Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RELATÓRIO
REFERÊNCIAS
PAULSEN, Leandro. Curso de Direito Tributário Completo. 13. ed. São Paulo.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp194.htm
https://blog.synchro.com.br/constitucionalidade-da-lei-complementar-no-194-2022/
http://www.molina.adv.br/2022/06/30/lei-complementar-no-194-2022-principais-alteracoes/
I – INTRODUÇÃO
As alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 194/2022 acabou por alterar a Lei nº
5.172/66 - CTN, bem como e Lei Complementar nº 87/96 (Lei Kandir), passando a considerar bens
e serviços essenciais os relativos aos combustíveis, à energia elétrica, às comunicações e ao
transporte coletivo.
A interpretação sumária do que propõe o neo-normativo em um primeiro momento deixou
transparecer que o novo regramento seria amplamente recepcionado pela sociedade, face a
significativa diminuição da incidência de impostos, o que em nosso país não é algo comum, mas
não foi isso que aconteceu na realidade.
Diversos motivos podem ser elencados como justificativa para essa inesperada dicotomia e
antagonismo sobre a recepção de tal norma, sendo discutida inclusive a sua constitucionalidade.
O cenário político do Brasil certamente foi um dos fatores que contribuiu para a
polarização da aceitação da nova norma. Por outro enfoque, a interferência da União ao editar tal
lei complementar, o que representou diminuição de arrecadação das receitas dos estados e
municípios, suscitou a violação do tal Pacto Federativo.
II – DESENVOLVIMENTO
III – CONCLUSÃO
Em que pese o antagonismo político existente no país, e ser contrário às introduções legais
da Lei nº 194/22, uma importante reflexão pode ser trazida à baila: Até que ponto a vontade
política pode promover não só a desoneração de impostos e a promoção de uma sociedade
igualitária?
A edição da Lei 194/22 pode representar uma nova forma de pensar na tributação no país,
pois neste caso, a União comprometeu-se a reparar eventuais perdas de arrecadação dos entes
federativos, o que fulminou o argumento de quebra do Pacto Federativo.
Finalmente, é justo salientar que toda a sociedade se beneficiou com a edição da norma,
que em tempos de pouco crescimento econômico, contribuiu para a estabilização da economia na
medida que significou um contenedor à inflação.