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ARTE DA EXPERIMENTAÇÃO NA CLÍNICA GESTÁLTICA COM CRIANÇAS: O USO DA

SELF-BOX

Andressa Lima Cordeiro


Centro Universitário Christus
Francilene Soares dos Santos
Centro Universitário Christus
Bolsista Centro Universitário Christus
Joana Rosaria Vasconselos da Silva
Centro Universitário Christus
Bolsista Centro Universitário Christus
Karen Moura Monteiro
Centro Universitário Christus
Bolsista Centro Universitário Christus
Deyseane Maria Araújo Lima
Centro Universitário Christus

Na clínica gestáltica infantil, é fundamental que o psicoterapeuta utilize recursos lúdicos para auxiliar a criança
a exteriorizar sentimentos e ressignificar dificuldades. Um dos recursos é o uso do experimento Self-box (caixa
do eu), que possibilita a coleta de informações sobre o mundo vivido das crianças, ao compartilharem objetos
que tenham significado para elas. O objetivo do estudo é compreender o processo criativo da criança e o uso
da Self-box enquanto instrumento de intervenção de Gestalt-terapeutas e estagiárias do Serviço Escola de
Psicologia Aplicada do Centro Universitário Christus (SEPA) em Fortaleza-CE. Foram realizadas cinco
entrevistas online, três com psicólogas e duas com estagiárias que atendem crianças e atuam sob a perspectiva
da Gestalt-terapia. A abordagem é qualitativa, com o uso da pesquisa fenomenológica, e o foco é a
compreensão do vivido dos indivíduos entrevistados. Foram seguidas três etapas para atingir os objetivos: 1)
Estudo bibliográfico; 2) Entrevistas narrativas, e 3) Construção da versão de sentido. Os critérios de escolha
dos participantes foram: 1) Atuar com a Gestalt-terapia como abordagem psicológica; 2) Atender crianças; 3)
Conhecer a Self-box. A clínica gestáltica compreende a criança como um ser global em constante relação com
o meio e as figuras parentais são identificadas como o centro de sociabilização da criança. O gestalt-terapeuta
precisa oferecer um ambiente seguro e livre de julgamentos, onde a criança possa desenvolver autonomia e ser
quem ela é. O processo criativo é compreendido enquanto forma de ampliação do mundo vivido,
desenvolvendo uma maior abertura para as experiências, permitindo à criança o enfrentamento de situações
com fluidez, explorando a imaginação e a criatividade. O brincar é utilizado como base do processo terapêutico
e facilita a comunicação da criança. O uso da Self-box com crianças, possibilita o estabelecimento da relação
terapêutica e a compreensão do seu mundo vivido. Este estudo oferece contribuições significativas, sendo
possível compreender como a self-box é utilizada como ferramenta de intervenção no atendimento infantil.

Palavras-chave: Self-box; Gestalt-terapia; Infância; Experimentos.

www.nucleopoiesis.com.br 22 a 24 de setembro de 2021 | Natal/RN - Brasil - Formato Online

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