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GUARULHOS
2019
OSWALDO GALVÃO FILHO
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GUARULHOS
2019
OSWALDO GALVÃO FILHO
BANCA EXAMINADORA
Prof(a).
Agradeço primeiro a Deus a quem devo minha vida, aos meus filhos que
são minha maior fortaleza, à minha família que sempre me apoiou.
GALVÃO FILHO, Oswaldo. Cromoterapia Aplicada nos Processos de
Doenças Autoimunes. 2019, 47 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso de
Biomedicina – Anhanguera Educacional, Guarulhos, 2019.
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 10
2. CROMOTERAPIA – CONCEITO, FINALIDADE E ORIGEM DAS CORES. 11
2.1 CONCEITO E DEFINIÇÕES DE CROMOTERAPIA .................................. 11
2.2 FINALIDADE DA CROMOTERAPIA........................................................... 15
3. ESTUDO DAS CORES E SUA APLICABILIDADE ..................................... 19
3.1 AS CORES ................................................................................................. 19
3.2 A HISTÓRIA DAS CORES ......................................................................... 24
3.3 REALIDADE SENSORIAL DAS CORES.....................................................27
3.3.1 Classificação das cores: cores quentes e frias ........................................27
3.3.2 Classificação das cores: cores primárias ................................................ 28
3.3.3 Classificação das cores: cores secundárias e terciárias ......................... 28
3.3.4 Contraste das cores .................................................................................30
3.4 PSICOLOGIA DAS CORES ....................................................................... 31
3.5 APLICAÇÃO MÉDICA DA CROMOTERAPIA ............................................ 34
4. SISTEMA IMUNOLÓGICO E DOENÇAS AUTOIMUNES ........................... 39
4.1 O SISTEMA IMUNOLÓGICO ..................................................................... 39
4.2 FUNÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO .................................................. 41
4.3 RESPOSTA AUTOIMUNE .......................................................................... 42
4.3.1 Conceitos ................................................................................................. 42
4.3.2 Causas desencadeantes da resposta autoimune ....................................43
4.3.3 Sintomas .................................................................................................. 45
4.3.4 Tipos de doenças autoimunes ................................................................ 45
4.3.5 Tratamento terapêutico ............................................................................47
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 49
10
1. INTRODUÇÃO
Gaspar (2002) informa que os povos antigos já sabiam usar muito bem
esse recurso (as cores).
Sun (1999) informa que a cura pela cor já era amplamente praticada
pelos egípcios, babilônicos e assírios da antiguidade na arte da helioterapia.
Tal terapia reconhecia os efeitos terapêuticos dos raios solares e também
reconheciam o significado da luz e dos raios coloridos que poderiam ser
utilizados para tratar diversos tipos de sofrimentos [doenças].
Gerber (2000) comenta sobre um novo modelo de medicina, chamado
de medicina “vibracional”, com uma abordagem nova para o diagnóstico e
tratamento de doenças, salientando que o stress, a consciência e nossas
atitudes em relação à vida desempenham papeis fundamentais no novo
conjunto de teorias a respeito da doença e bem-estar.
Gaspar (2002) afirma que que em todos os povos as cores assumiram
significados a partir de substâncias e dos fenômenos naturais, familiares, e até
sociais que evocam. E desta percepção do efeito psicológico exercido pelas
cores que surgiu a cromoterapia.
A cromoterapia, de certa forma, pode ser reconhecida como uma parcela
dessa nova abordagem para o diagnóstico e tratamento de doenças. Já que,
como é conhecimento comum, os raios solares coloridos, independentes de
serem ou não visíveis ao olho humano (espectro colorimétrico), trazem efeitos
ao corpo fisicamente através de uma exposição efetiva aos próprios raios
luminosos, como é o caso da produção da vitamina “D”, mas também são
capazes de outras influências, ainda que aplicados mentalmente, por meio de
técnicas de sugestão, visualização ou meditação (NUNES, 2001).
Define Anderson (1983) que há um significado oculto sob o que é
apresentado e, para o ocultista e muitos cromoterapeutas, há uma crença
antiga de que no mais verdadeiro sentido - cor é vida - e o que a cor manifesta
pela luz é a expressão visível da mente divina, a expressão de um princípio de
vida na forma de ondas luminosas.
Farina (1990, p. 26), esclarece que “a cor traz um impacto em si, de
eficácia indiscutível, não pode, entretanto, ser analisada arbitrariamente pela
mera sensação estética, por estar ligado ao uso que se fará do elemento cor”.
13
3.1 AS CORES
A cor nada mais é que uma percepção visual que o ser humano tem
diante da ação de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina
dos olhões e que transmite através do nervo óptico impressões para o sistema
nervoso.
Claret (1998) informa que a cor marca sua existência através de ondas
do espectro eletromagnético e pela transferência de energia vibratória, ambas
atingindo o cérebro humano através da retina dos olhos.
Farina (1990, p. 21) explica que cor é:
Uma onda luminosa, um raio de luz branca que atravessa
nossos olhos. A cor será depois uma produção de nosso
cérebro, uma sensação visual colorida, como se nós
estivéssemos assistindo a uma gama de cores que se
apresentasse aos nossos olhos, a todo instante, esculpida na
natureza à nossa frente.
1
1 polegada = 25,4 mm.
21
50 milionésimos de polegada
300 polegadas
40 polegadas
1812 milhas
16 milionésimos de polegada
32 milionésimo de polegada
Sensações
Associação afetiva
visuais
No mesmo sentido, Santos (s/d) explica que o sistema imune deve ser
capaz de identificar e diferenciar os antígenos que são produzidos no próprio
organismo (autoantígenos) dos que são provenientes de outros seres vivos e
atuar apenas sobre esses externos, ocorre que em alguns casos, no entanto, o
organismo perde a capacidade de tolerar os autoantígenos e passa a atacá-los
com autoanticorpos ou linfócitos autorreativos. A não atuação sobre os
autoantígenos é denominada autoimunidade e essa perda de tolerância em
relação aos autoantígenos caracteriza as doenças autoimunes.
As imunodeficiências ocorrem quando seu sistema imunológico não
consegue responder adequadamente à infecção. As pessoas também podem
apresentar uma condição oposta, ou seja, um sistema imunológico hiperativo
que ataca as células saudáveis como se fossem corpos estranhos, isto
caracteriza as chamadas doenças autoimunes (CSL BEHRING, S/D).
Os dois quadros podem criar situações que se traduzem em riscos à
vida, e existem mais de 300 tipos de imunodeficiências primárias, sendo destas
80 caracterizadas como doenças autoimunes.
Existem duas espécies de imunodeficiências: as primárias e as
secundárias.
Nas imunodeficiências primárias estão um grande grupo de
doenças ou distúrbios hereditários ou genéticos que impedem ou
dificultam o funcionamento normal das células do sistema
imunológico, esse funcionamento alterado faz com que o paciente
não seja capaz de combater as infecções. Ainda estão
compreendidas nas imunodeficiências primárias aquelas doenças
ou distúrbios em que o sistema imunológico ataca células
saudáveis.
As secundárias ocorrem nas situações em que o sistema
imunológico é comprometido por algum fator externo e não por
um fator genético. Os fatores externos podem incluir
envelhecimento, alguns tipos de câncer, procedimentos como
transplante, além de alguns medicamentos.
41
4.3.1 Conceitos
Uma doença autoimune pode ser entendida com sendo todo e qualquer
distúrbio ou doença que cause um mau funcionamento do sistema imunológico,
levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos.
Pinheiro (2019) afirma que as doenças autoimunes são um grupo de
doenças distintas que têm como origem o fato do sistema imunológico passar a
produzir anticorpos contra componentes do nosso próprio organismo. Por
motivos variados e nem sempre esclarecidos, o nosso corpo começa a
confundir suas próprias proteínas com agentes invasores, passando a atacá-
las.
Em indivíduos saudáveis, o sistema imunológico nos protege
constantemente de microorganismos nativos e estrangeiros - como vírus,
bactérias e parasitas - que podem nos deixar doentes. No entanto, em alguns
indivíduos que essa proteção pode ser indevidamente mal direcionada contra
nossos próprios tecidos e células, dando origem à autoimunidade. As doenças
que resultam desse fenômeno são conhecidas como doenças autoimunes (BSI,
2016).
Durante a nossa formação enquanto feto, nosso organismo começa a
criar o sistema imunológico. O primeiro trabalho é reconhecer tudo o que é
próprio, para mais tarde poder reconhecer o que é estranho. O útero materno é
um ambiente estéril, ou seja, livre de agentes infecciosos (PINHEIRO, 2019).
43
4.3.3 Sintomas
Pinheiro (2019) fala que apesar dos pacientes com doenças autoimunes
poderem apresentar alguns sinais e sintomas inespecíficos, como cansaço,
febre baixa, desânimo, emagrecimento e mal estar geral, a verdade é que o
quadro clínico de cada doença autoimune é muito diferente.
Algumas doenças autoimunes afetam determinados tipos de tecidos em
todo o corpo, como os vasos sanguíneos, a cartilagem ou a pele, logo trazem
consigo sintomas bem específicos.
Algumas doenças causam inflamação, e em decorrência lesões nos
tecidos, que podem causar dor, deformações, fraqueza, icterícia, prurido,
dificuldade respiratória, acúmulo de líquido (edema), delírio e até a morte.
Não existe, portanto, um sintoma que seja específico das doenças
autoimunes. Cada doença tem seu próprio quadro clínico (PINHEIRO, 2019).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARRACK, P.; KAPPLER, J.; KOTZIN, B.L. Autoimmune disease: why and
where it occurs. Nat Med., v. 7, n. 8, 2001, p. 899-905.
SAVI, Maria Madalena Alves. Cor e Vida. O Arco-Íris é Aqui. Curitiba: Artes e
Textos, 2004.
SUN, Howard; SUN, Dorothy. As cores em sua vida: a cura através das cores.
[Trad. Carlos Henrique de Araújo Cosendey). São Paulo: Madras, 1999.
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WILLS, Pauline. Manual de Cura pela Cor. São Paulo: Pensamento, 2009.