antes de vir aqui?
Qual o exercício que você fez antes deste?
Para você entrar numa sala em que a porta está fechada, o que você
precisa fazer?
O que você fez depois que entramos aqui?
O que você faz depois que põ e o pijama?
O que você faz antes do almoço?
O que você faz depois do almoço?
Ritmo
Peça à criança que bata com o lá pis sobre a mesa no ritmo dela
Peça à criança que bata com o lá pis na mesa em um ritmo lento e depois mais
rá pido.
Peça à criança que escute bem e faça como o examinador. Suspenda apó s
quatro estruturas erradas. (colocar um anteparo para que a criança nã o veja o
lá pis enquanto bate).
Ensaio O O
1ª sequência OOO
2ª sequência OO OO
3ª sequência O OO
4ª sequência O O O
5ª sequência OOOO
6ª sequência O OOO
7ª sequência OO O O
8ª sequência O OO O
Nome: Data: / /
Examinador:
História da escrita
A escrita, enquanto sistema semió tico usado para representar de forma
grá fica a linguagem verbal, foi construída pela humanidade durante milhares de
anos.
Esse breve histó rico permite afirmar que a linguagem escrita é fruto de uma
construçã o do homem, calçada nas necessidades de comunicaçã o e perpetuaçã o
desta linguagem.
No processo descrito por Ferrero, as crianças percebem que para cada som,
há uma determinada forma. As fases do processo sã o:
– Segunda fase: A hipó tese é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas
diferentes. A criança procura combinar as letras que é capaz de reproduzir.
– Terceira fase: Sã o feitas tentativas de dar valor sonoro para cada uma das letras
que compõ e a palavra. Nessa fase, a criança usa formas grá ficas para escrever
palavras com duas sílabas.
– Quarta fase: Ocorre a transiçã o da hipó tese silá bica para a alfabética. Nessa fase,
ela concebe que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das
palavras, embora, nã o a façam corretamente.
– Quinta fase: A criança atinge o está gio da escrita alfabética. Ela compreende que
para cada um dos caracteres da escrita há valores menores que a sílaba. A criança é
capaz de formar a representaçã o de inú meras sílabas, mesmo daquelas sobre as
quais nã o tenha se exercitado.
TABELA 1: CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PARA APLICAÇÃO DA PROVA ESCRITA DE QUATRO PALAVRAS E
UMA FRASE SEGUNDO FERREIRO E TEBEROSKY (1991)
1ª Etapa Desenho do objeto de forma livre, Desenhando o objeto a criança inicia sua
Pictográfica nã o havia convençã o construçã o grá fica representativa
Desenho arbitrá rio do som, onde Faz a hipó tese silá bica
4ª Etapa Descobre a correspondência som/sinal
cada sinal grá fico corresponde a um
Silábica grá fico
som
Reduçã o de sinais Surgimento das
5ª Etapa A criança faz sua mais importante
leis de combinaçã o
Alfabética descoberta: as leis da combinaçã o
Correspondência fonema/ grafema
Nível Categoria Subcategoria
A – Grafismos primitivos, escritas Grafismo primitivo
unificadas ou sem controle de Escritas unigrá ficas
qualidade Escritas sem controle de qualidade
Escritas fixas com predomínio de grafias
B – Escritas Fixas
convencionais
1. Sequência de repertó rio fixo com
1º Nível quantidade variá vel
Pré-silábico 2. Quantidade constante com repertó rio
C – Escritas diferenciadas fixo parcial
(com predomínio de grafias 3. Quantidade variá vel com repertó rio
convencionais) Parcial
4. Quantidade constante com repertó rio de
posiçã o variá vel
5. Quantidade variá vel com repertó rio
Variá vel
D – Escrita diferenciada com valor Quantidade e repertó rio variá veis e
sonoro inicial presença de valor sonoro inicial.
1. Escritas silá bicas iniciais, sem o
predomínio do valor sonoro convencional
2. Escritas silá bicas iniciais com valor
A – Escritas silá bicas iniciais sonoro convencional sem correspondência
sonora
3. Escritas silá bicas iniciais com valor
2º Nível sonoro em escritas e correspondência
Silábico 1. Escrita silá bica com marcada exigência de
quantidades e sem predomínio do valor
B – Escritas silá bicas com marcada sonoro convencional
exigência de qualidade 2. Escrita silá bica com marcada exigência de
qualidade e predomínio do valor sonoro
Convencional
1. Escritas, sem predomínio do valor
C – Escritas silá bicas escritas sonoro convencional
2. Escritas silá bicas com predomínio do
valor sonoro convencional
1. Escrita Silá bico-alfabética sem
3º Nível predomínio de valores sonoros
Silábico Escritas silá bico-alfabéticas 2. Escrita Silá bico-alfabética com
predomínio de valores sonoros
convencionais
Escritas alfabéticas em predomínio do
4º Nível valor sonoro convencional
Alfabético Escritas alfabéticas Escrita alfabética com falhas na utilizaçã o
dos valores sonoros convencionais
Escritas alfabéticas com valor sonoro
AVALIAÇÕES PARA CRIANÇAS DE 6-7 ANOS DE IDADE
(Elaborado e cedido pelo CTM)
Organização sequencial
Histó rias em tirinhas
Completar sentenças
Avaliar as funçõ es executivas, a atençã o, a concentraçã o, memó ria
Processamento auditivo
Ritmos/sons
Palavras simétricas
Memó ria
Processamento visual
Figuras incompletas
Figura/fundo
Reconhecimento de figuras e imagens
Processamento visuoespacial
Copiar letras e palavras
Compreensã o de comando do enunciado
Organizaçã o espacial
Idade Observação
Até 2 meses Chora e movimenta o corpo
2 a 3 meses Produz sons
4 a 7 meses Pronuncia sílabas
8 a 12 meses Forma os primeiros vocá bulos
12 a 18 meses Apresenta vocabulá rio de 10 a 50 palavras
2 anos Forma frases de 3 a 4 palavras
3 anos Compreende quase tudo que ouve
4 a 5 anos A linguagem da criança é parecida com a do adulto
Postura do profissional
– Escrita unigráfica: Caracteriza-se por utilizar só uma grafia para cada palavra ou
frase a representar. Cada linha representa uma palavra ou frase.
A quantidade é constante
O repertó rio pode ser fixo (utilizado na mesma grafia)
O repertó rio pode ser variá vel
A (brigadeiro) F
L (pipoca) (suco)
C (bis)
– Escrita sem controle de quantidade: Precede o ato de escrever. Para cada palavra
escreve-se uma linha com muitos símbolos, geralmente, iguais, tomando como
referência o início e o fim da linha. É determinada pela observaçã o que é o limite do
papel que controla a quantidade de sinais a serem utilizados. Exemplos:
1. Borboleta
2. Peixe
Fonte: nivelesdeescr.blogspot.com/2015/10/niveles-de-escritura-1.html
Escritas fixas
Estas escritas se utilizam grafias convencionais (na sua totalidade ou com
pouquíssimas exceçõ es) e pelo controle de qualidade desta grafia (nã o usa uma só
letra, nem um nú mero indeterminado). Nã o apresenta a exigência de diferenciar os
sinais ao representar nomes diferentes. Cada letra nã o possui ainda valor sonoro
por si só . Assim, a leitura permanece realizada de modo global (Picolli; Camini,
2013). Predomina a escrita em letra de imprensa maiú scula (Multieducaçã o).
– Escrita fixa: A mesma série de letras, na mesma ordem, serve para representar
diferentes nomes. A criança nesta subcategoria já adquiriu grafias convencionais,
mas nã o usa para reproduzir diferenças objetivas em sua escrita. Exemplos:
ALNI
A O 8 (borboleta)
(brigadeiro) A L
A O 8 (mar) N I (pipoca) A L
A O 8 (gato) N I (suco)
A L N I (bis)
Escritas Diferenciadas
S A M T (brigadeiro)
A M T (pipoca)
A M T S A (suco)
S A T (bis)
H R U M (brigadeiro)
A S G K (pipoca)
O N B J (suco)
C F T V (bis)
R A M Q N (brigadeiro)
A B E A M F (pipoca)
G E P F A (suco)
O S D L (bis)
– Escritas diferenciadas com valor sonoro inicial e/ou final: As diferenciaçõ es entre
escritas se representam plenamente desenvolvidas nesta categoria, com o
acréscimo de um dado importante, que é a presença de letra com correspondência
sonora (uma só letra, quase sempre a primeira). Esta categoria é uma zona
intermediá ria entre a ausência de correspondência sonora (nível pré-silá bico). No
entanto, a letra que inicia a escrita nã o é fixa nem aleató ria, mas tem relaçã o com o
valor sonoro da primeira sílaba da palavra (prenú ncio do nível silá bico). Além disso
a quantidade e o repertó rio sã o variá veis. Exemplos:
I M S A B R O (brigadeiro)
I B R N S A (pipoca)
U R M T O (suco)
I N B O X I X (bis)
2. NÍVEL SILÁBICO
A S R O M T
su co bri ga dei ro
B U D R
pi po ca bis
I T M O P Q A R O G I
bri ga dei ro pi po ca su co bis
B H D O P O K U O B I
bri ga dei ro pi po ca su co bis
B H D U L E (brigadeiro)
I O K E C (pipoca)
I O K U (suco)
I S I S (bis)
3. SILÁBICA - ALFABÉTICA
Nessa fase, a criança ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora
escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais nítida nas sílabas complexas.
Exemplos:
B I H D R O (brigadeiro)
P I P O K (pipoca)
S U K O (suco)
B I Z (bis)
4. ALFABÉTICA
BRIGADEIR
O PIPOCA
SUCO
BIS
Nome: Data: / /
Diante de duas cartelas escritas MESA e CADEIRA, pergunte à criança onde está
escrito CADEIRA.
( ) Acertou ( ) Errou
Como você sabe?
Diante do par de palavras PÉ e DEDO, o examinador fala: Onde você acha que está
escrito DEDO?
( ) Acertou ( ) Errou
Por que?
PROVA DE LEITURA SEM IMAGEM
Nome: Data: / /
1. Leitura de Palavras
1.1 Apresente à criança uma lista de palavras e pergunte: O que você acha que
está escrito em cada linha da ficha?
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
1.3 Níveis
( ) Nã o utiliza o referencial
( ) Preocupa-se com a extensã o da palavra escrita em relaçã o ao tamanho do objeto
( ) Preocupa-se com a extensã o da palavra escrita e da emitida oralmente, sem a
correspondência sonora
( ) Preocupa-se com alguns sons da palavra escrita que já conhece
Leitura da palavra com algumas falhas, reformula o produto em funçã o da
( )
compreensã o da mesma
( ) Leitura correta da palavra
Observaçõ es:
PROVA DE LEITURA COM IMAGEM
Nome: Data: / /
1. Leitura de Palavras
Apresente à criança 7 fichas onde existem uma figura familiar e um texto
abaixo de cada imagem. Pergunte:
Há algo para ler? ( ) Sim ( ) Nã o
Onde? ( ) Apontou ( ) Nã o apontou
O que está escrito?
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
1.3 Níveis
( ) Texto e desenhos nã o sã o diferenciados
( ) O texto é considerado como uma etiqueta do desenho: nele figura o nome do
objeto desenhado; há diferenciaçã o entre texto e desenho
( ) As prioridades do texto fornecem indicadores que permitem sustentar a
antecipaçã o feita a partir da imagem
Observaçõ es:
LEITURA DE ORAÇÕES
Nome: Data: / /
2. Leitura de orações
Apresente à criança 4 fichas com imagem e texto. Pergunte:
Há algo para ler? ( ) Sim ( ) Nã o
Onde? ( ) Apontou ( ) Nã o apontou
O que está escrito?
1.
2.
3.
4.
2.3 Níveis
( ) Desenho e escrita nã o estã o diferenciados
( ) Diferenciaçã o entre escrita e desenho
( ) Inicio de consideraçã o de algumas propriedades grá ficas do texto
( ) Busca de uma correspondência termo a termo, entre fragmentos grá ficos e
segmentaçõ es sonoras
Observaçõ es:
OBSERVAÇÃO DE LEITURA
Nome: Data: / /
Série: Idade:
Acrescenta palavras
Salta linhas
Substitui palavras por outras conhecidas ou
inventadas
Inverte sílabas ou palavras
Observaçõ es:
LEITURA COMPREENSIVA
Nome: Data: / /
Série: Idade:
Reconheceu Lembrou
Compreensão
Sim Não Sim Não
Detalhes
As ideias principais
Açõ es em sequência
Relaçõ es de causa e efeito
Traços dos personagens do texto
COMPREENSÃO DE TEXTO
Velocidade da leitura
( ) Rá pida
( ) Lenta
( ) Média
( ) Com ritmo
( ) Sem ritmo
Característica da leitura
( ) Expressiva
( ) Sílaba por sílaba
( ) Vacilante
( ) Palavra por palavra
Atitude
( ) Assinala a linha com o dedo
( ) Movimenta a cabeça enquanto lê
( ) Movimenta apenas os olhos, com coordenaçã o ocular
( ) Assinala a linha com o dedo
( ) Movimenta a cabeça enquanto lê
( ) Movimenta apenas os olhos, com coordenaçã o ocular
Tipos de erro
( ) Omite letras/palavras
( ) Troca letras/palavras
( ) Acrescenta letras ou sílabas
( ) Pula linha sem percepçã o do fato
( ) Substitui palavras por outras
( ) Nã o obedece à pontuaçã o
Compreensão de leitura
( ) Compreende o que lê
( ) Compreende apenas parte do que lê
( ) Nã o compreende o que lê
HABILIDADES DA ESCRITA
Incompreensível e ilegível? ( ) Sim ( ) Nã o
Falta orientaçã o espacial? ( ) Sim ( ) Nã o
Faltam sinais de pontuaçã o nas palavras? ( ) Sim ( ) Nã o
Faltam sinais de pontuaçã o no texto? ( ) Sim ( ) Nã o
Inversã o de letras? ( ) Sim ( ) Nã o
Há omissã o de letras? ( ) Sim ( ) Nã o
Há aglutinaçã o? ( ) Sim ( ) Nã o
Confusã o de letras ou fonemas parecidos? ( ) Sim ( ) Nã o
Tem postura ao escrever? ( ) Sim ( ) Nã o
AVALIAÇÃO DA VERBALIZAÇÃO
Atém-se a detalhes? ( ) Sim ( ) Nã o
Possui repertó rio vocabulá rio? ( ) Sim ( ) Nã o
Expressa pensamento com ló gica? ( ) Sim ( ) Nã o
Apresenta inibiçã o ao falar? ( ) Sim ( ) Nã o
Troca letras ou fonemas? ( ) Sim ( ) Nã o
Fala muito baixo? ( ) Sim ( ) Nã o
Expressa-se de maneira confusa? ( ) Sim ( ) Nã o
Conta histó ria com começo, meio e fim? ( ) Sim ( ) Nã o
Fala em ritmo adequado? ( ) Sim ( ) Nã o
INCLUSÃO DE CLASSES
Faz quantificaçã o? ( ) Sim ( ) Nã o
Responde acertadamente as perguntas de subtraçã o? ( ) Sim ( ) Nã o
Responde assertivamente a quantificaçã o inclusiva? ( ) Sim ( ) Nã o
INTERCESSÃO DE CLASSES
Compreende as perguntas de intersecçã o e inclusã o? ( ) Sim ( ) Nã o
Hesita responder? ( ) Sim ( ) Nã o
Responde bem todas as perguntas? ( ) Sim ( ) Nã o
ESPAÇO UNIDIMENSIONAL
Consegue reproduzir a torre exclusivamente pela apreciaçã o ( ) Sim ( ) Nã o
visual e global?
A percepçã o visual diminui e começa a usar o pró prio corpo ( ) Sim ( ) Nã o
como elemento de medida?
ESPAÇO BIDIMENSIONAL
Utiliza o material para medir o ponto? ( ) Sim ( ) Nã o
Utiliza apenas como medida? ( ) Sim ( ) Nã o
Utiliza as duas dimensõ es para medir? ( ) Sim ( ) Nã o
ESPAÇO TRIDIMENSIONAL
Somente realiza cá lculos visuais? ( ) Sim ( ) Nã o
Utiliza vá rias medidas? ( ) Sim ( ) Nã o
Utiliza argumentos vá lidos com facilidade? ( ) Sim ( ) Nã o
COMBINAÇÃO DE FICHAS
Consegue descobrir possibilidades das diversas combinaçõ es? ( ) Sim ( ) Nã o
As combinaçõ es sã o incompletas? ( ) Sim ( ) Nã o
Consegue descobrir várias combinaçõ es? ( ) Sim ( ) Nã o
PERMUTAÇÃO DE FICHAS
Consegue perceber as possibilidades de permutaçã o? ( ) Sim ( ) Nã o
Realiza permutas incompletas? ( ) Sim ( ) Nã o
Consegue fazer as permutaçõ es? ( ) Sim ( ) Nã o
CONCLUSÃO:
Pronúncia
A pronú ncia correta das palavras ou frases é um pré-requisito muito
importante para aprendizagem da linguagem escrita. Deve ser avaliado de acordo
com a idade cronoló gica, com seu está gio de desenvolvimento, levando isto em
conta, se a criança apresenta dificuldades de pronunciar corretamente as palavras
poderá vir a encontrar obstá culos na aprendizagem da leitura escrita; por outro
lado, se apresenta problemas em associar sons que ouve com movimentos
articulató rios necessá rios para sua reproduçã o oral pode-se esperar que também
apresente dificuldades em associar os sons falados e ouvidos ao movimento grá fico
da linguagem escrita
É melhor percebida depois dos sete anos, no período de alfabetizaçã o.
Vocabulário
É a capacidade de falar palavras conhecendo seu significado com base na
pró pria existência. Crianças que apresentam reduzido vocabulá rio oral poderã o
apresentar problemas na compreensã o dos materiais lidos por que nem tudo que
vai conseguir decodificar terá correspondência com sua experiência vivida (para
compreender tem que ter vocabulá rio – leitura é sua interpretaçã o).
Sintaxe Oral
Habilidade de formular oralmente frases com sintaxe correta. Implica na
perfeita elaboraçã o mental das unidades bá sicas do pensamento, que sã o as frases
(elaborar uma frase corretamente). Ao elaborar a frase mentalmente e articulá -la, a
criança deve respeitar a ordem dos vocabulá rios, os tempos verbais, concordâ ncia
nominal etc. Quando a criança apresenta dificuldades na sintaxe oral,
possivelmente, terá na linguagem escrita a mesma dificuldade caracterizada por
condiçõ es das palavras ou pronomes, mudança na ordem de apresentaçã o dos
vocá bulos e outros erros de gramá tica.
Consigna: “Olhe estas figuras. Escolha a que mais gostou. Agora me conte uma
história sobre ela”.
Análise qualitativa:
Se a histó ria tem sentido
Se existe sequência ló gica temporal
Se existe relaçã o entre fatos e gravuras
Se há fantasia ou realidade
Se há alteraçõ es fonoarticulató rias
Como é o vocabulá rio: rico, pobre, limitado, adequado a idade e ao meio,
repetitivo
Sintaxe (verificar o uso correto de advérbios, pronomes,
substantivos, concordâ ncia verbal, como a criança utiliza)
Como a criança articula as palavras
Troca de palavras
Anotar como a criança fala.
Importante! Ofertar o má ximo de seis ou sete gravuras. Usar este teste no final da
avaliaçã o.
Memória
Memória de frases: 6 frases apresentadas que a criança deverá repetir.
Consigna: “Direi algumas frases e gostaria que você os repetisse para mim. Pode
repetir só o que você lembrar. Vou dizer só uma vez, por isso preste atenção”.
Conceituação
Identificação dos absurdos: 6 frases onde os absurdos sã o indicados pela criança.
Consigna: “Vou dizer algumas frases e gostaria que no final de cada uma delas você
me dissesse se o que aconteceu na frase é absurdo ou não, isto é, pode ou não
acontecer e porque você achou ou não absurdo este fato”.
Definição de palavras: Palavras que a criança deverá repetir por gestos usos,
descriçã o etc.
Consigna: “Vou perguntar o que é tal objeto e você me responderá o que souber”.
PARTE 2
MEMÓRIA PARTE 2A
Memória: Memó ria de frases.
Consigna: “Eu vou dizer uma frase e gostaria que você a repetisse, pode repetir o que
você lembrar, eu direi uma vez somente, por isso preste atenção” .
MEMÓRIA PARTE 2B
Memória: Memó ria de dígitos. Conjunto de dígitos para a criança repetir. Anotar a
ordem que foi dita pela criança.
Consigna: “Agora eu direi alguns números e gostaria que você, como fez com as
frases, me repetisse”.
1) 3•8•6
2) 2•7•5
3) 9•0•4
4) 7•3•2
5) 3•4•1•7
6) 6•1•5•8
7) 7•2•0•9
8) 1•5•8•6
9) 9•4•7•3•1
10) 8•4•2•3•9
11) 5•2•1•8•3
12) 7•0•4•9•6
MEMÓRIA PARTE 2C
Memória: Memó ria de relatos. 3, 4, 5 e 6 fatos que a criança deve repetir e anotar
os relatos.
Consigna: “Eu vou contar algumas histórias bem pequenas e gostaria que você
repetisse, se possível usando as mesmas palavras”.
CONCEITUAÇÃO
PARTE 3A
Identificação dos absurdos: 6 frases onde os absurdos deverã o ser apontados
pela criança. Anotar as respostas.
Consigna: “Vou dizer algumas frases e no final de cada uma delas você me dirá se o
fato que aconteceu na frase é absurdo ou não, isto é, não pode acontecer ou se pode
acontecer e porque você achou que é absurdo ou não este fato”.
PARTE 3C
Definição de palavra: Palavras que a criança deve definir por gestos, usos,
descriçõ es etc. Anotar.
Consigna: “Vou apresentar o que é tal objeto e você me responderá o que souber”.
1) Tesoura.
2) Chave.
3) Fruta.
4) Casa.
6) Barco.
PARTE 3D
Organização sintático-semântica: 23 lâ minas com 4 desenhos, a criança deve
identificar o desenho que melhor se adapte a palavra dita pelo examinador. Verificar
os erros e anotar.
Consigna: “Vou dizer algumas palavras soltas e gostaria que você formasse frases
usando todas as palavras que eu disser”.
CRIANÇAS DE 5 A 6 ANOS
Grupo Grupo Médio Grupo Médio Grupo
Inferior Inferior Superior Superior
IA Abaixo de 14 De 14 a 17 De 17 a 20 Acima de 20
II Abaixo de 20 De 20 a 24 De 24 a 28 Acima de 28
III Abaixo de 27 De 27 a 32 De 32 a 37 Acima de 37
I A + II + III Abaixo de 62 De 62 a 73 De 73 a 84 Acima de 84
CRIANÇAS DE 7 ANOS
Grupo Grupo Médio Grupo Médio Grupo
Inferior Inferior Superior Superior
IA Abaixo de 16 De 16 a 19 De 19 a 22 Acima de 22
II Abaixo de 20 De 20 a 24 De 24 a 28 Acima de 28
III Abaixo de 27 De 27 a 32 De 32 a 37 Acima de 37
I A + II + III Abaixo de 64 De 64 a 75 De 75 a 86 Acima de 86
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DO DESEMPENHO LÓGICO
MATEMÁTICO
Nome: Data: / /
Série: Idade:
Psicopedagogo/a:
Motivo da Observaçã o:
Geometria:
Parte 1: Instruções
Você fará um teste de atençã o com três fases. Veja o exemplo abaixo para
executar a primeira fase do teste. Há uma figura na parte superior (uma cruz) e uma
sequência com vá rias figuras na parte inferior (quadrados, círculos, triâ ngulos,
retâ ngulos, estrelas e cruzes).
Na folha seguinte haverá uma outra figura na parte superior e uma outra
sequência na parte inferior. Como no exemplo, procure e risque as figuras que forem
iguais à figura da parte superior.
Você terá um minuto para realizar a atividade. Faça o mais rá pido que você
puder.
Parte 2. Instruções
Nesta segunda fase, haverá duas figuras na parte superior da folha, como no
exemplo abaixo. Observe que, na sequência de figuras, foram riscados os pares que
sã o iguais ao da parte superior. Exemplo:
Na folha seguinte haverá outras duas figuras na parte superior e uma outra
sequência na parte inferior. Como no exemplo, procure e risque os pares de
figuras que forem iguais ao da parte superior.
Lembre-se de que você deverá riscar somente os pares exatamente iguais ao
modelo, ou seja, que estiverem na mesma ordem. Você também terá um minuto
para realizar a atividade. Faça o mais rá pido que você puder.
Parte 3. Instruções
Esta é a terceira e ú ltima fase do teste. Veja o exemplo abaixo para executá -la.
Há uma figura no início de cada linha e uma sequência com vá rias figuras
(quadrados, círculos, triâ ngulos, retâ ngulos, estrelas e cruzes). Foram riscadas, em
cada linha, as figuras que sã o iguais à primeira figura da linha.
Exemplo:
Abaixo haverá outras linhas, sempre com uma figura inicial e uma sequência
de figuras. Como no exemplo, procure e risque as figuras que forem iguais à
primeira figura de cada linha.
Você terá um minuto para realizar a atividade. Faça o mais rá pido que você
puder.
ORIENTAÇÃO TEMPORAL
Nome:
Idade: Escolaridade:
Data de avaliação: / / (adequar questões conforme faixa etária)
Seu Nome
Você sabe seu endereço?
Como é o nome de seu pai?
Quantos anos ele tem?
E o dia do aniversá rio dele?
Qual o nome da sua mã e?
Quantos anos ela tem?
E o dia do aniversá rio
dela? Ela Trabalha?
O que ela faz?
Você mora com que?
Você tem irmã os? Quantos?
O nome e a idade deles
Com qual você gosta de brincar? Por quê?
Com qual você nã o gosta de brincar? Por quê?
O que você mais gosta de comer e beber?
Com o que você mais gosta de brincar?
Que esporte você mais gosta?
Você torce por algum time? Qual?
Que programa de TV você mais gosta? Você assiste sempre?
Você tem amigos?
O nome deles?
Onde vocês brincam?
Pessoas de quem você gosta?
Porque?
Pessoas de quem você nã o gosta? Por quê?
TESTE DE SNELLEN (“E” MÁGICO) *
A criança nã o precisa saber ler para executar este teste.
Deve ser apresentado mais ou menos a 6 metros de distâ ncia. A criança tem
que apontar ou falar para que lado o “E” está virado.
Tampa-se um olho da criança com um papel, e depois o outro. Este teste vai
medir a acuidade visual de ambos os olhos.
Sintomas Físicos
Se existe acú mulo de secreçã o nos cílios Observada
Se os olhos estã o inchados (conjuntivite) ( )
Se as pá lpebras estã o inflamadas ou vermelhas ( )
Se existe secreçã o ( )
Falta de coordenaçã o na focalizaçã o dos olhos ( )
Sensibilidade anormal à luz ( )
Comportamentos e reclamações
Esfrega os olhos constantemente Observada
Tenta melhorar a imagem ( )
Apresenta tontura ou ná usea apó s ler ou escrever ( )
Nistagma ( )
Reclama que os olhos estã o queimando ou coçando ( )
*Curso de avaliaçã o Psicoeducacional da criança excepcional, Universidade Cató lica do Paraná. SEED,
1983. (Coordenador: Professor Dr. Forrest A. Novy).
MODELO PROVA DE ATENÇÃO
Nome:
Idade: Série: Data: / /
Escola:
Responsável:
1) Caiu!
2) Papai chegou.
11)O trâ nsito estava tã o violento que um automó vel bateu numa á rvore.
12)Escorriam lá grimas dos olhos de Martinha enquanto ela ouvia aquela triste
melodia.
Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua
volta como se a visse pela ú ltima vez. Pela ú ltima ou pela primeira vez?
Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela
ú ltima vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem nã o crê
que a vida continua, nã o admira que o Hemingway tenha acabado como
acabou. Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o
poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver.
Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser
também que ninguém desse por sua ausência. O há bito suja os olhos e
lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E
vemos? Nã o, nã o vemos. Uma criança vê o que o adulto nã o vê. Tem
olhos atentos e limpos para o espetá culo do mundo. O poeta é capaz de
ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o
pró prio filho. Marido que nunca viu a pró pria mulher, isso existe à s
pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se
instala no coraçã o o monstro da indiferença.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozaçõ es, desafiou a lebre
para uma corrida. A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
0Logo a lebre ultrapassou a adversá ria, e vendo que ganharia fá cil, parou e resolveu
cochilar.
Profissional: _
Área de atendimento:
Nome do paciente:
Idade do paciente:
Queixa:
TESTE DA ORALIDADE
Idade Palavras lidas Número de palavras lidas em 5 minutos
7a8 50 a 60
8a9 60 a 85
9 a 10 85 a 110
10 a11 110 a 125
11 a 12 125 a 135
12 a 13 135 a 145
Observação: Crianças com dislexia costumam ler menos de 60 palavras por minuto.
Profissional:
Área de atendimento:
Nome do paciente:
Queixa:
Data: Hora:
AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA FINA
Materiais:
Canudo ou miçangas
Barbante ou fio de nylon
Tesoura
Total de pontos:
Conclusã o:
MODELO DE PROVA PARA PERCEPÇÃO VISUAL
Faça igual
TESTE DE LATERALIDADE
Psicopedagogo/a:
Conclusã o:
MODELO DE PROVA ESPACIAL/TEMPORAL
Hoje é ?
Se hoje fosse , quantos dias faltam para sá bado?
Se agora fosse , quantos horas faltam para chegar à s dez horas?
Que horas você acorda?
Que horas você almoça?
Que horas você janta?
Que horas você dorme?
Quantos dias tem a semana?
Quantos meses tem o ano?
Sabe me falar as horas do reló gio?
Conclusã o:
MODELO DE PROVA DE DISCALCULIA
Nome:
Idade: Série:
TESTE DE DISGRAFIA
A letra pode ser “feia” por causa de um comprometimento na coordenaçã o
motora ou por ou percepçã o, sendo assim, é necessá rio fazer observaçõ es:
Total de pontos:
Conclusã o:
MODELO DE DISORTOGRAFIA
Profissional:
Área de atendimento:
Nome do paciente:
Queixa:
Data: Hora:
TESTE DE DISORTOGRAFIA
(Nã o é letra feia! É o erro da escrita)
O Psicopedagogo deve pedir ao paciente para elaborar uma redaçã o, pois por
meio dela é possível observar a escrita e os erros ortográ ficos.
Total de pontos:
Conclusã o:
MODELO DE PROVA DISCALCULIA
Profissional:
Área de atendimento:
Nome do paciente:
Queixa:
Data: Hora:
TESTE DE DISCALCULIA
Identifica os nú meros com dificuldade ( ) Sim ( ) Nã o
Dificuldade em estabelecer associaçã o (objetos/ nú meros) ( ) Sim ( ) Nã o
Falta de habilidade para contar ( ) Sim ( ) Nã o
Dificuldades para compreender conjuntos ( ) Sim ( ) Nã o
Dificuldades para compreender quantidade ( ) Sim ( ) Nã o
Dificuldades para compreender cá lculos ( ) Sim ( ) Nã o
Dificuldades para compreender medidas ( ) Sim ( ) Nã o
Dificuldades para compreender câ mbio ( ) Sim ( ) Nã o
Dificuldades para compreender símbolos e linguagem ( ) Sim ( ) Nã o
matemá tica
Dificuldades para resolver problemas ( ) Sim ( ) Nã o
Dificuldades para aprender e dizer as horas
Total de pontos:
Conclusã o:
ENCAMINHAMENTO:
Psiquiatra
Psicó logo
Neurologista
Neuropsicopedagogo
Psicopedagogia
Nutricionista
Psicoterapia
Clínica Médica
Outros:
INDICAÇÃ O:
EXEMPLO HIPOTÉTICO 1
RELATÓRIO
PSICOPEDAGÓGICO
O (NOME DO ALUNO/PACIENTE),
(IDADE), está em acompanhamento psicopedagó gico na/o
(NOME DA CLÍNICA) por apresentar (QUEIXA);
Foi encaminhado pela escola por apresentar dificuldade em respeitar regras, nã o aceitar
ser contrariado, nã o se relacionar bem com os pares, nã o gostar de dividir brinquedos.
O paciente foi submetido a testes de Provas Cognitivas e de Projeçã o familiar. No
teste de provas Cognitivas nã o apresentou dificuldade de aprendizagem, pelo contrá rio,
apresentou muita facilidade para aprender, entretanto, no teste de projeçã o familiar,
revelou alguns traços que devem ser observados e acompanhados, pois o paciente tem
idade inferior a sete anos:
– Fuga ao meio e desajuste emocional;
– Introversã o e fraco índice de socializaçã o; tensã o;
– Agressividade, insegurança e medo e sentimento de vazio.
Com base nos resultados, a família foi orientada a nã o brigar na frente da criança,
nã o usar a violência na educaçã o e disciplina, a mudar a alimentaçã o e o horá rio de dormir
da criança, precisa de no mínimo oito horas, também foi solicitado para nã o permitir uso de
jogos ou desenhos que apresentassem cenas de violência, para que tenha o seu
desenvolvimento emocional e psicoló gico num meio ambiente que nã o estimule a violência,
pois desde pequena idade teve contato com vá rios jogos que eram impró prios para sua
idade e para o bom desenvolvimento das funçõ es executivas, bem como para êxito da
intervençã o psicopedagó gica. Os pais foram orientados a realizarem uma reeducaçã o da
rotina e da conduta familiar.
Os profissionais do concluíram que o paciente tem traços das patologias CID F.84
associado ao F.90, mas devido a pouca idade ainda é cedo para fechar o diagnó stico,
necessitando refazer apó s os oito anos de idade. Porém, independentemente do laudo
médico e de outros profissionais da á rea de saú de, o papel da família é fundamental para o
bom resultado da intervençã o, por isso, os familiares foram orientados da importâ ncia do
meio ambiente para o desenvolvimento saudá vel e dos estímulos sensó rias, emocionais,
motores, cognitivos.
Para que a criança tenha bom desenvolvimento, é necessá rio estímulos de
socializaçã o, utilizaçã o de regras, há bitos saudá veis, hierarquia familiar e de atividades
diá rias para habilitar as funçõ es cerebrais ao desenvolvimento e maturaçã o. A socializaçã o
deve ser estimulada com brincadeiras, jogos, arte, atividade física. Deve-se trabalhar as
frustraçõ es, a insegurança, o medo e com atividades e jogos que favoreçam o equilíbrio
emocional, além de acompanhamento psicoló gico.
O (NOME DA CLÍNICA) acredita que a família é a base para que em qualquer
intervençã o o resultado seja positivo. O caso do Dr. Fallon, neurocientista da Universidade
da Califó rnia nos EUA, é uma prova concreta de que o gene nã o é determinante na conduta
da pessoa, mas sim o meio ambiente onde está inserida.
I. Identificação:
Nome:
Idade: anos
Data de nascimento: / /
Escolaridade:
Repetência:
Instituiçã o:
Filiaçã o - Pai:
Mã e:
Encaminhamento: Escola/Coordenaçã o pedagó gica
Localidade:
- Testes Projetivos
Teste da Pareja
Educativa Teste Vínculo
escolar
- Testes Pedagógicos
Avaliaçã o de leitura e
escrita Aná lise do material
escolar Anamnese com a
mã e e o pai
- Testes Operativos
Intercessã o de classes
Conservaçã o de superfície
Conservaçã o de matéria
Separaçã o de palitos
Combinaçã o de fichas
Teste de memó ria de curto prazo
Esquema corporal
Lateralidade
Tamanho
Quantidade
Discriminaçã o Visual
Discriminaçã o Auditiva
verbalizaçã o da Palavra
Analise - Síntese
Coordenaçã o Motora Fina
Provas de Orientaçã o temporal
Teste de memó ria auditiva
b) ASPECTOS PEDAGÓGICOS
Leitura: Nível pré-silá bico, dificuldades para seguir a leitura na sequência.
Escrita: Apresenta traçado forte, troca de fonemas e vogais.
Raciocínio matemá tico: Dificuldades para lembrar o passo a passo, ausência de
quantificaçã o de inclusã o de classes, seriaçã o com anteparo.
(DESCREVA SUAS OBSERVAÇÕ ES DURANTE AS APLICAÇÕ ES)
c) ASPECTOS AFETIVOS-SOCIAIS
Em ambiente escolar, apresenta desatençã o, agitaçã o e impulsividade.
Remexe-se na cadeira com frequência, agita as mã os.
Apresenta inconstâ ncia de humor, irritaçã o nos períodos de provas.
Dificuldades para se organizar e planejar.
Tem dificuldade em seguir regras, esperar a sua vez.
Dificuldades para organizar as atividades escolares.
Envolve-se em situaçõ es perigosas sem avaliar riscos e consequências.
(DESCREVA SUAS OBSERVAÇÕ ES DURANTE AS APLICAÇÕ ES)
Orientações Psicopedagógicas
Refazer o processo de alfabetizaçã o, com material adaptado de acordo com a
necessidade da criança.
Atividades Educacional Propostas
Reabilitaçã o de leitura
Reabilitaçã o da escrita.
Intervençã o para técnica de concentraçã o e memó ria.
a) ORIENTAÇÃO À ESCOLA:
Escola e pais devem trabalhar juntos para orientar o aluno. É preciso rever assuntos
que nã o aprendeu.
Estimular sua autoestima, elogiá -lo quando houver progresso, por mínimo que seja.
Fazer o contato visual ao passar-lhe uma informaçã o, certificar se compreendeu o
ponto de partida dos temas que estã o sendo aplicado.
Trabalhar com agenda.
b) ORIENTAÇÃO À FAMÍLIA:
Descreva e pontuem aos pais quais sã o as responsabilidades e intervençõ es
familiares.
Orientaçã o Religiosa:
RELATÓRIO
Descrever tudo que observou, todos os dados levantados, as hipó teses, enfim,
relatar tudo que foi feito e fechar com uma conclusã o.
MODELO ESCALA M-CHAT
Profissional:
Área de atendimento:
Data: Hora:
Nome do paciente:
Queixa:
Pontos:
Conclusã o:
ESCALA DE TRAÇOS AUTÍSTICOS
Esta escala, embora nã o tenha o escopo de avaliar especificamente uma
funçã o psíquica, é utilizada para avaliaçã o de uma das patologias mais importantes
da Psiquiatria Infantil, o Autismo. Seu ponto de corte é de 15. Pontua-se zero se
nã o houver a presença de nenhum sintoma, 1 se houver apenas um sintoma e 2 se
houver mais de um sintoma em cada um dos 36 itens, realizando-se uma soma
simples dos pontos obtidos.
Manipulação do ambiente
O problema da manipulaçã o do ambiente pode apresentar-se em nível mais
ou menos grave, como, por exemplo, nã o responder à s solicitaçõ es e manter-
se indiferente ao ambiente. O fato mais comum é a manifestaçã o brusca de
crises de birra passageira, risos incontrolá veis e sem motivo, tudo isto com o
fim de conseguir ser o centro da atençã o.
Nã o responde à s solicitaçõ es.
Mudança repentina de humor.
Mantém-se indiferente, sem expressã o.
Risos compulsivos.
Birra e raiva passageira.
Excitaçã o motora ou verbal (ir de um lugar a outro, falar sem parar).
Mímica inexpressiva
A inexpressividade mímica revela a carência da comunicaçã o nã o verbal.
Pode apresentar, desde uma certa expressividade, até uma ausência total de
resposta.
Se fala, nã o utiliza a expressã o facial, gestual ou vocal com a frequência
esperada.
Nã o mostra uma reaçã o antecipató ria.
Nã o expressa através da mímica ou olhar aquilo que quer ou o que sente.
Imobilidade facial.
Distúrbios de sono
Quando pequeno dorme muitas horas e, quando maior, dorme poucas horas,
se comparado ao padrã o esperado para a idade. Esta conduta pode ser
constante, ou nã o.
Nã o quer ir dormir.
Levanta-se muito cedo.
Sono irregular (em intervalos).
Troca ou dia pela noite.
Dorme poucas horas.
Alteração na alimentação
Pode ser quantitativa e/ou qualitativa. Pode incluir situaçõ es, desde aquela
em que a criança deixa de se alimentar, até aquela em que se opõ e
ativamente.
Seletividade alimentar rígida (por exemplo, come o mesmo tipo de alimento
sempre).
Come outras coisas além de alimentos (papel, insetos).
Quando pequeno nã o mastigava.
Apresenta uma atividade ruminante.
Vô mitos.
Come grosseiramente, esparrama a comida ou a atira.
Rituais (esfarela alimentos antes da ingestã o).
Ausência de paladar (falta de sensibilidade gustativa).
Falta de atenção
Dificuldades na atençã o e concentraçã o. À s vezes, fixa a atençã o em suas
pró prias produçõ es sonoras ou motoras, dando a sensaçã o de que se
encontra ausente.
Quando realiza uma atividade, fixa a atençã o por curto espaço de tempo ou é
incapaz de fixá -la.
Age como se fosse surdo.
Tempo de latência de resposta aumentado. Entende as instruçõ es com
dificuldade (quando nã o lhe interessa, nã o as entende).
Resposta retardada.
Muitas vezes dá a sensaçã o de ausência.
Falta de iniciativa
Busca constantemente a comodidade e espera que lhe deem tudo pronto.
Nã o realiza nenhuma atividade funcional por iniciativa pró pria.
É incapaz de ter iniciativa pró pria.
Busca a comodidade.
Passividade, falta de interesse.
Lentidã o.
Prefere que outro faça o trabalho para ele.
Hiperatividade/ Hipoatividade
A criança pode apresentar desde agitaçã o, excitaçã o desordenada e
incontrolada, até grande passividade, com ausência total de resposta. Estes
comportamentos nã o têm nenhuma finalidade.
A criança está constantemente em movimento.
Mesmo estimulada, nã o se move.
Barulhento. Dá a sensaçã o de que é obrigado a fazer ruído/barulho.
Vai de um lugar a outro, sem parar.
Fica pulando (saltando) no mesmo lugar.
Nã o se move nunca do lugar onde está sentado.
Ignora o perigo
Expõ e-se a riscos sem ter consciência do perigo.
Nã o se dá conta do perigo.
Sobe em todos os lugares.
Parece insensível à dor.
Aparecimento antes dos 36 meses (DSM-IV).
TDAH ESTÁ DIVIDIDO EM: DESATENTO, HIPERATIVO/IMPULSIVO E MISTO
Escala para diagnóstico de TDAH em crianças aplicada aos pais e professores* (MTA-
SNAP-IV)
Parâmetros Nada Um Bastante Demais
pouco
Nã o consegue prestar muita atençã o a detalhes ou
1 comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou
Tarefas
Tem dificuldade para manter atençã o em tarefas ou
2
atividades de lazer
Parece nã o estar ouvindo quando se fala diretamente
3
com ele
Nã o segue instruçõ es até o fim e nã o termina os
4
deveres da escola, tarefas ou obrigaçõ es
5 Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades
Evita, nã o gosta ou se envolve contra a vontade em
6
tarefas que exigem esforço mental prolongado
Perde coisas necessá rias para atividades (brinquedos,
7
livros, deveres de escola, lá pis etc.)
8 Distrai-se facilmente com estímulos externos
9 É esquecido em atividades do dia-a-dia
10 Mexe bastante com as mã os, pés ou na cadeira
11 Sai dos lugares onde se espera que fique sentado
Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas
12
em situaçõ es inapropriadas
Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em
13
atividades de lazer de forma calma
Nã o tem parada e, frequentemente, está “a mil por
14
hora”
15 Fala em excesso
Responde à s perguntas de forma precipitada, antes de
16
terem sido terminadas
17 Tem dificuldade de esperar sua vez
Interrompe os outros ou se intromete (nas conversas,
18
jogos, brincadeiras)
19 Descontrola-se
20 Discute com adultos
Desafia ativamente ou se recusa a atender pedidos ou
21
regras dos adultos
22 Faz coisas que incomodam os outros de propó sito
23 Culpa os outros pelos seus erros e mau comportamento
24 É irritá vel ou facilmente incomodado pelos outros
25 É raivoso e ressentido
26 É rancoroso ou vingativo
*A escala validada para português tem 26 quesitos, em inglês apenas 20
A pontuação é a seguinte: nada = 0 / apenas um pouco = 1 / bastante = 2 / demais = 3 O escore é calculado,
somando os pontos e dividindo por 26 (número de quesitos)
Escala para diagnóstico de TDAH em adultos (entrevista com paciente) *
(ASRS-18) Adult self report scale
Às Muito
Parâmetros Nunca Raro Frequente
vezes frequente
1 Com que frequência comete erros por falta de
atençã o em projeto chato ou difícil?
2 Com que frequência tem dificuldade para
manter atençã o nos trabalhos chatos ou
repetitivos?
3 Com que frequência tem dificuldade para se
concentrar no que as pessoas dizem, mesmo
quando estã o falando diretamente para você?
4 Com que frequência deixa um projeto pela
metade depois de já ter feito as partes mais
difíceis?
5 Com que frequência tem dificuldade para os
trabalhos que exigem organizaçã o?
6 Quando precisa fazer algo que exige muita
concentraçã o, com que frequência você evita ou
adia o início?
7 Com que frequência coloca as coisas fora do
lugar ou tem dificuldade de encontrar as coisas?
8 Com que frequência se distrai com atividades ou
barulho?
9 Com que frequência tem dificuldade para
lembrar de compromissos?
10 Com que frequência fica se mexendo na cadeira,
balançando mã os ou pés quando tem que ficar
sentado algum tempo?
11 Com que frequência se levanta em reuniõ es ou
outras situaçõ es que deveria ficar sentado?
12 Com que frequência se sente inquieto ou
agitado?
13 Com que frequência tem dificuldade para
relaxar ou sossegar quando tem tempo livre?
14 Com que frequência se sente ativo demais e
tendo que fazer as coisas como se estivesse
“com o motor ligado”?
15 Com que frequência se percebe falando demais
em situaçõ es sociais?
16 Com que frequência se percebe terminando as
frases das pessoas antes delas?
17 Com que frequência tem dificuldade para
esperar em situaçõ es nas quais cada um tem sua
vez?
18 Com que frequência interrompe os outros
quando eles estã o ocupados?
MODELO DE PROVA DE ALTAS HABILIDADES
Profissional:
Área de atendimento:
Data: Hora:
Nome do paciente:
Queixa:
A CRIANÇA:
Aprendeu a ler antes de entrar na escola?
Sozinha: 7 pontos | Com ajuda: 5 pontos
Total de pontos:
DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS
Nome
Psicopedagoga
CBO: 239425
Atestado
Nome:
Data de nascimento: Idade: