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CIRCUITO DE GESTÃO

GOIANO

Sistemática de Monitoramento e
Avaliação de Resultados (Smar)

UNIDADE ESCOLAR
2023

Corporativo | Interno
Sumário
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................... 3
1. A SISTEMÁTICA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE RESULTADOS (SMAR) NO CIRCUITO
DE GESTÃO GOIANO ....................................................................................................................................... 4
1.1. Interações do Circuito de Gestão Goiano entre as instâncias do sistema de ensino ........................ 5
1.2. Desdobramentos da Smar ...................................................................................................................... 5
Fluxo e participantes em cada nível da Smar e seus desdobramentos........................................................ 6
Lembrete importante: no Circuito de Gestão Goiano, o acompanhamento e o monitoramento são
contínuos. ......................................................................................................................................................... 6
Então, qual a diferença da Smar para o monitoramento da execução do Plano? ....................................... 6
1.3. Conceitos básicos da Smar | N1 ............................................................................................................. 7
Grau de Execução ............................................................................................................................................ 8
Outros conceitos relevantes para a Smar: ferramentas e processos ........................................................... 8
• Avaliação diagnóstica padronizada .............................................................................................................. 8
• Avaliação somativa padronizada (externa) ................................................................................................... 8
Quadro comparativo para apoiar na distinção entre os conceitos de avaliação educacional .................... 8
• Efetividade ...................................................................................................................................................... 9
• Eficácia ............................................................................................................................................................ 9
• Eficiência......................................................................................................................................................... 9
• Painel de Monitoramento ............................................................................................................................... 9
• Práticas exitosas ............................................................................................................................................ 9
• Pontos críticos................................................................................................................................................ 9
• Problemas de execução ................................................................................................................................. 9
• Processos cruciais ......................................................................................................................................... 9
• Relatórios da Smar ....................................................................................................................................... 10
• Resultados .................................................................................................................................................... 10
Outros conceitos relevantes para a Smar: equidade ................................................................................... 10
• Desigualdades raciais .................................................................................................................................. 10
• Educação para as relações étnico-raciais ........................................................................................... 10
Conceitos da etapa de Planejamento, importantes para a compreensão da Smar .................................... 11
• Objetivos estratégicos .......................................................................................................................... 11
2. ESTRUTURA GERAL DO ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO (AP) DA SMAR | N1 ......................... 11
3. PREPARAÇÃO PARA O ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO (AP) | N1 ............................................ 12
4. DESENVOLVIMENTO DO ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO (AP) DA SMAR | N1 ......................... 15
Momento 1: integração do grupo ...................................................................................................................... 15
Momento 2: análise dos processos cruciais ...................................................................................................... 16
Momento 3: avaliação da eficácia do Plano de Ação ........................................................................................ 17
Momento 4: identificação de práticas para compartilhamento ........................................................................... 29
Momento 5: próximos passos ........................................................................................................................... 30
INTRODUÇÃO

A primeira etapa do Circuito de Gestão Goiano, o Planejamento, já foi realizada na


Secretaria, nas regionais e nas escolas, gerando Planos de Ação.
Na sequência, iniciou-se a etapa de Execução, momento em que as ações
planejadas começam a ser realizadas com acompanhamento e monitoramento da gestão, a
fim de assegurar que sejam realizadas com qualidade e atinjam seus objetivos. Em todo o
momento é verificado o quanto as ações pensadas para enfrentar os desafios definidos no
planejamento estão na direção esperada.
Após o período de planejamento e execução das ações previstas, entramos na etapa
da Sistemática de Monitoramento e Avaliação de Resultados (Smar). Esta etapa
estabelece um momento para avaliar – utilizando diversas evidências – o quanto cada escola,
regional e a rede como um todo estão gerando resultados que contribuam para o alcance dos
objetivos estratégicos:
• Garantia da aprendizagem;
• Redução das desigualdades;
• Mtigação do abandono

Na interlocução com os desafios da Secretaria, destacam-se três objetivos que estão


orientando o aprimoramento dos protocolos do Circuito de Gestão Goiano:
• Recomposição das aprendizagens;
• Priorização Curricular;
• Implementação de itinerários formativos, Projeto de Vida e eletivas.

A proposta da Smar chama a atenção para questões raciais e de gênero em relação


a todos os objetivos, a fim de que a escola e a rede consigam identificar quais são os seus
grupos mais vulnerabilizados e desenhem ações para corrigir fatores geradores de
desigualdades de aprendizagem. É de crucial importância essa análise para que a cada ciclo
de execução, seja possível identificar quais elementos podem potencializar as desigualdades
e buscar atuar de forma sistêmica e focada em melhorar a aprendizagem de todos os
estudantes, sem deixar ninguém para trás.
Esperamos que estes encontros avaliativos da Smar sejam oportunidades efetivas
de reflexão individual e coletiva para ampliar a potência das escolas e regionais de decidirem
e agirem na mesma direção, qual seja: o direito de aprender e de se desenvolver de cada
estudante.

Bom encontro!
1. A SISTEMÁTICA DE MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS (SMAR) NO
CIRCUITO DE GESTÃO GOIANO

Se podes olhar, vês. Se podes ver, repara.


José Saramago

A Sistemática de Monitoramento e Avaliação de Resultados (Smar) é uma etapa do


Circuito de Gestão Goiano.

Nessa etapa, as três instâncias do sistema estadual de educação realizam a avaliação


dos resultados intermediários de seus Planos de Ação, por meio de um conjunto de análises
baseadas em evidências e feitas de forma coletiva em reuniões que agregam, em diferentes
composições, o Tutor educacional, a comunidade escolar e as equipes técnicas e gestoras das
regionais e da Secretaria.

O objetivo é avaliar como e se as ações planejadas e executadas geraram os efeitos e


resultados que eram desejados pela escola, pela regional ou pela Secretaria. Caso não
sejam, construir entendimentos das causas que explicam o não alcance do que era
esperado e quais ajustes são necessários para melhorar ou reverter a situação no
próximo período.

Assim como os demais processos do Circuito de Gestão Goiano, a Smar promove e


fortalece a articulação e a corresponsabilização do sistema educacional (escolas, regionais e
Secretaria). Vale ressaltar que cada Smar é uma, ou seja, é necessário ter um olhar específico
sobre o que aquela fotografia está mostrando acerca da realidade da rede, atuando de maneira
concreta diante daquele contexto. Os resultados verificados devem servir não para gerar um
sentimento de “culpabilização”, muito pelo contrário! A partir dos desafios verificados, cada
Smar é uma oportunidade de melhoria dos Planos de Ação, permitindo uma atuação mais
rápida de todos os agentes envolvidos nos processos, sem a necessidade de se aguardar
somente os resultados finalísticos para saber se os Planos de Ação surtiram ou não os efeitos
esperados quando do momento do Planejamento.
1.1. Interações do Circuito de Gestão Goiano entre as instâncias do
sistema de ensino

RT – S: Reunião de Trabalho na Secretaria


RT – R: Reunião de Trabalho na Regional
RGI: Reunião de Gestão Integrada (Envolve duas Instâncias)
AP: Acompanhamento Pedagógico do TE à Escola (VT)
N1 l 2 l 3 l 4: Reunião de Nível 1 l 2 l 3 l 4 da SMAR

Como se pode observar na imagem, as análises da Smar se iniciam na escola, com


o Acompanhamento Pedagógico (AP)/ Assessoramento de N1, gerando insumos e
desdobramentos para as reuniões das demais instâncias, que também vão agregando mais
informações sistematizadas e construindo, assim, um panorama da rede, até alcançar a
governança da Secretaria, na Smar | N4.

1.2. Desdobramentos da Smar

Após a Smar, na etapa de Correção de Rotas, as equipes da Secretaria comunicam


as orientações de ajustes necessários e os apoios que vão ofertar para as regionais e escolas
de atenção, além de promoverem o Compartilhamento de Práticas entre os gestores regionais,
como forma de ampliar e enriquecer o repertório de soluções do seu conjunto de regionais.
Por sua vez, as regionais fazem o mesmo com suas escolas: comunicam os ajustes
necessários para o conjunto e declaram que apoios vão garantir, bem como oportunizam a troca
de saberes e práticas entre os gestores escolares, como forma de ampliar e enriquecer o
repertório de soluções do seu conjunto de escolas. Nesta etapa, as diretrizes e apoio que
poderão ser ofertados às regionais e às escolas podem ter foco diferenciado, a depender dos
resultados galgados pelas escolas, levando em consideração necessidades específicas das
diferentes etapas de ensino: Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Esses desdobramentos da Smar acontecem na etapa de Correção de Rotas, nas
Reuniões de Trabalho (na Secretaria e nas regionais) e nas Reuniões de Gestão Integradas
(entre Secretaria e regionais e entre regionais e suas escolas).

Fluxo e participantes em cada nível da Smar e seus desdobramentos

Entre a Smar | N3 e a Smar | N4 acontece uma Reunião de Trabalho na Secretaria


(RT-S), que tem como objetivo organizar as informações que vieram da Smar | N3 e preparar
o que será levado para a Smar | N4. É conduzida pelo grupo gestor do Circuito de Gestão Goiano
na Secretaria.
Lembrete importante: no Circuito de Gestão Goiano, o acompanhamento e o
monitoramento são contínuos.
O acompanhamento sistemático, realizado pelo Tutor Educacional com a escola, ocorre
durante a execução do Plano, no sentido de contribuir para que as ações sejam realizadas com
qualidade ou, sendo necessário, que possam ser ajustadas, revisadas, considerando os
aprendizados trazidos pela prática (muitas coisas são percebidas apenas quando as ações são
colocadas em prática).

Esse olhar atento e vigilante sobre o processo – ao longo do processo e não só ao final
do ano – é muito valioso e faz a diferença para atingir os objetivos e produzir os resultados de
aprendizagem com equidade.

REPARE!
A Smar é uma fotografia da Execução, portanto, nenhuma é igual a outra. Atente-se
que a Smar só faz sentido se o monitoramento estiver sendo realizado com o
cuidado necessário.

Atente-se sempre para as diferentes etapas de ensino ofertadas pela escola e se


há alguma delas que demandam mais vigor no acompanhamento.
Então, qual a diferença da Smar para o monitoramento da execução do Plano?
Na execução, acontece o monitoramento dos passos, dos processos para ir corrigindo,
melhorando o que for necessário. Aqui é importante ter atenção específica a cada etapa de
ensino que a escola oferta, pois cada uma delas pode ter resultados e desafios contextuais
específicos.
O Plano não é uma camisa de força, é um mapa de navegação que orienta a escola
para que ela não se perca do seu próprio caminho.
A Smar é uma parada estratégica, é um marco de avaliação que sintetiza os
aprendizados, as dificuldades, os avanços e os problemas que a escola enfrentou num
determinado período e que poderá continuar a enfrentar, se não se preparar e, se for o caso,
corrigir as rotas. Por isso, a etapa de Correção de Rotas é tão importante – mas falaremos disso
em outro protocolo, não se preocupe.

REPARE!
Na Smar, contemple o todo a partir das evidências que estão organizadas.
Pergunte-se: o que estamos realizando está no caminho certo? Há diferenças
entre os Anos Finais do Ensino Fundamental e Médio? A equipe dos Anos Finais
do Ensino Fundamental está se adaptando a usar o método? Isto tem gerado
maior integração e amplitude de olhar na escola?
Se sim ou se não, construa seus próprios argumentos, utilizando as
evidências e combinando-as com a sua intuição, os saberes da sua experiência
prática e o profundo conhecimento que você tem da realidade da sua escola.

1.3. Conceitos básicos da Smar | N1


Os dois conceitos mais importantes da Smar são: grau de resultado e grau de
execução.
A análise combinada de resultado e eficiência é que vai indicar o tamanho da eficácia
do Plano de Ação. Dizer que o Plano da escola foi eficaz significa afirmar que as ações
realizadas foram suficientemente capazes de gerar efeitos/resultados relevantes,
efeitos/resultados que contribuem para o alcance dos objetivos estratégicos.
Os resultados são medidos a partir dos indicadores estruturantes, listados abaixo, e
de evidências qualitativas que a escola ou a regional percebem no andamento da execução do
Plano de Ação:

• Frequência dos estudantes


• Aulas dadas pelos professores
• Notas dos estudantes nas avaliações da escola

Eles podem ser positivos (identificação de melhorias em relação ao começo do ano),


negativos (os indicadores demonstram um processo decrescente) ou estagnados (não houve
alteração nos dados) e demonstram se as ações planejadas estão causando as transformações
esperadas ou efeitos adversos.

Os Indicadores Estruturantes são um termômetro para que a Escola verifique se existem


condições básicas de aprendizagem dos estudantes no decorrer do ano letivo e devem ser
compostos pelas percepções e informações qualitativas advindas das escolas.
Grau de Execução
A análise da execução do Plano possibilita verificar o quanto a escola está cumprindo
o seu planejamento (com as pequenas correções necessárias ao longo da execução) e
o quanto este planejamento está factível à sua realidade, assim como identificar dificuldades
para a realização das ações propostas.
O grau de execução é a composição de dois indicadores:

• Tarefas realizadas – as tarefas expressam o detalhamento de cada ação que está no Plano
• Produtos entregues – os produtos referem-se ao que cada ação que está no Plano pretende
entregar. São definidos em termos mensuráveis

Outros conceitos relevantes para a Smar: ferramentas e processos

• Avaliação
Verificação da eficácia e da efetividade do Plano de Ação após determinado período
de execução, a partir de mensuração dos resultados esperados, necessariamente baseados
em evidências quantificáveis e qualificáveis.
• Avaliação diagnóstica padronizada
Avaliação externa padronizada, com matriz derivada do currículo estadual ou da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), com o objetivo de gerar informações sobre o nível de
aprendizagem dos estudantes, de acordo com o esperado para cada etapa e ano de
escolaridade. Avaliação externa padronizada que avalia o alcance intermediário (trimestral, por
exemplo) dos objetivos de aprendizagem da rede. É importante para fazer a conexão entre a
gestão pedagógica no nível da escola e no nível da rede.
• Avaliação somativa padronizada (externa)
Avaliação externa padronizada, baseada na matriz do estado ou nacional (do Sistema
Nacional de Avaliação do Ensino Básico – Saeb), com o objetivo de verificar a
qualidade/efetividade do sistema de ensino estadual.

Quadro comparativo para apoiar na distinção entre os conceitos de avaliação


educacional

Temporalidade Instância Tipo Uso/Objetivos

Antes da Sistema Diagnóstica Verificar o nível de aprendizagem dos


intervenção externa estudantes para subsidiar planejamento
pedagógica pedagógico da rede (gestão pedagógica de
rede)

Escola Diagnóstica interna Verificar nível de aprendizagem para subsidiar


plano de ensino do professor (gestão de sala de
aula)
Durante a Sistema Processual Acompanhar resultados intermediários das
intervenção intervenções pedagógicas no nível da rede
pedagógica
Escola Formativa Verificar aprendizagens dos estudantes ao
longo do processo, oferecendo devolutivas (é
ao mesmo tempo avaliação e intervenção
pedagógica)
Depois da Sistema Somativa externa Avaliar a efetividade do sistema após o final de
intervenção uma etapa
pedagógica

Escola Somativa interna Avaliar a aprendizagem do estudante após uma


(rendimento) etapa (tipicamente para aprovação/retenção)

• Efetividade
Transformação da realidade, de acordo com a expectativa declarada. É o alcance dos
objetivos estratégicos do seu Plano de Ação. O resultado do Ideb é uma medida de avaliação
bastante relevante, mas indicadores como de abandono e evasão, de distorção idade-série,
dentre outros, também podem ser utilizados. Ao longo dos ciclos avaliativos da Smar, espera-
se mensurar se o Plano de Ação está no caminho da sua efetividade.

• Eficácia
Está diretamente implicada com o resultado gerado, ou seja, diz respeito a atingir o
objetivo da ação. No caso da Smar, está relacionada à realização das ações (suas tarefas e
produtos) declaradas no Plano de Ação e identificação dos efeitos gerados com essas ações,
a partir da mensuração dos indicadores estruturantes, processuais ou outras evidências.

• Eficiência
Atingir os objetivos previstos com melhor utilização possível dos recursos disponíveis.
Consideramos recursos o tempo, o dinheiro, o trabalho das pessoas, os objetos duráveis e não
duráveis etc. No caso da Smar significa realizar as ações, as tarefas e os produtos planejados
de forma coordenada, no tempo certo e sem desperdícios.

• Painel de Monitoramento
Relatórios que disponibilizam a visualização de diferentes indicadores educacionais
da rede. O Painel é disponibilizado no Sistema de Gestão para o Avanço Contínuo da Educação
(Sigae)

• Práticas exitosas
Consideramos como práticas exitosas em educação aquelas que contribuem para
gerar resultados de aprendizagem com equidade. São práticas capazes de sustentar processos
de mudanças e produzir realidades que garantam o direito de aprender de todas e todos
adolescentes e jovens.

• Pontos críticos
Problemas identificados a partir da análise dos resultados (análise dos indicadores
estruturantes e de outras evidências) que precisam gerar indicativos de correção de rotas ou
demandas para instâncias superiores. É a declaração de quais problemas, ou parte deles,
serão endereçados à Correção de Rotas.

• Problemas de execução
Dificuldades ou obstáculos que interferem na execução do Plano de Ação e que estão
na governabilidade da rede de ensino, seja escola, regional ou Secretaria.

• Processos cruciais
Registro contínuo e sistemático de informações no Sigae, relativas à execução do Plano
de Ação (tarefas; produtos), e registro dos indicadores estruturantes no Sigae e/ou nos
instrumentos ou sistemas definidos pela rede. Eles são considerados cruciais, porque sem o
registro dos dados a Smar não acontece. É o registro sistemático que garante
acompanhamento e monitoramento contínuos que a escola faz e que também garantem a
qualidade e confiabilidade da Smar.
Importante ter atenção ao registro como um todo, mas verifique sempre se os
responsáveis por ele precisam de apoio.

• Relatórios da Smar
Permitem a visualização dos dados de resultados (indicadores estruturantes) por etapa,
turma, ano, turno, disciplina, período, cor/raça e gênero. Também permite a visualização
consolidada da execução do Plano de Ação (percentual de execução das tarefas e de entrega
dos produtos). São disponibilizados no Sigae

• Resultados
É o avanço, a manutenção ou o retrocesso em direção a determinado desafio ou objetivo
estratégico. O resultado é mensurado a partir de evidências, no caso da Smar evidências
quantitativas e qualitativas relacionadas ao vínculo/acesso dos estudantes à aprendizagem e à
redução das desigualdades educacionais

Outros conceitos relevantes para a Smar: equidade

• Diversidade
Corresponde às múltiplas formas de ser e estar no mundo, ou seja, pode estar
relacionada tanto às características físicas como às crenças. Alguns elementos da diversidade,
presentes nas relações sociais, são aspectos constitutivos dos sujeitos, como tipo de cabelo,
cor de pele e tipo físico. Outros se referem ao território e ao contexto sociocultural de formação
e/ou às escolhas dos sujeitos, como língua, estilo de vestir, hábitos alimentares, religião, gosto
musical, profissão etc. É importante considerar que não existe padrão ideal de indivíduo e/ou
cultura, por isso, ao carregar particularidades que dizem respeito às suas origens e trajetórias,
todas as pessoas são diversas.

• Desigualdades raciais
As sociedades democráticas são organizadas a partir do princípio da igualdade de
direitos e tratamento para todas as pessoas pertencentes à comunidade. Quando estes
princípios deixam de ser concretizados por práticas fundamentadas nas características raciais
de grupos/indivíduos, temos como resultado as desigualdades raciais. Neste caso, o racismo é
um operador ideológico que funciona como mecanismo de distribuição de bens e recursos
materiais e simbólicos entre diferentes grupos sociais. Este fenômeno se traduz em tratamento
e oportunidades desiguais, baseados em estereótipos raciais, e gera indicadores sociais que,
por exemplo, criam uma realidade em que a população negra é mais empobrecida e ocupa
profissões menos valorizadas, enquanto pessoas brancas têm acesso aos melhores postos de
trabalho e a oportunidades educacionais. Desigualdade racial é a comparação das condições
de vida dos diferentes grupos raciais em uma sociedade.

• Educação para as relações étnico-raciais


É olhar de forma crítica para a formação da sociedade e para os modos como se
constituem as relações entre os diferentes grupos raciais que a compõem, buscando
reconhecer erros históricos e ainda presentes nas práticas cotidianas. Em outras palavras,
asiáticos, brancos, indígenas e negros, por exemplo, são convidados a refletir sobre a história
e as relações, assim como sobre as formas de opressão e as desigualdades. Esta reflexão
ajuda os cidadãos a situar os fenômenos ao longo da história e a se reposicionar na construção
de uma sociedade que respeite e valorize todas as pessoas. Desta forma, é um importante
exercício para comprometer todos os segmentos raciais com o respeito às diferenças, com o
exercício da alteridade (reconhecimento das diferenças, a partir do olhar para o outro como ser
singular e subjetivamente diferente) e com a construção de uma cultura de intolerância ao
racismo e às desigualdades. As “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana”1
apontam que “para reeducar as relações étnico-raciais, no Brasil, é necessário fazer emergir
as dores e medos que têm sido gerados. É preciso entender que o sucesso de uns tem o preço
da marginalização e da desigualdade impostas a outros. E então decidir que sociedade
queremos construir daqui para frente”.
Conceitos da etapa de Planejamento, importantes para a compreensão da Smar

• Desafios
Na etapa de Planejamento, a partir da identificação dos principais problemas para o
alcance dos objetivos estratégicos, as instâncias declaram desafios internos sobre os quais
devem atuar. Os desafios traduzem o que está na governabilidade da instância e dizem respeito
ao que deve ser feito para atingir resultados. Podemos dizer que os problemas se referem mais
aos efeitos e o desafio está mais relacionado à causa do problema. A partir desse desafio, uma
série de ações podem ser planejadas e articuladas em um mapa de ação. Os desafios são por
etapa: Ensino Fundamental e Ensino Médio.

• Objetivos estratégicos
São os objetivos declarados para a rede. Os Planos de Ação devem ser elaborados e
executados com vistas ao alcance desses objetivos e os resultados intermediários,
acompanhados ao longo do Circuito, devem servir de evidência para analisar se estamos na
rota para alcançá-los.

2. ESTRUTURA GERAL DO ACOMPANHAMENTO


PEDAGÓGICO (AP) DA SMAR | N1
A Smar | N1 se inicia em um Acompanhamento Pedagógico (AP) que ocorre após um
período de execução do Plano de Ação.
Nesse Acompanhamento Pedagógico (AP), o Tutor Educacional promove, junto à
escola e seu grupo gestor, um espaço de reflexão e avalia seu percurso em determinado período.
Também promove a identificação de práticas que tenham contribuído para o alcance dos
resultados e que poderão ser potencializadas na escola e compartilhadas com outras unidades
escolares da regional. Além disso, o Tutor Educacional apoia no direcionamento das ações
para a etapa de Correção de Rotas.

1Para consultar o documento, acesse: https://www.uel.br/projetos/leafro/pages/arquivos/DCN-


s%20%20Educacao%20das%20Relacoes%20Etnico-Raciais.pdf
Estrutura geral do Acompanhamento Pedagógico (AP)
da Smar | N1
Estudar o protocolo
Apropriar-se do roteiro de exercício analítico prévio da Smar | N1
Enviar à escola o roteiro de exercício analítico prévio
Retomar os registros dos Acompanhamentos Pedagógicos da etapa de
Execução
Acessar os relatórios da Smar no Sigae, analisar os indicadores de resultado
e de execução e os organizar para levar ao Acompanhamento Pedagógico
(AP) da Smar | N1
Acessar e analisar os dados de avaliações externas
Mapear os pontos fortes e pontos críticos da escola Agendar
a visita no Sigae

Momento 1: integrar o grupo


Momento 2: analisar os processos cruciais
Momento 3: avaliar a eficácia do Plano de Ação
• Análise do indicador frequência dos estudantes
• Análise do indicador notas dos estudantes
• Análise do indicador aulas dadas
• Análise do indicador tarefas
• Análise do indicador produtos entregues
• Analisar a eficácia geral do Plano de Ação
Momento 4: identificar as práticas para compartilhamento
Momento 5: combinar os próximos passos

Registrar
Envolver a comunidade escolar na Smar
Divulgar os resultados da Smar na escola
Preparar-se para a Smar | N2

3. PREPARAÇÃO PARA O ACOMPANHAMENTO


PEDAGÓGICO (AP) | N1
Para se preparar para a Smar | N1, é importante que você levante algumas informações
e inicie suas análises, a fim de fortalecer as reflexões a serem propostas e desenvolvidas com o
grupo gestor no Acompanhamento Pedagógico (AP) na escola.
a. Estude o protocolo
Busque compreender: a lógica da Smar (fio condutor); os conceitos utilizados na
etapa; a configuração dos dados (de onde vêm, composição, estrutura) e os formulários
propostos, cuja função é dar consequência às etapas.
Verifique se há alguma escola que oferte tanto o Ensino Fundamental quanto o
Ensino Médio. Importante na hora de estudar o protocolo, ver os pontos que demandam mais
aprofundamento por etapa e aqueles que podem ser discutidos de forma mais geral,
considerando as duas etapas de ensino.
b. Aproprie-se, envie o roteiro do exercício analítico prévio para a Smar | N1 das escolas
e as oriente
Envie para cada escola que você acompanha, e com antecedência, o roteiro para o
exercício analítico prévio ao Acompanhamento Pedagógico da Smar|N1. O roteiro solicita que
o grupo gestor acesse os relatórios da Smar, disponíveis no Sigae, e registre as primeiras
leituras sobre os dados. Não se esqueça de reforçar a importância de ter representante(s) do
Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Oriente também o grupo gestor para que acesse outras informações relevantes,
disponíveis em fontes diversas, como a painel de monitoramento2 e outros sistemas da
Secretaria. Esses registros serão utilizados no Acompanhamento Pedagógico (AP) da Smar |
N1. Por isso, é muito relevante que cada escola realize essa preparação. O roteiro é um
documento à parte que compõe este protocolo.
c. Retome os registros dos Acompanhamentos Pedagógicos da etapa de Execução
Para apoiar a análise dos dados da Smar, refletindo se as ações executadas estão
contribuindo para que a escola alcance os objetivos definidos e em quais condições.
d. Acesse os relatórios da Smar no Sigae, analise os indicadores de resultado e de
execução e os organize para levar ao Acompanhamento Pedagógico (AP) da Smar | N1
O Sigae disponibiliza a visualização de seis relatórios: aulas dadas, frequência dos
estudantes e notas dos estudantes (indicadores do grau de resultado) e tarefas, produtos
(indicadores do grau de execução). Apresenta, ainda, um relatório de análise, em que a escola
identifica qual seu desempenho em cada um desses indicadores de forma comparada com a
rede e com as escolas de sua regional.
• Navegue pelos relatórios da Smar
• Clique nos filtros para ver o desempenho do indicador por etapa/ano de escolaridade
• Repita a operação para cada um dos filtros:
➢ Etapa
➢ Turnos
➢ Turmas
➢ Disciplinas
➢ Dados por raça, gênero (se houver)
• Anote tudo que lhes chamar a atenção
• No Acompanhamento Pedagógico (AP), você poderá navegar nos relatórios
diretamente no Sigae ou baixar os relatórios para colocá- los numa apresentação de
PowerPoint, por exemplo. Também é possível gerar versões para impressão.
e. Acesse e analise os dados de avaliações externas
Dados de avaliações externas (avaliação diagnóstica ou processual) fornecem
informações relevantes para a compreensão do domínio de conteúdos/habilidades dos
estudantes, de acordo com a matriz de avaliação de cada rede de ensino.

A plataforma do Caed oferece relatórios em nível de descritor por escola, turma,

https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMzY0NzU5YmYtOTk4NS00YWZhLTkwM2MtZTBkYTA3OWJmOGRkIiwidCI6
IjY3ZTU5MmYxLTk2ODEtNDI5YS1iYWE5LTk1MDhmZGZkNzc4MCJ9
estudante. Oferece, também, a partir de avaliações
estaduais, relatórios que cruzam o nível de REPARE!
complexidade do descritor ao grau de domínio por Após analisar cada escola, observe
estudante/turma, o que contribui para que o todas as escolas que você acompanha
coordenador pedagógico da escola e os professores e registre:
identifiquem as principais dificuldades de cada turma e
por quais descritores poderão ser mais didaticamente Principais
aprendizagens/conquistas
recomendado iniciar as ações de recuperação/reforço
das escolas
escolar, dentre outras.
Principais dificuldades do
f. Mapeie os pontos fortes e pontos conjunto das suas escolas:
críticos da escola
Verifique a situação da escola em relação à o Quais fatores podem ter
influenciado essas dificuldades?
rede, considerando o que mais chama a atenção
o Existem condições
nessa comparação. Com base nessas evidências
semelhantes que
analisadas, e com o apoio deste protocolo, direcione interferem no trabalho
o olhar às potências e conquistas do período e o que delas? Quais?
pode evidenciar pontos críticos da escola. o Alguma escola
g. Agende o Acompanhamento Pedagógico (AP) apresenta muita
desarmonia em
no Sigae: atente-se ao tempo necessário para a
relação ao conjunto,
Smar I N1 seja positivamente ou
O Acompanhamento Pedagógico (AP) da negativamente?
Smar I N1 demandará, no mínimo, quatro horas de o Que hipóteses vocês
execução, se as atividades analíticas puderem ser consideram que explicam
essa diferença?
realizadas por subgrupos, de forma simultânea. Caso
as atividades tenham que ser realizadas no grupo
Como desdobramento, identifique qual
ampliado, quatro horas serão insuficientes – neste escola precisa de mais apoio seu e da
caso, sugerem-se dois encontros. regional para avançar.
No caso das escolas que irão avaliar o Ensino
Fundamental e o Ensino Médio, é importante que você
verifique a complexidade da escola: número de
estudantes, número de professores etc. Caso seja uma escola grande e complexa, pode ser
necessário organizar dois Acompanhamentos Pedagógicos (AP) da Smar I N1, uma para o EF
e outra para o EM.
Certifique-se com o grupo de que todos poderão dispor desse tempo, dedicado e
focado de trabalho coletivo.
Se tiver dúvidas sobre como fazer o agendamento no Sigae, veja o seguinte tutorial:

Acesse: https://sigae.institutounibanco.org.br/ Selecione o ícone a


esquerda para abrir a opção de agenda Clique no botão “Novo”
https://sigae.institutounibanco.org.br/agenda Vá para Circuito de Gestão
https://sigae.institutounibanco.org.br/agenda/agendar/evento/circuito-
degestao/inserir

Bem preparados, seguimos agora para a realização do Acompanhamento Pedagógico


(AP) da Smar I N1.
4. DESENVOLVIMENTO DO
ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO (AP) DA SMAR |
N1
Momento 1: integração do grupo
a. Acolhimento e expectativas
Acolha o grupo, utilizando alguma estratégia de sensibilização e mobilização.
Pergunte ao grupo quais expectativas tem para o encontro. Uma possibilidade é perguntar:
considerando como este grupo chega a esta reunião, o que cada um espera levar dela?
b. Onde estamos? Apresente o diagrama do Circuito de Gestão
Mostre ao grupo onde se localiza esse Acompanhamento Pedagógico (AP) da Smar I N1,
explicando a sequência e lógica dos níveis (N1, N2, N3 e N4) e como se dará a “descida”
de diretrizes e respostas às demandas mapeadas.
c. Apresentem os objetivos e os conteúdos que serão abordados nesta reunião da
Smar | N1
Tragam para este momento as expectativas que os participantes relataram no momento
da acolhida, fazendo uma ponte com os objetivos da Smar | N1:

1. Avaliar a eficácia das ações realizadas no período, por meio da análise


combinada do grau de resultado e grau de execução do Plano de Ação;
2. Identificar experiências exitosas para o Compartilhamento de Práticas;
3. Identificar pontos relevantes para serem encaminhados à etapa de
Correção de Rotas;
4. Mapear as demandas de apoio para regional e Secretaria;
5. Combinar os próximos passos para as etapas de Compartilhamento de
Práticas e Correção de Rotas/

d. Explique ao grupo gestor que o Circuito de Gestão Goiano propõe mudanças na


Smar
Mudanças mais relevantes:
• Indicadores estruturantes (frequência, aulas dadas e notas) consideram os conceitos e as
formas de controle utilizados por cada rede Inclusão dos recortes de cor/raça e gênero
• Maior composição com análises qualitativas, tendo em vista o contexto atual

e. Reforce o olhar sobre os fatores que ampliam desigualdades de


aprendizagem
A análise empreendida na Smar deve vir acompanhada do olhar para a redução das
desigualdades de aprendizagem e a permanência na escola, considerando as desigualdades já
existentes – e aprofundadas no contexto da pandemia – entre os diferentes perfis dos estudantes,
por cor/raça, gênero e situação socioeconômica3.

3
Se a escola não dispuser de informações atualizadas sobre as condições socioeconômicas dos(as) estudantes, vocês
podem sugerir, ou mesmo auxiliá-la, na elaboração de um breve questionário, com perguntas relevantes sobre a situação
dos(as) estudantes e suas famílias. Como ferramenta de coleta, sugerimos o uso do aplicativo Google Forms, que
f. Estabeleça os combinados da reunião
Combine com o grupo como será a metodologia da reunião, os tempos de cada parte e
como e quem ficará responsável pela sistematização dos conteúdos gerados na reunião e nos
formulários.
O Acompanhamento Pedagógico (AP) da Smar | N1 demandará, no mínimo, quatro
horas de execução. Certifiquem-se com o grupo de que todos poderão dispor desse tempo,
dedicado e focado de trabalho coletivo
Oriente os participantes para que estejam com acesso ao Sigae.

Momento 2: análise dos processos cruciais


Avalie com o grupo como está o andamento do registro das informações e coleta de
dados. Abaixo, algumas questões para orientar essa reflexão:
• Como têm ocorrido o registro da execução do Plano de Ação no Sigae (cumprimento dos
prazos de postagem) e a qualidade das informações registradas (se correspondem à
realidade)? Há alguma diferença na regularidade e qualidade dos registros, quando
comparamos as etapas de Ensino Médio e Ensino Fundamental?
• Como estão os registros feitos em outros sistemas/ferramentas da Secretaria, em termos
de prazos e qualidade?
Obs.: vale lembrar que, em muitas realidades, os dados relativos aos indicadores
estruturantes disponibilizados no Sigae vêm de fontes próprias da rede (sistemas ou outros
instrumentos de registro)
• Há problemas em estabelecer uma rotina de registro adequada e com qualidade? Se sim,
quais são os motivos? Há algum apoio que pode ser ofertado para melhorar os registros?
Como a escola tem criado uma dinâmica de apoio entre os próprios profissionais?

Reforce que a disciplina do registro e a qualidade REPARE!


do dado/informação registrado são essenciais
para que a escola se veja refletida nos relatórios Assinale que o registro sistemático,
bem como a fidedignidade e
da Smar e seja assertiva na tomada de decisões.
qualidade de todo o dado e
Registre os problemas e causas apontadas pelo informação registrados são
grupo gestor para estabelecer a rotina e imprescindíveis para a análise, pois
permitem que a escola:
qualidade adequada das informações
registradas – esse registro será retomado na Fundamente suas ações
etapa de Correção de Rotas. Consiga atuar adequadamente
sobre seus desafios e alcançar os
objetivos pretendidos
Garanta transparência na
prestação de contas à
comunidade escolar e rede como
um todo

também consolida em gráficos os resultados da pesquisa realizada. Essas informações podem compor o conjunto de
evidências que serão analisadas na N1
Momento 3: avaliação da eficácia do Plano de Ação

A eficácia do Plano de Ação na Smar mensura a


capacidade do Plano de produzir efeitos sobre a
realidade escolar, ao demonstrar que sua realização
com execução vem contribuindo para gerar
resultados de aprendizagem que promovem o REPARE!
alcance dos objetivos estratégicos da rede.
É a análise combinada da
Como se faz? execução e dos resultados que
indica a medida da eficácia do
Com a análise dos indicadores de execução (grau Plano de Ação da escola.
de execução) e dos indicadores estruturantes
(grau de resultado).

Para sistematização das reflexões, utilizem os formulários abaixo, disponíveis no Sigae:

Formulário I: Indicações para a etapa de Correção de Rotas

Formulário II: Registro de práticas para compartilhamento

Análise do indicador Frequência dos Estudantes


O acompanhamento da frequência dos estudantes além de ser condição mínima para
a garantia da aprendizagem, é fundamental para informar sobre a propensão ao abandono e
à reprovação.
A análise sobre a frequência dos estudantes às aulas permite identificar o grupo de
estudantes que está mantendo vínculo com a escola, buscando garantir sua permanência e,
consequentemente, prevenindo o abandono.

Passo a passo
1. Peça que o grupo gestor apresente os destaques feitos a partir da leitura dos dados de
frequência dos estudantes em comparação ao previsto (os destaques foram feitos
previamente no exercício proposto no roteiro analítico prévio).
2. Após a apresentação, convide o grupo a fazer comentários gerais, se houver.
3. Explique que o objetivo agora será fazer um aprofundamento dessa análise inicial
4. Navegue pelos relatórios da Smar “Análise geral de execução” e “Frequência dos
estudantes” disponíveis no Sigae.

No canto esquerdo da tela, vá em relatórios e selecione a opção


https://sigae.institutounibanco.org.br/relatorios/smar-escola

5. Clique nos filtros para ver o desempenho do indicador por etapa/ano de escolaridade.
6. Repita a operação para cada um dos filtros:
• Etapa (Ensino Fundamental e Ensino Médio)
• Turnos
• Turmas
• Componente curricular
• Frequência por raça, gênero (se houver)
7. Explique que se chega ao percentual médio de frequência calculando o realizado sobre
o previsto. Ou seja, dividindo o total real de frequência (de todos os estudantes, em todos
os componentes curriculares) pelo total previsto de frequência (de todos os estudantes,
em todos os componentes).
8. Subgrupos: uma sugestão para otimizar o tempo e mobilizar a reflexão coletiva é propor
a formação de três subgrupos, para que a primeira, a segunda e a terceira rodadas sejam
feitas simultaneamente – cada rodada feita por um subgrupo (mínimo de uma dupla).
9. Defina com o grupo um relator (caso a atividade seja feita no grupo ampliado) ou oriente
que cada subgrupo defina quem será responsável por registrar a discussão que, ao final,
irá compor o Formulário I.

Subgrupo 1

1ª RODADA REFLEXIVA:
GARANTIA E MANUTENÇÃO DA FREQUÊNCIA DOS ESTUDANTES

Oriente que o grupo ou subgrupo responda e reflita as questões abaixo

• O percentual de frequência se manteve estável no decorrer do tempo ou houve variações


significativas no:
o 1ª, 2ª e na 3ª série do EM?
o 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e no 9º ano do EF?
o Turno diurno, vespertino, noturno?
o Em algum mês/período específico?
• Há algum componente curricular com menor frequência dos estudantes?
o Se há, o que pode ter provocado essa menor frequência?
• Se a média de frequência da escola estiver abaixo ou muito abaixo da média da regional e/ou da rede,
reflitam: por que a escola está nesta condição? Há variação significativa por etapa de ensino? Se sim,
por que isto pode estar acontecendo?

Registro para o Formulário I


• Para a garantia e manutenção da frequência dos estudantes, quais são
os:
o Pontos fortes da escola?
o Pontos críticos da escola?

Subgrupo 2

2ª RODADA REFLEXIVA:
DESIGUALDADES NA FREQUÊNCIA

Oriente que o grupo ou subgrupo responda e reflita as questões abaixo

• Existe diferença entre percentual de frequência entre estudantes homens negros e brancos? E entre
estudantes mulheres brancas e negras?
• Se existem diferenças, onde elas são mais acentuadas?
• o Na 1ª, na 2ª ou na 3ª série do EM?
• o No 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e no 9º ano do EF?
• o No turno diurno, vespertino, noturno?
• o Quais as hipóteses sobre essas discrepâncias? Há variação significativa por etapa de ensino? Se sim,
por que isto pode estar acontecendo?

Registro para o Formulário I


• Para reduzir a desigualdade de frequência dos estudantes mais afetados por condições de vulnerabilidade,
quais são os:
o Pontos fortes da escola?
o Pontos críticos da escola?

Subgrupo 3

3ª RODADA REFLEXIVA:
FREQUÊNCIA E A PROPENSÃO AO ABANDONO

Oriente que o grupo ou subgrupo responda e reflita as questões abaixo

• Os resultados de frequência sinalizam possíveis grupos com propensão ao abandono?


• Quais são esses grupos? Há variação significativa por etapa de ensino? Se sim, por que isto pode
estar acontecendo?
• Quais as hipóteses para as dificuldades de frequência dos estudantes desses grupos?

Registro para o Formulário I


• Para evitar que grupos propensos abandonem a escola, quais são os:
o Pontos fortes da escola?
O Pontos críticos da escola?

Se a primeira, segunda e terceira rodadas foram feitas por subgrupos, neste


momento, peçam que cada subgrupo compartilhe suas reflexões e hipóteses com o
grupo ampliado.

No grupo ampliado

A FREQUÊNCIA DOS ESTUDANTES E AS AÇÕES REALIZADAS PELAS ESCOLAS,


CONFORME SEU PLANO DE AÇÃO

Convoque o grupo ampliado a refletir as questões abaixo

• De um modo geral, as ações executadas pela escola, conforme seu Plano de Ação, garantiram a
frequência dos estudantes? Há algum destaque por etapa de ensino?
o Sim, totalmente;
o sim, parcialmente;
o Não
Por quê? Quais são as evidências?
• A busca ativa da escola funcionou?
o Sim, totalmente;
o sim, parcialmente;
o não
Por quê? Quais são as evidências?
o Para quais estudantes a busca ativa teve menos resultados? (considere as diferentes condições de
vulnerabilidade)
• Identifica alguma ação que não esteja registrada no Plano e que influenciou positivamente a
frequência dos estudantes?

Registro para o Formulário I


• Ideias para ajustes nas ações do Plano
• Ideias para novas ações
• Ações da escola que estejam gerando resultados positivos, que terão continuidade e que ainda não estão
no Plano de Ação
• Demandas para serem encaminhadas à regional ou à Secretaria
• Articulações necessárias (rede de proteção social), relacionadas a trabalho, renda, assistência social,
saúde, cultura e lazer

Análise do indicador Notas dos Estudantes

A análise do indicador de notas permite às escolas, às regionais e à Secretaria


realizarem um balanço do período vigente, identificando se o esforço de garantir as aulas
colaborou com a permanência dos estudantes e viabilizou a manutenção da aprendizagem
para todos.

Passo a passo
1. Peça que o grupo gestor apresente os destaques feitos a partir da leitura dos dados de
notas dos estudantes (os destaques foram elaborados previamente, no exercício proposto
no roteiro analítico).
2. Após a apresentação, convide o grupo a fazer comentários gerais, se houver.
3. Assim como no momento anterior, explique que o objetivo agora também é fazer um
aprofundamento dessa análise inicial.
4. Navegue pelos relatórios da Smar “Análise geral de execução” e “Notas dos Estudantes”
disponíveis no Sigae.

No canto esquerdo da tela, vá em relatórios e selecione a opção “SMAR”


https://sigae.institutounibanco.org.br/relatorios/smar-escola siga para aba
de Notas

5. Clique nos filtros para ver o desempenho do indicador por etapa e ano de
escolaridade.
6. Repita a operação para cada um dos filtros:
• Etapa (Ensino Fundamental e Ensino Médio)
• Turnos
• Turmas
• Componente curricular
• Notas por componente curricular por raça/cor
7. Lembre ao grupo qual conceito de notas é utilizado pela rede.
8. Explique que se chega ao percentual médio de notas dos estudantes calculando o total de
estudantes com nenhuma nota abaixo da média + total de estudantes com apenas uma
nota abaixo da média, dividido pelo total de estudantes da escola.
9. Subgrupos: pode-se propor que os mesmos três subgrupos façam simultaneamente a
quinta, sexta e sétima rodadas reflexivas (mínimo de uma dupla).
10. Defina com o grupo um responsável pelo registro (caso o exercício seja feito no grupo
ampliado) ou oriente que cada subgrupo defina quem será responsável por registrar a
discussão que, ao final, irá compor o Formulário I.
Subgrupo 1
5ª RODADA REFLEXIVA:
AVANÇOS NA APRENDIZAGEM

Oriente que o grupo ou subgrupo responda e reflita as questões abaixo

• O percentual de estudantes da escola sem notas/com notas abaixo do mínimo exigido para aprovação
(ou seja, que seriam reprovados, caso o ano letivo se encerrasse nesta data) surpreende? Há variação
entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio?
o Se sim ou se não, por quê?
• O que esse percentual revela sobre o nível de aprendizagem? Quais as primeiras hipóteses possíveis a
partir dessa avaliação?
• De modo geral, quais são as causas que podem ser identificadas para a baixa aprendizagem no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio?
• Se o percentual de estudantes sem nota ou com notas abaixo do mínimo exigido são superiores à média
da regional ou da rede, reflitam: por que a escola está nesta condição?

Registro para o Formulário I


• Para melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes, quais são os:
o Pontos fortes da escola?
o Pontos críticos da escola?

Subgrupo 2

6ª RODADA REFLEXIVA:
APRENDIZAGEM E VÍNCULO

Oriente que o grupo ou subgrupo responda refletindo as questões abaixo

• Existem relações entre o percentual de estudantes sem notas ou com notas muitas baixas com
frequência? Há variação entre os dados do Ensino Fundamental e do Ensino Médio?
• Por quais motivos os estudantes não conseguiram devolver as atividades propostas pela escola e
professores?
• Quais os pontos críticos da escola para a manutenção do vínculo dos estudantes?

Registro para o Formulário I


• Para melhorar o vínculo dos estudantes sem notas, quais são os:
o Pontos fortes da escola?
o Pontos críticos da escola?

Subgrupo 3

7ª RODADA REFLEXIVA:
DESIGUALDADES DE APRENDIZAGEM

Oriente que o grupo ou subgrupo responda e reflita as questões abaixo

• O percentual de estudantes da escola com notas abaixo do mínimo varia entre:


• o 1ª, 2ª e 3ª série do EM?
• o 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano do EF?
• o Entre o turno diurno, vespertino, noturno?
o Em algum mês/período específico?
• Se tiverem variações, o que pode tê-las provocado no desempenho acadêmico dos estudantes por
etapa?
Atentem-se às condições de vulnerabilidade dos estudantes

• Há algum componente curricular (no EF e no EM) com maior percentual de estudantes sem notas ou com
notas abaixo do mínimo exigido?
o Se existem, quais hipóteses explicam as notas mais baixas dos estudantes nesses
componentes?
• O percentual de estudantes negros com notas abaixo do mínimo difere dos estudantes brancos?
• o Se existem diferenças, onde elas são mais acentuadas:
 Na 1ª, 2ª e 3ª série do EM?
 No 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º ou 9º ano do EF?
 No turno diurno, vespertino, noturno?
 Em algum componente curricular específico?
• Quais as hipóteses sobre essas diferenças de desempenho acadêmico por raça/cor?

• Para reduzir as desigualdades de aprendizagem entre os estudantes e garantir a equidade na escola,


quais são os:
o Pontos fortes da escola?
o Pontos críticos da escola?

Se a quinta, sexta e sétima rodadas foram feitas por subgrupos, neste momento, peça
que cada subgrupo compartilhe suas reflexões e hipóteses com o grupo ampliado.

No grupo ampliado

A APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES E AS AÇÕES REALIZADAS PELAS ESCOLAS,


CONFORME SEU PLANO

Convoque o grupo ampliado a responder as questões abaixo

• As estratégias pedagógicas adotadas para recuperação da aprendizagem (por exemplo: reforço escolar,
intervenção pedagógica etc.) funcionaram? Foram as mesmas no EF e no EM?
o Sim, totalmente; sim, parcialmente; ou senão, reflitam: por quê?
o Quais são as evidências?
• Para quais estudantes as estratégias pedagógicas tiveram menos resultados, tanto no EF quanto no EM?
• As ações/decisões realizadas pela escola contribuíram para a participação dos estudantes
com propensão ao abandono?
o Sim, totalmente; sim, parcialmente; ou se não, por quê?
o Quais são as evidências?

19
• As ações/decisões realizadas pela escola contribuíram para a redução das desigualdades de
aprendizagem dentro dela?
o Sim, totalmente; sim, parcialmente; ou se não, por quê? Quais são as evidências?

Registro para o Formulário I


• Ideias para ajustes nas ações do Plano
• Ideias para novas ações
• Ações da escola que estejam gerando resultados positivos, que terão continuidade e que ainda não estão
no Plano de Ação
• Demandas para serem encaminhadas à regional ou à Secretaria
• Articulações necessárias (rede de proteção social), relacionadas a trabalho, renda, assistência social,
saúde, cultura e lazer

Análise do indicador Aulas Dadas


O esforço em garantir todas as aulas concretiza a busca por garantir a oferta do ensino,
fortalece os vínculos dos estudantes com a escola e reafirma o compromisso de garantir o
direito à aprendizagem, mesmo diante de tantos desafios.

Passo a passo
1. Peça que o grupo gestor apresente os destaques feitos a partir da leitura dos dados de
aulas dadas (os destaques foram elaborados previamente, no exercício proposto no
roteiro analítico).
2. Após a apresentação, convide o grupo a fazer comentários gerais, se houver.
3. Assim como no momento anterior, explique que o objetivo agora também é fazer um
aprofundamento dessa análise inicial.
4. Navegue pelos relatórios da Smar “Análise geral de eficácia” e “Aulas Dadas”disponíveis
no Sigae.

No canto esquerdo da tela, vá em relatórios e selecione a opção “SMAR”


https://sigae.institutounibanco.org.br/relatorios/smar-escola siga para a aba
“Aulas Dadas” Clique nos filtros para ver o desempenho do indicador por etapa e
ano de escolaridade.

5. Repita a operação para cada um dos filtros:


• Etapa (Ensino Fundamental e Ensino Médio)
• Turnos
• Turmas
• Componente curricular
1. Explique que se chega ao percentual médio de Aulas Dadas calculando o realizado sobre
o previsto. Ou seja, dividindo o total de aulas efetivamente dadas pelo total previsto de
aulas que deveriam ser dadas.
6. Subgrupos: pode-se propor novos subgrupos para que realizem simultaneamente a
nona e a décima rodadas reflexivas (mínimo de uma dupla).
7. Defina com o grupo um responsável pelo registro (caso o exercício seja feito no grupo
ampliado) ou oriente que cada subgrupo defina quem será responsável por registrar a
discussão que, ao final, irá compor o Formulário I.

Subgrupo 1

9ª RODADA REFLEXIVA:
AVANÇOS NA OFERTA DE ENSINO

Oriente que o grupo ou subgrupo responda e reflita as questões abaixo

• Como avaliam o percentual de aulas dadas comparadas com o que era previsto? Surpreende? Sim, não,
por quê?
• O percentual de aulas dadas varia entre:
• o 1ª, 2ª e 3ª série do EM?
• o 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano do EF?
• o Entre turno diurno, vespertino, noturno?
• o Em algum mês/período específico?
o Se sim, o que pode ter provocado essas variações?
• Há algum componente curricular com menor percentual de aulas dadas por etapa?
o Se existe, quais hipóteses explicam esse dado?
• Que leituras são possíveis ao relacionar o percentual de aulas dadas com a frequência dos estudantes
por etapa?
• Se o percentual de aulas dadas está abaixo do percentual da regional ou da rede, reflitam: por que a
escola está nesta condição?

Registro para o Formulário I


Para avançar ainda mais na oferta de ensino quais são os:
• Pontos fortes da escola?
• Pontos críticos da escola?

Subgrupo 2

10ª RODADA REFLEXIVA:


CONDIÇÕES DE OFERTA E DESIGUALDADES

Oriente que o grupo ou subgrupo responda e reflita as questões abaixo

• O que os dados sugerem em relação à formação dos professores?


• Como avaliam o engajamento dos professores?
• Como avaliam o domínio de repertórios dos profissionais da escola?
• Há diferenças entre as práticas do EF e EM que impactem as condições de oferta? Quais?
• As práticas pedagógicas têm contribuído para reduzir as desigualdades de oferta de ensino entre os
estudantes, sobretudo os pertencentes a grupos mais vulneráveis?
o Sim (totalmente? Parcialmente?) ou não?
o Como? o Quais as evidências?

Registro para o Formulário I


• Para garantir e melhorar as condições de oferta de ensino, especialmente considerando os estudantes mais
afetados por condições de vulnerabilidade, quais são os:
o Pontos fortes da escola?
o Pontos críticos da escola?

Se a nona e a décima rodadas foram feitas por subgrupos, neste momento, peçam
que cada subgrupo compartilhe suas reflexões e hipóteses com o grupo ampliado.

No grupo ampliado

AS AULAS DADAS E AS AÇÕES REALIZADAS PELAS ESCOLAS, CONFORME SEU PLANO

Convoque o grupo a responder as questões abaixo

As ações executadas contribuíram para:


• Melhorar as condições de oferta de ensino, pensando no trabalho dos gestores pedagógicos e dos
professores?
o Sim (totalmente? Parcialmente?) ou não?
o Como? o Quais as evidências?
o Há diferenças por etapa de ensino?
• Melhorar as condições de oferta de ensino para os estudantes?
o Sim (totalmente? Parcialmente?) ou não?
o Como? o Quais as evidências?
o Há diferenças por etapa de ensino?
• Melhorar as condições de oferta de ensino para os estudantes mais afetados por condições de
vulnerabilidade?
o Sim (totalmente? Parcialmente?) ou não? o Quais as evidências?
o Há diferenças por etapa de ensino?

Registro para o Formulário I


• Ideias para ajustes nas ações do Plano
• Ideias para novas ações
• Ações da escola que estejam gerando resultados positivos, que terão continuidade e que ainda não estão
no Plano de Ação
• Demandas para serem encaminhadas à regional ou à Secretaria
• Articulações necessárias (rede de proteção social), relacionadas a trabalho, renda, assistência social,
saúde, cultura e lazer
Análise do indicador Tarefas
As tarefas constituem o detalhamento das ações do Plano elaborado pela escola.
É no nível das tarefas que se estipula o cronograma de cada ação. Sem a execução das tarefas
nas datas previstas, a ação não é realizada.

Passo a passo
1. Peça que o grupo gestor apresente os destaques feitos a partir da leitura dos dados de
execução: tarefas (os destaques foram elaborados previamente, no exercício proposto no
roteiro analítico):
• Concluídas (tarefa teve início e término nas datas previstas)
• Concluídas com atraso (a tarefa teve início na data prevista, mas foi encerrada com atraso)
• Em andamento (a tarefa foi iniciada e está em execução, não chegando ainda à data final prevista)
• Atrasadas (a tarefa teve início, mas ainda não foi encerrada, mesmo já tendo ultrapassado a data
final prevista)
• Não iniciadas (a tarefa não foi iniciada e o prazo de início previsto já foi ultrapassado)
2. Após a apresentação, convide o grupo a fazer comentários gerais, se houver.
3. Assim como no momento anterior, explique que o objetivo agora também é fazer um
aprofundamento dessa análise inicial.
4. Navegue pelos relatórios da Smar “Análise geral de eficácia” e “Tarefas”, disponíveis no
Sigae.

No canto esquerdo da tela, vá em relatórios e selecione a opção “SMAR”


https://sigae.institutounibanco.org.br/relatorios/smar-escola e siga para a aba
“Tarefas”.

5. Explique que se chega ao percentual médio de tarefas realizadas pela escola calculando
o total de tarefas concluídas + tarefas concluídas com atraso + tarefas em andamento,
dividido pelo total de tarefas que já deveriam ter iniciado no período.
6. Defina com o grupo quem será responsável por registrar a discussão que, ao final, irá
compor o Formulário I.
7. Para mobilizar a discussão, utilize as perguntas abaixo. Faça uma pergunta de cada vez
e aguarde que o grupo a comente, para só depois seguir para a próxima.

• Quantas tarefas estão atrasadas?


• Do total, quantas deveriam ter sido iniciadas e não foram?
• Caso existam muitas ações atrasadas ou não iniciadas
o O que explica esse desempenho: falta de registro, falta de engajamento, as tarefas foram mal
planejadas? Os profissionais da escola sabem manusear o Sigae?
o O percentual médio das tarefas está abaixo, acima ou similar ao percentual médio da regional
e da rede? O que explica esta condição?

23
Registro para o Formulário I
Para aumentar a execução do Plano de Ação da escola, quais são:
• Os pontos fortes da escola?
• Os pontos críticos da escola?
• As ideias para aumentar ou melhorar a execução do Plano de Ação da escola?

Análise do indicador Produtos


Os produtos traduzem o que efetivamente a ação pretende entregar. Ainda que as tarefas
estejam sendo executadas, é necessário observar se os produtos estão sendo entregues, caso
contrário, a ação não se conclui.
Analise o quanto do Plano de Ação já foi realizado, de modo que seja possível identificar se
há riscos à sua conclusão. Investigue se houve dificuldades no registro ou se determinadas
ações deixaram de ser executadas em função de mudanças no contexto vivido pela escola.
Passo a passo
1. Peça que o grupo gestor apresente os destaques feitos a partir da leitura dos dados de
eficiência: produtos (os destaques foram elaborados previamente, no exercício proposto
no roteiro analítico).
2. Após a apresentação, convide o grupo a fazer comentários gerais, se houver.
3. Assim como no momento anterior, explique que o objetivo agora também é fazer um
aprofundamento dessa análise inicial.
4. Navegue pelos relatórios da Smar “Análise geral de eficácia” e “Produtos”, disponíveis no
Sigae.
No canto esquerdo da tela, vá em relatórios e selecione a opção “SMAR”
https://sigae.institutounibanco.org.br/relatorios/smar-escola e siga para a aba
“Produtos”
5. Explique que se chega ao percentual médio de produtos entregues pela escola
calculando a quantidade de produtos 100% entregues pela quantidade de produtos que
deveriam ter sido entregues no período. Caso a escola não tenha planejado entrega de
produto no período, a média dela será 100%.
6. Defina com o grupo quem será responsável por registrar a discussão que, ao final, irá
compor o Formulário I.
7. Para mobilizar a discussão, utilize as perguntas abaixo. Faça uma pergunta de cada vez
e aguarde que o grupo a comente, para só depois seguir para a
próxima
Para aumentar ou melhorar a
• Quantos e quais produtos deveriam ter sido entregues e não execução (eficiência) do Plano de
foram? Eles estão concentrados em alguma etapa de ensino? Ação da escola, quais são:
Os pontos fortes da
• O ritmo de entrega dos produtos está abaixo, acima ou dentro escola?
do esperado?
Os pontos críticos da
o Caso estejam abaixo do esperado, que fatores
escola?
explicam esse desempenho? Falta de registro, falta
As ideias para aumentar ou
de engajamento, as tarefas foram mal planejadas?
• O percentual médio de entrega dos produtos está abaixo,
acima ou similar ao percentual médio da regional e da rede?
O que explica esta condição?
Registro para o Formulário I
Análise geral da eficácia do Plano de Ação
A medida de eficácia do Plano de Ação se faz a partir do cruzamento da análise dos
resultados (performance nos três indicadores estruturantes: frequência, notas e aulas dadas)
com as análises sobre a eficiência (performance nos dois indicadores de execução: tarefas e
produtos).

São quatro medidas de eficácia:


Medidas de eficácia do Plano de Ação da escola

Alto grau de execução com 3 indicadores estruturantes igual ou acima da média da rede
resultados positivos 2 indicadores de execução igual ou acima da média da rede

Alto grau de execução com 3 indicadores estruturantes abaixo da média da rede


resultados abaixo do esperado 2 indicadores de execução igual ou acima da média da rede

Baixo grau de execução e 3 indicadores estruturantes igual ou acima da média da rede


resultados positivos 2 indicadores de execução abaixo da média da rede

Baixo grau de execução com 1 ou mais indicador estruturante abaixo da média da rede
resultados abaixo do esperado 1 ou mais indicador de execução abaixo da média da rede

Passo a passo
1. Acesse novamente o relatório “Análise geral de eficácia” do Plano de Ação.
2. Reflita com o grupo em qual medida de eficácia a escola se encontra.
3. Defina com o grupo um responsável por registrar as discussões que comporão os
formulários.
4. Mobilize uma reflexão coletiva a partir das questões abaixo, conforme a medida de eficácia
da escola.

ALTO GRAU DE EXECUÇÃO COM RESULTADOS POSITIVOS

• Que ações do Plano podem ter impactado mais a melhoria dos indicadores estruturantes?
• Ao analisar a evolução dos indicadores estruturantes separadamente, para quais deles as ações se
mostraram mais assertivas?

Registro para o Formulário I


Quais ações, dentre as identificadas, podem ser potencializadas na escola?

Registro para Formulário II


Quais práticas podem ser compartilhadas com as demais unidades escolares da regional?
BAIXO GRAU DE EXECUÇÃO E RESULTADOS POSITIVOS

• Que ações a escola está realizando e que não estão registradas no seu Plano?
• Com quais dos indicadores estruturantes essas ações mais dialogam?
• Essas ações executadas foram elaboradas com vistas a contribuir para o alcance de quais objetivos?
• São ações que terão continuidade na escola ou foram elaboradas apenas para um período específico?

Registro para o Formulário I


Inclua no Plano de Ação as ações realizadas que geraram bons resultados e que terão continuidade.

Registro para o Formulário II


Considere indicar as ações executadas que geraram bons resultados para serem compartilhadas com outras
escolas.

ALTO GRAU DE EXECUÇÃO COM RESULTADOS ABAIXO DO ESPERADO

• Que fatores contribuíram para que, apesar do alto grau de eficiência (realização das ações e entrega dos
produtos), as ações não gerassem os resultados esperados?
• Houve fragilidade na elaboração do diagnóstico, impactando, portanto, a definição das ações adequadas?
Ou as ações realizadas não foram potentes o suficiente para enfrentar o tamanho dos desafios?
• Considerando essas análises, quais os aprendizados que essa experiência traz para a escola, no que
tange à elaboração e execução do seu Plano?
• De que forma esse percurso contribui para a etapa de Correção de Rotas?

Registro para o Formulário I


Identifique o que precisa ser revisto no Plano de Ação – que ações devem ser interrompidas e quais
demandam ajustes/reconfigurações.

BAIXO GRAU DE EXECUÇÃO COM RESULTADOS ABAIXO DO ESPERADO

• Por quais razões o Plano de Ação não foi executado, conforme o previsto?
• Trata-se de fatores internos (sob a governabilidade da escola) ou fatores externos (alheios à vontade da
escola)?
• Houve mudanças na realidade da escola que inviabilizaram a execução das ações?
• Os resultados abaixo do esperado estão relacionados unicamente à não execução do Plano ou também à
ineficácia das ações realizadas?

Registro para o Formulário I


• Indique qual apoio a escola precisa, tanto da regional quanto da Secretaria, para melhorar sua execução
e seus resultados.
• Ideias para melhorar a eficiência do Plano de Ação da escola.
Momento 4: identificação de práticas para compartilhamento
Ao compartilhar experiências e práticas, promove-se a ampliação coletiva de
repertórios e conhecimentos. Aprende-se coletivamente ao se identificar que é possível ter
respostas diferentes e eficazes para problemas comuns, que muitos enfrentam. Compartilhar
práticas é aprender coletivamente com e a partir do fazer de cada um.
Práticas são sempre relativas a determinados contextos (e isto deve ser
considerado), o que, a priori, não é uma restrição para sua potência de replicação. O
Compartilhamento de Práticas pode servir de inspiração e referência a contextos educacionais
que não precisam ser, necessariamente, idênticos. É neste ponto que reside a capacidade de
criação dos sujeitos envolvidos, que escolhem o que usufruir de cada prática para compor
uma possibilidade de ação alinhada aos repertórios que dispõem, as suas próprias
necessidades e limites. Passo a passo
1. Peça que o grupo identifique as práticas exitosas que foram citadas e registradas ao longo
do Acompanhamento Pedagógico (AP) da Smar | N1. As práticas podem ser da escola
como um todo, mas também podem ser relacionadas a uma etapa de ensino específica
(EF ou EM).

2. Mobilize o grupo para que identifique em que as práticas contribuíram, considerando as


indicações abaixo práticas que contribuíram para:

● Manter e ampliar a frequência dos estudantes

● Reduzir as desigualdades na frequência dos estudantes, considerando os grupos mais


afetados por condições de vulnerabilidade

● Prevenir e/ou reduzir o abandono

● Recuperar e avançar na aprendizagem dos estudantes

● Reduzir as desigualdades de aprendizagem entre os estudantes, considerando os


grupos mais afetados por condições de vulnerabilidade

● Melhorar a oferta de ensino , especialmente considerando os estudantes mais afetados


por condições de vulnerabilidade

a. Oriente o registro da prática no Formulário II, “Registro de práticas para


compartilhamento”
Dicas que ajudam a reconhecer as características de práticas exitosas

Práticas que colocam o estudante no centro


Práticas explicitamente focalizadas e dirigidas ao alcance dos objetivos estratégicos da
rede
Práticas que implicam os professores, estudantes e outros atores da comunidade escolar no
planejamento, execução e monitoramento, garantindo a participação nos processos de
discussão e decisão da escola
Práticas que articulam as medidas das avaliações externas com os propósitos e projeto
educativo da escola e da rede
Práticas promotoras de um bom ambiente de trabalho e de um clima positivo
Práticas promotoras do engajamento dos professores e estudantes

Momento 5: próximos passos


Combinados que precisam ser feitos com o grupo gestor da escola

• Registro
Oriente a escola sobre a finalização dos registros (Formulários I e II) e informem o prazo
para postagem dos formulários no Sigae.
• Envolver a comunidade escolar na Smar
Oriente a escola a organizar momentos com os professores e com a comunidade escolar
para apresentar, refletir e discutir os dados da Smar e pactuar os desafios para o próximo
período.

• Divulgar os resultados
Oriente a escola a elaborar um produto de compartilhamento dos resultados da Smar com
a comunidade escolar, indicando as conquistas e os desafios.

Preparação para a Smar | N2


Após o Acompanhamento Pedagógico (AP)
Inicie a preparação para a Smar | N2, quando vocês apresentarão à coordenação da
regional as sínteses das análises geradas a partir da Smar I N1 com a escola e que precisarão
de atenção da regional. Para tanto, realizem:

• A leitura dos formulários preenchidos pela escola, com o mapeamento dos principais
pontos críticos, desafios das escolas e as evidências que sustentam esse mapeamento
• A leitura dos formulários preenchidos pela escola, com a identificação de práticas que
geraram resultados positivos
• A revisão das demandas que serão encaminhadas para a regional e a Secretaria,
considerando a governabilidade de cada instância.

Consolide as produções da Smar I N1 e coloque à disposição da regional na


Smar I N2.

Invista para que esses conteúdos possam subsidiar a organização do


momento de Compartilhamento de Práticas e influenciar a regional, também,
na revisão do seu Plano
Formulário I: Indicações para a etapa de Correção de Rotas

Ideias para
aumentar Ações em Articulações
e/ou Ideias para Ideias para andamento necessárias
as novas Demandas Demandas
Pontos Pontos melhorar a ajustes/melhoria (que estão (comunidade;
EFICÁCIA ações para a para a
fortes críticos execução do nas ações do gerando rede de
regional Secretaria
Plano Plano resultados proteção
(tarefas e positivos) social)
produtos)

Frequência dos
estudantes

Notas dos
Estudantes RESULTADOS
(aprendizagem)

Aulas Dadas

Execução das
Tarefas e entrega EXECUÇÃO
dos Produtos
Formulário II: Registro de práticas para compartilhamento
NOME DA PRÁTICA

O IDEAL
Qual foi o desejo que motivou a criação da prática? Seu
objetivo principal?

O REAL
Qual era a realidade instalada na escola?

OBJETIVO ESTRATÉGICO RELACIONADO

PARA QUEM?
Público beneficiado pela prática

O CAMINHO
O que foi feito? Como foi feito? Com quem? Com quais
recursos (humanos, materiais, conhecimentos, tecnologias
etc.)

OS RESULTADOS/EFEITOS GERADOS COM A PRÁTICA

PRÓXIMOS PASSOS
O que ainda precisa ser feito

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