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e comp let amente, ou mais ex ac
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iem 1956 .
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in amente o nosso P artido.I s
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m~mento culmi nante,p aran ós,a ntesd al u
taa rm ada,f o
iqu ando chegámo sàc onv
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çao de que ap enas nose rap ossívelt rabal ha
rn ac l and es
tinidade.
Depois d ac r
i açã odoP art
i do, em 1956, houv e um outro momento deg rande im -
portâ nc
ia, em 1959 , quando osp ortuguesesf izeramo m assacr
e d eP i d
jig ui
ti, que
desencadeou um ag randei ndignaçãoem t od aa popu lação da Guiné eC abo V e
rde. Esse
momento marca um pon to decis
iv o porquep rovou qu e oP a
rtido se gu
i aumal i nhaerra
dae n ão tinh anenhum ae xperiência.N es
t a épocao P artidon adas a b
i ado ques eP ãs
savano m undo eé r
amo so brigado
saa vançarem p
i ricame nt
e. Eu,s óem 1961 c onhec
i-
aso brasd eM ao T sé-Tung. Af altad ee xp er
iênciaf azia-nosp en
sarqu e podíamosl u
-
tarn asc idade s porm eio deg revesed eo u
trasa cções,m as enganávamo -nos
, e a re~
lidad edo mom en
to p rovou-nos quei sson ão erap ossível.
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"A g
randevagad erepress
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e nunc
iarao no
sso de
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Ne
s s
e mesmoa no,d epoisd ai ndepen dênc
iad a Gu
iné em 1958,c riaram -
se pequ~
nosgrupo ses eguidamente, exactamente em 1959, oP art
ido co n
se gu
iur e uni-
l o
sd e
mo
do c oerenteà-s uav ol
t a
.H avia umaú nicao rgan
iza çãoe ninguém ser eclamou d e
qualquero utr
af acção
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tido. Em
Se
tembro d e1 959, um m
ês d epois do ma
s sac
re d eP id
j igui
ti,t ivemo sem Bissau uma
reuniãoc landest
i naquep rovocou uma vira~em totalno c a
r ác
terd an ossal uta
. Fo
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então_que começámosa} )
re pa
rar-nosp araa l utaarm adae qued ecidimosp enet
rarno
me
io r ural.O p rópriop residente do Part
i do
, oc amaradaR a
faelB arbosa,f oio pri
me
iro a i r ao ma
to m obi
liz a
rg ente,p arac riaraíe l
em en
tos do P a
rtido.O sn o
ssos
mi
litantes d aci dadetamb émfo ram paral á- o perár
i os
,p equenos emp r
eg ados
,e tc-
todosab andona
ramo qu etinh ame p ar
tiram n arao m a
to p a
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ilizar ap opul
ação.
COMBATE INVENC
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ravantec ons
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lidade:nenhumaf orçapod e
rá im ped
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coloni
alism opor
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ssaoc olonia
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provou que
, nos nossosd ia
s,n enhum ag
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alis
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podes erve n
cedor dos povo
sd ecidido
sa c onquis
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liberdade.
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colo nialis
ta,im pe rialis
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.Um povo qu ep a
rte do n adac omo on osso, um povo qu e
teved e com eçara l utars emi- nu
, um povo qu et i nha9 9% de analfabeto s( jápod em
vero e sforçod ea lfa bet
iz açãoqu et emo sdef azerp arac riare sc o
la s), am povo que
tinh aapenas 14 hom ensc omfo rm açãou ni vers
it á
ria,n ão podiad eixard et erd ificul
dadesp ara emp reend era l utaa rm ada. -
Além dissoh a via um problem ac omumà A !ricam as quee stavaag r avadoe ntre
nós: o nosso povo n ão s óe ras u bal
im entadoc om ot ambémv ít
im ad e num e
rosas doen-
ças, porqueo sp ortu gueses nuncas ep reocuparam c oma c riaçãod e um as aúdep ú b
li-
cad e cent
e. Tudo l e va n
toud ificuldade s no i n
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i od an ossal uta.
Umao u
trad if
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lda de éa s eguin te
:a n o
s s
ap r6priac ulturaa f ricana, que
correspondeà e s
t rut urae conómica qu ea indaé a n ossa,p rovocou dif
i c u
l dades em
certosa s pec
to sd al uta.S erão coi~as qu ea que
l es que julgama l u
tado e xterior
não têmem c onta
,m as qu e nóst ivemo sd e tom arem c onsideração, porqu e umac oisa
él ut arnum meio ond et odoso s hom enss abemmu ito b em o ques ãoa chuv a,a sc hei-
as,o sr elâm pagos,a t rovoa da
,o t ufão ,o t o
r nado,e o utrac oisaél ut a
rn um me
io
ondeo sf enóm enosn aturaisp odem s eri n
terpr e
ta dosc omor esultadod a von tade dos
espíritos.
Istoé mu ito im por
t an
t enum al ut acomoan ossa. Outrad if
i culda deé a s e-
guinte: on oss o povo l utouu lil
iza nd oa sa rm a
st radicion a
isc ontraa dom inação co
lo n
i al
.M as hojet emo sd et ra varum ag ue
rramod e
rn a
. Um a guerrad eg u e
rrilhas,mai
moderna, comt áctic asmod ernas. Tam b
ém i ss onosc ri oud if
i cu
l dades: én ecessário
form arq uad
r o
s,p re pararc om batentes,d em odo aa da p
tá-losa e steg énero del u
ta.
Fomoso b
rigado sa p r epará-losno d ecursod ap r 6pr
i al uta,po rquen ão t ivemost em-
po dec riare s colas.Só a g o
ra,c om os abem, é quet emose scolasd ec om batent
es.
Tivemosp oisd ef azera ap rendi zagemd al utaa rmada. Enquanto qu eo so fici-
aisp o
rtug ue
se s
, qu ed i
rigema l utap o r
tugu esa
,s a
i emd asa cademiasm il
itaresa -
pós 7ano sd ep repar ação,a lém do ac ursosd eb ase emqu ep art
icip am, nó st ivemos
dem o b
ilizar j ovensd ac idade ou do sc ampo s
,a lg unsd eless emn enhum ai nstrução,
obrigadosa a dquirirao longod al utaa e xper
i êncian ecessáriap arae nfrentaro s
oficiaisp o
rtu guese s.B as
t ad izer qu e o gov e
rno p ortuguêss ev iuo bri gado a mudar
5v ezes oE stadoM aior no no sso p aís e quea lgu nso ficiaisfo ramm esm o castigados.
Não ép recisoi r àa cademiam ili
t arp aral utarn ap rópriat erra,p ar ac on quis
tar
al iberda dedo s eupovo .
/DOC .-4/
O PAPEL DA V
IOL
INC
IA
====================
"Av i
aú ni
cae efi
ca zpa
raa r e
ali
zação
'
d e
fini
tivadasasp
iraçÕe
sdos povos
,i s
-
t oé,paraa ob
tenç
ã odalibe
rdadenac
io-
n a
l, éa lut
aarmada"
O
sf ac
tosdispensam-nosdep r ovarque oi ns
trum e n
toe ssencia
ld a dominação
im per
i al
istaé a vio
l ênc
ia.S ea ce
itam oso p rinc
ípios egundoo q ua
la l u
tad el i -
ber
taçãoé um ar evoluçãoe quee s
tan ão ac
ab ano mom en
to em ques ei çaa band e
i-
rae s et ocao hinon ac
io n
al,v e
remo s quenão h á
,n em pod eh ave
r,l ib e
rtaçãon a-
cionals emuti
lizaçãod av iolênc
ial i ber
t adorap o
rp ar
t ed asf o
r ç
asn ac
io na
lista s
,
parar espondrà v
e io
lê n
ciac riminosado sa gentesd o im per
ial
ism o!Ninguém duvida
deq ue
,q ua
isquer qu
es ejama sc aracterís
tic asl ocais,a dom ina
çao imperial~sta,
im p
licaum estadod eviolênciap e
rm anent
ec ontraa sf orçasn ac
i onal
i s
tas.N aoh a
povo sobrea terraqu e
,t en does
tad osubm etidoao jugo~im~riali~ta (colonial~sta
ou neo-c o
lonial
ista)
,t enhaconquis
ta doa s uaind ependenc1a(nom1n alou efect1va )
11
semv i
tim a. oqu
s e imp o
rtaé determinarq ua
iss a oa s formasdev iolênciasu ed e-
vem seru ti
liza da
sp ela
sf o
rç a
sd el iber
taçã ona cional,p arar e
sp onde
r,n ao aoa
violênciado im per
ial
ism o,mas tambémp a
rag ar antirp elal utaa vitóriaf inald a
suac ausa:av erdadeirai ndependênc
ian ac
ional.
As experiênciasvi v
idas porc er
t ospovo s
,as itu açãoa c
t ua
ld al utad el i-
bertação no mundo
, a s
simc om oa situaçãodev iolê nc
i ap ermanente
, ou pelom eno
s
dec ontrad
içÕ ese d es obressal
tos,n aq ua
ls e en con
tramc er
t o
sp a
isesqu e conquis
tarama s uai ndependênciap e
lav iad i
tap ac
ifica,d emonst
ram não apenasqu eo s cÕm
promissosc om o im pe
rial
ism osãoi noperantes
,m as ai ndaqu e aviano rmald el ib e
r-
taçãon acional,im p o
staaos povosp elar ep
ressã oim perial
ista,é a lutaarm ada.-
Cr
emosn ão escandali
zare staa ss
em ble
iaao a f
irm arqu ea viaú nicae e ficaz
paraa r eal
i zaçãod ef
i n
itivad asa spi
raçõesdo s povo s
,i stoé,p araa ob t
en ção da
liber4aden aciona, éa l
l utaarmada. Sessaa g randel içãoque ah istór
iacon t
em -
porânead al utad eli ber
taçã oensinaa t odo
so s qu ee st
ã ov e
rdadeirament
e emp enha
dos no esfo
r çod el iber
taçã odoss euspovos, -
/DOC
.-3
/
"Nuncamobi
lizámosa sp es
soasc omb as
e na
lutac on
trao c olon
ial
ism o
.I sson ão dav
a
nada
.F alard al utacont
r ao im p
erial
ism o
não d
avan adae nt
ren ós
. Em vezdis so
,f a
lámosumal ingu
agemd i
r e
ctae a cee s
i••lã
todos"
Queri
ai nsistirs ob
rea cond i
ção do nosso meio r u
ral.F al
a-s ed ec amponese
s
ma
s ot ermo" camponês"é muitov ago
. Oc amponês quel u
toun aA rgél
ian ão é o no
s-
socamponês; ocampon ê
s quel utouna Chinan ão é o nosso camponês.
Ent
re nósa c on
tecei st o
:p r
im e
iram en
te, oc o lonia
listap or
t uguêsnem s equer
sea p
roprioud ast er
r as;deixou osn o
ssosc om pa
t r
i o
t a
sc ul
ti v
areme lespr ópr
ios
ast er
ras;n ão c
riouemp re
sasa grico
lasc omof ezp o
rex emplo em Angola
; n ão c
riou
conc
entra
çÕ esd ec o
lon os
,c omo emAngola, onded eslocoug randesm ass
as dea frica-
nospara p8rno se ul ugarcolonose u
ro p
e u
s.N ósm antivemo
s, sobo c olonia
lism o
,
umaestruturad ebase:a t errac omopropriedadec ole c
tivad aa ldeia.S um dos tr~
O DESENVOLV
IMENTO DA LUTA
ços imp o
rtan
t e
squ ec a
racter
izamo no s
so m e
io r uralqu e
, poro utrol ado,n ão e
r a
di
rectam en
tee xplo
ra dop e
loc olon
izador
,m a
s e rae xp
l o
radoa travésd o comé r
cio
,
peladiferençae nt
reo spreçose ov alo
r do sp rodutos
.E raa íqu es ee ncontrava
ae xplo
ração-n ão no t
ra ba
lhodirecto
,c omoa contec
iaem Ango lac om ost rabalha-
dore
sc ont
ratadose o ut
rag ent
ec omoo s empregadosd a
s comp anh
ias, porex emplo.
Issopunh a
,p araa n oss
al u
ta,um prob
lem ad ifíci
ld er eso
lv e
r:p rovarao c amponês
queelee rae xplor
a donas uap róp
riat erra.
N
ão podiamosm obi
lizara spessoasdi zendo-lhe
s "At e
rrad evep er
t encera q u
em
trabalha".Porquea quia t e
rranão falt.H
a á todaa t errade ques ep reci
s a.Era
12
"Tivemosdif
icu
l d
a d
esem cr
iarno nos
so
povo um
ac onsc
iênciana
cionle é a p
a r 6
-
prial u
t aquecimentae
stacons
ciênc
i a
naciona
l"
Quan
to ao no
sso p a
ís,f azemosques
tãod ea crescenta
rqu eal utaa rmadan ao
sól iquidouosr es
íd uo
sd ei deiastribaisqueai nda pod
iam subsist
ir,m as está
aindaem viasd etr an
sform a
rcomp le
tament
e o nosso povo
.( ,,,)Um homem novo es-
táem v i
asd en asce
rno no sso chão
. Um
a mulhe
r nov ae st
áem v ia
sd es ef ormarno
nosso chão
.E s etiveremo casiãodef alarcomasn ossascrianças
, podem ver qu e
asc ri
a nç
asd asn os
sase scolasj átêmum aconsciênciap ol
ítica
,p atriot
ism o,e
que
r em lutarpel
ai ndependênc
iado nos
s op a
is. Uma consci
ê n
ciaquef azc om qu
es e
en
tendamun sc om o
so u
tros, um sen
timentode un
id aden ac
ionale de unidade aon í
-
vela fr
icano.
/DOC.-4
/
A GRANDE CONQU
ISTA - UMA SOC
IEDADE NOVA
=======================================
"0m a
iorê x
itodo n o
sso comba
teé of acto
de
, ao mesmo tempoque nosbatemos
,t ermos
sidoc apaz
esd e começa
ra c ons
trui
r um a
vidanov a
,p o
lít
i c
a,a dm in
ist
rativa
,e co-
nómica
,s oci
ale c ul
t u
ral,nasr eg
iÕ e
sl i-
ber
tadas"
~ara o _no s
so povo e p ara os euP ar
tidon ac
io na
l, oê xitom ais im portan
ted a
nossal u
tan ao r es
i den ef actod e
,ad espe
itod as condiçÕesp articularm ented ifí-
ceisa fr ontadasp e
l o nosso povo,t ermo ssid oca p
azesd e nosb aterm osv itor
iosam en
tec o n
t raa st r opasc olo n
i a
listasp or
tu guesas
.O m aiorê xitodo no s so comb a
te éÕ
factod e, ao mesmo t empoqu e nosb atemo s
,t e
rmo ssidoc apazesd e com eça
ra c on s
-
tr u
i rum av ida nov a,p o
lítica,a dministra
tiva,e conóm i
ca,s oc
i ale c u
ltural,n as
regiÕ esl iberta das.~ c ertoqu e éa ind aumav idad u
ra, porquee x
iged e nós mui
to s
esforço se s a cri
fí ciosf aceà r ea
lidad ede um ag ue
rrac o
lo n
i a
ld eg en oc
í d
io,M as
umav id ac heiad eb eleza, porqueéf e
it adet ra ba
lh oprodutivoe fic az,d el ibe r-
dade,d ed emo cracia,d ad ignidader e conquis
ta dado nosso povo.
Com e feito,e stesd ez anosd el utanão sóf o
rjaramum an ação a fricananov a
es ólid a,c omot amb émf izeramn a
scer um homem novo e uma mulhern ova,s ereshum a
-
nosc onscientesdo ss eusd irei
t os e doss e u
sd e ve
res, no solod an ossap á
triaa -
frican a. Podemosm esmo a fi
rm arqu e or esu
ltad otranscen d
e n
ted an o
s sal u
ta,e qu e
éao m esm o tempoa s uaf orçap rincip a
l, éa c onsc
iê nc
ianov a quec aracterizap re-
sentem e n
teo s hom ens,a s mulheres ea sc riançasd .
o nosso pais.
E qu en inguém s ee spantes eou samosa firm a
rqu en ão noss e n
tim oso rgulhosos
pelof a ctod e em c adad ia,e p orf o
rç adasc ircunstânciasc riadasou im posta
sp e-
logov e rno portug uês
, su cumbiremi ngloriam entegrande número dej ov en
sp ortugue-
ses,sob o fogodo sn ossosc om batentes
.E stamoso rgulhosos,sim,d ac o nsc
iêncian a
cionald asn ossasp opulações,d a unidade do povo forjadan al u
t a
,. do desabroch a
r-
sim u
ltâ neod asc u
lt urasdo sd iversosg ruposé tnicos,d ase sc o
la s
,.do sh o
s p
itais,
dosp o
st oss a n
itári osqu e funcionamem p lenod iaa pesardo s bomb a
rleam en
tos e dos
assalt osdo sc o
l onialistas. (••• )Estamoso rgulhosos porv erm ilhares d ea dult oa
alfabeti zados,p o
rv erem osc ampon ese
su til
izaremcomp rimidose o u
t rosm edi
cam en-
tosmu ito s im ples
,m a
s qu ea téa qu
i nuncat inhamt idoa s orted e conh ecerem;p o
r
termo sfo rmado, no d ecursod al uta
,497 qu adross u per
iores,m édios ep rofissio-
nais;p elof actod en este momento 495 ra paze
se r a pa
rigasf reque n
tar eme scolass~
periore s,m édias ep rofiss
i onaisem p a
ísesd a Europa, enquanto 1 5
.0 00c riançase~
colariza dasf reque nt
am156 e scolasp rim ár
iase 5e scolass ec undárias,i nternase
sem i-
i nternas, cnd e oe nsinol hesé minis
trad o por 251 professorese p rofessoras,
F azemosq ues
t ãod er eafirm arp e
ra n
te vóse stac erteza:n enhum af o
rçado mu~
do serác apazd ee vitara l ibertaçãot otaldo nosso povo e a co nquistad a indepe~
dêncian acional do n ossop aís.R eaf
irm amos igualmente oc ará c
teri n destrut
í ve
ld a
unidade do no sso povo a fri
c anod a Guiné eC abo Verde, ass
imc~mo a n ossad etermi-
nação i nq u
e brantáv e
ld el ib e
rt ardo jugoc o
l onia
le d ao cupaçao militarp ortugue-
sat o dasa sp arcela s do nosso t err
it óri
o naci onal
. /DOC ,-11/
14
S
ITUAÇÃO DA MU
il
iER
Qu
e r
emo ss al
i en
t a
rp art
icularmenteof ac
to·de queam u
-
lherno n ossop a
íse stáa c onqui
starumai ndependênc
ia
pe
l aq u
alm u
ita gentel utousema a lc
a nça
r. Pude
ram ver
queo sr esponsáveis
,t antodosc omitésdet abancascomo
dosc om i
tésr egiona
is,e mesmo osr esponsáve
isa nível
sup er
i o
rc om o
sc omi
tési nter
-regionais,sãom ui
tasv e-
zes mulher
es r esponsáve
is,mulher
es c onsc
ientesdo s eu
va
l or,c onscien
tesdo s eup ape
lno s e
i odo nossoPart
id o
ep o d
e-sed ize
rqu e no nos
soP art
i do
, em todoso sníveis
a mulhere stápresente.
/DOC.
-4/
a a
r n
tada teo
ria
A LUTA DE CLASSES
=================
"Seév erdade que umarevo
luçãopod ef a
lhar
me
sm o al
im entadapo rteoria
sp erfei
tamente
co n
ce b
id a
s,ain daningu
ém reali~ou um
ar e-
volução vito
rio s
as emteor
iar ev o
lucioná
ria"
Ap~esentamos a q u
i a no~sa o p
iniãos obreo s fund amentose os.ob~ectivos d a
lib ertaao n acional em r e
l aao coma e struturas o c
i a
l.E stao piniaoe - nosd i
t ada
pelan ossae xperiê nc
ian al u
t ae p e
laa preciaçaoc rt i cad eo utrase x periê nci a
s.
Aque les quev i
rem n ela um c a
rá c
tert e ór
ico,b asta-nosl em br
arqu et odaa p r ática
eng endraum at eori a
.E q ue
,s eé v erdade que umar evol uçãopod ef alh a
r,m esmoa li
mentad a port e o
ria sp e
rfei
tam entec o n
ce b
idas,a indan inguém r ealizouum ar ev olu--
çãov itor
i os as emt eoriare vo
l ucionár
i a
.
Os quea firm am- e c om razã o- que af orçamo torad ah istór
i aéa l u tad e
clas ses,e st a
riamc ertam en
ted ea cordop arar evere staa firm ação,af imd eap re-
cisa re d el hed arum c ampo dea p
licaçãoa indam ais v as
t o
,s econh ecessemm a
is
profund ament ea sc a
ra c
t er
ísticase ssenciaisd ec ertospovo sc olonizado s
,q uerd i-
zerdom inado sp eloim peria
lism o
,Com e feito,n ae voluçã og erald a hum anidad e e
dec adaum do s povos queac ompÕem,a sc lassesn ão aparecemn em comof enóm enog e-
neraliz adoe s im ultâneon at o
talidaded estesg rupos,n em c omo um todoa cab ado,per
feit o,un iform ee e sp on
tâne o
.Ad efiniçãod ec lasses, no s eiod e um ou v ári os g~
pos hum ano s
, é um ac o n
se quênc
iafund am enta
ld od esenvolvim entop rogressi vo d as
forç asp ro dut
i vased asc a
r ac
t er
ísticasd ad is
trib u
i çãod asr iquezasp r odu zidas
pore steg rupo ou c o nf
iscadasa o u
trosg rupos. Quer dizerqu e of enómeno s ócio-
-económ ico" classe"s urgee d esen vo
lve-se em funçãod e,p el om eno
s, du a
sv ar
i á-
veise ssen c
i aise i nterdepe ndentes
:o n íveld asf orçasp ro dutivase o r egim ed e
prop ri
e dade do sm eios dep rodução.E sted esenvolvimentoo pera-sel entam ente,g ra-
dualm ente ed em od
o d esigu a
l,p o
rv ariaçõesq ua n
titat
i vase g era
lm ente pou co p er-
cept íveisd a s compon ent
esf un damentai
s,p rocessoq ue,ap artird e um c erto g rau
dea cumula ção
,a t
i ngeum s altoq ual
itat
i vot raduzidon aa pariçãod ec las sese no
co nflitoe n
t rea sc lasses,
Factor e
se xt e
rioresa um d ado conjuntos ócio-económi coem mov imento pod em
infl ue nc
ia rd em aneiram ais ou menos significativao p roces sod ed esenvo lvim ento
dasc lasses,a celerando- o
,t rava ndo-o
,ou m e
smo p rovocando r egressõ es
.Qu ando ,por
qual quer ~azão, c essaa i n
fluê nciadestesf actores,o p roc essor e
tom aa s u ai n d
e-
pen dência, e os eur itmod etermina-see ntão,n ão s6p elasc aracterística si nt e
r-
nase specífi cas do co n
j un
t o
,m as tambémp elar esultant edo e feitos obr ee lep ro-
duzido p elaa cçãot em poráriadoaf ac
torese xterioeres.No p lanoe str
itam ent ei n-
ter no,o r itm odo p rocesso podev a
riar,m a
s p ermanecec on
tí nuoe p rogr essiv o
.O s
15
progresso
sb rus coss ós aop o
ssív e
isemfun çãod ea lteraçÕe sv iolentas- mu taçÕes-
don íveld a
sf orçasp rod u
tivas ou dor egim ed ep rop r
i·
edad e. Ae stast ransformaçÕ es
violenta
s op e
rad asn oi n
teriord op rocesso d ed esenvoivim ento dasc lasses,c om o
resultadode mutaçÕ es surgidasao n íveld a s forÇasp ro du
ti vas ou no regim edep r
i
priedade
, conv encionou-sed esignarem l inguak eme conóm ic
ae p olít
i ca
:r evoluçÕ !5·
Ver
ifica-se po ro utrol ad oquea sp ossibil
i dadesd e
s tep rocessos âoi n
flu en
ciadasd emodo a preciá v
elpo rf a c
torese xt eriores, em p ar
ti cularp elai nt e
ra cção-
dosc onjun
t o
shum anos, consideravelmentea crescidap eloap erf
eiçoam ento dos meio~
det ransportee d e comunicaçãoc riadosno m und
o p elahum anidade,e l
imin andoo i so
lam en
toe n
treo sg rupos humanosd e umam esmar egião,e n
trea sr eg
iÕ esd e um mesmÕ
continentee e nt
r eo sc o n
tine n
tes.E s
tep r ogressoc a
r ac
t eríst
ic od e uma long af a-
seh is
t ó
ricaqu e com e
çou coma inv ençãod op r
im eirom eio d et ransp o
rte,j áera
mai
se viden
teno t empod asv iagens púnicasen ac olonizaçã og rega
,ea centuo u
-s e
com osd es
cobrim entosm arí
tim os
, a inv enç ãod am áquina av aporea d escob er
tad a
electr
icida de
.E no s nossosd ias,c oma dom es
ticação pro g
r essivad ae nergiaa t ó-
mica
, ép oss
íve lp rom ete
r,n ão digos em earo h omem p e
lase strelas
,m a
s p elom enos
hum an
izarou n
i verso.
11
0ní v
eld a
sf orçasprodu
tiva
s,e l
em ento
d ete
rminan
tee ssencia
ldo con
teúdoe d a
fó rmulad
al u
t ad
ec lass
es,é a verdadei
-
r ae permanen
tef orç
amotor
ad ah is
tó r
i a
"
Tudo i.
stop erm itel e va n
t a
ra s eguint eq uestão:s er áqu e ah ist ór
ias ócom e
-
çaa p artird om om en
to em qu es ed es envolve of enóm eno 11clasae"e po rcon sequên-
ciaa l u tadec lasse s?R espond era firm at
i vam entes er ias ituarf orad ahist óriat o
doop eríodo dev idado sg rupo s hum anos quev a
id ad esco b er
tad ac a ça
,e p oste r
i:
ormented aa g
ricultu ranóm adae s e de n
tária,a téà c ri açã odo sr ebanho se à a pr o
-
priaçãop rivadad at erra.S e
r iae ntã ot amb ém- oqu e no sr ecusamosa a cei
t ar-
co n
s ider a
rqu e muitos g rupos hum anosd aÁ frica,d aA sia ed a AméricaL a
tin a
,v i-
viams emh istória, no mom ento emqu e fo ramsubm et
ido sao jugodo im p e
rial
i sm o
.
Seriac o ns
id e
r a
rqu e a popu la ção dos no ssosp aíses,t aisc omoo sB ala n
tasd a Gu!
né,o s Ko aniamasd e Ango la eo sM acondes d e Mo çambiqu e
, v ivem aindah o
je- s ea -
bstrairm osd asl ig eirasi nflu ência sdo c olo n
i a
lism oà sq u a
is foramsubm etidos-
forad ah istóriaou s emh istó r
i a
.
Estar e cusa
,b aseadaa li ásno conh ecim ento co ncret od ar ealid ades ócio-eco-
nómi ca dos nossosp aísese n aa nális ed op ro cesso ded es envolv
im ento d ofenóm eno
"cla sse",l e va
- no
sa a dm it
irqu e,s ea l u
t ad ec lass esé a f orçamo tora dah is
t ó-
ria,s óo é n um ce r
t op eríodod ado.I stoqu e
rd izerqu ea ntesd al utadec lasses
- en e cessariamente apó s - um f act o
r ,ou f actores,f oie -s e
rlo mo tor d ah istória.
Admitimo ss emc ust oqu ee stef actord ah ist ó
riad ec adag rupo humano é o m od
o d e
produção - on íveld asf orç a
sp rod u
ti vas e or egimed e pr~priedade -qu ea aracte-
rizae sseag rupam ento.M ai
s a inda,c omos ev i u
,a d e finiç aod ec lassee a l utad e
e-l
as sess ãoe lasp r 6prias oe fei
t od od esenvolv imento d a sf orçasp r odut
iva s con-
jug adasc om o regim ed ep ro p
rie dade do sm eios d ep rodu ção .P arece-n o
s pois corre~
toc oncl u
irqu e on í veld asf orçasp rodutiv as
,e lemen tod eterminantee s
sen cia1do
conteúdoe d a fórmu lad al utad ec la sses,é a v erda deirae p ermanen tef orçamo to-
rad ah ist6ria.
Sea ceitamose stac on c
l usão,d esfa
z em -
sea s dúv idas qu ep er
tu rbavamo no sso
espí r
it o. Porque,s ed e um l adov erificam os quee stág ar a n
tidaa e xis
tê nc
i a d a
históri aa ntesd al utad ec la ssese ev i
tamo sas simr ed uzi ralguns ~upos hu~nos
dos no ssosp aíses- et alve zd o nosso c o n
ti nen
t e- àt ri stecond içaod e povo s em
históri a; poro utrol ado,p om osac laroa c ontinuida ded ah ist6ria,m esmo ap6 s
od esap arecimento dal utad ec lassesou d asp rópriasc la sses. (•••)Ae ter n
i dade
não éd este mundo
, m a
s oh omem s obr eviveráà sc lasse se c o n
tinuaráa p r oduzire
af a zera h ist6ria,j áqu en ão s epod el ib ertardo f ardod ass uasn ecess
id ades,
das su asm ãos e do s euc ére b
r o,qu ee stãon ab ase do d es envolv
im ento d a
sf orças
prod ut
i v a
s.
/DOC
.-3
/
16
O IMPER
IAL
ISMO
============
:
.:==
"A lu
tad
elibe
rta
çãodo
s povo
sco
lon
iai
s
éa c
ara
cte
rís
tic
aes
senc
ial
,di
ríamo
so
mo
tor p
rinc
ipa
l,d
ama
rch
a d
ahi
stó
rian
a
no
ssaépoca
"
O imperia
lismoou a e t
a pam onopoli
sta d oc ap
ital
ism on ão pôdee scaparà s
suasp rópri
asc ontrad
içÕ ese,p elav iolência
,a sp o
tênciasv itoriosasd a I Guer-
raMund i
al proceder
am a um a novar eparti
ç ãodo globo,c aracter
iz adas obretudo~
lor eforçod aposiçãoc oloniald aI n g
laterrae deF rança,p elae xclusãod aA l
em ã
nhad ae xplo
raçãod irectado s povos e dosp aí
sesd itosa trasados. -
Naf asefinald est
ec o n
flito,a v i
t ór
i adaR evolução de Outubro e a imp l
an
~ação defin
itivado s ocial
ism os obreum s extodas uper
fíciedo g lobo desfer
iram -
op rimeirograndeg olpe no im peria
lismo,
Pr
ivado dosr ecursosd asm atér
ias prim a
s e dosl uc ro
s,o c a p
italf inanc e
iro
alemão,a l
iadoao c apitali tal
ia noe ao c apita
lj aponês
,t entour es o
l v
ero probl~
ma pelav iamais curta:c olonizaro ss euspr ópr
iosv izinhose uropeu s
.AI IG ue.
rra
Mundia
l f oio resultadodo s antagoni
smo s qu
ec a
racter
i z
amo d esenvolvimento do im
perial
ism o
,m as veioi nfluencia rdem o
do d eci
sivoo d estino doso utros povoa, pa~
ticularmenteo dos povo5a f
rica nos.
AFR
ICA
Em relaçãoà A!ri
ca, somosp elac o
laboraçãofraternae ntre
os povosa f
ricanos,c on
trao sn ac
ional
ism ose s
trei
tosqu e
não servemo sverdade
irosi nteresse
sdo povo. Umaa nál
is e
geográfica
,h istór
icae m e
smo é tn
icad aA f
ricap ermi
t ea d-
mi
tir qu ee s
tãoem desenvolv
im en
to no cont
i n
e n
tenov as fo~
m
d
a
s d
asc
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a
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s,e s
t
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snov
.A
a
trav
s fo
é
rm
s
as t
aindaem b
rion!r
ias,d e
fini
r -
se-ãop rogre
ssivamenten as ua
estruturae t a
lveznas uao rig
i na
lidade
.
/DOC.-1
/
l
Ap a
r do r eforçodo campo social
ista
,um ao utrac a
r ac
terísticae s
s enc
ialdo
no
sso tempo,o s povosde.p
endenteadesper
taramp araa l utadel ibertação,e assim
sei n
icioua f asef inaldal iquidaç
ã odo imper
ial
i smo.Umav ez quear eso
luçãof i
na
ld este novo confli
topod ee xigi
rum m a
ior ou meno
r prazo,e s
t áf orade dúvida
que
,m ai
s a indaqu eal u
t adec la
ssesno sp a
ísesc apita
listase oan t
agonismoe n-
treestesp aíse
se o m undo socialis
ta,a l u
t adel iber
taçãodo s povosc o
l on
iaisé
ac ar
acterísti
cae ssencia
l,diríamos o mo
tor pr
i ncipal
,d am a
rcha d ah i
stórian a
nos
saé poca: én estal uta
,n est
ec onf
litoem trêsc ont
i n
e n
tes,qu es ei n
t eg
raa
no
ssal utad eli berta
ç ãonacionalc on
trao coloni
a l
ism op o
rtuguês.
/DOC .-1
/
O NEO
-COLON
IAL
ISMO
==================
I
"0fe~6meno neo-co
lonial
ist
amoa~rou-nos
quenao se pod
ed uvida
rd ar e
laçaoestre i
-
taquee xistee n
trea nossal u
tae a lut a
daclasseo perár
iai n
ternaciona
l".
Aps aI
ó IGuerra Mund
ial
, o im per
iali
sm oe nt
ran uma novaf ase
:p or um lado,
adop
taum a novap ol
ít
i cad ea ux
íl
i o
,con cedendo a independênc
iaaosp aÍseso cupa-
dos
, poro u
t rol adoconcentr
ao si nve
stimentospr e
ferenciaisno sp a
ísese uropeus
.
Est
aa t
itudec o n
stitu
iuum at en
tativad er ac
io na
lizaçãodo im~erialismo qu
e
p
ro voc
aráa p ra
z omai
s ou menos longo
,s eéqu enão desdej á,r ea
cçoesd et ipon~
17
cion a
listan estesm esmos paísese uropeus, Como vemos, on eo-co
lo n
ial
ism o( aqu e
podemos chamarim peria
lismor acionalizado)c on
stituium ad erro
ta,a indam a
is p a-
raa c lasseo peráriai nternaci ona
ldo qu ep arao s povosc olonizados
,
Oc olonia
lism oag ea goraem du asf rentesao m e
sm o tempo:em Air
ica en aE u
ropa.O i ntuitoe sse nc
ialdo a u x
ílioqu eel eno s concedeéod ecriarum af alsa-
burguesiad est
in adaa t ravara r evoluçãoe od ea largara sp oss
i b
ilidade
s d esta
burguesiap ara quee las ecompo rtec omon e u
tral
iz ante. Quan
to a o
si nvest
im entos
dec a p
itaisno O cidente (Fra nça
,I tália,et c,)visam ,n an ossao p
inião, od esen-
vol!
im entoe a c o nso
lidaçãod a,aristocraciao peráriae o a la
rgam en
tod oc ampo de
acçao dap equenab urg u
esia,s eguindo-seem c onsequê n
ciaum n otáve
l" atraso" d a
revolução,Con s
ide r
amo s queo sp robl
em asd evem sera nalisadosn e
stap erspectiva
,
Queri
aa f
irm arm a
i s umav ez que o im per
ial
i smoou 11capitali
sm oemp utre
fa cção"1
com o fimd es ep er p
etuar,u til
iz aráo i ns
t rumenton eo-colo n
ial
istap araf azere
desfazerEs~ados; em s eguida,m ata
rá o sf antoches, quando este
ss et ornarem~nu
teia,e· criará,s ef orc aso disso, um social
ism oqu ea lgunss ea p
ressarãoa c ha-
marn eo-social
ism o.
Of enómenon e o
-c o
lo n
i a
lista most
rou-nos qu en ão sepod ed uv
idard ar elação
estreitaqu ee xistee ntre a noeeal utae a l utad ac lasseo perár
iai nternaciona l
;
ma
sa ntesd ee ncetarum a aproximaçãoe ntre ono s
so c am pe
sinatoe o mov
im en
to op e-
rárioi nternacion al
,impunh a-
sep rimeirot e n
tarm ult
i p
licaro sc on
tactose ntr
ee s
tec amp e
sinatoe o sn ossosp r6priosa ssala
r iados
,A s i
t uaçãoc o
l on
ialj áa nt
i ga-
da Améric
a L at
in a ea p osiç
ã o do proleta
ria don or
t e
-am eri
c anoilustrambem a a u-
sênciad et aisc o n
t ac
tos,
"N a Gu
in é nós lu
t amosd ea rma
sn am ão
;
l utai,t ambémv ós
,n ão digodea rmasn a
mão, n ão digod e qu
e modo, porqueop ro
-
b
l em aé v osso
;m a
s ~ p reci
s oe n
c on
traro
meio e a fo rmad el utarc ontr
ao i nimigo
com um;s eráa m e
lhor p rovades olidar
i eda
de qu e nosp odeisd ar" -
t Pensamo st amb émqu e ae squerdae uro pe
iae o s movim en
tos o perá
riosi n
tern ac
i o
naisd everiam r econ hecerass ua
sr espon sabi
lidad e
si n
t elctuaisno estudoe n aa ná
:
l lis ed as itua çãoc o nc
r e
tado sn ossosp aíses.T rata-sep r
e c
isame n
ted e um co n
tribu-
ton ece s
s ár
i o, po rque nosf altami nstrum entosparaa n o ssapr óp
riaa ná
lise,A lém
diss o
, impÕ e -
s ea poiarm ater
ialm en
te o s movimentos del iber
taçã oa u
tenticame n
te
re voluc ionário s
,Em r esumo:e studoe a n á
lisedo s movim en
tos, l u
t apo~ t odo
so s
meios p o
ss íveisc ontrat udoo quep ossas eru til
i zadop araa re p
r e
ssãoc on
traOG·
nos sos povo s
,P en so em p a
rticularn ae x ped
içãoe n av end ad earm as
,e tc,Q u e
ria,
por ex emp lo, queo s amigosi talianossoub essemqu e apreendemosa osp o
rtugueses
muitas a rm asi tali an as
,s emf a
lar,n aturalme n
te,d a sarm asfr ances as
,!p rceiso
ain dad esm asca ra
rc orajosamentet odoso s movimentos del i ber
taçã onacio n
als u b-
metidos ao im perialism o(,,,),
Creiot amb émqu es ãoa e squerdae o s movimentos o perár
iosi n
terna c
i onaisque
devem ch am arà r esp onsabi
lidadeo sE st
a dos quer eivindicamo s oc
ialismo,e d enun-
cia ra bertam entet o do
so sE stadosn eo-c olonial
istae.
Penso qu e éb om lem brarà esquerdao c
id en
t a
l,em a
is p a
rticula
rm entea os
se usel em entosj o vens
,qu ee las ed evep re p
ararp ar aum aa c
tividadem il
ita n
tes i-
multaneam ente d ee studoe d ea cçãoc oncr e
tano sp aísesd ot erce
ir omundo (, •
•).
Queriap arac onc
l u
ira crescentara lgumasp ala v
rass obrea s o
lidariedadee n
-
tr eo s movim entos o p
eráriosi n
ternacion aise a noss al utad elibertaçã onacio na
l.
Das d uas, um a: ou adm itimos quec adaum e stái n
tere s
sad on al u
t ac on
trao imperi~
lism o,ou r ecusamo sa dm iti
-lo.S e év erdade,c omot udol evaa crer,qu ee x
isteum
im p e
rialism oc u
joo b
jectivoé , aom e
smo t empo,dom ina
ra c lasseo perá
riamund ial
ea bafaro s movim entos del ib e
rtaçãon acio na
ldo sp a
ise ss ubdesenvolv
id os
,d evemos
vern e
l e um i nim igoc omumc on
trao q ualt emo sdel utarem c onjun
t o
.! v ão disc u
tir
long am entes obrea s o
lidariedad e
,p ois qued ef a c
tos et ratadel uta
.N a Guiné nós
lutamo sd ea rm a
sn am ão; l utaitambémv ó
s,n ão digo dea rm asnam ão, não digod e
que modo , porqu eop roblemaé v osso;m a
s ép recisoe ncontraro meio e a form ade
l utarc on
t rao i nimi gocomum;s eráa m elhor provad es ol
i da
riedad eque nosp ode
is
dar.
18
Exis
tem n atu
ralmenteo ut
r as fo
rm ass ecu ndá
ria
sd es o
lidar
ied ade:publi
c ação
dea rtigos,e nviod emedi
c amen
to s
, et c; posso-vosassegura
rqu es eum dos vossos
paisesc on
seg u
irt rava
rum al utac onsequentee s e,amanhã
,n a Eu
rop a
, vos encon-
trardesem c onfli
t oabertoc ontrao im pe
riali
sm o,tambémnós vos env
iaremosm edi
-
came~tos. Ma
s t ambémaic abe a vósd ecidirs ea c oex
istênc
iap aci
f ic
ar eprese n
ta
ou nao uma formad el u
ta:s óp edimos que nuncas econfundaes
t ra
té giagera
ld el u
tae t á c
ticad el uta. -
/DOC
.-2
/
ANT
I-COLON
IAL
ISMO E A
NTI
-IMPER
IAL
ISHO
/DOC
.-1
/
Of a c
todo s movim entos dei nde p
e ndênc
ias e
r em, em geral
,m arcados
, m esmon a
suaf a
sei n
i cial,p or um s u
rtod em anife
staçÕes d ec arácterc ul
t u
r a
l,f eza dmiti
r
queessesmov im entos s ãop recedidosd e um "renascimentoc ultura
l"do povo dom ina
-
do
.V a
i-sem esmo m a
is l on ge
,a dmitindoqu eac ulturaé um m é
todo dem obili
za ção
degrupo,p o
rta ntoum aa rman al utap elai ndepnd ênc
ia.
Ap ar
tird ae xperiê n
ciad an ossap róprial utae,pod ed i
z e
r-se,d et o daa
Af
rica, achamo s qu es et r a
t ade um con c
eitomuito l imitado,s enãoerr~do, do p a
-
pelprim ord
iald rc ul
t urano d esenvolvimento do mov
im en
to d eli ber
taça o
.E led e
-
corre
,p ensamo s
,d ag ener a
liza
ç ãoi n cor
rectad e um f
enóm eno realmas r es
trit o,
ques esituaa um c er
ton iveld ae struturav ert
i cald ass ociedadescoloniza da
s-
- ao n
iv e
ld ase lite sou d asd iásporasc oloniais.G enera
lização quei g noraou de~
prez
ae sted ado e s sencialdo p roblema: oc arácteri nd e
strutiveldar e
sistên c
i a
cultura
ld asm as sas p opul a
resf aceà dom inação estr
a ngeira.
R
e p
rimida, p erseguida,h umilhada,t raídapo r um cer
t onúm e
ro dec ateg or
i a
s
sociai
scomp rom etidasc omo estran~ire, r efugiadan a
sa ldeias
,n asf lorestase
no espir
itod a
sv itim a
sd a dominaçao, ac ulturas obrevivea t odasast em pestades,
19
parar etom ar,g r a
ç asà sl u
tasd el i be
rta ção,t odaa s uaf aculdaded e d~senvolvi
mento. Epo ri ss oqu e op roblema do "re gressoà sf o n
tes"ou do " r
e nasc
im entoc u
l
t u
r al"n ão s epÕ e
,n em teriar azãod es ep ôr,p araa sm assas p opulares: p or que
--
elass ãop o r
t adora sd ec ultura,e lass ã oa f onted ac ult u
r ae,a omesmo t empo ,a
únic ae ntidad ev e
r dadei
ram entec apazd ep reservare d ec r
iara c ul
t ura,d ef azer
histór ia.
Quando, p o ri niciativad e umam inoriad ap equenab urguesiaa u
t óc
t onea liad a
àsm a
s sa
s p op u
la resi ndíg enas
,s ei n
i c
i ao movim en
to d ep r é
-indepe ndência,a sm as
sasn ão têmn enhum an ecessidaded ea firm arou d er eafirm ara s uai dentidad e
,q ue-
elasnun ca con fund iramn em saberiamc onfundirc om a do pod e
rc olonial
.No e ntant o
ar e afi
rm aç ãod um ai dentidaded istintad ad o poderc olo nial
,n ece
ssida de apen a
s
se n
ti dap elap equ enab urguesiaa utóctone,d iza penasr es pei
t oa um ami nor
i a
, e n
-
quanto um ao utram inor
iaa fi
rm a,m uitas v ezess emê xito,a i dent
i daded ac lasse
estran geiradom inante,e nqua n
toa m aiorias ilenciosas ed ebat
en ai nde c
isã o
.
Uma p arted am ino
riab urguesa emp enhada no movimento d epré-inde pendên c
ia
utiliz ao sd ados c1~lturais estrangeirosp arae xprimir,f a
zendoa pe
l op rincip a
l-
mente àl iter atu rae à sa rtes,m ai
s ad e scobertad as uai dentidadedo qu eo ss o
-
frim entosd a
sm ass a
s p op u
lares quel h
es e
rvemd et em a
.E c om oelaemp regap r ec
i-
sam entea l ingu ageme a l ínguado pod e
rc olonial,s óe xc epc
i ona
lm en
t e consegue in,
flue nciara sm assas p opulares,g eralmentei let
r adase f am iliar
iza dasc omo utras
form asd ee xpressã oa rt
í st
i ca.E stef act on ão dimin u
i, no e ntan
t o
,o v alord a con
trib u
i çãod estap equenam inoriab urguesap arao d esenvolvim en
to d al uta,p oise li
consegu ei n f
l ue nciarq uer umap arte dosi ndecisosou do sr e
t ardatár
i osd as u apró
priac atego r
i as ocial,q uer umas ecçãoim p or
ta n
ted ao pi n
ião pÚ bli
cad am etrópol;
col onial,p ri ncipalm enteog rupo dosi n
t electu a
is.
Ao utrap a r
t ed ap equenab urg ue
siaqu es eemp enha ab i nit
i ono movim ento de
pré-in depen dên c
i a
,e ncontran as uap articipa ç
ã oim edia
t anasl utasdel ibertaçã o
en as uai nte gra çãon asm ass
as om elhor m e
io d ee xprimirum ai dent
id aded ist
i nta
dad o pod erc olo nial.
Ep ori ssoqu eai de n
tificaçã ocoma sm ass
as p op u
l a
resea r ea
firm açãod a
ide nt
i dadepod em s ert em porár
iasou d efi n
iti vas
,a parentes ou r eais
,f aceao se s-
forç ose ao ss ac r
i fÍciosq uotidianose xi g
id osp elal u
ta.Lu t aessaq ue
,s endoum a
expr e
s sãop olíticao rganizadad e umac u
lt ura,é t ambéme n e
c es
sariam ente umap ro-
van ão som ented ei dentidadem as tambémd ed ignidade.
I "A l
ac
tod
u
tad
el
ecul
t
i
u
b
r
a
e
"
r
taç
ã oé
,ac
imad
etudo
,um
Acontece qu e ac u
ltu raé o p ró p
riofund amentodo mov im ento del ibertaçãoe
que apen a
s podem m obilizar-se, o r ganizar-see l ut a
ra ss o c
ie da d
esqu ep rese
rvama
suac ultur a
.E sta,q uaiq u
e r ques e
j ama sc a-
racterísticasi de o
l ógicasou ide al
is-
tasd as uae xpressão, é um el em entoe ssencialdo p rocessoh is tórico. En ela que
residea c apac
i daded ee la borarou d ef ecundaro se lement o
s qu ea ssegurama con -
tinuidad ed ahi s
t óriae d eterm inam, ao m e
smo t empo,a sp o ss
i bilidadesd e pro~res
soou d er egressãod e um s oc
i e dade.Comp reende-
sea ssimq ue
,s end oa dominaçao i~
perial
i staa n eg ação do pr ocessoh i stóricod as ociedadedom inada,e las ejan eces-
sar
iam entea n eg ação do se up roce s
s oc u
ltural.T ambém - e po rque umas ociedadequ e
sel ibert av e
rd ade
i r
am en
te do jugoe strangeiror etom aosc am inhosa scendentesd a
suap rópri ac ultura,a q uals ea lim e n
tad ar eal
i adev ivad om eio e negat antoa s
influênc iasn ocivasc om ot odaa e spécied es uje
i çãoà sc ultu rase strangeiras- a
lutad el i ber
ta çãoé ,ac im ad et udo,um a ctod ec u
ltura.
Ac ul
t ura
,fund am entoe f onted ei nspiraçãod al u
-a,com eç
aa s eri nflue n
-
ciada pore s
t ae e ssainfl~'ência r eflecte-se,d em odo mai
s ou m enos evidente,n a
evoluçãodo compo rtam en
to d a
sc at egoriass ociaise do si n d
i víd uose no desenrolar
dap r6prial uta.
Tanto o sdiri gentes do mov im ento, nam aio
riao riginário s dosc e n
trosu rba-
nos (pequ enab urguesiae t rabalh ador e
sa ssalaria
i os),c om oa sm assas po pu
lares
(cujae sm agadoram aioria éc o nst
i tuídap orc ampon ese
s)m elhoram o s eun ívelc ul-
tural:adqu iremum m aior conh e c
im ento dasr eal
i dadesdo p a
ís,l ibertam-sedo s co~
pl
e xos e dosp r econceitosd ec las se,u lt
rapassam o sl im i
t esd os e uu n
iverso,d es-
troi
ema sb arrei
ra sé t n
ica s
, con sol
id ama s uac o ns
ciê n
ciap olítica,i ntegram-se
ma
is pro fundam ente no s eup a
í s e no mundo, e tc
.
20
"Paraqu e ac ulturade sempenheop ape
l que
lhec abe no mov
im en
to ã el iber
ta ç
ã o
,e ste
devee s
ta be
l ecerc om preci
s ãooso b
jectivo
s
aa t
in gi
rp ara que o povo quer ep
r e
s en
tae
dir
iger econ qu
isteo d irei
t oa t era sua
própr
i ah is
t óriae a d ispôrli v
rem ent
ed as
suasf orçasd ep rodução,c omv i
staao d e-
senvo
l v
im entou lt
e r
i o
rd e uma~ultura ma
ia
rica,p ro
f unda,n acional,c ient
íficae u ni
versa
l "
3 a po
lít
icaan
ti.
c o
lon
ial
A GU
INE
, PORTUGAL E A ONU
=========================
l
i "Sen
a um
ão a
ad er
f
i
r
rm
ot
amo
ami
l
s qu
ita
eP
re
o
n
t
r
t
r
u
en
g
als
ós
ea
, és
r
ri
im
sc
p
l
a
es
men
t e porqueelenun cat evenenhumao po
rtu
n
id aded es ai
rvit or
ios o
.E s ópod em so
fre
r
derrotasa que
les quet êmpelom eno
s um a
oportun
id adedeg anhar
"
"•••
aceleraro fimd ag uerrac o
l on
ialp or-
tugues
ae a i ndependênc
iad an o
ssan ação
af
ricana,p araquee stap oss
a em breveo cu
paro lugarquel h
eé d evido po
rd ire
it o-
no s
eiod a Comun
idadeI nternaciona
l"
Sr.P res
i den
te, subme
temosà ap
rec
iaç
ã oda ONU
, pori n
term
é d
iod es
ta Comis-
sao,asp ropos
t a
ss e gu
intes
,b a
seada
sn areal
idadec onc
ret
ad avida do no
sso povo
e em tudoo qu
ed issemos:
1.D i
ligênci
asj untodo gov e
rno po
rtuguêsa fimde ques ejama bertasimedi~
tamentenegoc
iaçÕese ntr
eo sr epresen
tantesdes
se gove
rno e on ossoP artido
.P ro
-
pomo
s quee ssa
sn egoci
açÕ est enh
amc omob a
sed etrabalhoa pesquisad asv ias e
dosmeios ma
is adequadose mais eficazesp a
rao acessoim edia
todo no sso povo à
independênc
ia.No casod e o gove
rno deP or
tugalresponderfavoravelmen~e a tald~
ligência
,pod e
ríamose ncarar
,ao m esmo tempo,c
omo tomarem consideraçaoo si nte-
ress
e sdeP or
tugal no nos
sop aís
.
2
.A ce
ita
ção dosd el
e g
a do
s do no
ssoP art
ido
,c oma capa
cidadedem embro
s a~
soci
a do
sou deo bsrvado
res
, em t odo
soso rgan
ismosespe
cia
lizadosd a ONU
, comoú-
ni
c o
se l egí
timosr epre
sentantesdo no
sso povo
,c om
oacont
ecej áemr ela
ç ãoà
Comis
são E
conómic
ap a
raa Á f
rica (C.E.A.
).
3. De
senvo
lvim en
to de um aux
ílioc oncre
t odes
sesorg
anismosespecia
lizados
,
e
specia
lm en
t eda UNESCO
, da UN
ICEF, da OMS e d
a FAO
, aonos
so povo
, no qu
adro d
a
recon
struçãonac
i onaldo nos
so p a
ís.
22
4. Apo
io da ONU, mora
l ep ol
ítico,a todasasinic
i at
i vasqu e o no
sso povo
e onosso Par
tidod ecidam empr
eenderparaacele
raro f
imd a gue~ra colonia
lp or-
tugues
ae a i ndependênci
ad anossanação a
fri
cana,pa
r a qu
ee stap os
sa em breve
ocup
aro l ugarquel h eé dev
ido po
rd i
r e
itono seiod
a Comun iàde Internaciona
l.
Nap erspec
tivadee sta
sp roposta
ss erems e
riam ent
ec onside
r ada
s,l an
çamos
um veementea pe
loa t odo
so sEst
a do
sm embros da ONU
, em part
i cul
arao saliadosd e
Portugal,a ospaísesda Amér
icaL at
ina, e mui
to e spec
ialmente ao B
rasil
,p a
ra que
compreendama nossap o
siçãoe dêem o seuapoioàsa sp
iraçÕesl egí
tim a
sdo nosso
povo afr
ic anoà liberdade
,à independênciae ao progr
esso a qu
et emd ire
ito.
/DOC
.-11
/
No quer e
s pei
t aàsp ossibil
i dadesd en egociaçÕ es, podemo s
dizerqu e an ossal utat emum o bjectivop o
lític o
;n ão f a-
zemosa g u e
rra porque somosg uerreiros ou porqu e gostamo s
dela.F azemo -
la porque somoso brigadosai ss op ara conqui~
taro sn ossosd ireitoshum anos,o sn ossosd ir e
it osd en a
-
ção,d e povo africanoqu eq uer a suai nde pend ência
; m as
oo bjectivod an ossag uerraé um o bjectivop olít
i co,i s to
é,a l ibertaçã ot ota
ldo no sso povo da Guiné eC abo Verde,
ac on quis
tad an ossai ndepe ndênc
ian acion a
le d an ossas 2
berania,t a n
t ointernam en
tec omo no planoi nterna c
io nal.
Pori ssoe stamosi nteressadoss e- h oje, am anhã, em qu al
-
quera ltura- o sc o
lo n
i a
listasp ortuguesesp r ess
i onados
pelasn ossasf o
rçasa rmadas,p elal u
tah eroic ad o nosso·
povo,v ierem a recon h
e c
erqu e chegou o momento d es es~
tarema um am esa e di~cutirem connosco,e stamo s pront~s
ae ntab u
lara d iscussao.M a
s a sp ossibil
i dadesd en ego-
ciação,j áque a ONU não foic apazd el ev arP ortugal a
negociar,n ão dependem senãodo sp rópriosp ortugueses.
Es
tamos i g u
alm en
teconv encidosd e quee stasp ossibilida-
desd ependem do quef izermosno qu adro dal utaa rmada.
Esta éa n ossa posição em relaçãoà sp ossibilida desd e
negociaçãoc om osp ortuguesese ,t endoem v ist ao qu ej á
fizem o
s,o ss a cr
ifícioss ofridosp elo nosso povo n esta
lutad ifícilm as vitoriosa
, e qu eaA fri
cac aminhap ara
ai ndep endênciat ota
l,a n ossap osiçãos ópod es ere sta:
negociarc om osp ortugueses quando elesq uiserem, quando
elese stiveremp rontosa f az ê
-lo,m as neg oc
i arp elai n de-
pendênciat otale inco ndic
io na
ld o nosso povo .
Iston ão sig n
ificaqu en ão este
jam osi nteress ado s
,c omo
povo co ns
cience, em estabelecerc om Portugal,a pesardo s
cr
im es com et
idosp elosp ortugueses no nossop aís
,a sm e-
lhoresr elaçÕ e
sd ec olaboração,d e cooperaçãoem t ermo s
·
'dei gualda de
,em a bsolutar eciprocidaded ev antagens
,m a s
tambémc om o maior resp e
itop elan ossas o be
r ania.
/DOC
.-4
/
23
"A H
istó
rias órete
rác om hon
rao s nome
s
daque
les que
,r ecus
a ndo
-sea c o
laborarcom
oi n
imigodo nos
so povo e daArric
a, dêem
as u
ac ontr
ibuiç
ã oválida ao t
riunfod a
luta"
!
"Es
tamosc e
rto
sd e qu
eal iqu
ida
çãodo co
-
lonia
lismopor
tuguêsa r
ras
tar
áa de
stru
ição
do f
ascismoem Po
rtuga
l"
AGORA OS CATOL
ICOS SABEM POR QUEM LUTAR
Querias u b
linharqu eag rande hon r
ap restadaao no sso po-
vo por Su aS antida de
,r ecebendoo sd ir
i gentes dosn ossos
movimento s del i ber
t ação,pÕ ea g oraum p roblemas obretudo
aosc a
t ólicosd eP or
t ugal,à q u e
l e
squ ea téa g o
raa poiaram
co n
cretam entea g uer
r ac ol oniali s
tap ortuguesa.
Nós faz emosd ecididam ente umad istin çãoe ntrea h ierarquia
católic aem P ort uga
le o sc at ólicosem g eral.N ãog ostaria
mos que fo ssemp ara
rà p risão,s e
jamp ortugueses,s ejama :
frican os,a quele squed e
f endema c ausad al ibertaçãodo s
nossos povo s. M~s a v e
rd ade é qu ea téa goraa h ierarquia
católic ap ortugu e
sat em-s emos trado, q uera travésdo só r-
gãosd ei nform ação,q uera trav ésd et od a
sa sm anife
staçÕ e
s
reliRi os as
,f av orávelà g ue
rrac olo n
i a
lista,a qu e chamam
nas u
al inguagem" defesad ac i viliz açãoc ristã".
Admiramo -nos muito qu es ep o
ss ad e
f endera c ivilização
cristãm assac
rando o sp ov os
, qu eim ando comn apalma sc ri-
ança s
,a sm ulheres, a ldeiasi nt eiras.E d esejamosv erda-
deirame nte um ge s
to qu e possa conv encera o piniãop ú b
lica
portugu esad e quen ão é e ssaa p os
i çãod aI gr e
jac atólica
rom ana
.
Pelan o ssap arte,e ss eg estof o
if eito.R ecordai que no
meu disc urson aa ber
t urad an ossaC onferêncial a nce
ium
apeloa P aulo VI q ue
,r eceben d o
- noson tem no Vatic
a no
, con
firmou- d ea cordo coma e nc
í clicad ir
i gidaa t odoso sp o-
vosa fric anos- qu eaI gr e
jae stáao l adod aq ue
les que s~
frem es emprel utoua f av o
rd al i berdad e
,d ap azed ai n-
depend ência dos povo s.Cr emos qu eo sc atólicos,e spe c
ial-
mente o sp ortugu ese
s,t êma gor aum ab ase mui
to c on c
r e
ta,
alémd a quele docum ento
,p araj u
l ga
r em,po r um lado,aq u
e-
lesqu e no s apoiam e,p oro utr o,a queles quea téa gora
apoiarama g uerrac oloni al
ista .Po rqu ee stãoé·c ontrao s
princípi ose a sd ec
laraçÕ esd aqu e
le qu e éa m áx
im aa uto-
ridaded aI ereja.
~um f a ctop olíticu,e s
te, deg r ande im portância
,m a
s t am-
bém um f actom oral. No n ossop aÍsh ám a
is d e um mi
lhão d e
católic os;s en ão hám a
is n ão..é c u
l pan ossa,m as culpado s
miss
i onários p ortug ueses quen ão no s souberamg uiar em mais
dec inc os éculos.C remos qu eo sc a
t ólicosi n dec
isos,a n-
gustiad os, podem a go
r aa p o
iar- nost ranq u
ilam ente
,po rque
sabemqu e oP apa éc ontra tudoa quiloqu es ejac ontra a
liberd ad e
,a p aze a i nde pendê nciado s povos.
/DOC
.-7
/
bu
ímo seficazmen
tep ara a qued
a do fas
cismop o
rtuguêse damos ao povo dePo
rtugal
am e
lhor provadan os
sas ol
id a
riedade
.
Est
ef actoé um mo
tivo deo rgu
lhop ar
ao sn os
sos povos
, quee spe
ramdo povo
po
rtuguêsa m e
sma sol
id a
rie d
a de
,p e
lor e
forçodal utacontrao fas c
i smo.
/DOC
.-1
/
26
"Luta
rc ontraa guer
rac olon
ialé salva
r
Por
tugal do so
frimento
,d aruínae do p
e-
r
igoqu ee ssaguerr
ac riaparaa suapró-
pr
iai ndependênc
ia"
Repetimos o qu em uit
as v ezest emosa f
irm ado: nós queremosl i b
ertara nossa
terrap arac r
i arn ela umav ida novad et rabalho,j u
sti ça
,p aze p rogres
s o
, em co-
laboraçã ocom t odoso s povos do mundo e mui
to p art
icul a
rm entec omo povo p o
rtuguês.
O que }~rcelo C ae
tano t emeé qu e o povo por
t uguêss aibaqu e a Guiné eCabo Verde
serãop arcel a
sd e umaA fr
icaL ivre e Independentee q ualquerd elasa ber
taa um a
colaboraçãof r ancae l ealc omo povo p ortuguês
.
Consta-no s que o governo c o
lo n
ialistap or
t uguêsv aie nviarp araa n o
ssat er-
ram a
is 10 m il, 15 mil ou m esmo 20 mi
l hom ens,s egundoch egam a dizer
,S e
jaq u
al
foro s eunúm ero
, o gov erno p o
rtuguêsn ão farám ai
s do qu ee nviarhom en
sp ara a
mort
e, Ai ss oo povo d eP ortugald eveo por-se
,c omod evee x
igiro r egressodoss e u
s
fi
l hosqu e morrem po r umac a u
sai njusta,enqu anto nas uap répriat e
rraf a
ltamb ra-
çosj ove nsp a
r at rabalhara t er
r a
,p arac onstruirP ortugal,p ara
,c omodizem o s
poetas
,r e desco b
rira s uat e r
r a
.
Nó
s s ab emos, e eu faloc omot écnico,qu eP ortugalt emco ndiçÕesp a
rao fere-
cerum av idad i gnaa t odoso ss eusf ilhos,E s
ta é qu e éa p átriaqu eo sp o
rtugue-
sest êmd ed e
f enderee ngran dec
erc om oss euse sforçose s acrifícios,e nela am a
-
nhã,d ec ertez a
,c olaborarãoconno scon a Gu
iné e em C abo ·
verde,p araj untosdar-
mo
s a sm ãos fr a
ter na
lm ente,b aseadosn ah is
t ór
ia ,b aseadosn a am i
zade,baseados
em tudoqu anto no su ne,
Am issão d ea cabarc oma sg uerrasc oloniaiscon fiamos nós que al evaráa
cabo o povo p or
t uguês
,a través doss euso pera
r 1ose c ampon es
es,d as uaj uven
t ude
,
doss eusi ntelectuaisp rogre ss
istas ou anticolo n
i a
listas,d et od osaqueles
, em
suma, quer espei
tame am amd ef actoP or
t ugale s abemqu el u
tarc on
traa g ue
rra co
lo n
ialé s al varP ortugal do s o
frimento,d ar uínae d op erigoqu ee ssag ue
rrac rii
paraa s uap rópriai ndepe ndência
,
/DOC .-6/
Oo bject
i vop rincipa
ldo i n
imigo é o ded est
r u
iron ossoP a
rtido
, porque em
Afr
ica e no m un
do i nteiroo s euprestíg
i oe o p res
tígiodo ss eusprinc
ipai
sd iri-
gente
se stãono s euapog eu
,
El ee stáconv encido d
e queap ris
ã o ou a mo
rte do pr
i ncipa
ld ir
igen
tes igni
ficar
i ao f imd oP ar
tid oe d an o
ssal uta,
Pori ssom e
smo, oo b
j ec
tivor e a
ldosp or
tu gue
sesn as uat en
tativadei nva-
sãodaR epúbl
icad a Gu
iné (C onakry)
,em 22 de Novembro de 1970
,e rao assassinato
do secretáriog eral do Par
tido• •
•e a d es
tr u
içãod ab asen ar ec
taguardada revol~
ção con s
ti
t uídap elor egimedeS ékou Tour
é.
Numap alavra
,d estru
iro P a
rtido ag
indo no s euinterior.
Op lano inimigof ar-
se -áem trêsf ases
:
PRIMEIRA FASE:Actualment
e, mui
tos c ompat
riota
s abandonam Bi
ssau eo utrosc ent
r o
s
urpanosp aras ej un
taremà snossa
sf ileiras.N e
stao c a
sião, og ene
ralS pínol
ae s
-
pera poderi ntroduziragente
s( ant
ig osou novo
sm embros do Par
tido)n asn ossa
sf i
leira s
.
As uat arefa
:e studarasf r
a queza
sd o no
sso Partidoe t entarprovocaçÕe
s
apoiando-se no r
acism o
,no triba
lism o
,opondo os muçulmano
s aosn ão-m uçu
lm anos
,etc
.
SEGuNDA FASE:
1.C ria
r umar
e d
ecl
a nde
stina(pene
trando
, po
r ex
emp
lo, no P
art
idoe n
asfo
rça
s
arm ada
s).
27
2.Cria
r umadir
ecçãop a
ralel
a,sep o
ssíve
lcom um ou do
isagen
tese a
lgun
s
d
irigen
tesactua
isd oPar
tido (deen
treosd e
scon
tentes)
,
3
.D esac
red
ita
r os e
cretá
rioger
al,pa
raprepa
rara suae
limina
çãono qu
adro
do Pa
rtidoou,sea n
ecess
idades
eim pu
ser,p
elasual
i qu
idaçãofís
ica
,
4
.P repa
rar a nova"d
ire
cção"c
lande
stinap
araf
aze
rde
laov
erdade
iroo
rgan
i2_·
mo d
irigen
te do PAIGC
,
5
.P a
ral
elamen
te,lanç
arum
agr
and
eof
e n
sivap
araa
ter
ror
iza
ras popu
laçÕ
es do
s
t
err
itó
rioslibe
rtado
s.
TERCE
IRA FASE
:
a
,No caso d
ef alha
ra segund
af as
e1 ten
tarum go
lpecon
traa d
ire
cção do P
a.r
-
t
ido
,fazendoa ss
ass
inaro seuse c
retá
riogera
l.
b
, Fo
rmar um
a nov
adire
cçãoba
seada no r
aci
smoe opondo gu
ine
e ns
ese cabove
r-
d
eano
s,uti
lizandoo tr
ibal
ismoe a r
elig
iã o(mu
çulma
rosc on
tran ão
-mu
çulmanos
).
c
,Imp ed
ira lu
tano in
ter
iordo p
ais1 l
iqu
ida
ros qu
epe
rman
ecem f
iesà l
i i-
nh
a do P
artido
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d,E nt
rar em con
tacto co~ o governo po
rtuguês
.F als
an egoc
iaç
ã o
, au
tonom i
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terna
,c r
iaçãode um gove
rno f antochen aG u
iné
-Biss
a u qu
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riad e
signada "Es
tado
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a Guin
é" ef ar
iap arteda comun idadep or
tuguesa
,
e,P.s
tosim po
rtan
tese
stãop
rom
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íno
la a todo
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4 ú
ltin
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HENSAGEM DE ANO NOVO
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eiaN a
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Popula
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iat ran
scenden
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s glorio
sado nosso -
povo pe
lai ndependênc
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te o mundo quean ossanação
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No decu
rsod estea no,e t ãodepressaq uan
t op ossíve
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, v amos
reunira A s
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leia Nacicna
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lard aG uiné par
aq ueelar eal
izea p r
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sãohis tór
icaqu el hec om pe
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lam ação do nos
soE stado,ac riaçãode um e x
;
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ivop araesseE st
a doea p romu
lgaçãod e umaL e
iF undam enta
l-a p r
im ei
ra· cons
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ituiçã od an o
ssah istória- a q ua
ls eráa b ased ae xis
tênciaa ctivad an o
ssan a-
çãoafr icana
.I stoé ,r e p
resentan
tesl egít
im osdo n os
s op ovo
,e scolhidosp e
las po
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laçÕe se eleitosl ivreme n
tep e
losc idadãoB consciente
se p a
triotas do no
ssop a:
Ís,vãop rocede
ra oa ctom ai
s im port
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ted as uavidae d avidad on ossop ovo
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ea firm arp e
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te o mundo quea nossan açãoa f
rica na
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jad anaL uta
,e stái r-
rever
si ve
lm entedecididaa c aminha
rp araa i ndependên c
ia,seme sperarp e
loc on
-
A NOVA S
ITUAÇÃO
D
!i situaçãodec olóniaquedis-pÕede um mov
im en
to deli -
bertaçãoe c u
j o povo jálibertou,no decorrerd edeza no
s
.
·del u
taarm ada1 a ma
ior par
t e do s
e uterri
t órion ac
iona
l,
~am6s passri s
a i
t ua
çã ode um pa
ís quedispÕ e do s
e uE
s-
tadoe q u
et emum ap ar
te do seut err
itórion ac
i ona
lo cu
-
padap orf o
r çasa rmadasest
r angeir
as.
/DOC .
-1 2
/
sent
im e n
tod osc ol onialistaspor tu gueses,e q ue
,a p artird estaafirm ação,oE xe-
cut
i vodo n ossoE s
t ados er á
,s oba d ir ecçã o do PAIGC, oÚ nico
, v e
r dadeiroe l e g
í -
timor e p
resentantedo n osso povo p arat od oso sp roblemasn acionai
se i nterna c
io-
naisq uel hedigam r esp e
it o
.(• •.•
)
Natura
lm en
t , em 1
e 973, deverem osc o ntinuar' ai n
! ens
ificaro n ossot rabalho
polít
i cono sei od asm a
ss aspo~~l ares , ~a nta nasr egioesl ibert
a dascomo n as zo~
naso .
cupadasd a Guiné ed e CaboV er d
e. S em m in
im i
z ar ov alor do trabalhoj ár ea-
lizadon essed omíni oe q uef ezf ra cassara p olí
tic ad itad a "Guiném elhor"
, t ão
ment
iro s
a como a pre goada,d evemos r eco nhec e
rqu eh áa lr
;unss ectoresond e'aa cção
políticaj a indad ef
icie p
t e. Ao lo ngod est ea nod evemos em p
regart odoso se sfor-
çosn ecessáriosp ar am e
l ho
rar a n o ssa acçã on essess ectoresp orque, como sabemos,
qualquerq ues ejaa im por
t ânc
iad an ossa acç ãoa rmada, a nossal utaé um al uta
mar
cad ament
e p olít
i caq uev isaum o bjectiv op olít
i coc o n
creto:a i ndepe ndênci
ae
op rogresso do noss op aís (•••).
Nas ilhasd eC abo V erde, os a contecim entosd eS etembrod e1 972,que c o ns
ti -
tuíram'op rimei
r or econtroe n.
trea sp opula çÕes do ar qu
inélago e asf orçasd er e-
pressãoc olonial
,f o
ramm ais umav eza p ro vad at e n
sãoq ueas i
tua çãop o
lít
i ca
atingiu. Ao felicit aro sp a
triotasd aP rai ae d eS antiago quea giram com cora6em
ed ecisãop erantea p r ovocaçãod osc oloni alistase d os seusa gentes,q ueroi n c
i-
tá-losa q uem e
lhor em ca dav ez mai sa sua o rganizaçãoc landestinae qu ea ctuem c om
segurançae n ãop erm i
tam qu e oi nim igol i quideo sq uadrosn acionalis!as
,a q ues e
prepa
r em para umaf asen ova dan oss al u
tan oa rquipélago.F açoq uestaoem a fi
rm a r
30
qu
ead ir
ecção do P
art
idoe s
támai
s do qu
e nun
cad
ecid
idaa tudof
aze
rpa
rao d
e-
senvo
lvimen
todal u
taem C
abo V
erde
.
I
"
197
2 fo
ium ano d
egr
a nde
se d
eci
siva
s
vi
tó r
iasd o no
sso P
art
ido e do no
sso po
-
vo no p
lano in
t e
rnac
iona
l"
Como todossabem,1 97
2f oium ano d
eg rand
es edec
isiva
sv i
tór
i as do no
sso
Pa
rtido e do no
sso povo no p
lanointernac
i ona
l.E n
treo
sp rinc
ipa
is ê~itos a
lcan-
ç
a do
s,r elembrooss egu
i nte
s:
empre
endeisas
sim po rque é qu
e o gove
rno fasc
istad e Ma
rceloC ae
tano e o s
seu
sr en
resentan
tes no nossou aí
st êmrazÕespar
ae star
emd ese
sperados
.E t ambém,
s
endog~nte semescrúpulosqu~ d esp
r e
zao si n
teres
s e
se o sd i
reitos do
s ~ovos,in
c
luíndoo nosso p
róprio povo, po
rque é queelesr e
c o
rrerama t odo
sosm e1o
s,a to-
32
doso sc rime s
,p arad etera n ossal uta.Comp reend e
is porque é queo sc riminos os
agres soresc o
l onia
listase o s euc h efe no nossop a
íse stãom ai
s e n carniçados do
que nun ca,i n
te ns
ificamo s bomb a
rde amentosem ultip
licam o sa ssaltosc ontraa sr e
giÕesl iberta das
,f azemt odoso se sf o
rço sp a
rat entarre ocupa
rum c ertonúm ero d ;
lo ca
li dadesn essasr eg.
iÕ es
,a fimd es econ .
s o
l aremd asd errotasmil it a
res,p o lí-
ticase d iplom át
icas quel hesi nfligim os,a f imd et entar,com os novo sc r
im es qu e
estãoemv iasd ep raticar,d esm ora
li za
ra sn os sas f o
r ça
se d esm obilizara sn os sas
populaçÕ es.S ão asd errotas ques ofreramem 1 972,t antono nosso p a
í sc omo no p la-
no africa noe i n
ternacional,qu ee x p
licama ag ressã oi n
te ns
ificad ac o n
traa sr e-
giÕesl iberta das
,em p a
rticula
ra d e Cubu c a
ré,v isitadaem A brilp e
l a~~ssão E s-
pe c
iald asN açõesU nidas. ·
Od esepero do governo colonialfa s cistad eP o
rtugalé t a n
tom ais compre en-
sív e
lqu anto é certoqu ea" políticad a Gu iné m elhor" ed e "Cabo Verd e me
lhor"
fracass a
r amig ualme n
te. No quer es peitaà Gu iné, é op ró p
rio governo f ascistad e
Lisboaq ue,p ela boca dosc hefes dosc rim inoso sa g
ressoresc ol on
i alistas,c on fes-
sa estad errota, quando afi
rm a que o que oh om em africanoq ueré t er" as uap r ó-
pria exp ressãop o
líticae s ocial".t ex actam entei st oqueq ueroh om em da Guiné
ed e Cabo V erde, ma
s nó s chamamo s-
lh ei nde pend ência,ist oé, a sob era n
iat otald o
nosso povo no p lano nacionale i nter nacio nal
,p arac onst
r u
ire lep r óprio,n ap az
en ad i gnidade,àc ustado s eup róprioe s
f orçoe s acr
ifício,c aminh ando pe
los eu
pró p
riop é e guiado pelas uap rópriac ab eça, o p rogresso a quet emd irei
to,c om o
todo so s povosd o mundo. Ei stoem coop eração ~m o u
tros povos,i n c
l uíndoo povo
portu~uês (• •
•).
O governo colonialf ascistad eL isbo a eo ss eusa ge n
tesno no s so paí
sa p res
sam -
s ea t en tarmodificar as i
tu açã oa n
t esqu ee stejamcomp letamen t
ep erd
id osn o-
seup r ópriop ais.
J.1
asp erdem o seut empoe f azemp e
r deri n gl o
riam ent
ea v ida aos jov ens;po r
-
tu guesesqu e enviam paraa g uerra.P r
aticar ãoa indac rimesc ontraa sp opulaço es,
te n
tarã od estruiro P artido
,f arãoa c
tosd ea g ressãoc on
trao sp aíse sv iz
inh os .
Tudo emv ão. Porquen enhum cr
im e,n enhum af orç a,n enhumam anobra ou d emagogia do s
cr
im ino sosa g
ressoresc o
lonialistasp o
rt ugueses pod e
rád etera m archa d aHist ória,
am archai rrev er
sív e
ldo povo d a Guiné eC abo V erde paraa i ndepe nd ênc
ia.
/DOC
.-12
/
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