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Sobre fundo cor de azeite, o óleo da unção, linhas curvas jorrando de nascente,
o Nordeste Transmontano, sugerem água correndo e lembram a paisagem
montanhosa; sugerem o azeite que as terras destes lugares produzem em
quantidade e qualidade. Perene evocação da paz, o ramo de oliveira, folhas e
fruto, ratifica a regra do caminho para alcançar esse dom que o lema episcopal,
colhido em São Francisco de Assis, enuncia: “é dando que se recebe”.


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Báculo
O cajado do pastor, em pau santo,
atravessa uma aliança de prata que gera
uma azeitona em que se inscreve, também
em prata, um ramo de oliveira, árvore
nordestina, a árvore do jardim da agonia.
Aí, a linha vertical do bastão inclina-se
em prata e faz-se báculo episcopal,
atravessado por uma cruz, cor de ouro,
manifestando a consciência de que o
ministério do bispo se realiza em entrega
crucificada e no anúncio do mistério,
precioso como o ouro, da vitória da vida
sobre a morte, a cruz de Cristo.


Cruz
No pau santo da cruz, inscrevem-se
gravadas as linhas da paisagem
transmontana, linhas de água batismal,
fios do azeite da unção episcopal.
Aplicado sobre o elemento da natureza de
que a cruz é fabricada, um ramo de
oliveira, em prata preciosa, diz o dom da
cruz, a paz entre os homens de boa-
vontade

Anel
No anel de aliança ministerial, de prata, na
textura telúrica e rural da terra
transmontana, inscreve-se, como gravada
no chão, a cruz, o grande sinal da
encarnação, acontecimento na história
que gera e finaliza a missão do bispo,
pastor em nome de Deus deste mistério
imenso que redime a terreal condição
humana.
Pintor Avelino Leite
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Bordado do Paramento e Mitra

O Senhor, ao dar a vida por nós, fez


de nós fiéis depositários dessa vida e
por isso somos rebentos. [...]A árvore
é uma boa metáfora deste caminho
que nos é proposto e em que nós
somos também chamados a dar... Sem
isso, não há alegria, nem sentido, no
receber.
Arquiteta Joana Delgado

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Nota Biográfica
D. Delfim Jorge Esteves Gomes nasceu a 1 de janeiro de 1962, em Bragança. Fez a
sua formação teológica no Porto e em Bragança. Foi ordenado sacerdote a 3 de setembro de
1989 por D. António José Rafael.
Docente do 2.º, 3.º ciclo e ensino secundário profissionalizou-se, em 1994, pela
Faculdade de Teologia do Porto (Universidade Católica Portuguesa), tendo obtido nomeação
definitiva na Escola EB 2,3 S de Vila Flor. Concluiu em 2014, o mestrado em Teologia com a
tese: «Pobreza e Relações Humanas / Contributos para superar a pobreza, a partir da mudança
de relações».
Foi Pároco na Unidade Pastoral Senhora da Assunção e reitor do Santuário Diocesano
de Nossa Senhora da Assunção, no concelho de Vila Flor, desde 20 de setembro de 1992.
Membro ativo do presbitério da Diocese de Bragança-Miranda, assumiu várias funções. Foi
vice-reitor e responsável pela formação integral do Seminário diocesano de S. José, arcipreste
de Vila Flor, provedor suplente e conselheiro da Fundação “Mensageiro de Bragança”, assessor
da Vigararia Episcopal da Pastoral, presidente da Comissão de Arte Sacra e Presidente da
Comissão para a Administração dos Bens Eclesiásticos.
Foi vigário episcopal para o clero nos últimos 11 anos, delegado do clero e diretor do
Secretariado Diocesano do Ensino de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC).De 2016
a 2022 foi membro da equipa nacional de apoio à EMRC. Entre 2019 e 2022 foi Arcipreste de
Moncorvo. Foi vice-presidente do Instituto Diocesano do Clero e membro do Colégio de
Consultores.
Na área social fundou o Centro Social Paroquial de S. Bartolomeu, em Vila Flor e foi
membro, durante vários triénios, das Mesas das Assembleias Gerais das Misericórdias de Vila
Flor e de Bragança, bem como da União das Instituições Particulares de Solidariedade Social
do distrito de Bragança. Responsável pela equipa do Projeto de Luta Contra a Pobreza “Vila
Flor Solidária”, Delfim Gomes foi, ainda, Presidente do Comité Diretor do Projeto de Luta
Contra a Pobreza, coordenador distrital do Projeto Vida, Coordenador do Instituto Português
da Droga e Toxicodependência no distrito de Bragança.

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Ordenação Episcopal

D. Delfim Jorge Esteves Gomes




























Bispo Ordenante Principal


D. José Manuel Garcia Cordeiro
Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas

Bispos Ordenantes

D. Manuel José Macário do Nascimento Clemente


Cardeal Patriarca de Lisboa

D. António Augusto dos Santos Marto


Cardeal e Bispo Emérito Leiria-Fátima

Arcebispos e Bispos de Portugal e Espanha


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No passado dia 7 de outubro, dia da Dedicação da nossa catedral e Memória de Nossa
Senhora do Rosário, o Papa Francisco surpreendeu-me nomeando-me Bispo titular de Dume e
auxiliar da Arquidiocese de Braga.
O Bispo é um homem que vive a esperança procurando iluminar o mundo com o
projeto de Jesus e que procurar no mundo caminhos de construção da Civilização do Amor,
para assim dar conteúdo à esperança. Hoje, mais do que nunca, a Igreja precisa desta esperança.
Para nós, cristãos, a nossa esperança é Cristo. Ele nos dará a força e a coragem para orientar o
nosso agir e vencer o medo. “Devemos aprender a não ter medo, recuperando um espírito de
esperança e confiança.” 1
A Sua mensagem ilumina o nosso caminho e incentiva-nos a seguir em frente. Pois
sabemos que só “Tu és a nossa esperança”. 2
O Papa Francisco convida-nos, também, à esperança e fala-nos “duma sede, duma
aspiração, dum anseio de plenitude, de vida bem-sucedida, de querer agarrar o que é grande, o
que enche o coração e eleva o espírito para coisas grandes como a verdade, a bondade e a beleza,
a justiça e o amor.” 3
O Bispo deve refletir, no múnus episcopal, a eclesiologia de comunhão e missão, sendo
aquele que melhor serve, porque a sua vida é um serviço ao povo santo de Deus.
Assim se refere a Exortação Apostólica Pós-Sinodal Pastores Gregis: “Um Bispo só
pode considerar-se verdadeiro ministro da comunhão e da esperança para o povo santo de Deus
quando caminhar na presença do Senhor. Na realidade, não é possível estar ao serviço dos
homens, sem primeiro serem “servos de Deus”. E não podem ser servos de Deus, se não forem
“homens de Deus.” 4
No tempo que nos é dado viver, em que se desespera e o horizonte é sombrio, esta
minha mensagem é profundamente marcada pela esperança que, aliada ao lema episcopal que
escolhi “É DANDO QUE SE RECEBE”, tirado da Oração da Paz de São Francisco, procura
ser sinal de muita proximidade e orientará o meu agir no serviço e na comunhão.
Recordarei sempre o pensamento de Santo Agostinho como fonte de sabedoria e
humildade: “Atemoriza-me o que sou para vós; consola-me o que sou convosco: Pois para vós,
sou Bispo; convosco sou cristão. Aquilo é um dever; isto é uma graça. O primeiro é um perigo;
o segundo, salvação.” 5
D. Delfim Jorge Esteves Gomes
__________________________________________
1) S. JOÃO PAULO II, Discurso à ONU, 5.10.1995
2) S. FRANCISCO, Louvores ao Deus Altíssimo
3) PAPA FRANCISCO, F.T. 55, 3.10.20
4) S. JOÃO PAULO II, Pastor Gregis, 13
5) S. AGOSTINHO, Sermo 340, 1: PL 38, 1483

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Viagem dos Apóstolos
A página evangélica que se refere à missão dos Doze (Mc 6, 6-13.30-33) ajuda a refletir
sobre a missão episcopal. Jesus envia os Apóstolos, dois a dois, e indica-lhes que não levem
nada para o caminho. Ele quer que os seus discípulos, livres do supérfluo, sejam integralmente
missionários. O acessório é, antes de mais, um estorvo para avançar no caminho interior:
entorpece o andar e perturba a visão. No fundo, impede o reconhecimento e o seguimento do
próprio Jesus Cristo, o Único Necessário. Para a viagem dos Apóstolos, basta a palavra que
liberta e o óleo que cura. Depois, a proximidade lhes mostrará os recônditos onde essa palavra
deve ecoar e as feridas que esse óleo precisa de ungir. Assim Jesus manda os Doze, totalmente
livres e totalmente d’Ele, para serem por toda a parte a presença da Sua salvação.
Quando os Apóstolos regressam, trazem consigo o entusiasmo do que fizeram e
ensinaram, de tal modo que o elenco dos feitos que têm para contar só pode equiparar-se à
inumerável multidão dos que chegam e partem, famintos duma palavra que salve e dum toque
que cure. A dada altura, o Mestre convoca-os para irem com Ele. Servia-lhes um sítio ermo a
fim de descansarem um pouco (Mc 6, 31). Efetivamente, «há tempo para tudo, diz o sábio de
Israel, tempo para agir e tempo para se interrogar sobre os motivos da ação. Tempo para andar
de casa em casa e tempo para “construir casa” entre amigos e consigo mesmos» (Ermes Ronchi).
É, por isso, tão precioso encontrar tempo e espaços para a construção da fraternidade apostólica,
a que hoje o Papa Francisco preside, sem lhe ser estranha a convicção de São Francisco de Sales
de que a recompensa não depende do lugar, mas da fidelidade com que se serve. Como
sucessores dos Apóstolos, os bispos são desafiados pela necessidade que os povos sentem de
Deus. Naturalmente, partilham a compaixão de Jesus por aqueles e aquelas que são como
ovelhas perdidas, sem pastor: pesa sobre os seus ombros a fatigante solicitude por todos,
próximos ou longínquos; consideram urgente alertar para a incalculável dignidade da pessoa
humana, que vale o sangue do próprio Deus; e, procuram abrir caminhos insuspeitados de
diálogo com a sociedade humana, na qual a diversidade continua a ser o permanente apelo do
Espírito a «primeirear». Além disso, porque o mesmo Espírito Santo os sagrou para o
ministério, dão-se ao cuidado de alimentar, curar e fortalecer cada membro do Povo de Deus,
enquanto esse não atingir plenamente a estatura de Cristo. Por fim, dedicam-se ao constante
movimento do tecelão, que manufatura a túnica multicolor da unidade, justapondo os dons de
cada um em benefício de todos. A unidade entre os batizados, que o bispo é chamado a
configurar com a unidade da Trindade, depende da fidelidade da alma de cada um ao Espírito
Santo, sendo fruto contínuo de conversão pessoal.
Toda esta entrega pelo bem de cada pessoa e da Igreja seria muito pouco, senão
absolutamente nada, caso se negligenciasse aquele convite de Jesus: «vinde, retiremo-nos» (Mc
6, 31). Para reproduzir aqui e agora a magnanimidade do Senhor é necessário experimentá-la e
beneficiar dela, nas manhãs e nas madrugadas de cada dia. As multidões, ainda hoje, se
encontram sedentas de Cristo, mas igualmente os pastores bebem n’Ele a Água Viva. Estar com
Cristo, permite olhar mais para o Bom Pastor do que para si mesmo, permite sentir a
proximidade de Deus Pai, que ama antes de tudo e acompanha todos os dias: eis a alegria do
ministério, eis a alegria da fé (Papa Francisco, Canadá, 28 de julho 2022).

Pe. José Luís Amaro Pombal

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RITOS INICIAIS

Cântico de entrada: Povo de Sião(cf. Is 30, 19.30)

Kyrie

LITURGIA DA PALAVRA
LEITURA I Is 11, 1-10
«Julgará os infelizes com justiça»

SALMO RESPONSORIAL
Salmo 71 (72)

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LEITURA II Rm 15, 4-9
«Cristo salva todos os homens»

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

EVANGELHO Mt 3, 1-12
«Arrependei-vos, porque está perto o reino dos Céus»

ORDENAÇÃO
Espírito Criador (VeniCreator)

APRESENTAÇÃO DO ELEITO

O Pe. Sobrinho Alves dirige-se ao Arcebispo com estas palavras:


Reverendíssimo Padre:
A Igreja de Bragança – Miranda
Pede que ordeneis Bispo o presbítero
Delfim Jorge Esteves Gomes.

O Arcebispo interroga-o, dizendo:


Tendes o mandato Apostólico?
Aquele responde:
Temos.

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O Arcebispo:
Leia-se.

Francisco, Bispo, Servo dos Servos de Deus


Ao dileto filho Delfim Jorge Esteves Gomes, do clero da diocese de Bragança-Miranda onde
até agora Pároco, e Vigário Episcopal para o clero, constituído Bispo Auxiliar da comunidade
eclesial metropolitana bracarense, adornado com o título de Dume, saudação e bênção
apostólica. Tendo na mão a coroa do sacratíssimo Rosário, percorrendo ao mesmo tempo os
mistérios do Senhor com o coração e a mente, refugiamo-nos sob a grande proteção da Virgem
Santa Maria, a fim de que, por sua intercessão, conduzamos em segurança a Cristo Senhor toda
a Igreja confiada, por vontade divina, ao nosso cuidado. Movidos por este espírito, rezamos
também pelas várias comunidades eclesiais, para que abundem em prosperidade e em graças e
de maneira nenhuma careçam de ministros sagrados. Porque o Arcebispo Metropolita da Igreja
bracarense, venerável irmão José Manuel Garcia Cordeiro, devido à multiplicidade de trabalhos
pastorais, pediu recentemente um Auxiliar, concedemos afavelmente o que solicitou. Mas
porque, filho dileto, sobressais nos dotes sacerdotais necessários e te distingues em saber fazer
coisas, juntamente com sã doutrina, decidimos destinar-te para esse múnus. Por conseguinte,
ouvido o conselho do Dicastério para os Bispos e feita a deliberação, nomeamos-te Bispo titular
da sede Dumiense e, ao mesmo tempo, Auxiliar da Arquidiocese de Braga, dando-te todos os
direitos devidos e impondo-te as obrigações apropriadas, segundo as normas do Direito
Canónico. Quanto à tua ordenação episcopal, permitimos com todo o gosto que a recebas fora
da cidade de Roma, cumprindo as normas litúrgicas; antes, deverás fazer, segundo os ritos, a
profissão de fé e igualmente o juramento de fidelidade para connosco e os nossos sucessores.
Por fim, aconselhamos-te a que exerças o teu ministério com coração ardente e com entusiasmo,
em colaboração com o teu Arcebispo Metropolita, encomendando-te diariamente a ti mesmo e
o teu zelo à suave intercessão da Virgem Santa Maria, a fim de que implore para ti a luz do
Espírito Santo para a proclamação do Evangelho de Cristo, Redentor dos homens.

Dado em Roma, no dia sete do mês de Outubro, na memória da Virgem Santa Maria do Rosário,
no ano do Senhor 2022, décimo do nosso Pontificado.

Francisco

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HOMILIA
PROMESSA DO ELEITO
Arcebispo:
Prescreve a antiga regra dos Santos Padres que, na presença do povo, se interrogue aquele que
vai ser ordenado Bispo, sobre o seu propósito de guardar a fé e de exercer o ministério.
Portanto, caríssimo irmão, queres consagrar-te, até à morte, ao ministério episcopal que
herdámos dos Apóstolos, e que, pela imposição das nossas mãos, te vai ser transmitido com a
graça do Espírito Santo?
D. Delfim: Sim, quero.

Arcebispo:
Queres anunciar o Evangelho de Cristo
com fidelidade e constância?
D. Delfim: Sim, quero.

Arcebispo:
Queres guardar íntegro e puro o depósito da fé,
Tal como foi recebido dos Apóstolos
e conservado na Igreja sempre e em toda a parte?
D. Delfim: Sim, quero.

Arcebispo:
Queres edificar o Corpo de Cristo, que é a Igreja,
e permanecer na sua unidade com a Ordem dos Bispos,
sob a autoridade do sucessor do Apóstolo São Pedro?
D. Delfim: Sim, quero.

Arcebispo:
Queres prestar obediência fiel
ao sucessor do Apóstolo São Pedro?
D. Delfim: Sim, quero.

Arcebispo:
Queres, com amor de pai,
ajudado pelos teus presbíteros e diáconos,
cuidar do povo de Deus
e dirigi-lo pelo caminho da salvação?
D. Delfim: Sim, quero.
Arcebispo:
Queres ser, pelo nome do Senhor,
bondoso e compassivo com os pobres, os deslocados,
e todos os que precisam?
D. Delfim: Sim, quero.

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Arcebispo:
Queres, como o Bom Pastor,
procurar as ovelhas dispersas
e conduzi-las ao redil do Senhor?
D. Delfim: Sim, quero.

Arcebispo:
Queres perseverar na oração a Deus Pai todo-poderoso
em favor do povo santo e exercer o sumo sacerdócio com toda a fidelidade?
D. Delfim: Sim, quero, com a ajuda de Deus.

Arcebispo:
Queira Deus consumar o bem que em ti começou.

SÚPLICA LITÂNICA

Oremos, irmãos caríssimos,


para que a bondade de Deus omnipotente,
providenciando ao bem da sua Igreja,
conceda a este Eleito
a abundância da sua graça.

D. Delfim prostra-se por terra a cantam-se as ladainhas, às quais todos respondem, de pé.

2. São Miguel, rogai por nós.


3. Santos Anjos de Deus, rogai por nós.
4. São João Baptista, rogai por nós.
5. São José, rogai por nós.
6. São Pedro e São Paulo, rogai por nós.
7. Santo André, rogai por nós.
8. São João Evangelista, rogai por nós.
9. Santa Maria Madalena, rogai por nós.
10. Santo Estêvão, rogai por nós.
11. Santo Inácio de Antioquia, rogai por nós.
12. São Lourenço, rogai por nós.
13. São João de Brito, rogai por nós.

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14. Santa Perpétua e Santa Felicidade, rogai por nós.
15. Santa Inês, rogai por nós.
16. São Gregório, rogai por nós.
17. Santo Agostinho, rogai por nós.
18. Santo Atanásio, rogai por nós.
19. São Basílio, rogai por nós.
20. São Martinho. rogai por nós.
21. São Bento, rogai por nós.
22. São Martinho de Dume, São Frutuoso e São Geraldo, rogai por nós.
23. São Bartolomeu dos Mártires, rogai por nós.
24. São Teotónio, rogai por nós.
25. São Francisco e São Domingos, rogai por nós.
26. Santo António de Lisboa, rogai por nós.
27. São João de Deus, rogai por nós.
28. São Francisco Xavier, rogai por nós.
29. São João Maria Vianney, rogai por nós.
30. Santa Isabel de Portugal, rogai por nós.
31. Santa Catarina de Sena, rogai por nós.
32. Santa Teresa de Jesus, rogai por nós.
33. Santa Beatriz da Silva, rogai por nós.
34. São Francisco Marto e Santa Jacinta, rogai por nós.
35. Beato Nicolau Dinis e Beato Bento de Castro, rogai por nós.
36. Todos os Santos e Santas de Deus, rogai por nós.

De todo o mal, livrai-nos, Senhor.


De todo o pecado, livrai-nos, Senhor.
Da morte eterna, livrai-nos, Senhor.
Pela vossa encarnação, livrai-nos, Senhor.
Pela vossa morte e ressurreição, livrai-nos, Senhor.
Pela efusão do Espírito Santo, livrai-nos, Senhor.

Governai e defendei a santa Igreja, ouvi-nos, Senhor.


Assisti ao Santo Padre e todas as Ordens Sacras no Santo Ministério ouvi-nos, Senhor.
Dignai-vos abençoar este eleito, ouvi-nos, Senhor.

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Dignai-vos abençoar e santificar este eleito, ouvi-nos, Senhor.
Dignai-vos abençoar, santificar e consagrar esse eleito, ouvi-nos, Senhor.
Concedei a paz e a concórdia e todos os povos, ouvi-nos, Senhor.
Dai a vossa misericórdia aos que se encontram em tribulação, ouvi-nos, Senhor.
Confortai-nos e conservai-nos no vosso santo serviço ouvi-nos, Senhor.
Jesus, Filho de Deus vivo, ouvi-nos, Senhor.

Arcebispo:
Senhor nosso Deus,
ouvi as nossas preces:
derramai sobre este vosso servo
a abundância da graça sacerdotal
e fazei descer sobre ele
o poder da vossa bênção.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
R: Ámen.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS


ORAÇÃO DE ORDENAÇÃO

Arcebispo:
Senhor Deus,
Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Pai de infinita misericórdia
e Deus de toda a consolação:
Vós habitais nos céus e olhais para os humildes,
Vós conheceis todas as coisas ainda antes de existirem.
Por vossa palavra e vosso dom,
Instituístes a Igreja com suas normas fundamentais,
eternamente predestinastes a geração dos justos
que havia de nascer de Abraão,
estabelecestes príncipes e sacerdotes,
e não deixastes sem ministério do vosso santuário,

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e, desde o princípio do mundo,
Vos apraz ser glorificado
por aqueles que Vós mesmo escolheis.
Enviai agora sobre este eleito
a força que de Vós procede,
o Espírito soberano,
que destes ao vosso amado Filho Jesus Cristo,
e Ele transmitiu aos santos Apóstolos,
que fundaram a Igreja por toda a parte,
como vosso templo,
para glória e perene louvor do vosso nome.
Pai Santo, que conheceis os corações,
dai a este vosso servo,
por Vós eleito para o Episcopado,
que apascente o vosso povo santo,
exerça de modo irrepreensível diante de Vós
o sumo sacerdócio,
servindo-Vos noite e dia, e para todos
continuamente alcance misericórdia
e Vos ofereça os dons da vossa Igreja santa.
Concedei que, pela virtude
do Espírito do sumo sacerdócio,
ele tenha o poder de perdoar os pecados
segundo o vosso mandato,
distribua os ministérios conforme o vosso desígnio,
e absolva de todo o vínculo
segundo o poder que destes aos santos Apóstolos.
Ele vos seja agradável, Senhor,
pela mansidão e pureza de coração,
oferecendo-vos a sua vida em sacrifício
por vosso Filho Jesus Cristo,
por Quem vos é dada a honra, o poder e a glória
com o Espírito Santo, na santa Igreja,
agora e pelos séculos dos séculos.
R: Ámen.

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Cântico: É dando que se recebe (lema episcopal de D. Delfim Gomes)

UNÇÃO DA CABEÇA
ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS E INSÍGNIAS

Arcebispo:
Deus, que te fez participante
do sumo sacerdócio de Cristo,
derrame sobre ti o bálsamo da unção espiritual,
e te faça abundar em frutos de bênção.

Recebe o Evangelho,
e anuncia a palavra de Deus
com toda a paciência e doutrina.

Recebe este anel, sinal de fidelidade;


sê fiel à Igreja e guarda-a como esposa santa de Deus.

Recebe a mitra,
e brilhe em ti o esplendor da santidade,
para que, ao aparecer o príncipe dos pastores,
mereças receber a coroa imperecível da glória.

Recebe o báculo,
símbolo do múnus de pastor,
e cuida de todo o rebanho
no qual o Espírito Santo te constituiu como Bispo,
para regeres a Igreja de Deus.

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Cântico: Tu és sacerdote para sempre

PROFISSÃO DE FÉ

Creio em um só Deus,
Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,


Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, Luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus.
E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria,
e Se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.

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Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras;
e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai.
De novo há de vir em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,


e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos Profetas.

Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.


Professo um só batismo para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos,
e a vida do mundo que há de vir. Ámen.

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LITURGIA EUCARÍSTICA

APRESENTAÇÃO DOS DONS

Cântico: Senhor poderoso (Abre claro o céu)

Manuel Luís

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Sanctus (Missa de Angelis)

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RITOS DA COMUNHÃO

Cordeiro de Deus (Missa de Angelis)

Cântico de Comunhão: Levanta-te Jerusalém

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Cântico de Ação de Graças: Senhor, fazei de mim

RITOS DE CONCLUSÃO
Cântico: Te Deum
Ferreira dos Santos

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Cântico Final: Fui Eu que vos escolhi

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