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PNR 000068 - Planilha de Análise de Riscos de Tarefa (ART) PRO associado*: RAC 02 PTS* n°: OS* n°:

Data de emissão: ___/___/___

Tarefa a ser executada: Troca de pneu danificado (furado) de veículos leves Equipe: (Nome/Área/Matricula/Assinatura)

Executantes Área / Empresa Mat.

Área onde será executada:

Resp. pela Elaboração Empresa/Matrícula Assinatura

* Campos não obrigatórios


OS* n°:
Data de emissão: ___/___/___

Equipe: (Nome/Área/Matricula/Assinatura)

Mat. Assinatura
PNR 000068 - Planilha de Análise de Riscos de Tarefa (ART)
Tarefa a ser executada: Troca de pneus em veículos leves

Item Situação de risco presente durante toda ou em grande parte da tarefa Causas / Descrição Consequências / Efeitos Medidas de controle Frequencia Severidade Risco

É proibido a realização de atividades que não esteja contemplado pelos anexos 01 e 02 do procedimento de pequenos reparos. Nunca trabalhe sob influência de álcool, drogas
e substâncias que diminuam a aptidão para o trabalho.

Prepare o local de trabalho, mantendo livre as áreas de circulação; Não utilizar ferramentas danificadas ou inapropriadas; realizar a inspeção das ferramentas (chave de rodas e
Macaco hidráulico).

Sempre antes de realizar o posicionamento do ''macaco'', certifique-se das condições do terreno em que o mesmo irá ser apoiado, sempre utilize o ponto de encaixe do
Realizar troca/substituição do pneu/ abrir e fechar ''macaco'' para posicionar o mesmo no veículo, nunca improvise outro local para encaixe do ''macaco'', se não encontrar o local correto, verificar o manual de instruções do
Acidente resultando em
1 Prensamento do corpo ou partes do corpo portas, capô, porta malas / pontos de articulação, queda primeiros Socorros veículo. Após encaixar o macaco corretamente, levante-o até que o carro fique firmemente apoiado, sem levantá-lo do chão. Certifique-se também de que o macaco está PROVÁVEL LEVE Médio
do veículo do ''macaco'' perpendicular ao chão. Retire o estepe de maneira que suas mãos não fiquem em pontos de prensamentos; segure firme o stepe, evitando a queda do mesmo sobre os membros
inferiores. Gire a chave de rodas no sentido anti-horário para afrouxar as porcas, sempre evitando o posicionamento das mãos em pontos de prensamentos. usando a roda
estiver fora do chão por completo, remova os parafusos e tire o pneu. coloque o estepe e aperte ao máximo as porcas (no começo use as mãos e depois a chave de roda, num
padrão de cruz ou estrela), de modo que segurem o pneu. Depois de descer o veículo, retire o macaco e guarde-o, bem como a chave de roda (você ainda pode usá-la
novamente, caso queira apertar um pouco mais os parafusos). O pneu danificado será posto no local do estepe, e não se esqueça de solicitar o reparo e ou substituição do
componente. Sempre consulte o manual do veículo para obter informações, nunca realize essa atividade caso não tenha instrução, comunique o superior imediato em caso de
identificação de não conformidades

Em atividades noturna a iluminação deverá ser uniforme, de forma que não ofusque a visibilidade dos envolvidos com as atividades

Item Passo da Tarefa Situação de Risco Causas / Descrição Consequências / Efeitos Medidas de controle Frequencia Severidade Risco

1 Troca de pneu danificado (furado) Queda/Escorregão/Tropeço (mesmo nível) Área desorganizada ou acesso irregular Acidente resultando em Antes de iniciar a troca de pneus, é obrigatório realizar inspeção para avaliar as condições do local onde será realizado a troca dos pneus; analisando os possíveis riscos do POUCO PROVÁVEL LEVE Baixo
primeiros Socorros ambiente e avarias.

Antes de começar a trocar o pneu, é preciso garantir que ele esteja estacionado em um local estável que não permita que o carro deslize. Se estiver em uma rodovia, por
2 Troca de pneu danificado (furado) Atropelamento Movimentação de veículos e equipamentos Acidente resultando em exemplo, pare o mais longe possível do tráfego e ligue o pisca-alerta. Somente realizar a troca de pneu fora da área de manobra de veículos / equipamentos. Posicionando POUCO PROVÁVEL LEVE Baixo
primeiros Socorros sempre em locais que permita-se, ver e ser visto pelos outros condutores. Certifique-se que o veículo esteja com a primeira marcha engatada e com o freio de mão puxado,
sempre utilize calço nas rodas para bloquear qualquer movimento do veículo, nunca entre e ou deite em baixo do veículo para verificar avarias.

Acidente resultando em
3 Troca de pneu danificado (furado) Batida contra - Estrutura e equipamentos Movimentação de veículos e equipamentos primeiros Socorros A atividade deverá ser realizada em local adequado, sem a presença/movimentação de máquinas, outros veículos e locais próximos a estruturas. POUCO PROVÁVEL LEVE Baixo

Ataque de animais (peçonhentos, selvagens, insetos Habitat Natural, execução de atividades próximos a Acidente resultando em Antes de iniciar a troca de pneus realizar inspeção visual no local de trabalho a fim de detectar presença de animais peçonhentos; Ao detectar presença de animais peçonhentos,
4 Troca de pneu danificado (furado) etc.) vegetação. primeiros Socorros não capturar, informar equipe de emergência através do CECOM (0800 285 0193); Em atividades noturna a iluminação deverá ser uniforme, de forma que não ofusque a POUCO PROVÁVEL LEVE Baixo
visibilidade dos envolvidos com as atividades

Para a realização da atividade descrita nesta ART se faz necessário o uso dos EPI básico (capacete com jugular ajustada; óculos de segurança; botina de segurança, luva de segurança, colete refletivo) podendo ainda ser acrescentado outros EPI's caso necessário nesta listagem de acordo com a avaliação do SESMT e liderança imediata. O empregado se responsabiliza pela guarda e conservação do mesmo bem como , comunicar a empresa sobre
5 extravio, perda e roubo.
PTP-000811 - REV.: 03 - 10/03/2016

Instrução para realização de ART:


Para a realização da ART, será utilizada a planilha "Planilha ART" deste documento. O cabeçalho desta planilha identifica o serviço/atividade a ser realizada assim como os participantes da análise e da execução da terefa.

Esta planilha contém 7 colunas principais, as quais são preenchidas conforme a descrição apresentada a seguir:
-      1ª coluna: ITEM
Esta coluna contém um número de identificação do passo básico, sendo preenchida seqüencialmente para facilitar a consulta a qualquer passo de interesse.
-      2ª coluna: PASSO DA TAREFA
Esta coluna contém os passos executados para a tarefa analisada. Os passos são definidos pela equipe multidisciplinar responsável pela elaboração da ART.

É necessário descrever de forma clara e especifica os principais passos sempre iniciando a redação com uma palavra de ação (um verbo na forma infinitiva). Exemplo: remover, colocar, ligar, abrir, fechar, apertar, folgar,etc.

ATENÇÃO: Se um passo importante da tarefa for omitido pode resultar em exposição dos executantes ao risco potencial ou acidente.
-      3ª coluna: SITUAÇÃO DE RISCO
Esta coluna contém as possíveis situações de riscos identificadas para a tarefa analisada. De uma forma geral, estas situações de riscos estão relacionadas a eventos acidentais que têm potencial para causar danos à integridade das pessoas envolvidas na execução da tarefa. Portanto, essas situações de riscos referem-se a eventos tais como:

SEGURANÇA
Agressão Física
Afogamento
Ataque de animais (peçonhentos, selvagens, insetos etc.)
Atingido por projeção de materiais e peças
Atingido por descarga atmosférica
Atropelamento
Batida contra - Estrutura e equipamentos
Colisão/Tombamento/Capotamento
Contato com - Partes móveis ou rotativas de Estruturas, Máquinas ou equipamentos
Contato com superfície energizada
Desmoronamento de taludes, cortes, aterros e similares
Contato/exposição a material/substância em temperaturas extremas
Contato/exposição a produtos químicos
Contatos com superfícies cortantes/perfurantes/abrasivas
Explosão
Exposição a altas temperaturas
Exposição a baixas temperaturas
Exposição a pressões anormais
Implosão
Incêndio
Liberação de Substância tóxica
Liberação de outras substâncias
Prensamento do corpo ou partes do corpo
Queda de pessoa de nível diferente
Queda de veículo/equipamentos na água ou no mar
Queda/Escorregão/Tropeço (mesmo nível)
SAÚDE
Contato dérmico com substâncias químicas cancerígenas
Exposição a fumos de solda (especificar as substâncias)
Exposição a radiação não ionizante (radiação solar, etc)
Exposição respiratória a substâncias químicas cancerígenas em forma de vapores, névoas ou neblinas
Exposição a agentes biológicos
Exposição a altas temperaturas
Exposição a baixas temperaturas
Exposição respiratória a substâncias químicas cancerígenas em forma de poeiras
Exposição a pressões anormais
Exposição a ruído
Exposição a umidade
Sobrecarga muscular estática
Sobrecarga muscular dinâmica
Exposição a vibração de corpo inteiro
Sobrecarga mental/cognitiva (situação de estresse e cobrança excessiva produtividade)
Contato dérmico com substâncias químicas não cancerígenas
Exposição respiratória a substâncias químicas não cancerígenas em forma de vapores, névoas ou neblinas
Exposição respiratória a substâncias químicas não cancerígenas em forma de poeiras
Exposição a vibração de mãos e braços
Exposição a radiação ionizante
Cada situação de risco está relacionada a consequências e recomendação especifica.
Caso uma situação de risco esteja presente durante toda ou na maior parte da tarefa, pode ser identificada no campo "Situação de risco presente durante toda a tarefa", para evitar a repetição de linhas na ART.

-      4ª coluna: CAUSAS


As causas genéricas de cada situação de risco são discriminadas nesta coluna. Estas causas envolvem tanto falhas intrínsecas de equipamentos (falhas mecânicas, falhas de instrumentação, vazamentos e outras) como erros humanos de operação e manutenção. Estas causas são avaliadas separadamente para etapa da tarefa.

5ª coluna: consequência/efeito
Os efeitos e seus respectivos graus de severidade são:
Tipo de efeito Consequência/efeito Severidade
Segurança Acidente resultando em primeiros Socorros LEVE
Segurança Acidente resultando em tratamento médico MODERADO
Segurança Acidente resultando em restrição ao trabalho MODERADO
Segurança Acidente resultando em afastamento GRAVE
Segurança Acidente resultando em incapacidade permanente CRÍTICO
Segurança Acidente resultando em uma fatalidade CRÍTICO
Segurança Acidente resultando em mais de uma fatalidade MUITO CRÍTICO
Saúde Efeitos reversíveis à Saúde LEVE
Saúde Efeitos reversíveis severos à saúde MODERADO
Saúde Efeitos Irreversíveis à saúde porém não incapacitantes MODERADO
Saúde Efeitos severos à saúde com sequelas incapacitantes GRAVE
Saúde Doenças com potencial de fatalidade CRÍTICO

- 6ª coluna: MEDIDAS DE CONTROLE


Esta coluna contém medidas mitigadoras de risco propostas pelos executantes.
Escrever forma clara e especifica que promovam a eliminação ou redução das situações de risco identificados na segunda etapa.
Estabelecer os Procedimentos Seguros para executar os passos da tarefa de maneira segura, evitando situações indesejáveis e prevenindo a ocorrência de acidentes.

Descrever as recomendações com clareza e objetividade, evitando generalizações como, por exemplo: “esteja alerta”, “tome cuidado”. A cada passo da tarefa, devemos ser específicos, descrevendo exatamente o que o executante deve fazer, e que recursos devem utilizar. Iniciar a redação com uma palavra de ação (um verbo na forma imperativa)

“isole, bloqueie e sinalize a válvula”, “use máscara semifacial com filtro para vapores orgânicos/contra pó”, “use chave de boca ¾ de polegada”, “use luvas tipo vaqueta/de PVC”, ”use bota de PVC”.

7 a 8ª coluna: classificação de risco


O risco deve ser classificado enquanto sua probabilidade e severidade de ocorrência considerando os controles já implementados. A classificação da severidade deve ser feita de acordo com o efeito (tabela acima) e a classificação da probabilidade deve ser feita de acordo com a tabela de probabilidade, disponível na NFN 0001 - Norma de planejamento, desenvolvimento e gestão, Cap. 05.

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