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• Falhas na liderança;
• Integração de equipes;
• Carência de treinamento;
• Gaps entre o colaborador e a função exercida por ele.
Isto é, com base nos dados coletados durante a análise, é possível, por
exemplo, avaliar com precisão as necessidades de cada colaborador.
Por fim, cabe menção aos processos iniciados por causa dos relatórios de
performance. É no desempenho que se averigua os efeitos do desgaste do clima
organizacional, de líderes que precisam ser substituídos, de erros no
mapeamento dos processos de RH e dos investimentos em pessoas.
• Melhoria da comunicação
A avaliação de desempenho possibilita um caminho para o diálogo entre
o superior e o liderado, melhorando a compreensão dos objetivos e
preocupações pessoais. Além disso, esse diálogo também pode aumentar a
confiança e parceria entre eles, influenciando diretamente o clima
organizacional.
Os funcionários, por sua vez, precisam ser reconhecidos pelo valor que
agregam à organização, ao passo em que recebem treinamentos para se
desenvolverem cada vez mais.
Dessa forma, é possível saber com mais clareza os pontos que afetam a
estabilidade da empresa, colocando ações estratégicas em prática antes de
problemas surgirem no caminho.
• IMPARCIALIDADE
O termo significa a ausência de relações de interesse na pesquisa, ou
seja, ela não se direciona especificamente para favorecer ou prejudicar ninguém.
Na prática, os cuidados estão relacionados a eliminar vieses e impedir que a
convivência no ambiente de trabalho prejudique os resultados.
• ACURACIDADE
Acurada é a avaliação de desempenho exata. De acordo com o foco da
avaliação, competências, resultados, pressupostos críticos etc., o resultado deve
refletir a realidade e, quanto mais próximo disso, maior será a utilidade para
tomada de decisão.
• ADEQUAÇÃO
Por sua vez, a adequação reflete a capacidade dos gestores de escolher
avaliações compatíveis com o contexto em que elas serão aplicadas. Um
exemplo típico é o da autoavaliação, que exige profissionais com bom nível de
maturidade— do contrário, os resultados não serão precisos.
• VISIBILIDADE
A visibilidade é igualmente relevante, no sentido de acompanhar os
processos para gerir os recursos, lidar com imprevistos e tomar outras
providências para garantir o sucesso da avaliação.
• TRANSPARÊNCIA
Por fim, o processo deve fornecer informações claras e verdadeiras para
os avaliados, tanto em relação aos métodos de avaliação de desempenho
utilizados como aos feedbacks. Aliás, essas respostas devem ser a prioridade
entre as consequências de uma pesquisa, pois elas orientam a melhoria e o
desenvolvimento do colaborador.
2 – ESTRUTURA DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
• Defina objetivos
Indiscutivelmente, qualquer planejamento corporativo tem início com a
definição de um objetivo. É por meio dele, afinal de contas, que o setor de RH
vai identificar as principais métricas e saber como proceder diante dos resultados
obtidos nas análises.
Além disso, como a empresa e o time podem saber quais são os melhores
tipos de avaliação de desempenho para aplicar sem os objetivos? Portanto, esse
é o ponto-chave do seu planejamento.
• Escolha o método
Com base no objetivo definido, a etapa seguinte consiste em avaliar os
fatores que ajudarão na orientação, nos ajustes e na tomada de decisão a cada
avaliação de desempenho profissional realizada.
Afinal de contas, ele ajuda a saber: O que perguntar; quais aspectos serão
explorados e quais serão as dinâmicas de cada avaliação.
Podendo optar, inclusive, por formulários prontos ou personalizar o seu
com base nos modelos pré-existentes e funcionais do mercado.
- Definir os objetivos;
- Destacar os benefícios;
Insira essa frequência na agenda de todos, para que o evento seja uma
formalidade na cultura da organização, da qual todos devem participar e engajar
sua participação.
Lembre-se que o processo não pode acabar nele em si. Deve haver um
mecanismo para que seus resultados sejam usados de forma efetiva para atacar
os desafios que o colaborador deve ultrapassar para se desenvolver.
Esse trabalho não é apenas executado pelo RH. Pode (e deve) envolver
alguns gestores e colaboradores das equipes daquela função também.
Afinal, não basta saber como fazer avaliação de desempenho. Tem que
saber também como envolver as equipes no processo.
Todo esse processo deve estar muito claro, tanto para gestores, quanto
para colaboradores, para que a adesão à avaliação seja significativa e alcance
os objetivos do primeiro passo.
A partir de questões com "o que", "por que", "quando", "onde", "quem",
"como" e "quanto", é possível visualizar as informações com clareza e montar
um plano de ação.
Defina padrões
Siga a checklist
1.
1. iniciativa: 1 ( ), 2 ( ), 3 ( ), 4 ( ) ou 5 ( );
2. trabalho em equipe: 1 ( ), 2 ( ), 3 ( ), 4 ( ) ou 5 ( );
3. disciplina: 1 ( ), 2 ( ), 3 ( ), 4 ( ) ou 5 ( ).
o De 0 a 5, quanto o colaborador:
1.
1. aceita mudanças ( );
2. acata ordens ( );
3. toma a iniciativa ( ).
o Indicadores de venda:
1.
1. potenciais clientes abordados ___;
2. reuniões marcadas ___;
3. total de vendas ___;
3. Colete as informações
Por ser uma etapa que varia muito dependendo do tipo de metodologia e
questionários adotados, não aprofundaremos tanto — até porque se seguiu os
passos anteriores, terá a estrutura e suporte necessários para coletar as
informações certas e de forma tranquila.
Arquivamento
5. Calibre a avaliação
6. Conceda o feedback
Seja específico
Sua escolha deve ser baseada nos conhecimentos do RH, mas também no
perfil dos funcionários e da própria empresa.
• Autoavaliação
• Avaliação do time
Avaliação quantitativa
Por ser baseada em dados, esse tipo de avaliação é mais seguro e assertivo,
e explora temas como:
• Ausências e faltas;
• Conquista de novos clientes;
• Satisfação do público;
• Retenção e padronização de qualidade.
• Avaliação da gestão
Método de avaliação
Escolha forçada
Pesquisas de campo
Indicadores-chave de desempenho
• Tendência Central
Esse erro se caracteriza pelo receio e insegurança por parte do avaliador
de atribuir notas muito baixas para não prejudicar o avaliado ou notas muito altas
para não se comprometer no futuro, caso necessário o desligamento do
funcionário.
• Efeito de recenticidade
Outro item na lista de erros é o efeito de recenticidade que tem como
característica a memória do avaliador relacionada apenas aos fatos mais
recentes para atribuir as notas. Se você está realizando avaliações trimestrais,
deve analisar o comportamento do funcionário de acordo com o último trimestre
e não com a última semana.
É um erro muito comum por parte dos gestores que não conseguem se
lembrar corretamente dos acontecimentos e não anotam as oportunidades
durante o período de avaliação, o que causa desmotivação por parte dos
funcionários por verem que não valorizaram seu esforço.
• Fadiga
Esse erro ocorre principalmente em empresas de grande porte, que
possuem um quadro extenso de funcionários e, consequentemente, precisam
realizar muitas avaliações de desempenho.
Para evitar essa falha, não se aconselha fazer as avaliações uma após a
outra ou ao final do dia, pois a fadiga ocorre nesse momento de atividades
repetitivas ou de cansaço.
Dessa forma, os critérios de avaliação começam a perder a padronização,
seja por esquecimento dos critérios, seja por vontade de terminar rapidamente o
serviço, prejudicando assim a qualidade das avaliações.
• Primeira impressão
Por mais que o comportamento do funcionário mude ao longo do tempo,
para melhor ou para pior, o avaliador mantém a percepção que teve em um
primeiro contato com o avaliado.
• Impessoalidade
Outro erro comum nesse processo é fazer uma avaliação geral e não olhar
cada profissional de forma diferente. É claro que muitos colaboradores possuem
metas próprias, entretanto, existem variáveis consideráveis para determinar se
o comportamento do profissional foi positivo ou negativo.
• Proporcionar conhecimento
Um dos principais benefícios da avaliação de desempenho é o
conhecimento que ela proporciona para os próprios colaboradores. As pessoas
precisam de retorno sobre suas atividades, para saber o que manter e o que
deve ser mudado.
• Fundamentar decisões
Os dados de desempenho fornecidos pelas avaliações periódicas são
insumos poderosos para decisões sobre pessoas, como promoções e
realocações. Essas decisões são delicadas e requerem mais informações que
vão além das coletadas pela avaliação de desempenho. É importante, por
exemplo, analisar as possibilidades financeiras, além do alinhamento cultural e
comportamental do colaborador.
• Promover transparência
O fato de a avaliação de desempenho estimular o acesso às percepções
do outro é mais uma grande vantagem desse procedimento. O feedback é
indispensável no processo de avaliação, de forma que ela já é um estímulo para
que esse retorno aconteça, mesmo que o líder ou o colaborador não tenham
essa iniciativa.
• Nortear o desenvolvimento
Os dados sobre desempenho são insumos para programas de
desenvolvimento, sejam a nível de equipe, como treinamentos ou a nível
individual, como coaching e PDI. Ao coletar informações sobre a performance de
alguém, fica mais fácil identificar seus pontos de desenvolvimento e investir
esforços na direção certa.