Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
com
20 ANOS SEM DIANA: MORTE DA PRINCESA DEIXOU MUNDO DE LUTO E ABALOU A MONARQUIA
Lady Di morreu no dia 31 de agosto de 1997 em um trágico acidente de carro; apesar de não ter direito ao título de
nobreza em razão de seu divórcio do príncipe Charles, britânicos exigiram uma homenagem à altura daquela que foi o
símbolo de uma geração
No dia 31 de agosto de 1997, a princesa Diana morreu em um acidente de trânsito em Paris. Durante uma semana, até o
funeral acompanhado por uma multidão, o Reino Unido passou por um momento de luto sem precedentes que estremeceu
a monarquia.
Divorciada há um ano do príncipe Charles, a mulher de 36 anos e seu namorado, o produtor de cinema egípcio Dodi Al-
Fayed, foram perseguidos durante todo o verão no Mediterrâneo pelos paparazzi.
No dia 30 de agosto, o casal chegou durante a tarde a Paris e foi jantar no Ritz, um hotel de luxo na Praça Vendôme,
antes de tentar deixar o local de modo discreto por volta da meia-noite em um Mercedes. Perseguido por fotógrafos que
estavam em uma motocicleta, o automóvel entrou em alta velocidade em um túnel e bateu em uma pilastra de cimento.
Diana foi retirada pelas equipes de emergência do Mercedes destruído. Dodi Al-Fayed e o motorista, que segundo a
investigação tinha um nível elevado de álcool no sangue, morreram na hora. O segurança ficou gravemente ferido. Sete
fotógrafos foram detidos. No dia seguinte, as fotos do acidente foram vendidas para revistas por US$ 1 milhão. A princesa,
que sofreu uma grave hemorragia interna, foi transportada para o hospital Pitié-Salpêtrière. Às 4h, foi declarada morta. O
embaixador da França ligou para os assistentes da rainha Elizabeth II em Balmoral, na Escócia, onde o duque de
Edimburgo, o príncipe Charles e seus filhos, os príncipes William, então com 15 anos, e Harry, de 12, passavam o verão.
“PRINCESA DO POVO”
O Reino Unido acordou de luto. Sem conter as lágrimas, centenas de londrinos começaram a depositar flores diante dos
Palácios de Buckingham e Kensington, a residência da princesa. Com a voz embargada pela emoção, o então primeiro-
ministro, o trabalhista Tony Blair, prestou uma homenagem à "princesa do povo".
O mundo inteiro expressou consternação com a morte. O presidente americano, Bill Clinton, disse que estava
"profundamente entristecido". Na Índia, madre Teresa rezou por Diana. Michael Jackson, "consternado", cancelou um
show na Bélgica.
Os paparazzi foram os primeiros acusados. O irmão de Diana, Charles Spencer, culpou os tablóides, que segundo ele
tinham "sangue nas mãos". Criticada, a imprensa popular elevou Diana ao patamar de ícone. "Nasceu lady. Depois foi
nossa princesa. A morte fez dela uma santa", escreveu o Daily Mirror. O fervor popular era cada vez maior [...]
MONARQUIA
A organização do funeral foi um quebra-cabeças. Desde seu divórcio, Lady Di não tinha mais direito ao título de alteza
real ou a uma cerimônia nacional. Mas os britânicos exigiam uma homenagem à altura de sua "rainha dos corações".
O descontentamento da opinião pública aumentava à medida que se prolongava o silêncio da família real, que
permaneceu entrincheirada em Balmoral. Furiosos com a ausência de uma bandeira a meio mastro no Palácio de
Buckingham, os jornais exigiam um discurso da rainha aos súditos. "A família real nos abandonou", criticou o jornal The
Sun.
"Ferida", Elizabeth II se resignou a prestar uma homenagem a uma nora que nunca desejou, em uma mensagem exibida
na 5 Agente Técnico Forense televisão - a segunda em 45 anos de reinado -, antes de se inclinar publicamente diante do
caixão. ”Se os Windsor não aprenderem a lição, não vão apenas enterrar Diana, mas também o seu futuro", advertiu o
jornal The Guardian.
Uma pesquisa publicada na época mostrava que um em cada quatro britânicos se declarava a favor da abolição da
monarquia. No dia seguinte, quase um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio, interrompido
apenas pelo choro dos presentes e pelo som dos sinos.
Cabisbaixos, William e Harry caminharam atrás do caixão, ao lado do príncipe Charles, do duque de Edimburgo, o
príncipe Philip, e do conde Spencer, diante dos olhares de 2,5 bilhões telespectadores ao redor do mundo. Na abadia de
Westminster, 2 mil convidados, entre eles Hillary Clinton, Tony Blair, Luciano Pavarotti, Margaret Thatcher e Tom Cruise,
assistiram à cerimônia. Elton John interpretou a canção "Candle in the Wind", com uma alteração na letra para
homenagear Diana.
Durante a tarde, a princesa foi sepultada em uma cerimônia privada em Althorp, noroeste de Londres. Desde então,
descansa em um túmulo em uma ilha que foi a residência de sua família.
O Estado de S.Paulo. 31 Agosto 2017.
Em “‘Lady Di [...] apesar de não ter direito ao título de nobreza em razão de seu divórcio do príncipe Charles, britânicos
exigiram uma homenagem à altura daquela [...]” e em “Se os Windsor não aprenderem a lição, não vão apenas enterrar
Diana, mas também o seu futuro”, as conjunções em destaque expressam, respectivamente,
A concessão e oposição.
D causa e adição.
E causa e oposição.
Português > Interpretação de Textos , Coesão e coerência , Redação - Reescritura de texto Sintaxe ,
62 Q1155979 Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional... ,
Orações subordinadas reduzidas , Uso dos conectivos
Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Provas: INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de
Novo Hamburgo - RS - Assistente Social ...
A gratidão tem o poder de salvar vidas (ou por que você deveria escrever aquela nota de agradecimento)
Richard Gunderman. Tradução: Camilo Rocha
A gratidão pode ser mais benéfica do que costumamos supor. Um estudo recente pediu que pessoas escrevessem uma
nota de agradecimento para alguém e depois estimassem o quão surpreso e feliz o recebedor ficaria. Invariavelmente, o
impacto foi subestimado. Outro estudo avaliou os benefícios para a saúde de se escrever bilhetes de obrigado. Os
pesquisadores descobriram que escrever apenas três notas de obrigado ao longo de três semanas melhorava a satisfação
com a vida, aumentava sentimentos de felicidade e reduziria sintomas de depressão.
Existem múltiplas explicações para os benefícios da gratidão. Uma é o fato de que expressar gratidão encoraja os outros a
continuarem sendo generosos, promovendo, assim, um ciclo virtuoso de bondade em relacionamentos. Da mesma maneira,
pessoas agradecidas talvez fiquem mais propensas a retribuir com seus próprios atos de bondade. Falando de modo mais
amplo, uma comunidade em que as pessoas se sentem agradecidas umas com as outras tem mais chance de ser um lugar
agradável para se viver do que uma caracterizada por suspeição e ressentimento mútuos.
Os efeitos benéficos da gratidão podem ir ainda mais longe. Por exemplo, quando muitas pessoas se sentem bem sobre o
que outra pessoa fez por elas, elas sentem um senso de elevação, com um consequente reforço da sua consideração pela
humanidade. Alguns se inspiram a tentar se tornar também pessoas melhores, fazendo mais para ajudar a trazer o melhor
nos outros e trazendo mais bondade para o mundo à sua volta.
É claro, atos de bondade também podem fomentar desconforto. Por exemplo, se pessoas sentem que não são
merecedoras de bondade ou suspeitam que há algum motivo por trás da bondade, os benefícios da gratidão não se
realizarão. Do mesmo modo, receber bondade pode fazer surgir um senso de dívida, deixando nos beneficiários uma
sensação de que precisam pagar de volta a bondade recebida. A gratidão pode florescer apenas se as pessoas têm
confiança o suficiente em si mesmas e nos outros para permitir que isso aconteça.
Outro obstáculo para a gratidão é frequentemente chamado de senso de merecimento. Em vez de sentir um benefício
como uma virada boa, as pessoas às vezes o veem como um mero pagamento do que lhes é devido, pelo qual ninguém
merece nenhum crédito moral. Ainda que seja importante ver que a justiça está sendo feita, deixar de lado oportunidades
por sentimentos genuínos e expressões de generosidade também podem produzir uma comunidade mais impessoal e
fragmentada.
Quando Defoe retratou a personagem Robinson Crusoe fazendo da ação de graças uma parte diária de sua vida na ilha,
ele estava antecipando descobertas nas ciências sociais e medicina que não apareceriam por centenas de anos. Ele
também estava refletindo a sabedoria de tradições religiosas e filosóficas que têm início há milhares de anos. A gratidão é
um dos estados mentais mais saudáveis e edificantes, e aqueles que a adotam como hábito estão enriquecendo não apenas
suas próprias vidas mas também as vidas daqueles à sua volta.
Adaptado de: https://www.nexojornal.com.br/externo/2018/08/11/Agratid%C3%A3o-tem-o-poder-de-salvar-vidas-ou-por-
quevoc%C3%AA-deveria-escrever-aquela-nota-de-agradecimento Acesso em: 04 fev. 2020.
Considerando que a oração em destaque classifica-se como reduzida por não apresentar conectivo e por apresentar um
verbo em sua forma nominal, assinale a alternativa que apresenta um desenvolvimento dessa oração com sentido
coerente e redação adequada. “Uma é o fato de que expressar gratidão encoraja os outros a continuarem sendo
generosos, promovendo assim um ciclo virtuoso de bondade em relacionamentos.”.
Planeta Água
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
Guilherme Arantes
A numeral.
B artigo.
C conjunção.
D verbo.
E pronome.
Na frase “A natureza faz o homem feliz e bom, mas a sociedade o corrompe e torna-o miserável”, a conjunção sublinhada
pode ser adequadamente substituída por:
A no entretanto;
B embora;
C visto que;
D portanto;
E contudo.
Empresa alfabetiza auxiliares de limpeza em vez de demiti-los por não saberem ler
Nátaly Bonato é community manager da WeWork Paulista, um espaço de trabalho compartilhado, na Avenida Paulista, em
São Paulo. Para resolver problemas de limpeza da unidade, Nátaly imaginou que um relatório seria o suficiente.
O relatório deveria ser preenchido pelos funcionários da limpeza todos os dias dizendo se a sala do cronograma tinha sido
limpa e, caso não, colocar um comentário explicando o porquê.
“O relatório demorou uma semana para chegar e, quando veio, o banheiro virou um caos. Não entendi nada, nos reunimos e
a descoberta foi que 50% do time (terceirizado) era iletrado”, escreveu Nátaly no Facebook.
Em vez de trocar a equipe [o que infelizmente é uma prática bastante recorrente], Nátaly teve uma ideia muito melhor:
procurar nas escolas que fazem parte da WeWork alguém que pudesse alfabetizar os auxiliares de limpeza. Foi assim que
ela conheceu a pedagoga Dani Araujo, da MasterTech, que topou o desafio.
“As pessoas não são descartáveis. Eu não queria que alguém passasse pela minha vida sem ter o meu melhor, sem que eu
pudesse tentar. Então, eu não queria que eles saíssem daqui um dia e continuassem tendo aquelas profissões porque eles
não tinham escolha”, disse Nátaly em entrevista ao Razões para Acreditar.
As aulas aconteciam às terças e quintas-feiras, no horário de almoço, e duravam 1 hora e meia. “Foi ousado participar desse
projeto. Não tinha experiência com letramento para adultos. Vibrei e chorei com cada conquista que fazíamos juntos, me
sinto privilegiada pelo aprendizado que eles me proporcionaram”, afirmou a pedagoga, que continuou dando as aulas
mesmo depois de se desligar da MasterTech.
Cinco meses depois, Irene, Neuraci e ‘Madruga’ já conseguiam escrever uma carta. Para celebrar essa conquista, Nátaly e
seu time organizaram uma formatura surpresa. “Na hora que eu vi eles vindo de beca, eu comecei a desfalecer de chorar e
não só eu! Todo mundo. A gente fez na área comum da WeWork”, lembra Nátaly. “Foi muito incrível mesmo. Acho que é a
melhor experiência da minha vida”.
E eles tiveram inclusive “formatura” com direito à beca e tudo!
Por Redação. Disponível em:
https://razoesparaacreditar.com.08/01/2018. Acesso em 05/07/2019
No título do texto, o trecho POR NÃO SABEREM LER pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:
B ao saberem ler
D “Toleramos (...) que uma guerra urbana oculta seja travada” (linha 05).
Português > Sintaxe , Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas... ,
68 Q987378 Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEE -PB Prova: IBADE - 2017 - SEE -PB - Professor de Educação Básica 3 - Língua Inglesa
A adjetiva restritiva.
D adverbial causal.
Mundo de mentira
Paulo Pestana
Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas:
algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo
da situação.
Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas
mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.
A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol
de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém
colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.
E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas,
narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive,
explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.
Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que
fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia
seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e
recompensada.
Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de
pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as
divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao
mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê!
Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E
assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry,
periferia, diria o Ibrahim Sued).
Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para
consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e
à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.
As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da
Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas
luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.
Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente
correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo
mais chato.
Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-
paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.
Sobre os sentidos e os aspectos linguísticos do texto, é correto afirmar que
há uma crítica explícita do autor em relação à ingenuidade do povo, que acredita em mentiras como se fossem
A
verdades.
a utilização da conjunção “E”, no início de diversas frases do texto, exerce função gramatical, sem interferir nos
C
aspectos discursivos e estilísticos do texto.
no trecho “E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às
D lendas [...]”, os travessões foram utilizados para demarcar uma oração que contém uma locução verbal predicando um
objeto indireto.
D “Caso haja suspeita, não estacione; ligue para a polícia e aguarde a sua chegada.”.
Texto I
Policiamento comunitário
A polícia pode adotar diferentes formas de policiamento. Uma delas é o policiamento comunitário, um tipo de
policiamento que se expandiu durante as décadas de 1970 e 1980 quando as polícias de vários países introduziram uma
série de inovações em suas estruturas e estratégias para lidar com o problema da criminalidade.
Apesar de essas experiências terem diferentes características, todas tiveram um aspecto comum: a introdução ou o
fortalecimento da participação da comunidade nas questões de segurança.
Isso significa que as pessoas de uma determinada área passaram não só a participar das discussões sobre segurança e
ajudar a estabelecer prioridades e estratégias de ação como também a compartilhar com a polícia a responsabilidade pela
segurança da sua região. Essas mudanças tiveram como objetivo melhorar as respostas dadas aos problemas de
segurança pública, tornando tanto a polícia mais eficaz e reconhecida como também a população mais ativa e participativa
nesse processo.
É interessante notar que a Constituição brasileira ratifica esse tipo de policiamento ao estabelecer, em seu artigo 114,
que a segurança pública não é apenas dever do Estado e direito dos cidadãos, mas responsabilidade de todos.
Essa nova forma de “fazer a segurança pública” é também resultado do processo de democratização das polícias. Em
sociedades democráticas, as polícias desempenham várias outras funções além de lidar com o crime. Exige-se que ela
esteja constantemente atenta aos problemas que interferem na segurança e bem-estar das pessoas e atenda às
necessidades da população tanto de forma reativa (pronto-atendimento) como também pró-ativa (prevenção).
Os cidadãos, por sua vez, têm o direito e a responsabilidade de participar no modo como esse policiamento é realizado
SÃO PAULO. Manual de Policiamento Comunitário: Polícia e Comunidade na Construção da Segurança [recurso
eletrônico] / Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP). – Dados eletrônicos. - 2009.
Disponível em https://jundiai.sp.gov.br/administracao-e-gestao-de-pessoas/wp-content/uploads/sites/16/2016/02/Manual-
Policiamento-Comunitario-SENASP-MJ.pdf > Acesso em 12 fev. 2019.
Português > Morfologia , Artigos , Crase Conjunções: Relação de causa e consequência , Sintaxe ,
Concordância verbal, Concordância nominal ,
72 Q951971
Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... , Morfologia - Pronomes ,
Pronomes relativos , Uso dos conectivos
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: AGU Provas: IDECAN - 2018 - AGU - Analista Técnico-Administrativo ...
Além das dimensões semelhantes, Barnard b também está a uma distância em relação a sua estrela que é considerada da
mesma faixa daquela que separa o Sol da Terra. “O planeta está localizado a uma distância de 0,4 unidades astronômicas -
40% da distância Terra-Sol - ou 60 milhões de quilômetros de sua estrela”, confirma Ribas, (linhas 21 a 26)
A respeito do trecho acima, assinale a afirmativa incorreta.
B Há um erro de concordância nominal em “0,4 unidades astronômicas”, que deveria ser “0,4 unidade astronômica".
A conjunção coordenativa “ou”, embora classificada genericamente como alternativa, tem, no trecho, valor semântico
C
de equivalência.
A primeira ocorrência de “que” se classifica como pronome relativo; a segunda, como conjunção subordinativa
E
comparativa.
Por se tratar de um texto que constitui uma realidade conjectural, os autores se valem de diferentes estratégias lexicais
e gramaticais para caracterizar dessa maneira algumas informações. Das estratégias apresentadas a seguir para que se
obtenha esse efeito nas informações de natureza hipotética, apenas uma NÃO pode ser encontrada no texto. Que
característica é essa?
TEXTO II
IBGE: 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos
não frequentam escolas no país
21/12/2017 11h43 - Rio de Janeiro
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2016 divulgada hoje (21) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos de idade não
frequentavam escola, cursos pré-vestibular, técnico de nível médio ou de qualificação profissional no ano passado.
As razões mais frequentes para não estarem estudando foram por motivo de trabalho, seja porque trabalhava, estava
procurando trabalho ou conseguiu trabalho que iria começar em breve (41%); não tinha interesse em continuar os
estudos (19,7%); e por ter que cuidar dos afazeres domésticos ou de criança, adolescente, idosos ou pessoa com
necessidades especiais (12,8%).
Os motivos relacionados ao mercado de trabalho para não ir à escola foram mais frequentes entre os homens (50,5%).
Além disso, entre eles, 24,1% disseram não ter interesse, e 8,2% já tinham concluído o nível de estudo que desejavam.
Para as mulheres, o motivo relacionado a trabalho para não estudar também foi o mais frequente (30,5%); 26,1% delas
alegaram ter que cuidar dos afazeres domésticos ou de criança, adolescente, idosos ou pessoa com necessidades
especiais, proporção 30 vezes superior à observada entre os homens; e 14,9% não tinham interesse.
No Brasil, em 2016, havia 51,6 milhões de pessoas de 14 a 29 anos de idade. Desse total, 13,3% estavam ocupadas e
estudavam; 20,5% não trabalhavam e não estudavam; 32,7% não trabalhavam, mas estudavam e 33,4% estavam
ocupadas e não estudavam. [...]
CAMPOS, Ana Cristina. IBGE: 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos não frequentam escolas no país. Disponível em: <
http:// agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2017-12/ibge-248-milhoesdas-pessoas-de-14-29-anos-nao-frequentam-
escolas-no-pais>. Acesso em: 10 jan. 2018.
Em “Além disso, entre eles, 24,1% disseram não ter interesse, e 8,2% já tinham concluído o nível de estudo que
desejavam.”, a expressão em destaque imprime ao excerto uma ideia de
A oposição.
B explicação.
C condição.
D alternância.
E acréscimo.
Todos os períodos abaixo são compostos por dois segmentos; assinale a opção em que foi inserida uma conjunção
adequada ao sentido original.
C “O espaço mescla-se com o tempo, / o corpo se mescla com a alma.” / à medida que.
D “Vamos esquecer que existe um tempo, / não vamos contar os dias da vida.” / logo.
no primeiro trecho, há uma oração principal e uma subordinada adjetiva; no segundo, duas orações coordenadas: uma
A
assindética e outra sindética explicativa.
o que, no primeiro trecho, retoma o indefinido nada, sujeito da oração principal, e, no segundo, introduz uma oração
B
coordenada.
há duas orações subordinadas introduzidas, no primeiro trecho, por um pronome relativo e, no segundo, por uma
C
conjunção de valor causal.
há uma oração principal e uma subordinada substantiva predicativa, no primeiro trecho; no segundo, uma oração
D
principal e uma subordinada adverbial causal.
TEXTO
MEDIAVILLA, Daniel. Os micróbios de seu estômago afetam sua saúde mental. El país. 21/05/2016. Disponível em:
<https://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/20/ciencia/1463758597_456201.html>. Acesso em 23. Out. 2017.
A oração reduzida grifada em “modificando o ecossistema intestinal e suas funções, é possível reduzir os estados de
ansiedade” (linhas 16-17) corresponde a uma desenvolvida:
A concessiva.
B consecutiva.
C coordenada.
D condicional.
E conformativa.
Texto I
BITCOIN - Uma moeda simples que está criando milionários pelo mundo.
O Bitcoin, uma criptomoeda, tem ficado cada vez mais popular. É crescente o número de pessoas que querem saber como
investir na moeda digital, se bitcoin é seguro e se é um bom investimento.
Muitos países olham para a moeda com interesse. O Japão já reconhece o bitcoin como forma de pagamento em diversos
estabelecimentos, alguns países da África e Europa Oriental lideram as pesquisas sobre a criptomoeda. Há banco mundial
que aceita depósitos em bitcoin e não faltam casos de pessoas que enriqueceram com o bitcoin. Um deles é Erik Finman, um
dos primeiros a investir na moeda. Hoje, Erik tem 403 bitcoins a preços atuais perto de 4.400 dólares, o que lhe confere a
fortuna de 1,8 milhões de dólares, aproximadamente 5,7 milhões de reais. Nada mal para um garoto de 18 anos. Erik fez a
primeira compra em 2011, quando adquiriu 83 moedas pelo valor de 12 dólares cada uma. Com a valorização, em 2013, o
rapaz já tinha acumulado 100 mil dólares.
E se você tivesse feito o mesmo?
Naquela época, o dólar estava bem mais barato no Brasil, fechou 2011 na casa dos R$1,85. Você teria investido R$
1.842,60 para comprar as 83 moedas. Se tivesse simplesmente feito isso e não comprado mais nenhum bitcoin, você teria
hoje mais de R$1.100.000,00.
(...)
O que é Bitcoin?
O bitcoin é uma moeda digital usada para transações comerciais. Com ela, compram-se produtos ou serviços, assim como
fazemos com o real, o dólar, o euro ou qualquer outro dinheiro. A grande diferença é que ela não existe fisicamente, não é
uma nota com o rosto de um presidente ou um animal da nossa fauna. O bitcoin é um código, foi criado pelo misterioso
Satoshi Nakamoto, que alega ser um japonês que já ultrapassou os 40 anos.
A criptomoeda é descentralizada, ou seja, não existe um servidor único ou local físico onde são criadas todas as moedas.
Dessa forma, qualquer um pode acessar a rede de computadores e minerar um bitcoin.
Texto adaptado de http://blog.procureacherevista.coiri.br/bitcoin-a-moeda-que-esta-criando-iiiilionarios-pelo-mundo/.
Texto II
Fonte: https://vidadeprogramador.com.br/2017/12/29/loucura-esse-bitcoin-ne/
A oração subordinada adverbial em destaque em “Se tivesse simplesmente feito isso e não comprado mais nenhum
bitcoin. você teria hoje mais de R$1.100.000,00.” estabelece com a oração principal relação de
A tempo.
B causa.
C condição.
D concessão.
Português > Morfologia , Pontuação , Uso da Vírgula Conjunções: Relação de causa e consequência , Sintaxe ,
79 Q904174
Regência , Morfologia - Pronomes , Colocação Pronominal
Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal
Texto II
O Medo
Em verdade temos medo.
Nascemos no escuro.
As existências são poucas;
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.
E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
Vadeamos.
Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.
Refugiamo-nos no amor,
Este célebre sentimento,
E o amor faltou: chovia,
Ventava, fazia frio em São Paulo.
Fazia frio em São Paulo...
Nevava. [...]
(Poema extraído da obra “A Rosa do Povo”. ANDRADE, Carlos Drummond de. Rio de Janeiro: José Olympio, 1945)
Em relação ao texto II, assinale a alternativa correta.
Em “E o amor faltou: chovia,/ Ventava, fazia frio em São Paulo.”, os dois-pontos são utilizados para indicar um
A
esclarecimento e podem ser substituídos pela conjunção “porque”.
Em “Fazia frio em São Paulo.../ Nevava.”, as reticências são utilizadas para realçar a expressão “Nevava” e podem ser
B
substituídas pela conjunção “conquanto”.
Em “Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.”, o poeta utiliza de forma equivocada a colocação do pronome
C
“nos”, o que só é possível devido à licença poética própria desse gênero.
Em “Cheiramos flores de medo./ Vestimos panos de medo.”, os verbos vestir e cheirar são bitransitivos, ou seja, ambos
D
apresentam um complemento com preposição e um complemento sem preposição.
E Em “Nosso destino, incompleto.”, a vírgula está sendo utilizada para isolar um aposto explicativo.
Respostas
61: C 62: A 63: C 64: E 65: D 66: A 67: D 68: E 69: D 70: D 71: E 72: E 73: B
74: E 75: A 76: A 77: D 78: C 79: A 80: E
www.qconcursos.com