Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Diversidade Biológica
(CH858)
7ª Parte
Prof. Paulo Cascon
Departamento de Biologia
Universidade Federal do Ceará
O Código de Barras da Vida
“Barcoding of Life”
Trecho do código de barras do DNA da baleia orca onde cada cor representa
uma letra (base nitrogenada) diferente do material genético.
O Código de Barras da Vida “Barcoding of Life”
• Justificativas para criação do “BARCODING OF LIFE”:
– Escassez de taxonomistas especializados nos
diferentes grupos de organismos.
– Limitações do sistema de identificação baseado
na morfologia:
• Não identificação de táxons morfologicamente
crípticos (morfologicamente idênticos), que são
comuns em vários grupos.
• Chaves de identificação morfológicas
freqüentemente são eficientes somente para
espécimens completos, para somente um único
estágio do ciclo de vida ou para apenas um dos
sexos.
O Código de Barras da Vida “Barcoding of Life”
• CÓDIGO DE BARRA UNIVERSAL DOS
PRODUTOS:
– Utilizado para identificar produtos comerciais.
– Emprega 10 números alternados em 11 posições para
gerar 100 bilhões de identificadores únicos.
• CÓDIGO DE BARRAS GENÔMICO:
– Quatro nucleotídeos (CATG) alternados em cada
posição.
– À análise de apenas 15 dessas posições de nucleotídeos,
cria 415, portanto 1 bilhão de códigos, isto é, 100 vezes
mais que o número requerido para discriminar vida se
cada táxon fosse unicamente marcado.
O Código de Barras da Vida “Barcoding of Life”
• ÁREAS DE APLICAÇÃO:
– Monitoramento da biodiversidade e
reconstrução de ecossistemas.
– Identificação de espécies invasoras.
– Identificação de itens presentes no conteúdo
estomacal de animais.
– Saúde pública.
– Agricultura.
– Economia e comércio.
– Aplicação de leis ambientais (p. exe.
identificação de material biológico
apreendido).
– Ciência Forense.
O Código de Barras da Vida “Barcoding of Life”
Cumprindo com o
padrão de dados do
BARCODE
Análise e
Validação Link para espécimens-testemunho
dos Dados
A Coleção
Taxonômica
A Coleção Taxonômica
• A coleção taxonômica é a
reunião ordenada de
espécimes mortos ou partes
corporais desses espécimes,
devidamente preservados para
estudos. Martins, 1994
A Coleção Taxonômica
http://www.bdt.fat.org.br/oea/sib/zoocol
POR QUE FORMAR E MANTER COLEÇÕES
ZOOLÓGICAS?
http://www.bdt.fat.org.br/oea/sib/zoocol
A Coleção Taxonômica
• A representatividade de
uma coleção é
determinada pelo
número de espécies e
de populações
geograficamente
diversas nela
representadas.
A Coleção Taxonômica
• SÉRIE: representa o
agrupamento de
indivíduos de uma espécie
numa coleção (ou o
agrupamento de
indivíduos que o coletor
obtém no campo).
• Uma série
geograficamente
representativa numa
coleção apresenta
espécimes coligidos ao
longo da distribuição
global da espécie.
MUSEUS DE HISTÓRIA NATURAL
• 1871: fundação do
Museu Paraense.
• 1900: passa a se chamar
Museu Paraense Emilio
Goeldi em homenagem
ao zoólogo suíço, então
seu diretor.
Espécime-testemunho (voucher specimen)
• Um espécime tombado em uma coleção
permanente que serve como evidência física de
ocorrência no tempo e no espaço e de qualquer
identificação e descrição baseado nele.
• Serve para verificar a identificação de espécimes
utilizados em estudos biológicos.
• ESPÉCIMES-TESTEMUNHO garantem que a
identidade de organismos estudados no campo ou
em experimentos de laboratório possa ser
verificada, e garantem que novos conceitos de
espécie sejam aplicados a pesquisas passadas.
• Espécimes-tipo são espécimes-testemunho.
Espécime-testemunho (voucher specimen)
• The above individual is a
voucher specimen for the
study by Zimmermann, M.,
Wahlberg, N. & Descimon,
H. 2000. Phylogeny of
Euphydryas checkerspot
butterflies (Lepidoptera:
Nymphalidae) based on
mitochondrial DNA
sequence data. Ann.
Entomol. Soc. Am. 93: 347-
355.
GenBank Accession
Numbers for COI:
AF153935; for ND1:
AF153974; for 16S:
AF153956
Espécime-testemunho (voucher specimen)
Alojamento das Coleções
Ciências Forenses
A análise filogenética proporciona uma maneira de
estabelecer relações entre microorganismos infectando
diversos indivíduos e pode ser usada como evidência
corroborativa quando alguém é suspeito de infectar outras
pessoas com uma doença.
1 Genomas de
patógenos podem
mutar rapidamente,
criando populações
diversas de micro-
organismos naqueles
infectados.
Linguística
Línguas Românicas ou Latinas
Línguas Românicas ou Latinas
Fig. 1. Island Melanesia, showing the distribution of the Western Oceanic
(Austronesian) (triangles) and Papuan (diamonds) languages used in the sample.
Fig. 2. The transparency of cognates in three dispersed Austronesian versus four close
Papuan languages (Austronesian cognates/loanwords are shown in italics). The three
Papuan languages have an apparent level of 3 to 5% shared vocabulary in a standard
200-word list (29). Using a scrambling test, the word list for each language was
randomly reordered, and apparent lexeme correspondences were recounted. The level
of apparent cognacy on this random list was exactly the same as on the correctly
sorted list, demonstrating that the amount of apparently shared lexicon between any
pair of Papuan languages is not greater than chance.
Fig. 3. Phylogenetic relationships among two taxa of the
Western Oceanic subgroup of the Austronesian language
family. (Left) Reconstructed phylogeny of the languages of the
Meso-Melanesian, Papuan Tip, and North New Guinea groups
based on the linguistic comparative method (10, 27). (Right)
Unrooted parsimony tree showing relationships among the
Meso-Melanesian and Papuan Tip groups based on
grammatical traits only (that is, discarding abundant lexical
evidence) (the figure shows reweighted and raw bootstrap
values). The two trees show a high degree of concordance,
with monophyly in both major taxa and the similar
geographical structuring of within-taxon diversity.
Outras Aplicações da Análise Filogenética
Arqueologia
Mendoza Straffon, L.
(2019). The Uses of
Cultural Phylogenetics
in Archaeology.
Handbook of
Evolutionary Research
in Archaeology. A.
Prentiss (Ed.),
Springer. Pp. 149-160.
Outras Aplicações
da Análise
Filogenética
Antropologia
Análise filogenética usada para estudar semelhanças entre contos
populares:
Musicologia
• Smith, A. S. 2005. ARE JAFFA CAKES REALLY
BISCUITS? The Affinities of Jaffa Cakes: Using
Cladistics to Classify Biscuits. Null Hypothesis:
Journal of Unlikely Science. V.1 (7).
• https://plesiosauria.com/pdf/smith_2005_biscuits.pdf
Smith, A. S. 2005. ARE JAFFA CAKES
REALLY BISCUITS? The Affinities of
Jaffa Cakes: Using Cladistics to
Classify Biscuits. Null Hypothesis:
Journal of Unlikely Science.1 (7).